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@auditor.thor Pág. 1 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA SEFAZ-AL ESQUEMATIZADA PARTE I (ICMS) Leis 5.900/96, 6.474/04, 7.734/15, 8.085/18 e 6.558/04 PARTE I (ICMS) Leis 5.900/96, 6.474/04, 7.734/15, 8.085/18 e 6.558/04 Auditor Fiscal da Receita Estadual @auditor.thor Pág. 2 Sumário LEI Nº 5.900/96 CONTROLE PÁG CAPÍTULO I DA INCIDÊNCIA 6 CAPÍTULO II DO FATO GERADOR 8 CAPÍTULO III DA NÃO INCIDÊNCIA, DA ISENÇÃO E DA SUSPENSÃO DO IMPOS- TO 15 SEÇÃO I - DA NÃO INCIDÊNCIA 15 SEÇÃO II - DAS ISENÇÕES, INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS 21 SEÇÃO III - DA SUSPENSÃO 22 CAPÍTULO IV DA BASE DE CÁLCULO 23 CAPÍTULO V DAS ALÍQUOTAS 42 CAPÍTULO VI DA SUJEIÇÃO PASSIVA 49 SEÇÃO I - DO CONTRIBUINTE 49 SEÇÃO II - DO ESTABELECIMENTO 50 SEÇÃO III - DO RESPONSÁVEL 51 SEÇÃO IV - DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA 55 SEÇÃO V - DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 58 SEÇÃO VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE SUJEIÇÃO PASSIVA 67 CAPÍTULO VII DO LOCAL DA OPERAÇÃO E DA PRESTAÇÃO 67 Tabela resumo 70 CAPÍTULO VIII DOS LANÇAMENTOS 73 CAPÍTULO IX DA COMPENSAÇÃO DO IMPOSTO 73 SEÇÃO I - DA NÃO-CUMULATIVIDADE 73 SEÇÃO II - DO CRÉDITO FISCAL 73 SEÇÃO III - DA VEDAÇÃO AO CRÉDITO 77 SEÇÃO IV - DO ESTORNO E DA MANUTENÇÃO DO CRÉDITO 79 CAPÍTULO X DA APURAÇÃO E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO 81 CAPÍTULO XI DA RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO 87 CAPÍTULO XII DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 88 SEÇÃO I - DA INSCRIÇÃO 88 SEÇÃO II - DOS DOCUMENTOS E LIVROS FISCAIS 91 Seção III - Das Disposições Gerais 95 CAPÍTULO XIII DA FISCALIZAÇÃO 98 CAPÍTULO XIV DAS MERCADORIAS E EFEITOS EM SITUAÇÃO IRREGULAR 105 CAPÍTULO XV DA MORA E DAS PENALIDADES DO IMPOSTO 112 SEÇÃO I - DA MORA 112 SEÇÃO II - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 113 @auditor.thor Pág. 3 SEÇÃO III - DAS MULTAS RELATIVAS A OBRIGAÇÃO PRINCIPAL SUBSEÇÃO I - DAS INFRAÇÕES APURADAS PELAS AUTORIDADES FISCAIS 117 SUBSEÇÃO II DA DENÚNCIA ESPONTÂNEA 121 SEÇÃO IV DAS INFRAÇÕES ÀS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 122 SUBSEÇÃO I DAS INFRAÇÕES RELATIVAS A DOCUMENTOS FISCAIS, SUJEITOS A MULTA, SEM PREJUÍZO DO PAGAMENTO DO IMPOSTO DEVIDO 122 SUBSEÇÃO II DAS INFRAÇÕES RELATIVAS AOS DOCUMENTOS FISCAIS SUJEITAS SOMENTE A MULTA 125 Subseção III Das Infrações Relativas a Equipamentos de Medição e Controle e Lacre de Segurança 139 CAPÍTULO XVI DAS MEDIDAS ACAUTELADORAS 141 CAPÍTULO XVII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 142 LEI ESTADUAL Nº 6.474/2004 LEI ESTADUAL Nº 7.734/2015 LEI ESTADUAL Nº 8.085/2018 CAPÍTULO II Da Remissão, Anistia e Reinstituição de Benefícios Fiscais do ICMS 152 LEI ESTADUAL Nº 6.558/2004 @auditor.thor Pág. 4 QUEM SOU? Fala, amig@. Tudo certo? Meu nome é Luis Gustavo. Sou formado em Ciências Contábeis e atualmente exerço o cargo de Auditor Fiscal da Receita do Estado de Alagoas. Fui aprovado no último certame realizado em 2020, na 2ª colocação, tendo tomado posse no cargo ainda esse ano. O QUE MOTIVOU A PRODUÇÃO DESTE MATERIAL? Durante minha preparação, percebi o quão importante era otimizar o estudo da legis- lação tributária. Passei a adotar para essa matéria um método que foi excelente em meus resultados: Leitura da lei seca por mim esquematizada + questões (normal- mente inéditas) + flashcards. Com isso garanti agilidade e eficiência na assimilação das regras da legislação, alcançando a seguinte pontuação nas provas: SEFAZ-BA: 24/25; SEFAZ-DF: 20/21; e SEFAL AL 29/29 (discursiva: 44,42/50). Vou destacar nesse contexto o resultado que obtive no SEFAZ-DF, prova essa que pude compro- var definitivamente o poder de uma boa lei esquematizada. Bastou uma boa lida em um desses materiais apenas 1 dia antes da prova e consegui essa excelente pon- tuação. Obviamente houve a colaboração de outras inúmeras variáveis envolvidas na preparação para concursos, mas foi inegável a eficiência desse tipo de estudo. Não posso também deixar de destacar o meu resultado no concurso da SEFAZ-AL, no qual obtive excelentes resultados nas provas objetiva e discursiva, aplicando o mes- mo método de estudo. Agora, depois da excelente experiência que tive com os materiais esquematizados, feitos para o ISS Aracaju, SEFAZ CE e SEFAZ ES, dos quais obtive inúmeros feedba- cks positivos, disponibilizo a legislação esquematizada para a SEFAZ-AL, um exce- lente concurso no qual fui aprovado e uma nova oportunidade para você que sonha em ingressar na carreira de auditor fiscal. O QUE ESTE MATERIAL É? Este material basicamente busca melhorar a forma de compreensão da legislação tributária, partindo de uma visão abrangente de sua estrutura, e indo aos destaques relevantes para sua prova. Compõe-se de esquemas e resumos objetivos que visam o estudo eficiente de uma matéria tão densa que é a LTE. As vantagens de utilizá-lo em sua preparação são: compreensão da matéria, ganho de tempo na revisão, me- morização, e, consequentemente, capacidade de resgate do conteúdo no momento da prova. @auditor.thor Pág. 5 O QUE ESTE MATERIAL NÃO É? Este material busca um meio termo didático entre lei seca e curso completo. Por- tanto, como você poderá perceber, não se trata a rigor da lei seca propriamente dita, uma vez que há muitos outros elementos envolvidos entre os dispositivos normativos. Tampouco não se confunde com um curso tradicional ao qual estamos acostumados. Em regra, portanto, você não encontrará contextualizações, conceitos doutrinários ou jurisprudenciais, exemplos práticos, questões ou qualquer outro componente que vise se aprofundar na matéria. Ele foi feito para dar objetividade ao estudo. Nesse sentido, é importante dizer que se você não tem qualquer intimidade com legislação tributária, talvez esse não seja o melhor material para começar. Por ou- tro lado, tendo alguma experiência com a matéria, poderá adotá-lo como ponto de partida e, uma vez resolvendo muitas questões, poderá julgar se há necessidade de recorrer a um curso completo. Por fim, desejo-lhe que tire excelente proveito desse material e que ele seja, de fato, aquela ferramenta especial na sua preparação. Um forte abraço, Luis Gustavo. Instagram: @auditor.thor Email: l.guztavow@gmail.com 1. . @auditor.thor Pág. 6 LEI nº 5.900/96 DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERES- TADUAL, INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO - ICMS, NOS TERMOS DA LEI COMPLEMENTAR Nº 87, DE 13 DE SETEMBRO DE 1996, E DÁ OUTRAS PROVIDÊN- CIAS CAPÍTULO I DA INCIDÊNCIA Art. 1º O imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comuni- cação - ICMS incide sobre: ¬ I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; ¬ II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qual- quer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; ¬ III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; ¬ IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos municípios; ¬ V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicá- vel expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. Parágrafo único. O imposto incide também sobre: ¬ I - a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; ¬ II - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; ¬ III - a entrada neste Estado, decorrente de operação interestadual, de: a) energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quandonão destinados à comercialização ou à indus- trialização; b) bem ou serviço destinados a contribuinte do ICMS, para serem utilizados, consumidos ou incorporados ao Ativo Permanente; c) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do ICMS; @auditor.thor Pág. 7 d) mercadoria a ser comercializada sWem destinatário certo, destinada a es- tabelecimento em situação cadastral irregular ou o contribuinte inscrito na Dívida Ativa do Estado. � Destaques sobre a incidência do ICMS: Campo de incidência: FATO GERADOR DO ICMS Transporte InterestadualInterestadual IntermunicipalIntermunicipal Circulação de mercadorias Prestações de serviços de Ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior Comunicação de forma onerosade forma onerosa Esquema 01 Operações mistas: há duas possibilidades de incidência ͱ Se o serviço não tiver relacionado na competência tributária dos municípios (ou seja, na LC 116/03), ocasião em que ICMS incidirá sobre tudo (mercadoria + serviço). ͱ Mesmo o serviço estando previsto nessa LC, ela própria trazer expressamente a devida ressalva quanto à incidência do imposto estadual sobre a respectiva mercadoria da operação. ͱ Fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabeleci- mentos similares: incide ICMS sobre mercadoria + serviço Incidência do ICMS nas operações mistas Serviço previsto na LC 116/03 SEM ressalvaSEM Serviço NÃO previsto na LC 116/03 NÃO ISS sobre tudoISS sobre tudo mercadorias Serviço++ ICMS sobre tudoICMS sobre tudo mercadorias Serviço++ ISS sobreISS sobreICMS sobreICMS sobre mercadorias Serviço Serviço previsto na LC 116/03 COM ressalvaCOM Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 8 Esquema 02 Importação-> Há incidência independentemente: ͱ da finalidade da mercadoria/bem importados ͱ da natureza da pessoa importadora ͱ de ser contribuinte habitual ou não do imposto DIFAL: Há previsão nesta lei apenas do DIFAL para contribuinte (Difal p/ não contri- buinte é tratado pela Lei nº 7.734/15). CAPÍTULO II DO FATO GERADOR Art. 2º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento: ¬ I - da saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; (...) § 1º - Aplica-se o disposto no inciso I ainda que o estabelecimento extrator; produtor ou gerador, inclusive de energia, se localize em área contígua àquele onde ocorra à industrialização, a utilização ou o consumo da mercadoria, inclusive quando as atividades sejam integradas. (...) ¬ II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; ¬ III - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; b) compreendidos na competência tributária dos Municípios, e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido em lei complementar aplicável à matéria; ¬ IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bens importados do exterior; (...) § 5º - Na hipótese do inciso IV, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo de- positário, de mercadoria ou bem importados do exterior, deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará mediante a exibição Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 9 do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho adua- neiro, salvo disposição em contrário estabelecido em decreto do Poder Executivo. (...) § 14 - Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário, exigir a compro- vação do pagamento do imposto. (AC); (...) ¬ V - da entrada no estabelecimento do contribuinte de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação, destinada a integrar o respectivo ativo permanente ou a seu próprio uso ou consumo; ¬ VI - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subse- qüente; ¬ VII - da aquisição, em licitação pública, de mercadorias importadas do exterior que tenham sido apreendidas ou abandonadas; ¬ VIII - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunici- pal, de qualquer natureza; ¬ IX - do ato final do transporte iniciado no exterior; ¬ X - da prestação onerosa de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, in- clusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; (...) § 4º - Na hipótese do inciso X, caso o serviço seja prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhado, considera-se ocorrido o fato gerador quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário. (...) ¬ XI - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; ¬ XII - da transmissão à terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, neste Estado; ¬ XIII - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; ¬ XIV - da entrada, neste Estado, decorrente de operações interestaduais, de energia elétrica, petróleo, lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; ¬ XV - da entrada de mercadoria neste Estado, nas hipóteses das alíneas c e d, do inciso III, do parágrafo único do artigo 1º. (...) Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 10 § 2º - Considera-se saída do estabelecimento: ¬ I - a mercadoria constante do estoque final, na data do encerramento da atividade; ¬ II - desacompanhada de documento fiscal, a mercadoria cuja entrada não tenha sido escriturada nos livros fiscais próprios; ¬ III - de quem promoveu a remessa para abate, a carne e todo o produto resultante da matança de gado ocorrida em matadouros públicos ou particulares não per- tencentes ao remetente. § 3º - Para efeito desta lei, equipara-se à saída o consumo ou a integração no ativo fixo de mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento ou adquirida para in- dustrialização ou comercialização. (...) § 6º - A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação ou prestação que o constitua ou do título jurídico pelo qual a mercadoria efetiva- mente saída do estabelecimento estava na posse do respectivo titular. § 7º - O Estado poderá exigir o pagamento antecipado do imposto, com a fixação, se for o caso, do valor da operação ou da prestação subseqüente efetuada pelo pró- prio contribuinte. § 8º - Diferentemente da substituição tributária, a antecipação do imposto, nos termos da legislação regulamentar, não encerra a fase de tributação, consistindo o imposto antecipado em crédito fiscal a ser apropriado pelo contribuinte, ressalva- dos os casos em que a legislação específica expressamente estabeleça sistemática diversa. § 9º Presumem-se ocorridas operações ou prestações, internas, tributadas, sem pagamento do imposto e desacompanhadas de documento fiscal, ressalvada ao sujeito passivo a prova da improcedência da presunção, quando se constatar, den- tre outras, as seguintes situações de omissão ou inclusão de registros contábeis ou fiscais: ¬ I - omissão de registro de aplicação de recursos em contas representativas de dis- ponibilidades ou direitos; ¬ II - omissão de registro referente à entrada onerosa de mercadorias ou bens, ou a utilização onerosa de serviços, inclusive quando originada em documento apresen- tado por outro sujeito passivo; ¬ III - suprimento de conta representativa de disponibilidades, ou de qualquer outra conta do ativo, sem comprovação de origem; ¬IV - passivo fictício; ¬ V - valores informados por instituições financeiras e de pagamento, administra- doras de cartões de crédito e de débito, condomínios comerciais ou outra pessoa jurídica legalmente detentora de informações financeiras, sem a respectiva emissão de documentos fiscais ou tendo sido estes emitidos com valores inferiores aos in- formados; Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 11 ¬ VI - valores constantes de dados registrados em sistema de processamento de dados, equipamento de controle fiscal ou de outra espécie, utilizados sem prévia autorização ou de forma irregular; ¬ VII - diferença de estoque verificada em levantamento físico ou documental; ou ¬ VIII - estoque avaliado em importância diversa da escriturada. § 10 - A presunção de que cuida o parágrafo anterior aplica-se, igualmente, quando a soma das despesas, pagamentos de títulos, salários, retiradas pró-labore, servi- ços de terceiros, aquisição de bens em geral, pagamentos de tributos, honorários, empréstimos, aplicações e quaisquer outras retiradas ou quantias pagas pelo con- tribuinte, seja superior à receita do estabelecimento. § 11 - Presume-se zero a disponibilidade de numerário em espécie ou depositado em conta bancária, relativamente ao saldo vindo do exercício anterior, de contribuinte que não possui escrituração de livros contábeis para apuração do lucro real, quan- do não declarado no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, até o 5º (quinto) dia, seguinte à data de encerramento do exercício financeiro, devidamente assinado a declaração pelo sócio-gerente ou seu represen- tante legal. § 12 - Considera-se como montante a ser computado nas saídas tributáveis em operações internas do contribuinte: a diferença positiva entre a saída de mercado- rias tributadas, tomando como valor o custo das mercadorias vendidas agregado de 30% (trinta por cento), e a saída tributada efetivamente declarada nos livros e/ ou documentos fiscais próprios, apurada no último dia do exercício financeiro da empresa, na hipótese em que o contribuinte não possua escrituração contábil para fins de apuração do lucro real. § 13 - Será utilizado percentual distinto daquele de que trata o parágrafo anterior, desde que previsto na legislação tributária. � Destaques: Entrega da mercadoria importada: precedida de pagamento do ICMS ͱ Exceção: a legislação infralegal pode, em determinados casos, autorizar que sua entrega seja feita, ainda que não tenha havido o respectivo pagamento do imposto. Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 12 Circulação de mercadoria entre P.E.G. e outro estabelecimento em área con- tígua: incide o imposto, ainda que aparentemente possa não haver uma evidente circulação física da mercadoria, inclusive quando as atividades sejam integradas. . ESTABELECIMENTO A Produtor/Gerador/Extrator ESTABELECIMENTO A Produtor/Gerador/Extrator ESTABELECIMENTO B onde ocorre a industrialização, a utilização ou o consumo da mercadoria ESTABELECIMENTO B onde ocorre a industrialização, a utilização ou o consumo da mercadoria Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento da saída da mercadoria. . Importação: A regra do momento da importação é no desembaraço aduaneiro. Contudo, caso antes disso haja entrega da mercadoria, o momento passa a ser o da entrega. Saídas por equiparação: É importante para justificar a exigência do imposto Mercadoria constante do estoque final, na data do encerramento da atividade Mercadoria cuja entrada não tenha sido escriturada nos livros fiscais próprios (considera-se desacompanhada de documento fiscal) De quem promoveu a remessa para abate, a carne e todo o produto resultante da matança de gado ocorrida em matadouros públicos ou particulares não pertencentes ao remetente Consumo ou a integração no ativo fixo de mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento ou adquirida para industrialização ou comercialização. Esquema 03 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 13 A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação ou prestação que o constitua do título jurídico pelo qual a mercadoria efetivamente saída do estabelecimento estava na posse do respectivo titular Esquema 04 Antecipação tributária: é autoridade por esta Lei, porém tratada pela 6.474/04. ͱ Não encerra a fase de tributação: haverá nova(s) tributação(ões) na(s) fase(s) seguinte(s). ͱ O contribuinte que efetivamente recolhe o antecipado pode, a partir disso, escriturar o respectivo crédito, com o fim de compensá-lo com o(s) débito(s) posterior(es). Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 14 Presumem-se ocorridas operações ou prestações as seguintes situações de omissão ou inclusão de registros contábeis ou fiscais: A presunção é de que as operações/prestações são: internas Tributadas sem pagamento do imposto desacompanhadas de documento fiscal A presunção é relativa: o sujeito passivo pode comprovar sua improcedência Omissão de registro de aplicação de recursos em contas representativas de disponibilidades ou direitos Omissão de registro referente à entrada onerosa de mercadorias ou bens, ou a utilização onerosa de serviços, inclusive quando originada em documento apresentado por outro sujeito passivo Suprimento de conta representativa de disponibilidades, ou de qualquer outra conta do ativo, sem comprovação de origem Passivo fictício Valores informados por instituições financeiras e de pagamento, administradoras de cartões de crédito e de débito, condomínios comerciais ou outra pessoa jurídica legalmente detentora de informações financeiras, sem a respectiva emissão de documentos fiscais ou tendo sido estes emitidos com valores inferiores aos informados Valores constantes de dados registrados em sistema de processamento de dados, equipamento de controle fiscal ou de outra espécie, utilizados sem prévia autorização ou de forma irregular Diferença de estoque verificada em levantamento físico ou documental Estoque avaliado em importância diversa da escriturada Esquema 05 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 15 Presunção de disponibilidade de numerário: ͱ Contribuinte que não possui escrituração de livros contábeis para apuração do lucro real e não declara no RUDFTO, até o 5º dia seguinte à data de encer- ramento do exercício: saldo vindo do exercício anterior de disponibilidade de numerário em espécie ou depositado em conta bancária igual a zero. Presunção para saídas tributadas com base no CMV + MVA: ͱ Contribuinte que não possui escrituração contábil para fins de apuração do lucro real: saídas internas tributáveis será, no mínimo, igual a (CMV *1,3 - saída tributada declarada). CAPÍTULO III DA NÃO INCIDÊNCIA, DA ISENÇÃO E DA SUSPENSÃO DO IMPOSTO SEÇÃO I - DA NÃO INCIDÊNCIA Art. 3º O imposto não incide sobre: ¬ I - operação com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; (...) § 1º - O disposto no inciso I do caput deste artigo não se aplica às operações relati- vas à circulação das seguintes mercadorias: I - livro em branco ou simplesmente pautado, bem como o utilizado para escritu- ração de qualquer natureza; II - agenda ou similar; III - catálogo, guia, lista e outros impressos que contenham propaganda comercial. (...) ¬ II - operação e prestação que destine ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviço; (...) § 2º - equipara-se à operação de que trata o inciso II do caput deste artigo à saída de mercadoria realizada com o fimespecífico de exportação para o exterior, destinada a: Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 16 I - empresa comercial exportadora, inclusive trading ou outro estabelecimento da mesma empresa; II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro; § 3º - Nas hipóteses do parágrafo anterior, verificado, a qualquer tempo, que a mer- cadoria não chegou ao destino indicado ou foi reintroduzida no mercado interno, a operação será considerada tributável, ficando o contribuinte obrigado a recolher o imposto relativo à saída, com os acréscimos e penalidades cabíveis. (...) ¬ III - operação que destine a outra unidade da Federação energia elétrica e petró- leo, inclusive lubrificante, combustível líquido e gasoso dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização; ¬ IV - operação com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instru- mento cambial; ¬ V - operação decorrente de alienação fiduciária em garantia, inclusive aquela efe- tuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; ¬ VI - operação com mercadoria de terceiro, na saída de estabelecimento de empre- sa de transporte ou de depósito, por conta e ordem desta; ¬ VII - a saída de mercadoria para estabelecimento localizado neste Estado ou na transmissão de sua propriedade, decorrente da transferência de estoque de uma sociedade para outra, em virtude de: a) transformação, fusão, cisão ou incorporação; b) aquisição do estabelecimento, havendo a continuidade das atividades do estabelecimento pelo novo titular; ¬ VIII - a saída de mercadoria para estabelecimento localizado neste Estado ou na transmissão de sua propriedade, decorrente de transferência de estoque de uma empresa individual para outra, ou para uma sociedade, em virtude de aquisição do estabelecimento, havendo a continuidade das atividades do estabelecimento pelo novo titular; ¬ IX - a saída de mercadoria decorrente da transferência de estoque, dentro do Esta- do, ou na transmissão de sua propriedade, de firma individual ou de sociedade, para integralização do capital de outra sociedade; ¬ X - prestação de transporte de carga própria ou prestações efetuadas entre esta- belecimentos do mesmo titular, desde que acompanhadas da Nota Fiscal corres- pondente, da qual constem os dados que comprovem tratar-se de veículo próprio ou locado, e a expressão: "Transporte de Carga Própria"; ¬ XI - a saída de mercadoria destinada a armazém geral situado neste Estado, para depósito em nome do remetente; ¬ XII - a saída de mercadoria destinada a depósito fechado do próprio contribuinte, localizado neste Estado; ¬ XIII - a saída de mercadoria dos estabelecimentos referidos nos incisos XI e XII, em retorno ao estabelecimento depositante; Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 17 ¬ XIV - operação com impressos personalizados, promovidos por estabelecimento da indústria gráfica diretamente a usuário final, pessoa física ou jurídica; (...) § 4º - O disposto no inciso XIV não se aplica à saída de impresso que se destine à participação, de alguma forma, em etapas seguintes do processo de comercializa- ção ou industrialização. (...) ¬ XV - operação com mercadoria em decorrência de locação ou comodato, em que haja contrato devidamente registrado; ¬ XVI - operação relativa à mercadoria que tenha sido ou que se destine a ser utilizada na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definida em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência tri- butária municipal, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar; ¬ XVII - operação de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; ¬ XVIII - operação de qualquer natureza de que decorra a transferência, para compa- nhias seguradoras, de bens móveis salvados de sinistro. ¬ XIX - fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. � Destaques sobre a não incidência: Sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão: ͱ Vale também se estes forem gravados por meio eletrônico. ͱ Relativo ao papel: abrange apenas aquele consumido ou utilizado para a edi- ção de livros, jornais e periódicos. ͱ Relativo a livros e periódicos: . Não se aplica a: LIVROS EM BRANCO, apenas PAUTADOS, ou P/ ESCRITURAÇÃO AGENDAS e SIMILARES . Esquema 06 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 18 Sobre exportação: vale também para operação com fim específico de exporta- ção destinada a: ͱ Empresas exportadoras, armazém alfandegado, entreposto aduaneiro ou ou- tro estabelecimento da mesma empresa. Op. interestaduais com energia elétrica/petróleo e derivados: saída é imune, e a entrada no Estado pode ensejar a não incidência do imposto se o produto for desti- nado à industrialização ou à comercialização. . Saída imune Estado A Estado B Neste momento, o produto é destinado à industrialização ou à comercialização? SIM Não há incidência Incide o impostoNÃO . Esquema 07 Alienação fiduciária em garantia: .. Operação de venda: apenas nesse momento incide o ICMS Em nenhuma dessas três operações incide o ICMStransferência da posse em razão do contrato de financiamento Retorno da posse por inadimplemento Transferência da propriedade após a quitação do financiamento. Esquema 08 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 19 Remessa p/ a AG ou DF e seu retorno ao estabelecimento: ... Alfa Dep./Arm.Dep./Arm. Alfa Ida e retorno da mercadoria no mesmo Estado acobertados pela não incidência Ida e retorno da mercadoria no mesmo Estado acobertados pela não incidênciaHá incidência do imposto na saída para estabelecimento em outro estado. Há incidência do imposto na saída para estabelecimento em outro estado. PE AL SE BA . Esquema 09 Impressos gráficos personalizados: não há incidência quando promovidos dire- tamente a usuário final (ex.: cartões de visita, envelopes ou demais itens de papelaria a serem usados em escritório de advocacia) ͱ Incide o ICMS quando destinados à participação em etapas seguintes do processo de comercialização ou industrialização. (ex.: caixas de papel a serem usadas como embalagem) Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 20 LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS E O PAPEL DESTINADO À SUA IMPRESSÃO NÃO INCIDE ICMS op. interestaduais com ENERGIA ELÉTRICA E DERIVADOS DO PETRÓLEO, quando destinados à industrialização ou à comercialização EXPORTAÇÕES, inclusive as operações intermediárias, com o fim específico de exportação OURO, quando considerado ativo financeiro ou instrumento cambial, desde a sua extração OP. MISTAS, cujo serviço esteja previsto na LC 116/03, sem ressalva. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA em garantia COMODATO, LOCAÇÃO OU ARRENDAMENTO MERCANTIL SALVADOS DE SINISTRO REMESSA DE MERCADORIA A AG OU DF, situados neste Estado, e SEU RETORNO ao estabelecimento remetente na saída de estabelecimento de EMPRESA DE TRANSPORTE OU DE DEPÓSITO, com mercadoria de terceiro, por conta e ordem desta TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUE, EM VIRTUDE DE ¬ Transformação, fusão, cisão ou incorporação ¬ Aquisição do estabelecimento, havendo a continuidade das atividades do estabelecimento pelo novo titular ¬ Integralização do capital de outra sociedade IMPRESSOS PERSONALIZADOS, promovidos diretamente a usuário final FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAIS (reprodução da imunidade constitucional) GuilhermeRealce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 21 Esquema 10 SEÇÃO II - DAS ISENÇÕES, INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS Art. 4º As isenções serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios cele- brados e ratificados pelo Estado, conforme o estabelecido em lei complementar federal. § 1º - O disposto neste artigo também se aplica: ¬ I - à redução da base de cálculo; ¬ II - à concessão de créditos presumidos; ¬ III - às prorrogações e as extensões das isenções vigentes. § 2º - Quando a isenção depender de condição, não sendo está satisfeita, o imposto será considerado devido no momento em que ocorreu a operação. § 3º O benefício fiscal concedido através de Convênio ICMS: ¬ I - autorizativo, somente integrará a legislação tributária do Estado de Alagoas após sua regulamentação mediante decreto; ¬ II - impositivo, passa a vigorar a partir da data nele prevista. § 4º O disposto no § 3º aplica-se, no que couber, a revogações de benefícios fiscais normatizados por via de Convênio ICMS. § 5º É imediata a aplicação de Convênio ICMS destinado a prorrogar o prazo de vigência de benefício fiscal, uma vez publicada a sua ratificação no Diário Oficial da União, mesmo nos casos de benefício fiscal contemplado em Convênio autori- zativo incorporado à legislação estadual. (NR) Art. 4º-A. No fornecimento de refeições em bares, restaurantes e estabelecimentos similares, assim como na saída de refeições promovida por empresas preparadoras de refeições coletivas, fica assegurada ao contribuinte, nos termos da regulamen- tação: ¬ I - carga tributária de 4% (quatro por cento) do ICMS em substituição aos créditos normais do imposto, mediante opção do contribuinte; ¬ II - a recuperação do ICMS antecipado ou recolhido por substituição tributária das mercadorias adquiridas e utilizadas no preparo das refeições cujo fornecimento ou saída seja tributada." � Destaques: Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 22 Isenções, incentivos e benefícios fiscais devem ser concedidos e revogados pelo CONFAZ. ͱ Isenção com condição não satisfeita: o imposto é devido desde o no momen- to em que ocorreu a operação . Vigência dos convênios: se autorizativo após regulamentação por decreto impositivo a partir da data prevista no convênio No caso de convênio destinado a prorrogar o prazo de vigência de benefício fiscal: a aplicação é imediata a aplicação, após publicada sua ratificação no DOU (mesmo nos casos de benefício fiscal contemplado em Convênio autorizativo. . Esquema 11 Apuração alternativa do ICMS para bares, restaurantes e estabelecimentos si- milares: ͱ Carga tributária: 4% em substituição aos créditos normais do imposto (por opção do contribuinte) ͱ Antecipado e ST das mercadorias adquiridas e utilizadas no preparo das re- feições: o contribuinte pode recuperar o valor recolhido SEÇÃO III - DA SUSPENSÃO Art. 5º Haverá suspensão do lançamento do imposto nas operações em que a exi- gência do tributo ficar condicionada a evento futuro, ficando a responsabilidade tributária pelo respectivo imposto atribuída ao remetente ou destinatário situado neste Estado. § 1º - Fica suspenso o lançamento do imposto, dentre outras hipóteses previstas na legislação regulamentar: ¬ I - na operação com mercadoria componente do estoque do estabelecimento, de um lugar para outro dentro do Estado, em decorrência da mudança de sua locali- zação; Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 23 ¬ II - nas saídas de mercadorias para fins de demonstração, quando o destinatário es- tiver localizado no território do Estado e se revestir na qualidade de contribuinte do imposto. § 2º - Encerra a condição suspensiva do lançamento do imposto, prevista no inciso II do parágrafo anterior, a ocorrência da transmissão de propriedade da mercadoria ou a inexistência, por qualquer motivo, de seu retorno ao estabelecimento remeten- te dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da saída. � Destaques: Suspensão do ICMS: Ocorre quando a exigência ficar condicionada a evento futuro ͱ Responsabilidade pelo recolhimento: é do remetente ou destinatário que es- teja situado em AL: . Hipóteses de suspensão do ICMS MUDANÇA DE LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO dentro de AL SAÍDA DA MERCADORIA PARA DEMONSTRAÇÃO (destinatário deve estar localizado em AL e ser contribuinte) Encerramento da suspensão: ocorre com a transmissão de propriedade da mercadoria ou a inexistência de seu retorno ao estabelecimento remetente dentro do prazo de 60 DIAS contados da data da saída . Esquema 12 CAPÍTULO IV DA BASE DE CÁLCULO Art. 6º A base de cálculo do imposto é: ¬ I - no caso dos incisos I, XII e XIII do art. 2º, o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria; ¬ II - no caso do inciso II do art. 2º, o valor total da operação compreendendo o for- necimento da mercadoria e a prestação do serviço; Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 24 ¬ III - no caso do inciso XV, do artigo 2º: a prevista no art. 16; ¬ IV - no fornecimento de que trata o inciso III do art. 2º: a) o valor total da operação, na hipótese da alínea a; b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea b; ¬ V - no caso do inciso IV do art. 2º, a soma das seguintes parcelas: a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, observado o disposto no art. 13; b) imposto de importação; c) imposto sobre produtos industrializados; d) imposto sobre operações de câmbio; e e) quaisquer despesas aduaneiras, assim entendidos, os valores pagos ou devi- dos à repartição alfandegária até o momento do desembaraço da mercadoria, tais como taxas e os decorrentes de diferenças de peso, erro na classificação fiscal ou multa por infração; f) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; (AC) ¬ VI - no caso do inciso V do art. 2º, o valor da operação de que decorrer a entrada da mercadoria, sendo o imposto correspondente à diferença entre a alíquota inter- na e a interestadual; ¬ VII - no caso do inciso VI do art. 2º, o valor da prestação do serviço no Estado de origem, sendo o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; ¬ VIII - no caso do inciso VII do art. 2º, o valor da operação, acrescido do valor dos impostos sobre importação e produtos industrializados, quando for o caso, e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente; ¬ IX - no caso dos incisos VIII e X do art. 2º, o preço do serviço; ¬ X - no caso dos incisos IX e XI do art. 2º, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização; ¬ XI - no caso do inciso XIV do art. 2º, o valor da operação de que decorrer a entrada; ¬ XII - no caso do § 2º do art. 2º, salvo percentual específico aplicável à mercadoria, estabelecido na legislação: a) o valor do custo de aquisição mais recente, acrescido do percentual de 30% (trinta por cento), na hipótese do inciso I; b) o valor relativo ao custo total, constante no documento fiscal de aquisição, acrescido de 50% (cinqüenta por cento), na hipótese do inciso II; c) o valor correspondente ao preço corrente do produto no mercado atacadis- ta, na hipótese do inciso III; ¬ XIII - para fins de substituição tributária: a) em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído; @auditor.thor Pág. 25 b) em relação às operações ou prestações subsequentes, esgotadas sucessiva- mente cada hipótese: 1 - tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, sejafixado por órgão ou entidade competente da Administração Pública, o mencionado preço; 2 - existindo preço final a consumidor, sugerido pelo fabricante ou impor- tador, o mencionado preço, desde que previsto em legislação específica ou em acordo firmado com outras unidades da Federação; 3 - nos demais casos, obtida pelo somatório das parcelas seguintes: 3.1 - o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tribu- tário ou pelo substituído intermediário; 3.2 - o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobra- dos ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço; 3.3 - a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subseqüentes, a ser fixada em decreto do Poder Executivo, com base em preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados; c) no caso do inciso III do artigo 23, o valor da mercadoria ou, na sua falta, o preço referido no artigo 9º; d) no caso do inciso IV do artigo 23, o valor da prestação ou, na sua falta, o valor corrente do serviço. ¬ XIV - no caso do § 3º do art. 2º, o valor correspondente à entrada mais recente ou o custo da mercadoria produzida; ¬ XV - no caso de entrada de mercadoria desacompanhada de documento fiscal, apu- rada por meio de levantamento fisco-contábil, o valor do custo de aquisição mais recente, ou, na sua falta, o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação, considerado como parâmetro temporal o exercício financeiro fiscalizado (entrada mais recente) ou o último dia do referido exercício (preço corrente no mercado atacadista), respectivamente; ¬ XVI - no caso de mercadoria encontrada em trânsito, em estabelecimento não de- vidamente cadastrado, ou em qualquer local, desacompanhada de documentação fiscal ou sendo esta inidônea, o maior preço de venda a varejo na praça da ocorrên- cia do fato, ou, na inexistência deste, o maior preço no mercado varejista regional; ¬ XVII - no caso de saída de mercadoria desacompanhada de documento fiscal, apu- rada por meio de levantamento fisco-contábil, o valor do custo de aquisição mais recente ou o custo da mercadoria produzida, acrescido, em qualquer das hipó- teses, da margem de agregação de 50% (cinqüenta por cento), salvo percentual específico estabelecido pela legislação, considerado como parâmetro temporal o exercício financeiro fiscalizado. § 1º - No fornecimento de máquina, aparelho, equipamento, conjunto industrial ou outras mercadorias, como tapete, cortina, papel de parede, vidro, lambris e outros, cuja alienação esteja vinculada à respectiva montagem, instalação, colocação ou operação similar, a base de cálculo do imposto compreende, também, o valor da montagem, instalação, colocação ou operação similar, salvo disposição expressa @auditor.thor Pág. 26 em contrário. § 2º - Na alienação de bem objeto de arrendamento mercantil, o imposto será calcu- lado com base no valor residual do bem, observado o disposto no § 3º do artigo 37. § 3º - Aplicam-se, no que couber, aos serviços de transporte interestadual ou inter- municipal e de comunicação, as disposições do inciso XVI, hipótese em que se toma- rá por base de cálculo o preço corrente do serviço na praça do prestador. § 4º Em substituição ao disposto no item 3, da alínea b, do inciso XIII, do caput des- te artigo, a base de cálculo em relação às operações ou prestações subseqüentes poderá ser o preço a consumidor final usualmente praticado no mercado conside- rado, relativamente ao serviço, à mercadoria ou sua similar, em condições de livre concorrência, adotando-se para sua apuração as regras estabelecidas no subitem 3.3, do item 3, da alínea b, do inciso XIII, do caput deste artigo. (AC). § 5º Para fins de pagamento do imposto devido pelas operações próprias e pelas subsequentes, em relação a contribuinte que possua na data de início da vigência do regime de substituição tributária estoque da mercadoria sujeita ao referido regime, não sendo possível a adoção da regra de mensuração da base de cálculo prevista na instituição do regime para a mercadoria, conforme a alínea b do inciso XIII do caput deste artigo ou no § 4º deste artigo, deverá ser tomado como base de cálculo o custo de aquisição mais recente da mercadoria acrescido da sua correspondente margem de valor agregado a que se refere o item 3.3 da alínea b do inciso XIII do caput deste artigo. (AC) Art. 7º Integra a base do cálculo do imposto: ¬ I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indi- cação para fins de controle; (NR) ¬ II - o valor correspondente a: a) seguro, juro e qualquer importância paga, recebida ou debitada, bem como descontos concedidos sob condição; b) frete, quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado em separado. § 1º - Nas vendas a crédito sob qualquer modalidade, incluem-se na base de cálculo os ônus relativos à concessão do crédito, ainda que cobrados em separado. § 2º - Quando o frete for cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular do estabelecimento remetente da mercadoria ou por empresa interdependente, na hipótese em que exceda o nível normal do preço em vigor no mercado local, para serviço semelhante constante de tabela elaborada pelo órgão competente, o valor excedente é havido como parte do preço da mercadoria. § 3º - Para efeito do parágrafo anterior, consideram-se interdependentes duas em- presas quando: @auditor.thor Pág. 27 ¬ I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos me- nores, for titular de mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra; ¬ II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação; ¬ III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias. Art. 8º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do imposto sobre pro- dutos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos. Parágrafo único. Excetuada a hipótese prevista neste artigo, o valor do IPI integra a base de cálculo do ICMS. Art. 9º Na falta do valor a que se referem os incisos I e XI do art. 6º, ressalvado o disposto no artigo 10, a base de cálculo do ICMS é: ¬ I - o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do lo- cal da operação, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia; ¬ II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial; ¬ III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, nas vendas a outros comer- ciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. § 1º - Para a aplicação dos incisos II e III do caput, adotar-se-á, sucessivamente: ¬ I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente; ¬ II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. § 2º - Na hipótese do inciso III do caput, caso o estabelecimento remetente não efe- tue venda a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda corrente no varejo, observado o disposto no parágrafo anterior. Art. 10. Na saída de mercadoria para estabelecimento do mesmo titular, localizado em outro Estado, a base de cálculodo imposto é: ¬ I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; ¬ II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria- -prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; ¬ III - em se tratando de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente. @auditor.thor Pág. 28 Art. 11. Na operação de circulação de mercadoria ou na prestação de serviço entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador. Art. 12. Na prestação sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor corrente do serviço no local da prestação. Art. 13. O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, ainda que haja varia- ção da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço. § 1º - O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação substituirá o preço declarado. § 2º - Na hipótese da mercadoria proveniente do exterior estar desonerada do im- posto de importação, a conversão em moeda nacional se fará com base na taxa de câmbio vigente na data do desembaraço aduaneiro. Art. 14. Quando o preço declarado pelo contribuinte for inferior ao de mercado, o Secretário da Fazenda do Estado de Alagoas pode determinar, em ato normativo, que a base de cálculo do imposto seja o preço corrente da mercadoria ou, na sua falta, o preço de produção ou de aquisição mais recente, acrescido de percentual de margem de comercialização. § 1º Para fins do disposto neste artigo, o preço de mercado será, segundo a ordem: ¬ I - produto tabelado ou com preço máximo de venda, fixado pela autoridade com- petente, ou pelo fabricante, o respectivo preço; ¬ II - o valor mínimo entre os coletados nas regiões fiscais do Estado; ¬ III - o valor constante em publicação ou correspondência oficial de órgão ou enti- dade privada. § 2º - Quando o valor da operação for superior ao fixado em pauta, prevalecerá aquele como valor da base de cálculo. § 3º - Havendo discordância em relação ao valor fixado, cabe ao contribuinte com- provar a exatidão do valor por ele declarado, que prevalecerá como base de cál- culo. § 4º - Na operação interestadual, a aplicação do disposto neste artigo depende de celebração de acordo com o Estado envolvido na operação, para estabelecer os critérios e a fixação da base de cálculo. Art. 15. O valor das operações ou das prestações será arbitrado pelo Fisco, quando: ¬ I - não forem exibidos à fiscalização os elementos necessários à comprovação do valor da operação ou da prestação, inclusive nos casos de perda ou extravio de livros ou documentos fiscais, mesmo decorrente de furto ou roubo; Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 29 ¬ II - houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o valor real da operação ou da prestação; ¬ III - as operações ou prestações tiverem sido realizadas desacompanhadas de do- cumentação fiscal idônea; ¬ IV - o registro efetuado pelo sujeito passivo não se basear em documento idôneo; ¬ V - os livros, informações e documentos, fiscais ou contábeis, contiverem vícios ou irregularidades que os tornem imprestáveis para comprovação das operações e prestações realizadas; ¬ VI - ocorrer a falta de seqüência do número de ordem das operações de saídas ou das prestações realizadas em Cupom Fiscal; ou ¬ VII - em qualquer outra hipótese em que sejam omissos ou não mereçam fé as de- clarações, os esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado. § 1º Fica assegurada ao sujeito passivo a avaliação contraditória a ser apresentada na impugnação do lançamento e julgada nas instâncias do processo administrativo fiscal respectivo. § 2º Para efeito de arbitramento de que trata o caput, o Fisco adotará os seguintes parâmetros: ¬ I - o valor de pauta; ¬ II - o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, ou da prestação, na praça do contribuinte fiscalizado ou no local da autuação; ¬ III - o preço FOB à vista da mercadoria, calculado para qualquer operação; ¬ IV - o preço de custo da mercadoria acrescido das despesas indispensáveis à ma- nutenção do estabelecimento, nos termos do § 3º deste artigo, quando se tratar de arbitramento do montante da operação em determinado período, no qual seja conhecida a quantidade de mercadoria transacionada; ¬ V - o valor fixado por órgão competente ou o preço divulgado ou fornecido por organismos especializados, quando for o caso; ¬ VI - o valor da mercadoria adquirida acrescido do lucro bruto apurado na escrita contábil ou fiscal, na hipótese de não-escrituração da nota fiscal relativa à aquisição; ¬ VII - o valor estabelecido por avaliador designado pelo Fisco; ¬ VIII - o valor dos recursos de caixa fornecidos à empresa por administradores, só- cios, titular da empresa individual, acionista controlador da companhia ou por ter- ceiros, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos não forem demonstradas; ¬ IX - o valor constante do totalizador geral, no caso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), Máquina Registradora (MR) ou Terminal Ponto de Venda (PDV) utilizados em desacordo com a legislação; ¬ X - o valor que mais se aproximar dos parâmetros estabelecidos nos incisos ante- riores, na impossibilidade de aplicação de qualquer deles. § 3º A Secretaria de Estado da Fazenda, nas hipóteses do § 2º, poderá estabelecer parâmetros específicos, com valores máximo e mínimo, para o arbitramento do valor Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 30 de prestação ou de operação com determinadas mercadorias, podendo tais parâ- metros variar de acordo com a região em que devam ser aplicados e ter seu valor atualizado, sempre que necessário. § 4º Para o efeito do disposto no inciso IV do caput deste artigo, são consideradas despesas indispensáveis à manutenção do estabelecimento: ¬ I - salários e retiradas; ¬ II - aluguel, água, luz e telefone; ¬ III - impostos, taxas e contribuições; ¬ IV - outras despesas gerais. (NR) Art. 16. Em operação realizada com mercadoria trazida por contribuinte de outra unidade da Federação sem destinatário certo neste Estado, o imposto deve ser re- colhido antecipadamente, tomando-se como base de cálculo: ¬ I - em se tratando de produto tabelado ou com preço máximo de venda, fixado pela autoridade competente, ou pelo fabricante, o respectivo preço; ¬ II - em se tratando de produto sujeito ao regime de substituição tributária, a pre- vista para esse regime; ¬ III - o valor constante do documento fiscal de remessa, incluídos os valores cor- respondentes a fretes e carretos, seguros, impostos e todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente, acrescido de 50% (cinquenta por cento), salvo outro percentual de agregação definido em decreto, nos demais casos. Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, é admitida a compensação do imposto pago no Estado de origem, respeitado o limite resultante da aplicação da alíquota interestadual sobre a base de cálculo relativa à remessa. � Destaques para a base de cálculo: @auditor.thor Pág. 31 Regra geral: valor da operação ou da prestação . B C = V A L O R D A O P E R A Ç Ã O /P R E S T A Ç Ã O : Saída de mercadoria de estabelecimento Transmissão à terceiro de mercadoria depositada em AG/DF Transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente em operações trianguladas Fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias ¬ compreende: mercadoria + serviços prestados Fornecimento de mercadoria com prestação de serviços nãocompreendidos na competência tributária dos Municípios Entrada no estabelecimento de mercadoria proveniente de outra UF, destinada ao ativo permanente ou ao consumo (DIFAL) Utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra UF e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente (DIFAL serviço) Transporte iniciado no exterior ou recebimento de serviço prestado no exterior Entrada no Estado de energia elétrica, petróleo, lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização . Esquema 13 @auditor.thor Pág. 32 Operações mistas: ͱ Serviço não compreendido na competência tributária dos municípios: valor da operação (mercadoria + serviços prestados) ͱ Serviço compreendido na competência tributária dos municípios com indi- cação expressa de incidência do ICMS: preço corrente da mercadoria Importação: o valor em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do II (imposto de importação) ͱ Se a mercadoria for desonerada do II, usa-se a taxa de câmbio vigente na data do desembaraço aduaneiro. ͱ O valor fixado pela autoridade aduaneira para a BC do II substituirá o preço declarado. . Compõe a BC na importação: VL. DA MERCADORIA/BEM que consta no doc. de importação II IPI IOF Valores devidos à repartição alfandegária até o momento do desembaraço Quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesasa aduaneiras(devidas até o momento do desembaraço) Fórmula para a base de cálculo na importação: BC IMPORTAÇÃO = Vl. da mercadoria + II + IPI + IOF + desp. aduaneiras 1 - alíq. interna . Esquema 14 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 33 Licitações: BC bem parecida com a da importação, sem previsão de IOF VALOR DA OPERAÇÃO TODAS AS DESPESAS cobradas ou debitadas ao adquirente cobradas ou debitadas ao adquirente II IPI BC na licitação Esquema 15 BC nas saídas por equiparação: Estoque final no encerramento da atividade CUSTO DE AQUISIÇÃO x 1,3 Mercadoria com NF não escriturada no livro de entrada CUSTO DE AQUISIÇÃO X 1,5 Saída de carne e todo o produto resultante da matança de gado ocorrida em matadouros públicos ou particulares não pertencentes ao remetente PREÇO CORRENTE DO PRODUTO NO MERCADO ATACADISTA Consumo ou a integração no ativo fixo de mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento ou adquirida para industrialização ou comercialização. ENTRADA MAIS RECENTE ou CUSTO DA MERCADORIA PRODUZIDA Esquema 16 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 34 B C P / M E R C A D O R IA /S E R V IÇ O C O M D O C U M E N T A Ç Ã O F IS C A L I R R E G U L A R : ENTRADA de mer- cadoria desacompa- nhada de documento fiscal custo de aquisição (mais recente), ou, na sua falta, o preço corrente no mercado atacadista do local da operação SAÍDA de mercadoria desacompanhada de documento fiscal custo de aquisição (mais recente) x 1,5 ou custo da mercadoria produzida x 1,5 (salvo percentual específico estabelecido pela legislação) mercadoria encon- trada em trânsito, em estabelecimento não devidamente cadas- trado, ou em qualquer local, desacompanha- da de documentação fiscal ou sendo esta inidônea MAIOR PREÇO de venda a varejo na praça da ocorrência do fato, ou, na inexistência deste, o MAIOR PREÇO no mercado varejista regional Transporte interesta- dual ou intermunicipal e de comunicação sem documento fiscal Preço corrente do serviço na praça do prestador. Esquema 17 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 35 BC no arrendamento mercantil = valor residual do bem. BC p/ mercadoria sem destinatário certo: Admite-se a compensação com o imposto pago no Estado de origem (limitado a BC de origem x aliq interestadual) SPE = salvo percentual específico Preço tabelado ou preço máximo de venda Valor estabelecido pelo regime de ST (BC-ST) ͱ Não havendo quaisquer desses valores Valor do documento fiscal de remessa (valor da mercadoria + frete e carretos + seguros + impostos + despesas cobradas ou debitadas ao adquirente + margem de 50% *SPE Esquema 18 Componentes que integram a base de cálculo do ICMS na regra geral: Grave bem isso, principalmente em relação aos descontos condicionados e o frete. . Parcelas integrantes da base de cálculo: Nas vendas a crédito, os encargos também integram a BC (ainda que cobrados em separado) Montante do próprio imposto Seguros, juros e qualquer importância paga, recebida ou debitada Descontos condicionados Frete (caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado) . Esquema 19 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 36 Em relação aos descontos concedidos: DESCONTO CONDICIONAL DESCONTO INCONDICIONAL Depende de condição futura: pagamento antecipado, por exemplo. Integra a Base de Cálculo Independe de condição futura: concedido no momento da negociação, pelo volume comprado, por exemplo. In Não integra a base de cálculoNão X Esquema 20 IPI na base de cálculo do ICMS: Deve-se preencher os três requisitos Deve-se preencher os três requisitos operação for entre contribuintes Produto destinado a industriali- zação ou comercialização FG dos dois impostos (ICMS e IPI) ++ ++ IPI NÃO INTEGRA A BC DO ICMS QUANDO: Esquema 21 Transferências de mercadorias: houve decisão importante do STF sobre o assun- to. Contudo, ainda consta o trecho na legislação, então observe bem o comando da questão. matéria-prima + material secundário, +mão de obra + acondicionamento matéria-prima + material secundário, +mão de obra + acondicionamento mercado atacadista do remetente mercado atacadista do remetente entrada mais recente custo da mercadoria produzida preço corrente BC nas transferências Comerciante Industrial Produtor Esquema 22 Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 37 Reajuste de valor: a diferença fica sujeita ao ICMS no estabelecimento do remeten- te ou do prestador. Supervalorização do frete: o valor excedente será tido como parte do preço da mercadoria. Pauta fiscal: tabela de valor mínimo de mercadorias e serviços ͱ Se o contribuinte discorda, caberá a ele comprovar a exatidão do valor decla- rado, que prevalecerá como base de cálculo ͱ Exige-se acordo entre as UFs envolvidas para imposição de valores com base na pauta em operações interestaduais. Falta de valor na operação: Comerciante • Produtor • Gerador • Extrator preço FOB COMERCIAL cobrado na operação mais recente cobrado na operação mais recente PREÇO CORRENTE no mercado ATACADISTA local, ou, na sua falta, no regional PREÇO CORRENTE no mercado ATACADISTA local, ou, na sua falta, no regional no mercado local, ou, na sua falta, no regional PREÇO CORRENTE no mercado ATACADISTA local, ou, na sua falta, no regional PREÇO CORRENTE no mercado ATACADISTA local, ou, na sua falta, no regional no mercado local, ou, na sua falta, no regional PREÇO CORRENTE no mercado ATACADISTA local, ou, na sua falta, no regional PREÇO CORRENTE no mercado ATACADISTA local,ou, na sua falta, no regional 75% do preço de venda no varejo 75% do preço de venda no varejo BC na ausência de valor da operação Se não houver venda realizada da mercadoria Se não houver venda realizada da mercadoria Se não houver venda realizada da mercadoria Se não houver venda realizada da mercadoria Se não houver venda realizada da mercadoria, ou não havendo mercadoria similar Se não houver venda realizada da mercadoria, ou não havendo mercadoria similar Industrial preço FOB INDUSTRIAL cobrado na operação mais recente cobrado na operação mais recente Esquema 23 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 38 Base de cálculo na substituição tributária: ɂ BC-ST em operações/prestações antecedentes ou concomitantes: valor da ope- ração ou prestação praticado pelo contribuinte substituído. ɂ BC-ST em operações/prestações subsequentes: BC na ST subsequente ALTERNATIVA COMO SUBSTITUIÇÃO À MVA ALTERNATIVA COMO SUBSTITUIÇÃO À MVA desde que previsto na legislação ou acordo com outras UFs desde que previsto na legislação ou acordo com outras UFs Segue a ordemSegue a ordem TABELAMENTO (Preço fixado por órgão ou entidade da APU)(Preço fixado por órgão ou entidade da APU) MVA PREÇO SUGERIDO pelo fabricante ou importador pelo fabricante ou importador MÉDIA PONDERADA DO VAREJO (PMPF) (PMPF) 1 3 2 Esquema 24 ɂ Utilização de MVA para BC-ST: ͱ Fórmula: . BC ST = (VL Op. própria + seguro + frete + outros encargos) x (1+MVA) . . O VALOR DA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO PRÓPRIA SEGURO + FRETE + OUTROS ENCARGOS, cobrados ou transferíveis ao adquirente cobrados ou transferíveis ao adquirente MARGEM DE VALOR AGREGADO inclusive lucro inclusive lucro composição da BC-ST usando a MVA Esquema 25 ɂ Forma p/ fixação da MVA: ͱ Baseada em preços usualmente praticados no mercado, obtidos por levanta- mento, (pode ser por amostragem); ou ͱ Através de informações e outros elementos fornecidos por entidades repre- sentativas dos respectivos setores; ͱ Adota-se a média ponderada. Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 39 ɂ Mercadoria em estoque quando do início do regime de ST: se não for possível aplicar as regras gerais da BC-ST, conforme o Esquema 24, esta será obtida pela expressão a seguir. . Custo de aquisição mais recente x (1+MVA) . Momento para pagamento do ICMS-ST no diferimento: DA ENTRADA OU RECEBIMENTO da mercadoria, do bem ou do serviço da mercadoria, do bem ou do serviço DA SAÍDA SUBSEQUENTE OCORRER QUALQUER SAÍDA OU EVENTO que impossibilite a ocorrência do pagamento que impossibilite a ocorrência do pagamento NO DIFERIMENTO O IMPOSTO DEVE SER PAGO QUANDO ainda que isenta ou não tributada ainda que isenta ou não tributada Esquema 26 Preço declarado pelo contribuinte inferior ao de mercado: o Sefaz pode deter- minar que a BC seja o preço corrente da mercadoria ou, na sua falta, o preço de produção ou de aquisição mais recente + margem de comercialização. ͱ Preço de mercado será, (segundo a ordem): ⌊ produto tabelado ou com preço máximo de venda, fixado pela autoridade competente, ou pelo fabricante ⌊ valor mínimo entre os coletados nas regiões fiscais do Estado ⌊ valor constante em publicação ou correspondência oficial de órgão ou enti- dade privada Atenção: Se valor da operação for superior ao fixado em pauta, a BC será aquele valor. ͱ Havendo discordância: o contribuinte deve comprovar a exatidão do valor por ele declarado, que prevalecerá como base de cálculo. Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 40 Hipóteses de arbitramento da BC: É possível a avaliação contraditória a ser apresentada na impugnação Não exibição dos elementos necessários à comprovação do valor da operação/ prestação, (inclusive em caso de perda/ extravio de livros/documentos fiscais, mesmo decorrente de furto/roubo) Fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o valor real Operações/prestações desacompanhadas de documentação fiscal idônea Registro efetuado pelo sujeito passivo não se baseia em documento idôneo Livros, informações e documentos, fiscais ou contábeis, com vícios ou irregularidades que os tornem imprestáveis para comprovação das operações/prestações Ocorrer a falta de seqüência do número de ordem em Cupom Fiscal Quando sejam omissos ou não mereçam fé as declarações, os esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos Esquema 27 Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 41 P A R Â M E T R O S A S E R E M A D O T A D O S N O A R B IT R A M E N T O : Valor de pauta Preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, ou da prestação, na praça do contribuinte fiscalizado ou no local da autuação Preço FOB à vista da mercadoria Preço de custo da mercadoria + despesas indispensáveis à manutenção do estabelecimento, (quando se tratar de arbitramento do montante da operação em determinado período, no qual seja conhecida a quantidade de mercadoria transacionada) Valor fixado por órgão competente ou preço divulgado ou fornecido por organismos especializados, quando for o caso Valor da mercadoria adquirida + lucro bruto apurado na escrita contábil ou fiscal, quando não escriturada a nota fiscal de aquisição Valor estabelecido por avaliador (designado pelo Fisco) Valor dos recursos de caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios, titular da empresa individual, acionista controlador da companhia ou por terceiros, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos não forem demonstradas; Valor constante do totalizador geral, no caso de ECF, MR ou PDV, utilizados em desacordo com a legislação Ou o valor que mais se aproximar dos parâmetros estabelecidos acima, na impossibilidade de aplicação de qualquer deles. Esquema 28 Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 42 Despesas indispensáveis à manutenção do estabelecimento: Salários e retiradas Aluguel, água, luz e telefone Impostos, taxas e contribuições Outras despesas gerais Esquema 29 CAPÍTULO V DAS ALÍQUOTAS Art. 17. As alíquotas do imposto são as seguintes: ¬ I - nas operações e prestações internas e na importação de mercadorias e bens e serviços do exterior: a) 25% para: 1. bebidas alcoólicas; 2 - fogos de artifício; 4. embarcações de esporte e recreio, motores de popa e artigos ou equipa- mentos aquáticos para divertimento ou esporte, inclusive barcos infláveis, barcos a remo e caiaques, barcos a vela, mesmo com motor auxiliar, barcos a motor e moto aquática (jet ski), iates, esquis aquáticos, pranchas de surfe, pranchas a vela, pranchas de stand up e outros equipamentos para a prática de esportes aquáticos; 6. ultraleves, asas-deltas, balões e dirigíveis, planadores e outros veículos aéreos, não concebidos para propulsão com motor, outros veículos aéreos e partes dos veículos e aparelhos; 7 - rodas esportivas para autos; 10 - energia elétrica, no fornecimento que exceda a faixa de consumo de 150 (cento e cinqüenta) Kwh mensais, para consumo domiciliar e de estabeleci- mento comercial; 12 - perfumes e águas-de-colônia (NBM/SH - 3303.00); produtos de bele- za ou de maquilagem preparados e preparações para conservação ou cui- dados da pele (exceto medicamentos), incluídas as preparações anti-solares e os bronzeadores e as preparações para manicuros e pedicuros (NBM/SH - 3004); preparações capilares (NBM/SH - 3305); preparações para barbear (antes, durante ou após), desodorantes corporais, preparações para banhos, depilatórios,outros produtos de perfumaria ou de toucador preparados e @auditor.thor Pág. 43 outras preparações cosméticas, não especificados ou compreendidos em ou- tras posições e desodorantes de ambientes, preparados, mesmo não perfu- mados, com ou sem propriedades desinfetantes (NBM/SH - 3307); 13. peleteria e suas obras e peleteria artificial; 14. aparelhos de sauna elétricos e banheiras de hidromassagem; 15. consoles e máquinas de vídeo games, suas partes e acessórios e respec- tivos jogos; 16. artigos de antiquário; e 17. brinquedos, na forma de réplica ou assemelhados de armas e outros arte- fatos de luta ou de guerra, que estimulem a violência b) 17% nos demais casos; c) 12% nos serviços de transporte aéreo; d) 28% para serviços de telecomunicação; e) 29% para: 1. armas de fogo e munições, suas partes e acessórios, armas de arcom- primido, de mola ou de gás, para defesa pessoal, de tiro a alvo ou de caça, inclusive revólveres, pistolas, espingardas e carabinas, ainda que destinados a tiros de festim ou com êmbolo cativo para abater animais; 2. cigarro, charuto, cigarrilha, fumo, cachimbos, cigarreiras, piteiras e isquei- ros; 3. joias, incluindo-se neste conceito toda peça de ouro, platina ou prata as- sociada a ouro, incrustada ou não, de pedra preciosa e semipreciosa e/ou pérola, relógios encaixados nos referidos metais e pulseiras com as mesmas características, inclusive armações para óculos, dos mesmos metais; e 4. aviões e helicópteros, para uso não comercial. f) 27% para gasolina; e g) 23% para álcool etílico hidratado combustível - AEHC, álcool etílico anidro combustível - AEAC e álcool para outros fins. ¬ II - nas operações e prestações interestaduais: a) 4% 1. a partir de 16 de dezembro de 1996, na prestação de serviço de transporte aéreo de passageiro, carga ou mala postal e 2. a partir de 1º de janeiro de 2013, nas operações com bens e mercadorias importados do exterior, observado o disposto no § 4º deste artigo. b) 12% nos demais casos. § 1º Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outra unidade da federação, será adotada a alíquota interestadual. 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, caberá à unidade da federação de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual. @auditor.thor Pág. 44 § 3º - Para efeito deste artigo, as alíquotas internas são aplicadas quando: ¬ I - o remetente ou o prestador e o destinatário da mercadoria ou do serviço estejam situados neste Estado; ¬ II - da entrada de mercadorias ou bens importados do exterior; ¬ III - da entrada, neste Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; ¬ IV - das prestações de serviço de transporte iniciado ou contratado no exterior; ¬ V - das prestações de serviço de comunicação transmitida ou emitida no estran- geiro e recebida neste Estado; ¬ VII - da arrematação de mercadorias ou bens. § 4º A alíquota de 4% (quatro por cento), de que trata o item 2 da alínea a do inciso II do caput deste artigo: ¬ I - aplica-se nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que, após o desembaraço aduaneiro: a) não tenham sido submetidos a processo de industrialização; b) ainda que submetidos a processo de transformação, beneficiamento, monta- gem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamen- to, resultem em mercadorias ou bens com conteúdo de importação superior a 40% (quarenta por cento). ¬ II - Não se aplica nas operações interestaduais com: a) bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, para os fins da Resolução nº 13, de 2012, do Senado Federal; b) bens e mercadorias produzidos em conformidade com os processos produ- tivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288 , de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis Federais nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007; e c) gás natural importado do exterior. Art. 17-A Aplica-se alíquota de 12% (doze por cento) para o ICMS às operações com os seguintes produtos: ¬ I – armas de fogo; ¬ II – coletes balísticos; ¬ III – munição; ¬ IV – insumos para recarga de munição; ¬ V – prensas de recarga de munição e suas matrizes; ¬ VI – peças de armas de fogo, suas partes e componentes. @auditor.thor Pág. 45 §1º A alíquota tratada no caput aplica-se às operações internas e às importações sempre que os produtos dessas operações ou importações sejam destinados aos seguintes consumidores finais: ¬ I – policiais e bombeiros militares de Alagoas; ¬ II – policiais civis de Alagoas; ¬ III – policiais penais de Alagoas; ¬ IV – guardas municipais dos municípios de Alagoas; ¬ V – policiais federais e policiais rodoviários federais cujos locais de lotação e de domicílio estejam situados no território alagoano; ¬ VI – atiradores, caçadores ou colecionadores, registrados no Exército Brasileiro, cujo endereço constante no Certificado de Registro esteja localizado em Alagoas. § 2º Na hipótese de transmissão da propriedade da arma de fogo ou do colete ba- lístico, a qualquer título, no prazo de até 36 (trinta e seis) meses contados da data da aquisição, o beneficiário adquirente deverá recolher a diferença do imposto dis- pensada, com os acréscimos legais, a contar da data da aquisição constante no do- cumento fiscal, nos termos da legislação vigente. § 3º O benefício previsto neste artigo também se aplica ao servidor inativo que atenda, concomitantemente, aos seguintes requisitos: ¬ I – cuja inatividade tenha ocorrido em qualquer dos cargos relacionados nos incisos I a V do caput deste artigo; e ¬ II – que tenha domicílio em Alagoas. � Destaques: Alíquota interna (e equiparados a interna) regra geral: 17%. Supérfluos: Alíquotas de 23%, 25%, 27%, 28% e 29% Alíquota reduzida: 12% Operações e prestações interestaduais: Alíquotas de 12% e 4% Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Carimbo Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 46 Operações interestaduais com importados: produzidos em conformidade com os PROCESSOS PRODUTIVOS BÁSICOS produzidos em conformidade com os operações com GÁS NATURAL operações com NÃO TENHAM SIMILAR NACIONALNÃO Aplica se a alíquota de 4% NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM IMPORTADOS que NÃO SE APLICA a aliq. de 4% às mercadorias/bens que NÃO TENHAM SIDO SUBMETIDOS A INDUSTRIALIZAÇÃO ou, se submetidos a industrialização, resulte em mercadoria de CONTEÚDO IMPORTADO SUPERIOR A 40% DO VALOR TOTAL DA MERCADORIA Esquema 30 . produzidos em conformidade com os PROCESSOS PRODUTIVOS BÁSICOS produzidos em conformidade com os operações com GÁS NATURAL operações com NÃO TENHAM SIMILAR NACIONALNÃO Aplica se a alíquota de 4% NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM IMPORTADOS que NÃO SE APLICA a aliq. de 4% às mercadorias/bens que NÃO TENHAM SIDO SUBMETIDOS A INDUSTRIALIZAÇÃO ou, se submetidos a industrialização, resulte em mercadoria de CONTEÚDO IMPORTADO SUPERIOR A 40% DO VALOR TOTAL DA MERCADORIA Esquema 31 Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce Guilherme Realce @auditor.thor Pág. 47 Aplicação das alíquotas internas:. Aplica-se as alíquotas internas quando: remetente/prestador e o destinatário da mercadoria/ serviços ESTIVEREM SITUADOS NO AL Entrada no Estado de MERCADORIA IMPORTADA entrada no AL de ENERGIA ELÉTRICA E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS, quando não destinados à comercialização ou à industrialização IMPORTAÇÃO DE SERVIÇO de transporte ou de comunicação para este Estado ARREMATAÇÃO de mercadoria ou bem
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