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2 - 1-3 BACKDRAFT

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Olhe esse mar de chamas... que move-se
lentamente... suspenso somente alguns
centímetros acima da cabeça do
combatente... o que é isto? quais são os
perigos deste fenômeno?
 Outro fato relevante é que os modernos 
materiais construtivos, especialmente os 
polímeros, produzem muito mais calor que 
alguns materiais tradicionais (madeira, 
gesso, tijolos, pedras, etc.).
 Quando esses materiais sintéticos queimam 
em espaços confinados, eles emitem gases 
superaquecidos que podem ser tão ou até 
mais mortais que as próprias chamas. 
 Tudo isso requer estudos e novas técnicas de 
ataque ao fogo!
A rápida ou explosiva combustão 
de gases aquecidos que ocorre 
quando o oxigênio é introduzido 
em um edifício que não foi 
adequadamente ventilado e no 
qual foi reduzido o abastecimento 
de oxigênio devido o fogo.”
Através de uma queima lenta e
pobre em oxigênio, o fogo fica
confinado por algum tempo, sem
alimentação do comburente.
Quando o comburente entra no
local, ocorre uma explosão, onde é
dada esta denominação para o
fenômeno.
A partir dos anos 80, teorias formuladas
pelos engenheiros suecos, Krister Giselsson e
Mats Rosander, revolucionaram os conceitos
sobre a dinâmica do fogo e ampliaram o
entendimento sobre o comportamento dos
incêndios interiores, ajudando a entender
melhor algumas ocorrências trágicas onde
bombeiros morreram ou ficaram gravemente
feridos.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Em um incêndio interior podemos chegar a
um estágio onde a radiação térmica total
emitida pelo incêndio afete de tal forma os
gases aquecidos provenientes da *pirólise
dos materiais combustíveis que irá se
produzir uma ignição súbita generalizada,
ou seja, a inflamação de todas as superfícies
combustíveis expostas no ambiente.
* Pirólise: decomposição química, especialmente das
substâncias orgânicas, por aquecimento. Estudiosos do
assunto aconselham o termo “produtos não queimados de
pirólises” deveria ser substituído por “gases aquecidos” na
definição da NFPA (National Fire Protection Association)
Existem quatro diferenças principais entre
um flashover e um backdraft. A primeira
diferença é que enquanto os backdrafts não
ocorrem com freqüência (um bombeiro
pode passar por essa experiência somente
um ou duas vezes durante toda sua
carreira), os flashovers acontecem com
relativa constância.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
 A segunda diferença é que um 
backdraft é um fenômeno explosivo 
(evento identificado pela NFPA 
como aquele que libera ondas de 
choque que podem romper e lançar 
estruturas) e o flashover não.
 A terceira diferença está 
relacionada com o período em que 
o fenômeno ocorre durante o 
incêndio.
A quarta diferença está ligada a causa
do fenômeno. Enquanto o backdraft
surge devido a entrada repentina de ar
fresco num espaço onde havia um
incêndio controlado pela falta de
ventilação, o efeito disparador do
flashover é devido ao aquecimento
gradual de todos os materiais
combustíveis presentes que alcançam,
simultaneamente, seu ponto de ignição.
Os bombeiros precisam aprender a ler os
incêndios. Da mesma forma que um médico
observa uma radiografia e interpreta lesões
que um leigo normalmente não conseguiria
enxergar, um bombeiro deve observar o
local do incêndio e identificar seus riscos e a
melhor forma de combatê-los. Os sinais de
advertência dos IPR devem ser ensinados a
todos os bombeiros.
O herói, é o covarde 
que não teve tempo 
de correr!

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