Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DISCIPLINA: Práticas De Enfermagem IV PROCEDIMENTO: Troca de Curativo de Cateter Venoso Central Elaborado por: Professores: Gerson Scherrer Júnior Check - List Materiais: ✓ 01 bandeja para acondicionar material ✓ 01 almotolia com clorexidina alcoólica ou álcool 70% ✓ 01 película transparente estéril ✓ 01 pacote de gazes estéreis ✓ 01 par de luvas estéreis ✓ 01 par de luvas de procedimento ✓ 01 frasco de soro fisiológico 0,9% ✓ Kit para Curativo envolvido em campo estéril (pinça anatômica com dente e sem dente, tesoura, cuba rim e cupula redonda); Execução • Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução. Questionar se o paciente possui alergias. • Identificar o paciente com pelo menos dois identificadores. • Higienizar as mãos. • Reunir o material. • Caso não haja contraindicação, elevar a cabeceira da cama do paciente aproximadamente entre 30 e 45 graus, posicionar sua cabeça para o lado oposto ao do cateter e expor a área onde o curativo será realizado. Permaneçer do lado do paciente onde se localiza o dispositivo. • Dispor o material do curativo sobre a mesa de cabeceira. • Abrir o material de curativo e garantir as condições assépticas, posicionando as pontas das pinças no centro do campo. Abrir o pacote de gazes estéreis e posicioná-las da mesma forma. • Calçar as luvas de procedimento não estéreis e com a pinça anatomica com dente remova o curativo anterior. Descartá-la na lixeira para resíduos infectantes. Inspecione o local de inserção do cateter quanto à presença de sinais flogísticos, sensibilidade ou outras complicações. • Higienizar as mãos com solução alcoólica e enluvá-las novamente com luvas de procedimento se utilizar pinças estéreis. Se optar por luvas estéreis, calçá-las nesse momento. • Ao identificar presença de secreções aderidas, realizar a limpeza do sítio de inserção do cateter utilizando a pinça anatômica sem dente e gaze embebida em solução fisiológica a 0,9%. Realizar movimentos circulares unidirecionais a partir do sítio de inserção por três vezes consecutivas ou até retirar toda a sujidade. Descartar a gaze na lixeira ao final de cada movimento, trocando-a por uma nova. • Da mesma forma, proceder a antissepsia utilizando preferencialmente clorexidine alcoólica a 0,5%. Repetir os movimentos iniciando a partir do sítio de inserção do cateter, abrangendo uma área de aproximadamente 10 cm. • Prosseguir a desinfecção da extensão do cateter, com gaze embebida no mesmo antisséptico, em direção à sua extremidade. • Curativo com Gases: coloque gases abaixo e sobre a inserção do cateter e fixe com micropore. • Curativo com película transparente: Retirar as luvas e aplicar a película transparente semipermeável estéril sobre o cateter. Remover o papel protetor para expor a parte adesiva, aderindo-a ao tórax de forma que o sítio de inserção se localize no centro do curativo. Utilizar as fitas estéreis para fixar os lumens e o cateter. Para finalizar, identificar o curativo com a data e o nome do profissional executor. • Reposicionar o paciente de forma confortável e comunicá-lo sobre o término do procedimento. Reorganizar sua unidade. Reunir o material utilizado, desprezar os resíduos gerados e encaminhá-los para o local adequado. • Higienizar as mãos com água e sabonete líquido comum. • Realizar o registro de enfermagem logo após a sua realização. Descrever as características do local de inserção no prontuário do paciente, bem como eventuais intercorrências durante a realização do curativo, e especificar se sinais flogísticos. Considerações gerais: - Utilizar gaze estéril e fita adesiva microporosa nas primeiras 24 horas da passagem do cateter. Também é indicado o seu uso se o paciente apresentar sudorese excessiva, sangramento ou exsudação local, até a resolução do problema. - Substituir a cobertura pelo menos a cada 7 dias se utilizar película transparente semipermeável estéril (categoria IB), ou a cada 24 horas se utilizar gaze estéril e fita adesiva microporosa. - Não molhar nem submergir o CVC, protegê-lo durante o banho, utilizando cobertura secundária (categoria IB). - Substituir a cobertura sempre que tornar-se úmida, solta ou visivelmente suja e quando for trocá-la fazê-la preferencialmente após o banho. - Monitorar diariamente o sítio de inserção do CVC a procura de sinais flogísticos, pela palpação se a cobertura for de película transparente, para identificar desconforto local, e pela visualização se curativo transparente. - Se o paciente relatar dor ou sensibilidade no local de inserção, ou apresentar febre de origem desconhecida, a cobertura deverá ser removida para permitir a inspeção minuciosa do local - Em caso de exteriorização de parte do CVC, comunicar o profissional médico responsável, pois este não deverá mais ser reposicionado - Não utilizar pomadas nem cremes de antibiótico no sítio de inserção do CVC. Referências POTTER, Patricia A.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. SMELTZER, Suzanne; BARE, Brenda G. (Brunner & Suddarth) Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: editora Guanabara Koogan, 2009. TIMBY, Barbara Kuhn. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Compartilhar