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14
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
ISABEL CRISTINA CHAGAS SOUZA
DESAFIOS DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇAO
___________________________________________________________________
ITAPECERICA DA SERRA/SP
2021
 ISABEL CRISTINA CHAGAS SOUZA
 
DESAFIOS DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇAO
Trabalho apresentado ao Curso SERVIÇO SOCIAL – Universidade ANHANGUERA, para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II.
Professor da disciplina: Valquíria Ap. Dias Caprioli
ITAPECERICA DA SERRA
2021
1. DEDICATORIA
À minha querida mãe, quem me incentivou a voltar a estudar e os primeiros caminhos. Pelas palavras de carinho e incentivo.
1.2 AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus, por ter me dado força e coragem para lutar e enfrentar cada obstáculo imposto pela vida. E não foram poucos! Também a minha família pelo amor incondicional dedicado a mim durante todo esse tempo e especial meus pais, Ào meu esposo Alvaro e minhas amigas Fernanda e Sheila e Stefany sempre companheiras.
 A minha querida e orientadora professora Liliane, pela paciência, carinho e orientação. E a ¨in memoria¨ a Andreia do financeiro da Anhanguera Itapecerica da Serra, pois antes da pandemia a procurei para falar dos meus débitos e trancar a faculdade pois não conseguia enxergar uma solução, ela com todo carinho conversou comigo mostrou que eu não era a única que passava por aquela situação ela me fez enxergar uma luz no fim do túnel e me incentivou a continuar dizendo as seguintes palavras ¨- Você vai desistir do teu sonho e vai se arrepender, continua se precisar parcelar em 1000 vezes vamos fazer para você e não é vergonha isso ela me levou até a porta me abraçou e disse vai dar tudo certo você vai ver! Porem foi a última vez que nos vimos, ela faleceu vítima da covid. Enfim continuei estou quase terminando e sempre me lembro das palavras dela, vou levar essa experiencia para minha vida e sempre procuro incentivar alguém também.
1.3 RESUMO
O Dever da Escola civilizatória, uma das instituições mais antigas da civilização, é um tema muito debatido no campo da sociologia da educação. Como surgiu a Escola? Qual seu dever? 4 a.C. Surgem as primeiras “escolas”. Eram locais onde mestres ensinavam gramática, excelência física, música, poesia, eloqüência, mas não existiam salas de aula no sentido atual. Esse modelo dura séculos, até as escolas modernas. 
A função social da escola é o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas do indivíduo, capacitando-o a tornar um cidadão, participativo na sociedade em que vivem. ... Falaremos a importância da inclusão e não só no âmbito escolar e sim em toda a sociedade. A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimento, habilidades e valores necessários à socialização do individuo sendo necessário que a escola propicie o domínio dos conteúdos culturais básicos da leitura, da escrita, da ciência das artes e das letras, sem estas aprendizagens dificilmente o aluno poderá exercer seus direitos de cidadania. Contudo, assim como ao redor do mundo, ainda há muito para se aprender pela sociedade e comunidade escolar, uma vez que todo esse conhecimento e aplicabilidade deve abranger, igualmente, educadores e educandos, como sempre relatou Paulo Freire.
Mas, mesmo reconhecendo a função social da escola, não podemos esquecer que estamos lidando com um tema polêmico e contraditório, afinal, esta instituição nem sempre esteve acessível para a população: a história nos mostra que a educação sempre teve um lado elitista, classista, sempre houve uma relação direta entre o tipo de educação e a posição que o indivíduo ocupa. No contexto brasileiro, vivenciamos esse processo desde a institucionalização da educação e, mesmo diante das prerrogativas da Constituição Federal de 1988, o sistema Educacional Brasileiro continuou ocupando um papel secundário. As escolas públicas, em sua maioria, são as que sofrem os impactos dessa relação entre governo-educação: se viram e, em certa medida, ainda se vêem diante de problemas estruturais e didático-pedagógicos alarmantes. Diante dessa situação, o Serviço Social tem se dedicado sua para a política educacional. Lutando para contribuir para a consolidação da educação como um direito social efetivo, de forma que o processo educacional cresça com qualidade e equidade. A escola nesse contexto torna-se, então, um espaço importantíssimo na intervenção de outros profissionais, como o de Serviço Social. No entanto o campo ocupado pelo assistente social, esse trabalho tem o objetivo de investigar juntos aos educadores. Para a sua realização me apoiei nos pressupostos da pesquisa
1.3 RESUMO	6
https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2020/11/brasil-tem-11-milhoes-de-analfabetos-aponta-ibge	25
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 qualitativa, utilizando como ferramentas de coleta de dados a entrevista compreensiva, a observação participante e o diário de campo. As análises aqui apresentadas apontam na direção de que a escola tem demonstrado suas dificuldades cotidianas em lidar com o estudante e a família. Deste modo, seus educadores assinalam a necessidade de profissionais que venham colaborar para a construção de alternativas e soluções para a superação destas dificuldades. Este trabalho aponta o desafio encontrado do assistente social, enquanto um profissional que atua no campo da mediação, tem muito a contribuir para o modelo da escola e uma política de educação eficaz e justa. 
Palavras-chave: Escola. Professor. Familia Serviço social.
 SUMARIO
1. DEDICATORIA ................................................................................
2.AGRADECIMENTOS.........................................................................
 2.1INTRODUÇAO................................................................................9
 2.2 OBJETIVOS....................................................................................9
 2.3 OBJETIVO GERAL........................................................................9
 2.4 OBJETIVOS ESPECIFICOS.........................................................
 2.5 COMO SURGIU A ESCOLA..........................................................10
.
1. INTRODUÇAO
Eu acredito na educação. Sem educaçao é impossivel termos um país desenvolvido. Educar é uma atitude amor. Eu li uma matéria linda na Revista Claudia, onde fala da ¨Educação A maior Herança do Mundo¨.
“Educar dá trabalho e leva tempo.” A ideia parece óbvia à primeira vista. Ainda mais para quem tem filhos. Eles teimam em não ir para a cama, adoram ver televisão, preferem videogame a livros, apesar disso, se analisada com calma, a frase revela que, em vez de se fixar no trabalho e no tempo, quem educa deveria se preocupar mais em como educar. 
Ou seja, o desejável é que a família eduque com atitudes, e não só com palavras. Sem ação, não há discurso que se sustente. Isso não quer dizer, é claro, que os pais tenham de fazer com que os filhos se comportem como eles. Crianças não são miniadultos, como bem ilustra o psicólogo Yves de La Taille no livro Formação Ética – Do Tédio ao Respeito de Si (Artmed). Educar com exemplos significa ajudar
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” Paulo Freire. Trabalhar com a Educação das singularidades, ou seja, do ser próprio de cada um, envolve conflitos, pois cada um tende a conservar seu modo de ser, sua realidade subjetiva. Não obstante, fomentar a Educação Popular em indivíduos que se encontram na fase da socialização secundária torna-se um trabalho árduo, visto que o indivíduo procura preservar o que apreendeuna socialização primária.
 2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos Geral
O Assistente social é fundamental na Educação.
 
 2.2 Objetivos especificos.
· Garantia do acesso da população à educação escolariza – concessão de bolsas, definição de critérios de elegibilidade institucional, elaboração de diagnósticos populacionais para ampliação da capacidade de cobertura institucional, a mobilização e a organização política de grupos sociais.
· A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimento, habilidades e valores necessários à socialização do individuo
· Fortalecimento da proposta e ações de gestão democrática e participativa da população no campo educacional – são atividades desenvolvidas junto a segmentos sociais como coletivos e grêmios estudantis, sindicatos, associações de pais, moradores e profissionais da educação no sentido de instrumentalizar e apoiar os processos de organização e mobilização sociais no campo educacional. (ALMEIDA, 2003)
· Garantia da qualidade dos serviços prestados no sistema educacional – são desenvolvidas atividades conduzidas por assistentes sociais, como por equipes multiprofissionais. 
· 
· Permanência da criança na Escola sem seus direitos violados
 2.3 Como surgiu a Escola.
A palavra “escola” vem do grego scholé, que significa, acredite se quiser, “lugar do ócio”. Isso porque as pessoas iam à escola em seu tempo livre, para refletir. Vários centros de ensino pipocaram pe... Aas Primeiras formas de ensino surgiram há quase 2400 anos
000 a.C.
Por volta de 4000 a.C., os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme, considerada uma das primeiras formas de escrita. O saber escrever era ensinado em casa, de pai para filho.
Séc. 4 a.C.Surgem as primeiras “escolas”. Eram locais onde mestres ensinavam gramática, excelência física, música, poesia, eloqüência, mas não existiam salas de aula no sentido atual. Esse modelo du... 
Em 1549 É fundada a primeira escola do Brasil, em Salvador, por um grupo de jesuítas, que também funda a segunda, em 1554, em São Paulo – a data marca também a fundação da cidade. Ensinava-se a ler, esc... 
Em 1792 É criada a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, que, com o tempo, foi agregando outras especialidades e acabou tornando-se a Escola Politécnica da UFRJ. Ela ganha o nome de Universidade... 
Em 1808 Dom João VI funda a primeira faculdade do Brasil, a Faculdade de Medicina da Bahia. Lá formou-se Rita Lobato Velho Lopes, a primeira médica brasileira diplomada em território nacional. Ela jogou... 
1827 Surgem no Brasil as duas primeiras faculdades de direito. Em uma tacada só, dom Pedro I funda a Faculdade de Olinda e a do Largo São Francisco, em São Paulo. A São Francisco formou presidentes. 
 Em 1906 no campo educacional nos Estados Unidos os centros sociais encaminhavam as assistentes até as residências para verificar o desenvolvimento referente as faltas e na Europa também atendendo crianças órfãs e acompanhando as famílias pois muitas delas eram vítimas de mal- tratos e na área escolar juntos com psicólogos e pedagogos assistente sociais juntos para entender o motivo do não desenvolvimento.
1912 É fundada a Universidade Federal do Paraná, a primeira do Brasil a já surgir com esse status.
 Já na América latina esse serviço já era inserido escola e comunidade. No Brasil teve início a discussão RS e PE junto com e porto Alegre em 1957 junto com a igreja católica para que fossem cidadãos produtivos. 1970 o serviço social tem uma vinculação ideológica por subordinação. Com movimento de Reconceituação houve rompimento com conservadorismo e tradicionalismo trazendo um serviço social mais crítico analítico. 
Porem hoje ainda existe um serviço social ainda restrito na educação infantil, mais com leve abertura para atuar no Ensino fundamental (baixa renda) violência doméstica, dificuldade socio econômica e outros. No ensino superior (bolsas, cotas). O serviço social na educação tem crescido, porém ainda há muito a se conquistar, ele é fundamental na sociedade no Enfrentamento social, cultural, educacional, onde tem o dever de mudar a vida dos indivíduos.
abordaremos também sobre a publicação nesta quinta (12/12), no Diário Oficial da União, a Lei 13.935, que dispõe sobre a prestação de serviços de Psicologia e de Serviço Social nas redes públicas de educação básica.
Depoimentos da professora falando da dificuldade encontrada na rede pública e a importância de trabalhar junto com assistente social.
2.4 A importância da Escola no desenvolvimento.
 
É na primeira infância que se estruturam as bases de aprendizado, as quais servirão de pedra fundamental à formação de vários aspectos do indivíduo ao longo de toda a vida. Em relação aos aspectos cognitivos, ou seja, da presença de estruturas mentais capazes de organizar os estímulos do conhecimento, não é diferente. E qual é a importância da escola nessa formação?
Inicialmente, precisamos definir o que é aprendizado e o que influencia no mesmo. Aprendizado é toda mudança de comportamento em resposta a experiências anteriores, que envolve o sujeito como um todo, considerando todos os seus aspectos, sendo eles psicológicos, biológicos e sociais. Ele depende de fatores externos (que dizem respeito à forma e a velocidade com as quais essas possibilidades de experiência, ou estímulos, são apresentadas) e de fatores internos (ligados à cognição e ao comportamento, principalmente).
A escola, com a inserção maior da mulher no mercado de trabalho nos últimos trinta anos, tornou-se local também de inserção da criança cada vez mais precocemente, muitas vezes antes dos seis meses de vida completos. É um local de estímulo à socialização e o período que vai de zero a três anos de vida é uma das fases mais importantes para o desenvolvimento social. Esse espaço escolar possibilita à criança múltiplas oportunidades de participar de atividades e de fazer escolhas que irão contribuir para seu crescimento. Através destes processos, a criança começa a interagir com o grupo entender seu papel no contexto social, bem como enxergar aprender junto com seus semelhantes. Já começa a ser introduzido, ainda que de forma rudimentar, o sentimento de empatia através desse convívio. Obviamente, inicia-se a questão da resolução de conflitos, muito comuns entre crianças, especialmente nessa faixa etária. Família e instituição de ensino têm papel fundamental para que as crianças comecem a entender a importância da compreensão e do diálogo.
A importante escolher uma escola com responsabilidade que respeita as etapas.
Mais ainda, não podemos esquecer de respeitar cada fase de desenvolvimento da criança, pois estimulação precoce erroneamente pode ser desastrosa frustrante, com consequências para o resto da vida. As situações e propostas devem estar de acordo com o desenvolvimento esperado para a idade – forçar alguém a ter habilidades que essa pessoa naturalmente não possui é cruel.
Portanto, as relações estabelecidas no ambiente escolar, e não só as informações transmitidas pelos professores, também são determinantes para a construção do saber. Assim o desenvolvimento de uma boa aprendizagem é a integração de vários aspectos: físico, emocional, afetivo, social e intelectual de cada criança. E a escola pode participar desse desenvolvimento em múltiplos pontos!
2.5 Uma escola ideal é uma escola para todos.
É a escola que reconhece e respeita as diferenças dos alunos, ou seja, que entende que todos podem aprender, não importando sua etnia, língua, classe social, estado de saúde. Com isso, a escola inclusiva auxilia no desenvolvimento do aluno, É na primeira infância que se estruturam as bases de aprendizado, as quais servirão de pedra fundamental à formação de vários aspectos do indivíduo ao longo de toda a vida. Em relação aos aspectos cognitivos, ou seja, da presença de estruturas mentais capazes de organizar os estímulos do conhecimento, não é diferente. E qual é a importância da escola nessa formação?
Inicialmente, precisamos definir o que é aprendizado e o que influencia no mesmo. Aprendizado é todamudança de comportamento em resposta a experi ao inseri-lo na comunidade escolar de forma mais efetiva. 
A educação é um direito de todos. Negar matrícula em escolas públicas ou particulares é crime, como diz a Lei nº 7853/89 em seu Artigo 8º.
A Escola precisa ser um ambiente de inclusão e acolhimento.
 
2.6 O ASSISTENTE SOCIAL NA ESCOLA.
A inserção do Serviço Social na Educação não se iniciou agora. Suas primeiras iniciativas datam de 1906, nos Estados Unidos, quando os Centros sociais designaram visitadoras para averiguar junto às famílias as razões da inassiduidade, evasão e baixo aproveitamento dos filhos na escola. No Brasil, as primeiras iniciativas surgem a partir da década de 1930. Em 1946, é criado, no Estado do Rio Grande do Sul, o serviço de assistência escolar cuja inserção do Serviço Social se fez importante para o trato com situações escolares tidas como desvio, defeito ou anormalidade social. Entretanto, essas iniciativas aconteceram deforma isolada, como estratégias utilizadas por alguns Estados ou municípios para lidar os fenômenos relativos à escola.
Foi somente na década de 1970 que surgiram as iniciativas de inserção do Serviço
Social na política educacional brasileira, através do projeto de Lei no. 2006.elaborado em1974, culminando com recente projeto de Lei no 837, aprovado em 2003, este último trazendo em seu conteúdo não apenas a inserção do assistente social, mas também do psicólogo nas escolas públicas, cujo objetivo é contribuir para um melhor desempenho dos alunos no processo de aprendizagem (ALMEIDA, 2004).
Nas universidades públicas brasileiras, a presença do profissional de serviço social tem se tornado uma realidade. A reforma do ensino superior brasileiro engendrada em 2003 provocou mudanças importantes no cenário educacional na medida em que tem permitido acesso e permanência de pessoas socialmente desfavorecidas que historicamente estiveram excluídas desse espaço. Nesse cenário, as políticas de ações afirmativas ganham relevo, fazendo-se necessária a atuação do assistente social no seu direcionamento.
· Quanto às escolas públicas de educação básica, essa inserção ainda ocorre de forma isolada visto que são poucos os municípios que aderiram à proposta. Entretanto, ainda permanece no interior da profissão o debate em torno da necessidade e da importância da implantação do serviço social na escola pública, dada às dificuldades que esta instituição vem enfrentando pelo fato de a educação brasileira não ter se constituído até o momento como um direito social efetivo. È importante a presença do assistente para que haja Garantia da qualidade dos serviços prestados no sistema educacional – são desenvolvidas atividades conduzidas por assistentes sociais, como por equipes multiprofissionais. São atividades promovidas como parte de um processo de formação ampliada da população com a perspectiva de uma educação alicerçada na luta pela conquista e ampliação da cidadania. A organização de atividades com responsáveis, com a comunidade local, com os próprios alunos e profissionais da educação para tratar de questões relacionadas aos problemas e desafios sócio-institucionais, é parte de um processo social e educacional no qual professores, assistentes sociais sociólogos, sanitaristas, psicólogos e outros profissionais têm contribuído e participado exclusivamente.
· Garantia do acesso da população à educação escolariza – concessão de bolsas, definição de critérios de elegibilidade institucional, elaboração de diagnósticos populacionais para ampliação da capacidade de cobertura institucional, a mobilização e a organização política de grupos sociais.
· Garantia da permanência da população nas instituições educacionais – ações interinstitucionais dirigidas para a mobilização da rede de proteção social local, como serviços de saúde, de transporte, os Conselhos Municipais ligados aos diversos campos dos direitos sociais e os programas e projetos sociais das demais instâncias governamentais. São ações que favorecem desde o encaminhamento para atendimento na rede de serviços sociais, até a inclusão em programas sociais que incidem diretamente sobre as condições objetivas da população no que diz respeito à permanência dela ou de alguns membros no sistema educacional.
· Fortalecimento da proposta e ações de gestão democrática e participativa da população no campo educacional – são atividades desenvolvidas junto a segmentos sociais como coletivos e grêmios estudantis, sindicatos, associações de pais, moradores e profissionais da educação no sentido de instrumentalizar e apoiar os processos de organização e mobilização sociais no campo educacional. (ALMEIDA, 2003)
A pratica do profissional de Serviço Social se firma sobre a possibilidade de atender as necessidades com maior eficácia. Assim para que na pratica o profissional contribua para o processo educacional sua atuacao precisa ser critica e participativa e que por ventura esteja relacionada com a realidade, baseada no conhecimento em sua totalidade
3.0 ESCOLA E SERVIÇO SOCIAL 
3.I Educação um direito inviolável
E necessário a conscientização desse direito, “ A educação no Brasil, segundo o que determina a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é responsabilidade do Governo Federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que devem gerir e organizar seus respectivos sistemas de ensino. 
Se temos estudantes que leem, temos outros que questionam, que criam possibilidades, que pesquisam e de fato aprendem. O projeto De conto em conto é anual, interdisciplinar e nele são trabalhadas diversas questões. Iniciamos com a leitura de um clássico da literatura brasileira, enquanto os alunos vão traçando pesquisas de temas de interesses que têm a ver tanto com o livro quanto com os conteúdos da BNCC. Nossa! E temos muitas histórias pra contar”, argumenta Priscila que recentemente lançou o livro infantil “Luana, a menina que sabia voar”, cuja temática central aborda a preservação ambiental, o respeito às diferenças, além de promover uma reflexão sobre violência urbana, respeito à vida e o empoderamento feminino. 
O ECA esta celebrando os 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente e os avanços que ele trouxe para todos os meninos e meninas, que, com essa legislação, oficialmente se tornaram sujeitos de direitos o estatuto foi criado com o objetivo de garantir direitos e proteger a criança e adolescente brasileiro. A lei possui 267 artigos, mas podemos resumir seu objetivo em três pontos: Atender crianças e adolescentes e aplicar medidas de proteção.
Podemos destacar situações que afligem a sociedade uma delas é a pobreza a desigualdade social. Muitas crianças em situação de pobreza dependem das escolas que frequentam para se alimentarem. E o período de férias, que parece tão bom para outras crianças, pode ser aterrorizante para elas.Diferentes pesquisas acadêmicas indicam que o acúmulo de deficiências nutricionais, seja causado pela fome, seja pelo consumo de alimentos de baixa qualidade, pode causar impacto na habilidade de aprendizado infantil.
Com o aumento da pobreza e do preço dos alimentos, o acesso à comida tem sido um desafio para muitos. Segundo o Ministério da Cidadania, o Ceará tem 5,1 milhões de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, com renda familiar variável entre meio e três salários mínimos. No Brasil, 19 milhões passavam fome no final de 2020.
Pnad mostra que a taxa diminuiu, contudo o combate ao analfabetismo deve ser firme e contínuo – Setembro 2020 – Segundo a mais recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo no Brasil teve uma discreta melhora, saindo de 6,8%, em 2018, para 6,6%, no ano passado. Este novo índice foi retratado por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação. Mesmo com a diminuição, que representa aproximadamente 200 mil indivíduos, o país ainda conta com 11 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever. De acordo com o IBGE, analfabetos são cidadãosque têm 15 anos de idade ou mais e eles não conseguem formular nem pequenos textos. o analfabetismo limita a inclusão do sujeito na vida social e o compromete em seu desenvolvimento pleno no exercício de sua cidadania, pois as demandas do mundo contemporâneo exigem, de forma cada vez mais complexa, o domínio da leitura e da escrita, inclusive no mundo tecnológico.
Segundo Ibge temos uma boa noticia. A boa notícia do órgão é que, ao longo do tempo, a taxa está baixando. Em 2016, por exemplo, tínhamos 7,2% de analfabetos no país. Entre aqueles com 60 anos ou mais, a pesquisa registra queda e o índice atual de analfabetos é de 18%. Em 2018 eram 18,6% e 20,4%, em 2016. A luta contra o analfabetismo ainda é bem grande e uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014, que estabelece o que deve ser feito para melhorar a educação no país até 2024, que vai do Ensino Infantil até a pós-graduação. Esta lei, estabelecia que, em 2015, o Brasil deveria alcançar a meta de 6,5% de analfabetos com 15 anos ou mais, sendo que, em 2024, a taxa deverá zerar. A pesquisa diagnosticou ainda desigualdades raciais e regionais na alfabetização em nosso país. 
A taxa de analfabetismo dos brancos é de 3,6% (com 15 anos de idade ou mais), enquanto o índice de analfabetos da população parda e preta chega a 8,9%, segundo os dados do IBGE. Lamentavelmente, a taxa aumenta entre as pessoas que tem 60 anos ou mais: 9,5% dos brancos e 27,1% dos pretos e pardos não sabem ler e nem escrever. Ela chama a atenção porque essa diferença representa um percentual três vezes maior. Com relação às regiões do país, a pesquisa realizada entre as pessoas com 15 anos ou mais, o cenário é o seguinte: o Nordeste tem o maior percentual de analfabetos, 13,9%; o Norte, 7,6%; o Centro-Oeste, 4,9%; e as regiões Sul e Sudeste têm as menores taxas, 3,3%. Já entre os que têm 60 anos ou mais, as taxas são de 37,2%, no Nordeste; 25,5%, no Norte; 16,6%, no Centro-Oeste; 9,7%, no Sudeste; e 9,5%, na região Sul do Brasil. Vale registrar ainda que o Nordeste foi a única região que apresentou um leve aumento da taxa de analfabetismo no período entre 2018 e 2019, entre os jovens, o índice foi bem discreto 0,03 ponto percentual, já entre os mais velhos a variação foi de 0,33 percentual. Mas com a suspensão das aulas presenciais, por causa da pandemia de covid-19, a alfabetização foi prejudicada.
Impacto do Analfabetismo
Uma das causas do analfabetismo e não ter oportunidade no mercado de trabalho gerando uma dificuldade e desigualdade social. A pobreza e a extrema pobreza continuam, ano após ano, a ser uma grande marca na sociedade brasileira. Segundo os dados mais recentes do IBGE, em o país tinha 13,5 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, de acordo com critérios do Banco Mundial. Somadas aos que estão na linha da pobreza, chegam a 25% da população do país.
Sabemos que, no Brasil, a distribuição de renda é injusta, levando milhões de famílias a viverem em situação de extrema pobreza, com consequências dramáticas, principalmente para as crianças. Barros (2001, p.26) afirma que “o Brasil não é um país pobre, mas extremamente injusto, desigual e com muitos pobres", concluindo que “a origem da pobreza do Brasil não está na falta de recursos, mas na má distribuição dos recursos existentes”. 
o Governo Federal apresentou no final do ano de 2003 o Programa Bolsa Família (PBF). De acordo com a Lei nº 10.836 de 09 de Janeiro de 2004 e o Decreto nº 5.209 de 17 de Setembro de 2004 para muitas familias como alternativa para a garantia de direitos às pessoas excluídas socialmente e vulneráveis a pobreza extrema e a violência. 
O Ministério da educação desenvolveu uma ferramenta via internet chamada Sistema de Acompanhamento de Frequência Escolar, onde os municípios utilizam com o propósito de controlar a frequência escolar dos alunos beneficiários do PBF. Segundo a Portaria interministerial MEC/MDS nº 3.789/2004, de 17 de novembro de 2004; “o titular da Secretaria Municipal de Educação, deve ser o gestor do sistema no município e no estado deverá ser o titular da Secretaria Estadual da Educação.”.
Diante das condições, pode-se afirmar que o Assistente Social além ser o profissional qualificado para conhecer a realidade social e familiar do aluno, conforme o CFESS (2001), ele pode intervir em outros problemas sociais na área da educação sendo eles: baixo rendimento escolar; evasão escolar; desinteresse; indisciplina; insubordinação a qualquer limite ou regra escolar; vulnerabilidade às drogas; Atitudes e comportamentos agressivos e violentos (CFESS, 2001, p.23). violação do Direito a Educação de qualidade e igualitária.
3.9 JUSTIFICATIVA
Eu escolhi esse tema devido ser abrangente e desafiador e ser a área que desejo atuar. Devido uma situação que passei quando criança que me atormentava por anos até a adolescência. Minha mãe trabalhava saia muito cedo e eu estudava período da manhã, passávamos muita dificuldade financeira, não tinha muitas roupas e nem sapatos então não tinha opções de variar os mesmos, não me apresentava tão arrumada como as outras crianças, era visível o desprezo da professora, me humilhou diversas vezes e por conta disso os colegas também se achavam no direito de me humilhar pois reproduziam oque aprendiam.
Eu faltava muito na escola, eu odiava ir à escola, eu sempre planejava um dia ela vai sofrer como eu sofro, sai da escola adolescente e não podia olhar para direção da escola que meu coração palpitava com muita tristeza. Com certeza se houvesse um profissional trabalhando que pudesse me notar e intervir na minha vida, as coisas teriam outro rumo. Eu posso dizer eu fui vítima da falta de um Assistente Social na escola, já observaram que a cada dia aumenta os números de homicídios de ex-alunos ou alunos nas escolas, é importante averiguar os dois lados existe. 
Quando vi essa publicação, meu coração queimou de alegria, Fui vítima da falta desse Profissional na rede pública e tenho certeza que se não tivesse recebido apoio de familiares quando contei o ocorrido, talvez hoje não estaria escrevendo essa matéria, tive depressão, me sentia incapaz inferior em tudo que fazia demorei para voltar para escola. E o meu desejo era que a professora e os alunos que zombavam de mim, sofressem de alguma forma. Eu tive alguém da minha família que me ouviu, eu tive tempo, para rever muitas coisas da minha vida, comecei a frequentar a Igreja Batista onde ouvia muitas mensagens de paz e cura interior, não foi de uma para o outro, foi um processo. Mas quantas crianças, adolescente até hoje sofrem e não tem com quem contar e acabam se vingando. 
Realmente que essa PUBLICAÇAO, possa realmente CHEGAR PARA TODOS. Agora é lei! Assistentes sociais e psicólogos/as na educação básica! Foi Publicado no Diário Oficial Lei 13.935/2019.que garante Serviço Social e Psicologia nas Redes Públicas. Próximo passo é pensar estratégias coletivas para implementação.
4.0 METODOLOGIA
Para a construção desse trabalho, realizei uma pesquisa bibliográfica de diversos autores que estudam a temática. Relacionando os conceitos teóricos de diversos autores, fazendo uma análise crítico-reflexiva de conceitos e debates sobre o tema em questão.
Além da leitura de livros referente ao tema da pesquisa, consultei sites disponíveis, devidamente referenciados na Bibliografia, para assim, começarmos a redação dos capítulos e a conclusão da pesquisa. Fundamentou-se em autores renomados que fornecem subsídios críticos e reflexivos do tema em questão para assim garantir um maior entendimento sobre o conteúdo analisado.
5.0. Concepçao dos educadores do papel da Escola.
A escola deve estabelecer em seu Projeto Político Pedagógico a relação entre professores como uma relação mais igualitária, dialógica, em que o professor não se coloca como aquele que detém todo o conhecimento, mas aquele que orienta percursos de pesquisa e de descoberta do conhecimento. O professor também é um ser humano e pode errar. Para tanto, é preciso transparência nessa relação.Ele deve poder admitir que aprende com seus alunos. O professor deve garantir ao estudante seu direito de opinar sobre o currículo e sobre a gestão da escola. Assim, a escola deve estimular que o aluno e o professor compartilhem sonhos e desejos.
5.1 A familia sobre a visão dos educadores.
A família é uma instituição social que desempenha um papel importante no processo. A família tem a função de complementar à formação do indivíduo, pois são os responsáveis diretos. No entanto a função de educar, de fornecer à educação formal é responsabilidade da escola, ou seja, ambas são co-responsáveis pela formação cognitiva, afetiva, social e da personalidade das crianças e adolescentes. Alguns profissionais que estudam a educação, definem o papel dos pais como essencial na formação das crianças. Além disso, a família na totalidade, tem relação com a formação educacional. ... Uma representando a atuação da escola, enquanto a outra representa a participação familiar e social do aprendizado. A familia é base para um aproveitamento do aprendizado de qualidade
Há muitos benefícios na proximidade entre a família e a escola. Um deles é poder alinhar as expectativas juntos, por meio de um diálogo aberto. O objetivo comum dessa relação é oferecer à criança boas condições de desenvolvimento e aprendizagem. Entretanto, essas instituições começaram a entrar em atrito quando a escola sai da condição de instituição de apoio à família para a condição de sua substituta: na medida em que a escola se cientificisa e internaliza o discurso da ciência, ela acaba por desqualificar a família como educadora e eleva-se ao patamar de único dispositivo capaz de fazê-lo (CUNHA, 2010). Resulta se desse processo uma relação marcada por rupturas e/ou conflitos que marcam profundamente o processo educativo no ambiente da escola. 
 Já a escola deve possuir uma gestão democrática, capaz de incentivar a participação constante dos pais no ambiente escolar. Essa relação deve ir além dos encontros para discussão de questões burocrática, como reclamações, boletins, reuniões, etc. É importante estar à disposição em horários mais acessíveis e demonstrar que a escola está aberta para o diálogo e novas sugestões.
5.2 Expectativa dos educadores do Assistente social na escola.
O serviço Social na educação ainda encontra um desafio que é o de construir uma prática de qualidade no meio educacional em favor da igualdade e da justiça social. A escola por sua vez encontra o desafio de contornar a grande demanda por vagas que nem sempre são proporcionais aos números disponíveis na rede pública 
Iamamoto (2008) nos dá uma deixa para compreender melhor porque entre os educadores a atuação do Serviço Social não é muito clara. De acordo com a autora, o status de profissão liberal atribui um traço peculiar ao Serviço Social: “a indefinição ou fluidez do ‘que é’ ou do ‘que faz’ o Serviço Social, abrindo ao Assistente Social a possibilidade de apresentar propostas de trabalho que ultrapassem meramente a demanda institucional” (IAMAMOTO, 2008, p. 80). Diante dessa característica, o assistente social tem a autonomia para a definição das estratégias de atuação na escola que transcendam ao fatalismo e culpabilização seja da família, seja da escola, seja do aluno, pelo fracasso escolar e/ou situações decorrentes do convívio escolar
De acordo Setubal (2005, p. 136), “ é tão importante para o Serviço Social como o oxigênio é para a vida”. Ao atuar na escola, os profissionais precisam compartilhar dessa ideia. Como já diz Coulon (2005), a escola é uma caixa-preta. Para desvendar essa caixa-preta, o profissional precisará se desprender de visões pré-concebidas e iniciar o processo de investigação que lhe possibilite compreender suas dinâmicas, as relações interpessoais nesse ambiente e a trama de fenômenos presentes no cotidiano que, em muitas situações, podem passar despercebidos. O assistente social é um profissional que tem como objeto de trabalho a questão social com suas diversas expressões (Piana, 2009). Sua atuação no contexto educacional pode contribuir para a “efetivação da democratização da educação, ampliando o acesso da população à escola pública, a participação efetiva da comunidade escolar nas esferas de poder decisório da escola, bem como a parceria da escola com a família, a comunidade e a sociedade” (Martins, 2012).
A inserção do/a assistente social na área da educação remonta à década de 1930, com aumento expressivo a partir da década de 1990 (Campos, 2012). Segundo Libâneo (2012) e Young (2011, apud Dentz; Silva, 2015), “percebe-se que Serviço Social e Educação possuem uma história, um caminho de diálogo a ser construído”. O Serviço Social, nesse contexto, tem a possibilidade de desempenhar um papel importante, pois poderá trabalhar no âmbito da garantia dos direitos e deveres da população. Ainda há de se “compreender que a trajetória da política educacional é um esforço que requer mais do que o resgate de uma história marcada por legislações e mudanças institucionais” (Campos, 2012, p. 12); por isso é importante que o assistente social tenha uma concepção clara do contexto educacional vigente. Em relação à política de educação, a interpretação do Serviço Social é importante para compreender a legislação vigente e sua concretização de forma coerente como princípios e diretrizes do projeto ético político profissional nos dias atuais (Martins, 2012).
Foram também realizados grupos de estudo, conferências, elaborados pareceres jurídicos, projetos de lei (PL), entre outras ações, tudo com o objetivo de viabilizar a implantação do Serviço Social nas escolas. A partir daí, as questões relacionadas ao Serviço Social na educação começaram a ter destaque pelas entidades regulamentadoras do Serviço Social. A Lei nº 13.935, de 11 de dezembro de 2019, dispõe sobre a prestação de serviços de Psicologia e Serviço Social nas redes públicas de Educação Básica visando atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação por meio de equipes multiprofissionais, conforme inciso 1º do § 5º do Art. 66 da Constituição Federal (Brasil, 2019).
Aqui se instala uma demanda que tem sido crescente na profissão: a mediação de conflitos. De acordo com Deponti e Almeida (2008), mediar conflitos é institucionalizar um sistema de regras, cujo objetivo é promover e mobilizar a mudanças de comportamento, reduzindo a desarmonia entre visões de mundo e estabelecendo o diálogo entre elas. Como profissão, o Serviço Social tem adquirido conhecimento teórico e prático que lhe possibilita atuar nas complexidades dos processos relacionais, o que confere legitimidade para a prática de media.
 O diálogo que o profissional pode estabelecer com a escola será um dos instrumentos primordiais para o fortalecimento da ideia de que os alunos também são sujeitos de direito e a escola, enquanto uma instituição social, precisa fazer com que esses direitos não violados.
 DESENVOLVIMENTO.
O desafios do Assistente Social na educação.
 Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Paulo Freire.
 A comunidade é vítima da Educação tradicional que não supre as necessidades não ampara a sociedade e não leva em conta suas dificuldades, então a Escola entra como uma Rede de Proteção desde a creche a Universidade. O Assistente Social entra como um mediador garantindo seus direitos, exemplos: famílias com vulnerabilidade social, precisa de uma intervenção para que o filho (a) permaneça na escola, gravidez na adolescência, mal tratos a criança e adolescente.
O assistente social é o responsável por orientar os diretores, coordenadores, professores, pais e alunos a seguirem e cumprirem um papel social importante para a escola, respeitando e entendendo os direitos que cada um possui e suas responsabilidades no meio educacional, tornando afamília e a escola mais próximas. As políticas públicas de educação são programas ou ações que são criadas pelos governos para colocar em prática medidas que garantam o acesso à educação para todos os cidadãos. Além de garantir a educação para todos também é função das políticas públicas avaliar e ajudar a melhorar a qualidade do ensino do país.
A presença do Assistente Social nessa área é de união dos saberes e troca com outros profissionais da área escolar para ajudar nas questões que atrasam o crescimento escolar, tais como: bullying, drogas, evasão escolar entre outros, O Assistente Social deve agir principalmente para prevenir problemas e não apenas na solução dos mesmos. Ele tem o dever de transformar a realidade do aluno, para construir uma sociedade com cidadãos cientes dos seus deveres e direitos. A inserção do profissional de Serviço Social neste campo de atuação nos impõe uma tarefa desafiadora: construir uma intervenção qualificada como profissionais na área da educação que possa contribuir para dar respostas aos anseios e carências dos sujeitos que compõem a comunidade escolar (LOPES et al., 2007, p. 2).
O direito dos cidadãos de ter acesso à educação é garantido pela Constituição Federal no artigo 205:
Assistentes sociais e psicólogos/as podem contribuir na identificação de demandas presentes na escola, que pela complexidade do contexto escolar muitas vezes requerem da(o) profissional de Psicologia e Serviço Social e demais profissionais a formulação de respostas para o enfrentamento de situações, tais como: evasão escolar, baixo rendimento escolar, sexualidade, violência doméstica, disparidades de gênero, etnia, geração e desigual distribuição territorial das políticas sociais e públicas.
O assistente social é o responsável por orientar os diretores, coordenadores, professores, pais e alunos a seguirem e cumprirem um papel social importante para a escola, respeitando e entendendo os direitos que cada um possui e suas responsabilidades no meio educacional, tornando a família e a escola mais próximas. As políticas públicas de educação são programas ou ações que são criadas pelos governos para colocar em prática medidas que garantam o acesso à educação para todos os cidadãos. Além de garantir a educação para todos também é função das políticas públicas avaliar e ajudar a melhorar a qualidade do ensino do 
A presença do Assistente Social nessa área é de união dos saberes e troca com outros profissionais da área escolar para ajudar nas questões que atrasam o crescimento escolar, tais como: bullying, drogas, evasão escolar entre outros, O Assistente Social deve agir principalmente para prevenir problemas e não apenas na solução dos mesmos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Ficou-se evidenciado no decorrer do presente trabalho da importância do Assistente social na educação e em especial papel que ele desenvolve dentro da Instituição junto com os profissionais que a compõe, tentar amenizar as injustiças causadas pela a má distribuição de renda no país, injustiças essas que foram construídas ao longo de toda a história brasileira, Juntos é possível sonhar e lutar por uma educação para todos.
Ele tem o dever de transformar a realidade do aluno, para construir uma sociedade com cidadãos cientes dos seus deveres e direitos. A inserção do profissional de Serviço Social neste campo de atuação nos impõe uma tarefa desafiadora: construir uma intervenção qualificada como profissionais na área da educação que possa contribuir para dar respostas aos anseios e carências dos sujeitos que compõem a comunidade escolar (LOPES et al., 2007, p. 2).
Concluímos então que A presença do Assistente Social nessa área é de união dos saberes e troca com outros profissionais da área escolar para ajudar nas questões que atrasam o crescimento escolar, entre outros. Vamos trabalhar juntos a prevenção e não somente a situação. Trabalhar forjando cidadãos mais independentes que lutam pelos seus direitos.
Entender que a Educação é o princípio de tudo é nossa essência. Juntos podemos salvar vidas, diminuir a desigualdade social, onde gera violência e atrapalha o seu desenvolvimento dentro da sociedade. E que a Area Escolar é um território para o assistente social sim! È um celeiro fertil onde pode ser investigado muitas situaçoes que afligem a familia refletindo na criança automaticamente dentro das escola.com vulnerabilidade social e violencia, deve ser um ambiente de inclusão social, se cada um fizer a sua parte, tudo fica mais leve .
A educação transforma.,
ORÇAMENTOrio base 3 mil mensal .RESULTADOS ESPERADOS o seu desenvolvimento dentro da sociedade. E que a Area Escolar é um território para o assistente social sim! E deve ser um ambiente de inclusão social.
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/a-importancia-da-parceria-entre-familia-e-escola
https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2020/11/brasil-tem-11-milhoes-de-analfabetos-aponta-ibge
https://observatorio3setor.org.br/noticias/brasil-criancas-que-so-tem-alimentacao-na-escola-passam-fome-nas-ferias/
 https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/funcao-social-escola
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-foi-a-primeira-escola/ 
https://www.inteligenciadevida.com.br/pt/conteudo/a-importancia-da-escola-no-desenvolvimento-cognitivo/
http://www.movimentodown.org.br/educacao/escola-para-todos-versao-simplificada/
https://claudia.abril.com.br/sua-vida/educacao-a-maior-heranca-do-mundo/
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/17/atuacao-do-assistente-social-na-educacao-escolar-possiveis-praticas-com-perspectiva-inclusiva
http://www.cfess.org.br/visualizar/noticia/cod/1647
http://www.cfess.org.br/visualizar/noticia/cod/1647
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-introducao-servico-social-na-educacao-e-sua-contribuicao.htm#indice_17
https://www.youtube.com/watch?v=tocV-UAV1Vc
https://www.pensador.com/frase/MTU4MDE1Ng/
https://images.app.goo.gl/xtMPpZfzbEQMkjvt5
_____Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009. Aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília, 2009.
CRESS – CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL. A profissão de serviço social. Disponível em: <http://www.cress-sc.org.br/ servicosocial/profissao.php>. Acesso em: out. 2015
https://www.appai.org.br/appai-educacao-revista-appai-educar-edicao-127-direitos-humanos-na-educacao/

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