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CCJ0006-WL-AMRP-04-Direitos da Personalidade

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DIREITO CIVIL I 
PROFA. DRA. EDNA RAQUEL HOGEMANN 
SEMANA 2 AULA 4 
 
TÍTULO – CAPACIDADE CIVIL 
Incapacidade. 
 
No direito brasileiro não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, 
ao nascer, capazes de adquirir direitos (NCC, art. 1º). Existe, portanto, somente 
incapacidade de fato ou de exercício. 
 
A incapacidade é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, devendo 
ser analisada de forma restrita, porque como ensina a doutrina deve ser 
aplicado o princípio de que “a capacidade é a regra e a incapacidade é a 
exceção”. Portanto, só haverá incapacidade nos casos estabelecidos em lei. 
Devemos salientar que estamos tratando da falta da capacidade de exercício e 
não da capacidade de direito, já que esta todos a possuem. 
 
Não se deve confundir a incapacidade com a proibição legal de efetivar 
determinados negócios jurídicos com certas pessoas ou em atenção a bens a 
elas pertencentes. Por exemplo, o art. 496 do Código Civil proíbe o ascendente 
de vender bens aos descendentes sem o consentimento dos demais 
descendentes. Veja no caso, que não estamos discutindo incapacidade, pois 
mesmo que ambos sejam capazes a venda não poderá ser feita, salvo se os 
demais descendentes concordarem. Trata-se, na verdade, de impedimentos 
para a prática de certos atos jurídicos. Denominamos esta situação de 
legitimação, que vem a ser a posição das partes, num ato jurídico, em virtude 
da qual elas (partes) têm competência para prática-lo. No exemplo que 
narramos, o que acontecia era a falta de legitimação do ascendente para a 
celebração do ato, e não a falta de capacidade. 
 
Comparando assim os dois institutos estabelecidos nos parágrafos anteriores, 
podemos concluir que a capacidade é relativa ao modo de ser da pessoa, 
como por exemplo, se é louca, se é menor, enquanto a legitimação é a posição 
do indivíduo em relação a uma outra pessoa, como por exemplo, se é 
ascendente. 
 
Incapacidade absoluta. 
 
Será absoluta a incapacidade quando a lei considera um indivíduo totalmente 
inapto ao exercício da atividade da vida civil. Os absolutamente incapazes 
podem adquirir direitos, pois possuem a capacidade de direito, mas não são 
habilitados a exercê-los, pois falta a capacidade de exercício. 
 
Como são proibidos totalmente do exercício de qualquer atividade no mundo 
jurídico, nos atos que se relacionam com seus direitos e interesses, procedem 
por via de representantes , que agem, no caso, em nome dos incapazes. 
Assim, por exemplo, se a casa de um absolutamente incapaz for alugada, 
quem realizará tal ato, em nome do incapaz, será o seu representante. 
Concluindo, os absolutamente incapazes estão sujeitos ao instituto da 
representação. 
 
São considerados absolutamente incapazes: 
 
a) Menores de 16 anos - O primeiro caso de absolutamente incapaz previsto no 
art. 3º do Código Civil está ligado ao fator idade, ou seja, todos aqueles que 
possuem menos de 16 anos de idade são absolutamente incapazes. Vale 
destacar, que alguns autores denominam os menores absolutamente 
incapazes de menores impúberes (expressão usada no direito pré-codificado), 
ou seja, o direito anterior ao Código Civil. 
 
b) Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática desses atos - O objetivo do Código Civil foi 
compreender nesta expressão, todos os casos de insanidade mental, 
permanente e duradoura, adquirida ou hereditária. Para que haja a interdição 
por este motivo, é necessário sentença judicial, ou seja, só depois de 
decretada judicialmente a interdição é que se recusa a capacidade de 
exercício. Aqui é interessante esclarecer ao aluno que a sentença de interdição 
é meramente declaratória e não constitutiva, uma vez que não cria a 
incapacidade, pois esta advém da alienação mental. 
 
c) Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade - A 
incapacidade não deriva exclusivamente da deficiência, mas de sua 
conjugação com a impossibilidade de manifestar a vontade, então os que 
possam expressar a vontade, através de qualquer meio de comunicação, não 
são considerados como absolutamente incapazes. 
 
A incapacidade absoluta gera a nulidade de pleno direito do ato praticado (art. 
166 do CC). 
 
Incapacidade Relativa: 
 
O art. 4º do Código Civil considera incapazes,relativamente a certos atos ou à 
maneira de os exercer, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental, 
tenham o discernimento reduzido: os excepcionais, sem desenvolvimento 
mental completo; os pródigos. No parágrafo único declara que a “capacidade 
dos índios será regulada por legislação especial”.Como as pessoas 
supramencionadas têm algum discernimento, não ficam afastadas da atividade 
jurídica , podendo praticar determinados atos por si sós. Estes, porém, 
constituem exceções, pois elas devem estar assistidas por seus 
representantes,para a prática dos atos em geral, sob pena de anulabilidade. 
Estão em uma situação intermediária entre a capacidade plena e a 
incapacidade total. 
 
.São relativamente incapazes: 
 
a) Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos - Os maiores de 
dezesseis e menores de dezoito anos são os menores púberes; podem praticar 
apenas determinados atos sem a assistência de seus assistentes. Se, 
entretanto, propositadamente, ocultarem sua idade ou espontaneamente 
declararem-se maiores, no ato de se obrigar, perderão a proteção que a Lei 
confere aos incapazes e não poderão, assim, anular a obrigação por eles 
contraída ou eximir-se de cumpri-la (art. 180, CC/2002). Exige-se, no entanto, 
que o erro da outra parte seja escusável. Se não houve malícia por parte do 
menor, anula-se o ato, para protegê-lo. Como ninguém pode locupletar-se (= 
enriquecer-se, levar vantagem) à custa alheia, determina-se a restituição da 
importância paga ao menor se ficar provado que o pagamento nulo reverteu em 
proveito dele (art. 181 do CC/2002). O incapaz, menor de dezoito anos ou 
deficiente mental, responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele 
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios 
suficientes (art. 928 do CC/2002) 
 
b) Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os deficientes mentais de 
discernimento reduzido: Somente os alcoólatras e os toxicômanos, isto é, os 
viciados no uso e dependentes de substâncias alcoólicas ou entorpecentes, 
são considerados relativamente incapazes. Os usuários eventuais que, por 
efeito transitório dessas substâncias, ficarem impedidos de exprimir 
plenamente sua vontade estão incluídos no rol dos absolutamente incapazes 
(art. 3º, inciso III do NCC).Os deficientes mentais de discernimento reduzido 
são os fracos da mente. Estabeleceu-se, assim, uma gradação para a 
debilidade mental: quando privar totalmente o a mental do necessário 
discernimento para a prática dos atos da vida civil, acarretará a incapacidade 
absoluta (art. 3º, inciso II do NCC); quando, porém, causar apenas a sua 
redução, acarretará a incapacidade relativa. 
 
c) Os excepcionais sem desenvolvimento mental completo: O Código declara 
relativamente incapazes não apenas os surdos-mudos, mas todos os 
excepcionais sem desenvolvimento completo. Somente são considerados 
relativamente incapazes os surdos-mudos que, por não terem recebido 
educação adequada e permanecerem isolados, ficaram privados de um 
desenvolvimento mental completo. Se a tiverem recebido, e puderem exprimir 
plenamente sua vontade, serão capazes. Assim, também ocorre com todos os 
excepcionais sem desenvolvimento mental completo. 
 
d) Os pródigos: Pródigo é o indivíduo que dissipa o seu patrimônio 
desvairadamente. Trata-se de um desvio da personalidade e não, 
propriamente, de um estado de alienação mental. Pode ser submetido à 
curatela (art. 1.767, inciso V do NCC), promovida pelos pais ou curadores, pelo 
cônjuge ou companheiro, ou por qualquer parente. O pródigo só ficará privado, 
no entanto, de praticar, semcurador, atos que extravasam a mera 
administração (esta ele poderá exercer) e implicam no comprometimento do 
patrimônio, como emprestar, dar quitação, alienar, hipotecar (art. 1.782 da Lei 
n.º10.406/2.002). Pode praticar, validamente e por si só, os atos da vida civil 
que não envolvam o seu patrimônio e não se enquadrem nas restrições 
mencionadas. Pode, assim, casar, dar autorização para casamento dos filhos 
menores, etc. 
 
e) Os silvícolas (índios): Índios ou silvícolas são os habitantes das selvas, não 
integrados à civilização. O diploma legal (= Lei) que atualmente regulamenta a 
situação jurídica dos índios no País é a Lei n.º 6.001, datada de19/12/1.973, 
que dispõe sobre o Estatuto do Índio, proclamando que ficarão sujeitos à tutela 
da União, até se adaptarem à civilização. Referida Lei considera nulos os 
negócios celebrados entre um índio e pessoa estranha à comunidade indígena, 
sem a participação da Fundação Nacional do Índio (Funai), enquadrando-o, 
pois, como absolutamente incapaz. Entretanto, declara que se considerará 
válido tal ato se o índio revelar consciência e conhecimento do ato praticado e, 
ao mesmo tempo, tal ato não o prejudicar. 
A tutela (= proteção) dos índios origina-se no âmbito administrativo. O que vive 
nas comunidades não integradas à civilização já nasce sob tutela. É, portanto, 
independentemente de qualquer medida judicial, incapaz desde o nascimento, 
até que preencha os requisitos exigidos pelo art. 9º da Lei n.º 6.001/73 (idade 
mínima de 21 anos,conhecimento da língua portuguesa, etc.) e seja liberado 
por ato judicial, diretamente, ou por ato da Funai homologado pelo órgão 
Judicial.Poderá o Presidente da República, por decreto, declarar a 
emancipação de uma comunidade indígena e de seus membros.A tutela do 
índio não integrado à comunhão nacional tem a finalidade de protegê-lo, à sua 
pessoa e aos seus bens. 
 
Da cessação da incapacidade 
 
Cessa a incapacidade, em primeiro lugar, quando cessar a sua causa 
(enfermidade mental, menoridade, etc.) e, em segundo lugar, pela 
emancipação. O aluno já sabe que a menoridade cessa aos dezoito anos 
completos (art. 5º do novo Código Civil), isto é, no primeiro momento do dia em 
que o indivíduo perfaz os dezoito anos. Se é nascido no dia 29 de fevereiro de 
ano bissexto,completa a maioridade no dia 1º de março. 
A emancipação pode ser de três espécies: voluntária, judicial ou legal. A 
emancipação voluntária é concedida pelos pais,se o menor tiver dezesseis 
anos completos (art. 5º, parágrafo único,inciso I do Código Civil). Deve ser 
concedida por ambos os pais, ou por um deles na falta de outro. A 
impossibilidade de qualquer deles participar do ato, por se encontrar em local 
ignorado ou por outro motivo relevante, deve ser devidamente justificada em 
juízo. 
 
Se os pais divergirem entre si, a divergência deverá ser dirimida pelo juiz. 
Quanto à forma, é expressamente exigido o instrumento público, 
independentemente de homologação judicial (art. 5º, parágrafo único,inciso I do 
NCC). 
 
A emancipação judicial é concedida por sentença, ouvido o tutor, em favor do 
tutelado que já completou dezesseis anos. Se o menor estiver sob tutela, 
deverá requerer sua emancipação ao juiz, que a concederá por sentença, 
depois de verificar a conveniência do deferimento para o bem do menor. O 
tutor não pode emancipá-lo. 
 
A emancipação legal é a que decorre de determinados fatos previstos na lei, 
como o casamento, o exercício de emprego público efetivo, a colação de grau 
em curso de ensino superior e o estabelecimento com economia própria. 
Independe de registro e produzirá efeitos desde logo, isto é, a partir do ato ou 
do fato que a provocou. As emancipações voluntária e judicial devem ser 
registradas em livro próprio do 1º Ofício do Registro Civil da comarca do 
domicílio do menor, anotando-se também em seu registro de nascimento. 
 
Quando concedida por sentença, deve o juiz comunicar, de ofício, a concessão 
ao escrivão do Registro Civil (= ao Cartório onde fora assentado o registro de 
nascimento do menor). A emancipação, em qualquer de suas formas, é 
irrevogável. Não podem os pais, que voluntariamente emanciparam o filho, 
voltar atrás. A colação de grau em curso de ensino superior, e o 
estabelecimento civil ou comercial, ou a existência de relação de emprego, 
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha 
economia própria, justificam a emancipação, por demonstrar maturidade 
própria do menor. 
 
Obs:. Foi abolida a incapacidade absoluta por ausência, que existia no Código 
Civil de 1916. 
Obs.: A incapacidade relativa gera a anulabilidade do ato jurídico. 
 
O falido não é incapaz, apenas lhe são impostas restrições à atividade 
mercantil. 
 
A condenação criminal não implica capacidade civil. Como pena acessória, 
pode sofrer o condenado a perda de função pública ou do direito à investidura 
em função pública; a perda do pátrio poder, da tutela ou da curatela. 
 
Assistência 
Os assistentes dos incapazes serão: 
a) os pais ou tutor – assistem os maiores de 16 e menores de 18 anos. 
b) o curador – assiste os pródigos e os que possuem o discernimento reduzido, 
se maiores de 18 anos. 
 
Incapacidade e Impedimento 
A incapacidade não se confunde com o impedimento. Neste ocorre a vedação 
à realização de certos negócios jurídicos, como por exemplo, fazer contratos, 
adquirir bens etc. Exemplo: a lei proíbe que o leiloeiro e seus prepostos 
adquiram, ainda que em hasta pública, os bens de cuja venda estejam 
encarregados. 
 
Capacidade negocial e Capacidade especial 
Além das capacidades de direito e de fato há ainda as capacidades negocial e 
especial. 
 
A capacidade negocial é aquela exigida como plus, além da genérica, para a 
realização de atos jurídicos específicos. Exemplo: exige-se que o outorgante da 
procuração particular a advogado seja alfabetizado. 
 
A capacidade especial é a exigida para a realização de determinados atos, 
normalmente fora da esfera do Direito Privado. Exemplo: para votar exige-se 
que a pessoa tenha 16 anos completos. 
 
Representação 
A representação é instituto ligado ao absolutamente incapaz. O representante 
não gozam de poderes ilimitados, sendo imprescindível a autorização do juiz e 
do Ministério Público para a realização de qualquer ato que importe perda 
patrimonial, pelo que fica vedada a prática dos seguintes atos sem autorização: 
venda, doação ou troca de bens, renúncia de direitos etc. 
 
Os representantes dos absolutamente incapazes serão: 
a) os pais – no caso dos menores de 16 anos. A representação nesse caso dá-
se automaticamente, o representante do incapaz não necessita de qualquer ato 
de investidura ou designação. 
 
b) tutor – no caso dos menores de 16 anos, se os pais não forem vivos ou 
forem ou tornarem-se incapazes, ou perderem o poder familiar (poder 
parental). O tutor é nomeado pelo juiz ou pelos próprios pais. Poderá ser um 
parente ou qualquer pessoa que goze da confiança do juiz ou dos pais. Tanto 
nesse caso do tutor quanto do curador a representação não se dá de forma 
automática, ocorrendo por designação judiciária. O representante adquire esta 
qualidade em razão de um ato judicial, e só em função dele é que se legitima a 
representação. 
 
c) curador – no caso em que o incapaz possui uma enfermidade ou deficiência 
mental e for maior de 18 anos. 
 
Capazes. 
 
 Segundo o artigo 5o do NCC, cessa aos 18 anos completos, passando a 
ficar habilitada à praticar todos os atos da vida civil. No parágrafo único do 
mesmo artigo, elenca-se outras possibilidades, para os menores, de alcançar 
a capacidade completa. 
 
Cessa, para os menores, a incapacidade: 
• Emancipação. 
• Casamento. 
• Exercício de emprego público efetivo. 
• Pela colação de grau em curso superior. 
• Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de 
emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha 
economia própria. 
 
Tais diferenciações acarretam diversos efeitos jurídicos,os atos praticados 
pelos absolutamente incapazes são nulos (art.166 CC), e os praticados pelos 
relativamente incapazes são anuláveis (art. 171 CC). 
Assim, se um garoto de 10 anos assinar uma escritura comprando um 
apartamento, seu ato é inválido, não sendo reconhecida pelo direito a 
transação. Se a compra é realizada por um jovem de 16 anos, só será apenas 
anulável.

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