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universidade pitágoras unopar
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
pedagogia
giselle danielli cardoso de brito
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia
Cidade
2020
Cidade
2020
 Vespasiano
2021
giselle danielli cardoso de brito
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof.ª Lilian Amaral da Silva Souza
 
Vespasiano
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	10
7	METODOLOGIA	16
8	CRONOGRAMA.	18
9 	RECURSOS	19
10	AVALIAÇÃO	20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
REFERÊNCIAS	22
INTRODUÇÃO
O texto vem a mostrar a Educação Especial Inclusiva no âmbito educacional, onde foram feitas mudanças sociais para as pessoas com necessidades especiais, após leis e decretos exigindo uma nova forma de ver o mundo, onde todos são iguais e tem os mesmos direitos.
 Ressaltar a importância e a necessidade de ter acessibilidade nos ambiente escolar. O conceito do trabalho do educador com aluno especial e sua didática especial individualizada formando cidadãos éticos e capazes de atuar na vida com a máxima normalidade.
3
TEMA 
O grande objetivo do tema “Educação Especial Inclusiva” é observar, estudar, colocar em prática os métodos, políticas e desenvolvimentos em tecnologia na área, para suprir o desinteresse dado à inclusão nos tempos passados nos aspectos da pessoa especial atual na sociedade mundial. A falta de proteção e rejeição das pessoas deficientes deve ser transformada em aceitação na sociedade em geral. A Educação Especial Inclusiva acontece num ambiente onde todos os alunos, acrescentando aqueles que têm necessidades físicas ou mentais, sejam tratados com respeito e igualdade, tendo serviços educacionais eficazes e necessários, utilizando métodos auxiliares para preparar esses alunos tenham uma vida digna e produtiva dentro da sociedade. 
A Educação Inclusiva tende a melhorar o comportamento do aluno na escola e na vida pessoal junto com a família e comunidade, pois é passado pelo o professor para o aluno todo um conjunto de conceitos éticos como a valorização das diferenças individuais dentro do processo ensino-aprendizagem, na escola ou fora dela. A partir do momento que acontece uma união entre alunos diversos estilos, culturas, comportamentos sociais, um grupo de estudantes se beneficia ao entrar contato com o outro, pois inicia a integração entre os membros, do qual agrega um crescimento individual de cada aluno e trazendo enriquecimento afetivo, ético e social, desenvolvendo mudanças positivas como uma vida mais saudável e feliz. 
A comunicação professor-aluno, além de estar definida por esse caráter afetivo, deve ser individualizada, mesmo que o grupo tenha características semelhantes, o professor deve ter uma personalidade flexível o suficiente para adequar-se constantemente às necessidades de cada aluno, daí o surgimento de metodologias de instrução individualizada. Dessa forma, esse atendimento especializado complementa a formação de alunos especiais dando a oportunidade de ter autonomia e independência na escola e fora dela. O bom professor de educação especial, dentro de todo o processo de instrução, vai mostrar atividades sistemática e intencional com conteúdos de aprendizagem específicos, umas vezes puramente instrumentais e outras culturalizantes ou formativos.
JUSTIFICATIVA
O conceito de mundo em que vivemos atualmente é complexo e estressante, por isso, é necessário entender que a educação é o primeiro passo para viver numa sociedade onde todos possam e devem aprender a conviver em harmonia, sem prejulgamentos de raça ou cultura, aflorando a amizade, acolhimento das diferenças individuais e diversidades humanas. Dessa maneira, coloca-se que a inclusão social começa pela a educação.
 Conforme a Declaração de Salamanca (1994), que é uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), defende princípios, políticas e práticas educativas inclusivas para combater atitudes discriminatórias e os educadores devem colocar em prática ações acolhedoras e colaborativas na Educação Especial. Na instituição escolar é preciso que tenham programas de educação às crianças com necessidades especiais valorizando a pedagogia centrada na criança. Ao falar de “Inclusão Educacional” é importante compreender todos os aspectos complexos que possam interferir na acessibilidade da pessoa em todas as dimensões. O individuo deve ser valorizado e ter suas potencialidades aperfeiçoadas, além da criatividade, liberdade e singularidade. A acessibilidade é um direito humano dando autonomia e independência agregando poder para a pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Temos uma sociedade educativa acessível a partir que são eliminadas barreiras, construindo acessos, acreditando na dignidade e no bem estar para todas as pessoas.
 O sucesso da educação especial e inclusiva na escola acontece quando o grupo dos educadores (direção, coordenadores, supervisão, professores especializados) que se envolvem e trabalham no desafio constante de transformar a vida dos alunos especiais pela a educação. A educação inclusiva vem a abordar conceitos otimistas ao colocar alunos com alguma deficiência junto dos alunos comuns por aflorar conceitos sobre preconceitos e intolerância e aprendendo a vencê-los da melhor maneira. O aluno deficiente quando inserido na educação regular, todas as pessoas envolvidas só têm a ganhar a partir que o aluno passa a ser estimulado no convívio em sociedade, além do ponto de vista acadêmico onde o aluno especial desenvolve as suas habilidades perdidas.
PARTICIPANTES
Este projeto de ensino e destinado à gestão escolar e para professores, pois importantes autores ressaltam a importância da educação inclusiva no processo de ensino/aprendizado dos alunos. Esse projeto também e direcionado para os alunos da educação básica.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
· Socializar e debater a produção de conhecimento na área de Educação Especial, destacando o compromisso público e político com a educação de crianças, público-alvo da educação especial e com a formação e as práticas pedagógicas de profissionais de ensino, bem como, com as políticas públicas para a referida área, visando, sobretudo, o direito à educação pela via do acesso, da permanência e da apropriação do conhecimento desse alunado.
Objetivos Específicos
· Divulgar e socializar o conhecimento da área de Educação Especial/ Educação Inclusiva;
· Discutir a democratização do espaço escolar para atender alunos público-alvo da educação especial;
· Fomentar a formação de professores e as políticas públicas para área de Educação Especial na perspectiva da inclusão;
· Disparar práticas pedagógicas mais democráticas;
· Promover o intercâmbio entre pesquisadores, profissionais e estudantes da área de educação e áreas afins.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
A educação inclusiva parte do princípio fundamental de que toda criança tem direito à educação e oportunidade de atingir um nível adequado de aprendizagem. Porém, nem sempre essa educação inclusiva é alcançada em sua plenitude. Isso acontece porque os desafios da inclusão escolar no cotidiano da escola regular ainda são muitos. E é por isso que precisamos conhecê-los profundamente, para, a partir de então, pensar em estratégias para vencê-los. Ainda que exista uma legislação vigente que garanta aos alunos especiais pleno desenvolvimento em uma escola regular, isso nem sempre acontece, ou pode acontecer de maneira precária. Isso porque há alguns desafios que precisam ser superados para que a educação inclusiva seja de qualidade e realmente desenvolva os estudantes da maneira mais plena possível, sejam esses alunos especiais ou não.
Prevista na Política Nacional de Educação Especial, a educação inclusiva constitui uma “ação política, cultural, sociale pedagógica, em defesa do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação”. Para que isso seja possível, a escola precisa reconhecer os próprios desafios e encontrar estratégias pedagógicas para que práticas discriminatórias sejam superadas por meio de um sistema educacional inclusivo ― o que gerará alterações na organização estrutural e cultural do ambiente escolar. Mais que adequar espaços às necessidades de cada aluno portador de deficiência, o projeto pedagógico inclusivo deve garantir sua integração como cidadão e proporcionar oportunidades iguais. Isso significa que toda a escola precisa estar preparada para essas mudanças de paradigmas e oferecer aos professores e funcionários segurança e respaldo para lidar com tal realidade.
É importante a integração de uma equipe multidisciplinar para o acompanhamento e diagnóstico de cada aluno portador de deficiência. Essa é a principal forma de a escola conhecer as necessidades individuais e proporcionar um trabalho efetivo que complemente (ou suplemente) um ambiente especializado no atendimento. Além disso, o diálogo com a família deve ser permanente, a fim de que seja possível intercambiar as experiências e informações acerca desses alunos. Trata-se de um trabalho ininterrupto e totalmente flexível, de acordo com as conquistas e desafios a vencer. 
O esclarecimento e a comunicação efetiva são as melhores formas de combater eventuais impactos negativos no processo de inclusão. Por isso, as campanhas de inclusão são essenciais para a erradicação do preconceito e o estímulo à integração mútua. Ciclos de debates, palestras e visitas a instituições assistenciais são algumas das formas de os estudantes compreenderem a realidade dos portadores de deficiência e se sentirem receptivos às novas amizades.
A falta de capacitação de docentes e demais colaboradores escolares é também um grande desafio no cotidiano da escola regular. Não há no país uma cultura de inclusão bem definida, por isso, o comum é que apenas pessoas com algum tipo de especificidade, como o surdo ou o cego, façam cursos específicos. Isso é extremamente prejudicial para a interação entre grupos distintos, afinal, como haverá uma relação se nem todos falam, de fato, a mesma língua?
A ideia é que cada vez mais pessoas não especiais façam cursos e se capacitem, aprendendo a falar a Língua de Sinais, por exemplo, para que cada vez mais os diferentes grupos possam interagir e se comunicar independente de suas diferenças.
REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com Mantoan (2003), a educação inclusiva é fruto de uma educação plural, democrática e transgressora, haja vista que a mesma gera uma crise escolar, ou seja, uma crise de identidade institucional, que, por sua vez, abala a identidade dos professores e faz com que seja resinificada a identidade do aluno. Deste modo, a educação para todos tem como objetivo desempenhar seu dever de abranger todas as crianças na escola e defender valores como ética justiça e direito de acesso ao saber e à formação. Carvalho (2000), por sua vez, defende a inclusão responsável, concebendo-a como uma metodologia, direito a igualdade, com equidade de oportunidades.
A inclusão educacional na área dos valores humanos é basicamente o fundamento da importância do outro, é a conservação da alteridade como embasamento dos direitos e deveres de todos, como observa Mantoan (2007), a educação inclusiva abarca, essencialmente, uma transformação de modos face ao próximo, que não é mais um indivíduo qualquer, com o qual simplesmente topamos na nossa existência e com o qual convivemos um tempo, maior ou menor, de nossas vidas. Na concepção de Carvalho (2008), a educação inclusiva nasceu como realidade, não sendo mais admissível ignorá-la, sendo então necessário haver uma reconsideração da escola, deixando de lado o padrão do aluno ideal e buscando a aceitação do diferente. O autor complementa que “somos diferentes e queremos ser assim e não uma cópia malfeita de modelos considerados ideais. Somos iguais no direito de sermos inclusive, diferentes” (CARVALHO, 2008, p.23).
Coll (2004) por sua vez anuncia que a educação inclusiva ao longo de seu desenvolvimento, busca atenuar as discriminações existentes quanto às crianças com necessidades especiais, passando por várias transformações, especialmente durante os anos 1990, nos quais a luta contra qualquer forma de discriminação esteve presente. Para Fonseca (2005), a educação inclusiva aos poucos estruturou uma nova forma de olhar a Educação, criando uma escuta mais precisa de cada criança, na medida em que tem como uma de suas prioridades atenderem às necessidades de aprendizagem das mesmas, assim como de jovens e adultos, fazendo deste modo crescer o direito dos portadores de deficiência no processo educacional. Além disso, encarregou-se de transformar os sistemas educacionais, priorizando ações de ampliação da educação infantil, programas para a formação de professores e organização de recursos e serviços pedagógicos e oferecendo alternativas de atendimento, exigindo para tanto mudanças na formação de professores e planejamento adaptados para efetivar a educação inclusiva. Para Mantoan (2003), as políticas educacionais que assumem uma preferência pela inclusão asseguram um atendimento para todos os níveis de ensino desde a educação infantil até a universidade, pelo fato de ser a escola comum o ambiente mais apropriado para assegurar o relacionamento dos alunos com ou sem deficiência e de mesma idade cronológica, o rompimento de qualquer ação discriminatória e todo tipo de interação que possa favorecer o desenvolvimento social, motor, afetivo e cognitivo dos alunos, em geral.
Fonseca (2005) observa que o maior desafio para uma educação inclusiva são as barreiras encontradas ao longo de todo o processo educacional, destacando entre elas a falta de adaptação das escolas regulares e de professores que não recebem adequadamente alunos com deficiência em sala de aula, além da discriminação e do preconceito encontrado na sociedade e, muitas vezes, entre a própria família. Assim, para o autor, quando se trata do direito à educação, é essencial que seja realizada uma reforma estrutural e organizacional nas escolas, a fim de se recuperar o tempo perdido. Ainda segundo Fonseca (2005), a pretensão da educação inclusiva é alertar não apenas os educadores, mas também a sociedade de forma geral, para a exigência atual de uma educação mais que inclusiva, uma educação que respeite as diferenças e faça delas um instrumento de ressignificação de papeis. O autor também ressalta que, as pessoas com necessidades especiais carecem da inclusão para que possam exercer seus direitos a igualdade.
No que tange à educação, cita-se por fim que a inclusão contrapõe-se a todo e qualquer tipo de discriminação, e nessa perspectiva é preciso que a escola reavalie todos os seus conceitos, em busca de uma educação que respeite a heterogeneidade. Todavia, esta é uma tarefa árdua para uma instituição que se acomodou com a padronização, excluindo de seu espaço qualquer forma de diversidade. Diante destes aspectos, justifica-se a relevância de compreender a inclusão dos alunos com deficiência especial, visto que desta forma é possível destacar a essencialidade da inclusão em todos os aspectos, acrescenta Fonseca (2005). Para Mazzota (2001), o termo inclusão surgiu na política como forma de pensar o homem moderno, tendo o mundo globalizado como referência, onde encontramos os que estão dentro e os que estão fora. E, no Brasil, o termo passou a circular em meados dos anos 1980, principalmente através de grupos políticos de esquerda brasileira. Sendo que, a partir do início do século XXI, se iniciaram com maior intensidade os debates acerca deste tema. Segundo Gandra (2010), a inclusão social vem ocorrendo no Brasil nas dimensões de inserção econômica, composta de emprego e renda, inserção educacional, gerada por educação e conhecimento, e inclusão digital, cujos principais componentes são a informação e a comunicação.Mazzota (2001) explica que o movimento de luta pelos direitos das pessoas com deficiência teve seu marco histórico em 1981, quando a Organização das nações Unidas (ONU) declarou-o como o Ano Internacional das Pessoas Deficientes. Neste ano, importantes conceitos ganharam conhecimento internacional, com os conceitos de vida independente, o de igualdade (de poder exercer os direitos de cidadãos) e o de capacidade, que representa a garantia de terem as mesmas oportunidades da população em geral. Sendo que, a partir deste momento o movimento ganhou maior visibilidade, e veio a impulsionar outros posteriormente, como à inclusão escolar.
 A inclusão escolar é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela diferença de classe social, etnia, educação, idade, gênero, deficiência, manifestação de fé, ou preconceitos raciais. Porém, a inserção não deve ser vista somente como sendo um problema pessoal a ser resolvido nas estruturas do sistema onde já deveria fazer-se presente Segundo Vitta e David (2007), a inclusão social, por sua vez, é uma ferramenta aplicada para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios mobiliários e meios de transporte), e na mentalidade de todas as pessoas, portanto, também do próprio portador de necessidades especiais. Já a inclusão escolar possibilita ao ser humano novos conhecimentos, com novas técnicas e formas para a produção da vida material, formando novas sociedades, culturas e formas de trabalho.
 No entanto, para a realização de sua finalidade e para adaptar-se ao acesso de todas as crianças com deficiência especial, a escola precisa ser revisada em seus desígnios, conteúdos e práticas, valorizando as diferenças, pois o preconceito e a discriminação dificultam a inserção dos alunos portadores de necessidades especiais nas escolas regulares.
Para Sánchez (2005), a proposta de inclusão tem como pressuposto o sucesso de cada criança através da utilização de uma pedagogia centrada no aluno, para que se possam ultrapassar as dificuldades apresentadas, mesmo àquelas que possuem desvantagens severas. Assim, para a autora, o sistema educacional é quem primeiramente garante o lugar do desenvolvimento e da inclusão social, permitindo que as crianças, jovens e adultos portadores de deficiência especial sejam únicos, seguindo em direção a uma sociedade inclusiva e quanto mais séria forem às dificuldades, maiores serão os esforços da escola para adaptar-se. É preciso que a educação seja levada a todos os alunos, de acordo com suas diferenças, potencializando e valorizando as particularidades de cada criança. É primordial que todas as ações apontem para a inclusão das pessoas com necessidades especiais, com estruturas e planejamento, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade, respeitando todos os direitos. É preciso fazer uma avaliação quando os portadores de deficiência são excluídos da sociedade levando em consideração a importância de se debater este tema que ainda não foi superado pela comunidade, explica Sánchez (2005).
Diante da relevância da educação inclusiva, destaca-se o papel e a relevância de o professor adaptar-se de forma curricular para atender as necessidades do aluno portador de deficiência e dos demais alunos, a fim de desenvolver a igualdade, elevando a autoestima dos estudantes, o que certamente resultará em um salto qualitativo na aprendizagem, pois a educação é um poderoso instrumento na promoção da igualdade de direitos, tanto para os alunos quanto para a sociedade em geral. Bayer (2006) explica a importância do professor considerando que o mesmo sempre foi visto como a fonte e o distribuidor de conhecimento, sendo que as diferenças entre os alunos fazem com que estes profissionais busquem fontes e o aperfeiçoamento para lidarem com as necessidades de cada aluno individualmente. O autor ressalta que Educação Inclusiva implica na formação de um professor que saiba trabalhar com classes heterogêneas, com conteúdos curriculares diferenciados e adaptados, que utilize estratégias de ensino que melhor se conduza as necessidades específicas de cada aluno. Assim, a participação do aluno, a interação e a aprendizagem é o foco principal. Os recursos e as técnicas para fornecer informações e dirigir o currículo de uma maneira que os alunos tenham não somente as habilidades e as oportunidades, mas a motivação para dirigirem as suas necessidades de aprendizagem, são os desafios do professor, pontua o autor. Por outro lado, Beyer (2006) observa que a maioria dos profissionais da educação não está preparada para colocar em prática os princípios da inclusão, ressaltando que, o professor precisa estar capacitado para entender a criança com deficiência levando em consideração o ritmo de cada aluno não inferiorizando, pois a criança com necessidades especiais apresenta muitas debilidades e limitações e, além disso, compreender a deficiência com o objetivo de evitar a discriminação e o preconceito que muitas vezes é ocasionado sem intenção pelos próprios alunos do ensino regular ou por outros profissionais da educação.
São diversos os questionamentos acerca de como deve ser o atendimento à uma criança portadora de deficiência, diante do fato de que todas as crianças têm o mesmo direito à educação, todavia, deve-se levar em consideração que estar na escola e ser aceita pela comunidade escolar é um direito de qualquer pessoa, pois de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a formação de profissionais da educação para uma escola inclusiva limita-se não apenas a cursos de capacitação e aperfeiçoamento, mas somar ao conhecimento já existente e inovar o planejamento, ministrando as aulas de forma dinâmica, interessante e participativa, conclui Beyer (2006). Carvalho (2005) enfatiza que, incluir não significa apenas pôr todas as crianças em uma mesma condição, haja vista incorrer-se no risco de a partir daí praticar-se uma perversa exclusão, observando que, o estar fisicamente em um lugar não quer dizer que se faça parte dele. Além da inserção física, é imprescindível que todos os estudantes sejam favorecidos com a inclusão na aprendizagem e na inclusão social, exercitando o desenvolvimento e a plena cidadania, complementa o autor.
O desafio da educação, portanto, é organizar as escolas, atendendo a todos os alunos sem nenhuma discriminação, valorizando as diferenças, enriquecendo o processo educacional, tendo participação com igualdade de oportunidades. Para que se torne realidade a educação inclusiva responsável demanda preparo das escolas, o que consiste na preparação para a docência de profissionais, tanto do ponto de vista técnico quanto psicológico, e acolhimento da diversidade. Além de gestores compromissados com a qualidade do ensino e da consideração aos direitos constitucionais dos profissionais geridos e dos alunos com necessidades especiais. A fim de que esse comprometimento com a educação se concretize além de propagandas nos meios de comunicação e boa vontade, faz-se imprescindível a efetivação de ações políticas em favor da educação inclusiva, em consonância à Constituição Brasileira de 1988, no que diz respeito aos artigos do direito a Educação Especial, assim como outras resoluções importantes dessa, como o Princípio da Igualdade e o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
Por fim salienta-se que a inclusão é um processo inacabado que ainda precisa ser revisado, fazendo-se, portanto, necessário a união de todos os membros da comunidade docente para sua implementação.
METODOLOGIA
 Para a execução do projeto de ensino, será necessário apresentar o mesmo para a equipe pedagógica e a direção escolar. Sendo o objetivo, buscar alternativas educacionais nas quais o currículo seja o agente modificador do processo educacional, visando estar o mais próximo possível da realidade do aluno, num espaço democrático, na perspectiva de uma política pública de educação inclusivacom igualdade e participação de todos. Trata-se do estudo e compreensão da história da Educação Especial, suas ações pedagógicas e estratégicas para o trabalho dos alunos com ou sem necessidades educacionais especiais, previstas na LDB, destacando que sua implementação necessita do preparo das escolas, professores e comunidade.
O currículo é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e sugere um plano de ação adequado para a execução desses objetivos. Supõe selecionar tudo aquilo que e possível ensinar em um determinado espaço educativo. O currículo especifica como, quando e o quê ensinar, como e quando avaliar. A concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos, que envolvem fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação, até os marcos teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula. Visões sobre o currículo:
· Visão tradicional: é pautada em procedimentos, técnicas e métodos preocupados com a transmissão de “conhecimentos sistematizados” e com a sua fixação por meio de atividades meramente mecânicas por parte do professor e do aluno. Os conteúdos são selecionados de forma acrítica, sem uma contextualização com a realidade e, na maioria das vezes, desprovidos de sentido para os alunos, concebidos como meros receptores do conhecimento. Neste o conteúdo está submetido ao método, reduzido a técnicas, recursos e procedimentos didáticos.
· Visão crítica: é compreendido na sua amplitude cultural e histórica, em que alunos e professores são sujeitos interativos, orientados por princípios e metas, intencionalmente voltados para a dialética do saber. As relações entre conteúdo e método constituem uma unidade de entrelaçamento da função educativa e da participação social.
Currículos inclusivos são baseados em uma visão de aprendizagem como algo que acontece quando os alunos estão envolvidos ativamente em compreender suas experiências. São constituídos de forma flexível para permitir não somente adaptações, mas também modificações para atender às necessidades individuais dos alunos e aos estilos de trabalho próprios de cada professor. 
As adaptações curriculares são os ajustes e modificações que devem ser feitos nas diferentes instâncias curriculares para responder às necessidades de cada aluno, favorecendo as condições que lhe são necessárias para se efetivar o máximo possível a aprendizagem. Deverão considerar as características individuais dos alunos, as áreas prioritárias a serem apoiadas, os tipos de apoio mais eficientes para responder às necessidades do aluno, em quais situações o apoio deve ser disponibilizado, e como proceder em relação a isso, que profissionais participarão, bem como quais as funções e responsabilidades que caberão a cada um.
CRONOGRAMA.
Cronograma do Projeto “Semana da Inclusão”
	
Dia que Ocorrerá o projeto
	25/10
	26/10
	27/10
	28/10
	29/10
	
Reunião com a equipe diretiva da escola para apresentar o projeto “Semana da Inclusão”.
	 x
	
	
	
	
	
Reunião com os professores para convida-los a participar da execução do projeto “Semana da inclusão”. 
	
	 X
	
	
	
	
Palestra com os professores envolvidos no projeto, debatendo sobre importantes teóricos sobre a importância de se instruir e buscar conhecimento para ter uma educação inclusiva de qualidade em nossa escola.
	
	
	 
 x
	
	
	
Organizar uma oficinas e palestras para mostrar aos alunos a importância da escola ser inclusiva e capacitada para receber alunos com qualquer tipo de deficiência. 
	
	
	
	 
 x
	
	
Avaliação do projeto
	
	
	
	
	 x
RECURSOS 
Para a realização deste projeto de ensino, serão necessários recursos materiais como: internet para a pesquisa, revista cientifica que abordam o tema do projeto, assim com obras de autores que tratam sobre o tema escolhido, slide para palestra e materiais impressos falando sobre a importância de ser uma escola que busca conhecimento para poder dar um ensino de qualidade para os alunos com algum tipo de deficiência.
Já os recursos humanos necessários para a execução do projeto são: a equipe pedagógica para conduzir o projeto, com a ajuda de professores, pais de alunos com deficiência, e os próprios alunos estarão envolvidos nesse projeto.
AVALIAÇÃO
Todas as atividades projeto deverão ser avaliadas de modo contínuo e através de observação, realizando anotações de tudo que ocorrer. Avaliar o envolvimento dos profissionais da educação e professores indo lá para salientar-se a escola realmente tem uma equipe de gestão democrática onde as ações São realizadas com a participação de todos. 
Avaliar precisamente todos os alunos, em seu envolvimento com as atividades propostas e a participação, oferecendo aos alunos ponto extra para quem apresentar uma atividade no dia da culminância do projeto. Por fim, os pais e responsáveis também serão avaliados em relação a importância que dão a vida escolar dos seus filhos, destacando e levando em consideração qual a porcentagem de pais que aparecerem na escola durante o ano letivo e quais foram para os dias da culminância das atividades do projeto. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É necessária, uma mudança no padrão dos sistemas educacionais para que todos vejam a inclusão escolar com bons olhos. A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta em um conceito que reconhece e valoriza a diversidade, como característica que liga à constituição de sociedade. Assim se dá a necessidade de garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo. Com isso a inclusão vem ao longo dos anos, buscando a não exclusão escolar e propondo ações que garantam o acesso e permanência do aluno com deficiência no ensino regular. No entanto, o medo de deixar de lado e isolar o educando é forte e permanente nas escolas e com todas as dificuldades, medos e desafios a enfrentar, acabam por reforçar o desejo de mantê-los em espaços especializados. Portanto, as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura além da redefinição de papeis que possa assim favorecer o processo de inclusão. Dessa forma, para que o processo de inclusão escolar acontecer é preciso que haja uma transformação no sistema de ensino que vem beneficiar toda e qualquer pessoa, levando em conta a especificidade do sujeito e não mais as suas deficiências e limitações.
REFERÊNCIAS
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/31872-educacaoinclusiva Acesso em: 11/10/21.
Disponível em: <https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20551pessoas-com-deficiencia.html> Acesso em: 11/10/21.
Disponível em: <https://todospelaeducacao.org.br/noticias/conheca-o-historico-dalegislacao-sobre-educacao- inclusiva/> Acesso em: 12/10/21.
Disponívelem:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=428-diretrizes-publicacao&Itemid=30192> Acesso em: 14/10/21.
MAZZOTTA, Marcos J. S.Fundamentos de Educação Especial. São Paulo. Pioneira, 1982.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro. WVA, 1999.
SPOSÁTI, A.A inclusão social e o programa de renda mínima. Serviço Social e Sociedade. São Paulo. Cortez. 2001.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.
SANTOS-LIMA, H. T. Investigação dos processos de aprendizagem: contribuições para uma intervenção pedagógica no âmbito das relações sociais. Brasília: 2008. 222f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
NOVAES, Edmarcius Carvalho. “EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA:METODOLOGIA E ADAPTAÇÕES CURRICULARES". Disponível em: http://edmarciuscarvalho.blogspot.com/2011/03/educacao-especial-e-inclusiva.html acesso em: 18/10/21

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