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História ocidental

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A divisão histórica do tempo deve ser constantemente relativizada, por isso podemos pensar em muitos inícios e muitos fins para Idade Média. Pensando neste prisma, marque a alternativa 
que melhor define os marcos temporais deste período: 
 
 
Econômico - Início- Fim do Escravismo e fim - nascimento do trabalho assalariado. 
 Militar - Início - Invasões Bárbaras e fim - Invasões Turcas. 
 
Política - Início - Coroação de Carlos Magno e Fim - Coroação de Luís XIV. 
 
Religião - Início em Constantino e a afirmação do Cristianismo e fim com Tomás de Aquino e a Reforma Protestante. 
 
Política - Início - Desestruturação do Império Romano do Oriente e fim derrota do Império Romano do Ocidente 
O colonato foi uma modalidade de trabalho adotada em Roma a partir do século III. Em linhas gerais, podemos definir tal modelo como: 
 
 
forma de trabalho compulsório onde o trabalhador ganha um salário mínimo pela produção. 
 forma de trabalho onde o trabalhador recebia terras em troca da realização de atividades em dias específicos. 
 
forma de trabalho semelhante à escravidão. A única diferença era a possibilidade do trabalhador constituir família. 
 
forma de trabalho adotada em substituição à servidão coletiva plebeia. 
 
forma de trabalho livre, bem remunerado, mas só possível aos libertos. 
1- Durante muito tempo o Império Romano conviveu com os povos germanos. Muitas fileiras do exército romano, quando não unidades inteiras, eram compostas pelos chamados "bárbaros". 
Essa aproximação não constituiu um problema, ajudando o Império Romano Ocidental a se manter por um tempo, vindo a cair em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos Hérulos. Considere 
as afirmativas abaixo: 
I. - Migrações (até o século V) - corresponde ao período em que se os povos ditos "bárbaros" migraram, de forma lenta e pacifica para o território do Império Romano. 
II. Invasões (a partir do século V) - corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram o Império Romano, por meio de infiltrações violentas e brutais. 
III. Mudança de caráter - o que modificou o caráter das infiltrações germanas de migrações para invasões foi de ordem externa com a chegada, à Europa, dos hunos, vindos da Ásia Central. 
Fugindo dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direção ao oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos, desencadeando as sucessivas invasões. 
IV. Germanização - Havia acordos com os povos germanos, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos desses germanos chegaram a ingressar em unidades auxiliares do 
exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma, atingindo alguns postos de comando. 
V. Os romanos se adaptaram totalmente ao sistema cultural germano, facilitando as primeiras interações, mas transformando-se num erro frente a mudança do caráter das infiltrações 
germanas. 
Sobre as infiltrações germanas, podemos considerar corretas: 
 
 
Somente II-III-IV 
 Somente I-II-III-IV 
 
Somente III-IV-V 
 
Somente I-IV 
 
Somente I-IV-V 
Qual a língua que possuía hegemonia na Europa Medieval em termos de cultura erudita? 
 
 
Grego 
 
Inglês 
 
Não há hegemonia de uma língua. 
 
Gaélico 
 Latim 
A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamados reinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, 
visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o 
território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois: 
 
 
representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas. 
 
representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono. 
 representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil. 
 
representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica. 
 
representava a religião oficial, serviu de base de apoio para o povo, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres. 
A organização dos visigodos teve fase bastante específicas, uma das mais especiais é a de sua aliança com a Igreja Católica. Podemos entender este momento como: 
 
 
A aliança entre a visigodos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar romana. 
 A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha nos generais romanos sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 
 A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 
 
O rompimento da aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 
 
A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite religiosa ariana visigótica. 
 
A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve). Carlos Magno 
estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas 
não a Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A Igreja, bispos e abades 
procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império 
Carolíngio? 
 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. Ambos dividiam o 
poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno. 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados heréticos pelo 
Rei, preservando apenas os cristãos. 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio somente através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a construção de dioceses 
para sedimentação do domínio cristão. 
 Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas conquistadas) e 
religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-se a fundação de diversas 
dioceses. 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, dominadas 
pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e monumentos relacionados à cultura Cristã. 
"Quando Carlos [Magno] se levantou, [o bispo de Roma] Leão - de forma inesperada, segundo parece - colocou-lhe uma coroa sobre a cabeça. A congregação romana aclamou-o como 
Augusto, e Leão adorou-o, ou seja, lançou-se a seus pés, como teria feito perante o seu antigo senhor, o Imperador de Constantinopla. Com o gesto, o papa tentava ter uma palavra a dizer no 
reconhecimento, nos seus próprios termos, do vasto poder 'imperial' que se desenvolvera, fora do seu controle, em Aachen [palácio de Carlos Magno]." 
(BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999. p. 292) 
 
Marque a alternativa que contenha a afirmação corretasobre a atitude de Leão III descrita no texto: 
 
 
Leão III reconheceu o poder imperial construído por Carlos Magno para tentar controlar seu desenvolvimento. 
 
Leão III fracassou em impedir a ascensão de Carlos Magno ao trono franco e, por isso, teve de aceitá-lo a contragosto. 
 
Leão III cedeu a coroa a Carlos Magno e reverenciou-lhe por reconhecer que seu poder era inferior ao do rei franco. 
 Leão III coroou e reverenciou Carlos Magno como maneira de expressar o reconhecimento da sua autoridade. 
 
Leão III adorou a Carlos Magno, demonstrando que percebia o rei como santo e seu poder como divino. 
"O enfraquecimento gradual do poder central (...) leva insensivelmente, e sem que se dê por isso, ao deslocamento dos diretos do Estado. Os Condes, Duques etc. alcançam tão grande 
poderio, no decorrer do século X, que as suas funções se tornam, de fato, hereditárias (...). Nesta altura, reduzido o soberano à simples função de senhor feudal, como suserano dos suseranos, 
a organização dos feudos transforma-se em regime político e aparece verdadeiramente constituído o Feudalismo." Mattoso. In: Aquino et al, p. 387. 
O texto aborda um dos principais elementos constitutivos do sistema feudal vigente, nas sociedades da Europa ocidental, durante a Idade Média, ou seja: 
 
 
a pequena interferência da Igreja Católica nos assuntos de natureza política. 
 
a estrutura política radicalmente democrática predominante nos feudos 
 
o absolutismo monárquico dos soberanos franceses e ingleses. 
 a descentralização política e administrativa. 
 
o crescente predomínio do Império Romano sobre os poderes locais. 
Os vikings entram na vida da europeia ao longo da Idade Média. Acerca deles são corretas as seguintes assertivas: I - Formavam um grupo homogêneo e constituíram um Estado unificado. II - Ao 
longo do Império Romano já praticavam um ativo comércio com o Mediterrâneo. III - Formavam três grandes troncos: normandos, suecos e noruegueses. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
Apenas I está correta. 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 Apenas III está correta. 
 
Apenas I e III está correta. 
"A divisão tradicional da História é bastante utilizada até nossos dias mas recebe muitas críticas porque, não identifica corretamente os reais 
cortes históricos". Assinale a melhor alternativa para avaliar a frase anterior: 
 
 a primeira parte da frase está correta, mas o real problema da divisão tradicional é que não respeita as peculiaridades dos 
povos e é europocêntrica. 
 
a primeira parte da frase está incorreta, mas a questão da não identificação correta dos cortes históricos procede. 
 
a primeira parte da frase está correta, mas a grande crítica à divisão tradicional é a falta de eventos políticos para definir o início 
de uma fase e término de outra. 
 
a frase está totalmente incorreta porque não utilizamos mais a divisão tradicional da História nas escolas e universidades. 
 
a primeira parte da frase está correta contudo, o problema da divisão tradicional é que não respeita os fatos mais importantes 
da História. 
 
 A Idade Média já foi vista e chamada de muitas formas, como, por exemplo, pelos homens do Iluminismo, que a tratavam como: 
 
 
Idade do Ouro 
 
Idade da Igreja 
 
Idade dos Bárbaros 
 Idada das Trevas 
 
Idade da Razão 
 
 O colonato foi uma modalidade de trabalho adotada em Roma a partir do século III. Em linhas gerais, podemos definir tal modelo como: 
 
 
forma de trabalho compulsório onde o trabalhador ganha um salário mínimo pela produção. 
 forma de trabalho onde o trabalhador recebia terras em troca da realização de atividades em dias específicos. 
 
forma de trabalho adotada em substituição à servidão coletiva plebeia. 
 
forma de trabalho livre, bem remunerado, mas só possível aos libertos. 
 forma de trabalho semelhante à escravidão. A única diferença era a possibilidade do trabalhador constituir família. 
 
 4a Questão 
 
 A divisão histórica do tempo deve ser constantemente relativizada, por isso podemos pensar em muitos inícios e muitos fins para Idade Média. Pensando neste prisma, marque a alternativa que 
melhor define os marcos temporais deste período: 
 
 Militar - Início - Invasões Bárbaras e fim - Invasões Turcas. 
 
Política - Início - Desestruturação do Império Romano do Oriente e fim derrota do Império Romano do Ocidente 
 
Econômico - Início- Fim do Escravismo e fim - nascimento do trabalho assalariado. 
 
Política - Início - Coroação de Carlos Magno e Fim - Coroação de Luís XIV. 
 
Religião - Início em Constantino e a afirmação do Cristianismo e fim com Tomás de Aquino e a Reforma Protestante. 
 
 Atribuir a desagregação do Império Romano exclusivamente ao avanço dos povos germânicos é equivocado porque: 
 
 
os invasores germânicos não foram responsáveis pela desagregação do Império. Na verdade, eles se mantiveram leais à Roma contra o avanço turco otomano. 
 
os invasores germânicos passaram de invasores a aliados ao longo do século V. Desta forma, em nada contribuíram para a desagregação do Império. 
 
os invasores eram de vários grupos étnicos logo, não podemos dizer que foram apenas povos germânicos os responsáveis por este processo. 
 não podemos elencar um só fator para a desagregação do Império; vários elementos associados contribuíram para o processo. 
 
Roma, na verdade, não sofreu um processo de desagregação visto que, os germânicos, copiaram a estrutura sócio-política romana. 
 
 Podemos atribuir a construção do mito historiográfico da Idade das Trevas a uma concepção acerca do medievo que via o período como: 
 
 
Uma perspectiva historiográfica relacionada ao romantismo de fins do século XIX. 
 
Um período de ignorância, barbárie e superstição que teria se iniciado com a desagregação do Império Romano do Ocidente e terminado no século XVIII com a difusão das idéias 
iluministas. 
 
Uma maneira de denominar uma época formulada por filósofos medievais para a compreensão do século XIV, período marcado pela trilogia: peste, guerra e fome. 
 
Somente como um período intermediário entre a Antiguidade e a Idade Moderna. 
 Uma interrupção no progresso humano, inaugurado pelos gregos e romanos e retomado pelos homens do século XVI. 
 
 
Para definirmos nosso estudo em Idade Média, tomamos como referência os problemas vivenciados por Roma e a desagregação do seu Império. Podemos citar como fatores importantes para o 
processo de desagregação do Império: 
 
 o Império Romano passava por profundas transformações, os poderes locais resistiam às práticas de dominação romana e havia as disputas entre os centros de poder romanos 
 
a constante troca de regime político em Roma. Só no século IV, Roma deixou de ser Império e voltou a ser República duas vezes. 
 
o significativo aumento do número de seguidores do Politeísmo. Como a Igreja reprimia seu avanço, a instabilidade política tornou-se insustentável. 
 
o crescente avanço dos exércitos bárbaros. Em grande número e sem armas, venceriam todas as batalhas contra os exércitos romanos. 
 
a expansão dos domínios islâmicos no Ocidente contestando reiteradamente as fronteiras romanas. 
 
 O conceito de Idade Média foi estabelecido ao longo do século XVIII pelos iluministas. Sobre a concepção iluminista acerca do período é correto afirmar que: 
 
 
os iluministas se percebiam como continuadores da Idade Média, por isso a expressão idade do meio. 
 
os iluministas eram imparciais: entendiam os problemas do período, mas exaltavam as realizações. 
 os iluministas eram muito críticos em relação ao período, pois julgavam que apenas atrocidades haviam ocorrido. 
 
os iluministas eram entusiastas do período e diziam que Idade Média significava meio, caminho a ser tomado para o esclarecimento. 
 
os iluministas eram admiradores do período e costumavam imitar várias práticas desta época. 
- Durante muito tempo o Império Romano conviveu com os povos germanos. Muitas fileiras do exército romano, quandonão unidades inteiras, eram compostas 
pelos chamados "bárbaros". Essa aproximação não constituiu um problema, ajudando o Império Romano Ocidental a se manter por um tempo, vindo a cair em 
476 d.C., com a tomada de Roma pelos Hérulos. Considere as afirmativas abaixo: 
I. - Migrações (até o século V) - corresponde ao período em que se os povos ditos "bárbaros" migraram, de forma lenta e pacifica para o território do Império 
Romano. 
II. Invasões (a partir do século V) - corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram o Império Romano, por meio de infiltrações violentas e brutais. 
III. Mudança de caráter - o que modificou o caráter das infiltrações germanas de migrações para invasões foi de ordem externa com a chegada, à Europa, dos 
hunos, vindos da Ásia Central. Fugindo dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direção ao oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de 
germanos, os visigodos, desencadeando as sucessivas invasões. 
IV. Germanização - Havia acordos com os povos germanos, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos desses germanos chegaram a 
ingressar em unidades auxiliares do exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma, atingindo alguns postos de comando. 
V. Os romanos se adaptaram totalmente ao sistema cultural germano, facilitando as primeiras interações, mas transformando-se num erro frente a mudança do 
caráter das infiltrações germanas. 
Sobre as infiltrações germanas, podemos considerar corretas: 
 
 
Somente I-IV 
 
Somente I-IV-V 
 
Somente III-IV-V 
 Somente I-II-III-IV 
 
Somente II-III-IV 
 
 2a Questão 
 
 A Idade Média formou-se a partir de uma base cultural heterogênea. Sendo assim, podemos afirmar que o mundo medieval foi o somatório de certas tradições culturais, tais como: 
 
 o romanismo, o germanismo e o cristianismo 
 
o romanismo, o germanismo e o islamismo 
 
o romanismo, o germanismo, o cristianismo e o islamismo 
 
o romanismo, o germanismo, o cristianismo e o judaísmo 
 
o romanismo, o germanismo, o judaísmo 
 
 "Já que quase todas as nações bárbaras beberam sangue romano e rasgaram nossas entranhas, por que será que nosso Deus entregou o mais poderoso dos Estados e o povo mais rico, que leva o 
nome de romano, ao forte domínio de inimigos que eram tão fracos? Por que? A menos que reconheçamos [...] que é uma questão de mérito, e não de força [...]." 
(Biblioteca de História Universal LIFE. Os Povos Bárbaros na História, 1970.) 
 
O texto refere-se à hostilidade dos romanos em relação aos povos bárbaros e à idéia de que os bárbaros representavam castigo divino pelos pecados de Roma. Marque a assertiva correta sobre o 
contexto apresentado pelos historiadores em relação às invasões bárbaras. 
 
 
Com o aumento do número de soldados, algumas fronteiras ficaram desprotegidas o que facilitou a penetração de povos bárbaros no território romano. 
 
Os germanos - subdivididos em anglo, saxões, lombardos, francos e muçulmanos foram o principal e mais numeroso grupo bárbaro a invadir o Império Romano. 
 Os bárbaros foram tão importantes para a formação da Europa atual que muitos lugares ainda têm nomes originários dos grupos que os ocuparam, a exemplo dos francos que 
formaram a atual França. 
 
Os romanos chamavam de bárbaros todos os povos que viviam fora de seu território independente de falarem também o latim 
 
Os hunos, diferentemente dos germanos, entraram de forma pacífica nos limites do Império Romano, sendo inclusive, alguns deles, aceitos como soldados. 
 
 Assinale a alternativa correta a respeito das transformações originárias das relações entre romanos e germanos. 
 
 
O confinamento dos germanos para além das fronteiras, onde deviam combater os hunos e outras invasões, impediu a continuidade dos intercâmbios com os romanos. 
 O intercâmbio entre romanos e povos germânicos produziu influências sociais, culturais, políticas e ideológicas que modificaram as instituições e contribuíram, mais tarde, para a 
formação das instituições feudais. 
 
A interrupção das relações de cordialidade de Roma para com os germanos provocou as invasões de vândalos e visigodos desde o século II. 
 
A mescla de instituições romanas e germânicas somente ocorreu após a queda do Império e a formação dos reinos bárbaros. 
 
Entre o sistema pastoril e aldeão germânico e o militarmente poderoso escravismo romano, somente seria possível um tipo de relação: o conflito armado que originou o poder imperial. 
 
 As invasões bárbaras, ou período das migrações germanas, são as séries de migrações de vários povos que ocorreu no período de 300 a 900, para o território do Império Romano. Quais desses 
povos empreenderam a conquista gradativa do chamado Império Romano do Ocidente? 
I-Hunos, Ostrogodos e Burgundios 
II - Alanos e Suevos 
III - Visigodos e Vandalos 
IV - Gregos e Africanos 
V- Anglos, Saxões e Jutos 
VI - Hérulos e Francos 
Estão corretas: 
 
 
Todas as alternativas 
 
Somente I-II-VI 
 
Somente IV-V-VI 
 Somente I-II-III-V-VI 
 
Somente I-III-VI 
 
 As Migrações Germânicas, erroneamente conhecidas como Invasões Bárbaras, ocorridas entre os anos de 300 a 900, redefiniram a geografia do antigo Império Romano Ocidental, então em crise. 
Considere as alternativas abaixo: 
I- Debilidade dos invadidos 
II- Baixo nível demográfico 
III- Má administração territorial e Mal estar social 
IV- Falta de solidariedade no Império Romano, com conseqüente criação de alianças entre os líderes da aristocracia senatorial e os líderes germanos. 
V- Crescente italianização do governo Oriental 
São apontadas como razões para o bom-sucedimento dessas migrações: 
 
 
Somente I -V 
 
Somente II - III - IV 
 
Somente III-IV-V 
 Somente I - II - III - IV 
 
Somente I-II-IV-V 
 
 A Igreja Cristã romana esteve desde Constantino apoiada na estrutura do Império, com sua fragilização no oriente temos algumas teorias sobre os motivos da Igreja ter conseguido se manter viva. 
Seguindo as linhas historiográficas mais recentes podemos afirmar que a Igreja na Primeira Idade Média: 
 
 
Foi a sucessora do Império e toda a população e os reinos passaram a ter que obedecê-la. 
 Aproximou-se das lideranças locais, assumindo características muito mais locais, ainda que seu discurso o tempo todo reafirmasse unidade. 
 
A Igreja Nicena é a vertente que dominou a Europa durante toda a Idade Média usando um discurso de que o fim do mundo se aproximava e não adiantava seguir as lideranças 
políticas. 
 
Concentrou seus poderes em Roma, partindo deste ponto para conquistar religiosamente o mundo Ocidental. 
 
Acabou no Ocidente, vendo surgir um novo modelo no Oriente, que só mais tarde voltaria a Europa como a Igreja nicena. 
 
 Assim como a Antiguidade foi exaltada pelos renascentistas, a Idade Média foi, conforme a expressão do historiador Roberto Lopes, "a grande caluniada", pois foi chamada de "idade das 
trevas", "longa a noite de mil anos", dentre outros adjetivos pejorativos. Essa visão, hoje, é contestada por muitos historiadores que afirmam ser o feudalismo e outras instituições medievais a 
resposta mais adequada que a sociedade daquele período encontrou para enfrentar seus problemas. Sobre a Idade Antiga e a Época Medieval, considere as afirmativas abaixo: 
 I - Na Idade Média, em razão da fraqueza do poder real, os laços de dependência (como os que uniam os suseranos aos vassalos e os senhores aos servos) foram um importante elo de ligação 
da sociedade européia, que se contrapunha às várias forças desagregadoras, como a economia praticamente auto-suficiente, as guerras e a dificuldade de comunicações; 
II - Assim como o pensamento de Platão e de Aristóteles são uma forte referência à filosofia política até os dias de hoje, a democracia ateniense representou a forma mais apurada de igualdade 
e de participação política das classes sociais, sendo utilizada pelos senhores feudais no trato com seus vassalos durante o medievo; 
III - O Cristianismo,tão forte na Idade Média, teve sua origem no Império Romano. Nascido no período de Augusto, foi perseguido violentamente por Constantino, por meio do Edito de Milão, e 
por Teodósio, para ser posteriormente aceito e oficializado por Diocleciano; 
IV - A perseguição aos cristãos decorria do fato de que estes se opunham à religião oficial de Roma, a várias instituições romanas e ao culto ao imperador. Séculos depois, a Igreja Católica 
recorria às mesmas práticas para enfrentar as heresias, as religiões nascentes ou mesmo pessoas que detinham conhecimentos que fugiam do saber oficial monopolizado pelo clero. Por isso, 
várias parteiras e curandeiras foram queimadas como bruxas. 
V - Dentre as importantes contribuições culturais do medievo, podemos citar: as instituições jurídicas e a arquitetura funcional de Roma católica; os estilos arquitetônicos romântico e gótico 
europeus; os cantos gregorianos, na música; na literatura, obras como A divina comédia, de Dante Alighieri. 
São corretas: 
 
 Somente as afirmativas I - IV - V 
 
Somente as afirmativas I - III - IV 
 
Somente as afirmativas II - III - IV - V 
 
Somente as afirmativas I - II - IV - V 
 
Somente as afirmativas I- II - III 
Os visigodos foram um dos grupos de maior romanização, tendo inclusive lutado ao lado dos romanos em diversas batalhas 
importantes. No entanto, como reino sofreram um importante revés no princípio do século VI. 
 
 
Na verdade nunca foram um reino, mas sim um grupo que representava a organização política 
bizantina no Ocidente Europeu. 
 
Foram derrotados pelos Suevos e por conta disso não conseguiram conquistar o noroeste da 
Península Ibérica. 
 
Foram derrotados pelos romanos ao tentar saquear Roma, fugindo por mar para um região menos 
importante, a Península Ibérica. 
 Foram derrotados pelos Francos e acabaram por conta disso migrando para a Península Ibérica. Lá, 
após quase cinquenta anos, conseguiram se reorganizar como reino. 
 
Foram vencidos por vândalos, fugindo pelo norte da África, nunca conseguindo fundar um reino. 
 
 
"Neste tempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata ariano, surgiu entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da divina trindade, levando a 
região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando toda a terra dos suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos permaneceram com fé na heresia ariana, 
Teodomiro restabeleceu a potestade verdadeira." 
(Tradução livre) 
 
O trecho acima nos remete a chamada disputa pelo poder religioso no reino suevo. Os embates de Igreja nicena, ou católica, e os grupos chamados de heréticos, ou heterodoxos, formato 
constante durante a organização dos reinos germanos em toda a Europa Ocidental. Podemos exemplificar como característica da relação da Igreja e as lideranças políticas dos reinos germanos ao 
longo dos séculos VI e VII: 
 
 Conversão das lideranças como marco de aliança 
 
Perseguições religiosas constantes e vigorosas. 
 
A fragilidade dos reinos, incapaz de se opor a força da Igreja. 
 
Ruralização do cristianismo e seu desaparecimento das cidades. 
 
Separação do poder laico e poder religioso. 
 
 A respeito do povo Vândalo identifique a alternativa correta: 
 
 
Os vândalos foram povos de língua árabe, com forte cultura islâmica que tomaram o território do Antigo Império Romano do Oriente 
 
Os vândalos foram povos de origem Alemã, que negociaram com os germânicos a invasão do Império Romano 
 Os vândalos foram povos de origem germânica que entraram no território romano no período das chamadas migrações germânicas 
 
Os vândalos foram povos violentos vindos do Norte da África que invadiram à Escandinávia no século V 
 
Os vândalos foram povos de língua latina, que invadiram o Império Romano a partir das fronteiras Bizantinas 
 
 A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamados reinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, 
visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o 
território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois: 
 
 
representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas. 
 
representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica. 
 
representava a religião oficial, serviu de base de apoio para o povo, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres. 
 
representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono. 
 representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil. 
 
 A organização dos visigodos teve fase bastante específicas, uma das mais especiais é a de sua aliança com a Igreja Católica. Podemos entender este momento como: 
 
 
A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha nos generais romanos sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 
 
A aliança entre a visigodos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar romana. 
 
O rompimento da aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 
 A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 
 
A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite religiosa ariana visigótica. 
 
 Os suevos foram um dos povos que ocuparam o Império Romano a partir do século V. Sobre sua organização sócio-política antes da sedentarização nas áreas conquistadas é correto afirmar que: 
 
 
estabeleceram uma sociedade hierarquizada com um rei justificado pela ideia de origem divina. 
 
difundiram a tese da divindade do monarca e uma sociedade sem classes. 
 viviam sob uma organização tribal em que a liderança estava associada a fatores de natureza bélica. 
 
criaram uma sociedade harmônica, onde as decisões eram realizadas sempre em assembleias. 
 
possuíam uma sociedade igualitária, que tinha por hábito escolher a liderança através de sorteio. 
 
 A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamados reinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, 
visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o 
território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois: 
 
 
representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas. 
 
representava a religião oficial, serviu de base de apoio para servos, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres 
 representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil. 
 
representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica. 
 
representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono. 
 
 
A chegada de Martinho de Braga ao Reino Suevo representou a valorização da Igreja Católica local, uma vez que o bispo acabou atuando como: 
 
 
Um novo rei para região, que vence os Suevos e criam um novo reino romano. 
 
Um conselheiro para o monarca, uma vez queoferecia legitimidade ao rei, defendendo que ele era o Deus encarnado. 
 
Um governante de província romana, se opondo a existência do reino dos suevos. 
 
Nenhum efeito prático, pois o reino suevo não aceitou de fato a presença do cristianismo. 
 Um legitimador da monarquia, mas com um contraponto de ter a Igreja local respeitada e difundida. 
 
A conversão de Clóvis ao cristianismo niceno, ou católico, pode ser entendido pelo historiador como: 
 
 
Busca de aproximação com a população local de origem romana e afastamento da influência dos clérigos. 
 
Um ato de fé, isolado, mas que acaba servindo de inspiração ao povo. 
 O estabelecimento de uma aliança entre as lideranças francas e as lideranças galo-romanas, representada então 
pela Igreja romana. 
 
A tentativa de aliança política com os visigodos, que professavam a fé católica. 
 
Um ato de se tornarem romanos, pois não queriam o fim do Império e com a Igreja lutariam para devolver sua 
grandiosidade. 
 
 Depois de Carlos Magno, o império Carolíngio: 
 
 
Proporcionou a valorização da autoridade dos papas; 
 
Legitimou seu domínio sobre outros povos, além dos francos, e proporcionou à cristandade os meios materiais para alcançar a salvação eterna; 
 
Foi substituído por Carlos o Gordo, que não deu continuidade a sua política fragmentando o poder. 
 
Seus filhos perderam o poder para os Mordomos do norte da Francia, os capetíngios, que formaram o poder hegemônico até a modernidade. 
 Sofreu a contradição entre a noção de império e a tradição patrimonial, derivada dos francos, que levava a divisão territorial do reino para a sua partilha entre os filhos; 
 
 "Quando Carlos [Magno] se levantou, [o bispo de Roma] Leão - de forma inesperada, segundo parece - colocou-lhe uma coroa sobre a cabeça. A congregação romana aclamou-o como 
Augusto, e Leão adorou-o, ou seja, lançou-se a seus pés, como teria feito perante o seu antigo senhor, o Imperador de Constantinopla. Com o gesto, o papa tentava ter uma palavra a dizer 
no reconhecimento, nos seus próprios termos, do vasto poder 'imperial' que se desenvolvera, fora do seu controle, em Aachen [palácio de Carlos Magno]." 
(BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999. p. 292) 
 
Marque a alternativa que contenha a afirmação correta sobre a atitude de Leão III descrita no texto: 
 
 
Leão III adorou a Carlos Magno, demonstrando que percebia o rei como santo e seu poder como divino. 
 Leão III coroou e reverenciou Carlos Magno como maneira de expressar o reconhecimento da sua autoridade. 
 
Leão III cedeu a coroa a Carlos Magno e reverenciou-lhe por reconhecer que seu poder era inferior ao do rei franco. 
 
Leão III reconheceu o poder imperial construído por Carlos Magno para tentar controlar seu desenvolvimento. 
 
Leão III fracassou em impedir a ascensão de Carlos Magno ao trono franco e, por isso, teve de aceitá-lo a contragosto. 
 
 
 
 4a Questão 
 
 Ao contrário da concepção difundida nos bancos escolares, o Reino Franco não possuía a mesma forma política do Império Romano. A partir desse raciocínio, identifique a assertiva que melhor 
identifica essa concepção de poder: 
 
 
estabeleciam uma concepção trinitária de poder, onde o rei era equivalente à figura de Deus. 
 partiam de uma visão patrimonial de poder, com uma maior valorização das relações pessoais. 
 
conceberam uma ideologia de poder sustentada por pensadores políticos, o que estabeleceu uma grande burocratização ao reino. 
 
possuía uma visão centralizadora e unicista, instituindo uma figura real quase teocêntrica. 
 
formataram uma lógica de poder esvaziado, onde o rei era uma figura simbólica desde os tempos de Carlos Magno. 
 5a Questão 
 
 "Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma 
coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!" E depois deste louvor foi adorado pelo 
apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto". (Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta 
Germaniae Histórica - Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais) 
 "[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e 
Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, 
embora fosse um dia muito festivo." (Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes - Eginhard, t. I, Société de le Histoire de France. Citado em: Fernanda 
Espinosa, Antologia de textos históricos medievais) 
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que: 
 
 
Coroação de Oto I, sucessor de Carlos Magno como Imperador do Ocidente. 
 Coroação de Carlos Magno em Roma, com a ideia de restituição do Império. 
 
A vitória de Pepino III, o Breve, coroado pelo papa em Roma. 
 
Coroação de Luís, o Piedoso, o primeiro imperador franco católico. 
 
A vitória de Carlos Martel e a coroação na igreja de Arlés. 
 
 Costumamos dizer que os francos possuíam uma visão diferenciada sobre seus domínios. Não tinham o mesmo tipo de política e preocupação romanas. Sobre esse aspecto da organização franca 
é correto afirmar que: 
 
 os francos valorizavam mais as relações pessoais, com uma concepção patrimonial do poder. 
 
os francos não foram expansionistas como os romanos, apenas mantiveram as terras que possuíam. 
 
os francos invejavam os romanos e copiaram todas as formas políticas que eles utilizaram no passado. 
 
os francos buscaram um poder hiper centralizada na figura de um imperador autocrático. 
 
os francos eram desorganizados politicamente e nunca conseguiram estabelecer uma dinastia. 
 
 O povo franco organizou seu processo de centralização política em torno das dinastias: 
 
 
Romana e Visigoda 
 Merovíngia e Carolíngia 
 
Carolíngia e Bizantina 
 
Visigoda e Merovíngia 
 
Sueva e Lombarda 
 
 A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve). Carlos Magno 
estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas 
não a Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A Igreja, bispos e abades 
procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império 
Carolíngio? 
 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, 
dominadas pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e monumentos relacionados à cultura Cristã. 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados 
heréticos pelo Rei, preservando apenas os cristãos. 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. Ambos 
dividiam o poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno. 
 
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngiosomente através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a construção de 
dioceses para sedimentação do domínio cristão. 
 Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas 
conquistadas) e religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-
se a fundação de diversas dioceses. 
Os lombardos, após a fragmentação experimenta pelo ataque de Carlos Magno, começam a se recuperar, assim, territórios no norte da Itália 
foram retomados. Esta recuperação dos lombardos nos possibilitar superar alguns mitos pensados sobre a organização política daquele 
contexto, tal como: 
 
 
o padrão moderno de organização da Europa já naquele contexto 
 
a postura invencível dos carolíngios ante seus inimigos 
 
o poderio lombardo como potente máquina de guerra 
 a unidade europeia em meio aos espólios carolíngios 
 
a relação lombardos versus carolíngios como de animosidade 
 
 A literatura de corte, característica do mundo feudal, reproduzia elementos míticos associados aos personagens que compunham aquela sociedade, assim, criou-se a figura da "bela donzela", do 
"cavaleiro errante", do "rei heroico" (Arthur) etc. Estas literaturas surgem em um contexto no qual se constatava: 
 
 
uma prática de manipulação da verdade, pois os personagens eram reais e não apenas míticos 
 
um conflito maior entre os estamentos sociais, pois o clero queria monopolizar a produção literária 
 
a criação de castelos para servirem de espaço adequado para a criação dos contos e redação dos textos 
 
a ampliação da produção literária, chegando a despertar o interesse dos camponeses pela leitura 
 ampliação da leitura palaciana e a uma maior inserção das mulheres no hábito da leitura 
 
 Compreendemos que o modelo feudal não foi uniforme na Europa. Cada região possuía suas peculiaridades. Apesar disso, temos elementos marcantes nesse modelo. Seriam eles: 
 
 
o ósculo da paz e a vassalagem. 
 
o nexus e a suserania. 
 
servidão e obrigação de servir ao exército. 
 
prestações de serviços à Igreja e comitatus. 
 juramento de fidelidade e servidão. 
 
 A chamada Idade Média Central da Europa ocidental (séculos IX - XI dC) pode ser caracterizada pelo sistema econômico e social denominado de Feudalismo. Dentre as características do sistema 
feudal podemos assinalar: 
 
 
derrota do Imperador Carlos Magno frente aos invasores germânicos em 715. 
 submissão dos servos, isto é, os trabalhadores rurais, aos senhores feudais, tidos como seus superiores naturais. 
 
crise da hegemonia política da Igreja ante a expansão islâmica por todo o território europeu. 
 
disputas religiosas entre os católicos e os protestantes. 
 
supressão das antigas leis romanas de suserania e vassalagem. 
 
 Ao estudarmos a Idade Média certamente nos depararemos com um território chamado "Germânia". Esta região era um espaço que, apesar de ter pertencido ao domínio de Carlos Magno, 
situava-se para além do Danúbio. Sobre as populações que habitavam esta região, podemos afirmar que: 
 
 
populações locais, tais como, alamanos, frísios, eslavos e outros e a maior parte de bizantinos 
 
a heterogeneidade estava presente, mas os povos frísios formavam a maioria 
 
era de base bastante homogênea, o que comprova a tese dos germanos puros 
 populações representantes dos carolíngios e locais, tais como, alamanos, frísios, eslavos e outros. 
 
era composta exclusivamente por germanos da linhagem pura dos vândalos 
 
 A partir do século IX o cristianismo começou a ganhar espaço entre as populações que ocupavam o norte da Europa, os escandinavos. Esta ampliação da religião cristã não se deu através de 
uma dominação violenta ou opressora, mas como o resultado do início de um processo de diálogo e aproximações. Assim, estes grupos viam a aceitação do cristianismo como uma forma de: 
 
 
inserir-se nas questões dogmáticas exclusivas dos ocidentais 
 
se opor ao crescente poderio da Igreja 
 
promover a paz no continente europeu 
 se ligar ao poder mais forte dos carolíngios 
 
contar com o apoio dos clérigos contra Carlos Magno 
 
 
No medievo, o império de Carlos Magnos constituiu-se como uma eficiente máquina de guerra, vencendo inimigos e conquistando territórios da Germânia à Península Ibérica, da Inglaterra à 
Península Itálica. Entretanto, a manutenção deste território conquistado não se mostrava tarefa muito fácil, pois: 
 
 
teria que enfrentar as populações locais que muitas vezes eram avessas ao seu domínio imperialista 
 não se tratava de um Estado Moderno centralizado, mas de um território disperso e liderado por nobres 
 
os muçulmanos ameaçavam invadir o território de Carlos Magno, que montava prontidão esperando o ataque 
 
teria que empregar tempo no controle das guerras típicas dos séculos IX e X, os quais precisava evitar 
 
havia povos distintos no território, redobrando o trabalho de unificação implementado por Carlos Magno 
 
 "O enfraquecimento gradual do poder central (...) leva insensivelmente, e sem que se dê por isso, ao deslocamento dos diretos do Estado. Os Condes, Duques etc. alcançam tão grande 
poderio, no decorrer do século X, que as suas funções se tornam, de fato, hereditárias (...). Nesta altura, reduzido o soberano à simples função de senhor feudal, como suserano dos 
suseranos, a organização dos feudos transforma-se em regime político e aparece verdadeiramente constituído o Feudalismo." Mattoso. In: Aquino et al, p. 387. 
O texto aborda um dos principais elementos constitutivos do sistema feudal vigente, nas sociedades da Europa ocidental, durante a Idade Média, ou seja: 
 
 
a estrutura política radicalmente democrática predominante nos feudos 
 
o absolutismo monárquico dos soberanos franceses e ingleses. 
 a descentralização política e administrativa. 
 
o crescente predomínio do Império Romano sobre os poderes locais. 
 
a pequena interferência da Igreja Católica nos assuntos de natureza política. 
Complete a frase: "O feudalismo foi um modo de organização..." 
 
 
... social e econômico baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os 
palácios como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política 
descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade). 
 ... social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo a terra 
como principal bem de riqueza, uma estrutural social com pouca mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política 
descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade). 
 
... cultural e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os 
metais preciosos como principal bem de riqueza, uma estrutural social com muita mobilidade social, apesar de fortemente 
hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade). 
 
... social, político e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e 
possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, fortemente hierarquizada e 
uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade). 
 
... social e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra 
como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política 
centralizada (o rei representava uma forte autoridade). 
 
 "Como os laços familiaresnão bastavam, criaram-se laços artificiais, uns ligando homens livres entre si, outros ligando homens livres a dependentes. (...) A relação entre nobres, baseada na 
igualdade, fundamentava-se no contrato feudo-vassálico." 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. Feudalismo. São Paulo: Editora Moderna, 2001. p. 31) 
 
Quais as obrigações do senhor com relação ao seu vassalo pressupostas no contrato feudo-vassálico? 
 
 
O senhor deveria acolher o vassalo em seu castelo e permitir o livre-acesso do vassalo à reserva senhorial. 
 
O senhor deveria conceder feudos e servos aos vassalos e prepará-los para servirem nas Cruzadas. 
 
O senhor deveria auxiliar o vassalo na proteção do seu feudo e auxiliá-lo na construção de muralhas para defesa das terras. 
 O senhor deveria defender o vassalo de seus inimigos e fornecer-lhe os meios necessários para seu sustento. 
 
O senhor deveria ensinar ao vassalo os preceitos da fé cristã e ceder-lhe parte do que era produzido no feudo. 
 
 Ao longo do contexto medieval, as cidades aumentaram de número e tiveram incremento no quantitativo de habitantes. Podemos definir como significativas funções das cidades neste período as 
seguintes: 
 
 
local de busca de novos servos para compor o espaço deixado por aqueles que abandonavam os feudos. 
 
espaço em que a religião era de fato vivenciada através dos encontros religiosos. 
 
desenvolvimento de grandes descobertas científicas acompanhadas e certificadas pela Igreja. 
 negociação dos excedentes dos colonos e do senhor, além de negociação com comerciantes vindo de outras regiões. 
 
abastecer os feudos em momentos de guerra e peste. 
 
 Durante o feudalismo: 
 
 
O servo era uma pessoa semi livre, pois não possuía liberdade plena, mas pelo menos não era um instrumento de trabalho. 
 
O servo era um camponês livre, embora dependesse politicamente de um senhor. 
 Os servos possuíam algumas obrigações como a corvéia que consistia na entrega de parte da produção ao seu senhor. 
 
O servo trabalhava a terra, mas não estava preso a ela. 
 
A condição social dos servos era igual a do escravo, pois aqueles eram considerados instrumentos de trabalho. 
 
 Ao mencionar um novo mundo nascido dos escombros de Roma a partir do Renascimento, nos remetemos ao fato de que, entre os séculos III e IX o Ocidente europeu viveu um lento processo 
histórico caracterizado pela: 
 
 Fusão entre as culturas romana e germânica, que deu origem ao feudalismo medieval. 
 
Imposição de padrões culturais bárbaros sobre o conjunto da Europa. 
 
A uma visão de Idade Média como Idade das Trevas, em que o mundo só volta a crescer após a retomada dos referenciais clássicos. 
 
Expansão islâmica pela Europa, praticamente sepultando o cristianismo no continente. 
 
Ascensão da nascente classe burguesa, impulsionadora do comércio e da vida urbana. 
 
 Na sociedade feudal, o vínculo humano característico foi o elo entre subordinado e chefe mais próximo. De escalão em escalão, os nós assim formados uniam, tal como se se tratasse de cadeias 
infinitamente ramificadas, os menores e os maiores. A própria terra só parecia ser uma riqueza tão preciosa por permitir obter homens, remunerando-os." (BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal.) O 
texto descreve a: 
 
 
hierarquia eclesiástica da Igreja Católica; 
 relação de suserania e vassalagem; 
 
organização política das cidades medievais. 
 
relação de tipo comunitário dos camponeses; 
 
hierarquia nas corporações de ofício; 
 
 Ao longo do contexto feudal, a terra era mais que um bem; ela possuía outros valores agregados. Tomando esta afirmativa como referência, identifique dentre as opções abaixo, a que melhor 
explica os múltiplos papeis da terra na Idade Média. 
 
 
As terras feudais eram bastante fragmentadas; raramente observávamos concentração fundiária no contexto medieval. 
 
As terras feudais só eram consideradas realmente valiosas se estivessem situadas às margens de rios ou estradas. 
 
As terras feudais não tinham valor concreto, só eram úteis para agricultura e nisto assentava sua importância. 
 As terras feudais, de maneira genérica, podem ser compreendidas como um sistema dúbio: propriedade por um lado e político pelo outro: quanto mais terras, mais poder. 
 
As terras feudais pouco auxiliavam em termos de manutenção de poder: ter poder era possuir títulos ou pertencer à Igreja. 
 
 A sociedade feudal tinha uma hierarquia social. Sobre a relação com os servos, podemos afirmar 
 
 
Pagavam tributos apenas às ordens religiosas mais rica. 
 
Não tinham privilégios; tinham o status jurídico de escravos. 
 
Tinham liberdade para mudar de senhor quando necessitassem, sem vínculo com os senhores. 
 Tinha uma relação contratualista com os senhores, estando diretamente atrelados às terras e ao sistema de corvéia. 
 
Eram vassalos em primeiro lugar da igreja, tendo que se apresentar sempre que recrutados. 
As Cruzadas marcam a vida da Europa por um longo período. Dentre as afirmativas abaixo, a que melhor caracteriza uma das principais 
consequências desse movimento é: 
 
 
A reorganização política e territorial do Império Bizantino, fruto dos reforços militares enviados pela Cristandade em auxílio ao 
imperador e com intuito de reconquistar Jerusalém. 
 
A profunda transformação social que ocorreu no contexto europeu com a extinção total dos laços de servidão, ainda no século 
XII, e introdução da mão de obra escrava de origem islâmica. 
 
A definitiva reocupação das áreas da Terra Santa por tropas da Cristandade, em detrimento dos exércitos islâmicos, o que 
mudou a geopolítica local. 
 
A configuração de uma nova força política emergente no contexto da Europa Ocidental; a figura do soldado cavaleiro. 
 A grande transformação que elas proporcionaram foi a ampliação das possibilidades de trocas no Mediterrâneo e a introdução 
no mundo europeu do lucrativo comércio Oriental. 
 
 "Num primeiro momento, não há equivalência entre nobreza e cavalaria, pois numerosos não-nobres são designados cavaleiros. Entretanto, pouco a pouco, opera-se uma fusão entre esses 
grupos de origens diferentes: mesmo se a unificação jamais é perfeita, pode-se concluir por uma tendência à assimilação entre nobreza de antiga linhagem e nova cavalaria (os termos miles e 
nobilis tendem a ser sinônimos)." 
(BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006. p. 111) 
Com base no texto acima, marque a alternativa correta: 
 
 O título de cavaleiro tornou-se elemento característico da nobreza medieval. 
 
Os novos cavaleiros tornaram-se nobres por meio de alianças matrimoniais. 
 
Os títulos de cavaleiros dos não-nobres foram revogados ao longo do tempo. 
 
Aos poucos, a cavalaria substituiu a linhagem como critério de nobreza. 
 
Os nobres e os cavaleiros aliaram-se e ofereceram seus títulos uns aos outros. 
 
 O Papa João Paulo II pediu perdão ao mundo por todas as atrocidades ocorridas durante as Cruzadas. Qual das alternativas abaixo corresponde às características desse movimento? 
 
 
As Cruzadas foram uma contra-ofensiva da cristandade diante do avanço dos persas: 
 A complexidade do movimento não pode ser explica em um objetivo, mas uma série de confluências que posteriores ao seu início ganhou a denominação de Cruzadas. 
 
As Cruzadas tinham seu caráter unicamente restrito à questão religiosa; 
 
As Cruzadas foram a organização de um grande exército cristão para a tomada de Jerusalém. Foi liderada por reis, como Ricardo Coração de Leão, e líderes eclesiásticos como Guilherme 
Marechal e os Templários; 
 
As Cruzadas tiveram seus objetivos efetivados com a tomada da Terra Santa de volta aos domínios da cristandade; 
 
 No século XIII, o papa Inocêncio III pregou uma Cruzada contra um grupo de hereges do sul da França que dispunha de uma Igreja organizada. Qual grupo era esse? 
 
 
Arianos. 
 Cátaros. 
 
Maniqueístas. 
 
Donatistas. 
 
Valdenses. 
 
 O períodoentre os séculos XI e XIII é chamado por Jaques Le Goff de "bela Idade Média", por nos apresentar uma Idade Média que oscila entre o maravilhoso e o religioso, uma Idade Média que 
apresenta seus honrados cavaleiros, seus castelos, suas fantásticas aventuras. É a Idade Média dos contos de fada, em que mito e realidade se misturam, em que, na medida em que se fortalecem 
os espaços urbanos, passam a circular histórias fantásticas, sejam de santos, que tem peças realizadas nos mais diversos locais, ou seres diabólicos e mitológicos. É o momento também da 
literatura de corte, romanesca. No entanto, essas estórias, nos revelam um pouco do cotidiano das cidades, dão vozes a seres até então abandonados. Este é o momento da Idade Média em que 
encontramos os marginais, entre os quais as mulheres. Um dos indícios da mudança do discurso sobre o feminino são. 
 
 
A adulação as damas da corte, que passaram a aparecer como mulheres espertas como Guinevere e Isolda. 
 
Não há mudança significativa. As mulheres estavam fora da preocupação eclesiásticas, devendo ser controladas por conta da sua imensa fragilidade, revelada desde Eva. 
 
Existe um aumento da santificação feminina e o discurso transforma a Igreja na esposa de Cristo, dando a mulher um papel destacado, era a forma de aumentar o número de 
cristãos na cidade. 
 
O discurso de aceitação sobre a prostituição, que passou a ser homogêneo. 
 O fortalecimento ao culto de Madalena, um modelo feminino mais palpável que o modelo Mariano. 
 
 "PRIMEIRA REGRA DOS IRMÃOS MENORES Composta pelo bem-aventurado Francisco [de Assis] e aprovada sem bula pelo senhor papa Inocêncio. (...) 19. QUE OS IRMÃOS VIVAM COMO 
CATÓLICOS Todos os irmãos sejam católicos, vivam e falem como católicos. Se, porém, um deles, por palavras ou por atos, pecar contra a fé e a vida católica, sem querer se emendar, seja 
definitivamente expulso de nossa fraternidade. Consideramos todos os clérigos e todos os religiosos como nossos mestres, no que concerne à salvação de nossa alma e não se opuser à nossa 
regra, e respeitemos no Senhor a sua ordenação, seu ofício e seu ministério." 
(FRANCISCO DE ASSIS. Primeira regra dos irmãos menores. In: Regras dos monges. Pacômio, Agostinho, Bento, Francisco de Assis, Carmlo. São Paulo: Edições Paulinas, 1993. p. 165) 
 
Com base no texto acima, marque a alternativa correta: 
 
 
Ao aceitar a Primeira Regra, o papa Inocêncio concordava com que os franciscanos só se subordinassem aos seus superiores na Ordem. 
 
Os franciscanos tinham o aval do papa para não obedecerem e destituírem os clérigos que fossem contrários à Ordem Franciscana. 
 
A Primeira Regra determinava com que os franciscanos procurassem um mestre, que poderiam ser qualquer religioso ou clérigo. 
 A atuação de Francisco de Assis e de seus seguidores respeitava a hierarquia eclesiástica e a doutrina ortodoxa católica. 
 
A autoridade de Francisco de Assis e de seus sucessores perante seus seguidores era equivalente à autoridade papal. 
 
 O crescimento das cidades foi um fenômeno característico da Baixa Idade Média Ocidental. A Igreja, contudo, teve uma atitude muitas vezes apreensiva em relação às atividades e personagens 
encontrados nas cidades. O espaço urbano representava para a Igreja: 
 
 O lugar das atividades que buscavam o lucro, especialmente condenado pela Igreja e, além disso, o lugar do pecado em função da presença de tabernas, prostitutas e pregadores 
urbanos que poderiam representar ameaças ao poder eclesiástico 
 
O lugar da salvação terrestre representado no seu auge pela Jerusalém celeste e pelo Paraíso Terrestre 
 
O lugar dos personagens católicos e mendicantes, que pregaram po fim do comércio e das atividades que geravam lucro para os ricos 
 
O lugar do lucro e da usura, que a Igreja incentivava no intuito de aumentar suas riquezas e o luxo dos clérigos, especialmente em Roma 
 
O lugar privilegiado para a salvação dos cristãos, posto que somente através do trabalho, especialmente nos navios comerciais e tabernas, poderiam alcançar a purificação da alma 
 
 Entre o dualismo da História positivista e do senso comum, a observação da Igreja Medieval tem sido singular: uma dominadora cruel. Desculpas recentes de João Paulo II e Bento XVI 
indicam que a instituição tem tentado se repensar em tempos "contemporâneos". Mas o historiador cuidadoso reflete cada vez mais de maneira singular o papel desta Igreja. Por dentro de 
um discurso universal, aparecem traços de poderes locais, adaptações continuas são feitas e a preocupação de formar um discurso que lhe dê forma institucional. Relacione a organização 
eclesiástica européia ocidental, seus desafios e posicionamentos frente as transformações na transição entre a Idade Média Central e a Baixa Idade Média. 
 
Respostas: 
 
I - Em meio ao crescimento das cidades a igreja vive um importante momento na busca de participar da vida deste novo fiel. Nesta prática se destacam os discursos em relação as mulheres e 
a preocupação em acolher os marginais. 
II - As ordens mendicantes são fruto desta tradição. O Franciscanismo por exemplo, surge em um contexto em que poderia facilmente ser considerado herético, mas foi acolhido, insuflado e 
controlado pela Eclésia. 
III - Novos personagens passam a fazer parte do cotidiano das pregações. Discussões teológicas são travadas sobre a necessidade da prostituição e dos jogos, como torneios de justa. 
 
Estão corretas: 
 
 
Somente I e II 
 
Somente II e III 
 
Somente II 
 I, II e III 
 
Somente III 
Assinale a alternativa correta. As mudanças sofridas pela Igreja causaram reflexos na construção da igrejas e ao longo dos séculos 
XII e XIII vemos o crescimento do Gótico como estilo arquitetônico. Sobre esse estilo podemos afirmar que: 
 
 
A ausência de espaços reservados como as tribunas tornaram as igrejas góticas famosas por não 
favorecerem a divisão entre ricos e pobres. 
 A luz é utilizada como elemento vital de suas construções, 
 
O ambiente interno das igrejas em estilo gótico são espaços escuros e tenebrosos, e por isso são elas 
consideradas um símbolo da época medieval. 
 
O gótico é um estilo essencialmente rural. 
 
Uma das características mais peculiares dos estilo gótico são as formas arredondadas e compactas. 
 
 Assinale a alternativa correta. Acerca das cruzadas podemos afirmar que: 
 
 
Os primeiros homens que voltavam das cruzadas vieram extremamente empobrecidos e viram reduzir suas possibilidades de ascensão social, que antes eram muito maiores. 
 
Reduziu as possibilidades de trocas no mediterrâneo, afastando o mundo europeu do lucrativo comércio Oriental. 
 Aqueles que voltavam das Cruzadas procuravam reproduzir os grandes castelos e organizações sociais vistas no mundo Oriental. 
 
Foi um movimento puramente religioso. 
 
Embora sejam um fato histórico importante, as Cruzadas não têm relação direta com as transformações políticas e sociais que ocorreram no período medieval. 
 
 Leia as frases abaixo e marque a opção correta correspondente: 
"A prostituição não era plenamente condenada na Idade Média, os posicionamentos da Igreja vão e vem em relação à necessidade de sua existência. Grupos argumentavam que elas eram um mal 
necessário". 
"A igreja dava ênfase na regeneração das prostitutas, incentivando-as a se casarem e abandonarem a profissão. O papa Inocêncio III oferecia a remissão dos pecados a quem se casasse, com elas". 
Sobre o papel das prostitutas no cenário medieval, de acordo com as ideias expressas acima, é correto afirmar: 
 
 
a prostituta era condenada pela Igreja pelo simples fato de ser mulher, mas se casasse poderia ser santa. 
 
a posição flexível da Igreja ante a prostituição visava não condenar inteiramente a mulher, já bem explorada no casamento. 
 
a Igreja condenava a prostituição para que os clérigos não a visitassem, movidos pelas pressões sexuais do celibato e pudessem casar-se livremente. 
 a Igreja via a prostituição como um "mal necessário',pois permitia ao homem aliviar sua tensão sexual sem macular as mulheres tidas por honestas. 
 
a prostituição não era plenamente condenada pela Igreja por ser uma atividade muito rentável, assim, o casamento era desprezado. 
 
 A prostituição não era plenamente condena da Idade Média, o posicionamento da Igreja transitava entre a conivência e a proibição. Desta forma, podemos afirmar que no medievo, a prostituição 
foi encarada como: 
 
 
instrumento de perturbação da ordem social 
 
elemento rebelde e sem controle das cidades 
 
uma espécie de esgoto, feio, mas santificado 
 uma espécie de "mal necessário" 
 
um mecanismo de controle sobre as mulheres: 
 
 A sociedade medieval, como as sociedades antigas, tinha uma visão dúbia em relação à mulher e a seu papel. Sobre a prostituição, por exemplo, era comum vermos a seguinte postura: 
 
 
as prostitutas praticamente desapareceram no contexto medieval graças à perseguição empreendida pela Igreja e pelos judeus. 
 
as prostitutas eram vistas com carinho, posto que era uma opção de vida muito difícil. Tomada apenas por aquelas sem opção real. 
 
as prostitutas eram, em geral, ignoradas e pouco frequentadas graças a todas as interdições da Igreja em relação ao sexo. 
 os posicionamentos em relação à prostituição mudam muito ao longo da Idade Média. Em geral, são vistas como um mal necessário. 
 
toda mulher ligada à prostituição era condenada à fogueira não importando os motivos que a conduziram a essa prática. 
 
 As manifestações artísticas têm uma gama de formas: pintura, música, teatro, fotografia, arquitetura, escultura entre outras. O papel do historiador ao analisar essas produções deve, 
necessariamente, observar aspectos técnicos e práticos para a construção e sua relação com o cotidiano. Sobre a arte medieval o historiador deve observar os fatores abaixo: 
 
 
A busca do gótico minimalismo gerou catedrais simples, sem muita ostentação. 
 
A influência islâmica e bizantina nunca foram importantes para a Europa medieval. 
 
O gótico se manifesta em uma Idade Média essencialmente rural. 
 O românico foi um estilo caracterizado por templos sólidos, representando a solidez da Igreja. 
 
A idéia do românico era trazer a ideia de um espaço mais reservado a Deus, daí a quase inexistência de Igrejas desse tipo. 
 
 Na Idade Média a mulher não tinha um papel tão submisso, se comparado com outros períodos da história, entretanto, essa "mulher submissa" que aparece nos documentos medievais, era o 
resultado: 
 
 
da realidade que existia, pois, a mulher deveria ser muito submissa 
 
de uma produção feminina, construída por freiras devotas da virgindade 
 
do fato da mulher ser mãe e ter que criar filhos, o que a fazia inferior 
 
da falha no registro do escritor, pois, não era algo intencional 
 da imagem construída da mulher, sobretudo, por clérigos homens 
 
 O desenvolvimento do aparelho urbano está diretamente relacionado com as funções que a cidade assumia na Idade Média. Além da importância das feiras e do comércio que conferiam à 
cidade a função econômica, merece destaque a função religiosa, esta última sendo executada: 
 
 
pelos clérigos seculares 
 
pelo papado romano 
 pelas ordens mendicantes 
 
pelos grupos heréticos 
 
pelos monges copistas 
Em função de sua antifeudalidade e seu anticlericalismo, foi nas cidades que se concentraram todas as formas de marginalidade social. Dentre estas, podemos citar o 
surgimento de movimentos de espiritualidade leiga que acabaram por serem considerados pela Igreja como heresias. As heresias dos séculos XII e XIII, como o 
catarismo, tiveram como principal característica: 
 
 Serem essencialmente movimentos sociais de contestação da autoridade papal, que viviam dentro do ideal da vita apostolica. 
 
Debater a natureza da figura de Jesus Cristo e o dogma da Trindade. 
 
Representar exclusivamente os anseios de liberdade da ordo dos laboratores. 
 
Retomar os ideais das heresias do início da Idade Média como o monofisismo. 
 
Contestar a adoração dos santos e das imagens religiosas. 
 
 "Concretizando esse programa reformista, no mesmo ano de 1075 Gregório proibiu a outorga de ofícios eclesiásticos por parte de leigos. Quebrava assim uma antiga tradição, o que naturalmente 
prejudicava o poder temporal, desencadeando a chamada Questão das Investiduras." 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. p. 102) 
 
A que tradição antiga Hilário Franco Júnior se refere? 
 
 
A clericalização da sociedade laica. 
 A interferência laica nos assuntos eclesiásticos. 
 
A associação entre papado e Império. 
 
O exercício de poder secular pelos eclesiásticos. 
 
A aliança entre o poder secular e temporal. 
 
 Sobre as transformações na educação, de um modelo romano para um eclesiástico, é correto afirmar que: 
 
 
a tradição eclesiástica bebeu somente em elementos helênicos e gregos. 
 
Que as escolas romanas deixarão de ser o modelo para o sistema de formação do clero 
 O monopólio que a Igreja busca das escolas e da educação, negando a qualquer segmento social este direito 
 
houve o desaparecimento da escolas romanas de uma hora para outra com o fim do Império. 
 
Que não há um processo de empobrecimento dos conteúdos por conta do direcionamento eclesiástico 
 
 A historiografia, acerca do aumento demográfico ocorrido a partir do século X, analisa algumas hipóteses explicativas para este fenômeno. Assinale a afirmativa em que encontramos alguns 
indícios deste aumento populacional: 
 
 
No aumento da taxa de mortalidade advinda da chegada da Peste Negra, nos arroteamentos dentro e fora do ocidente e na melhor qualidade de alimentação. 
 
No incremento das rotas comerciais, a extinção dos laços de dependência dentro dos senhorios e a decréscimo da população urbana. 
 
No declínio da taxa de mortandade, na implementação do rodízio bienal das culturas, no abandono do estilo gótico em favor do românico que favorecia a construção de grandes 
catedrais e no fim dos movimentos migratórios. 
 Nos movimentos migratórios, nos arroteamentos, na expansão do uso da terra e no crescimento da população das cidades. 
 
No fim do movimento cruzadista, no aparecimento de novas técnicas como a charrua e o moinho de vento e na desaleração da atividade comércio. 
 
 O século XII foi o cenário do aumento de população nas cidades medievais, evento denominado pela historiografia como Renascimento urbano. Sobre a cidade medieval, deste período, podemos 
afirmar que: 
 
 
Em geral as cidades medievais surgiram de forma espontânea sem relação com os antigos núcleos romanos. 
 A muralha da cidade foi a base material de identidade urbana, conquanto permanecia mesclada ao campo; ao mesmo tempo que o deixa de fora, recebe em seu interior pedaços do 
campo, terrenos cultivados e os camponeses refugiados. 
 
Os jornaleiros foram a base da formação do lumpemproletariado urbano. 
 
O rendimento das cidades medievais pouco se relacionava ao campo, já que dependia exclusivamente das atividades comerciais realizadas em seu interior. 
 
A manutenção das muralhas ficava a cargo somente do senhor das terras em que estas eram construídas. 
 
 Sobre a Baixa Idade Média indique o item correto: 
 
 
Não ocorreram avanços tecnológicos pois o trabalho era realizado por servos. 
 A sociedade estava dividida em: clero, nobreza leiga, servos, vilões e comerciantes. 
 
Ocorreu um esfacelamento do poder monárquico, ficando todo o poder social nas mãos da Igreja. 
 
A ligação entre Igreja e cultura passou a ser controlada pelo governo leigo. 
 
Nos domínios dos senhores, o pagamento em dinheiro foi totalmente abolido e só a Igreja possuía moedas de ouro e prata. 
 
 Leia as afirmativas e marque a opção correta correspondente: I - Portugal não existia até o século XII, era apenas uma região conhecida como "Portucale" II - Os poderes locais eram 
marcadamentemilitares, mas liderados pelos muçulmanos estrangeiros III - Afonso Henrique assina um acordo de fidelidade com o rei de Castela, um nobre da região 
 
 
apenas as alternativas I e II estão corretas 
 
apenas a alternativa I está correta 
 
apenas a alternativa III está correta 
 apenas as alternativas I e III estão corretas 
 
apenas a alternativa II está correta 
 
 No século X e XI, observamos a presença de uma série de mudanças na Europa Ocidental. Trata-se do período do feudalismo clássico, mas também dos projetos universalistas, eclesiásticos e 
nobiliárquicos. Entre as principais característica deste projeto podemos citar: 
 
 
Que durante a Idade Média Central só podemos falar em um projeto universalista eclesiástico, a partir das reformas gregorianas e dos concílio lateranenses. 
 
A busca do controle absoluto das mentes estabelecido pela Igreja, uma vez que cria sistemas para que todos busquem somente a salvação, aceitando as mazelas deste mundo e 
transformando seu poder em único durante a Idade Média Central 
 
Não podemos falar da existência de um projeto Universalista Medieval, neste período. A Igreja controlava as terras e era uma das instituições mais ricas do período, não tendo para 
tal um enbasamento filosófico ou político. 
 
Podemos citar como projeto universalista a busca da Igreja em reestabelecer um Império na Europa Ocidental. Primeiro foram os Carolíngios e na Idade Média Central o Sacro 
Império, até ser estabelecida a unificação eclesiástica e o Império Bizantino tornar-se a representação do Império Universal na terra. 
 
 
O discurso eclesiástico sobre as duas espadas de Deus. Ambas importantes, uma nas mão do Imperador ou rei, outra na mão dos bispos ou do Papa, mas hierarquizadas afirmando o 
poder da fé diante do poder secular 
A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis e terríveis do que se conhece como a crise do século XIV. Como 
conseqüência dessa crise, ocorrida na Baixa Idade Média: 
 
 
o campesinato, que estava em vias de conquistar a liberdade, voltou novamente a cair, por mais de um século, na servidão 
feudal; 
 
o feudalismo entrou em colapso no campo, manteve sua dominação sobre a urbana até o fim do Antigo Regime; 
 o processo de centralização e concentração do poder político intensificou-se até se tornar absoluto, no início da modernidade; 
 
entre as classes sociais, a nobreza foi a menos prejudicada pela crise, ao contrário do que ocorreu com a burguesia. 
 
o movimento de reforma do cristianismo foi interrompido por mais de um século, antes de reaparecer com Lutero e iniciar a 
modernidade; 
 
 "Eram cartéis que tinham por objetivo a eliminação da concorrência no interior da cidade e a manutenção do monopólio de uma minoria de mestres no mercado urbano" (LE GOFF, Jacques A 
civilização do Ocidente medieval.). 
 
Sobre as associações de importantes grupos sociais da Idade Média, o texto caracteriza de maneira típica: 
 
 as corporações de ofício 
 
as universidades medievais 
 
as seitas heréticas 
 
a atuação das ordens mendicantes 
 
o domínio dos senhores feudais 
 
 
A Peste Negra foi a designação que ficou conhecida, durante a Idade Média, a pandemia de peste bubônica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou cerca de um terço da população 
da época. Foram condições para o surgimento e proliferação da Peste: 
 
 A peste chegou a Europa através do rato, se infiltrando e disseminando rapidamente na Europa pelos contatos comerciais advindos da Ásia. Somado a isso, temos uma sociedade onde os 
hábitos de higiene não são comuns e uma população, em sua maioria pobre, que não possuía uma boa alimentação, contribuindo para a rápida propagação da pandemia. 
 
A peste chegou à Europa através dos comerciantes navegadores, se infiltrando e disseminando rapidamente pelos contatos comerciais advindos de diversas partes do mundo. Somado a 
isso, temos uma sociedade onde os hábitos de higiene não são comuns e, apesar da boa alimentação (consequencia das melhorias das técnicas agrícolas), ela não impediu a rápida 
propagação da pandemia. 
 
A peste chegou a Europa através do rato, se infiltrando e disseminando rapidamente pelos contatos comerciais advindos da África. Somado a isso, temos uma sociedade onde os hábitos 
de higiene, apesar de comuns, não surtem efeito frente a uma alta taxa de mortandade que contribuiu para o rápido alastramento da pandemia. 
 
A peste chegou a Europa através do rato e de mercadores infectados, se infiltrando e disseminando rapidamente. Apesar dos hábitos de higiene e boa alimentação da população 
européia, ela não possuía resistência a bactéria, contribuindo para a rápida propagação da pandemia. 
 
A peste já existia na Europa, através de casos isolados. Como tínhamos uma sociedade onde os hábitos de higiene não eram comuns e uma população, em sua maioria pobre, que não se 
alimentava corretamente, a doença (antes isolada) rapidamente se disseminou por intermédio do rato, propagando a pandemia 
 
 
A partir de 1348, irrompeu na Europa, proveniente do continente asiático, a chamada Peste Negra. Seu efeito foi devastador, chegando a provocar a morte de mais de 25% da população européia 
durante o século XIV. Sobre a Peste Negra, podemos afirmar que: 
 
I. comunidades judaicas foram responsabilizadas pela epidemia e perseguidas pelos cristãos, que acionavam o sentimento antijudaico existente na Idade Média. 
II. a epidemia foi responsável pela recuperação econômica da Europa medieval após séculos de retração e crises de abastecimento. 
III. a epidemia provocou a busca de novas terras protegidas do contágio com a peste, resultando na conquista do norte da África e da Palestina pelos europeus. 
IV. a epidemia freou o processo de dissolução do feudalismo e provocou a implementação de práticas escravistas em toda a Europa Ocidental. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões): 
 
 
II e III, apenas. 
 I, apenas. 
 
I e III, apenas. 
 
II, apenas. 
 
I e II, apenas. 
 
 "Afirmo, portanto, que tínhamos atingido já o ano bem farto da Encarnação do Filho de Deus, de 1348, quando, na mui excelsa cidade de Florença, cuja beleza supera a de qualquer outra da Itália, 
sobreveio a mortífera pestilência." 
(BOCCACIO, Giovanni. Decamerão. Tradução de Torrieri Guimarães. São Paulo, Nova Cultural, 1996, p. 16). 
 
Sobre a Peste Negra e suas conseqüências no continente europeu, marque a alternativa correta: 
 
 
As conseqüências trazidas pela Peste Negra foram apenas de cunho sócio-econômico, pois com a morte de parte da população faltou mão-de-obra no campo e, conseqüentemente, 
houve alta considerável no preço dos produtos em função da redução de sua oferta. 
 
A Peste Negra atingiu a Europa no ano de 1348, espalhando-se principalmente no seu interior. A região menos afetada pela Peste foi o norte da Itália, em decorrência das boas condições 
sanitárias de suas cidades e da ação eficaz de suas autoridades que conseguiu minimizar a ação da epidemia sobre a população. 
 
As conseqüências da Peste Negra foram terríveis sobre a vida da Europa medieval. Estima-se que mais da metade de sua população, sobretudo a que habitava nas cidades, foi dizimada 
pela epidemia. 
 A pandemia de Peste Negra surgiu em algum ponto do interior da Ásia Central, no século XIV, de onde teria se espalhado para o oeste até atingir a região próxima ao Mar Negro. Nessa 
região, muitos marinheiros adquiriram a doença e transportaram de navios até Constantinopla, Gênova, Veneza e outros portos da Europa. 
 
As condições sanitárias das cidades medievais contribuíram de forma mínima para o avanço da epidemia, pois como a vida era essencialmente rural e a forma de contágio se dava por 
meio do contato com pessoas doentes, eram poucas as medidas que as autoridades podiam tomar. 
 
 "Retornos periódicos da peste negra, efeitos destruidores das guerras e das grandes companhias, Grande Cisma da Igreja: os contemporâneos tinham razões para se sentir assolados

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