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Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)
Atualizações Legislativas e Jurisprudenciais
Diego Fontes
@profdiegofontes
Art. 9º (...)
§ 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para
preservar sua integridade física e psicológica:
(...)
III - ENCAMINHAMENTO à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para
eventual ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de
casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente. (Incluído
pela Lei nº 13.894, de 2019) (Obs→ Aut. Policial: INFORMAR)
Medidas de Assistência
Situações de Violência
§ 4º Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica e dano moral
ou patrimonial a mulher fica obrigado a ressarcir todos os danos causados, inclusive ressarcir ao
Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de saúde
prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos
os recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas unidades de
saúde que prestarem os serviços. (Vide Lei nº 13.871, de 2019)
§ 5º Os dispositivos de segurança destinados ao uso em caso de perigo iminente e disponibilizados
para o monitoramento das vítimas de violência doméstica ou familiar amparadas por medidas protetivas
terão seus custos ressarcidos pelo agressor. (Vide Lei nº 13.871, de 2019)
Medidas de Assistência
Situações de Violência
§ 6º O ressarcimento de que tratam os §§ 4º e 5º deste artigo NÃO poderá
importar ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos
seus dependentes, nem configurar atenuante ou ensejar possibilidade de
substituição da pena aplicada. (Vide Lei nº 13.871, de 2019)
Medidas de Assistência
Situações de Violência
§ 7º A mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade para matricular
seus dependentes em instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio, ou
transferi-los para essa instituição, mediante a apresentação dos documentos
comprobatórios do registro da ocorrência policial ou do processo de violência doméstica e
familiar em curso. (Incluído pela Lei nº 13.882, de 2019)
§ 8º Serão sigilosos os dados da ofendida e de seus dependentes matriculados ou
transferidos conforme o disposto no § 7º deste artigo, e o acesso às informações será
reservado ao juiz, ao Ministério Público e aos órgãos competentes do poder público. (Incluído
pela Lei nº 13.882, de 2019)
Medidas de Assistência
Situações de Violência
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade
policial deverá, entre outras providências:
(...)
V - INFORMAR à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis,
inclusive os de assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o juízo competente
da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de
união estável. (Redação dada pela Lei nº 13.894, de 2019)
Atendimento pela Autoridade Policial
Providências
VI-A - verificar se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de fogo e, na
hipótese de existência, juntar aos autos essa informação, bem como notificar a ocorrência à
instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do porte, nos termos da Lei
nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento); (Incluído pela Lei nº
13.880, de 2019)
Obs! Art. 18, IV
Atendimento pela Autoridade Policial
Providências
§ 1º O pedido da ofendida será tomado a termo pela autoridade policial e deverá conter:
(...)
IV - informação sobre a condição de a ofendida ser pessoa com deficiência e se da violência
sofrida resultou deficiência ou agravamento de deficiência preexistente. (Incluído pela Lei
nº 13.836, de 2019)
Obs! Art. 129 do CP, §11: +1/3
Atendimento pela Autoridade Policial
Pedido da Ofendida (MPUs) – Requisitos
Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da
mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será
imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:
(Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
I - pela autoridade judicial; (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou (Incluído
pela Lei nº 13.827, de 2019)
III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca E não houver delegado
disponível no momento da denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
Atendimento pela Autoridade Policial
Afastamento do Agressor (Risco Atual e Iminente) 
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo
máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a
revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
(Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
§ 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de
urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso. (Incluído pela Lei nº 13.827, de
2019)
Atendimento pela Autoridade Policial
Afastamento do Agressor (Risco Atual e Iminente) 
Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável
no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. (Incluído pela Lei nº 13.894, de
2019)
§ 1º EXCLUI-SE da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
a pretensão relacionada à partilha de bens. (Incluído pela Lei nº 13.894, de 2019)
§ 2º Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da ação de
divórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver.
(Incluído pela Lei nº 13.894, de 2019)
Procedimentos
Facilitação do Divórcio/Dissolução de União Estável 
Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas:
(...)
II - DETERMINAR o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando
for o caso, inclusive para o ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação
de casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente; (Redação dada
pela Lei nº 13.894, de 2019)
IV - DETERMINAR a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor.
(Incluído pela Lei nº 13.880, de 2019)
Procedimentos
MPUs – Regras Gerais
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos
desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as
seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
(...)
VI – comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação; e (Incluído
pela Lei nº 13.984, de 2020)
VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou
em grupo de apoio. (Incluído pela Lei nº 13.984, de 2020)
Procedimentos
MPUs que obrigam o agressor
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
(...)
V - determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação básica
mais próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para essa instituição,
independentemente da existência de vaga. (Incluído pela Lei nº 13.882, de 2019)
Procedimentos
MPUs de proteção à ofendida (concedidas pelo Juiz)
Art. 38-A. O juiz competente providenciará o registro da medida protetiva de urgência.
(Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
Parágrafo único. As medidas protetivas de urgência serão registradas em banco de dados
mantido e regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça, garantido o acesso do
Ministério Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de
assistência social, com vistas à fiscalização e à efetividade das medidas protetivas. (Incluídopela Lei nº 13.827, de 2019)
Outras Disposições
Registro das MPUs
Prefeitos têm competência para propor projetos de lei que, visando à preservação da
moralidade administrativa, selecione quem pode ocupar cargos públicos. Com esse
entendimento, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, deu provimento
a um recurso extraordinário para reconhecer a constitucionalidade de lei do
município de Valinhos (SP) que impede a administração pública de nomear
pessoas condenadas pela Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) para cargos
públicos. (STF. RE 1.308.883, Rel. Ministro Edson Fachin, julgado em 09/04/2021, Dje
13/04/2021).
Jurisprudência 2021
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que, em caso de
violência doméstica, não é aplicável o princípio da insignificância por posse de
munição, mesmo que apreendida pequena quantidade de munição,
desacompanhada da arma de fogo. No caso que embasou a referida decisão, houve
apreensão dos objetos no contexto de mandado de busca e apreensão expedido pelo
Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher, nos autos em que apura o crime de
ameaça, sendo as munições e carregadores objetos para intimidar a ex-
companheira e ex-sogra do acusado. (HC 633.814)
Jurisprudência 2021
A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça orienta-se no sentido de que para que a competência
dos Juizados Especiais de Violência Doméstica seja firmada, não basta que o crime seja praticado contra
mulher no âmbito doméstico ou familiar, exigindo-se que a motivação do acusado seja de gênero, ou
que a vulnerabilidade da ofendida seja decorrente da sua condição de mulher. Precedentes. No caso dos
autos, verifica-se que o fato de a vítima ser do sexo feminino não foi determinante para a
caracterização do crime de estupro de vulnerável, mas sim a tenra idade da ofendida, que residia
sobre o mesmo teto do agravante, que com ela manteve relações sexuais consentidas, motivo pelo qual
não há que se falar em competência do Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar contra
a Mulher. (AgRg no AREsp 1020280/DF, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em
23/08/2018, DJe 31/08/2018)
Jurisprudência 2020
Constatada situação de vulnerabilidade, aplica-se a Lei Maria da Penha no caso de violência do neto
praticada contra a avó. A Lei Maria da Penha objetiva proteger a mulher da violência doméstica e
familiar que, cometida no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de
afeto, cause-lhe morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, e dano moral ou patrimonial.
Estão no âmbito de abrangência do delito de violência doméstica e podem integrar o polo passivo da
ação delituosa as esposas, as companheiras ou amantes, bem como a mãe, as filhas, as netas do
agressor e também a sogra, a avó ou qualquer outra parente que mantém vínculo familiar ou afetivo
com ele. Precedente. (AgRg no AREsp 1626825/GO, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA,
julgado em 05/05/2020, DJe 13/05/2020).
Jurisprudência 2020
É irrelevante o lapso temporal da dissolução do vínculo conjugal para se firmar a competência do
Juizado Especializado nos casos em que a conduta imputada como criminosa está vinculada à relação
íntima de afeto que tiveram as partes. Na hipótese, conforme foi consignado pelas instâncias ordinárias,
embora o matrimônio entre o agressor e a vítima tenha sido dissolvido há mais de 20 anos, por tratar-
se de crime contra a honra perpetrado pelo paciente contra sua ex-cônjuge e na medida em que
permaneceram casados por mais de 6 (seis) anos, tendo, inclusive, dois filhos, ficou evidenciada a
violência de gênero a atrair a aplicação da Lei Maria da Penha e, por conseguinte, incapaz de afastar
a competência do Juizado Especializado da Violência Doméstica para o processamento da ação penal.
(HC 542.828/AP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em
18/02/2020, DJe 28/02/2020).
Jurisprudência 2020
A reconciliação entre a vítima e o agressor, no âmbito da violência
doméstica e familiar contra a mulher, não é fundamento suficiente para
afastar a necessidade de fixação do valor mínimo para reparação dos
danos causados pela infração penal (REsp 1819504/MS, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 10/09/2019, DJe 30/09/2019).
Jurisprudência 2019
Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei,
só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada
com tal finalidade, ANTES do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.
Se a mulher vítima de crime de ação pública condicionada comparece ao cartório da
vara e manifesta interesse em se retratar da representação, ainda assim o juiz deverá
designar audiência para que ela confirme essa intenção e seja ouvido o MP, nos
termos do art. 16 (HC 138.143/MG, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA,
julgado em 03/09/2019, DJe 10/09/2019)
Jurisprudência 2019
Art. 9º (...) § 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar
sua integridade física e psicológica: II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o
afastamento do local de trabalho, por até seis meses.
A medida de afastamento do local de trabalho, prevista no art. 9º, § 2º, da Lei é de
competência do Juiz da Vara de Violência Doméstica, sendo caso de interrupção do
contrato de trabalho, devendo a empresa arcar com os 15 primeiros dias e o INSS
com o restante (auxílio doença) (REsp 1757775/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI
CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 20/08/2019, DJe 02/09/2019)
Jurisprudência 2019
Em caso de ameaça por redes sociais ou pelo Whatsapp, o juízo
competente para deferir as medidas protetivas é aquele no qual a mulher
tomou conhecimento das intimidações (CC 156.284/PR, Rel. Ministro
RIBEIRO DANTAS, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 28/02/2018, DJe
06/03/2018)
Jurisprudência 2018
Compete à Justiça Federal conceder medida protetiva em favor de mulher
ameaçada por ex-namorado que mora nos EUA e faz as ameaças por
meio do Facebook (CC 150.712/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK,
TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 10/10/2018, DJe 19/10/2018).
Jurisprudência 2018
1. (IBADE - 2020 - Prefeitura de Linhares - ES – Psicólogo) A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de
agosto de 2006) define como tipos de violência, a física, a psicológica, a sexual, a patrimonial e a moral.
Uma das características na violência psicológica é a limitação do direito de ir e vir ou qualquer outra
ação que possa causar prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação. Em maio de 2019 esta Lei
passou a vigorar com um artigo acrescido (12-C). O texto desse artigo trata do afastamento do agressor
do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida diante do risco existente ou iminente à vida ou
à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de seus dependentes.
Verificada a existência ou iminência do risco, o agressor será afastado:
I - pela autoridade judicial.
II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca.
Questões
III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no
momento da denúncia.
IV – por alguma pessoa, necessariamente membro da família, na ausência do policial disponível no
Município.
Estão corretas somente:
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
Questões
2. (CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE - Analista Ministerial – Direito) Segundo entendimento do STJ
acerca da proteção da Lei Maria da Penha, no caso do crime de ameaça feito por meio de redes sociais
na Internet, o juízo competente para o pedido de medidas protetivas será aquele onde a vítima tiver
tomado conhecimento das intimidações.
Questões
3. (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) Quanto às medidas protetivas de urgência, correto afirmar que
A) indispensávelprévia manifestação do Ministério Público para a sua concessão, se requeridas pela
ofendida.
B) serão aplicadas isolada ou cumulativamente, vedada posterior substituição por outras, embora
possível a decretação da prisão preventiva para garantir a execução das impostas.
C) podem consistir na restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, dispensada
manifestação de equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar.
D) a ofendida, salvo se defendida por advogado constituído, deverá ser notificada dos atos processuais
relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão.
E) podem consistir na suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão
competente.
Questões
4. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) No que diz respeito à assistência à
mulher em situação de violência doméstica e familiar, a Lei Maria da Penha prevê
A) a inclusão da mulher no cadastro de programas assistenciais governamentais, por prazo indeterminado.
B) o acesso prioritário à remoção caso a vítima seja servidora pública ou funcionária de empresa privada com
filiais em outras localidades.
C) o não cabimento de fiança ao agressor preso em flagrante descumprindo medidas protetivas de urgência.
D) a manutenção do vínculo trabalhista por até seis meses quando necessário o afastamento da vítima do seu
local de trabalho.
E) a obrigação do agressor de ressarcir custos de tratamento de saúde da vítima, inclusive ao Sistema Único
de Saúde (SUS), hipótese em que fará jus à circunstância atenuante.
Questões
5. (CESPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial) Com base nas disposições da Lei Maria da
Penha, é correto afirmar que
A) os juizados de violência doméstica e familiar não têm competência para julgar ação de dissolução de união
estável.
B) os juizados de violência doméstica e familiar não têm competência para processar pretensão relacionada à
partilha de bens.
C) o juizado do domicílio ou da residência da ofendida tem competência absoluta para os processos cíveis regidos
pela lei em questão.
D) a ofendida, havendo concordância, poderá entregar intimação ao agressor, no intuito de promover maior
celeridade ao ato.
E) a competência da ação de divórcio deve ser declinada para o juízo competente em caso de violência doméstica e
familiar ocorrida após o ajuizamento dessa ação.
Questões
6. (SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Guarda Civil Municipal) Gegê é preso por ter praticado crime
previsto na Lei Maria da Penha, sendo requerido o relaxamento de sua prisão pelo advogado de defesa. Nos termos
da Lei Maria da Penha, nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de
urgência, não será concedido(a) ao preso:
A) afastamento do lar
B) direito a interrogatório
C) liberdade provisória
D) arrolamento de testemunhas
Questões
7. (VUNESP - 2019 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Procurador) Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida
ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será
imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, o que se dará
A) somente pela autoridade judiciária competente independentemente de investigação policial.
B) quando os fatos se derem em um Município que não seja a sede de comarca, o delegado de polícia dará tal ordem, com a
necessidade da ratificação pelo Juiz.
C) pelo próprio policial que realizar o flagrante, mesmo que haja delegado no Município, com a necessidade da ratificação pelo
Juiz.
D) quando não for o juiz quem der a ordem de afastamento, esse será comunicado no prazo máximo de 24 horas e decidirá, em
72 horas sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada.
E) o Ministério Público deve ser comunicado pela autoridade que deu ordem de afastamento no momento de sua execução,
independentemente da apreciação da medida pelo Juízo.
Questões
8. (FCC - 2019 - TJ-MA - Oficial de Justiça) De acordo com o que estabelece a lei contra a violência doméstica e familiar contra a
mulher – Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006),
A) constitui crime o descumprimento de decisão judicial que defere medidas protetivas de vigência com base nesta Lei.
B) nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, somente será concedida
liberdade provisória ao preso, se a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, autorizarem a
concessão do benefício.
C) somente será permitida a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou
outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa, se as circunstâncias
judiciais forem favoráveis ao agressor.
D) para fins de economia processual, é permitido que a ofendida entregue pessoalmente a intimação ou notificação ao agressor.
E) verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e
familiar, ou de seus dependentes, o agressor, somente com ordem da autoridade judicial, será imediatamente afastado do lar,
domicílio ou local de convivência com a ofendida.
Questões
9. (CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos -
Serviço Social) Em caso de violência doméstica e familiar contra a mulher,
feito o registro do boletim de ocorrência, a autoridade policial deverá
encaminhar, imediatamente, a ofendida ao competente órgão de
assistência judiciária.
Questões
10. (FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico) Em busca de proteger os direitos das pessoas do
sexo feminino, vítimas de violência física e psicológica no âmbito afetivo, doméstico e familiar, o
legislador editou a Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha), que trouxe uma série de peculiaridades ao
procedimento aplicável aos crimes praticados em tal contexto.
Sobre as previsões da lei acima mencionada, é correto afirmar que:
A) o crime de ameaça, apesar de previsto no Código Penal como de ação penal pública condicionada à
representação, quando praticado no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher,
independe da vontade da vítima para responsabilização do autor do fato;
B) o crime de lesão corporal simples praticado no contexto de violência doméstica e familiar contra a
mulher, por ter pena privativa de liberdade mínima inferior a 01 (um) ano, admite proposta de suspensão
condicional do processo;
Questões
C) a retratação ao direito de representação, quando cabível, nos crimes praticados no contexto da Lei nº
11.340/06, terá de ocorrer em audiência especial, na presença do magistrado, ouvido o Ministério
Público, antes do recebimento da denúncia;
D) a pena privativa de liberdade aplicada no caso de condenação por crime de lesão corporal simples,
praticado no contexto da Lei nº 11.340/06, poderá ser substituída por restritiva de direitos;
E) os crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher,
independentemente da pena aplicada, não admitem suspensão condicional da pena.
Questões
11. (CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão de Polícia Civil) Configura violência doméstica e familiar contra a mulher
qualquer ação ou omissão que, baseada no gênero, lhe cause sofrimento físico e que ocorra
a) dentro da residência da vítima, desde que o agressor seja do sexo masculino.
b) em relação íntima de afeto, somente se o agressor ainda conviver com a vítima.
c) em relação íntima de afeto, independentemente da coabitação dos envolvidos.
d) no âmbito da unidade doméstica, desde que o agressor seja pessoa da família.
e) no âmbito da família, salvo se o agressor não possuir laços naturais com a vítima.
Questões 
12. (CESPE - 2014 - SUFRAMA - Assistente Social) De acordo com a Lei Maria da Penha, configura-se violência doméstica e
familiarcontra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause dano moral ou patrimonial, e pode
ocorrer em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida,
independentemente de coabitação.
13. (CESPE - 2013 - PC-DF - Agente de Polícia) Nos termos da Lei nº 11.340/2006 — Lei Maria da Penha —, a empregada
doméstica poderá ser sujeito passivo de violência praticada por seus empregadores.
14. (CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão de Polícia) Se duas mulheres mantiverem uma relação homoafetiva há mais de dois
anos, e uma delas praticar violência moral e psicológica contra a outra, tal conduta estará sujeita à incidência da Lei Maria
da Penha, ainda que elas residam em lares diferentes.
15. (CESPE - 2012 - TJ-AC - Técnico Judiciário - Área Judiciária) Para a caracterização de violência doméstica e familiar
contra a mulher, conceitua-se como unidade doméstica o local onde haja o convívio permanente de pessoas, inclusive as
esporadicamente agregadas, em típico ambiente familiar, sem necessidade de vínculo natural ou civil.
Questões 
16. (CESPE - 2018 - DPE-PE - Defensor Público) Com relação aos instrumentos previstos na Lei Maria da Penha,
assinale a opção correta.
a) A violência patrimonial contra a mulher se restringe à destruição total de seus documentos pessoais e dos bens e
recursos econômicos destinados a satisfazer as suas necessidades.
b) Alguém da convivência da mulher que lhe cause dano moral ou patrimonial não comete crime, porque essas
atitudes, à luz da lei, não são consideradas violência doméstica ou familiar.
c) A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma forma de violação de direitos humanos.
d) Para fins legais, a comprovação da relação íntima de afeto entre o agressor e a ofendida depende de coabitação.
e) A legislação especial, ao se referir à violência moral, não inclui condutas que configurem a calúnia, a difamação
ou a injúria.
Questões 
17. (CESPE - 2016 - DPU - Assistente Social) A violência doméstica e familiar contra a mulher é caracterizada pela
ação ou omissão que ocasione morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, além de dano moral ou
patrimonial, ocorrido em espaço de convívio permanente ou esporádico de pessoas, com ou sem vínculo familiar.
18. (CESPE - 2013 - PC-BA - Escrivão de Polícia) Um indivíduo que calunia a própria esposa comete contra ela
violência doméstica e familiar.
19. (CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado de Polícia) A violência psicológica, uma das espécies de violência contra a
mulher previstas na Lei Maria da Penha, resulta de conduta que cause, entre outros problemas, dano emocional e
diminuição da autoestima da vítima.
Questões 
20. (CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Auditor do Estado - Bloco I) A Lei Maria da Penha estabelece deveres a serem
observados pela autoridade policial no atendimento à mulher em situação de violência doméstica. A respeito desse
assunto, julgue os seguintes itens.
I A mulher deverá ser mantida no lar com escolta policial até que seja encerrado o inquérito ou até que seja
concedida medida protetiva de urgência.
II A autoridade policial deverá garantir que a mulher não tenha contato direto com o agressor ou com pessoas a ele
relacionadas, salvo se por meio de familiares e testemunhas.
III É direito da mulher o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores —
preferencialmente do sexo feminino— previamente capacitados.
IV A autoridade policial deverá garantir que não haja revitimização da mulher que tenha sofrido violência familiar,
evitando sucessivas inquirições sobre sua vida privada.
Questões 
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e IV estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Apenas os itens III e IV estão certos.
1.D
2.C
3.E
4.D
5.B
6.C
7.B
8.A
9.E
10.C
Gabarito
11.C
12.C
13.C
14.C
15.C
16.C
17.C
18.C
19.C
20.E

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