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Interação Medicamentosa de Antiarrítmicos classes I,II,II,IV

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Interação Medicamentosa de Antiarrítmicos classes I,II,II,IV
Classe I – Lidocaína: Vai provocar retardo na fase de despolarização da PA. Quando a FC esta aumentada ou durante a isquemia, hipocalemia ou acidose, a lidocaína pode retardar substancialmente a despolarização e a velocidade de condução. Além disso a lidocaína pode suprimir tanto a automaticidade normal como anormal, o que pode levar à assistolia quando a droga é administrada na vigência de um ritmo ventricular de escape, a lidocaína tem pouco ou quase nenhum impacto hemodinâmico.
Classe II – Propranolol: Efeitos indesejáveis devido a ação β-bloqueadora, pode produzir bradicardia, ICC, intensificação do bloqueio AV, hipotensão, parestesia das mãos e púrpura trombocitopênica, No SNC produz, depressão mental, distúrbios visuais, alucinações entre outros. Podem causar danos ao feto na gravidez ou induzir o parto prematuro. 
	Classe III – Amiodarona: Está sendo estudado para ser contraindicado durante a gestação, devido as alterações cardíacas significantes, e durante o aleitamento. Pode levar aumento nos níveis plasmáticos de digoxina, com consequente intoxicação digitálica. Nestes casos é necessário reduzir em 50% a dose já no inicio da amiodarona, sendo que os níveis de digoxina devem ser avaliados três dias após o inicio do tratamento. 
Classes IV – Verapamil: O uso do verapamil é contraindicado para pacientes com síndrome de Wolff Parkinson White, ou seja presença de via anômala manifesta no ECG de base. Com exceção de pacientes que utilizam marcapasso, os demais que apresentem doença do NSA e bloqueios AV Mobitz II e III não podem utilizar verapamil. Os pacientes com bloqueio atrioventricular grau 1 necessitam ser avaliados com ECG. Devido a evidências de alterações hepáticas em estudos controle, a utilização de verapamil deve ser acompanhada por provas de função hepática, bem como de orientação ao paciente quanto a se abster de bebidas alcoólicas durante o tratamento

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