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26-05 O Império de Carlos Magno e o Renascimento Carolíngio

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História Medieval Oriental
O Império de Carlos Magno e o Renascimento Carolíngio
Texto 11: Cap. VI: O Esmaecer da Europa (Sec. VIII-X); Édouard Perroy - IN: Idade Média: a expansão do Oriente 
e o Nascimento da Civilização Ocidental; Geogers Duby (Org.)
• Diretamente ameaçada pela expansão do Islã, a Europa ocidental, no início do século VIII, é uma
região selvagem onde, afora alguns refúgios isolados, os últimos vestígios da cultura antiga acabam de
corromper-se, onde a religião cristã é completamente deformada pelas superstições e sobrevivências
do paganismo
• Ume terra de violência, dominada por uma aristocracia inculta, turbulenta, ávida de prazeres
grosseiros e que poder algum consegue disciplinar
• Uma região despovoada, porque a terra, transformada na única fonte de riqueza, é explorada
seguindo métodos muito primitivos e de rendimento extremamente fraco
Fragmentação política
• A Inglaterra, que abriga os mosteiros e centro de saber cristãos mais ricos, encontra-se fragmentada
em diversos reinos hostis e de igual fraqueza
• A civilização da Gália do norte é por demais decadente, seus quadros eclesiásticos excessivamente
medíocres, para que uma restauração política da Europa realmente torne-se fecunda
• Se o pontificado conseguiu, por intermédio dos monges anglo-saxões, alargar seu prestígio as novas
cristandades do ocidente, a corte pontificial, invadida pelos refugiados gregos, sírios e dálmatas, que
bizantinizam sua liturgia, está submetida a influência dogmática dos patriarcas de Constantinopla e a
pesada tutela dos imperadores, enquanto a pressão dos lombardo ameaça a integridade do patrimônio
de São Pedro
• Essa falta de coordenação entre as forças reais, mas paralisadas pela desunião, faz da Europa
uma região vulnerável
Fragmentação política
• Ao sul, [a Europa] é pouco a pouco submersa pelo Islã: os pequenos contingentes berberes que, em
alguns combates, destruíram a monarquia visigótica, levam seu avanço além dos Pirineus entre 719 e
725
• Nesse momento, esboçava-se um reagrupamento das forças ocidentais
• Formavam-se laços, que se estreitariam durante o século VIII, entre os chefes da aristocracia
franca, os sábios missionários da Grã-Bretanha e o pontificado, que procurava liberdade da
pressão bizantina
• Esta união deveria reunir todo o ocidente, fortifica-lo, protege-lo das invasões. Temporariamente é
verdade
• Este curto alento representou um momento decisivo na História da civilização medieval: permitiu
uma síntese, fundamento verdadeiro do futuro renascimento da Europa
Formação do Império Carolingio
• LEMBRANDO!
• Transformada pela decomposição do poder central dos reinos francos, a prefeitura do paço, regida pelo Major
Domus (prefeito do paço) gradualmente conquista uma centralidade paralela e duradoura de poder
• Gália franca merovíngia tinha em sua aristocracia fidelidade a cristandade romana
• Em 714 se da a morte de Pepino de Herstal (Major Domus do reino franco merovíngio da Austrácia)
• Um de seus filhos bastardos, Carlos Martel, assenhorar-se-á do poder, auxiliado por seus próprios fiéis
• Carlos Martel detém, em 732, a expedição do emir da Espanha, surgindo, após a vitória, como salvador
da cristandade latina; outras campanhas de Carlos Martel fecham as rotas muçulmanas de acesso ao
norte ocidental
• Carlos coloca em todos os condados da Gália homens de confiança, escolhidos entre seus parentes e
sua clientela austrasiana, recorrendo, para dotá-los, à riquíssima fortuna territorial da igreja
• Compreendendo que para submeter a Germânia, deveria civilizá-la e convertê-la, concedendo apoio de
sua força aos missionários anglo-saxões
• Educados nos mosteiros, os filhos de Carlos Martel sofrem ainda mais a ascendência dos homens da
Igreja e, com apoio do evangelizador São Bonifácio, empreendem a reforma eclesiástica na região
franca.
• Tornando-se, em 747, o único detentor do poder, Pepino- O Breve (filho de Carlos Martel), entra em contato com a
Santa Sé que, não podendo, nem querendo recorrer a Bizâncio e sofrendo perigosa pressão dos lombardos,
procura um apoio
Formação do Império Carolingio
• O papa, empenhado em fortalecer o poder do Major Domus, reformador da Igreja e devotado protetor
dos missionários, autoriza Pepino- O breve, formalmente a substituir o fraquíssimo soberano
merovíngio
• Em 751, Pepino é eleito rei dos francos, colocando fim a dinastia merovíngia e dando início a
dinastia carolíngia
• Para legitimar a mudança de dinastia, para conferir ao usurpador um prestígio místico superior,
São Bonifácio derrama sobre sua fronte os santos óleos (unção), tornando assim o monarca
sagrado entre os homens
• O próprio papa, em 754, renova a unção e, consagrando desta vez toda a estirpe, estende-a
aos filhos de Pepino
• Essa cerimônia sela a aliança entre o rei franco e o bispo de Roma e, imediatamente, Pepino
concede ao pontificado seu apoio militar
• Prepara-se, assim, a restauração do Império do Ocidente
Formação do Império Carolingio
Formação do Império Carolingio
• Este acontecimento foi igualmente facilitado pelos êxitos militares do filho de Pepino, Carlos Magno,
que, conduzindo anualmente os exércitos francos a uma ou outra fronteira, dilata-se até os próprios
confins da cristandade latina
• No ano 800, a autoridade do rei dos francos expandiu-se de tal maneira que se pensa, nos meios
eclesiásticos, em restabelecer em seu favor a magistratura impérios e em reatar, pois o Ocidente
acaba de reencontrar sua unidade política e espiritual após três séculos de divisões e de
desordens, os laços com a tradição interrompida em 476
• No dia de Natal, na basílica de São Pedro de Roma, Carlos Magno, segundo os mesmos ritos
seguidos em Constantinopla para a coroação imperial, recebe o diadema, sendo acalmado
imperador do romanos
• Doze anos mais tarde, Bizâncio reconhece oficialmente o restabelecimento do império
ocidental
EUROPA 
CAROLINGIA
SEC. VIII
Atlas histórico 
geral e do 
Brasil 
(Português) 
Capa comum –
11 Outubro 
2013 
Debilidade econômica
• Nas condições da formação do império carolíngio, é reduzidíssima a atividade econômica
• As incursões muçulmanas, as campanhas policias de Carlos Martel e Pepino destruíram, nas
regiões sul, os últimos vestígios da economia antiga, orientada para o mediterrâneo
• As pequenas colônias de mercadores de origem orienta que, na época merovíngia, constituíam em
cada cidade as etapas do comércio de longo curso, foram pouco a pouco reabsorvidas
• Alguns nativos dedicam-se ao comércio, mas quase sempre de maneira ocasional, e estes
negotiatores tornaram-se raros
• Todavia, ainda neste caso, o reforço da ordem política na Gália do norte, seguindo aprece,
favoreceu, a partir de 750, certo reerguimento a um leve recrudescimento dos negócios
• Por outro lado, prossegue o comércio de importação de produtos orientais de elevadíssimo preço,
agora não mais por via mediterrânica, mas pelas vias pluviais da Europa ocidental em
comunicação com o oriente
• Logo, o império carolíngio tem uma economia essencialmente rural
• Cidades desempenham um papel insignificante
• Metais preciosos acham-se em sua maioria imobilizados nos tesouros de ouriversaria
• A massa do numerário em circulação é extremamente reduzida, como podemos constatar a
frequência de empréstimos onde a terra é dada como penhor (garantia)
• A multiplicidade das oficinas monetárias, instaladas junto a cada mercado de alguma importância
com o fim de abastece-lo, na medida que suas exigências por novas moedas
A economia da terra: o domínio
• A empresa econômica fundamental é, nesta época, o grande domínio, instituição cujos quadros são
antigos, certamente, mas que apenas surge claramente delineada à luz dos documentos nos primeiros
anos do século IX
• As sucessões, as compras, as vendas, as doações, fazem variar constantemente suas formas,
originando superfícies muito desiguais
• Alguns domínios cobrem apenas 100 ha, outros englobam mais de 18.000ha
•A despeito dessa diversidade exterior, os empreendimentos ligados aos domínios territoriais
apresentam uma estrutura uniforme: dividida em duas partes
• A reserva: porção de terra explorada diretamente pelo senhor – cujo centro, a “corte”, reúne ao
redor da moradia do senhor ou de seu administrador os alojamentos do servidores domésticos, os
edifícios d exploração e, amiúde, uma igreja
• A outra parte é constituída pelo excedente de terras aráveis tenências (terra concedida contra
prestação de serviço, recebendo o concessionário apenas seu usufruto) e os mansos (habitação
rural à qual se ligava certa extensão de terra
A economia da terra: o domínio
• A villa, efetivamente, é por demais vasta para que o senhor possa organizar sozinho a exploração de
todas as terras cultiváveis. Estas exigem, no estado em que se encontram as técnicas agrárias, uma
abundantíssima mão-de-obra
• A raridade da moeda impede o contrato de trabalhadores assalariados; também não é vantajoso
manter uma numerosa corte de escravos domésticos, de recrutamento penoso, sustendo custoso e
rendimento medíocre
• Eis por que os grandes proprietários territoriais lotearam parte de suas terras aráveis, instalando,
nas pequenas explorações familiares assim constituídas, a maioria de seus escravos e dos
camponeses livres
• Ambos recebiam pleno gozo a parte que lhes é atribuída e que deve garantir a subsistência de
sua família; em troca, estão adstritos a obrigações de duas espécies
• Devem, em primeiro lugar, contribuir diretamente para a manutenção da casa senhorial,
fornecendo anualmente algumas moedas, uma quantidade fixa de gêneros agrícolas e
produtos da indústria doméstica, objetos de madeira ou peças de tecido
• Além disso, e principalmente, devem participar da exploração da reserva
Sociedade Rural
• Essencialmente baseada na terra, a sociedade franca acha-se, na época carolíngia, organizada em
função da instituição dominial
• Os escravos ainda procedentes das regiões pagãs tornaram-se muito caros depois que passar a
ser objeto de lucrativas transações com os compradores muçulmanos
• No começo do século IX, os servi apenas apresentavam, ao que parece, um décimo da população
rural, em sua maioria centrados numa tenência
• Sua condição é sempre hereditária e liga-os inteiramente a seu proprietário, que os castiga à
vontade e conserva um direito superior sobre tudo o que possuam e sobre sua descendência; não
podem deslocar-se, nem casar-se sem autorização do seu senhor; devem corresponder a todas as
suas exigências
• Todavia, desde que instalados num manso com sua família, suas obrigações tendem a limitar-se
aos encargos fixos da tenência que lhes foi confiada
• Transmitem normalmente o usufruto aos seus herdeiros
• Quando não estão submetidos a corveia (serviço gratuito que se prestava ao soberano),
trabalhavam livremente a sua terra e podem vender parte de seus frutos
• Têm possiblidades de poupar, de construir um pecúlio, podendo os mais empreendedores,
pela compra de uma terra livre, adquirir plena independência econômica
Sociedade Rural
❖ Alódio: "terra cujo proprietário detém sua posse absoluta, propriedade mantida com absoluta independência, sem
estar sujeita a qualquer arrendamento, serviço ou reconhecimento de um superior" (dicionário Webster de 1825)
❖ A posse de um alódio era, essencialmente, rara, sujeito a leis especiais pouco usuais
• Os alodiais, efetivamente participam de maneira completa das atividades militares e judiciárias da
comunidade franca
• Entretanto, quando sua fortuna é modesta e não têm a quem confiar o cuidado de dirigir a
exploração de seus bens, a obrigação de comparecer aos tribunais e de acompanhar em todos os
verões as expedições guerreiras, surte como um encargo ruidoso, de que muitos procuram
esquivar-se, colocando-se, sob o patrono de um poderoso e até, transformando o alódio em
tenência, tornando-se colonos de um grande proprietário
• Assim, a classe média esgota-se progressivamente e o declínio geral da sociedade livre
evidencia mais a superioridade dos senhores territoriais
• Senhores territoriais esses que, recebendo os serviços de doze famílias de rndeiros,
podem integrar-se nos exércitos montados e revestidos de couraça, especialmente,
daqueles que possuem diversas Villae

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