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03 HERMENÊUTICA

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J Hermenêutica
1. (Analista Judiciário/STJ — Área Administrativa — CESPE/UnB/2008) (...) Julgue o item a seguir:
Para a moderna teoria constitucional, que define a constituição como um regime aberto de regras 
e princípios, estes, por sua flexibilidade e abstração, mesmo quando jurídicos, não podem ser 
considerados como normas constitucionais, mas apenas como normas programáticas, represen-
tando uma pauta de valores a ser seguida pelo legislador na edição de novas regras.
2. (Acadepol/2007/MG) Podemos entender por mutação constitucional:
 a) Que ela consiste na interpretação constitucional evolutiva.
 b) Que ela pressupõe alguma modificação significativa no texto formal da Constituição.
 c) Que pode ser mais limitada (emenda) ou mais extensa (revisão).
 d) Que ela depende, necessariamente, da identificação de um caso de repristinação constitucional.
3. (TCE-PR — Analista de Controle — Área Jurídica — FCC/2011) Quando a interpretação de uma 
Constituição escrita se altera em decorrência da mudança dos valores e do modo de compreensão 
de uma sociedade, mesmo sem qualquer alteração formalmente realizada, no texto constitucio-
nal, pelo Poder Constituinte Derivado Reformador, está-se diante de uma:
 a) interpretação histórica;
 b) integração normativa;
 c) desconstitucionalização;
 d) mutação constitucional;
 e) hermenêutica geracional.
4. (Promotor de Justiça/SE — CESPE/UnB/2010 — adaptada pelo autor) Assinale verdadeiro ou 
falso a respeito dos conceitos de mutação constitucional.
Tratando-se de mutação constitucional, o texto da Constituição permanece inalterado, e alteram-
-se apenas o significado e o sentido interpretativo de determinada norma constitucional.
5. (XXXII MP/RJ — 2011) No que se refere à interpretação constitucional, o processo informal de 
alteração da Constituição que possibilita modificar o sentido de norma constitucional originária, 
sem alterar o seu texto, é:
 a) interpretação constitucional elástica;
 b) interpretação constitucional flexível;
 c) interpretação conforme a Constituição;
 d) mutação constitucional;
 e) método da desconstitucionalização das normas constitucionais.
6. (Analista — MP/SE — Direito — FCC/2010) O processo formal de mudança das Constituições 
rígidas, por meio da atuação do poder constituinte derivado, com a aprovação de emendas cons-
titucionais, segundo os procedimentos estabelecidos na própria Constituição pelo legislador 
constituinte originário, é próprio:
 a) da revisão constitucional e da mutação constitucional.
3
HERMENÊUTICA: MUTAçãO X REFORMA. REGRAS X 
PRINCíPIOS. “DERROTABIlIDADE”. POSTUlADOS 
NORMATIVOS. CRIAçãO JUDICIAl DO DIREITO. 
ESTRUTURA DA CONSTITUIçãO
2 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
 b) da mutação constitucional e da reforma constitucional.
 c) da reforma constitucional e da revisão constitucional.
 d) da mutação constitucional e do poder constituinte derivado decorrente.
 e) do poder constituinte derivado reformador e da mutação constitucional.
7. (ANATEl — Analista Administrativo — Direito — CESPE/UnB/2006) (...) julgue o item a seguir:
Denomina-se mutação constitucional o processo informal de revisão, atualização ou transição da 
Constituição sem que haja mudança do texto constitucional.
8. (Defensor Público/PI — CESPE/UnB — 2009) Relativamente à mutação constitucional e aos prin-
cípios de interpretação constitucional, assinale a opção correta:
 a) A mutação constitucional não se pode dar por via de interpretação, mas apenas por via le-
gislativa, quando, por ato normativo primário, procura-se modificar a interpretação que 
tenha sido dada a alguma norma constitucional.
 b) Em constituições rígidas como a CF, a mutação constitucional se manifesta por meio da re-
forma constitucional, procedimento previsto no próprio texto constitucional disciplinando 
o modo pelo qual se deve dar sua alteração.
 c) De acordo com o princípio da unidade da CF, as normas constitucionais devem ser vistas não 
como normas isoladas, mas como preceitos integrados em um sistema unitário de regras e 
princípios que não comporta hierarquia, impondo ao intérprete o dever de harmonizar as 
tensões e contradições eventualmente existentes entre elas.
 d) O princípio da máxima efetividade significa que, entre interpretações possíveis das normas 
infraconstitucionais, os aplicadores da CF devem prestigiar aquela que consagre sua consti-
tucionalidade e que tenha mais afinidade com os valores e fins constitucionais.
 e) O princípio da supremacia constitucional, mediante o qual nenhuma lei ou ato normativo 
poderá subsistir validamente se for incompatível com a CF, tem uma dimensão material, mas 
não formal. Nesse sentido, o descumprimento de preceitos constitucionais de natureza for-
mal não permite a fiscalização judicial da validade do ato, resolvendo-se pelos métodos de 
controle parlamentar ou administrativo.
9. (25.º Concurso Procurador da República — MPF/2011) É correto afirmar que:
 a) A ponderação de interesses é técnica que busca equacionar as colisões entre princípios cons-
titucionais através da demarcação dos respectivos âmbitos de proteção, de modo a evitar 
que normas divergentes incidam concomitantemente sobre a mesma hipótese fática.
 b) O Poder Judiciário deve interpretar os tratados internacionais de direitos humanos à luz da 
Constituição Federal, mas não o contrário, pois se assim não fosse, subverter-se-ia a hierar-
quia das fontes normativas e o princípio da supremacia da Constituição.
 c) A mutação constitucional consiste na alteração da jurisprudência do STF sobre algum tema 
de índole constitucional, sem que haja mudança formal no Texto Magno.
 d) São intérpretes da Constituição não apenas os órgãos do Poder Judiciário, como também os 
demais poderes políticos, além dos múltiplos atores presentes na sociedade civil, que, em 
seus debates travados na esfera pública, participam da tarefa de atribuição de sentido às 
normas constitucionais.
10. (PROC./MP/MG/2007) No entendimento de doutrinadores, NãO é considerado, dentre outros, 
como princípio e regra interpretativa das normas constitucionais,
 a) a unidade da Constituição — interpretação de maneira a evitar contradições entre as nor-
mas constitucionais. 
 b) o efeito integrador — primazia aos critérios favorecedores da integração política e social.
 c) a concordância prática ou a harmonização — coordenação e combinação dos bens jurídicos 
em conflito.
 d) a força normativa da Constituição — adoção de interpretação que garanta maior eficácia e 
permanência das normas constitucionais.
 e) a adoção da contradição dos princípios — os preceitos exigem uma interpretação explícita, 
excluindo-se a implícita.
11. (PROC./lEG./CAM./SP/2007) leia o seguinte texto:
“[A Constituição] não é uma escritura imobiliária que determina precisamente os limites de seu 
objeto; ao contrário, é um documento que anuncia os princípios fundamentais fazendo uso de 
33 Hermenêutica: Mutação x Reforma. Regras x Princípios. “Derrotabilidade”...
valores e deixando para as pessoas encarregadas de interpretá-la e aplicá-la um espaço amplo 
para o exercício de julgamentos normativos.” (laurence Tribe; Michael Dorf. Hermenêutica cons-
titucional, 2007.)
Assinale a alternativa que corresponde à correta interpretação do texto.
 a) O texto se refere à interpretação constitucional, consagrando o princípio da unidade constitu-
cional, demonstrando que os dispositivos constitucionais são parte de um sistema maior e for-
mam um todo lógico e teleológico, impedindo que haja interpretação isolada de dispositivos.
 b) Trata-se de texto que se refere à importância da interpretação constitucional, já que os 
textos das constituições apresentam uma ampla margem interpretativa, pois as constitui-
ções possuem em seu texto termos polissêmicos, fundados em valores e princípios, necessi-
tando, portanto, da atividadeinterpretativa.
 c) Mais do que tratar de princípios de interpretação dos dispositivos constitucionais em si, o 
texto trata do princípio da supremacia constitucional, pelo qual os atos normativos estatais 
infraconstitucionais devem estar sempre em conformidade com as previsões constitucionais, 
sob pena de inconstitucionalidade.
 d) O texto enuncia o princípio da máxima efetividade, princípio da eficiência ou ainda da inter-
pretação efetiva, o qual impõe ao intérprete constitucional que busque, ainda que nos limi-
tes do texto, sem alterá-lo, a interpretação que maior eficácia dê ao dispositivo, já que a 
Constituição não possui termos ou locuções inúteis.
 e) É clara a alusão no texto ao princípio da interpretação conforme a Constituição. Este princípio 
interpretativo, normalmente inserido no âmbito de atuação das Cortes Constitucionais, defi-
ne a possibilidade e o âmbito de aplicação das normas, na medida em que estas sejam ou não 
compatíveis com o texto constitucional, pautando-se pela aplicação dos dispositivos infra-
constitucionais sempre que seja possível a compatibilização destes com a Constituição Federal.
12. (JUIZ/TJ-PR/2006) Assinale a alternativa INCORRETA:
 a) A interpretação conforme a Constituição, com ou sem redução de texto, proferida pelo Su-
premo Tribunal Federal, tem efeito vinculante e eficácia contra todos.
 b) Interpretação conforme a Constituição é uma técnica de controle de constitucionalidade 
que encontra o limite de sua utilização no âmbito das possibilidades hermenêuticas de ex-
trair do texto uma significação normativa harmônica com a Constituição.
 c) A interpretação conforme a Constituição pressupõe uma Constituição rígida e, por conse- 
quência, o princípio da hierarquia das normas constitucionais perante o ordenamento jurí-
dico, somada ao princípio da presunção de constitucionalidade.
 d) A técnica de interpretação conforme a Constituição não pode ser utilizada nas ações declaratórias 
de inconstitucionalidade, sob o risco de se efetivar dupla declaração de inconstitucionalidade.
13. (TJ/Sergipe/2004) Considerando a moderna hermenêutica constitucional e o papel do Poder 
Judiciário no desenvolvimento do direito, julgue o item que se segue. 
A interpretação conforme a Constituição, como técnica alternativa de decisão no controle abstra-
to de constitucionalidade, permite à Corte, sem invalidar o texto da norma, restringir-lhe o alcan-
ce, com efeito vinculante.
14. (MP/GO/2004) “Utilizado, de ordinário, para aferir a legitimidade das restrições de direitos 
— muito embora possa aplicar-se, também, para dizer do equilíbrio na concessão de poderes, 
privilégios ou benefícios (...) em essência, consubstancia uma pauta de natureza axiológica que 
emana diretamente das ideias de justiça, equidade, bom senso, prudência, moderação, justa me-
dida, proibição de excesso, direito justo e valores afins; precede e condiciona a positivação jurí-
dica, inclusive a de nível constitucional; e, ainda, enquanto princípio geral do direito, serve de 
regra de interpretação para todo o ordenamento jurídico”. Este texto refere-se a quais princípios 
da interpretação constitucional?
 a) correção funcional/máxima efetividade;
 b) proporcionalidade/razoabilidade;
 c) unidade/força normativa;
 d) eficácia integradora/interpretação conforme a Constituição.
15. (AGU/Procurador Federal/2004) Quanto ao conceito e à classificação das constituições e das 
normas constitucionais, à hermenêutica constitucional, às normas programáticas e ao preâmbulo 
4 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
na Constituição da República de 1988 e, ainda, acerca do histórico das disposições constitucionais 
transitórias, julgue o item seguinte.
O método de interpretação constitucional denominado hermenêutico-concretizador pressupõe a 
pré-compreensão do conteúdo da norma a concretizar e a compreensão do problema concreto a 
resolver, havendo, nesse método, a primazia do problema sobre a norma, em razão da própria 
natureza da estrutura normativo-material da norma constitucional.
16. (TRF-5/2004) Assinale certo ou errado:
A jurisprudência do STF é pacífica no sentido de que há hierarquia entre normas constitucionais 
originárias. Por isso, já se admitiu a declaração de inconstitucionalidade de determinadas normas 
em face de outras normas de maior precedência hierárquica.
17. (Analista ANATEl/2004) Assinale certo ou errado:
O princípio de interpretação da Constituição segundo o qual, na solução de problemas jurídico-
-constitucionais, deve-se dar primazia aos critérios ou pontos de vista que favoreçam a integração 
política e social e o reforço da unidade política, denomina-se princípio da concordância prática ou 
da harmonização.
18. (Analista ANATEl/2004) Assinale certo ou errado:
A chamada interpretação conforme a Constituição somente é viável quando a norma constitucio-
nal apresentar vários significados, uns compatíveis com a Constituição, que, por isso, devem ser 
preferidos pelo intérprete, e outros com ela inconciliáveis.
19. (TRF-5/2005) Julgue o item seguinte, acerca da teoria da Constituição
Conforme assentado pelo STF, havendo confronto entre normas constitucionais originárias, a so-
lução do caso concreto não pode ser encontrada no âmbito do controle de constitucionalidade, 
mas pode ser dada por critérios hermenêuticos, inclusive pela ponderação de valores.
20. (AGU-Proc. Federal/2007 — CESPE/UnB) Assinale certo ou errado:
O princípio da unidade da CF, como princípio interpretativo, prevê que esta deve ser interpretada 
de forma a se evitarem contradições, antinomias ou antagonismos entre suas normas.
21. (AGU-Proc. Federal/2007 — CESPE/UnB) Assinale certo ou errado:
Não existe relação hierárquica fixa entre os diversos critérios de interpretação da CF, pois todos os 
métodos conhecidos conduzem sempre a um resultado possível, nunca a um resultado que seja o 
unicamente correto. Essa pluralidade de métodos se converte em veículo da liberdade do juiz, mas 
essa liberdade é objetivamente vinculada, pois não pode o intérprete partir de resultados precon-
cebidos e, na tentativa de legitimá-los, moldar a norma aos seus preconceitos, mediante a utiliza-
ção de uma pseudoargumentação.
22. (DP DF/2006 — CESPE/UnB) Assinale certo ou errado:
A generalidade, a abstração e a capacidade de expansão dos princípios constitucionais permitem 
ao intérprete larga discricionariedade, que favorece o subjetivismo voluntarista dos sentimentos 
pessoais e das conveniências políticas na aplicação das normas constitucionais.
23. (DP DF/2006 — CESPE/UnB) Assinale certo ou errado:
Entre as modernas formas de interpretação constitucional existentes, às vezes também denomina-
das técnicas de decisão, destacam-se a declaração de constitucionalidade de norma em trânsito 
para a inconstitucionalidade e a mutação constitucional, a declaração de inconstitucionalidade 
com apelo ao legislador e, principalmente, a interpretação conforme a Constituição.
24. (TRT 24.ª Região/MS/2007) Dados os seguintes enunciados:
 I. A interpretação constitucional deve ser realizada de maneira a evitar contradições entre 
suas normas.
 II. Os órgãos encarregados da interpretação da norma constitucional não poderão chegar a 
uma posição que subverta, altere ou perturbe o esquema organizatório-funcional estabele-
cido pelo legislador constituinte originário.
 III. Os bens jurídicos em conflito deverão estar coordenados e combinados de forma a evitar o 
sacrifício total de um (uns) em relação a outro(s).
53 Hermenêutica: Mutação x Reforma. Regras x Princípios. “Derrotabilidade”...
 IV. Entre as interpretações possíveis, deve ser adotada aquela que garanta maior eficácia, apli-
cabilidade e permanência das normas constitucionais.
 V. A uma norma constitucional deve ser atribuído o sentido que maior eficácia se lhe conceda.
 VI. Na resolução dos problemas jurídico-constitucionais,deverá ser dada maior primazia aos 
critérios favorecedores da integração política e social, bem como ao reforço da unidade 
política.
Relacione-os com o princípio/regra interpretativa de norma constitucional:
 (A) Unidade da Constituição.
 (B) Efeito Integrador.
 (C) Máxima Efetividade ou Eficiência.
 (D) Justeza ou Conformidade Funcional.
 (E) Concordância Prática ou Harmonização.
 (F) Força Normativa da Constituição.
Assinale a alternativa CORRETA:
 a) Unidade da Constituição; Efeito Integrador; Máxima Efetividade ou Eficiência; Justeza ou 
Conformidade Funcional; Concordância Prática ou Harmonização; Força Normativa da 
Constituição.
 b) Força Normativa da Constituição; Unidade da Constituição; Concordância Prática ou Harmoni-
zação; Justeza ou Conformidade Funcional; Máxima Efetividade ou Eficiência; Efeito Integrador.
 c) Unidade da Constituição; Justeza ou Conformidade Funcional; Concordância Prática ou Har-
monização; Força Normativa da Constituição; Máxima Efetividade ou Eficiência; Efeito Inte-
grador.
 d) Concordância Prática ou Harmonização; Justeza ou Conformidade Funcional; Máxima Efetivida-
de ou Eficiência; Unidade da Constituição; Força Normativa da Constituição; Efeito Integrador.
 e) Justeza ou Conformidade Funcional; Efeito Integrador; Força Normativa da Constituição; 
Concordância Prática ou Harmonização; Unidade da Constituição; Máxima Efetividade ou 
Eficiência.
25. (DF/MS/VUNESP-2008) Considerando a doutrina dominante do direito constitucional, analise 
as seguintes afirmativas a respeito da interpretação da Constituição.
 I. O princípio segundo o qual a interpretação da Constituição deve ser realizada a evitar con-
tradição entre suas normas denomina-se princípio do efeito integrador.
 II. O princípio da harmonização é o que dispõe que o intérprete da norma constitucional não 
pode chegar a uma posição que subverta, altere ou perturbe o esquema organizatório-
-funcional constitucionalmente estabelecido pelo legislador constituinte originário.
 III. A concordância prática se traduz no princípio interpretativo pelo qual se exige a coordena-
ção e a combinação dos bens jurídicos em conflito de forma a evitar o sacrifício total de uns 
em relação aos outros.
 IV. Entre as interpretações possíveis, deve ser adotada aquela que garanta maior eficácia, apli-
cabilidade e permanência das normas constitucionais: é o que assevera o princípio da força 
normativa da Constituição.
Está correto apenas o que se afirma em:
 a) I, II e III.
 b) I, II e IV.
 c) II e III.
 d) III e IV.
26. (TJ/Al/CESPE/UnB-2008) O modo de pensar que foi retomado por Theodor Viehweg, em sua 
obra Topik und Jurisprudenz, tem por principal característica o caráter prático da interpretação 
constitucional, que busca resolver o problema constitucional a partir do próprio problema, após 
a identificação ou o estabelecimento de certos pontos de partida. É um método aberto, fragmen-
tário ou indeterminado, que dá preferência à discussão do problema em virtude da abertura 
textual das normas constitucionais. O método de interpretação constitucional indicado no texto 
acima é denominado:
 a) tópico-problemático.
 b) hermenêutico-concretizador.
 c) científico-espiritual.
6 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
 d) normativo-estruturante.
 e) sistêmico.
27. (TJ/Al/CESPE/UnB-2008) Para Konrad Hesse, as normas jurídicas e a realidade devem ser con-
sideradas em seu condicionamento recíproco. A norma constitucional não tem existência autôno-
ma em face da realidade, e a Constituição não configura apenas a expressão de um ser, mas 
também de um dever ser. Assim, para ser aplicável, a Constituição deve ser conexa à realidade 
jurídica, social, política; no entanto, ela não é apenas determinada pela realidade social, mas 
também determinante desta. É correto afirmar que o texto acima aborda o princípio da:
 a) unidade da Constituição.
 b) força normativa da Constituição.
 c) conformidade funcional.
 d) concordância prática ou da harmonização.
 e) eficácia integradora.
28. (MPE/PE/FCC/2008) No que diz respeito a interpretação constitucional e, especialmente, em 
conformidade com a doutrina de J. J. Gomes Canotilho, analise:
 I. “O texto de uma Constituição deve ser interpretado de forma a evitar contradições (antino-
mias) entre suas normas e, sobretudo, entre os princípios constitucionalmente estabelecidos. 
O intérprete deve considerar a Constituição na sua globalidade procurando harmonizar 
suas aparentes contradições; não pode interpretar suas disposições como normas isoladas 
e dispersas, mas sim como preceitos integrados em um sistema interno unitário de regras 
e princípios.”
 II. “O intérprete não pode chegar a um resultado que subverta ou perturbe o esquema organi-
zatório-funcional estabelecido pelo constituinte. Assim, a aplicação das normas constitucio-
nais propostas pelo intérprete não pode implicar alteração na estrutura de repartição de po-
deres e exercício das competências constitucionais estabelecidas pelo constituinte originário.”
Esses aspectos de interpretação dizem respeito, respectivamente, aos princípios
 a) da harmonização e normativo-estruturante.
 b) normativo-estruturante e hermenêutico-concretizador.
 c) do efeito integrador e da unidade da Constituição.
 d) da unidade da Constituição e da justeza.
 e) da justeza e da força normativa da Constituição.
29. (TJ/PR-2008) Assinale a alternativa INCORRETA quanto à interpretação das normas constitucionais:
 a) A interpretação conforme a Constituição opera não só como instrumento de controle de 
constitucionalidade, mas também como princípio de interpretação do texto constitucional.
 b) Na interpretação conforme a Constituição, o intérprete não pode atuar como legislador 
positivo.
 c) A interpretação conforme a Constituição em decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal 
produz eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Ju-
diciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
 d) Na interpretação conforme a Constituição, o intérprete pode atuar sobre norma com senti-
do unívoco.
30. (DP/ES — CESPE/UnB/2009) Assinale certo ou errado:
A interpretação conforme a Constituição determina que, quando o aplicador de determinado 
texto legal se encontrar frente a normas de caráter polissêmico ou, até mesmo, plurissignificativo, 
deve priorizar a interpretação que possua um sentido em conformidade com a Constituição. Por 
conseguinte, uma lei não pode ser declarada inconstitucional, quando puder ser interpretada em 
consonância com o texto constitucional.
31. (Auditor-Fiscal do Trabalho — ESAF-2010) Praticamente toda a doutrina constitucionalista cita 
os princípios e as regras de interpretações enumeradas por Canotilho. Entre os princípios e as 
regras de interpretação abaixo, assinale aquele(a) que não foi elencado por Canotilho:
 a) Unidade da Constituição.
 b) Da máxima efetividade ou da eficiência.
 c) Da supremacia eficaz.
73 Hermenêutica: Mutação x Reforma. Regras x Princípios. “Derrotabilidade”...
 d) Do efeito integrador.
 e) Da concordância prática ou da harmonização.
32. (AGU — CESPE/UnB/2010) Quanto à hermenêutica constitucional, julgue os itens a seguir:
 a) Pelo princípio da concordância prática ou harmonização, na hipótese de eventual conflito 
ou concorrência entre bens jurídicos constitucionalizados, deve-se buscar a coexistência en-
tre eles, evitando-se o sacrifício total de um princípio em relação ao outro.
 b) O método hermenêutico-concretizador caracteriza-se pela praticidade na busca da solução 
dos problemas, já que parte de um problema concreto para a norma.
33. (TRE-PE — Analista Judiciário — Área Judiciária FCC/2011) No tocante à interpretação das 
normas constitucionais, o Princípio da Força Normativa da Constituição determina que: 
 a) a interpretaçãoconstitucional deve ser realizada de maneira a evitar contradições entre 
suas normas.
 b) entre as interpretações possíveis, deve ser adotada aquela que garanta maior eficácia, apli-
cabilidade e permanência das normas constitucionais.
 c) os órgãos encarregados da interpretação da norma constitucional não poderão chegar a 
uma posição que subverta o esquema organizatório funcional constitucionalmente já esta-
belecido.
 d) na solução dos problemas jurídicos constitucionais, deverá ser dada maior primazia aos cri-
térios favorecedores da integração política e social.
 e) a coordenação e combinação dos bens jurídicos em conflito seja destinada a evitar o sacrifí-
cio total de uns em relação aos outros.
34. (Assembleia legislativa/ES — Procurador — conhecimentos específicos — CESPE/UnB/2011) 
Assinale certo ou errado (obs.: adaptada pelo autor, na medida em que a prova é de múltipla 
escolha, com 5 alternativas):
Tem-se a aplicação do denominado princípio da correção funcional quando, por meio da interpre-
tação de algum preceito, busca-se não deturpar o sistema de repartição de funções entre os ór-
gãos e pessoas designados pela CF.
35. (II Defensor Público/AM — Instituto Cidades/2011) Sobre os métodos e princípios hermenêu-
ticos aplicáveis na seara constitucional é correto afirmar que:
 a) Os métodos clássicos de interpretação (literal ou gramatical, histórico, sistêmico e teleológico), 
segundo a doutrina majoritária, não são aplicáveis na interpretação do texto constitucional.
 b) Segundo o método tópico-problemático, o intérprete parte de uma pré-compreensão da 
norma para aplicar ao problema, pois considera que o texto constitucional é um limite in-
transponível para o intérprete.
 c) De acordo com o princípio da correção funcional, o intérprete não pode subverter o esque-
ma organizatório-funcional estabelecido na Constituição, pois, caso contrário, haveria per-
missão para que um poder invada a competência de outro.
 d) Pelo princípio da eficácia integradora, o intérprete, ao concretizar a Constituição, deve har-
monizar os bens jurídicos envolvidos no conflito, de modo que não seja necessário sacrificar 
totalmente nenhum deles.
 e) Segundo o princípio da unidade da Constituição, para que não se instaure a total inseguran-
ça jurídica, é preciso aceitar o dogma de que existe apenas uma interpretação possível das 
normas constitucionais.
36. (III Defensor Público/RS — FCC/2011) No que se refere à interpretação e à eficácia e aplicabili-
dade das normas constitucionais, considere as seguintes afirmações:
 I. A interpretação constitucional evolutiva, também denominada de mutação constitucional, 
não implica alteração no texto constitucional, mas na interpretação da regra.
 II. As normas que consubstanciam os direitos fundamentais são sempre de eficácia e aplicabi-
lidade imediata.
 III. Os direitos e garantias fundamentais consagrados na Carta Magna são ilimitados, tanto que 
não podem ser utilizados para se eximir alguém da responsabilização pela prática de atos 
ilícitos.
8 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
 IV. No Direito Constitucional brasileiro fala-se de uma certa relatividade dos direitos e garan-
tias individuais e coletivos, bem como da possibilidade de haver conflito entre dois ou mais 
deles, oportunidade em que o intérprete deverá se utilizar do princípio da concordância 
prática ou da harmonização para coordenar e combinar os bens tutelados, evitando o sacri-
fício total de uns em relação aos outros, sempre visando ao verdadeiro significado do texto 
constitucional.
Está correto o que se afirma APENAS em:
 a) I e III.
 b) I e IV.
 c) I, II e III.
 d) I, II e IV.
 e) II, III e IV.
37. (Procurador/BACEN — CESPE/UnB/2009) Assinale “certo” ou “errado” (obs.: adaptada pelo 
autor, na medida em que a prova é de múltipla escolha, com 5 alternativas):
Pela aplicação da teoria dos poderes implícitos, o STF reconhece ao TCU a competência para con-
ceder medidas cautelares no exercício das atribuições que lhe foram fixadas na CF. 
38. (Procurador Municipal/Natal — CESPE/UnB/2008) Assinale certo ou errado de acordo com a 
doutrina dominante referente à interpretação das normas constitucionais (questão adaptada no 
enunciado e na resposta, sendo a original de múltipla escolha e com 4 alternativas):
A sociedade aberta dos intérpretes da Constituição, defendida por Peter Häberle, propõe que a 
interpretação constitucional seja tarefa desenvolvida por todos aqueles que vivem a norma, de-
vendo ser inseridos no processo de interpretação constitucional todos os órgãos estatais, os cida-
dãos e os grupos sociais.
39. (AGU — CESPE/UnB/2012) A respeito (...) da hermenêutica constitucional e do poder consti-
tuinte, julgue o item subsequente:
De acordo com o denominado método da tópica, sendo a constituição a representação do sistema 
cultural e de valores de um povo, sujeito a flutuações, a interpretação constitucional deve ser 
elástica e flexível.
40. (Procurador Municipal — Prefeitura de Flores da Cunha/RS — FUNDATEC/2012) Pedro lenza, 
em sua obra Direito Constitucional Esquematizado, Ed. Saraiva (2011), ao tratar da hermenêutica 
constitucional, identifica uma série de princípios. Em relação a um desses princípios, o autor ex-
plica que “deve ser entendido no sentido de a norma constitucional ter a mais ampla efetividade 
social”. Assinale a alternativa que identifique a qual dos seguintes princípios este autor está se 
referindo:
 a) Da eficiência ou da máxima efetividade das normas constitucionais. 
 b) Da conformidade social.
 c) Da concordância prática ou da harmonização. 
 d) Da interpretação conforme a constituição. 
 e) Da proporcionalidade ou da razoabilidade. 
 J Estrutura da Constituição
1. (TJM/2007) O preâmbulo da Constituição de 1988 não menciona explicitamente a seguinte 
expressão: 
 a) os direitos sociais. 
 b) os direitos individuais. 
 c) o pacto federativo. 
 d) o desenvolvimento. 
 e) o pluralismo. 
2. (TJM/2007) A Constituição Federal apresenta um preâmbulo cuja força obrigatória é:
 a) equivalente a um princípio constitucional. 
 b) inexistente. 
 c) própria de qualquer regra constitucional. 
93 Hermenêutica: Mutação x Reforma. Regras x Princípios. “Derrotabilidade”...
 d) indicativa, uma vez que consigna a intenção do constituinte, mas deve ser levado em conta 
no exercício de interpretação. 
 e) total, visto que sintetiza o articulado, a exemplo do registro feito pelo constituinte de que 
a Constituição terá sido promulgada sob a proteção de Deus. 
3. (Magistratura MG/2003-2004) No preâmbulo da Constituição Brasileira de 1988 inexiste refe-
rência expressa:
 a) ao Estado Democrático de Direito.
 b) aos direitos sociais.
 c) aos direitos individuais.
 d) ao pacto federativo.
 e) ao desenvolvimento.
4. (MP/PE — 08/2002) O constituinte brasileiro iniciou a redação da Constituição Federal com um 
preâmbulo, cuja força obrigatória é:
 a) ausente e de nenhuma utilidade, tanto que, no dizer do Preâmbulo, a Constituição é pro-
mulgada “sob a proteção de Deus” e o Estado brasileiro é laico.
 b) inerente a ele e a coercibilidade é a regra para todas as normas previstas em uma Constituição.
 c) ausente, destinando-se a indicar a intenção do constituinte, mas deve ser levado em conta 
quando da interpretação nas normas.
 d) presente, sendo a mesma de toda norma constitucional, com a observação de que se trata 
de uma norma cogente de eficácia plena.
 e) exacerbada, visto que o Preâmbulo é o resumo das normas constitucionais, garantindo, por 
si só e sob a proteção de Deus, sua eficácia normativa.
5. (AGU/Procurador Federal/CESPE/UnB/2007) Um partido político ajuizou ação direta de incons-
titucionalidade devido à omissão da expressão “sob a proteção de Deus” do preâmbulo da Cons-
tituição de determinado Estado da Federação. Para tanto, o partido alegou que o preâmbuloda 
CF é um ato normativo de supremo princípio básico com conteúdo programático e de absorção 
compulsória pelos Estados, que o seu preâmbulo integra o texto constitucional e que suas dispo-
sições têm verdadeiro valor jurídico. A partir dessa situação hipotética, julgue os próximos itens:
 a) A invocação a Deus, presente no preâmbulo da CF, reflete um sentimento religioso, o que 
não enfraquece o fato de o Estado brasileiro ser laico, ou seja, um Estado em que há liber-
dade de consciência e de crença, onde ninguém é privado de direitos por motivo de crença 
religiosa ou convicção filosófica.
 b) O preâmbulo constitucional possui destacada relevância jurídica, situando-se no âmbito do 
direito, e não simplesmente no domínio da política.
 c) O preâmbulo da CF é norma central de reprodução obrigatória na Constituição do referido 
Estado-membro.
6. (MP/CE — FCC/2011) A invocação à proteção de Deus, constante do Preâmbulo da Constituição 
da República vigente:
 a) é inconstitucional;
 b) é ilícita;
 c) não tem força normativa;
 d) não foi recepcionada pelo texto constitucional;
 e) é expressão de reprodução obrigatória nas Constituições estaduais.
7. (OAB — Exame Unificado — CESPE/UnB/2009.2) Com relação ao preâmbulo da CF e às disposi-
ções constitucionais transitórias, assinale a opção correta.
 a) Por traçar as diretrizes políticas, filosóficas e ideológicas da CF, o preâmbulo constitucional 
impõe limitações de ordem material ao poder reformador do Congresso Nacional, podendo 
servir de paradigma para a declaração de inconstitucionalidade. 
 b) Considerando-se que o conteúdo do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias é de di-
reito intertemporal, não é possível afirmar que suas normas ostentam o mesmo grau de eficá-
cia e de autoridade jurídica em relação aos preceitos constantes do texto constitucional. 
 c) A doutrina constitucional majoritária e a jurisprudência do STF consideram que o preâmbulo 
constitucional não tem força cogente, não valendo, pois, como norma jurídica. Nesse sentido, 
seus princípios não prevalecem diante de eventual conflito com o texto expresso da CF. 
10 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
 d) As disposições constitucionais transitórias são normas aplicáveis a situações certas e passa-
geiras; complementares, portanto, à obra do poder constituinte originário e, situando-se 
fora da CF, não podem ser consideradas parte integrante desta. 
8. (TCU — Auditor Federal de Controle Externo — Área Psicologia — CESPE/UnB/2011) O preâm-
bulo da CF é uma norma de reprodução obrigatória nas constituições estaduais.
9. (III Defensor Público/RS — FCC/2011) Assinale a correta (obs.: adaptada pelo autor, na medida 
em que a prova é de múltipla escolha, com 5 alternativas):
 a) O preâmbulo da Constituição Federal, ao referir-se expressamente ao pacto federativo, está 
a indicar a intenção do constituinte em instituir um Estado Democrático e, por isso, deve ser 
considerado quando da interpretação das normas.
 b) Os direitos sociais estão expressamente referidos no preâmbulo da Constituição Federal de 
1988, assim como os direitos fundamentais e o pluralismo político.
10. De que forma são alteradas as regras contidas no ADCT?
11. (Advogado — IBRAM-DF — CESPE/UnB/2009) O ADCT tem natureza jurídica de norma consti-
tucional, semelhante às normas inseridas no bojo da CF, não havendo desníveis ou desigualdades 
entre as normas do ADCT e os preceitos constitucionais quanto à intensidade de sua eficácia ou 
a prevalência de sua autoridade.
12. (Auditor Federal de Controle Externo — TCU — Psicologia — CESPE/UnB/2011) O Ato das Dis-
posições Constitucionais Transitórias, que integra o texto constitucional, pode ser objeto de 
emendas constitucionais.
13. (AGU — Advogado/2004 — CESPE/UnB) Assinale certo ou errado:
O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, por conter normas que disciplinam situações de 
transição entre o texto constitucional anterior e o novo texto ou normas que perdem sua vigência 
após exaurida a sua eficácia provisória, é independente em relação à Constituição.
14. (AGU — Advogado/2012 — CESPE/UnB) A respeito das disposições constitucionais transitó-
rias, da hermenêutica constitucional e do poder constituinte, julgue o item subsequente. 
Pelo poder constituinte de reforma, assim como pelo poder constituinte originário, podem ser 
inseridas normas no ADCT, admitindo-se, em ambas as hipóteses, a incidência do controle de cons-
titucionalidade.
15. (AGU — Advogado/2012 — CESPE/UnB) Julgue o item seguinte, a respeito do ADCT:
Dada a natureza jurídica das normas prescritas no ADCT, por meio delas podem ser estabelecidas 
exceções às regras constantes no corpo principal da CF.
16. (ABIN — Oficial Técnico de Inteligência — Área de Direito/2010 — CESPE/UnB) No que se refe-
re ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), julgue o próximo item:
A revisão constitucional realizada em 1993, prevista no ADCT, é considerada norma constitucio-
nal de eficácia exaurida e de aplicabilidade esgotada, não estando sujeita à incidência do poder 
reformador.
17. (Advogado — MS Concursos/2010 — CIENTEC/RS) Assinale a alternativa INCORRETA em rela-
ção ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988:
 a) Consigna mandamentos que não se extinguirão por terem cumprido sua tarefa no tem po e 
no espaço.
 b) Engloba estipulações quanto as providências a serem adotadas no período de transição.
 c) As disposições transitórias interligam-se com o princípio da recepção.
 d) Os atos transitórios que cumpriram sua função não estão sujeitos à incidência do poder de 
reforma constitucional certa.
 e) As disposições transitórias participam da técnica jurídica da intertemporalidade.
18. (Procurador da República — 27.º Concurso/2013) Assinale a alternativa incorreta:
 a) as normas amparadas por cláusulas pétreas têm importantes repercussões hermenêuticas, 
mas não superioridade jurídica sobre as demais normas constitucionais editadas pelo poder 
constituinte originário;
113 Hermenêutica: Mutação x Reforma. Regras x Princípios. “Derrotabilidade”...
 b) o preâmbulo da Constituição não tem força normativa autônoma, podendo, no entanto, ser 
utilizado como reforço argumentativo ou diretriz hermenêutica;
 c) é impossível a reforma constitucional das normas transitórias do Ato das Disposições Cons-
titucionais Transitórias, porque incompatível com a provisoriedade que lhes é ínsita;
 d) é entendimento consolidado do STF de que o Estado-membro não pode criar procedimento 
mais rigoroso do que o previsto na Constituição Federal para a emenda de suas Constituições.
19. (Procurador da República — 27.º Concurso/2013) Assinale a alternativa incorreta (adaptada 
— a prova do concurso tem 4 alternativas):
 a) o direito à liberdade de crença depende não apenas do direito de exprimir a crença, mas de 
uma autodeterminação existencial a partir dela;
 b) a laicidade do Estado, tal como concebida pela Constituição de 1988, significa a adoção de 
uma perspectiva refratária à expressão pública da religiosidade por indivíduos e grupos.
20. (Defensor Público MS — VUNESP/2014) No que se refere à interpretação da natureza jurídica 
do preâmbulo da Constituição, segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é correto 
afirmar que:
 a) o preâmbulo da Constituição é normativo, apresentando a mesma natureza do articulado 
da Constituição e, consequentemente, serve como paradigma para a declaração de incons-
titucionalidade.
 b) o preâmbulo da Constituição não constitui norma central, não tendo força normativa e, con-
sequentemente, não servindo como paradigma para a declaração de inconstitucionalidade.
 c) o preâmbulo da Constituição possui natureza histórica e política, entretanto, se situa no 
âmbito dogmático e, consequentemente, serve como paradigma para a declaraçãode in-
constitucionalidade.
 d) o preâmbulo da Constituição possui natureza interpretativa ou unificadora e traz sentido às 
categorias jurídicas da Constituição e, portanto, trata-se de norma de reprodução obrigató-
ria nas Constituições estaduais.
21. (Analista legislativo — Consultor legislativo CD — CESPE/UnB/2014) À luz dos princípios fun-
damentais de direito constitucional positivo brasileiro, julgue o item a seguir.
Quando um estado da Federação deixa de invocar a proteção de Deus no preâmbulo de sua consti-
tuição, contraria a CF, pois tal invocação é norma central do direito constitucional positivo brasileiro.
 J GABARITO 
 J Hermenêutica
1. “errado”.
2. “a”.
3. “d”.
4. “verdadeiro”.
5. “d”.
6. “c”.
7. “certo”.
8. “c”.
9. “d”.
10. “e”. Vide parte teórica.
11. “b”. Vide parte teórica.
12. “d”. Vide parte teórica.
13. “certo”.
14. “b”.
12 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
15. “errado”.
16. “errado”.
17. “errado”. A definição acima exposta, segundo Canotilho, é do princípio do efeito integrador.
18. “certo”.
19. “certo”.
20. “certo”.
21. “certo”.
22. “errado”.
23. “certo”.
24. “c”.
25. “d”.
26. “a”.
27. “b”.
28. “d”.
29. “d”.
30. “certo”.
31. “c”.
32. a) “certo”.
 b) “errado”. O item em análise descreve o método tópico-problemático.
33. “b”.
34. “certo”.
35. “c”.
36. “b”.
37. “certo”. Conforme parte teórica e MS 26.547.
38. “certo”.
39. “errado”. A definição descreve o método científico-espiritual.
40. “a”.
 J Estrutura da Constituição
1. “c”.
2. “d”.
3. “d”. Pedimos vênia para transcrever o Preâmbulo da CF/88, destacando as referências expres-
sas descritas nas alíneas da presente questão. Com todo o respeito, este modelo de pergunta 
não mede conteúdo, mas exige apenas o conhecimento da literalidade do texto. Infelizmente, 
contudo, esse detalhe pode fazer a diferença. Então vamos lá: “Nós, representantes do povo 
brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, 
destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o 
bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma socieda-
de fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na or-
dem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a pro-
teção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil”.
133 Hermenêutica: Mutação x Reforma. Regras x Princípios. “Derrotabilidade”...
4. “c”. Vide parte teórica.
5. Item “a” — correto; item “b” — errado; e item “c” — errado. Vide parte teórica.
6. “c”.
7. “c”.
8. “errado”.
9. “b”.
10. Como pudemos perceber, as regras contidas no ADCT têm natureza constitucional, pois 
pertencem à Constituição. Fazendo alusão a um livro, seria a parte final dele, o epílogo. Assim, 
as normas do ADCT, como as regras do corpo da Constituição, são alteradas por meio de emen-
das constitucionais, como ocorreu, v.g., nas ECs ns. 2/92, 6/94 (Revisão); 2/92, 10, 12 e 14/96, 
17/97, 21/99, 27/2000, 29/2000, 30/2000, 31/2000, 37/2002, 38/2002, 40/2003, 42/2003, 43/2004, 
53/2006, 54/2007, 56/2007, 57/2008, 59/2009, 60/2009, 62/2009, 67/2010, 68/2011, 73/2014, 
78/2014, 79/2014, 80/2014, 83/2014, 88/2015 etc.
11. “certo”.
12. “certo”.
13. “errado”.
14. “errado”. Em um primeiro momento, o CESPE/UnB lançou em gabarito preliminar a resposta 
como sendo “certo”. Contudo, após os recursos, o gabarito foi alterado, nos seguintes termos: 
“é admitido o controle de constitucionalidade em relação às normas inseridas no ADCT pelo 
poder constituinte de reforma, nas hipóteses em que as emendas à Constituição o podem ser. A 
doutrina ressalta a possibilidade de o poder de reforma também inserir norma no ADCT, as 
quais são também passíveis de controle de constitucionalidade. Nesse sentido: ‘da mesma for-
ma, tanto o constituinte originário como o de reforma podem deliberar sobre temas concretos, 
em regulação por prazo definido, preferindo fazê-lo fora do Texto principal, mas com o mesmo 
valor jurídico das normas ali contidas’ (Curso de Direito Constitucional. Gilmar Ferreira Mendes e 
Paulo Gustavo Gonet Branco. 6. ed., pág. 90). ‘Evidentemente também que as normas acrescidas 
ao ADCT pelo poder constituinte de reforma são suscetíveis de controle de constitucionalidade, 
nas hipóteses em que as emendas à Constituição o podem ser’ (obra citada, mesma página). 
Dessa forma, fica clara a necessidade de se alterar o gabarito já que em todo o tempo se justifi-
cou o cabimento do controle em face da norma inserida pelo poder de reforma e não pelo po-
der constituinte originário, já que as ‘normas constitucionais fruto do trabalho do poder consti-
tuinte originário serão sempre constitucionais, não se podendo falar em controle de sua 
constitucionalidade.’ (Direito Constitucional Esquematizado. Pedro Lenza. 15. ed., pág. 271). A hipó-
tese é de alteração do gabarito para se considerar a assertiva errada” (justificativa de alteração 
do gabarito feita pelo próprio CESPE/UnB).
15. “certo”.
16. “certo”. Por ter produzido os seus efeitos, já que realizado o referido plebiscito, o art. 3.º do 
ADCT tornou-se norma constitucional de eficácia exaurida e aplicabilidade esgotada, não se 
admitindo, nesse sentido, uma nova revisão nos moldes da timidamente realizada em 1993.
17. “a”.
18. “c”.
19. “b”. Conforme estudamos na parte teórica (item 3.10.1.3), diferentemente do enunciado, 
laicidade significa neutralidade religiosa. Laicismo é que significa intolerância.
20. “b”.
21. “errado”.

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