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2018_4_Vest_Ebook-Tudo-o-que-você-deveria-ter-estudado-em-Abril - Copia

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/vestibulares
Tudo o que 
você deveria 
ter estudado 
em Abril
 
 
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His. 
 
Professor: Renato Pelizzari 
João Daniel 
 
Monitor: Octavio Correa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A Era Napoleônica 
23/25 
abr 
 
RESUMO 
 
 
O governo de Napoleão Bonaparte foi responsável por consolidar os ideais burgueses implementados 
durante a Revolução Francesa. Podemos dividir o governo napoleônico em três períodos: Consulado, 
Império e Governo dos cem dias. Napoleão além de consolidar os ideais burgueses na França ele os espalhou 
pela Europa, permitindo assim o surgimento de movimentos burgueses que desencadeariam os movimentos 
de 1820-1848. 
 
Na fase do Consulado Napoleão nesse momento divida o poder com mais dois cônsules, no entanto, como 
primeiro cônsul Bonaparte concentrava todo o poder executivo em suas mãos, principalmente depois da 
Constituição do Ano X, desse modo o primeiro cônsul reestruturou a economia e as instituições burguesas, 
para isso ele criou o franco (moeda francesa) e deu empréstimos e incentivos a agricultores e industriais. O 
jovem general também reformou a educação criando os liceus e formando diversos profissionais, para o 
ensino superior criou as escolas de direito, político e técnica naval. 
 
Já o Império Napoleônico marcou a consolidação das instituições de poder da burguesia e de Napoleão já 
que sua popularidade havia crescido imensamente, principalmente por conseguir dominar a crise que 
assolava a França, isso possibilitou sua vitaliciedade no poder após outra constituição, o império foi 
totalmente diferente das monarquias francesas, já que agora a burguesia e suas instituições estavam no 
poder. 
 
Nesse momento começa a expansão Francesa, Napoleão e a burguesia francesa desejava levar os ideais e 
instituições da revolução a todos os países, eles também almejavam conquistar a hegemonia comercial e 
industrial europeia. Para isso Napoleão decretou o Bloqueio Continental, proibindo os países europeus de 
comercializar com a Inglaterra e invadiu os países que o desobedeciam, no entanto, o bloqueio deu errado 
de diversas maneiros inclusive por parte dos franceses que não conseguiam suprir a oferta inglesa. 
 
Após diversas vitórias, Napoleão amarga sua derrota na Rússia em 1812 perdendo em torno de quinhentos mil 
homens, assim com essa perda o imperador amargou sua derrota para a Sexta Coligação (Prússia, Áustria, 
Rússia e Inglaterra) na Batalha das Nações em 1813. Com a entrada da coligação em Paris em 1814, Napoleão 
assina o Tratado de Foitnebleu onde abdica do trono e se compromete a exilar-se na Ilha de Elba no 
Mediterrâneo. 
 
A última fase do período napoleônico foi o governo dos 100 dias em 1815, ainda em seu exílio Napoleão é 
resgatado da ilha e desembarca na França acompanhado de mil soldados fiéis, tira o rei Luís XVIII do poder 
que foge para Bélgica. Bonaparte retoma os planos de expansão mas é derrotado na famosa batalha de 
Waterloo e é novamente exilado em Santa Helena onde morre em 1821. 
 
EXERCÍCIOS DE AULA 
 
 
1. Sobre o Período Napoleônico é correto afirmar que: 
a) as campanhas napoleônicas apoiaram o movimento denominado Conjura dos Iguais e 
disseminaram os ideais do proletariado revolucionário francês. 
b) de uma maneira geral, pode ser apontado como o momento em que se consolidaram as 
instituições burguesas na França. 
c) Portugal, tradicional aliado da França, foi um dos primeiros países a aderir ao Bloqueio Continental 
em troca da ajuda na transferência da família real para a colônia Brasil. 
d) o império foi marcado pelos acordos de paz com a Inglaterra, que via na França uma aliada na 
propaganda da mentalidade capitalista burguesa. 
e) a ascensão do império de Bonaparte foi concretizada a partir dos acordos políticos na Península 
Ibérica, evitando as lutas nacionalistas e oposicionistas. 
 
 
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2. O Código Civil Napoleônico, promulgado em 1804 e inspirado no Direito Romano, foi fonte de 
diretrizes legais para os países ocidentais capitalistas porque: 
a) assegurava a igualdade civil entre os indivíduos. 
b) extinguia a escravidão nas colônias. 
c) instituía o direito de greve. 
d) limitava o direito à propriedade. 
 
3. 
encontrar um outro na multidão para reproduzir 
(Napoleão Bonaparte). 
Sobre o período napoleônico (1799-1815), podemos afirmar que: 
a) consolidou a revolução burguesa na França através da contenção dos monarquistas e jacobinos. 
b) manteve as perseguições religiosas e o confisco das propriedades eclesiásticas iniciadas durante a 
Revolução Francesa. 
c) enfrentou a oposição do exército e dos camponeses ao se fazer coroar imperador dos franceses. 
d) favoreceu a aliança militar e econômica com a Inglaterra, visando à expansão de mercados. 
e) anulou diversas conquistas do período revolucionário, tais como a igualdade entre os indivíduos e 
o direito de propriedade. 
 
4. -
a que um Governo recorre para manter- 
(N. Bobbio, Dicionário de Política.) 
 
 foi aplicado em sua forma típica, na 
revolução Francesa, 
a) durante a reação aristocrática de 1787 1788 
b) por Napoleão Bonaparte, na fase do Diretório 
c) no período da ditadura do Comitê de Salvação Pública 
d) pelos girondinos contra os bonapartistas 
e) por Luís XVI contra os camponeses da Vendéia 
 
5. "(...) de maneira geral, essa fase pode ser apontada como o momento em que se consolidam as 
instituições burguesas na França e está exerce uma crescente hegemonia na Europa." Em relação à 
Revolução Francesa, o texto refere-se ao período 
a) jacobino. 
b) girondino. 
c) montanhês. 
d) napoleônico. 
e) dantoniano. 
 
6. "Senhor do continente, Napoleão disseminou pelos países conquistados os princípios liberais franceses 
(...) e derrubou as velhas estruturas aristocráticas. Assim, os sucessos militares desde a Revolução 
deviam-se, em grande parte, aos princípios ideológicos franceses contra as tiranias do Antigo Regime. 
Entretanto, quando, no período imperial, a invasão foi acompanhada da exploração das populações 
locais e da submissão à França, os sucessos militares foram substituídos pela resistência dessas 
populações e pelo fracasso das conquistas napoleônicas." 
Ao fenômeno descrito no texto pode-se associar que: 
a) a imposição do domínio napoleônico na península Ibérica e na Rússia desembocou na luta 
nacionalista dessas regiões e no início da lenta decadência de Bonaparte. 
b) as guerras de conquista napoleônicas objetivavam eliminar as manifestações nacionalistas e liberais 
decorrentes das idéias implantadas pela Revolução. 
c) o domínio francês sobre as nações européias incentivou e promoveu as revoltas liberais no século 
XIX e retardou os movimentos de independência das colônias da América. 
d) o embargo econômico imposto à Inglaterra favoreceu o desenvolvimento de países emergentes e 
enfraqueceu a economia britânica e o poder militar de Bonaparte. 
e) a hegemonia francesa sobre o continente resultou da neutralização de países poderosos, como a 
Inglaterra, a maior potência econômica do período. 
 
 
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EXERCÍCIOS DE CASA 
 
 
1. Pode-se afirmar que embora a consolidação das conquistas burguesas da Revolução de 1789 é devida 
a Napoleão Bonaparte, durante o Império ele também: 
a) tratou a população civil e osgovernos dos países ocupados conforme os princípios da Revolução 
Francesa. 
b) abalou o maior dos legados revolucionários: os princípios da igualdade, da liberdade e da 
fraternidade. 
c) promoveu a edificação dos ideais do Estado Liberal: o regime republicano e a democracia 
representativa. 
d) estimulou as lutas anticoloniais através da difusão da ideia do militarismo como forma de controle 
do poder. 
e) implantou uma das mais radicais ditaduras populares que culminou no estabelecimento da Era do 
Terror. 
 
2. As campanhas militares napoleônicas impuseram o domínio do Estado francês sobre diversas nações 
europeias. Um dos efeitos dessas campanhas foi: 
a) a disseminação dos princípios liberais franceses, especialmente o Código Civil, que abalou as 
velhas estruturas aristocráticas. 
b) o fortalecimento dos fundamentos do Estado oligárquico, com a retomada dos privilégios dos 
antigos senhores feudais. 
c) a ampliação do poder eclesiástico sobre a estrutura do Estado, a partir de uma bula assinada pelo 
papa Pio VII e Napoleão. 
d) a destruição do poderio naval dos ingleses, com graves consequências para o comércio de suas 
manufaturas. 
e) a proliferação dos ideais jacobinos, difundidos intensamente pelos soldados franceses nas regiões 
conquistadas. 
 
3. O mapa a seguir mostra a Europa Ocidental nos anos iniciais do século XIX. A situação assinalada 
resultou na vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808. 
 
 
 
Portanto, o mapa retrata: 
a) O Tratado de Comércio e Navegação, assinado entre D. João e Lord Strangford, que garantia 
liberdade comercial para ingleses e portugueses. 
b) O Tratado de Fontainebleau, assinado por França e Espanha, que supunha a invasão de Portugal e 
divisão de suas colônias. 
c) A Convenção Secreta, acordo entre Inglaterra e Portugal, que determinava a defesa marítima dos 
lusitanos pelos ingleses. 
d) o Bloqueio Continental determinado por Napoleão Bonaparte, que proibia os países europeus de 
comercializarem com os ingleses. 
 
 
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4. Durante o império de Napoleão Bonaparte (1804-1814), foi instituído um Catecismo, que orientava a 
relação dos indivíduos com o Estado. 
O cristão deve aos príncipes que o governam, e nós devemos particularmente a Napoleão 1o, nosso 
imperador, amor, respeito, obediência, fidelidade, serviço militar, os impostos exigidos para a 
conservação e defesa do império e de seu trono; nós lhe devemos ainda orações fervorosas pela sua 
salvação, e pela prosperidade espiritual e material do Estado. 
(Catecismo Imperial de 1806.) 
 
O conteúdo do Catecismo contradiz o princípio político da cidadania estabelecido pela Revolução de 
1789, porque: 
a) o cidadão participa diretamente das decisões, sem representantes políticos e comandantes 
militares. 
b) a cobrança de impostos pelo Estado impede que o cidadão tenha consciência de seus direitos. 
c) a cidadania e a democracia são incompatíveis com as formas políticas da monarquia e do império. 
d) o cidadão foi forçado, sob o bonapartismo, a romper com o cristianismo e o papado. 
e) o cidadão reconhece os poderes estabelecidos por ele e obedientes a leis. 
 
5. Napoleão Bonaparte, para os franceses, foi 
"... o mais bem-sucedido governante de sua longa história. Triunfou gloriosamente no exterior, mas, 
em termos nacionais, também estabeleceu ou restabeleceu o mecanismo das instituições francesas 
como existem até hoje." 
(HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções. 1789-1848. p.94). 
 
"Foi preciso esperar a consolidação napoleônica para haver um novo interesse pela indústria." 
(FALCON, Francisco e MOURA, Gerson. A formação do mundo contemporâneo. p 35). 
 
Levando em consideração as medidas e as transformações do período napoleônico, assinale a 
alternativa correta: 
a) As principais reformas napoleônicas durante o Consulado foram: a institucionalização do Código 
Civil em 1804, garantindo a liberdade individual, a igualdade perante a lei e o direito à 
propriedade privada, a proibição de organização sindical operária e a criação da Sociedade de 
Fomento à Indústria, para incentivar o desenvolvimento da indústria francesa. 
b) A França, no início do século XVIII, já era um país que apresentava embriões de uma sociedade 
capitalista, cujas forças dinâmicas apontavam para um desenvolvimento industrial autêntico, o 
que foi interrompido com a agitação revolucionária e só retomado com a Era Napoleônica. 
c) As Guerras Napoleônicas na Europa desorganizaram a economia do continente e retardaram a 
difusão das instituições impulsionadoras do capitalismo. 
d) A Era Napoleônica fortaleceu os ideais aristocráticos do Antigo Regime colocando a França como 
uma nação-moderna. 
 
6. Leia este texto: 
Antes, Napoleão havia levado o Grande Exército à conquista da Europa. Se nada sobrou do império 
continental que ele sonhou fundar, todavia ele aniquilou o Antigo Regime, por toda parte onde 
encontrou tempo para fazê-lo; por isso também, seu reinado prolongou a Revolução, e ele foi o 
soldado desta, como seus inimigos jamais cessaram de proclamar. 
 (LEFEBVRE, Georges. A Revolução Francesa. São Paulo: IBRASA, 1966. p. 573.) 
 
Tendo-se em vista a expansão dos ideais revolucionários proporcionada pelas guerras conduzidas por 
Bonaparte, é CORRETO afirmar que: 
a) os governos sob influência de Napoleão investiram no fortalecimento das corporações de ofício e 
dos monopólios. 
b) as transformações provocadas pelas conquistas napoleônicas implicaram o fortalecimento das 
formas de trabalho compulsório. 
c) Napoleão, em todas as regiões conquistadas, derrubou o sistema monárquico e implantou 
repúblicas. 
d) o domínio napoleônico levou a uma redefinição do mapa europeu, pois fundiu pequenos 
territórios, antes autônomos, e criou, assim, Estados maiores. 
 
 
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7. Pode-se afirmar que a Era Napoleônica permitiu a consolidação da ordem burguesa porque 
a) anulou o direito à propriedade privada e proibiu a organização de greves e sindicatos. 
b) garantiu os princípios de igualdade jurídica e de liberdade, com a aprovação do Código Civil. 
c) extinguiu a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão do início da Revolução Francesa. 
 d) colocou em segundo plano os ideais iluministas ao implantar o Império e empreender guerras. 
 e) fortaleceu os grupos reacionários, favoráveis às medidas sociais do Período do Terror. 
 
8. Entre 1814-1815, representantes das nações europeias reuniram-se no chamado Congresso de Viena. 
As principais discussões desses encontros giraram em torno: 
a) Da adoção do Código Napoleônico por todos os Estados europeus, como forma de modernizar as 
instituições sociais e adequá-las ao desenvolvimento capitalista do período. 
b) Da reorganização da Europa após as guerras napoleônicas, procurando garantir à burguesia os 
avanços conquistados após anos de revoluções. 
c) Da definição de fronteiras e governantes europeus a partir da ideia de legitimidade, isto é, a 
restauração do poder e das divisões territoriais anteriores à Revolução Francesa. 
d) Da necessidade de banir definitivamente os princípios fundamentais do Antigo Regime, tais como 
a desigualdade jurídica, a dominação aristocrática e o absolutismo. 
e) Da implementação do Parlamentarismo como a única forma de garantir a dominação aristocrática 
e a restauração das dinastias destronadas pelas revoluções. 
 
9. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma realização de Napoleão Bonaparte, que 
representou uma consolidação das ideias da Revolução Francesa. 
a) O impedimento do retorno do uso de títulos de nobreza, reivindicado pelos seus generais e pela 
burguesia francesa que desejava tornar-sea nova elite do país. 
b) A criação do Código Civil, inspirado no direito romano e nas leis do período revolucionário, que, 
na sua essência, vigora até hoje na França. 
c) A abolição da escravidão nas colônias francesas, reafirmando o princípio da liberdade presente na 
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. 
d) A realização de uma reforma agrária, prometida, mas não efetivada, pelos jacobinos, o que garantiu 
a popularidade de Napoleão entre os camponeses. 
e) A criação da Constituição Civil do Clero, que proibiu toda forma de culto religioso no território 
francês. 
 
QUESTÃO CONTEXTO 
 
 
O período do consulado napoleônico foi um período de consolidação dos ideais burgueses e de recuperação 
da economia e das instituições francesas. Cite uma medida para esta recuperação econômica e uma 
consolidação dos ideais. 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
 
 
Exercícios de aula 
 
1. b 
Napoleão terminou de consolidar as instituições da revolução francesa que estavam em crise. 
 
2. a 
A igualdade civil é o principal ponto da burguesia desde o início da revolução francesa; 
 
3. a 
Bonaparte consolidou os ideais por meio da força também, contra os monarquistas principalmente. 
 
4. c 
O terror jacobino foi imposto durante a crise enfrentada pelas invasões estrangeiras. 
 
5. d 
Bonaparte levou a França para uma posição de destaque e de hegemonia na Europa. 
 
6. a 
Napoleão acabou por sofrer diversos tumultos populares nos países dominados o que ocasionou em sua 
derrota. 
 
Exercícios de casa 
 
1. b 
Napoleão expandiu os ideais revolucionários pela Europa. 
 
2. a 
O código civil foi a ponta da espada dos princípios liberais defendidos por napoleão já que concentrava 
os ideais burgueses nesse documento. 
 
3. d 
O bloqueio continental foi um dos maiores eventos do período, nada parecido havia sido feito antes, 
como algo desse tipo uma das suas consequências foi a vinda da corte portuguesa para o Brasil. 
 
4. e 
A instituição de catecismo ofende diversos princípios da revolução francesa. 
 
5. a 
A missão do consulado era recuperar a França da profunda crise que esta havia se metido, assim este 
recuperou a economia e as instituições. 
 
6. d 
Napoleão expandiu a revolução e redefiniu os mapas europeus criando estado novos como a 
Confederação do Reno. 
 
7. b 
O código civil tem a enorme importância dada a ele por consolidar ali os ideais burgueses batalhados 
por anos. 
 
 
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8. c 
O congresso de Viena reestabeleceu as monarquias que foram depostas por Napoleão. 
 
9. b 
O código civil foi inspirador para diversos sistemas de leis que foram usados no mundo inteiro. 
 
Questão Contexto 
 
Os ideais da burguesia foram consolidados por meio do Código Civil napoleônico, além de outras medidas 
como a instituição de concursos públicos para cargos administrativos, para a recuperação econômica 
Napoleão criou a Sociedade de Fomento a Indústria. 
 
 
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Professor: Renato Pelizzari 
João Daniel 
 
Monitor: Octavio Correa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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América Portuguesa: Tratados 
de Limite e Mineiração 
09/11 
abr 
 
 
RESUMO 
 
 
Expansão territorial brasileira 
 
Atualmente, o Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial. Toda essa extensão é 
resultado de um longo processo de conquistas de terras, iniciado pelos portugueses em 1500. Inicialmente a 
ocupação territorial brasileira se estabeleceu no litoral, limitada pelo Tratado de Tordesilhas (1494), que 
dividiu o novo continente entre portugueses e espanhóis. 
 
No entanto, o território português na América ultrapassou os limites de Tordesilhas. Diversos fatores 
estimularam o processo de expansão territorial, como a pecuária, que não poderia ocupar o mesmo espaço 
que a produção a açucareira e, portanto, acabou se interiorizando. A interiorização do território também foi 
feita por iniciativa do governo português, como no Rio Amazonas com a instalação de fortes e aldeamentos 
dos jesuítas nas margens e afluentes do rio. 
 
Por outro lado, as missões jesuíticas no sul do Brasil e no recôncavo baiano também tiveram um papel 
expressivo no processo de interiorização, juntamente com outra importante atividade, o bandeirismo. 
 
O bandeirismo era o nome dado as expedições realizadas por particulares que visavam a 
majoritariamente a captura de nativos para a escravização nos campos açucareiros, porém os bandeirantes 
traziam tudo de valor que podiam encontrar, havia também as entradas e os exploradores da coroa, que eram 
imbuídos da exploração e povoamento do território. A atividade bandeirante, as missões jesuíticas e a prática 
da pecuária contribuíram para expansão do território cujos limites foram consolidados pelo Tratado de Madri, 
em 1750. 
 
 A atividade bandeirante marcou profundamente a história da interiorização e povoamento do Brasil, 
tanto de forma negativa com o extermínio e exploração de milhares de indígenas como positivas como a 
descoberta do ouro em Minas Gerais. 
 
 
A mineração 
 
Desde sua chegada na América, os portugueses estavam em busca de metais preciosos. No entanto, 
isso só ocorreu quase duzentos anos depois. Convencionou-se que a primeira pepita de ouro foi encontrada 
por Borba Gato, um bandeirante paulista, em 1698. Porém, o mais provável é que essa descoberta tenha sido 
feita em diversos lugares ao longo do fim do século XVII e início do século XVIII. Por esse motivo, devido ao 
protagonismo dos metais preciosos encontrados, que o século XVIII foi denominado o Século do Ouro. 
 
O ouro achado no Brasil, inicialmente, era o chamado ouro de aluvião, encontrado nos leitos e nas 
margens do rios, havia uma mineração inexpressiva em algumas partes do território colonial como no Pico 
do Jaraguá em São Paulo. A exploração do ouro impulsionou a vinda de inúmeros imigrantes portugueses 
para o Brasil com o objetivo de explorar minas, o que gerou conflitos com os bandeirantes. Esses conflitos 
entre bandeirantes e forasteiros ficou conhecido como Guerra dos Emboabas. 
 
Embora ocorressem esses conflitos entre bandeirantes e forasteiros pelo controle das áreas 
mineradoras, a administração das minas ficava a cargo da Coroa Portuguesa. Dentre as formas de controle 
metropolitano podemos mencionar a criação da Intendência das Minas e das Casas de Fundição. Existia ainda 
, que colhia 
um quinto da produção das minas para a coroa. 
 
 
 
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O aumento do controle metropolitano na colônia gerou forte insatisfação popular. Um exemplo foi 
a eclosão da Revolta de Vila Rica (ou Revolta de Filipe dos Santos), movimento contra a instalação das Casas 
de Fundição em Vila Rica, liderado pelo tropeiro Filipe dos Santos e por pequenos mineradores de aluvião, 
a revolta foi brutalmente reprimida pelo poder colonial. 
 
A exploração aurífera formou uma classe urbana nas regiões em Minas Gerais formada de advogados, 
médicos, funcionários públicos, comerciantes, militares etc. Dessas classes saiam os integrantes da 
Inconfidência Mineira, essa burguesia foi inspirada pelos ideais do iluminismo a tentar o rompimento do 
domínio colonial. Podemos dizer que o ouro fez profundas mudanças no ambiente das vilas mineradoras e 
em um sentido mais amplo no Sudeste, que cresciam durante o século XVIII e início do XIX 
 
Dentre as consequências do Século do Ouro podemos mencionarexpressivas mudanças na 
sociedade colonial, com a expansão de um mercado interno e crescimento das cidades. O ouro, assim como 
as missões jesuíticas e a pecuária, auxiliou no processo de interiorização do território brasileiro. Além disso, 
outra importante consequência foi a mudança do eixo econômico colonial, que passava do norte para o sul 
da América Portuguesa, com a transferência da capital para o Rio de Janeiro que ficava perto das zonas 
mineradoras. 
 
 
EXERCÍCIOS DE AULA 
 
 
1. "Como não se tratava de regiões aptas para a produção de gêneros tropicais de grande valor 
comercial, como o açúcar ou outros, foi-se obrigado para conseguir povoadores (...) a recorrer às 
camadas pobres ou médias da população portuguesa e conceder grandes vantagens aos colonos que 
aceitavam irem-se estabelecer lá. O custo do transporte será fornecido pelo Estado, a instalação dos 
colonos é cercada de toda a sorte de providências destinadas a facilitar e garantir a subsistência dos 
povoadores; as terras a serem ocupadas são previamente demarcadas em pequenas parcelas, (...) 
fornecem-se gratuitamente ou a longo prazo auxílios vários (instrumentos de trabalho, sementes, 
animais, etc)". 
(Prado Júnior, C. História econômica do Brasil. 27 ed. S. Paulo: Brasiliense, 1982. p. 95-6) 
 
Com base no texto, é possível afirmar que o autor se refere: 
a) à colonização do sertão nordestino através da pecuária. 
b) à ocupação da Amazônia através das drogas do sertão. 
c) à expansão para o interior paulista pelas entradas e bandeiras. 
d) à colonização do Sul através da pecuária. 
e) ao povoamento das Capitanias Hereditárias. 
 
2. Entre 1750, quando assinaram o Tratado de Madrid, e 1777, quando assinaram o Tratado de Santo 
Ildefonso, Portugal e Espanha discutiram os limites entre suas colônias americanas. Neste contexto, 
ganhou importância, na política portuguesa, a ideia da necessidade de: 
a) defender a colônia com forças locais, daí a organização dos corpos militares do centro-sul e a 
abolição das diferenças entre índios e brancos. 
b) fortificar o litoral para evitar ataques espanhóis e isolar o marquês de Pombal por sua política 
nitidamente pró-bourbônica. 
c) transferir a capital da Bahia para o Rio de Janeiro, para onde fluía a maior parte da produção 
açucareira, ameaçada pela pirataria. 
d) afastar os jesuítas da colônia por serem quase todos espanhóis e, nesta qualidade, defenderem os 
interesses da Espanha. 
e) aliar-se política e economicamente à França para enfrentar os vizinhos espanhóis, impondo-lhes 
suas concepções geopolíticas na América. 
 
 
 
 
 
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3. "Cada ano, vêm nas frotas quantidade de portugueses e de estrangeiros, para passarem às minas. Das 
cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, e muitos índios, de que os 
paulistas se servem. A mistura é de toda a condição de pessoas: homens e mulheres, moços e velhos, 
pobres e ricos, nobres e plebeus, seculares e clérigos, e religiosos de diversos institutos, muitos dos 
quais não têm no Brasil convento nem casa." 
(André João Antonil, "Cultura e opulência no Brasil por suas drogas e minas".) 
 
Nesse retrato descrito pelo jesuíta Antonil, no início do século XVIII, o Brasil colônia vivia o momento 
a) do avanço do café na região do Vale do Ribeira e em Minas Gerais. Portugal, no início do século 
XVIII, percebeu a importância do café como a grande riqueza da colônia, passou então a enviar 
mais escravos para essa região e a controlá-la com maior rigor. 
b) da decadência do cultivo da cana-de-açúcar no nordeste. Em substituição a esse ciclo, a 
metrópole passou a investir no algodão; para tanto, estimulou a migração de colonos para a região 
do Amazonas e do Pará. Os bandeirantes tiveram importante papel nesse período por escravizar 
indígenas, a mão-de-obra usada nesse cultivo. 
c) da descoberta de ouro e pedras preciosas no interior da Colônia. A Metrópole, desde o início do 
século XVIII, buscou regularizar a distribuição das áreas a serem exploradas; como forma de 
impedir o contrabando e recolher os impostos, criou um aparelho administrativo e fiscal, 
deslocando soldados para a região das minas. 
d) da chegada dos bandeirantes à região das minas gerais. Os bandeirantes descobriram o tão 
desejado ouro, e a Metrópole se viu obrigada a impedir a corrida do ouro; para tanto, criou leis 
impedindo o trânsito indiscriminado de pessoas na região, deixando os bandeirantes como os 
guardiões das minas. 
e) do esgotamento do ouro na região das minas. Sua difícil extração levou pessoas de diferentes 
condições sociais para as minas, em busca de trabalho, e seu esgotamento dividiu a região em dois 
grupos - de um lado, os paulistas, e, de outro, os forasteiros, culminando no conflito chamado de 
Guerra dos Emboabas. 
 
4. O desenvolvimento desigual entre os povos, na atualidade, tem suas origens em limitações históricas, 
como: 
 
 ALVARÁ DE 1785 
 Eu, a Rainha, faço saber aos que este alvará virem que, sendo-me presente o grande número 
de fábricas, manufaturas que de alguns anos a esta parte se têm difundido em diferentes capitanias do 
Brasil, com grave prejuízo da cultura e da lavoura, e da exploração das terras minerais daquele vasto 
continente; [...] hei de por bem ordenar que todas as fábricas, manufaturas, ou teares de galões, de 
tecidos - excetuando tão-somente queles dos ditos teares e manufaturas em que se tecem ou 
manufaturam fazendas grossas de algodão, que servem para o uso e vestuário dos negros, para 
enfardar e empacotar fazendas e para outros ministérios semelhantes -, e todas as demais sejam 
extintas e abolidas em qualquer parte onde se acharem nos meus domínios do Brasil. [adaptado] 
 
A intenção da rainha, expressa no texto, foi 
a) promover a concentração dos recursos coloniais na monocultura cafeeira da exportação e numa 
industrialização substitutiva. 
b) manter a economia colonial embasada no algodão, que dominou o valor das exportações no 
século XVIII. 
c) subordinar os interesses brasileiros ao Tratado de Methuen, fazendo com que o ouro brasileiro 
acabasse em Portugal, através da Inglaterra. 
d) acelerar a industrialização portuguesa em detrimento do desenvolvimento agrícola brasileiro. 
e) evitar que, na fase do ciclo da mineração, ocorresse um desenvolvimento industrial no Brasil, 
concorrendo com a Metrópole. 
 
 
 
 
 
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5. "(...) a terra que dá ouro esterilíssima de tudo o que se há mister para a vida humana (...). Porém, tanto 
que se viu a abundância de ouro que se tirava e a largueza com que se pagava tudo o que lá ia, (...) e 
logo começaram os mercadores a mandar às minas o melhor que chega nos navios do Reino e de 
outras partes, assim de mantimentos, como de regalo e de pomposo para se vestirem, além de mil 
bugiarias de França (...) E, a este respeito, de todas as partes do Brasil se começou a enviar tudo o que 
a terra dá, com lucro não somente grande, mas excessivo. (...) E estes preços, tão altos e tão correntes 
nas minas, foram causa de subirem tanto os preços de todas as coisas, como se experimenta nos portos 
das cidades e vilas do Brasil, e de ficarem desfornecidos muitos engenhos de açúcar das peças 
necessárias e de padecerem os moradores grande carestia de mantimentos, por se levarem quase 
todos aonde hão de dar maior lucro." 
 (Antonil, "Cultura e opulência do Brasil", 1711) 
No texto, o autor refere-se a uma das consequências da descoberta e exploração de ouro no Brasil 
colonial. Trata-se 
a) do desenvolvimento de manufaturas para abastecer o mercado interno. 
b) da inflação devido à grande quantidade de metais e procura por mercadorias. 
c) do incremento da produção de alimentose tecidos finos na área das minas. 
d) da redução da oferta de produtos locais e importados na região mineradora. 
e) do desabastecimento das minas devido à maior importância das vilas litorâneas. 
 
6. 
opulência das Minas Gerais na época da abundância do ouro. Em boa e pura verdade nunca houve a 
tão propalada riqueza a não ser na fantasia amplificadora de escritores inclinados às hipérboles 
 
(Laura de Melo in Freitas Neto e Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. SP. HARBRA. 2006. p. 318) 
 
Sobre a sociedade mineira do século XVIII é correto afirmar: 
a) a maioria da população era formada por homens livres pobres que sobreviviam como faiscadores, 
pequenos roceiros, biscateiros e garimpeiros. 
b) eram privilegiados os elementos que tivessem o maior número de escravos. 
c) a concentração fundiária era pequena, apesar da maioria da população ser elite agrária. 
d) grande era o número de empreendedores com alto poder aquisitivo e forte descentralização de 
poder; ausência de advogados, artesãos e intelectuais. 
e) devido ao grande número de alforrias não havia escravos de ganho. 
 
EXERCÍCIOS DE CASA 
 
 
1. Os fatores que levaram ao desenvolvimento e à ampliação das atividades econômicas periféricas da 
colônia, tais como, a pecuária, o tabaco, as drogas do sertão e mesmo o pau-brasil, em detrimento da 
lavoura de cana-de-açúcar, após a expulsão dos holandeses, em 1654, foram: 
a) a criação de um mercado interno fomentado pelo descobrimento das minas de ouro no final do 
século XVI e sua ampliação para as cidades litorâneas da colônia. 
b) a inversão significativa da utilização da mão de obra escrava pela mão de obra livre na região das 
minas, criando, assim, um mercado consumidor expressivo. 
c) estagnação econômica do Centro-Oeste, em função do renascimento agrícola no Nordeste, ao 
longo do século XVII. 
d) o acompanhamento destas atividades, primeiro como complemento da atividade açucareira e, 
posteriormente, como núcleos abastecedores da atividade mineradora e seus desdobramentos. 
 
2. A partir de 1750, com os Tratados de Limites, fixou-se a área territorial brasileira, com pequenas 
diferenças em relação a configuração atual. A expansão geográfica havia rompido os limites impostos 
pelo Tratado de Tordesilhas. No período colonial, os fatores que mais contribuíram para a referida 
expansão foram: 
a) criação de gado no vale do São Francisco e desenvolvimento de uma sólida rede urbana. 
b) apresamento do indígena e constante procura de riquezas minerais. 
c) cultivo de cana-de-açúcar e expansão da pecuária no Nordeste. 
d) ação dos donatários das capitanias hereditárias e Guerra dos Emboabas. 
e) incremento da cultura do algodão e penetração dos jesuítas no Maranhão. 
 
 
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3. Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil colonial. A palavra 
tropeiro vem de "tropa" que, no passado, se referia ao conjunto de homens que transportava gado e 
mercadoria. Por volta do século XVIII, muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas. 
O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de ouro em Minas 
Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes 
populacionais para as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e 
produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era constituída por toucinho, feijão preto, farinha, 
pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). Nos 
pousos, os tropeiros comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que 
era servido com farofa e couve picada. O feijão tropeiro é um dos pratos típicos da cozinha mineira e 
recebe esse nome porque era preparado pelos cozinheiros das tropas que conduziam o gado. 
Disponível em http://www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 27 nov. 2008. 
 
A criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada à 
a) atividade comercial exercida pelos homens que trabalhavam nas minas. 
b) atividade culinária exercida pelos moradores cozinheiros que viviam nas regiões das minas. 
c) atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria. 
d) atividade agropecuária exercida pelos tropeiros que necessitavam dispor de alimentos. 
e) atividade mineradora exercida pelos tropeiros no auge da exploração do ouro. 
 
4. Cada ano, vêm nas frotas quantidade de portugueses e de estrangeiros, para passarem às minas. Das 
cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, e muitos índios, de que os 
paulistas se servem. A mistura é toda a condição de pessoas (...) 
ANTONIL. "Cultura e opulência do Brasil". São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967, p. 264. 
 
O processo de ocupação do sertão e extração de ouro e diamantes ao longo do século XVIII permitiu 
a) a articulação econômica de regiões até então dispersas, juntamente com a formação de um 
mercado interno. 
b) a perpetuação do sistema de feitorias, apesar da desaprovação da coroa portuguesa. 
c) o rompimento do Tratado de Methuen assinado entre Portugal e Inglaterra. 
d) a eliminação do comércio de contrabando nas relações entre metrópole e colônia. 
e) o aprofundamento das relações comerciais entre o Brasil e as 13 colônias inglesas na América. 
 
5. "E o pior é que a maior parte do ouro que se tira das minas passa em pó e em moedas para os reinos 
estranhos e a menor é a que fica em Portugal e nas cidades do Brasil, salvo o que se gasta em cordões, 
arrecadas e outros brincos, dos quais se vêem hoje carregadas as mulatas de mau viver e as negras, 
muito mais que as senhoras". 
(André João Antonil. "Cultura e opulência do Brasil", 1711.) 
 
No trecho transcrito, o autor denuncia: 
a) a corrupção dos proprietários de lavras no desvio de ouro em seu próprio benefício e na compra 
de escravos. 
b) a transferência do ouro brasileiro para outros países em decorrência de acordos comerciais 
internacionais de Portugal. 
c) o prejuízo para o desenvolvimento interno da colônia e da metrópole gerado pelo contrabando de 
ouro brasileiro. 
d) o controle do ouro por funcionários reais preocupados em esbanjar dinheiro e dominar o poder 
local. 
e) a ausência de controle fiscal português no Brasil e o desvio de ouro para o exterior pelos escravos 
e mineradores ingleses. 
 
 
 
 
 
 
 
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6. "A sede insaciável do ouro estimulou a tantos a deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão 
ásperos como são os das minas, que dificultosamente se poderá dar conta do número das pessoas que 
atualmente lá estão. Contudo, os que assistem nelas nestes últimos anos por largo tempo, e as 
correram todas, dizem que mais de trinta mil almas se ocupam, umas em catar, e outras em mandar 
catar nos ribeiros do ouro, e outras em negociar, vendendo e comprando o que se há mister não só 
para a vida, mas para o regalo, mais que nos portos do mar." 
 André João Antonil. Cultura e opulência do Brasil (1711) APUD: Inácio, Inês da C. e DE LUCA, Tânia R. Documentos do 
Brasil colonial. São Paulo: Ática, 1993. p. 124. 
A situação histórica descrita evidencia: 
a) a repartição equilibrada dos terrenos auríferos pelos coloniais. 
b) a corrida do ouro e as esperanças de enriquecimento fácil. 
c) a condição de igualdade entre senhores e escravos na busca do ouro. 
d) a mineração como única atividade econômica da região. 
 
7. Leia o trecho de documento. 
Senhor. Sendo como é a obrigação a primeira virtude, porque importa pouco zelar cada um o seu 
patrimônio, e descuidar-se da utilidade alheia quando lhe está recomendada, se nos faz preciso 
representar a Vossa Majestade a opressão universaldos moradores destas Minas involuta no arbítrio 
atual de se cobrarem os [impostos] de Vossa Majestade devidos, podendo ser pagos com alguma 
suavidade de outra forma sem diminuição do que por direito está Vossa Majestade recebendo, na 
consideração de que sejam lícitos os fins se devem abraçar os meios mais toleráveis... 
REPRESENTAÇÃO DO SENADO DA CÂMARA DE VILA RICA AO REI DE PORTUGAL, 26 de dezembro de 1742 . 
 
Nesse trecho, os oficiais da Câmara de Vila Rica estão-se referindo à cobrança do 
a) dízimo eclesiástico, imposto que incidia sobre os diamantes extraídos no Distrito Diamantino. 
b) foro enfitêutico, tributo cobrado proporcionalmente à extensão das sesmarias dos mineradores. 
c) quinto do ouro, imposto cobrado por meio da capitação, que taxava também outras atividades 
econômicas. 
d) subsídio voluntário, destinado a cobrir as despesas pessoais do Rei de Portugal. 
 
8. "A Guerra Guaranítica foi a revolta dos missioneiros guaranis contra as imposições do Tratado de Madri, 
que os obrigava a abandonar suas terras, moradias, plantações e rebanhos. O acordo de 1750 favorecia 
as monarquias ibéricas, defendendo seus interesses na região, mas prejudicava gravemente os 
indígenas." 
(QUEVEDO, Júlio. A GUERRA GUARANÍTICA. São Paulo: Ática, 1996. p.29.) 
 
Com base no texto, é correto afirmar: 
a) Os índios reagiram à dominação colonial, porque defendiam exclusivamente o Império Teocrático 
organizado pela Igreja Católica, que se sobressaía na América, através da Companhia de Jesus. 
b) Os missioneiros guaranis estavam desaculturados do "ser" índio devido à tirania jesuíta, portanto 
defendiam somente os interesses dos padres. 
c) A guerra expressou a luta dos missioneiros guaranis que não queriam se transformar numa espécie 
de "sem terra" do século XVIII, visto que suas terras foram doadas aos soldados espanhóis. 
d) A guerra representou um dos raros momentos de reação indígena, organizada contra as 
imposições da Coroa e dos colonizadores luso-espanhóis. 
e) Os missioneiros guaranis enfrentaram os exércitos luso-espanhóis, porque estavam organizando 
uma confederação indígena anti-espanhola. 
 
9. 
menos verdade que o ouro também dificultou o aproveitamento dessas condições ao entorpecer o 
desenvolvimento manufatureiro da metrópole." 
 
"O ouro deixou buracos no Brasil, igrejas em Portugal e fábricas na Inglaterra." 
 
 
 
 
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As expressões acima, muito citadas pelos historiadores, define a herança deixada pela mineração no 
Brasil. Como consequência: 
a) que grande parte do ouro brasileiro era levado para as manufaturas inglesas em função do comércio 
deficitário entre o Brasil e a Inglaterra, que comprava o algodão bruto e exportava tecidos. 
b) O comércio deficitário entre a metrópole portuguesa e o reino inglês favoreceu o escoamento do 
ouro brasileiro para o setor manufatureiro têxtil da Inglaterra, sobretudo após o tratado de Methuen. 
c) A Inglaterra apoderou-se da maior parte do ouro brasileiro através da pirataria e das atividades 
corsárias. 
d) As guerras ocorridas na Europa, nas quais Portugal sempre esteve do lado da Inglaterra, procovaram 
a transferência de grande parte das riquezas auríferas extraídas do Brasil. 
e) A transferência de grande parte das riqueza minerais exercidas do Brasil para a Inglaterra resultou, 
principalmente, da importação de máquinas e equipamentos pelo reino português. 
 
 
QUESTÃO CONTEXTO 
 
 
A inconfidência mineira é um dos mais marcantes movimentos da história colonial brasileiro, faz parte da 
galeria de heróis brasileiros, os mineiros eram burgueses e desejavam romper os laços coloniais e absolutistas 
presentes no Brasil. 
 
a) Associe a posição social dos participantes com suas inspirações ideológicas. 
b) Explique por que os inconfidentes figuraram entre os heróis nacionais depois da proclamação da 
república. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
 
 
Exercícios de aula 
 
1. d 
O sul por não ter clima para a produção do açúcar ou demais gêneros com interesse na Europa, no sul 
do Brasil foi instalada uma grande produção pecuária. 
 
2. a 
A preocupação com a segurança da colônia gerou inúmeras ações da coroa no território como a 
instalação de fortes e a realização de censos para contar os homens para a defesa do território. 
 
3. c 
A região das minas ganhou enorme atenção da coroa, tanto administrativa quanto militar. 
 
4. e 
O pacto colonial pressupunha a subordinação da colônia á metrópole, o que não poderia acontecer com 
a criação de manufaturas na colônia que concorreria com a metrópole. 
 
5. b 
O ciclo do ouro trouxe um grande desabastecimento e inflação nas outras localidades da colônia já que 
os esforços estavam sendo direcionados para as minas. 
 
6. a 
A maioria dos trabalhadores nas zonas mineiras era de pobres mineradores livres e de uma classe média 
urbana. 
 
Exercícios de casa 
 
1. d 
A atividade mineradora integrou as economias da colônia. 
 
2. b 
O apresamento dos nativos que se abrigavam mais ainda no interior e a procura por minerais preciosos 
ajudou no desbravamento do interior do Brasil. 
 
3. c 
Os tropeiros eram os principais transportadores de bens para as zonas das minas, estes foram atores 
importantíssimas para a construção da cultura mineira. 
 
4. a 
Depois da descoberta do ouro, a produção e o mercado interno foram unificados a fim de suprir a 
demanda de alimentos e outros bens para a zona minera. 
 
5. c 
O contrabando de ouro apesar de combatido com muito vigor e dinheiro da coroa era inevitável, já que 
o lucro do mercado paralelo era maior e o ouro era relativamente fácil de esconder, principalmente me 
pó. 
 
 
 
 
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6. b 
Assim como em diversos locais do mundo a corrida pelo ouro atraiu milhares de imigrantes para a região 
das minas. 
 
7. c 
O quinto gerou inúmeras revoltas nas zonas das minas, sendo que este era taxado de abusivo pelos 
mineradores e comerciantes. 
 
8. d 
Vemos que as guerras guaraníticas foram um exemplo de resistência indígena, no entanto ao contrário 
de outras como a Confederação dos Tamoios essa teve a defesa do sistema imposto pelos jesuítas. 
 
9. b 
A subordinação do Império Português aos ingleses com o tratado desvantajoso de panos e vinhos acabou 
transferindo o ouro para os investimentos nas fábricas inglesas. 
 
Questão Contexto 
 
a) As classes urbanas surgidas depois da descoberta do ouro nas vilas de Minas Gerais se inspiraram no 
Iluminismo europeu, já que esta classe demandava na Europa e nas Américas mais liberdade econômica e 
participação política, além do fim dos privilégios. 
b) Os inconfidentes tomaram o papel de heróis na república pois estes eram adeptos do regime republicano 
alguns, como Tiradentes, foram mortos por este ideal. Assim com o uso do mártir criava-se uma 
legitimação do regime junto com um novo pensamento oficial. 
 
 
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His. 
 
Professor: Renato Pelizzari 
Monitor: Octavio Correa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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As Revoluções Francesas 
23/25 
abr 
 
 
RESUMO 
 
 
Período Pré-Revolucionário 
 
Iniciada em 1789 com a queda da Bastilha, a Revolução Francesa repercutiu imediatamente em todo o 
Ocidente, acelerando o processo de transição do feudalismo para o capitalismoe do absolutismo para as 
formas mais democráticas de governo. A Revolução Francesa estimulada pelas ideias iluministas, colocou ao 
fim do Antigo Regime francês. Devido às dimensões que esse processo revolucionário tomou, a maioria dos 
historiadores considera que ele marcou o fim da Idade Moderna e o início a Idade Contemporânea. 
 
Dentre os fatores que resultaram na Revolução Francesa estão problemas econômicos a década de 1780 foi 
muito ruim para a agricultura francesa, com escassas colheitas devido a problemas climáticos a fome era 
presente tanto no campo como nas cidades. Os problemas com as colheitas refletiam também na economia, 
já que a agricultura era o setor mais importante, a falta de alimentos causou uma inflação generalizada devido 
a baixa oferta. 
 
Os gastos da França em guerras, como a derrota na Guerra dos Sete Anos, o apoio aos Estados Unidos na sua 
Independência e os altos gastos da aristocracia também fizeram com que o país entrasse em uma grave crise 
econômica. Somando os fatores econômicos com uma política fiscal que privilegiava os ricos e religiosos 
com isenção de impostos fizeram com que o povo francês se rebelasse. 
 
Outro importante fator é que a França era organizada socialmente com uma estrutura fortemente 
hierarquizada, dividida entre Primeiro Estado (clero), Segundo Estado (nobreza) e Terceiro Estado (alta e 
baixa burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos). Além da isenção fiscal o primeiro e segundo estado 
detinham outros inúmeros privilégios como as penas de morte que eram de decapitação para os nobres e 
clérigos e de enforcamento para os do terceiro estado. 
 
Para remediar essa situação o rei convocou primeiro a Assembleia dos Notáveis em 1787, a reunião contava 
somente com os nobres e religiosos apontados pelo rei e tinha o caráter consultivo, essa era a primeira 
tentativa para fazer o primeiro e segundo estado pagarem impostos que em nada resultou. A segunda 
tentativa foi em 1789 com a convocação dos Estados Gerais, agora os membros eram eleitos pelos súditos, o 
voto era por estado o que fazia o primeiro e segundo estado unirem-se para votar. O impasse era tão grande 
que o terceiro estado abandonou a assembleia e formou seu próprio parlamento a Assembleia Nacional 
Constituinte. 
 
Fases da revolução 
 
O período revolucionário pode ser dividido em quatro fases: a Assembleia Nacional Constituinte, fase inicial 
da revolução, em que foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão; a Monarquia 
Constitucional, esta fase derrubou todos os privilégios da nobreza e clero e instituiu a Assembleia como 
instituição soberana, nesse período começaram as divisões políticas com os Girondinos representados pela 
alta burguesia (donos de terras e manufaturas) e uma nobreza esclarecida, ao Jacobinos eram formados por 
uma baixa burguesia (donos de pequenos comércios) e os pobres operários e fazendeiros, essa divisão 
ocorreu pelo tamanho gigantesco do terceiro estado que era heterogêneo com vários subgrupos e detinha 
aspirações diferentes quando não antagônicas. A fase da Assembleia durou até a tentativa de fuga do casal 
real em 1791(que queria concentrar reforços no exterior) sua posterior execução acusados de traição em 1793. 
 
 Convenção Nacional, fase republicana, inspirada nas ideias democráticas de Rousseau, sob liderança dos 
jacobinos; após a captura da família real, o povo declara a república nas réus de Paris, nesse período os 
Jacobinos tomam a maioria dos assentos na Convenção e colocam em prática suas reformas democráticas, 
como o fim da escravidão na metrópole e nas colônias, o período no entanto foi de diversas mortes, foi criado 
 
 
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o Comitê de Salvação Pública que seria uma espécie de fiscalização do processo revolucionário, com ele 
o período terminou com a morte de 
Robespierre. 
 
 O Diretório, momento final da revolução, caracterizado pela restauração girondina, essa restauração veio 
acompanhada de diversas crises e protestos populares nas cidades francesas já que os girondinos 
governavam por ideais mais elitistas, um marco desse movimento foi o reestabelecimento da escravidão o 
que foi um fator importantíssimo para a revolução haitiana que se desencadeou depois dessa ordem de Paris, 
o período terminou com o golpe 18 Brumário dado por Napoleão Bonaparte com apoio da alta burguesia 
francesa que terminou com a crise política e social além de consolidar os ideais burgueses. 
 
 
EXERCÍCIOS DE AULA 
 
 
1. Algumas transformações que antecederam a Revolução Francesa podem ser exemplificadas pela 
mudança de significado da palavra "restaurante". Desde o final da Idade Média, a palavra 'restaurant' 
designava caldos ricos, com carne de aves e de boi, legumes, raízes e ervas. Em 1765 surgiu, em Paris, 
um local onde se vendiam esses caldos, usados para restaurar as forças dos trabalhadores. Nos anos 
que precederam a Revolução, em 1789, multiplicaram-se diversos 'restaurateurs', que serviam pratos 
requintados, descritos em páginas emolduradas e servidos não mais em mesas coletivas e mal 
cuidadas, mas individuais e com toalhas limpas. Com a Revolução, cozinheiros da corte e da nobreza 
perderam seus patrões, refugiados no exterior ou guilhotinados, e abriram seus restaurantes por conta 
própria. Apenas em 1835, o Dicionário da Academia Francesa oficializou a utilização da palavra 
restaurante com o sentido atual. 
 
A mudança do significado da palavra restaurante ilustra 
a) a ascensão das classes populares aos mesmos padrões de vida da burguesia e da nobreza. 
b) a apropriação e a transformação, pela burguesia, de hábitos populares e dos valores da nobreza. 
c) a incorporação e a transformação, pela nobreza, dos ideais e da visão de mundo da burguesia. 
d) a consolidação das práticas coletivas e dos ideais revolucionários, cujas origens remontam à Idade 
Média. 
e) a institucionalização, pela nobreza, de práticas coletivas e de uma visão de mundo igualitária. 
 
2. Nas diversas etapas da Revolução Francesa, a Constituição Civil do Clero, a execução de Luís XVI e o 
fim da rebelião da Vendéia ocorreram, respectivamente: 
a) durante o Terror Jacobino, à época de Napoleão Bonaparte e no período da Monarquia 
Constitucional. 
b) durante o Consulado, à época do Terror Jacobino e no período da Convenção Thermidoriana. 
c) durante a Monarquia Constitucional, à época da Convenção e no período de funcionamento do 
Diretório. 
d) durante o Terror Jacobino, à época da Monarquia Constitucional e no período de Napoleão 
Bonaparte. 
e) Durante a convenção thermidoriana, à época de Napoleão Bonaparte e no período da Monarquia 
Constitucional. 
 
3. Abolição da escravidão; fim dos privilégios; limite aos preços dos gêneros alimentícios; criação 
do ensino gratuito obrigatório; concessão de terras aos camponeses. Estas foram medidas tomadas 
pelo: 
a) adepto da escola econômica fisiocrática, o francês Turgot. 
b) jovem general, recém-chegado do Egito, Napoleão Bonaparte. 
c) líder jacobino, Robespierre, conhecido como "o Incorruptível". 
d) primeiro-ministro francês, cardeal de Richelieu, a concluídas por seu sucessor, cardeal Mazarino. 
e) "Rei-Sol", Luís XIV, juntamente com seu ministro Colbert. 
 
 
 
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4. Durante a Revolução Francesa, a radicalização, típica da "Época da Convenção" (1792-5), caracteriza-
se pela: 
a) Promulgação da "Declaração Universal dos Direitos do Homem". 
b) aprovação da "constituição civil do clero" por Luiz XVI. 
c) instituição de um regime político e social de caráter democrático - o Diretório. 
d) criação de tribunais revolucionários e a abolição dos direitos senhoriais. 
e) pacificação da Europa, a partir da paz entre a França e a Inglaterra. 
 
5.A queda na produção de cereais, às vésperas da Revolução Francesa de 1789, desencadeou uma crise 
econômica e social, que se manifestou 
a) na alta dos preços dos gêneros alimentícios, na redução do mercado consumidor de manufaturados 
e no aumento do desemprego. 
b) no aumento da exploração francesa sobre o seu império colonial, na reação da elite colonial e no 
início do movimento de independência. 
c) no abrandamento da exploração senhorial sobre os servos, na divisão das terras dos nobres 
emigrados e na suspensão dos direitos constitucionais. 
d) na decretação, pelo rei absolutista, da lei do preço máximo dos cereais, na expansão territorial 
francesa e nas guerras entre países europeus. 
e) na intensificação do comércio exterior francês e no aumento da exportação de tecidos para a 
Inglaterra, que foi compensada pela compra de vinhos ingleses 
 
6. A famosa frase atribuída a Luís XIV: "O Estado sou eu", define: 
a) o absolutismo; 
b) o iluminismo, 
c) o liberalismo; 
d) o patriotismo do rei; 
e) a igualdade democrática 
 
 
EXERCÍCIOS DE CASA 
 
 
1. No contexto da Revolução Francesa, a organização do Governo Revolucionário significou uma forte 
centralização do poder: o Comitê de Salvação Pública, eleito pela Convenção, passou a ser o efetivo 
órgão do Governo.... Havia ainda o Comitê de Segurança Geral, que dirigia a polícia e a justiça, sendo 
que estava subordinado ao Tribunal Revolucionário que tinha competência para punir, até a morte 
todos os suspeitos de oposição ao regime. 
 
O conjunto de medidas de exceção adotadas pelo Governo revolucionário deu margem a que essa 
fase da Revolução viesse a ser conhecida como: 
a) os Massacres de Setembro. 
b) o Período do Terror. 
c) o Grande Medo. 
d) o Período do Termidor 
e) o Golpe do 18 Brumário. 
 
2. 
 
(Discurso de Robespierre na Convenção) 
 
 
 
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A fala de Robespierre ocorreu num dos períodos mais intensos da Revolução Francesa. Esse período 
caracterizou-se: 
a) pela fundação da monarquia constitucional, marcada pelo funcionamento da Assembleia Nacional. 
b) pela organização do Diretório, marcado pela adoção do voto censitário. 
c) pela reação termidoriana, marcada pelo fortalecimento dos setores conservadores. 
d) pela convocação dos Estados Gerais, que pôs fim ao absolutismo francês. 
e) pela criação do Comitê de Salvação Pública e a radicalização da revolução. 
 
3. Do ponto de vista social, pode-se afirmar, sobre a Revolução Francesa: 
a) teve resultados efêmeros, pois foi iniciada, dirigida e apropriada por uma só classe social, a 
burguesia, única beneficiária da nova ordem. 
b) fracassou, pois, apesar do terror e da violência, não conseguiu impedir o retorno das forças sócio-
políticas do Antigo Regime. 
c) nela coexistiram três revoluções sociais distintas: uma revolução burguesa, uma camponesa e uma 
popular urbana, a dos chamados sans-culottes. 
d) foi um fracasso, apesar do sucesso político, pois, ao garantir as pequenas propriedades aos 
camponeses, atrasou, em mais de um século, o processo econômico da França. 
e) abortou, pois a nobreza, sendo uma classe coesa, tanto do ponto de vista da riqueza, quanto do 
ponto de vista político, impediu que a burguesia a concluísse. 
 
4. As Revoluções Inglesas do século XVII e a Revolução Francesa são, muitas vezes, comparadas. Sobre 
tal comparação, pode-se dizer que 
a) é pertinente, pois são exemplos de processos que resultaram em derrota do absolutismo 
monárquico; no entanto, há muitas diferenças entre elas, como a importante presença de questões 
religiosas no caso inglês e o expansionismo militar francês após o fim da revolução. 
b) é equivocada, pois, na Inglaterra, houve vitória do projeto republicano e, na França, da proposta 
monárquica; no entanto foram ambas iniciadas pela ação militar das tropas napoleônicas que 
invadiram a Inglaterra, rompendo o tradicional domínio britânico dos mares. 
c) é pertinente, pois são exemplos de revolução social proletária de inspiração marxista; no entanto 
os projetos 
vitoriosos na França (os - 
d) é equivocada, pois, na Inglaterra, as revoluções tiveram caráter exclusivamente religioso, e, na 
França, representaram a vitória definitiva da proposta republicana anticlerical; no entanto ambas 
foram movimentos anti-absolutistas. 
e) é pertinente, pois são exemplos de revoluções burguesas; no entanto, na Inglaterra, as lutas foram 
realizadas e controladas exclusivamente pela burguesia, e, na França, contaram com grande 
participação de amponeses e de operários 
 
5. A sociedade dos Amigos dos Direitos do Homem e do Cidadão não teria pedido tão depressa a 
supressão da realeza se o rei, fiel a seus juramentos, os tivesse como um dever seu. Agora, conjuramo-
 
(Mensagem dos Cordellers à Constituinte) 
 
 
 
 
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O fim da monarquia foi um dos momentos mais importantes da Revolução Francesa. Sobre ele é 
correto afirmar que: 
a) a República marca o início de um período de mobilização popular liderado pelo girondinos; esse é 
o momento em que se constituem os comitês revolucionários e onde se destaca a figura do 
Robespierre. 
b) com a República foram abolidos os direitos feudais e assinada a Declaração dos Direitos do Homem 
e do Cidadão, pondo um fim nos privilégios da aristocracia. 
c) o novo regime caracterizou-se pela adoção de uma constituição conservadora onde o voto era 
censitário e o poder executivo era entregue a cinco Diretores. 
d) a tomada da Bastilha marca o início do período republicano onde se consolidam as conquistas 
burguesas obtidas durante a monarquia constitucional, como o direito à propriedade, à liberdade 
e à igualdade perante a lei. 
e) ameaçado pela contrarrevolução externa e pressionado pelas massas populares, o governo 
republicano girondino perde o poder para o grupo jacobino, que dá início ao período conhecido 
 
 
6. Com relação à revolução do capitalismo na Europa Ocidental, assinale a alternativa correta. 
a) 
seu desenvolvimento a colonização do continente americano feita por Portugal e Espanha. 
b) Nos países onde se manteve o regime de exploração servil do camponês processou-se mais 
rapidamente o desenvolvimento da produção capitalista. 
c) A política de tolerância religiosa, promovida pela Igreja Católica nos séculos XVI e XV, possibilitou 
aos comerciantes judeus um período de tranquilidade, favorecendo a acumulação de riquezas nos 
estados europeus. 
d) d) A Inglaterra foi o estado onde, pela primeira vez, se consolidou o ritmo de produção industrial, 
característica 
e) e) A consolidação do Estado absolutista, ocorrida na Inglaterra ao longo do século XVII, foi 
fundamental para o seu desenvolvimento econômico. 
 
7. A Revolução Francesa eliminou privilégios do Antigo Regime, difundindo os princípios da liberdade, 
da igualdade e da fraternidade. Napoleão Bonaparte adotou medidas que violaram esses princípios. 
Assinale a alternativa que contém uma dessas medidas. 
a) A ratificação da reforma agrária realizada pela Revolução. 
b) O congelamento de preços, por meio da decretação da Lei do Máximo. 
c) A proibição, no Código Civil Napoleônico, de greves operárias. 
d) A manutenção do Consulado. 
e) O Tratado de Tilsit. 
 
8. 
ou se se 
demais identificado aos interesses da humanidade, tem demasiada influência sobre todas as partes do 
mundo para que os povos, em outras circunstâncias, dele não se lembrem e não sejam levados a 
 
(Kant, O Conflito das Faculdades, 1978). 
O texto trata: 
a) do iluminismo e do avanço irreversível do conhecimento filosófico; revelando-se falso nos seus 
prognósticos sobre o futuro político constitucional. 
b) do retorno do Antigo Regime, na Europa, depois do fracasso da revoluçãoFrancesa, revelando-se 
incapaz de vislumbrar o futuro da história. 
c) da Revolução Francesa, dos seus desdobramentos políticos e constitucionais, revelando a 
clarividência do autor sobre sua importância e seu futuro. 
d) da Revolução Inglesa, do impacto que causou no mundo, com seus princípios liberais e 
constitucionais, revelando-se profético sobre seu futuro. 
e) do despotismo ilustrado, dos seus princípios filosóficos e constitucionais e de seu impacto na 
política europeia, revelando caráter premonitório. 
 
 
 
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9. Os revolucionários franceses de 1789 idealizavam a construção de uma sociedade baseada em: 
a) ausência de propriedade privada. 
b) ausência de Estado. 
c) escravidão e patriarcalismo. 
d) liberdade, igualdade e fraternidade. 
e) mando político das minorias. 
 
 
QUESTÃO CONTEXTO 
 
 
A revolução francesa foi um marco na política mundial, lançando as bases para as lutas do liberalismo que 
estavam por vir e outras lutas no mundo inteiro. Podemos dizer como uma delas a Revolução Haitiana onde 
ública da américa 
latina. Explique o fator direto que influenciou a revolução haitiana. 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
 
 
Exercícios de aula 
 
1. b 
A burguesia apesar de querer por fim aos privilégios aristocratas, eles imitavam seus hábitos luxuosos. 
 
2. c 
O exercício traz marcos temporais dos diferentes estágios da revolução francesa, sendo que o último já 
é parte da crise que resultaria no golpe do 18º Brumário. 
 
3. c 
Essas medidas que atendiam o anseio das camadas populares somente poderiam ter sido atendidas pelos 
Jacobinos, que eram alinhados ao povo. 
 
4. d 
Os tribunais revolucionários faziam parte do Comitê de Salvação Pública que era responsável pela 
manutenção da revolução. 
 
5. a 
A inflação generalizado somada ao desemprego lançou a França um uma enorme rescisão econômica 
que acelerou o processo revolucionário. 
 
6. a 
A frase do rei sol é auto explicativa, não há nada mais absolutista que personificar o poder. 
 
Exercícios de casa 
 
1. b 
O período do terror foi caracterizado pelos julgamentos e pelas decapitações em massa, esse movimento 
foi uma tentativa de consolidar o poder jacobino. 
 
2. e 
A radicalização de Robespierre tinha a justificativa de assegurar o andamento da revolução sob o 
comando jacobino. 
 
3. c 
O terceiro estado era tão heterogêneo que seria incapaz unificar o interesse de todos os subgrupos 
integrantes. 
 
4. a 
As duas revoluções tinham o iluminismo em comum e por isso podem ser comparadas, mas contavam 
com mais diferenças como as citadas no exercício. 
 
5. e 
A república francesa foi fundada como resposta as invasões estrangeiras que tentavam terminar a com a 
revolução. 
 
6. d 
 
 
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. 
A revolução industrial tomou primeiro lugar na Inglaterra pois este país já havia uma burguesia 
consolidada na política e na economia. 
 
7. c 
O fim do direito de greve foi uma violação do principio de resistência a opressão, no entanto Napoleão 
estava mais para o lado dos patrões que o colocou no trono. 
 
8. c 
Kant percebeu tamanha ruptura da revolução francesa dizendo que, mesmo se ela fracassasse ela deveria 
ser lembrada pelo seu tamanho. 
 
9. d 
Os lemas citados eram o norte para a construção da sociedade francesa, mas não é por isso que cada 
classe interpretasse as palavras a seu modo. 
 
Questão Contexto 
 
A volta do regime escravista pelos girondinos foi um dos principais motivos para o estopim para as revoltas 
que terminaram por declarar a independência haitiana. 
 
 
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His. 
 
Professor: Renato Pelizzari 
Monitor: Octavio Correa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Movimentos Nativistas na 
América Portuguesa 
16/18 
abr 
 
 
RESUMO 
 
 
As revoltas nativistas no Brasil ocorreram principalmente entre o meio do século XVII e o século XVIII, 
Portugal decidiu manter um controle maior sob a colônia nesse período. O que torna únicas as revoltas 
nativistas foram as reivindicações destas já que ao contrário do que a maioria pensa não eram revoltas contra 
o rei ou pela emancipação de determinado território. Na verdade, a maior parte das revoltas nativistas 
colocavam a culpa de suas reclamações nas más administrações. 
Cada revolta tem suas motivações particulares, no entanto o que podemos identificar em quase todas 
elas são reclamações por causa do aumento de preços de produtos básicos e aumento de impostos ou taxas, 
o que foi comum na sociedade mineradora. Esses motivos eram reações diretas do controle da metrópole 
sobre a colônia que desde o descobrimento do ouro foi muitíssimo mais ostensivos tanto na questão militar 
quanto na fiscal. 
Talvez a primeira revolta do Brasil Colônia não tenha sido feita pelos colonizadores, o que diferencia 
das demais, em 1554 o grupo dos Tupinambás que ocupavam a faixa litorânea de Cabo Frio á Bertioga (RJ e 
SP respectivamente) foram extensamente escravizados pelos portugueses em aliança com os Guaianazes do 
planalto paulista. Essa união foi selada pelo casamento de João Ramalho (bandeirante) com uma nativa dos 
Guaianazes, assim os tupinambás organizaram uma resistência contra os ataques dos portugueses, estes 
foram ajudados pelos franceses localizados no Rio de Janeiro, no entanto a aliança atrapalho a Confederação 
dos Tamoios já que as doenças passadas pelos franceses de Villegaignon que matou o seu principal líder 
Cunhambebe, a revolta terminou com a chegada de reforços trazidos por Estácio de Sá que expulsou os 
franceses e dissolveu a confederação em 1567. 
A Revolta de Beckman leva o nome de seu líder, Manuel Beckman, a revolta capitaneada por 
fazendeiros e comerciantes contra a Companhia de Comércio Geral do Maranhão que monopolizava o 
comércio na capitania desde 1682. Cansados dos altos preços, principalmente da mão de obra escrava, os 
revoltosos saquearam um armazém da companhia, expulsaram os jesuítas e tomaram o poder na capitania 
em fevereiro de 1684. Portugal reagiu mandando um novo governador, a repressão foi intensa e Beckman, 
seu irmão (Tomás Beckman) e Jorge Sampaio foram condenados a forca. 
A próxima revolta na cronologia foi a Guerra dos Emboabas, os bandeirantes foram os primeiros a 
chegar nas regiões mineras em Minas Gerais, com a notícia da descoberta de grandes quantidades de ouro 
a atração de imigrantes da colônia e da metrópole foi quase imediata. Os paulistas esperavam exclusividade 
na extração de ouro, no entanto os imigrantes (emboabas) desejavam explorar o ouro também, o conflito 
durou de 1707 á 1708 quando a guerra acabou por meio da intervenção da coroa que a partir desta data 
implementou um grande sistema de segurança e de impostos. 
O desaquecimento do comércio do açúcar foi a principal causadora da Guerra dos Mascates de 1710, 
esse conflito se diferencia dos demais já que acontece longe da região mineradora e é carregado de um forte 
sentimento anti-lusitano, os senhores de engenho de Olinda apesar mais decadentes ainda detinham o poder 
político em Pernambuco, no entanto a Vila de Recife, vinculada a Olinda, escapava da decadência do açúcar 
por causa dos mascates (comerciantes portugueses) que viviam um próspero período em grande parte por 
causa de empréstimos a juros, assim os olindenses invadiram Recife, mas mais tarde sofreram o contra-ataque 
com a destruição de diversos engenhos e vilas menores, o conflito termina com a intervençãoportuguesa, 
dando autonomia e centralizando o poder político em Recife. 
Através da Revolta de Felipe dos Santos podemos ilustrar um pouco do que era a vida na região 
aurífera de Minas Gerais, Felipe dos Santos era um fazendeiro e dono de tropas de mulas para o transporte 
das mercadorias, o rico homem estava cansado das tributações da coroa sob o ouro e incitou a população 
contra o governo, os revoltosos tomara Vila Rica em 1720, mas foram convencidos a se render depois de 
promessas do governador, no entanto o Conde de Assumar traiu os revoltosos e ordenou a invasão da vila 
por soldados portugueses. Assim a revolta foi contida e os líderes foram enforcados, a coroa implicou mais 
medidas para o controle da região como a criação da capitania de Minas Gerais que antes era terras de São 
Paulo. 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS DE AULA 
 
 
1. Outra preocupação da coroa foi a de estabelecer limites à entrada na região das minas. Nos primeiros 
tempos da atividade mineradora, a câmara de São Paulo reivindicou junto ao rei de Portugal que 
somente aos moradores da Vila de São Paulo, a quem se devia a descoberta do ouro, fossem dadas 
concessões de exploração do metal. Os fatos se encarregaram de demonstrar a inviabilidade do 
pretendido, diante do grande número de brasileiros, sobretudo baianos, que chegava à região das 
minas. 
(Boris Fausto. História do Brasil) 
 
A situação descrita no texto levou a ocorrência do conflito conhecido como: 
a) Guerra do Contestado 
b) Guerra dos Mascates 
c) Guerra dos Emboabas 
d) Revolta de Felipe dos Santos 
e) Guerra Guaraníticas 
 
2. São muitas as características que diferenciam a sociedade mineira que se formou a partir da exploração 
do ouro, da sociedade açucareira do Nordeste. 
 
Qual das mudanças abaixo pode ser relacionada com esta nova sociedade? 
a) Centralização do poder por parte do governo português e surgimento de muitas revoltas contra 
este controle, aparecimento de núcleos urbanos, maior mobilidade social e surgimento de um 
incipiente intercâmbio comercial inter-regional. 
b) Surgimento de uma sociedade democrática baseada no trabalho assalariado com uma crescente 
urbanização e visando à produção para o mercado interno. 
c) Aparecimento de núcleos urbanos, maior mobilidade social, descentralização administrativa por 
parte da coroa portuguesa e fortalecimento do poder dos mineradores e colonos. 
d) Aumento do intercâmbio comercial entre as diversas regiões com a formação do mercado interno, 
democratização das relações entre colônia e metrópole e maior mobilidade econômica, política e 
social. 
e) Surgimento de uma sociedade agrária baseada na policultura e na exploração do trabalho escravo 
visando abastecer os mercados europeus, bem como a metrópole portuguesa e suas colônias na 
Ásia e na África. 
 
3. A Portugal, a economia do ouro proporcionou apenas uma aparência de riqueza [...]. Como 
agudamente observou o Marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, o ouro era uma 
riqueza puramente fictícia para Portugal. 
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 1971. Adaptado.) 
 
A afirmação do texto, relativa à economia do ouro no Brasil colonial, pode ser explicada 
a) pelos acordos diplomáticos entre Portugal e Espanha, que definiam que as áreas mineradoras, 
embora estivessem em território sob domínio português, fossem exploradas prioritariamente por 
espanhóis. 
b) pelas sucessivas revoltas contra os impostos na região das Minas, que paralisavam seguidamente a 
exploração do minério e desperdiçavam a oportunidade de enriquecimento rápido. 
c) pela forte dependência comercial de Portugal com a Inglaterra, que fazia com que boa parte do 
ouro obtido no Brasil fosse transferido para os cofres ingleses. 
d) pela incapacidade portuguesa de explorar e transportar o ouro brasileiro, o que levava a Coroa de 
Portugal a conceder a estrangeiros os direitos de extração do minério. 
e) pelo grande contrabando existente na região das Minas Gerais, que não era reprimido pelos 
portugueses e impedia que os minérios chegassem à Metrópole. 
 
 
 
 
 
 
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4. Sobre o processo de colonização portuguesa na América, marque a alternativa CORRETA: 
a) Na colonização da América, os portugueses introduziram na economia o trabalho escravo e a 
monocultura de exportação. Por isso, outras atividades econômicas e comerciais não se 
desenvolveram no Brasil colonial. 
b) Foi somente no final do século XVII que os metais preciosos foram encontrados no Brasil, 
mineradora acabou inibindo o crescimento do mercado interno no Brasil colonial. 
c) Durante quase todo o período colonial, a ordem política brasileira não esteve submetida às 
regrasdo Mercantilismo e Sistema Colonial. Isso significa que os colonos no Brasil colonial 
desfrutavam de autonomia política. 
d) O principal motivo para a criação dos governos gerais no Brasil colonial foi o fracasso do sistema 
de capitanias hereditárias. Seu insucesso manteve a colônia desocupada, sem nenhum retorno 
comercial, ao mesmo tempo em que facilitou a invasão por estrangeiros (como, por exemplo, os 
franceses no Rio de Janeiro). 
e) As revoltas coloniais que ocorreram no Brasil, a partir do final do século XVII e que ficaram 
português na América e por isso, visavam à independência da colônia 
 
5. As normas impostas por Portugal, extremamente severas, objetivando o controle da colônia brasileira, 
provocaram diversas rebeliões durante o período colonial, as quais demonstraram a profunda 
insatisfação popular diante da administração portuguesa. 
 
Entre as diversas rebeliões ocorridas, as de maior preponderância, e que pertenceram ao período 
colonial, são: 
a) A Guerra dos Mascates, a Sabinada, a Guerra do Contestado, a Revolta de Beckman e a Revolta 
Praieira. 
b) A Revolta de Beckman, a Guerra dos Mascates, a Conjuração Baiana, a Revolta de Vila Rica e a 
Inconfidência Mineira. 
c) A Guerra dos Emboabas, a Inconfidência Mineira, a Guerra dos Farrapos e a Guerra do Contestado. 
d) A Revolta de Vila Rica, a Inconfidência Mineira, a Cabanagem, a Revolta de Beckman, a Guerra do 
Contestado e a Conjuração Baiana. 
e) A Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana, a Balaiada, a Revolta Cisplatina e a Revolta de Vila 
Rica. 
 
6. O processo de colonização portuguesa sobre o Brasil tem como um de seus pressupostos básicos a 
manutenção do PACTO COLONIAL, que regula as relações entre Colônia e Metrópole. 
 
Este pacto pode ser definido como um: 
a) Acordo celebrado entre os portugueses recém chegados ao Brasil e os nativos, com o objetivo de 
viabilizar a exploração de pau-brasil e a utilização da mão-de-obra indígena para a realização desse 
trabalho. 
b) Acordo feito entre os proprietários de terras na colônia, os Governadores Gerais e o rei de Portugal, 
com o objetivo de evitar a concorrência econômica entre metrópole e colônia, definindo-se os bens 
que cada parte produziria. 
c) Instrumento de dominação e de imposição religiosa, muito utilizado pelos jesuítas em sua missão de 
evangelização e de conversão dos indígenas ao catolicismo, o que veio a facilitar a criação das 
Reduções, como a de São Miguel Arcanjo, no Rio Grande do Sul. 
d) Instrumento de dominação política e econômica exercida pela metrópole, que se caracterizava pelo 
monopólio do comércio colonial e pela complementaridade da produção colonial em relação à 
metrópole, sendo proibida a criação de manufaturas na região colonizada. 
e) Acordo celebrado entre Portugal, Espanha e suas respectivas colônias, a fim de se evitarem os 
conflitos territoriais e de se garantir uma maior produtividade das regiões exploradas, evitando-se a 
concorrência entre

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