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ARTÉRIA HEPÁTICA COMUM ARTÉRIA GASTRODUODENAL DUODENO PROXIMAL ANATOMIA APARELHO DIGESTIVO BAIXO VEIAS PANCREATICODUEODENAIS INFERIOR SUPERIOR VEIA VEIA MESENTÉRICA PORTA SUPERIOR O intestino delgado é tido como o principal local de absorção de nutrientes do material ingerido. Ele é composto pelo duodeno, jejuno e íleo, sendo que se estende do piloro até a junção íleocecal. Caio Castro Queiroz / @caiocastroqueiroz Intestino delgado 1. duodeno O duodeno consiste na primeira e mais curta parte do intestino delgado, medindo cerca de 25 cm. O duodeno pode ser dividido em quatro partes: superior, descendente, inferior ou horizontal e parte ascendente. - PARTE SUPERIOR (PRIMEIRA): Parte mais curta, medindo cerca de 5 cm, com localização anterolateral em relação ao corpo de LI. Em sua parte proximal está o ligamento hepatoduodenal (parte do omento - (dobra peritoneal - menor). Os primeiros 2cm do duodeno possuem mesentério e são móveis, sendo denominado de ampola ou bulbo duodenal. Os outros 3cm restantes do duodeno superior, bem como as demais três partes, não possuem mesentério (retroperitoneais) e não possuem mobilidade - PARTE DESCENDENTE (SEGUNDA): Parte mais longa. Segue inferiormente, curvando-se ao redor da cabeça do pâncreas. Os ductos colédoco e pancreático principal entram em sua parede posteromedial, sendo que a união desses ductos forma a ampola hepatopancreática que se abre na papila maior do duodeno. - PARTE ASCENDENTE (TERCEIRA): Porção curta, curva-se anteriormente para se unir ao jejuno na flexura duodenojejunal, que é sustentada pela fixação de um músculo suspensor do duodeno (ligamento de Treitz). IRRIGAÇÃO DRENAGEM VENOSA NERVO VAGO E NERVOS ESPLÊNICOS PLEXO CELÍACO PLEXOS PERIARTERIAIS LINFONODOS PANCREATICODUODENAIS LINFONODOS PILÓRICOS Caio Castro Queiroz / @caiocastroqueiroz JEJUNO E ÍLEO INERVAÇÃO DRENAGEM LINFÁTICA O jejuno é a segunda parte do intestino delgado e começa na flexura duodenojejunal. Está localizado, em maior parte, no quadrante superior esquerdo do compartimento infracólico. O jejuno possui uma parede mais espessa do que a do íleo, bem como um suprimento sanguíneo mais abundante. Além disso, suas pregas circulares são mais pronunciadas em sua porção proximal. Já o íleo (terceira porção do intestino delgado) termina na porção íleocecal, possui uma parede mais delgada em relação ao jejuno e possui pregas circulares menos evidentes. O jejuno e o íleo, juntos, possuem aproximadamente, de 6-7m de comprimento, formando a maior porção intraperitoneal do intestino delgado. O mesentério consiste em uma prega de peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e o íleo à parede posterior do abdômen. ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR ARCOS ARTERIAIS VASOS RETOS IRRIGAÇÃO VEIA MESENTÉRICA SUPERIOR VEIAS TRIBUTÁRIAS DRENAGEM VENOSA NERVO VAGO SEGMENTOS ESPINAIS DE T VIII A T X TRONCO TRONCO VAGAIS SIMPÁTICO E POSTERIORES NERVOS ESPLÂNCNICOS INERVAÇÃO 3. intestino grosso LINFONODOS JUSTAINTESTINAIS MESENTÉRICOS E CENTRAIS SUPERIORES DRENAGEM LINFÁTICA LACTÍFEROS Esse órgão realiza a absorção de água dos resíduos indigeríveis do quimo líquido, transformando-os em fezes semi-sólidas. É composto pelo ceco, apêndice vermiforme, cólons, reto e canal anal. Diferencia-se do intestino delgado pela presença de apêndices omentais (projeções adiposas semelhante ao omento), presença de tênias do colo, calibre maior e saculações na parede do colo. As tênias do colo são faixas espessas de músculo liso que começam na base do apêndice vermiforme e seguem por toda a extensão do intestino grosso. O intestino grosso é dividido em dois antímeros: direito (irrigação da artéria mesentérica superior) e esquerdo (irrigação da artéria mesentérica iinferior). ceco Consiste na primeira parte do intestino grosso. Está situado na fossa ilíaca do quadrante inferior direito do abdômen, sendo, quase totalmente, revestido por peritônio. O esfíncter íleocecal é fisiológico e a ampola duodenal (reflexo gastrocólico) sinaliza para sua abertura. O óstio ileal será circundado pela papila ileal, fixada pelo frênulo ileal. Os lábios ileocólico e íleocecal são evidenciados no cadáver. No vivente, chama-se papilas (dilatação vascular) apêndice vermiforme Órgão vestigial (células caliciformes - produção de muco, umedeciam o alimento em espécies ancestrais). O apêndice vermiforme consiste em um divertículo intestinal cego, uma projeção do ceco, que contém massa de tecido linfoide. A sua origem se dá na face posteromedial do ceco, inferiormente à junção ileocecal. Pode-se notar que ele possui um mesentério triangular e curto, o qual é denominado mesoapêndice, fixado pela prega peritoneal. Possui função imunológica. O apêndice vermiforme abre na região do ceco, local em que o íleo, através do óstio ileal (circundado pela papila ileal). o óstio ileal adentra no ceco entre os lábios ileocólico e ileocecal, que são pregas que se encontram lateralmente e formam cristas chamadas de frênulos do óstio ileal. Imunológica Quando o apêndice vermiforme faz a identificação de agentes patogênicos no ceco, ele inflama, instalando uma apendicite, com uma grande chance de sulfurar. Obstrutiva Outra forma de inflamação do apêndice vermiforme é pela diminuição de secreção das células caliciformes, enrijecimento do quimo, o qual chegou no ceco para virar fezes (constipação intestinal). Isso obstrui o óstio do apêndice. Além disso, há nesse local uma compressão da artéria íleocólica, de modo que o suprimento sanguíneo do apêndice diminui, inflamando-o, em seguida. Traumática (ação de músculo esquelético) Apendicite de atleta: o meso-apêndice está preso na parede do músculo psoas (flexor do quadril) localizado na parede posterior do abdome. Indivíduos que realizam práticas esportivas de alto rendimento podem causar o seu estiramento na camada serosa do apêndice, causando uma inflamação. Aplicação Clínica Apendicite Caio Castro Queiroz / @caiocastroqueiroz ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR Artérias ileocólica e cólica direita Ramo direito da artéria cólica média Arco justacólico Veias ileocólica e cólica direita Veia mesentérica superior Linfonodos epicólicos e paracólicos Linfonodos mesentéricos superiores ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR Arco justacolico (anastomose das artérias cólica média e direita com artérias cólica esquerda Acompanham as artérias Veia mesentérica superior Linfonodos epicólicos e paracólicos Linfonodos mesentéricos superiores 4. cólon O cólon humano é dividido em quatro partes: ascendente, transversa, descendente e sigmoide. Tais estruturas formam um arco que circunda o intestino delgado. As partes peritoneais do intestino grosso são o ceco, cólon transverso e cólon sigmoide. Tem como característica anatômica a presença haustros do cólon (saculações) e as tênias do cólon. É a segunda parte do intestino grosso, segue superiormente na margem direita da cavidade abdominal, do ceco até o lobo hepático direito. É separado da parede anterolateral do abdômen pelo omento maior. Possui ainda sulco paracólico direito, um sulco vertical profundo revestido por peritônio. IRRIGAÇÃO PLEXO MESENTÉRICO SUPERIOR inervação drenagem venosa drenagem linfática cólon TRANSVERSO Consiste na terceira porção do intestino grosso, sendo a mais longa e a mais móvel. Fixa-se no diafragma através do ligamento frenocólico. Possui movimentação sacular (haustros) cólon ASCENDENTE IRRIGAÇÃO drenagem venosa drenagem linfática Caio Castro Queiroz / @caiocastroqueiroz Plexo mesentérico superior Plexos periarteriais Artérias cólicas direita e média INERVAÇÃOARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR Artérias sigmóide Artéria cólica . esquerda Superior e Inferior IRRIGAÇÃO Possui uma posição secundariamente retroperitoneal entre a flexura esquerda do cólon e a fossa ilíaca esquerda. O peritônio faz a cobertura lateral e anterior e fixa o cólon ascendente à parede posterior do abdômen. Além disso, possui o sulco paracólico em sua face lateral. cólon desCENDENTE É conhecido por sua alça em forma de S (origem do nome) e faz a união do colo descendente ao ânus. O fim das tênias do cólon indica a junção retossigmóide (15 cm do ânus). Geralmente, possui um mesentério longo (mesocolo sigmoide), o que possibilita uma boa amplitude de movimento. cólon sigmóide Veia sigmóide Veia cólica esquerda Veia mesentérica inferior Veia esplênica drenagem venosa Linfonodos epicólicos e paracólicos Linfonodos cólicos intermediários Artéria cólica esquerda Linfonodos mesentéricos superiores drenagem linfática Parassimpática Simpática Nervos esplâncnicos pélvicos Nervos hipogástricos inferiores INERVAÇÃO Tronco Simpático Nervos Esplâncnicos Lombares Intestino delgado De intestino delgado, "De viajante"- Células do sistema imunológico no íleo fazem a identificação do patógeno, provocam um exudato no intestino delgado e a água absorvida volta para a luz do intestino, em um mecanismo de limpeza do intestino. Deve-se fazer reposição hídrica e eletrolítica. Intestino grosso No intestino grosso, o patógeno ocasiona uma infecção, com diarreias pastosas, evoluindo para febres e astenia. Deve-se controlar a infeção. Geralmente com antibióticos. Aplicação Clínica diarreias Caio Castro Queiroz / @caiocastroqueiroz Veias retais Superiores Média e Inferior Sistema Venoso Circulação Porta Venosa Sistêmica O reto possui uma porção pélvica, sendo contínuo com o cólon sigmoide e terminando no canal anal. Forma a flexura sacral do reto, possuindo um formato de S, em uma vista lateral. O reto possui três flexuras laterais que podem ser observadas em uma vista anterior, sendo a superior, inferior à esquerda e a intermediária à direita. Elas são formadas a partir de invaginações internas (pregas transversas do reto), situadas sobre a lâmina muscular circular da parede retal. A ampola do reto é uma dilatação que armazena o conteúdo fecal antes da defecação e a sua capacidade de relaxamento para receber conteúdo fecal é essencial para manter a continência fecal. O peritônio cobre as faces anterior e lateral do terço superior do reto. Nos homens, o peritônio é refletido a partir do reto para a parede posterior da bexiga urinária, onde forma o assoalho da escavação retovesical. Em mulheres, o peritônio é refletido do reto para a parte posterior do fórnice da vagina, onde forma o assoalho da escavação retouterina. Em ambos os sexos, as reflexões laterais do peritônio do terço superior do reto formam as fossas pararretais, que permitem a distensão retal enquanto se enche de fezes. Em sua parede há músculo esfíncter interno (continuação da camda circular) e o esfíncter externo (musculatura esquelética, músculo estriado esquelético voluntário). drenagem venosa 5. Reto e canal anal Artéria Ilíaca Interna Artérias Retais Médias Esquerda Direita irrigação Artéria Mesentérica Inferior Artéria Retal Superior Nervos esplâncnicos e pélvicos e hipogástricos inferiores Parassimpático Nervos esplâncnicos lombares Plexos hipogástrico e pélvico Simpático inervação Linfonodos perirretais Linfonodos inguinais superficiais Linfonodos ilíacos internos, comuns e lombares drenagem Linfática Caio Castro Queiroz / @caiocastroqueiroz
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