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Atividade Discursiva Psicologia e Políticas Públicas

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FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA
Av. Dr. Armando Pannunzio, 1478 – Itanguá – Sorocaba
São Paulo, CEP 18050-000 – Tel.: (15) 33211478
Atividade Discursiva Psicologia e Políticas Públicas
	Aluno:
	Julio Cesar Sanches Soler
	Registro Acadêmico
	3563136
	6º Semestre
	Noturno
Avaliação
O conceito de territorialidade é norteador da política de saúde pública brasileira. Para Kuhnen et al. (2010, p. 539) “o ato de personalizar define um espaço territorial por meio de marcas pessoais que indicam pertencimento” (grifo do autor). Os autores complementam que os indivíduos mais territoriais são mais “apegados ao seu território”. Para Gadelha et al. (2011) território é o espaço onde acontece a vida social, as relações humanas. Em contraponto, Franca, Mantovaneli e Sampaio (2012) afirmam que as relações sociais produzem a territorialidade, no sentido de que alimentam novas relações e constroem o laço territorial, investidos de valores éticos, espirituais, simbólicos e afetivos. 
 	A partir da descrição de territorialidade, descreva qual é a importância do território para os Serviços Residenciais Terapêuticos.
A compreensão do ambiente é muito salutar para se iniciar um trabalho terapêutico, conhecer as particularidades do lugar, das pessoas, dos costumes e culturas trará maior facilidade na adesão das pessoas necessitadas ou que farão o uso dessas Residências Terapêuticas. Acredito que quanto maior sua familiaridade com a estrutura melhor será sua adesão, um ambiente totalmente hostil, muito desconhecido e diferenciado do habitual, ou com pouco atração diminuirá a probabilidade do indivíduo em se sentir bem e fazer parte do processo terapêutico, assim como a adesão ao contexto terapêutico. Destaco também que o respeito ao ser humano com individuo biopsicossocial é de fundamental importância ao tratamento seja qual for o transtorno ou distúrbio mental.
	Segundo Almeida (2016) em seu artigo “As residências terapêuticas e as políticas públicas de saúde mental”
As Residências Terapêuticas são moradias inseridas na comunidade, destinadas a pessoas que em algum momento de suas vidas foram alcunhadas de "loucas" e se tornaram dependentes do chamado manicômio, privadas do convívio social e do seu direito de ir e vir. Deste modo, caracteriza-se como um serviço substitutivo, que visa o atendimento dos portadores de transtornos mentais egressos de longo período de internação psiquiátrica e que não possuem vínculo familiar e/ou suporte social. O processo de desinstitucionalização não deve ser compreendido como sinônimo de desospitalização, uma vez que se trata de um processo complexo, que demanda a implantação de uma rede de atenção comunitária à saúde mental sólida e integrada (ALMEIDA, 2016).
	Seguindo com Almeida (2016) e com referência aos aspectos funcionais e físicos o Serviço de Residência Terapêutica, ele deve ter contato com a comunidade e ser anexa aos bairros dos municípios e deverão morar um úmero não muito grande de pessoas.
"A Residência Terapêutica se constitui como dispositivo no processo de desinstitucionalização das pessoas acometidas de transtorno mental, com o intuito de promover a construção da sua inserção na comunidade. As residências se constituem como espaços de habitação e de reconstrução de laços sociais e afetivos para as pessoas que se encontravam confinadas nos hospitais psiquiátricos. No ambiente residencial não são mais considerados pacientes e sim moradores" (CAVALCANTI, 2005, p. 32 apud ALMEIDA, 2016)
A criação das Residências Terapêuticas, pelo Ministério da Saúde, respeitando à Portaria 106/2000, esclarece aspectos necessárias para à criação e com referências específicas ao funcionamento do serviço, acentuasse: os aspectos físicos e funcionais do SRT, seus recursos monetários para iniciação dos trabalhos, a equipe multidisciplinar que conduzirá o benefício que será promovido aos portadores de transtornos mentais, seguindo os direcionamentos propostos pela perspectiva terapêutica da proposta que será implantada (BRASIL, 2004 apud ALMEIDA, 2016).
Conclusão
Assim a importância da territorialidade é muito grande e fundamental, pois interferirá em relação à aderência ou não dos portadores de transtornos mentais ao projeto terapêutico oferecido pelo Serviços Residenciais Terapêuticos, permitindo assim a promoção de saúde de uma forma mais adequada às necessidades e demandas dos indivíduos envolvidos na perspectiva terapêutica. Observar o ser humano na sua totalidade proporciona maiores possibilidades de oferecer lhe qualidade de vida, respeitando sua subjetividade e individualidade, mesmo ciente de possíveis limitações que possam estar sofrendo com os distúrbios ou transtornos existentes, a possibilidade de oferecer tratamento na sua totalidade à pessoa, observando o ser biopsicossocial em todos os seus aspectos.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Flávio Aparecido de; CEZAR, Adieliton Tavares. As residências terapêuticas e as políticas públicas de saúde mental. IGT rede, Rio de Janeiro, v. 13, n. 24, p. 105-114, 2016.   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25262016000100007&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 12 nov.  2021.

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