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Projeto de Extensão Universitária
Tema: Acessibilidade consciente e sua importância de garantir o acesso a todos.
Tópico 3: Fundamentos Jurídicos.
A acessibilidade trata-se de tema previsto na Constituição Federal de 1988 aos arts. 1°, 3° e 5°, onde prevê a dignidade da pessoa humana como direito fundamental, promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, cor, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação como objetivo da República Federativa do Brasil e que, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se, assim, a igualdade nos direitos entre as pessoas.
Trata-se de um direito fundado no princípio da equidade, devendo todos serem tratados de forma igual, na medida de suas desigualdades. Diante disso, se extrai a prerrogativa que de que o Estado deve providenciar políticas públicas para o acesso igual de todas as pessoas aos locais, de acordo com as suas necessidades e especificações, devendo os locais serem adaptados para todos os indivíduos, independentemente de sua origem, raça, sexo, cor, idade e, principalmente, suas capacidades físicas.
Ainda, temos como parâmetro mais atual a Lei 13.146/2015, na qual institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, “destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”.
O art. 3° do Estatuto da Pessoa Com Deficiência prevê em seu inciso primeiro os seguintes termos: 
Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
Extrai-se do artigo supracitado que todos os espaços, incluindo mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, sistemas e tecnologias, serviços e instalações abertas ao público, devem ser adaptados com segurança e autonomia suficientes para garantir o acesso de todas as pessoas, independentemente de sua deficiência.
O art. 10° da referida lei estabelece como dever do Estado a garantia da dignidade da pessoa com deficiência ao longo de todo a sua vida, entendendo-se, assim, que o Estado deverá promover todo o necessário para que as pessoas com deficiência tenham todos os seus direitos garantidos, inclusive, a acessibilidade. 
O Estatuto da pessoa com deficiência estabelece parâmetros a serem seguidos entre os arts. 53 a 78, diante do direito à acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, para que essas possam viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e participação social, impondo normas para que os sujeitos de direito às sigam sem deixar de abranger os menos favorecidos, a maneira como devem ser implantadas e os direitos que o deficiente tem. 
Ademais, cabe ressaltar que o tema acessibilidade não trata-se apenas de pessoas com deficiência, mas, também, de pessoas com mobilidade reduzida ou que, em determinado momento, encontra-se em estado que o impeça de reproduzir seus movimentos de maneira adequada, tais como as grávidas e, ainda, aquelas que se encontram em idade avançada, tendo o Estatuto do Idoso como proteção legal ao direitos desses, instituído pela Lei 10.741 de 2003, garantindo todas as garantias e direito fundamentais previstos na CF/88, ressaltando-se no presente caso a acessibilidade, tais como na habitação, transporte público, locais de acesso público e provado, entre outros, que devem ser adaptados na medida do necessário e de acordo com a equidade já citada aos idoso, para que esses tenham acesso livre e de forma igualitária a todos os locais e meio de comunicação, transporte e serviços.

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