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DISCURSIVA FINAL 1:
QUESTÃO:
A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - não é um conjunto de gestos de forma solta e aleatória, mas uma língua com toda estrutura, que possui níveis linguísticos e organização, que compõem a constituição da língua. Disserte como surgiram os sinais.
RESPOSTA ESPERADA: 
Surgiram com ajuste de configuração de mãos, movimentos e de pontos de articulação. Eles podem transmitir ideias, valores, fatos, a identidade do grupo ao qual eles pertencem, que neste caso é a comunidade surda.
DISCURSIVA FINAL 2:
QUESTÃO:
A identidade de uma pessoa está intimamente ligada ao grupo social ao qual pertence. O mesmo ocorre com a pessoa surda: o seu grupo, a sua comunidade é vital para a sua convivência. Disserte sobre a importância da comunidade surda para as pessoas surdas.
RESPOSTA ESPERADA: 
As comunidades surdas exercem um diferencial incomparável para o relacionamento e a convivência social do surdo.
 As comunidades surdas são espaços de encontro, de lutas e conquistas dos surdos.
 É na comunidade surda que o surdo se comunica de verdade. É o local preferido dos que não ouvem, mas se auxiliam e são auxiliados. 
 Questões pessoais, de trabalho, de relacionamento são tratadas neste espaço social.
 No nosso país estas comunidades têm boa estruturação.
DISCURSIVA FINAL 3:
QUESTÃO:
O trabalho pedagógico com a Libras a partir de jogos possibilita um aprender de forma divertida e isso é de suma importância para a aprendizagem das pessoas com deficiência auditiva. Explique que objetivos perpassam este trabalho e exemplifique algum jogo que pode ser trabalhado.
RESPOSTA ESPERADA: 
O trabalho pedagógico, utilizando-se de jogos, amplia as oportunidades e ao mesmo tempo oferece uma forma lúdica, criativa, dinâmica e prazerosa de aprender. O jogo conduz para uma ampliação do vocabulário, além de permitir que se amplie o processo internacional e as possibilidades do uso de diversas linguagens.
 A configuração das mãos encontra espaço para sua identificação e assimilação e abre caminhos para reconhecer, desenvolver e se apropriar de regras envolvendo jogos diversos, como: jogo da velha, bingo envolvendo cores, animais, hábitos de higiene, entre outros.
DISCURSIVA FINAL 4:
QUESTÃO:
A audição é o sentido que mais nos coloca dentro do mundo da comunicação humana. A aquisição da deficiência auditiva ou surdez pode ocorrer por duas maneiras, congênitas ou adquiridas, e consiste na perda maior ou menor da percepção normal dos sons. Assim, disserte sobre como pode ocorrer a deficiência auditiva, apresentando algumas causas dessa aquisição, tanto congênita como adquirida.
RESPOSTA ESPERADA:
A criança pode adquirir a deficiência auditiva/surdez através da mãe, no período de gestação por meio de viroses maternas (rubéola, sarampo), doenças tóxicas da gestante (sífilis, citomegalovírus, toxoplasmose), ingestão de medicamentos atóxicos. Também podem ser por problemas no parto prematuro, falta de oxigênio durante o parto, icterícia após o nascimento, e pós-natais: a criança fica surda em decorrência por predisposição genética (otosclerose) e algumas doenças como meningite, viroses, entre outras. Exposição a sons de muito impacto durante muito tempo pode causar uma perda da audição de leve a severa .
DISCURSIVA FINAL 5:
QUESTÃO:
Por ocasião do ingresso de alunos surdos no processo de escolarização, como acontece com a criança ouvinte, faz-se necessário um trabalho pedagógico envolvendo situações do cotidiano infantil. Assim, há uma série de atividades que pode ser desenvolvida com alunos surdos e ouvintes e, mais que isso, é necessário contar com engajamento de todos: professores, direção, especialistas, pais e governo. Nesse sentido, descreva alguns aspectos que podem favorecer o ingresso e a permanência do aluno surdo na escola.
RESPOSTA ESPERADA:
Em sala de aula proporcionar situações envolvendo particularidades da vida pessoal de cada aluno. A função social do número, a literatura, conhecimentos da atualidade, entre outros, são recursos para iniciar a comunicação em sala de aula, articulando as duas línguas: Libras e a Língua Portuguesa.
Uma busca constante e o acompanhamento por parte das autoridades escolares e dos próprios pais das conquistas já definidas em prol dos surdos levará a uma superação das causas que geram dificuldades de escolarização e educação da pessoa surda.
A inclusão do surdo e dos demais deficientes deve ocorrer desde o ingresso na Educação Infantil até o Ensino Superior.
Os adultos devem ter a conscientização e a confiança de que o aluno surdo pode aprender qualquer conhecimento socialmente sistematizado por meio da Libras. A presença do intérprete na sala de aula onde está o aluno surdo constitui-se na realização da interpretação em Libras de todo conhecimento abordado em sala de aula.
DISCURSIVA FINAL 6:
QUESTÃO:
As abordagens adotadas na educação dos surdos no Brasil foram acompanhando as tendências mundiais, principalmente no que diz respeito à sua inclusão no ensino regular. A lei passou do papel para se efetivar em sala de aula na prática. O reconhecimento da l íngua de sinais brasileira possibilitou às pessoas com surdez seu desenvolvimento em todos os seus aspectos, somado à reivindicação das comunidades surdas. Neste sentido, disserte sobre a educação dos surdos em nosso país, relatando os avanços já alcançados.
RESPOSTA ESPERADA:
A educação de surdos no Brasil não é algo recente. Ela acompanha a evolução que foi ocorrendo no mundo todo. A possibilidade de dispor de uma língua estruturada com base em sinais é algo que possibilitou aos surdos expressarem seus direitos e entender seus deveres. Por muito tempo, a intenção era fazer o surdo falar. A preocupação esteve voltada à busca por definir os níveis de escolarização que o surdo poderia atingir. Ao longo dos anos, três abordagens constituíram as buscas em prol dos surdos: abordagem oralista, abordagem da comunicação total e abordagem bilíngue. Embora não se possa falar em modelo único, todas as escolas para surdos no Brasil estão em processo de construção. Com o advento da Libras, as conquistas dos surdos são incalculáveis. Várias leis no Brasil vieram garantir estas vitórias em prol dos surdos.
DISCURSIVA FINAL 7:
QUESTÃO:
O trabalho com crianças surdas é muito específico e ao mesmo tempo semelhante, quando se trata da alfabetização. O MEC propõe um ambiente bilíngue, um espaço que constitui momentos didático-pedagógicos para o desenvolvimento de alunos com surdez, o atendimento educacional especializado (AEE). Neste sentido, disserte sobre esse atendimento.
RESPOSTA ESPERADA:
Dividido em três momentos: um professor, de preferência especializado em surdez, acompanha os conteúdos da escola de acordo com a série em que o aluno se encontra, visando a colaborar com seu aprendizado. Segundo: faz-se um diagnóstico do aluno de acordo com o estágio em que se encontra em Língua Brasileira de Sinais, sendo este preferencialmente instrutor ou professor surdo. Terceiro: o ensino da Língua Portuguesa para os alunos por um professor ouvinte e o instrutor surdo trabalhando em parceria com o professor regente da sala, a fim de proporcionar um aprendizado do português escrito contextualizado. Todos esses momentos deverão acontecer no horário contraturno ao da escola comum.
DISCURSIVA FINAL 8:
QUESTÃO:
Conhecer sobre as politicas e legislação que regem a educação dos surdos e a LIBRAS, que dispõem de resoluções relacionadas ao âmbito acadêmico, social, à atenção básica à saúde, entre outros, se faz necessário para garantir um desenvolvimento pleno do educando surdo. Sobre legislação, disserte sobre a importância e mudanças para a comunidade surda.
RESPOSTA ESPERADA:
É importante o educador conhecer sobre as políticas e legislação que regem a educação dos surdos e a LIBRAS, entre outros, para um desenvolvimento pleno do educando surdo. Na busca por garantia da oficialização da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - como primeira língua da comunidades surda, há a inclusão da lei em cursos de formação dos sistemas educacionaisfederais, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais, e o ensino da escrita da Língua Portuguesa. Além desses benefícios, ela valoriza o direito dos surdos no contexto cultural, social, saúde e acadêmico. Assim, essa comunidade passa a fazer parte da sociedade de fato.
DISCURSIVA FINAL 9:
QUESTÃO:
Em geral, as pessoas com deficiência vivem às margens da sociedade, inclusive no mercado de trabalho. No entanto, nos últimos anos isso vem se alterando, já que existem programas de inclusão social que visam capacitar pessoas deficientes, bem como a lei de cotas, em que as empresas passaram a contratar pessoas com deficiência para tornarem-se parte do quadro de funcionários, e o sujeito surdo está entre eles. Disserte sobre os desafios dos surdos para entrarem no mercado de trabalho. 
RESPOSTA ESPERADA:
*As pessoas com deficiência têm o direito de serem contratadas como qualquer outra pessoa. *A lei veio para assegurar esse direito, porém espera-se do trabalhador nessas condições profissionalismo, dedicação, assiduidade, igualmente aos outros. *Quando voltamos ao passado, historicamente, podemos dizer que os surdos eram indicados apenas para trabalhos manuais e que não poderiam exercer atividades mais complexas, devido a sua deficiência bem como a sua baixa escolaridade. *Atualmente, os surdos no mercado de trabalho estão assumindo cada vez mais postos que envolve não só trabalhos manuais, mas intelectuais também, pois eles têm se profissionalizado e têm sido vistos nas empresas como colaboradores capazes de aprender e produzir como qualquer outro.
DISCURSIVA FINAL 10:
QUESTÃO:
Os surdos com identidade surda dependem da língua de sinais para se comunicar, por isso é essencial que haja acessibilidade em Libras em todos os lugares que eles frequentam. Já para os que se consideram deficientes auditivos, usar ou não Libras talvez não faça tanta diferença. Assim, podemos dizer que, na comunidade surda, não há "perda auditiva", mas sim um "ganho surdo". Disserte sobre ser surdo.
FONTE DA IMAGEM: https://culturasurda.net/2011/12/10/nancy-rourke/. Acesso em: 19 nov. 2018.
 
RESPOSTA ESPERADA:
*A terminologia adequada de se referir à pessoa que tem uma deficiência auditiva: "deficiente auditivo", ou"surdo". *É importante destacar que historicamente já foram utilizadas muitas terminologias, mas que com o avanço da tecnologia e do conhecimento humano, além de algumas mudanças sociais, as terminologias foram se alterando ao longo da história. O surdo percebe o mundo de modo diferente dos ouvintes. *A língua de sinais é a primeira língua daqueles que tem uma identidade surda. *Experiências visuais são os modos pelos quais os surdos criam meios de percepção e comunicação com o mundo. *Assim, a partir do momento que se identificam como surdos eles não tem nenhuma perda social e nem comunicacional, pois estão interagindo nos espaços que frequentam.
DISCURSIVA FINAL 11:
QUESTÃO:
A educação implica em uma busca constante de conhecimentos para a formação de sujeitos críticos. Com relação aos surdos, a questão de profissionalização para o mercado de trabalho (Língua Brasileira de Sinais) em todos os segmentos da sociedade. Descreva como a inclusão do surdo pode ser feito nas escolas técnicas e superiores. 
RESPOSTA ESPERADA:
A escola profissional e a instituição de ensino superior têm um papel importante em profissionalizar o surdo que cada vez mais tem buscado seu lugar no mercado de trabalho. Nesse processo verdadeiras capacidades, potencialidades dos sujeitos surdos. O decreto de Libras n° 5.626/2005 garante que a inclusão do surdo deve acontecer desde a Educação Infantil até a Educação 
DISCURSIVA FINAL 12:
QUESTÃO:
Devido à falta de conhecimento e, muitas vezes, o ambiente em que vive ou viveu, a pessoa surda, em muitos casos, traz alguns estigmas sobre a própria deficiência. Quando relatamos esta incapacidade para que o mesmo se sinta inserido na sociedade. Partindo desse pressuposto, conceitue surdez e cite possíveis origens da mesma. 
RESPOSTA ESPERADA:
Surdez é a incapacidade total ou parcial de ouvir, pode ser de origem congênita, causada por viroses ou doenças que a gestante pode adquirir durante a gravidez. Muitas vezes, ela é vista pe alguns casos com a possibilidade de fazer implante coclear. A pessoa pode adquirir essa deficiência depois do nascimento, por meio de doenças ou acidentes.
DISCURSIVA FINAL 13:
QUESTÃO:
Para que ocorra a escolarização, e a educação aconteça com sucesso, apenas o empenho e a dedicação da instituição escolar não são suficientes. Esta é uma ação que pressupõe um trabalho mais envolvente e articulado. Descreva como isto deve ocorrer.
RESPOSTA ESPERADA:
Só o trabalho desenvolvido pela escola não é suficiente para a garantia da aprendizagem do surdo na escola. É necessária uma ação articulada e contínua entre as instituições família e escola. O acompanhamento e a articulação da família são condições indispensáveis para o progresso na aprendizagem do surdo.
Definir, por parte dos pais, por uma forma de comunicação para que aconteça o ingresso do filho na escola não basta, faz-se necessário interesse, carinho, atenção.
O acompanhamento da família precisa ser até mais intenso, para que o aluno surdo possa ser incluso na escola e, desta forma, sua socialização vai ocorrendo num clima de segurança e normalidade.
A Libras não pode ser aprendida somente pelo surdo, o ouvinte que convive com ele também precisa aprender e fazer uso quando na convivência com a pessoa surda.
A família é a base do sucesso da educação do surdo. Cabe à família noções e práticas cotidianas de higiene, de convivência e respeito.
DISCURSIVA FINAL 14:
QUESTÃO:
Decreva no mínimo três dicas do processo de comunicação com o surdo.
RESPOSTA ESPERADA:
O acadêmico poderá descrever uma das três dicas que seguem:
- Ao falar com o surdo devemos ficar frente à frente e usar frases curtas.
- Usar tom de voz normal articulando bem as palavras, não usando muitos gestos e nem qualquer objeto na boca. Não adianta falar mais alto, ele não escutará você mesmo assim.
- Ser expressivo, demonstrar seus sentimentos, não cutucar, bater, puxar, mas, sim, tocar delicadamente a pessoa.
- Ao mudar de assunto, avisar, pois os sinais se constituem dentro de um contexto; se não avisarmos que mudamos de assunto, o contexto ficará trocado.
- Caso perceba que a comunicação não esteja sendo compreendida, use outra forma de comunicação; a escrita, o desenho e objetos são importantes.
- Solicitar dos pais a participação, usar a escrita como forma de passar as informações.
- Colocar no grupo de trabalho pessoas que tenham disponibilidade e paciência.
- No mínimo aprender alguns sinais básicos da LIBRAS.
- Dependendo da situação, podemos dar leves batidas no chão ou fazer piscar a luz.
DISCURSIVA FINAL 15:
QUESTÃO:
A partir dos estudos realizados, descreva sobre a construção da Identidade Surda.
RESPOSTA ESPERADA:
A cultura de grupo está intimamente ligada à sua construção de identidade, a existência da cultura surda serve como auxiliar nesse processo de construção identitário. Buscar modificar o surdo, para torná-lo igual ao ouvinte, é um desrespeito à sua identidade e sua cidadania. O que identifica o grupo da surdez não é a raça ou posição social, é a própria surdez que passa a ser característica determinante da sua identidade.
A Língua de Sinais apresenta-se como um dos principais aspectos de construção da identidade do surdo, é a manifestação de sua linguagem.
A construção da identidade surda se fortalece a partir do momento em que eles se relacionam com seus pares, pois socializam suas histórias, dificuldades e alegrias.
DISCURSIVA FINAL 16:
QUESTÃO:
Os surdos têm uma forma particular de identificar as pessoas que lhe são próximas. Como o surdo formaliza essa identificação? Exemplifique, se necessário.
RESPOSTA ESPERADA:
Os surdos têm uma forma particular de identificar as pessoas que lhe são próximas, acabam de batizá-las com sinais que, quando realizados, indicam que estão falando de determinada pessoa.Esses sinais somente podem ser formalizados e, aí sim, são reconhecidos por uma pessoa surda. Geralmente utilizam características pessoais ou traços da personalidade das pessoas.
DISCURSIVA FINAL 17:
QUESTÃO:
O desenvolvimento do ser humano se dá no campo das relações sociais vinculadas a várias instituições, sejam escolares ou não, nas quais esse indivíduo faz parte. Assim, a família tem um papel fundamental na vida de uma pessoa com surdez, desde seu nascimento até sua vida adulta. Saber lidar com essa realidade implica fornecer suporte necessário a esse familiar. Com base nessas informações, descreva algumas ações que a família poderá realizar, a fim de contribuir para o desenvolvimento tanto social como cognitivo desse sujeito, bem como o desenvolvimento da própria família. 
RESPOSTA ESPERADA:
Há muitas ações a serem consideradas, pois este é um processo que inicia com a aceitação da surdez por parte da família e suas implicações. Além disso, a socialização tem que começar no ambiente familiar, seja ele ouvinte ou não. A escolha da linguagem é necessária desde o nascimento, assim permitirá a construção de uma linguagem mais elaborada para que ele tenha uma comunicação efetiva no meio em que está inserido. Por isso, muitas vezes, os familiares terão que aprender uma nova língua (Libras) para se comunicar com seu filho, irmão etc. Dependendo da estimulação recebida precocemente ou da característica individual de cada criança com surdez, seu aprendizado acadêmico será mais significativo. Além disso, deve-se lutar pela inclusão desse sujeito em ambientes sociais e acadêmicos, para que não aconteça uma privação comunicativa no convívio social e educacional. Assim, a família que preza pelo desenvolvimento do seu familiar com surdez como um todo, busca escolas que ofereçam todas as condições físicas, materiais e de recursos humanos necessários para o atendimento desde a Educação Infantil. Essas ações auxiliarão no desenvolvimento social e cognitivo, além de oferecer a esse familiar com surdez uma vida mais autônoma e sem maiores perdas.
DISCURSIVA FINAL 18:
QUESTÃO:
Na sala de aula ou no nosso dia a dia, faz-se necessário aprender a Língua Brasileira de Sinais ? Libras ? para poder se comunicar com toda a comunidade surda. Contudo, apenas aprender a língua não é o suficiente; para obter uma boa comunicação com um aluno surdo, devemos levar em consideração alguns aspectos que são fundamentais. Portanto, descreva três desses aspectos importantes na comunicação com o surdo. 
RESPOSTA ESPERADA:
*Falar em frente ao aluno, olhando-o. 
*Usar frases curtas. 
*O seu tom de voz deve ser normal, apenas deve falar pausadamente, articulando bem as palavras, cuidar para não ter nenhum objeto na boca. 
*Ser expressivo, mas não deve bater, nem cutucar, apenas deve tocar delicadamente. 
*Solicitar a participação dos pais, principalmente no auxílio à aprendizagem da escrita. *Aprender no mínimo o básico de Libras. 
*Ter bastante paciência. 
*Caso o aluno não esteja compreendendo os sinais, usar outras formas de comunicação, como o desenho e a escrita.
DISCURSIVA FINAL 19:
QUESTÃO:
O indivíduo com perda auditiva acaba sofrendo muitos prejuízos durante sua vida, por isso o quanto antes for detectada essa perda melhor será seu desempenho na vida escolar e social. Portanto, a família deve ficar atenta a alguns sinais de alerta que a criança dá desde seu nascimento. Disserte sobre os indicativos dessa perda que a criança surda mostra desde seu nascimento. 
RESPOSTA ESPERADA:
Há alguns sinais que podem ser observados logo nas primeiras semanas após o nascimento, assim, o pediatra e os familiares devem estar atentos às reações do bebê, por exemplo, quando não acorda com facilidade ou não se assusta com um barulho forte. Quando o bebê não para de chorar quando a mãe conversa calmamente com ele; quando o bebê não procura a origem do barulho ou é extremamente quieto, não esboçando reação quando estimulado. Outros sinais podem ser observados: quando a criança tem mais de um ano de idade, por isso, os adultos à sua volta devem ficar atentos todo o tempo. As primeiras palavras aparecem tarde (só com 3 ou 4 anos); não responde ao ser chamada em voz normal, somente quando em voz muito alta ou é tocado; quando de costas, não se volta para a pessoa que lhe dirige a palavra ou tem que virar a cabeça para ouvir melhor ou prestar atenção ao movimento da boca. Quando olha diretamente para os lábios de quem fala e não para os olhos; troca ou omite fonemas na fala e na escrita.
DISCURSIVA FINAL 20:
QUESTÃO:
Atualmente, com a divulgação das Língua de Sinais, muitas pessoas ficam deslumbradas com a possibilidade de se falar esta língua e acham que este idioma é comum a todo deficiente auditivo, porém ela não contempla as necessidades de todos os deficientes auditivos, pois nem todos são usuários de Libras, alguns foram estimulados à oralização. Disserte sobre a oralização para o surdo ou deficiente auditivo.
RESPOSTA ESPERADA:
*A oralização do surdo é uma decisão individual ou da família quando ele é de menor. *Esse processo de oralização é muito diferente do processo de aquisição da leitura e escrita. *Em muitos casos, a oralização não depende da perda auditiva, vai depender de como é feita essa estimulação ou treinamento. *São necessárias algumas condições, pois de acordo com a perda auditiva da criança, ou resíduo auditivo, ela poderá ou não ter dificuldades diferentes para sua oralização, e métodos diferentes serão necessários. *Em casos de perdas graves de audição em criança no período pré-linguístico (antes do aprendizado da fala) a oralização é possível, mas muito difícil, pois a criança precisa ter algum resquício de audição para conseguir se oralizar. *Já as crianças que tiveram a perda auditiva no período pós-linguístico (após aprender a falar), a possibilidade de aprender e entender a linguagem oral é muito maior que nos casos prélinguísticos. *Independente de qualquer perda auditiva, é necessário respeitar a individualidade de cada um.
DISCURSIVA FINAL 21:
QUESTÃO:
A tecnologia para comunicação e ensino do surdo tem sido muito utilizada em instituições especializadas na área. Essas instituições fizeram uso de muitas tecnologias antigas e tem se apoiado em novas tecnologias para auxiliar nesse processo, é o caso do INES e FENEIS. Uma dessas tecnologias que foi amplamente utilizada durante muitos anos foi o TDD (Telecomunication Device for the Deaf), sigla em inglês equivalente a aparelho de telecomunicação para surdos. Disserte sobre esse recurso e como é utilizado.
RESPOSTA ESPERADA:
*Para as pessoas que usam aparelhos auditivos nem sempre falar ao telefone é fácil. *Embora já existem próteses muito modernas, que conseguem se sincronizar e comunicar com os celulares, o uso do aparelho TDD ainda continua em uso em algumas instituições. *Este recurso poderá ser solicitado por qualquer instituição. *O site da FENEIS nos dá a informação de como proceder para ter a instalação de Telefone para Surdos em diversos lugares, tais como: escolas de surdos; escolas públicas e particulares; faculdades públicas e particulares; shopping centers e conjuntos comerciais; hospitais públicos ou privados; postos de saúde; casas de eventos culturais; aeroportos e rodoviárias e terminais integrados; estações de metrôs; instituições ou associações; repartições públicas do Governo Federal Estadual e Municipal; restaurantes e postos de gasolinas; delegacia de polícia; empresas que possuem funcionários com surdez. *Ele funciona através da Central de Intermediação surdo/ouvinte da Brasil Telecom (142), o deficiente auditivo pode comunicar-se com pessoas ouvintes e vice-versa.
DISCURSIVA FINAL 22:
QUESTÃO:
A língua define um povo, uma cultura. Desse modo, assim como o povo brasileiro utiliza a Língua Portuguesa para se comunicar, as comunidades surdas brasileiras são usuárias da Língua Brasileira de Sinais - Libras. No documento "Nomenclatura na área da surdez", o escritor Romeu Kazumi Sassaki mostra a diferença entre a "linguagem" ea "língua" de sinais. Disserte sobre a diferença entre esses dois termos.
RESPOSTA ESPERADA:
A língua define um povo e a linguagem define um indivíduo. A Libras é composta por uma estrutura gramatical própria e preenche todos os requisitos linguísticos fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos de uma língua. Assim, fica descartados os termos “linguagem de sinais” e “Linguagem Brasileira de Sinais”. Do mesmo modo que o povo brasileiro é definido por uma língua ou idioma em comum, o português, a comunidade surda brasileira é definida por uma língua em comum, a Língua de Sinais Brasileira. Trata-se de uma língua viva, e portanto, a quantidade de sinais está em aberto, podendo ser acrescentados novos sinais. Quando se diz “língua dos sinais”, fica implícito que a quantidade de sinais já está fechada, completa.
DISCURSIVA FINAL 23:
QUESTÃO:
Um meio eficaz de desenvolver a prática pedagógica visando à apropriação da Língua Brasileira de Sinais é proporcionar um trabalho envolvendo situações da vivência, do cotidiano do aluno. Disserte sobre a importância de desenvolver um trabalho pedagógico nesta perspectiva e apresente ao menos três possibilidades que envolvam o dia a dia do aluno e que facilmente possam ser abordadas na Libras.
RESPOSTA ESPERADA:
Um trabalho pedagógico que parte do que o aluno já tem domínio e se propõe uma ampliação para saberes e fazeres, na qual o aluno seja capaz de realizar com auxílio de alguém mais experiente é o que se espera da atuação de qualquer professor em sala de aula. Nesta perspectiva, apresentamos como propostas:
- Trabalhar com dados de identificação do próprio aluno.
- A constituição e atribuições da família.
- Endereço e o espaço social e de convivência.
- Dados da escola.
- Cuidados pessoais.
- Regras de convivência.
DISCURSIVA FINAL 24:
QUESTÃO:
Ao tratarmos de deficiência e diferenças, é necessário termos cuidado e refletir, pois segundo as ciências humanas, todos nós temos nossa individualidade e diferenças. Assim, ao examinarmos as circunstâncias que cercam a vida das pessoas com alguma deficiência, identificamos alguns mecanismos de segregação, marginalização e exclusão, fomentados por políticas assistencialistas e conhecimento médico. Disserte sobre as circunstâncias que cercam a vida das pessoas com surdez envolvendo a deficiência e a diferença.
RESPOSTA ESPERADA:
Devemos ver a surdez como uma diferença e não deficiência em que pessoas buscam ser aceitas a partir de uma visão multicultural, e tentam buscar reconhecimento de uma cultura própria, de uma identidade própria para tentar afirmar que é apenas diferente, consequentemente, negando a deficiência. Devemos lembrar que a deficiência não é doença, ela é uma condição do indivíduo, assim, esse indivíduo carrega consigo suas diferenças. Nesta perspectiva de diferença, no caso do surdo, considera-se a linguagem uma das diferenças marcantes que proporciona apropriações diferentes do mundo e os significados das coisas, dando sentido aos fenômenos naturais e sociais que o cercam.

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