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Enemas e Ostomias

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Enemas e Ostomias
Avaliação das Fezes
· Coloração: (normal: Marrom, pela presença de estercobilina / Anormal: Branca ou cor de barro pela ausência de bile, Preta pela presença de sais de fero ou (sangue chamado de melena), avermelha devido a grande quantidade de muco, podendo indicar inflamação).
· Quantidade:
· Aspecto (muco, sangue, bile)
· Odor
· Frequência 
 
Fatores que afetam a Eliminação
· Estágio de desenvolvimento 
· Padrões diários (rotina do paciente)
· Alimento e líquido (dependendo o tipo de alimento) 
· Atividade e tônus muscular (exercício físico estimula peristaltismo)
· Estilo de Vida (Engloba, idade, exercício físico, rotina de trabalho, alimentação)
· Variáveis psicológicas (estresse e nervosismo)
· Condições Patológicas 
· Medicamentos (que aumenta e diminuem o peristaltismo)
· Exames Diagnósticos (lavagem)
· Cirurgia e Anestesia 
Enemas
Relacionado a lavagem intestinal pela instilação de líquidos no reto e colon sigmóide. Sua principal função é promover a evacuação através da estimulação do peristaltismo. O líquido instilado rompe a massa fecal distende as paredes do reto e desencadeia o reflexo da evacuação. O tipo de enema deve ser estabelecido pelo médico. 
Enteroclisma : Acima de 250 ml administrado.
Enema ou clister : Volumes menores
Mini clister: soluções glicerinadas, com volumes bem menores que podem ser administradas em domicilio. 
Tipos:
1- Enema de limpeza - administração de grandes volumes de líquidos – 500 a 1000ml de água pura ou soro-fisiológico
2- Enema de retenção à base de óleo - administração de volumes que permite a retenção por algumas horas
3- Enema hipertônico de volume reduzido - são soluções preparadas comercialmente contendo 120ml embalada em frasco plástico macio, com uma ponta prélubrificada, comumente denominado de fleet-enema
4- Enema medicamentoso – administração de solução associada a medicamentos.
Procedimentos
1- Lavar as mãos. Evita a disseminação de microrganismos 
2- Preparar o material: solução prescrita, irrigador, sonda retal, equipo, lubrificante, luva de procedimento, gaze, biombo 
3- Identificar o paciente e explicar o procedimento. Diminui a ansiedade do paciente e assegura sua colaboração. 
4- Tornar a unidade privativa com biombos. Diminui o constrangimento do paciente 
5- Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo, com o quadril e joelhos flexionados (posição de Sims). O decúbito lateral esquerdo faz com que a solução desça de acordo com a gravidade seguindo as curvas naturais do intestino. A posição também favorece a retenção do líquido. 
6- Manter o paciente coberto expondo apenas a região do ânus. O paciente coberto diminui sua exposição desnecessária favorecendo seu conforto.
7- Colocar a comadre de fácil acesso. Para o caso do paciente não conseguir reter o enema. 
8- Calçar as luvas. As luvas asseguram autoproteção e evita a transmissão de microrganismos existentes nas fezes.
9- Colocar o recipiente com a solução prescrita no suporte de soro. Ajuste a altura da haste de forma que o nível do líquido fique de 30 a 45 centímetros acima do reto. Esta altura permite o fluxo sob a ação da gravidade e impede que haja lesão tissular por força de fluxo excessivo. 
10- Abrir a pinça e deixar que a solução preencha o equipo e a sonda; feche a pinça. Expele o ar e aquece o equipo. 
11- Lubrificar de 5 a 8 cm da sonda retal. Reduz a fricção facilitando a inserção e reduzindo o risco de lesão tissular 
12- Afastar as nádegas com auxílio de gazes para expor o ânus Facilita a identificação do ânus, caso este se mostre parcialmente obscurecido pela presença de hemorróidas. 
13- -Inserir a sonda no ânus de 7,5 cm a 10 cm para um adulto (ou de 5 a 7,5 cm na criança). Caso sinta resistência remova parcialmente a sonda e deixe fluir um pequeno volume de solução. Peça para o paciente relaxar e respirar profundamente, e continue a inserção na fase expiratória. O líquido aquecido e a expiração profunda facilitam o relaxamento do esfíncter. Lembre-se que a inserção forçada lesa os tecidos. 
14- Permitir que a solução flua lentamente, passando cerca de 1000ml de 5 a 10 minutos, ou menos tempo para volumes menores. Impede que ocorra o estímulo do reflexo da defecação até que tenha sido introduzida toda a solução. Lembre-se que se abaixando o frasco da solução cai a velocidade do fluxo. 
15- Observar queixas e as reações do paciente Caso ocorram cólicas antes que tenha feito fluido toda a solução, pince o equipo ou abaixe o recipiente, de forma a reduzir ou interromper temporariamente o fluxo. Peça ao paciente para fazer várias incursões respiratórias profundas e lentas. Quando as cólicas cessarem recomece lentamente o fluxo. 
16- Manter a sonda retal no lugar durante todo o procedimento. Impede que a sonda deslize ou seja expelida pelas contrações intestinais. 
17- Pinçar o tubo após término da solução ou quando o paciente não conseguir retê-la. Indica que o procedimento está sendo finalizado. 
18- Aplicar uma pressão firme sobre o ânus ao ser removida a sonda retal .Permite a retenção do líquido 
19- Encorajar o paciente para reter o enema por 10 a 15 minutos ou até que os tenesmos se tornem mais intensos .O tempo de espera produz contrações musculares suficientemente fortes para esvaziar adequadamente os intestinos. 
20- Ajudar o paciente a sentar-se sobre a comadre ou encaminhar ao vaso sanitário para expelir o enema. Lembre-se que a posição adequada para evacuar proporciona satisfação, segurança e conforto. 
21- Pedir para o paciente não dar descarga no vaso sanitário caso evacue no banheiro, até que seja observado o aspecto da evacuação. A observação das características das fezes eliminadas pós-lavagem intestinal permite: que seja avaliado o efeito do enema e as fezes expelidas (volume e aspectos)
22- Ajudar ou fazer a higiene da área anal, lavar as mãos do paciente, caso o mesmo tenha participado da higiene. Proporciona conforto e evita a disseminação de microorganismos 
23- Retornar o paciente numa posição confortável. 
24- Dar destino adequado aos equipamentos e materiais, Mantém a ordem da unidade e impede a contaminação do ambiente pelo material 
25- Retirar as luvas e despreza-la em local adequado. A retirada das luvas deve ser feita com técnica – Recorde as possibilidades de contaminação (autocontaminação e infecção cruzada). 
26- Lavar as mãos. Evita a disseminação de microrganismos 
27- Anotar no prontuário o procedimento e as intercorrências. Atentar para o volume, o aspecto das fezes ou do líquido drenado, e a tolerância do paciente. Propicia a documentação necessária do cuidado fornecido e resultado obtido.
Estomas
São orifícios abertos intencionalmente, através de intervenção cirúrgica, para comunicar órgãos ocos à superfície corporal dos pacientes. Favorece a administração de oxigênio, de alimentos e drenagem de efluentes.
Possui características:
· Avermelhadas ou rosa vivo
· Brilhante
· úmido e redondo
· Localização Adequada 
· Funcionamento 
Localização Adequada: a demarcação das estomia no pré-operatório avaliando o local e marcando, Não realiza estomias sob estruturas ósseas e da linha umbilical, faz se uma afastamento de 5cm desses pontos. Deve ser colocadas em cimas de estruturas musculares que dê sustentação. (músculo reto-abdominal).
Dermatite periestomal - a inflamação da pele ao redor do estoma. São ocasionadas principalmente devido ao contato das eliminações com aquela região da pele. (tradado com creme de barreira).
O paciente passa por varias fases de aceitação, cabe a família dar todo apoio ao individuo, juntamente ser acompanhado por profissionais especializados como psicólogos, para alcançar a auto aceitação e ter uma melhor qualidade de vida. 
Estomas intestinais
Jejunostomia é um procedimento cirúrgico que cria uma abertura (estoma) entre a pele e o jejuno (parte do intestino delgado), introdução de alimentos.
Ileostomia, É o tipo de ostomia intestinal que liga o intestino delgado ao meio externo. (excreção). As fezes de uma ileostomia são mais líquidas e ácidas do que as eliminadaspor uma colostomia, É realizada em situações em que a passagem das fezes pelo intestino grosso está impedida. (Lado Direito).
Deve ser protuso , entre 2,5 a 4 cm do plano parede abdominal . Evita retração posterior e favorece drenagem do efluente no dispositivo coletor.
Colostomia é a abertura do cólon (parte longa do intestino grosso) através da parede abdominal. Dessa forma, a parte final do intestino grosso é exteriorizada. (excreção). É necessária quando o paciente apresenta problemas que o impedem de evacuar normalmente pelo ânus. As colostomias podem ser classificadas de acordo com a parte do intestino grosso em que o estoma é criado. (Lado Esquerdo).
1. Colostomia ascendente: realizada na parte ascendente do cólon (lado direito do intestino grosso). Caracterizada por fezes pastosas;
2. Colostomia descendente: realizada na parte descendente do cólon (lado esquerdo do intestino grosso). As fezes podem ser pastosas ou sólidas;
3. Colostomia transversa: localizada na parte transversa do cólon (entre o cólon ascendente e descendente). Fezes semilíquidas ou pastosas.
4. Colostomia úmida: quando a alça é construída para permitir a saída de urina e fezes pelo mesmo estoma. É uma alternativa para pacientes que necessitam também desviar o fluxo urinário para o meio externo.
Está associado ao câncer coloretal, doença diverticular, incontinência anal, trauma, megacólon entre outras.
Tempo dos estomas
O desvio do fluxo intestinal pode ser temporário (apenas durante o período de tratamento) ou permanente.
Estomas temporários, geralmente, são realizados para evitar a passagem de fezes até que o local operado esteja completamente cicatrizado. Em situações de trauma abdominal com perfuração intestinal ou situações de proteção a uma anastomose intestinal mais distal a derivação.
Estomas permanentes são necessários quando não é mais possível manter a função normal do intestino e o fluxo fecal precisa ser desviado definitivamente. substituir a perda da função esfincteriana resultante de tratamento cirúrgico ou incontinência.
Complicações
Imediatas 
· Necrose 
· Retração
· Infecção
· Sangramento
· Edema
Tardias 
· Estenose (fechamento)
· Enterorragia (Sangramento interno)
· Dermatites
· Prolapso (o intestino se projeta na parte exterior)
· Hérnia para- estomal
Bolsas de colostomia
Drenável: fabricada em material resistente para garantir maior durabilidade e tempo de uso, é o modelo ideal para a maioria dos casos. Conta com uma abertura na qual é possível esvaziar o conteúdo de seu interior.
Não drenável: trata-se de uma bolsa de colostomia descartável, geralmente encontrada em modelos lacrados, impossibilitando a abertura para limpeza e a reutilização.
Partes
Peça única: contém em um mesmo item tanto a bolsa quanto a sua placa, que tem a função de manter a pele ao redor do estoma protegida. Possui um valor mais baixo, porém uma durabilidade menor.
Duas peças: mais duráveis que a anterior, esse modelo conta com um coletor plástico à parte, usado para encaixar na placa colada junto ao abdômen. Possibilita a retirada das partes internas da bolsa para higienização, além de oferecer uma proteção adicional para o estoma.
Aparência 
Transparente: é possível ver o conteúdo armazenado pela bolsa, o que facilita para acompanhar o enchimento da bolsa e, também, avaliar o aspecto das fezes (qualquer pequena alteração é percebida já no início).
Opaca: é o modelo ideal para aqueles que preferem que o conteúdo da bolsa não fique visível. O plástico é de cor bege, impedindo o contato visual com as fezes.
Cuidados com a higiene
1. Higienizar a pele ao redor do estoma, com luva descartável, uma gaze estéreo e soro fisiológico
2. Pode-se usar sabonete para retirar os resíduos e desengordurar a pele;
3. Medir o estoma com uma régua (há réguas circulares especiais para mensurar o estoma) com extrema exatidão;
4. Transpor as medidas para a o papel da placa da bolsa de colostomia e recortar. É fundamental que não se deixe pele exposta entre a colostomia e o recorte na placa da bolsa de colostomia;
5. Encaixar adequadamente a bolsa ao estoma, pressionando bem a placa de resina para que cole muito bem à pele;
6. Deve-se trocar a base adesiva ou a bolsa quando houver infiltração do efluente fecal sob a placa de resina, ou quando esta estiver descolando;
7. Se for necessário usar creme de barreira para evitar lesões na pela ao redor do estoma.

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