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Gerenciamento de Risco e Descarte de Produtos Biológicos e Radioativos

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Gerenciamento de Risco e Descarte de
Produtos Biológicos e Radioativos:
Referência Bibliográfica: Livro: BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DE INFECÇÕES, 3º edição
Livro: MANUAL DE BIOSSEGURANÇA, editora Manole - 2012
Introdução:
O ambiente de trabalho em laboratórios de análises sempre
foi relacionado aos riscos ambientais que podem levar a incapa-
cidade, doenças e até a morte, dependendo da maneira como a
rotina laboral está organizada e de como ela é executada pelos
profissionais de equipes multiprofissionais
De acordo com a NR-9, os riscos ambientais podem causar
acidentes ou doenças no trabalho, em função da sua natureza,
concentração, intensidade ou tempo de exposição, capazes de
causar danos à saúde do trabalhador
Dentre os riscos existentes, destaca-se o biológico, pela ma-
nipulação diária de material biológico, como sangue e fluidos
corpóreos
Gerenciamento de risco:
As notificações são oportunidades de aprender com os erros,
O gerenciamento de risco é responsável pela tomada de deci-
sões relativas aos riscos e pela condução de ações para a redução
das consequências ou da probabilidade de ocorrência dos eventos
seja pela farmacovigilância, a tecnovigilância, a hemovigilância
ou notificação de incidentes assistenciais
O objetivo do gerenciamento
é minimizar ou prevenir os ris-
cos no ambiente de trabalho,
com o planejamento e a execu-
ção de um plano de biosseguran-
ça
Avaliação do Risco:
Eliminação do agente biológico
Indicadores na avaliação de risco:
Virulência
Modo de transmissão
Estabilidade
Concentração e volume
Origem do agente biológico potencialmente patogênico
Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes
Disponibilidade de tratamento eficaz
Dose infectante
Manipulação do agente biológico
Gerenciamento do risco:
c) Equipamentos de segurança e equipamentos de proteção
Os pontos a seguir devem ser considerados como bá-
sicos no processo de gerenciamento do risco:
a) A caracterização do agente biológico
b) Os procedimentos gerais e as práticas adotadas no traba-
lho em laboratório sob as condições do conjunto de bar-
reiras primárias e secundárias
g) Capacitação e programa de treinamento continuado e
d) Equipamentos de proteção individual (EPIs)
f) Efetivo programa de manutenção das instalações
apropriado do pessoal sobre barreiras primárias e secundá-
rias
Contenção/Barreira primária:
Ex: vacinação e uso de máscaras faciais em ambientes
É utilizada quando a proteção do trabalhador e do am-
biente de trabalho é realizada contra a exposição aos agen-
tes de risco. Obtida por meio de práticas seguras em ambi-
entes de saúde e pelo uso adequado de equipamentos
contendo partículas em suspensão, etc
Ex: caixa de perfurocortantes/desinfecção de artigos e
Compreende a proteção do ambiente externo contra a
contaminação oriunda do laboratório e/ou setores que ma-
nipulam agentes nocivos
áreas/procedimentos de limpeza, etc
Descarte de produtos biológicos:
Os riscos biológicos são decorrentes da exposição a
agentes dos reinos animal e vegetal e de microrganismos
ou de seus subprodutos
Tais agentes podem estar presentes e veiculados sob di-
versas formas que oferecem risco biológico como aeros-
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w
sóis, poeira, alimentos, instrumentos de laboratório, água, cultu-
ra, amostras biológicas (sangue, urina, escarro, secreções), entre
outros
Tempo de sobrevida de alguns microrganismos em
resíduos sólidos de serviços de saúde:
Descarte de produtos biológicos:
Cerca de 18% dos trabalhadores podem sofrer algum tipo de
O descarte desse material biológico também deve ser realiza-
do de forma adequada, evitando-se contaminação local e do meio
ambiente
contaminação no ambiente de trabalho por agentes infecciosos
Símbolo de risco biológico/resíduo
A Resolução Conama no 5 de 1993
recomenda autoclavação ou incinera-
ção para tratamento de produtos infec-
ciosos antes do descarte
infectante:
O PGRSS (Plano de Gerenciamen-
to de Resíduos de Serviços de Saúde) serve para os estabeleci-
mentos que atuam nas etapas de produção/manipulação de san-
gue, tecidos e células, pois são geradores de resíduos de serviços
de saúde, logo precisam elaborar, implantar, implementar e mo-
nitorar o PGRSS de acordo com a RDC n° 222/2018
Os resíduos de serviços
de saúde do grupo A são resí-
duos com a possível presen-
ça de agentes biológicos que,
por suas características, po-
dem apresentar risco de infec-
ção
 Serviços de área da saúde que geram resíduos:
Classificação dos resíduos de serviços de
saúde:
Grupo E (resíduos perfurocortantes): risco biológico
Segundo a RDC 222/18 da ANVISA e resolução 358/05
do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), os
Resíduos de Serviços de Saúde são classificados em:
Grupo A (A1, A2, A3, A4 e A5): risco biológico
Grupo B (resíduos químicos): risco químico
Grupo C (resíduos radioativos): risco radiológico
Grupo D (resíduos domésticos): não oferece risco
Boas práticas no gerenciamento de resíduos
sólidos:
https://www.youtube.com/watch?v=8YRl79CcVBo
 Resíduos do grupo A:
 Resíduos do grupo E:
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Aluno
multamos
Acondicionamento dos resíduos gerados:
Tipos de tratamento de resíduos sólidos de saúde:
Autoclave Lixeiras para contenção de
resíduos anatômicos
(tecidos humanos ou de
animais)
Normas para descarte de produtos infecciosos:
Incineração é o método de escolha para o tratamento
Todas as culturas e materiais contaminados normalmen-
te devem ser autoclavados em embalagens à prova de va-
zamento, ou seja, em sacos plásticos autoclaváveis que
possam ser identificados, antes de ser eliminados
Após a autoclavação, o material poderá ser colocado
em recipiente destinado ao transporte até o incinerador ou
outro tratamento de lixo
definitivo de resíduo infectante, inclusive de carcaças de
animais de laboratório, de preferência após serem autocla-
vados
É expressamente proibido o esvaziamento desses reci-
Materiais perfurocortantes devem ser descartados logo
após o uso em recipientes rígidos (tubos capilares, seringas,
pipetas Pasteur de vidro, bisturis, etc). Com tampa e identi-
ficados no local de sua geração
pientes para seu reaproveitamento
Os tubos, as pipetas e outros materiais não-descartáveis
As agulhas descartáveis devem ser desprezadas com as
seringas, sendo proibido reencapá-las ou proceder à sua
retirada manualmente
O coletor deve estar próximo ao local de procedimento
têm de ser colocados em recipientes plásticos com hipoclo-
rito a 1%, sendo recolhidos periodicamente por funcionário
treinado
Os coletores com hipoclorito devem permanecer tampa-
dos no setor. Após o prazo mínimo de 18 horas de mergu-
lho completo dos materiais sólidos contaminados, estes de-
vem ser retirados para incineração ou autoclavagem e os
resíduos do desinfetante, dispensados na pia. Se forem ma-
teriais recicláveis, antes de voltar a ser utilizados devem
ser lavados e reesterilizados
O recolhimento do material infectante deve ser realiza-
Todas as lixeiras do laboratório, com exceção da área
administrativa, precisam conter sacos plásticos brancos
leitosos e com símbolo da substância infectante
do por funcionário treinado do serviço de limpeza, em
carrinhos fechados e laváveis, sempre que necessário
Disposição final dos resíduos:
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Ciclo da coleta:
Normas para descarte de produtos infecciosos:
Capacidade de esterilizar 50 toneladas de RSS, dia
Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde –
UTRSS
Administrada pela Ecourbis Ambiental
Localizada no bairro de Itaquera, zona leste de SP
Capacidade de esterilizar 50 toneladas de RSS, dia
Central de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Marcus S. Araújo - CTRSS
Administrada pela LOGA
Localizada no bairro de Perus
Descarte de produtos radioativos:
Os resíduos de serviços de saúde do
grupo C são resíduos radioativos, pro-
veniente de laboratório de pesquisa e
ensino na área da saúde, laboratório de
análise clínica, serviço de medicina
nuclear e radioterapiaDefinição de produtos radioativos:
O material radioativo deve ser descartado de acordo com a
Rejeitos radioativos são considerados quaisquer materiais re-
sultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos
em quantidades superiores aos limites de eliminação especifica-
dos nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN
e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista
Norma CNEN NE-6.05 de 1985, elaborada pela Comissão Nacio-
nal de Energia Nuclear
Segregação de produtos radioativos:
Estado físico (sólido ou líquido)
Os rejeitos radioativos devem ser separados, fisicamente, de
quaisquer outros materiais, evitando contaminá-los desnecessa-
riamente e visando diminuir o volume do rejeito radioativo
gerado
Os rejeitos radioativos devem ser separados conforme:
Natureza da radiação (alfa, beta ou gama)
Meia-vida (curta - < 60 dias ou longa –> 60 dias)
Poder de penetração das radiações:
Principais radioisótopos utilizados na
medicina:
Poder de penetração das radiações:
EPIs para proteção radiológica:
1) Aventais de chumbo: diferentes tamanhos e formatos,
com o objetivo de proteger a região torácica e abdominal.
Profissionais e áreas não avaliadas dos pacientes devem
estar devidamente protegidas
2) Protetores de tireóide: colocados como colares, quan-
do a sua utilização não atrapalha a realização do exame
necessário
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5) Luvas de chumbo: utilizados para proteger a região das mãos
3) Óculos plumbíferos: uma mistura de chumbo com vidro. O
que garante perfeita visibilidade, além de proteção contra os ris-
cos da radiação
4) Protetor de gônadas
de cirurgiões que possam ser expostos à radiação ionizante du-
rante a realização de procedimentos cirúrgicos, nos quais são usa-
dos raios-x. Ex: guiar os cateteres
EPIs para proteção radiológica - dosímetro:
Apesar de não ser um EPI, o uso do dosímetro individual au-
xilia o profissional acompanhar se os níveis de radiação a que es-
tá exposto são seguros
Acondicionamento de produtos radioativos:
Os recipientes para segregação, coleta ou armazenamento pro-
Os rejeitos radioativos que necessitem de decaimento radioa-
tivo devem ser mantidos separados de quaisquer outros materiais
radioativos em uso, em local com blindagem conveniente à sua
classificação e, após decaimento, devem ser descartados como
resíduo de saúde, segundo a sua natureza (infectante ou químico)
visório devem ser adequados às características físicas, químicas,
biológicas e radiológicas dos rejeitos para os quais são destinados
Descarte de produtos radioativos:
A eliminação de rejeitos sólidos no sistema de coleta de lixo
A eliminação de rejeitos líquidos na rede de esgotos sanitários
está sujeita aos limites estabelecidos pela norma CNEN-NE6.05,
e depende do cálculo determinado para obtenção da licença da
instalação radioativa
Além disso, o rejeito deve ser prontamente solúvel ou de fácil
dispersão em água
urbano deve ter sua atividade específica limitada a 7,5x104 Bq/kg
(2mCi/kg), de acordo com a CNEN-NE-6.05
Descarte de produtos radioativos – rejeitos sólidos:
Etiqueta contendo atividade descartada, massa da caixa
Formulário identificador na caixa: identificação do
Frascos de vidro vazios e seringas:
Acondicionados em caixas de perfurocortante fechadas e
identificadas com o símbolo de radioatividade
em kg, radionucleotídeo contido na caixa, data do descarte e
possível data de descarte definitivo e identificação do labora-
tório responsável
Tubos de plástico, eppendorf, pipetas e outros elementos plás-
ticos:
Deverão ser colocados em sacos brancos para resíduos
infectantes
radionucleotídeo presente, massa em kg de todo o ma-
terial, atividade ainda contida no elemento descartado,
data do descarte e identificação do laboratório gerador
do rejeito, assim como o nome e assinatura do respon-
sável pelo descarte
Descontaminação de materiais:
deixados submersos em água corrente durante pelo me-
Os tubos de ensaio, vidros e eppendorfs contendo quan-
tidades mínimas de material radioativo que sejam permiti-
das em norma para descarte lavável na pia, devem ser:
colocados em uma bacia dentro de pia de aço inoxidá-
vel com no mínimo 40 cm de profundidade
nos quatro horas, para que haja total retirada do material
radioativo (conforme norma CNEN)
Descarte de produtos radioativos:
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