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Modelo de Contestação - Prática do Trabalho

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Universidade Estácio de Sá - Graduação em Direito
MERITÍSSIMO JUIZO DA 99ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM/PA
Processo nº ...
BANCO DINHEIRO BOM S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ n° ..., CEI n.º... ,situado na Rua ..., n° ... Bairro ..., Estado ..., Cidade ..., CEP ..., endereço eletrônico ..., com representante legal NOME, nacionalidade, estado civil, residente à ..., CEP.., vem, por seu advogado Nome... devidamente inscrito na OAB/RJ sob o n.º ..., com escritório na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade .. ., Estado ..., CEP ..., endereço eletrônico ..., onde receberá suas intimações e cuja procuração encontra-se em anexo, com base nos artigos 769 e 847 da CLT c/c artigo 336 ao 343 do CPC/15 apresentar a sua 
CONTESTAÇÃO
aos fatos alegados por PAULA, já devidamente qualificada nos autos da ação da Reclamação trabalhista, pelos fatos e direito que passa expor.
(PODE SER ALEGADO)
DA PRELIMINAR DE INÉPCIA 
O Reclamante requer na peça exordial... podendo ser art. 840 clt e 330, I e 485, I CPC
DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
Preceito constitucional art. 7º, XXIX, assim como art. 11 da CLT e sumula 308, I do TST
DO CONTRATO DE TRABALHO
A reclamante foi admitida em ..., para a função de gerente geral de agência de pequeno porte, recebendo o salário de R$ 8.000,00 por mês, acrescido de gratificação de função no percentual de 50%, tendo sido notificada da dispensa no dia 06/02/2020.
DO NÃO CABIMENTO DE EQUIPARAÇÃO SALARIAL
Como relatado na petição inicial, a reclamante foi contratada para exercer a função de gerente geral de agência de pequeno porte e percebia além do salário mensal no importe de R$ 8.000,00, uma gratificação no percentual de 50% a mais que o cargo efetivo.
Seu colega de trabalho, o Sr. João Petrônio, indicado como paradigma para fins de equiparação salarial, percebia um salário de R$ 10.000,00 e exercia a função de gerente de agência de grande porte atendendo contas de pessoas físicas e jurídicas.
Improcede o pedido autoral, uma vez que as funções exercidas eram diferentes, pois a paragonada (ou Reclamante) era gerente geral de pessoa física enquanto o paradigma cuidava de contas de pessoas físicas e jurídicas, não atendendo aos requisitos do artigo 461, caput da CLT e súmula 6, III do TST.
Face ao exposto, não merece prosperar o pedido da inicial concernente a equiparação salarial e seus reflexos, devendo ser julgado extinto com resolução de mérito, na forma do art. 487, I do CPC.
DO NÃO CABIMENTO DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS
A reclamante alegou na petição inicial que trabalhava das 8h às 20h, com intervalo de 20 minutos. Requereu então, o pagamento de horas extras e seus reflexos.
Improcede o pedido autoral, uma vez que a reclamante está enquadrada na situação prevista no artigo 62, II e parágrafo único da CLT, c/c súmula 287 do TST, uma vez que era a autoridade máxima na agência e ocupava cargo de confiança de gerente geral. Além disso, seu salário era acrescido de gratificação de função no percentual de 50%.
Face ao exposto, não merece prosperar o pedido da inicial concernente às horas extras e seus reflexos, devendo ser julgado extinto com resolução de mérito, na forma do art. 487, I do CPC.
DO NÃO CABIMENTO DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
A reclamante alega que foi transferida de São Paulo para Belém, após um ano de serviço, tendo lá fixado residência com sua família. Por conta disso, requereu pagamento de adicional de transferência com seus reflexos.
Improcede o pedido autoral, pois a transferência da reclamante foi definitiva, não sendo devido o pagamento de adicional de transferência nesta modalidade. Cumpre ressaltar que, o referido adicional só seria devido se a transferência da reclamante fosse provisória, conforme previsto no artigo 469, §3º da CLT e a O.J. 113 da SDI-1 do TST.
Face ao exposto, a reclamante não faz jus ao pagamento do adicional de transferência, devendo o referido pedido ser julgado improcedente e extinto com resolução de mérito, na forma do artigo 487, I do CPC.
DA DEVOLUÇÃO DE DESCONTOS
A reclamante requereu na petição inicial, a devolução dos descontos relativos ao plano de saúde, que assinou no ato da admissão, indicando dependentes.
Improcede o pedido autoral, uma vez que o referido desconto foi autorizado por escrito pela reclamante e não há nenhuma prova de vício de consentimento que invalide o desconto, conforme artigo 462 da CLT c/c súmula 342 do TST c/c O.J. 160 da SDI-1 do TST. Vale ressaltar que, a reclamante ainda indicou dependentes para usufruírem do benefício do plano de saúde, ratificando assim, seu interesse no benefício e sua autorização do desconto.
Face ao exposto, não merece prosperar o pedido da inicial concernente a devolução de descontos, devendo ser julgado extinto com resolução de mérito, na forma do art. 487, I do CPC.
DO NÃO CABIMENTO DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT
A reclamante requereu o pagamento da multa prevista no Art. 477, § 8º da CLT, pois foi notificada da dispensa em 06/02/2020, uma quinta-feira, e a reclamada pagou as verbas rescisórias e efetuou a homologação da dispensa em 16/02/2020, um dia após o prazo, segundo sua alegação.
Improcede o pedido autoral, pois o pagamento foi feito pela reclamada dentro do prazo estabelecido no artigo 477, §6º, da CLT já que a legislação atual prevê que o prazo será de dez dias contados a partir do término do contrato. Ora Excelência, sem aprofundarmos nas discussões jurisprudenciais sobre o marco inicial para contagem quando nos deparamos com o aviso prévio indenizado, o que a lei define expressamente remete ao entendimento de que o prazo terá início com o término do contrato, ou seja, o fim do aviso prévio, seja cumprido ou indenizado, até porque este é o final do contrato. 
Ocorre entretanto que mesmo diante da lei, o Reclamado considerou os entendimentos jurisprudenciais de que o início do prazo deverá considerar a data da comunicação do aviso prévio quando este for indenizado e a contagem deve excluir o dia do começo e incluir o dia de vencimento conforme previsão da O.J. 162 da SDI-1 do TST c/c artigo 132 do Código Civil Brasileiro, não podendo prosperar tal pedido por estar o Reclamado em total consonância com a lei e a jurisprudência majoritária.
Face ao exposto, a reclamante não faz jus ao pagamento da multa do artigo 477, §8º da CLT, devendo o referido pedido ser julgado improcedente e extinto com resolução de mérito, na forma do artigo 487, I do CPC.
DOS REQUERIMENTOS
Requer a improcedência total dos pedidos arguidos na Reclamação Trabalhista, além da condenação da Reclamante nas custas e honorários sucumbenciais, conforme Art. 791-A da CLT.
Requer também por oportuno, no caso de eventual condenação, seja deferida a dedução das parcelas pagas sob idêntico título, para que se evite o enriquecimento sem causa, bem como a compensação de valores que eventualmente tenham sido pagos, com base no art. 767, CLT c/c Súmulas 18 e 48, TST.
Caso a Reclamada seja condenada ao pagamento de alguma parcela, requer que os juros moratórios incidam a partir da data do ajuizamento da Reclamação Trabalhista, segundo art. 883 da CLT.
Requer ainda, a produção de todos os meios de prova, em especial depoimento da reclamante, documental, pericial e testemunhal.
Nestes termos,
Pede deferimento
Local ..., Data ...
ADVOGADO…
OAB ...
Rol de testemunhas:

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