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Ecologia Vegetal Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profa. Dra. Cintia VIeira da Silva Revisão Textual: Prof. Ms. Claudio Brites Biomas mundiais: principais características e alterações ambientais • Ecologia Mundial • Florestas Temperadas Decíduas · Observar os diferentes biomas que ocorrem no planeta, analisar suas características bióticas e abióticas e verificar os impactos ambientais gerados por ação humana. OBJETIVO DE APRENDIZADO Nesta Unidade, aprenderemos um pouco mais sobre um importante tema: Biomas mundiais: principais características e alterações ambientais. Então, procure ler, com atenção, o conteúdo disponibilizado e o material complementar. Não esqueça! A leitura é um momento oportuno para registrar suas dúvidas; por isso, não deixe de registrá-las e transmiti-las ao professor-tutor. Além disso, para que a sua aprendizagem ocorra num ambiente mais interativo possível, na pasta de atividades, você também encontrará as atividades de Avaliação, uma Atividade Reflexiva e a videoaula. Cada material disponibilizado é mais um elemento para seu aprendizado, por favor, estude todos com atenção! ORIENTAÇÕES Biomas mundiais: principais características e alterações ambientais UNIDADE Biomas mundiais: principais características Contextualização A vegetação é formada por um mosaico de espécies que apresentam diferentes adaptações para sobreviverem nos mais diversos biomas do mundo. Cada bioma apresenta um conjunto de fatores abióticos (temperatura, água, incidência luminosa, nutrientes, etc.) que o torna diferente de outros biomas – por isso temos facilidade de diferenciar um deserto de uma floresta, por exemplo. Nesta unidade, estudaremos a importância de cada bioma para a diversidade mundial e quais espécies estão adaptadas para sobreviver em cada região. 6 7 Ecologia Mundial Imagine você dirigindo um carro da cidade até o litoral do país, você provavelmente perceberia que as comunidades botânicas vão mudando de acordo com os trechos. Primeiro passaríamos por mata atlântica, depois restinga e, por último, o manguezal para chegar até o mar. Você perceberia também que muitas paisagens estão degradadas pela ação humana. Figura 1 - Imagens das diferentes comunidades botânicas da Serra do Mar, mata atlântica, restinga e manguezal. Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images Esse mosaico de comunidades forma um bioma, que é definido como um conjunto de ecossistemas que possuem um clima estável, apresentando uma vegetação característica e entre as quais existe a utilização dos recursos naturais como água, nutrientes, luz, gases, etc. Tantos as plantas como os animais apresentam características morfológicas e fisiológicas muito específicas, sendo comum a presença de adaptações bem particulares, por isso temos facilidade de reconhecer e diferenciar um deserto de uma savana e observamos que seres vivos de grupos completamente diferentes apresentam características físicas semelhantes, pois ambos se adaptaram para ocorrer em um determinado ambiente. Figura 2 - Deserto do Atacama, Chile. Apresenta características abióticas que permite que poucas espécies cresçam no local, geralmente ervas. Fonte: iStock/Getty Images 7 UNIDADE Biomas mundiais: principais características Figura 3 - A savana africana apresenta características físicas que permitem uma diversidade biológica maior do que a do deserto, composta por ervas, arbustos e árvores distribuídas de forma aleatória. Fonte: iStock/Getty Images As plantas enfrentam uma variedade de problemas para conseguirem sobreviver em um ambiente. Entre esses vários problemas, temos a seca periódica, oscilação de temperatura, umidade, frio congelante, excesso de luz solar, entre outros. Elas sobrevivem em períodos onde as condições ambientais não são favoráveis para o seu desenvolvimento. Os principais fatores ambientais que interferem na distribuição das plantas no globo terrestre são: 1. Sazonalidade das diferentes porções da Terra, pois essa interfere na quantidade da luz solar que chega em cada bioma, o que intervém de forma direta na temperatura do ambiente; 2. Os padrões de circulação de ar no planeta Terra, pois os ventos são responsáveis pela distribuição de umidade nos biomas; 3. As formações geológicas de cada ambiente, que interferem na passagem de ventos e podem reter a umidade – como a formação de montanhas, por exemplo. As plantas apresentam variações de acordo com a latitude e altitude. Por exemplo: quanto maior for a latitude, menor será a temperatura do planeta; por isso quanto mais próximo da linha do Equador, maior será a temperatura e também será a quantidade de espécies vegetais nessa região. 8 9 Floresta Temperada Tundra Floresta da Coníferas Savana Chaparral Picos Gelados Floresta Tropical Pradaria Deserto Figura 4 - Mapa de distribuição dos biomas do globo terrestre de acordo com a latitude e altitude. Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images A temperatura varia de acordo com a altitude. No alto de uma montanha, encontramos um ar mais claro e uma intensa radiação solar e, como consequência, as noites são mais frias em montanhas do que em regiões onde a altitude é mais baixa. Linha do Equador Trópico de Câncer (23º27’N) Trópico de Capricórnio (23º27’S) Círculo Polar Ártico (66º33’N) Círculo Polar Antártico (66º33’S) Figura 5 - Globo terrestre mostrando a Linha do Equador, onde a temperatura é mais elevada, e os círculos polares, onde chegam menos raios solares e a temperatura é muito baixa. Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images 9 UNIDADE Biomas mundiais: principais características Importante! Nas regiões ártica e antártica, no verão o comprimento do dia pode durar até 24 horas de sol e no inverno pode durar até 24 horas de escuridão. Nas regiões próximas à Linha do Equador, essa variação do comprimento do dia é de 12 horas aproximadamente, sem sofrer muita alteração independente de ser verão ou inverno. Isso se deve pela posição da Terra em relação ao Sol. Com essas variações de luz e calor, os animais e plantas precisam apresentar adaptações fisiológicas para conseguirem sobreviver. Você Sabia? Figura 6 - Regiões ártica e atlântica, devido à baixa temperatura, a água fica armazenada no estado sólido (gelo). Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images A umidade dos diferentes ambientes também é um fator importante na distribuição das espécies. Regiões montanhosas mais próximas de oceano tendem a receber grande quantidade de moléculas de água, na forma de vapor, diferentemente de regiões afastadas dos oceanos. Florestas Pluviais É o bioma que abriga a maior quantidade de espécies de plantas e animais do mundo, isso se deve ao fato de que nem a temperatura e nem a água são fatores limitantes em quaisquer estações do ano. Nessa formação, encontramos árvores de grande porte com folhas grandes e largas, o que faz com que pouca luz consiga adentrar ao interior das florestas. A pluviosidade é geralmente entre 200 e 400 centímetros por ano. O solo é composto por pouca matéria orgânica (folhas, caules, flores, frutos, animais mortos, fezes, etc.), devido à rápida decomposição realizada por bactérias e fungos. Os nutrientes degradados são rapidamente absorvidos por seres que ocupam a mesma área ou são lixiviados pela chuva. 10 11 Figura 7- Floresta pluvial, vista aérea do Parque Estadual Turístico Alto Ribeira – PETAR. Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images Com a baixa luminosidade no interior da mata, é comum a presença de plantas trepadeiras lenhosas, denominadas de lianas. Essas plantas se enrolam nos troncos de grandes árvores para obter luz, que é vital para o desenvolvimento delas. As plantas epífitas também são abundantes na região, pois crescem apoiadas em árvores para obter luz, são exemplos de plantas epífitas: bromélias, orquídeas, samambaias. Essas plantas não estão em contato com o solo, obtêm nutrientes que escorrem pelo tronco das árvores e água que vem da chuva.Figura 8 - Nas fl orestas pluviais, é comum encontrarmos muitas plantas lianas (esquerda) e plantas epífi tas (direita). Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images 11 UNIDADE Biomas mundiais: principais características Poucas plantas herbáceas ocorrem no solo, pois há a formação do dossel contínuo, que é quando as copas das árvores se encostam e formam muitas sombras e pouca luz chega ao solo. Somente quando uma árvore cai é que se forma a clareira e se possibilita que outras sementes germinem naquele local. As florestas pluviais tropicais são caracterizadas por apresentarem grande diversidade de espécies e suas árvores de 40 a 60 metros de altura, com a presença de raízes tabulares, que servem como sustentação. Suas folhas são de tamanho variado, coriáceas, geralmente verde-escuras. O caule é liso e fino e suas flores são pequenas e de coloração branca ou esverdeadas. Figura 9 - Árvores altas possuem raízes tabulares que auxiliam na sustentação delas,as quais podem atingir até 60m de altura. Fonte: iStock/Getty Images A formação de floresta pluvial tropical ocorre em três áreas do mundo: Bacia Amazônica (América do Sul), Bacia do Congo (Zaire) e do Sri Lanka até a Tailândia. Os principais impactos ambientais que ocorrem nessa formação estão relacio- nados com o desmatamento gerado pelo crescimento econômico e populacional humano; a extração de madeira de boa qualidade para a fabricação de móveis, forros, objetos, etc.; a agricultura e pecuária, queimadas criminosas, etc. SAVANAS São formadas por árvores esparsas com folhas grandes decíduas (perdem suas folhas em períodos de seca). Podem ser constituídas por árvores ou arbustos. Cobrem grandes extensões na África e estão espalhadas pelos continentes em áreas próximas às florestas tropicais, mas onde a precipitação gerada pela sazonalidade é um fator limitante. 12 13 A precipitação anual é baixa e varia entre 90 a 150 centímetros por ano, a temperatura varia muito de acordo com a estação do ano, possuindo um período seco e um período chuvoso que duram cerca de seis meses cada. Seu solo sofre com as altas temperaturas, sendo constantemente exposto, com alta precipitação e poucos nutrientes, por isso há o domínio de plantas perenes ou anuais, principalmente gramíneas (capim). Figura 10 - Savana africana, formação que possui abundância de gramíneas e árvores esparsas. Fonte: iStock/Getty Images As árvores possuem caule espesso, com muitas ramificações, folhas pequenas, a maioria perde suas folhas em períodos de seca para economizar sua energia e evitar a desidratação. Muitas espécies apresentam estruturas subterrâneas bem desenvolvidas (raízes denominadas tubérculos ou xilopódios) que armazenam nutrientes e água, ficando protegidas dentro do solo, isso garante sua sobrevivência em períodos desfavoráveis. Figura 11 - Ipomoea é um gênero que pertence à família botânica Convolvulaceae (família da batata-doce) e que possui tubérculo que permite a sua sobrevivência em períodos desfavoráveis Fonte: iStock/Getty Images Os principais impactos ambientais nesse bioma são as queimadas criminosas ou naturais, a criação de gado e os cultivos da agricultura. 13 UNIDADE Biomas mundiais: principais características Desertos Recebem menos de 20 cm de chuva por ano. São conhecidos como desertos quentes. Os mais conhecidos do mundo são o Deserto do Saara (África) e o do Atacama (Peru / Chile). A temperatura é muito alta, com mínimas de 36°C durante os dias; as noites, contudo, são muito frias, a temperatura podendo chegar a 0°C. Possui sazonalidade bem marcada de verão e inverno. Existe pouquíssima diversidade vegetal, porém as espécies ocorrentes são altamente adaptadas para suportar esses extremos de temperatura, como a falta de água e de nutrientes. Figura 12 - Deserto do Saara, bioma mais árido do mundo. Fonte: iStock/Getty Images Veremos a seguir alguns exemplos de adaptações que ocorrem nesse bioma: · Muitas plantas anuais, porque têm um ciclo de vida de aproximadamente um ano; · Sementes que conseguem permanecer em estágio de dormência durante um longo período, independente da temperatura do solo, e que só germinarão quando as condições forem favoráveis; · Plantas pequenas e com sistema subterrâneo bem desenvolvido; · Caules resistentes e folhas coriáceas (com aspecto de caule) que impedem a perda de água; · Plantas suculentas que acumulam água em suas células. exemplo: cactos, eufórbias, etc.; · Plantas áfilas (sem folhas) e caule fotossintetizante; · Fotossíntese do tipo CAM (Mecanismo Ácido das Crassulaceae), que é adaptado para ser feito durante o período da noite e que evita a perda de água. 14 15 Campinas Bioma situado entre os desertos e as florestas temperadas, na América do Norte e na Eurásia. Suas características variam de acordo com a sua precipitação. A precipitação nas campinas mais úmidas chega a 100 cm por ano. Nessa condição, elas ficam semelhantes às florestas temperadas; quanto mais distantes dos oceanos, formam as regiões mais secas. Nesse bioma não há árvores, diferindo das savanas. Podem possuir campos de gramíneas baixas ou altas. O crescimento das plantas é sazonal. Essa formação também é denominada de pradarias. Figura 13 - Vista da pradaria, formada por plantas herbáceas. Fonte: iStock/Getty Images Os maiores impactos ambientais das campinas têm sido pela agricultura e pelo pastoreio. O fogo é um fator que dificulta o desenvolvimento das plantas nas campinas e, após a passagem do fogo, ocorre o crescimento de gramíneas, ciperáceas, entre outras. Tal ocorrência pode modificar a fisionomia do local, tornando-o em desertos ou florestas. Importante! No sul do Arizona até o oeste do Texas, houve um grande fracasso dos agricultores e pecuaristas que, nos anos 30, quando tentaram transformar as campinas em pastos e culturas de agricultura, tornaram essas regiões em um grande deserto. Esse fenômeno fi cou conhecido como Dust bowl (troféu de areia), porque muitas famílias tiveram que emigrar para outras regiões dos Estados Unidos, pois o solo degradado era carregado pelos ventos. Você Sabia? 15 UNIDADE Biomas mundiais: principais características Figura 14 - Após a desertificação da região em Oklahoma, as famílias foram embora, pois não conseguia plantar e nem criar animais na região. Fonte: iStock/Getty Images Florestas Temperadas Decíduas Essa vegetação ocorre no hemisfério norte, possui precipitação, variando entre 75 a 250 cm por ano, onde os verões são quentes e os invernos muito frios. Muitas árvores e arbustos perdem suas folhas (decíduas) no período de inverno, quando não há disponibilidade de água ou essa está congelada, impossibilitando a sua absorção. Até mesmo o solo fica congelado no inverno. Figura 15 - Floresta Temperada Decídua. Esse bioma perde as folhas no inverno, período em que está muito seco ou a água está congelada. Fonte: iStock/Getty Images 16 17 No período de inverno, o metabolismo das plantas é muito reduzido, isso acontece para economizar energia e pela falta de recursos abióticos disponíveis nessa estação. Por isso, é comum essa vegetação perder suas folhas, esse processo é denominado decídua ou caduca. Já na primavera, diversas espécies surgem, já que os recursos naturais começam a voltar para a normalidade novamente. Exemplo: Trillium grandiflorum, essa planta desaparece da superfície do solo no inverno e recobre o solo no verão. Figura 16 - Trillium grandi� orum no período da primavera, recobrindo o solo na fl oresta temperada. Fonte: iStock/Getty Images Cada espécie apresenta uma preferência para o seu melhor desenvolvimento. Algumas espécies preferem o verão e outras o inverno. Plantas que preferem o verão têm folhas finas e largas, podem ter de poucos centímetros até um metro de altura. Poucas plantas herbáceas são encontradas no interior das florestas, principalmente pela baixa luminosidade nesse local. O solo geralmente é ácido e retém poucos nutrientes,por isso essa floresta corre o risco de esgotamento do solo e se torna deserto. Demora-se muitos anos para se recuperar novamente desse processo. TAIGA Esta floresta recebe o nome de floresta boreal ou floresta setentrional de coníferas, podendo ocorrer no interior da mata plantas herbáceas, musgos e líquens. Ocorrem na América do Norte, Rússia e Escandinávia, são caracterizadas pela presença de neve no inverno, suas árvores podem atingir até 75 m de altura, formando uma floresta com vegetação uniforme. 17 UNIDADE Biomas mundiais: principais características Figura 17 - Taiga no período de verão. Fonte: iStock/Getty Images Devido à proximidade com a região ártica, sua temperatura é muito baixa, podendo chegar a cerca de 10 °C. Sua precipitação é baixa podendo ter até 30 cm por ano. A taxa de evaporação é baixa e no local há grande quantidade de lagos e pântanos. Cerca de ¾ da área possui gelo constantemente e recebe o nome de permafrost. O impacto comum na região está relacionado às queimadas. As cascas grossas das árvores protegem-nas da passagem do fogo. A agricultura não consegue se desenvolver muito na região, pois o solo é ácido e pobre em nutrientes. TUNDRA Não possui árvores, localizada no Ártico, esta distribuída numa faixa desde a América do Norte até a Eurásia. Poucas espécies ocorrem nesse bioma, mas as poucas que ocorrem estão amplamente distribuídas na área. Possui o permafrost, que é uma camada de gelo permanente, independente da estação do ano. O solo é ácido, muito pobre em nutrientes, o que o torna impróprio para a agricultura. 18 19 A sua precipitação pode chegar até 25 cm por ano e seu solo é constantemente úmido. Devido à baixa temperatura, a taxa de evaporação também é muito baixa. A vegetação é muito pequena, composta principalmente por gramíneas, ciperáceas, líquens e pequenos arbustos. Figura 18 - Tundra, bioma que possui o solo muito pobre e permanentemente a água está congelada. Fonte: iStock/Getty Images Biomas do Mundo e do Brasil video aula de Geografi a Profª Milena Bravo. https://youtu.be/pECfZqCXVFEE xp lo r 19 UNIDADE Biomas mundiais: principais características Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Leitura Ecologia de indivíduos a ecossistemas. BEGON, M. et al. Ecologia de indivíduos a ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 752p. A Floresta Amazônica nas mudanças globais. FEARNSIDE, P. M. A Floresta Amazônica nas mudanças globais. 2. ed. Manaus: INPA, 2009. 144p. Ecologia Vegetal. FOX, G. A. et al. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 574p. Fundamentos em Ecologia TOWNSEND, Colin R.; BEGON, Michael; HARPER, L. Fundamentos em Ecologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 20 21 Referências CAIN, M. L. et al. Ecologia. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. KAGEYAMA, P. Y. Restauração ecológica de ecossistemas naturais. Botucatu: FEPAF, 2003. ODUM, E. P.; BARRET, G. W. Fundamentos em Ecologia. São Paulo: Thomson Learning, 2007. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 830p. 21
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