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Jércily Thaís =======Fisiologia======= SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO: • Reconhece e interpreta o que se passa no ambiente= Relação entre o corpo e o meio ambiente; Movimentos autônomos; ▪ Musculatura estriada esquelética- Locomoção e movimentos voluntários; o Aferente: Sensoriais- Leva as informações ao sistema nervoso central; o Eferente: Motor- Traz as respostas voluntárias aos órgãos efetores; SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (Visceral): • Reconhece e interpreta o que se passa nos órgãos; Movimentos involuntários; • Porção do sistema nervoso responsável pela homeostasia; ▪ Fazem parte dessa parte do sistema nervoso os nervos que enervam a musculatura lisa, assim como aqueles que levam impulsos nervosos às glândulas e à musculatura cardíaca. o Aferente: Sensoriais- Conduz impulsos dos viscerorreceptores, por fibras sensitivas que penetram no SNC e tornam-se ou não conscientes. o Eferente: Sistema Nervoso Autônomo (Simpático e Parassimpático) ; ▪ Responsável pela motricidade visceral e pelo funcionamento adequado de glândulas, resultando na secreção de substâncias vitais para a manutenção da homeostase; ▪ A maioria dos órgãos que são regulados por este sistema recebe dois tipos de nervos: um que irá estimular suas funções e outro que irá inibi-las. NEUROVEGETATIVO: Porção do sistema nervoso que controla a maioria das funções viscerais do organismo. Ajuda a controlar: Pressão arterial, Motilidade gastrointestinal, secreção gastrointestinal, esvaziamento da bexiga, a sudorese e a temperatura corporal; • CARACTERÍSTICAS: o Velocidade e intensidade na regulação das funções= Homeostase; Ex: Dobrar batimentos cardíacos de 3 a 5 segundos; Aumentar sudorese entre 15 e 20 segundos; Elevar a pressão arterial entre 10 e 15 segundos; • ATIVAÇÃO DO SNA: o Centros localizados na medula espinal, no tronco cerebral e no hipotálamo; o Porções do córtex cerebral, em especial do córtex límbico; 1. Reflexões viscerais; 2. Patologias que afetam o Sistema Nervoso Autônomo (SNA); - Doença de Parkinson; - Diabetes; - Mielite Transversa; - Trauma; - Siringomielia; - Doenças cardiovasculares; - Tumor cerebral; - Esclerose múltipla; - Botulismo; - Guillain Barré; -Sistema nervoso autônomo- Prof. Romero Os sinais autônomos eferentes são transmitidos aos diferentes órgãos do corpo por meio de duas grandes subdivisões: SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO; https://blogdoenem.com.br/biologia-enem-cardiovascular/ Jércily Thaís SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO • As fibras nervosas simpáticas se originam na medula espinal junto com os nervos espinais; • Cada via simpática, da medula ao tecido estimulado, é composta de dois neurônios: O neurônio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar, e o gânglio intermediando-os o Obs: A via motora esquelética apresenta apenas um neurônio= neurônio motor; • Quando o impulso nervoso sai dos gânglios nervosos (partes mais dilatadas da medula) para os órgãos efetores (nervos pós-ganglionares), os neurônios utilizam a noradrenalina como neurotransmissor. • Os nervos que saem da medula em direção aos órgãos efetores (nervos pré-ganglionares), utilizam acetilcolina. Esses nervos regulam ações que mobilizam energia, preparando o organismo para situações de estresse. o Linhas pretas: Fibras pós-ganglionares; o Linhas vermelhas: Fibras pré-ganglionares SISTEMA NERVOSO PARASIMPÁTICO • Os nervos pertencentes ao sistema nervoso autônomo parassimpático se ramificam a partir do bulbo e da extremidade final da medula. O neurotransmissor dessa parte do sistema nervoso é a acetilcolina. • Nervo vago: Reflexo vagal o Aproximadamente 75% de todas as fibras nervosas parassimpáticas cursam pelo nervo vago (décimo par de nervos cranianos), passando para todas as regiões torácicas e abdominais; • O sistema parassimpático, assim como o simpático, tem tantos neurônios pré-ganglionares quanto pós-ganglionares; o Obs: A via motora esquelética apresenta apenas um neurônio= neurônio motor; • Os neurônios pós-ganglionares estão localizados na parede do órgão; • As fibras pós-ganglionares são extremamente curtas; o Linhas azuis: Fibras pré-ganglionares; o Linhas negras: Fibras pós-ganglionares; (curtos) • Podem ter órgãos que usem só o parassimpático, outros só com o simpático ou ambos; • Nem todo tecido tem receptor para os dois sistemas; https://blogdoenem.com.br/biologia-anatomia-sistema-nervoso/ Jércily Thaís CARACTERÍSTICAS GERAIS SOBRE A LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSÃO • Uma característica similar aos neurônios pré-ganglionares autônomos e neurônios motores α, é que a acetilcolina é liberada em seus terminais nervosos; • Os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos também liberam acetilcolina, enquanto os neurônios pós-ganglionares simpáticos liberam ou noradrenalina (primeiramente) ou acetilcolina; CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA FUNÇÃO SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA- FIBRAS COLINÉRGICAS E ADRENÉRGICAS – SECREÇÃO E ACETILCOLINA OU NOREPINEFRINA; • As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas secretam principalmente uma das duas substâncias transmissoras sinápticas: Acetilcolina ou norepinefrina. As fibras que secretam acetilcolina são chamadas colinérgicas. As que secretam norepinefrina são chamadas adrenérgicas, termo derivado de adrenalina, que é o nome alternativo para a epinefrina. • Receptores: Colinérgicos- Sensíveis à acetilcolina (principal) =Muscarínicos/ Nicotínicos; Adrenérgico- Sensíveis à adrenalina e noradrenalina (principal) e dopamina; α1 – adrenérgico: Vasos sanguíneos; α2 – adrenérgico: Trato gastrointestinal; β1 – adrenérgicos: Coração e rim; β2 – adrenérgicos: músculo liso visceral; β3 – adrenérgicos: tecido adiposo; • Vias autonômicas consistem em dois neurônios que fazem sinapse em um gânglio autonômico; Jércily Thaís TRANSMISSÃO QUÍMICA NAS JUNÇÕES AUTONÔMICAS • A transmissão na junção sináptica entre os neurônios pré e pós-ganglionares e entre estes, e os efeitos autônomos é medida quimicamente; • Os principais agentes transmissores envolvidos são a acetilcolina e a noradrenalina; • Os neurônios autônomos colinérgicos que liberam acetilcolina são: o Todos os neurônios pós-ganglionares; o Todos os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos; o Os neurônios pós-ganglionares simpáticos que inervam as glândulas sudoríparas; o Os neurônios pós-ganglionares simpáticos que terminam nos vasos sanguíneos, em alguns músculos esqueléticos e produzem vasodilatação. • Neurônios adrenérgicos: Liberação de Neurotransmissores derivados do Aminoácido Tirosina (Noradrenalina, Adrenalina e Dopamina). A noradrenalina se difunde a uma maior distância e tem um tempo de ação mais prolongado que a acetilcolina. A noradrenalina e a dopamina são encontradas no plasma; • Duas enzimas responsáveis pela síntese e degradação pela acetilcolina; Defeitos nessas enzimas vão ser responsáveis pela velocidade ou fluxo parassimpáticos. o Acetilcolinesterase: Degradação; o Colina Acetiltransferase- Síntese; • Nos casos das catecolaminas voltados ao simpático: DISFUNÇÃO AUTONÔMICA • Substâncias químicas, doenças neurodegenerativas, trauma, processos inflamatórios e neoplasias são alguns exemplos de fatores que podem levar à disfunção do SNA; • Os tipos de disfunção podem variar de insuficiência autonômica completa até hiperatividade autonômica; • Distúrbios relacionados à insuficiência autonômica estão: o Hipotensão ortostática; o Síncope neurogênica (resposta neurovagal); o Impotência; o Bexiga neurogênica e a dismobilidade gastrointestinal; o Insuficiência sudomotora e a síndrome de Homer; ▪ Distúrbio raro resultante da interrupção da inervação simpática pré ganglionar ou pós-ganglionar para a face. O diagnóstico diferencial da síndrome de Horner é a tríade formada por anidrose (redução da sudorese),ptose (queda palpebral) e miose (constrição da pupila); • Distúrbios associados À hiperatividade autonômica: Jércily Thaís o Hipertensão neurogênica. o Arritmias cardíacas; o Edema pulmonar neurogênico; o Lesão miocárdica; o Hiperhidrose, hipertermia e hipotermia;
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