Sistema Nervoso Autônomo _ divisão anatômica e funcional, características, neurotransmissores, controle autonômico

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TUTORIA - SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 1
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TUTORIA - SISTEMA NERVOSO 
AUTÔNOMO 
ALUNA: MARIANA MUDO TURMA I MED FAP @estudoxx @marimudo 
OBJETIVOS: Respondidos no capítulo 11 do Silverthorn e na conferência 01.
1.Entender a subdivisão funcional e anatômica do Sistema Nervoso.
Organização do Sistema Nervoso anatomicamente: SNC (encéfalo e medula 
espinal) e SNP (nervos cranianos, espinais e gânglios).
Sistema Nervoso Central
Papel de integrar e coordenar os sinais neurais que chegam e saem e realizar 
funções mentais superiores, como raciocínio e aprendizado.
Sistema Nervoso Periférico
Formado por fibras nervosas e corpos celulares que vão conduzir impulsos que 
chegam ou saem do SNC. Se organiza em nervos que unem a parte central a 
periferia das estruturas.
Sistema nervoso (divisão funcional): somático e autônoma.
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Divisão Somática→ vai proporcionar a inervação sensitiva e motora de todo o 
corpo (menos as visceras nas cavidades, músc. liso e glândulas). O sistema 
sensitivo transmite a sensação de tato, dor, temperatura e posição. O sistema 
mortor inerva só o músculo esquelético e estimula o movimento voluntário e o 
reflexo ( vai causar a contração muscular).
Divisão Autônoma → são fibras motoras que estimulam o músculo liso 
(involuntário), o cardíaco modificado e as células glandulares (secretoras). 
As suas fibras eferentes viscerais são acompanhadas por fibras aferentes viscerais. 
Essas fibras aferentes viscerais também vão atuar no controle da função visceral. 
Atenção! Funcionalmente se diferenciam por: a parte simpática libera norepinefrina, 
e a parte parassimpática libera acetilcolina.
Suas fibras eferentes e os gânglios são organizado em parte Simpática 
(toracolombar) e parassimpática (craniossacral).
2.Reconhecer as características funcionais do Sistema Nervoso Autônomo.
O Sistema Nervoso Autônomo faz parte do sistema motor, tendo como agentes 
efetores as glândulas, o músculo cardíaco, e a musculatura lisa. Uma das 
características mais acentuadas do SNA é a rapidez e a intensidade com que ele 
pode alterar as funções viscerais (isso ocorre por meio de reflexos viscerais →sinais 
sensoriais subconsciente de órgão visceral que podem chegar aos gânglios 
autônomos -do hipotálamo ou tronco cerebral- e então retornar como respostas 
reflexas subconsciente para o órgão, como controle de suas atividades).
Ele é ativado por centros localizados na medula espinal, no tronco cerebral e no 
hipotálamo. Além de porções do córtex cerebral, ênfase no córtex límbico.
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A inervação vai ser feita por uma via de dois neurônios em série, que são o pré-
ganglionar e o pós.
Sua organização: neurônio pré + pós-ganglionar. O pré saindo do SNC e o pós no 
glânglio autonômico e projeta-se para o tecido alvo. Tal inervação vai modular a 
atividade espontânea do órgão-alvo.
Todos os neurônios pré-ganglionares vão ser colinérgicos, nas duas partes 
(simp. e parassimp.)
O neurônio pré ganglionar simpático terá seu "corpo" situado na porção 
toracolombar.
O neurônio pós-ganglionar simpático: gânglios paravertebrais ou pré-vertebrais. 
Vai estar distante do seu órgão efetor. 
O parassimpático e o simpático agem de forma coordenada.
SISTEMA SIMPÁTICO:
Vai ser acionado quando precisamos de alguma mobilização (luta ou fuga). Recebi 
as informações sensoriais (neurônio pré)→ raízes motoras→ gânglios para/pré-
vertebrais→neurônio pós ganglionar→órgão efetor.
Função exclusiva simpática: glândulas sudoríparas, músculos piloeretores, vasos 
sanguíneos, glândulas suprarrenais.
SISTEMA PARASSIMPÁTICO
Acionado em ações de conservação e restauração.Caminho da mensagem:
Neurônio pré (tronco/sacral) → neurônios pós (gânglios próximos e parede do 
órgão)
Agem de maneira coorperativa para atingir um objetivo:
Ereção Peniana→ sob o controle parassimpático, porém a contração muscular 
para a ejaculação é sob ação do simpático.
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3.Diferenciar os aspectos anatômicos dos Sistemas Parassimpático e 
Simpático.
Eles se diferenciam anatomicamente de acordo com o tipo de situação na qual 
estão em maior atividade. Pelo tamanho de suas fibras e a localização dos 
neurônios pós-ganglionares.
Diferenciar por: 
Localização dos corpos celulares pré-sinapticos
Os nervos que conduzem as fibras pré-sinápticas originadas no SNC.
Posição dos neurônios pré-ganglionares→ no SN Simpático os neurônios pré 
vão se localizar na lateral da medula torácica e lombar alta (T1 a L2). No SN 
Parassimpático, vão se localizar no tronco encefálico (dentro do crânio, nos 
núcleos eferentes viscerais dos nervos cranianos - o facial, oculomotor, 
glossofaríngeo e vago) e na medula sacral.
Posição dos neurônios pós-ganglionares →No SN Simpático vão se localizar 
LONGE das vísceras-alvo e PERTO da coluna vertebral (paravertebral e pré-
vertebral). No SN Parassimpático, eles ficam PERTO ou DENTRO das vísceras.
O pré ganglionar parassimpático tem o seu "corpo" no tronco encefálico ou na 
porção sacral da medula espinhal. 
O neurônio pós-ganglionar parassimpático: gânglios próximos ou na parede 
órgão-alvo.
Os sistemas tem diferenças quanto as ações, o parassimpático tem ações sempre 
localizadas a um órgão ou setor do organismo, e o simpático tem ações difusas. 
Isso se deve a localização dos gânglios do parassimpático ficam perto das vísceras, 
fazendo que as fibras pós ganglionares tenham um espaço restrito. 
Ademais, no SN Parassimpático, uma fibra pré-ganglionar faz sinapse com um 
reduzido número de fibras pós-gang., o que não ocorre no sistema nervoso 
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simpático, já que neste a fibra pré-ganglionar faz sinapse com inúmeras fibras pós-
gang. que ocupam territórios maiores.
4.Relacionar os aspectos fisiológicos do Sistema Parassimpático e Simpático 
e as correlações neuroquímicas.
Eles são sistemas com ações coordenadas. Nas glândulas salivares, os dois 
sistemas aumentam a secreção, atenção que a secreção que será produzida pelo 
parassimpático será em maior quantidade e mais fluída. Com exceção a glândula 
sublingual do homem, que tem a inervação das unidades secretoras por fibras 
parassimpáticas mediadas pelo nervo intermédio.
Alguns órgãos inervação puramente simpática:
Glândulas sudoríparas 
Músculos eretores do pelo
Corpo pineal de alguns animais.
Diferenças neuroquímicas:
Tanto os neurônios pré-gang. simpáticos quanto os parassimpáticos liberam 
acetilcolina, que vai atuar sobre os receptores colinérgicos nicotínicos dos 
neurônios pós-ganglionares.
A maioria dos neurônios pós-gang. simpáticos secreta noradrenalina, que atua 
sobre os receptores adrenérgicos das células-alvo.
A maior parte dos neurônios pós-ganglionares parassimpáticos secreta 
acetilcolina, que age nos receptores colinérgicos muscarínicos das células.
Exceção → os neurônios pós-ganglionares simpáticos das células sudoríparas, 
que secretam acetilcolina, ao invés de noradrenalina.
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5.Compreender como ocorre o processo de síntese e degradação dos 
neurotransmissores autonômicos.
NEUROTRANSMISSORES:
Acetilcolina (neurônios colinérgicos)
Pré-ganglionares: todos
Pós-ganglionares: maioria parassimpático
Os receptores: muscarínicos→ que são bloqueados pela substância atropina; e 
os receptores nicotínicos→ bloqueados pela Curare
Receptores Muscarínicos: mais importantes M3 e M4
Catecolinas (noraepinefrina e epinefrina)
Neurônios adrenérgicos → são os interneurônios e pós-ganglionares (maioria 
simpático)
Receptores adrenérgicos: alfa e beta →Mais importante: Alfa1 e Beta1
1. Os neurotransmissores autonômicos: acetilcolina e noradrenalina, são 
produzidos nas varicosidades (é uma dilatação distal) do axônio.
2. Eles irão ser empacotados em vesículas como forma de armazenamento.
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3. Sua liberação vai ocorrer por despolarização- sinalização pelo cálcio-exocitose.
4. Após ser liberado na sinapse,o neurotransmissor difunde-se pelo líquido 
intersticial até encontrar um receptor na célula-alvo ou se afasta da sinapse.
Ativação do receptor:
Difunde-se para longe da sinapse 
Metabolizado por enzimas no líquido extracelular
Transportado ativamente para dentro das células próximas à sinapse.
Reabsorção:
A noradrenalina é sintetizada na própria varicosidade, a partir do aminoácido 
tirosina. Uma vez liberada na sinapse, a noradrenalina pode combinar-se com um 
receptor adrenérgico na célula-alvo, difundir-se para longe ou ser transportada de 
volta para a varicosidade. Dentro do neurônio, a noradrenalina reciclada pode ser 
novamente acondicionada dentro de vesículas ou ser degradada pela 
monoaminoxidase (MAO) – a principal enzima responsável pela degradação das 
catecolaminas.
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6.Entender como ocorre o controle autonômicos das funções respiratória, 
cardiovascular, urinária, digestória e termorreguladora.
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Reflexos autonômicos:
Reflexos espinais→micção, defecação e a ereção peniana
Controle antagonista → a inervação simpática aumenta a frequência cardíaca, e 
a estimulação parassimpática a diminui.
Junção neuroefetora: é quando ocorre a sinapse entre um neurônio pós-gang. 
autonômico e a célula-alvo.
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Cardiovascular:
A estimulação simpática aumenta a atividade total do coração. Feito pelo aumento 
da frequência e da força da contração cardíaca.
A estimulação parassimpática causa os efeitos opostos - frequência cardíaca e a 
força da contração vão diminuir.
Pressão arterial:
Vai ser determinada por dois fatores: a propulsão do sangue pelo coração e a 
resistência ao fluxo de sangue pelos vasos sanguíneos periféricos. 
Estimulação simpática→aumenta a propulsão do sangue pelo coração, como a 
resistência ao fluxo→ causa o aumento agudo da pressão arterial.
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Estimulação parassimpática moderada→ diminui o bombeamento cardíaco não 
tendo quase nenhum efeito na resistência vascular periférica.→ leve diminuição da 
pressão.
Estimulação parassimpática vagal muito forte→ pode quase parar ou parar 
completamente o coração por alguns segundos e causar perda temporária de toda 
ou da maior parte da pressão arterial.
Digestório:
As glândulas do trato digestivo são intensamente estimuladas pelos 
parassimpáticos são as da boca e do estômago. Além disso, as glândulas dos 
intestinos delgado e grosso são controladas, por fatores do trato intestinal e do 
sistema nervoso entérico. 
A estimulação simpática tem efeito direto na maioria das células glandulares 
digestivas, provocando a formação de secreção concentrada contendo altas 
porcentagens de enzimas e muco. Ela causa vasoconstrição dos vasos sanguíneos 
que irrigam as glândulas, e às vezes diminuem suas intensidades de secreção.
Pupilas:
Com a atuação do parassimpático, vai ter a miose (constrição da pupila). Atuação 
da pupíla com o receptor muscarínico.
Com a atuação do simpático, vai ter a midríase (dilatação). Noraepinefrina através 
do receptor alfa.
Bexiga: (Urinário)
Simpático → reter a urina. Músculo detrusor relaxado e esfíncter contraído. 
Parassimpático → esvaziar. Contração do músculo detrusor e relaxamento do 
esfíncter.
Termorregulação:
Receptores de frio/calor → fibras adelta ou C → gânglio da raiz dorsal→ Trato 
espinotalâmico ou núcleo lateral (ponte)→ córtex ou área pré óptica hipotálamo
7.Analisar a anatomorfofisiologia da glândula suprarrenal.
São situadas acima dos rins, são dois pequenos órgãos em forma de pirâmide. São 
envolvidas por uma cápsula de tecido conjuntivo rodeada de tecido adiposo, 
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membranas e ligamentos. Tem duas partes distintas: córtex e medula.
Córtex: fica abaixo da cápsula, é uma camada de tecido formada por células 
epiteliais que fabricam hormônios, conhecidos como esteróides. Constiuído por 
diferentes camadas de tecido (3): zona glomerulosa (externa), zona fasciculada 
(média), e zona reticular (interna).
Medula: fica no centro da glândula, é feita de tecido nervoso, com células 
especializadas em produzir hormônios, tem sua secreção controlada pelo Sistema 
Nervoso Autônomo. É um gânglio simpático modificado.
O tecido neural que secreta as catecolaminas noradrenalina e adrenalina vai se 
dividir em duas: a divisão simpática do sistema nervoso (secreta noradrenalina) e a 
medula da glândula suprarrenal (secreta adrenalina).