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MATERIAL APOIO - TRIBUTÁRIO lançamento

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MATERIAL DE APOIO 
 
Curso: Direito Disciplina: Tributário Turma: 
Professora: Luciana Raybolt 
 
Aluno: Matrícula: 
 
 
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 
Código Tributário Nacional: 
“Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito 
tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo 
tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, 
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar 
o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. 
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e 
obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.” 
Modalidades de Lançamento (arts. 147 a 150, CTN). 
 O lançamento tributário é atividade privativa da autoridade administrativa, 
porém o próprio código permite a participação do sujeito passivo (contribuinte) em 
algumas situações. 
 São três as espécies de lançamento: 
i)Lançamento de ofício ou direto –previsto no artigo 149 do CTN em seus nove 
incisos. Nesta modalidade de lançamento o sujeito passivo não participa, ou quase 
não participa da atividade. Basicamente, os nove incisos tratam de duas hipóteses: 
a) lançamento de ofício propriamente dito, previsto no inciso I – recebe este nome 
tendo em vista os casos em que o Fisco detém elementos suficientes para efetuar o 
CAMPUS SÃO GONÇALO 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10572239/artigo-147-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10571726/artigo-150-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10572085/artigo-149-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
lançamento, por exemplo, via de regra, os lançamentos do IPTU, IPVA, contribuição 
de iluminação pública e a maioria das taxas, todos originariamente lançados de 
ofício ou originariamente, notificando o contribuinte sobre o valor do tributo devido. 
b) lançamento em face da revisão efetuada pelo Fisco, incisos II a IX - a 
administração tributária está solucionando problemas decorrentes de omissões 
(declarações não prestadas), erros (declarações prestadas com equívocos) ou 
fraudes (tanto do sujeito passivo quanto da própria autoridade fiscal), justificando 
assim, o lançamento de ofício, seja para substituir, seja para corrigir lançamento não 
feito ou feito incorretamente em outra modalidade, porém, somente pode ser 
efetuado enquanto não estiver extinto o crédito tributário. 
 
ii) Por declaração ou misto – o contribuinte ou terceiro apresenta o formulário, 
contendo suas informações, cujos dados estando corretos, são tomados pelo Fisco 
para apurar o valor do tributo devido, conforme os termos do artigo 147 do CTN. 
Esse tipo de lançamento também é chamado de misto porque o contribuinte 
apresenta a declaração e o Fisco, com os dados da declaração, apura o tributo a ser 
pago e expede a notificação ao contribuinte para que ele pague. 
iii) Lançamento por homologação – esta modalidade de lançamento está prevista 
no artigo 150 do CTN, no qual também é chamado equivocadamente de 
“autolançamento”, sob a ótica de que o próprio contribuinte procederia com o 
lançamento (ex. IRPF). 
 Contudo, existe crítica à essa definição porque se for denominado de 
“autolançamento”, interpreta-se que o sujeito passivo lançaria o tributo contra ele 
próprio, o que não concilia com a definição de que o lançamento tributário é privativo 
da autoridade administrativa. 
 Os tributos sujeitos a esta modalidade não são extintos pelo pagamento, mas 
somente após a homologação feita pela autoridade administrativa. Não havendo a 
homologação, hipótese que pode ocorrer quando a autoridade administrativa não 
concordar com o valor recolhido pelo contribuinte, esta poderá lançar, de ofício, a 
diferença. 
 A homologação poderá ser expressa ou tácita, sendo expressa quando a 
autoridade editar ato formal afirmando sua concordância com a atividade do sujeito 
passivo, ou tácita quando escoado o prazo legal para a homologação expressa 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10572239/artigo-147-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10571726/artigo-150-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
OBS: Ainda, o artigo 150, § 4º do CTN dispõe que se a lei não fixar o prazo para a 
homologação, ele será de cinco anos, contados a partir da ocorrência do fato 
gerador, expirado esse prazo, ter-se-á por homologado o lançamento e, por 
consequência, definitivamente extinto o crédito tributário, salvo se comprovado a 
ocorrência de dolo, fraude ou simulação. 
 
A revisão de ofício do lançamento tributário e o poder-dever do Fisco 
 
 Uma vez notificado, o lançamento está completo. Em caso de impugnação, 
instaura-se o processo administrativo tributário, que busca a revisão do lançamento 
tributário. Uma vez julgada a impugnação, havendo decisão final do processo 
administrativo tributário, o lançamento torna-se definitivo para a administração. 
 A revisão do lançamento por iniciativa de ofício da autoridade administrativa é 
prevista como forma de alteração do lançamento tributário pelo artigo 145, III, do 
CTN. 
“Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode 
ser alterado em virtude de: (...) 
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no 
artigo 149.” 
 O artigo 149 do código detalha várias possibilidades de alteração do 
lançamento por iniciativa de ofício da autoridade. Ali estão elencadas as hipóteses 
de alteração do lançamento. A que chama mais a atenção é a do inciso VIII do 
artigo. Seu parágrafo único também merece a devida atenção. 
“Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade 
administrativa nos seguintes casos: (...) 
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por 
ocasião do lançamento anterior; 
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto 
não extinto o direito da Fazenda Pública. 
 Ou seja, de acordo com o inciso VIII, o lançamento pode ser revisto de ofício 
pela autoridade administrativa para apreciar fato não conhecido ou não provado na 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10571726/artigo-150-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10571574/par%C3%A1grafo-4-artigo-150-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
ocasião do lançamento anterior. Isto pode ser feito no curso do processo 
administrativo, por uma das instâncias julgadoras, ou até mesmo pelo auditor fiscal 
competente, caso o processo administrativo já tenha sido finalizado.” 
 O lançamento pode ser alterado de maneira favorável ou contrária ao 
contribuinte, a depender dos novos fatos que serão levados à fiscalização. Isso é 
muito comum no IPTU, por exemplo, com a chegada a conhecimento da 
administração municipal de novos elementos de dados cadastrais de imóveis. 
OBS: E o direito da Fazenda Pública é o de respeitar o prazo decadencial, quando 
for constituir crédito tributário. Quando o caso é de anulação total ou parcial de 
lançamento, não há prazo nenhum, já que o a Fazenda Pública tem o direito de 
alterar o lançamento para favorecer o contribuinte dentro de qualquer prazo.

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