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ELEVADOR DE CARGA

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(
34
)
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Etec “JORGE STREET”
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
Elevador de Carga três andares
Ederval Regis dos Santos Edilson Carlos Maschio Edney Oliveira da Anunciação Edimilson dos Santos Silva Leonardo Carvalho de Oliveira
Professor Orientador: Sergio Thahiko Nozawa
São Caetano do Sul / SP 2014
Elevador de Carga três andares
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do Diploma de Técnico em Eletroeletrônica.
São Caetano do Sul / SP 2014
Dedicatória
Dedicamos esse trabalho a todas as pessoas que acreditaram no nosso potencial e que estiveram ao nosso lado na execução desse projeto.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus que iluminou o nosso caminho durante esta caminhada, agradecemos infinitamente aos professores da instituição pelo conhecimento transmitido. Também agradecemos aos nossos familiares, amigos e colegas pela força e dedicação prestada nos momentos difíceis e por nos ajudarem e acreditarem sempre no nosso potencial.
RESUMO
O elevador de carga se torna imprescindível para a indústria. Sistemas de produção em geral, usufruem dele para transporte de matéria prima. Tão importante quanto o elevador, e o seu controle. Desde a parte elétrica quanto a parte de monitoração, devem apresentar robustez e transmitir máxima segurança ao seu operador. Montagem de um elevador para cargas, automatizar um serviço que na maioria das vezes acaba sendo muito pesado e difícil de realizar, ganhando tempo e poupando energia física que é exercida em um caso de locomoção de cargas, onde pode ser de cima para baixo ou vice-versa. A missão principal desse projeto é total êxito em sua formação, além de poder passar um pouco do conhecimento que adquirimos durante o curso.
Palavras-chave: Elevador, cargas, automação.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Principais partes de um elevador.	13
Figura 2. Elevador Hidráulico	15
Figura 3. Fluxograma do projeto	19
Figura 4. Circuito Digital	20
Figura 5. Mapa de Karnaugh	21
Figura 6. Estrutura do elevador de carga	26
Figura 7. Cabine do elevador	26
Figura 8. Fonte CC	26
Figura 9. Estrutura de madeira com a cabine do elevador.	27
Figura 10. Motor de acionamento de subida e descida da cabine do elevador.	27
Figura 11. Estrutura do elevador vista de trás.	28
Figura 12. Cabine do elevador vista de trás	28
Figura 13. Circuito de comando com microcontrolador e interfaces de potência	28
Figura 14. Vista frontal do elevador com display	28
Figura 15. Vista frontal do elevador.	29
Figura 16. Fonte de alimentação com trilhos de sustentação da cabine e ferramentas 29
Sumário
INTRODUÇÃO	8
1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	17
1.1 - NORMA REGULAMENTADORA 11. NR – 11	17
2 – PLANEJAMENTO DO PROJETO	18
2.1 - FLUXOGRAMA DO PROJETO	18
2.2 - CIRCUITO DIGITAL	20
2.3 - MAPA DE KARNAUGH	21
3 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO	22
3.1 - COMPONENTES UTILIZADOS	23
3.2 - CUSTO PARA A FABRICAÇÃO	23
3.3 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS	24
3.3.1 - Sensores fim de curso	24
3.3.2 - Botoeiras	24
3.3.3 - Botão de emergência	25
3.3.4 - Interfaces de potência	25
3.3.5 - Microcontrolador 8051	25
3.4 - ESTRUTURA BÁSICA DO PROJETO	26
4 – RESULTADOS OBTIDOS	27
4.1 - FUNCIONAMENTO	27
4.2 - DETALHES DA MONTAGEM DO PROJETO	27
4.3 - RESULTADOS	29
CONCLUSÃO	30
REFERÊNCIAS	31
Introdução
História e importância dos elevadores
A necessidade de locomover objetos e pessoas esteve presente no desenvolvimento da humanidade. Um exemplo seria alimentos que se carregavam em cavalos. Outro, seria como os egípcios faziam para retirar água do rio Nilo. Desciam um recipiente suspenso por uma corda, controlada manualmente. Com a Revolução Industrial, continuou-se tendo esses transportes, porém com a inovação da eletricidade. Facilitando e modernizando os processos (CLARO, 2002).
Já em 550 a.C., uma das sete maravilhas do mundo antigo: os jardins suspensos da Babilônia, foram construídos com o intuito de agradar a esposa de Nabucodonosor. Os jardins possuíam um curioso sistema de bombeamento das águas do rio Eufrates até o terraço dos jardins para irrigação das plantas. Na história da Grécia, aproximadamente em 450 a.C., já era possível observar as primeiras ideias para a construção de um elevador, com roldanas, guindastes, grua e o cabrestante. Porém, essa construção se concretizou durante a construção de outra das sete maravilhas do mundo antigo, o Colosso de Rodes, na década de 290 a.C. (CLARO, 2002).
Com o crescimento do comércio e setor civil sentiu-se a necessidade da modernização e aperfeiçoamento no modo de transporte. Grandes pensadores, como por exemplo, Aristóteles e Philon, descreveram diferentes formas de transporte com o uso de roldanas, manivelas sem mesmo saber precisamente o valor da carga a ser transportada.
Em 110 a.C., Heron de Alexandria listou cinco tipos de objetos utilizáveis para mover cargas; guincho, alavanca, polia cunha e rosca-sem-fim. E nesta mesma época, Vitrúvio criou o primeiro guincho manual, considerado o “primeiro” elevador de cargas (CLARO, 2002).
A Tabela 1. apresenta um resumo das principais ações que contribuíram para o que se tem atualmente como elevador.
 (
10
)
Tabela 1.: Linha do tempo de desenvolvimento
	1203
	A “moda” foi o fator propulsor de novas invenções. O Duque de Savoy,
imperatrizes e a corte russa, estavam instalando a cadeira voadora.
	
1515
	Charles Pratt (engenheiro mecânico) e Franfk Sprague (engenheiro eletricista) constroem um sistema de tração patenteado como o elevador Sprague-Pratt, que evolui até atender a necessidade de um
elevador para os arranha-céus da época, com mínima vibração.
	
1590
	Com a invenção da máquina a vapor começou a utilizar-se a invenção para o içamento de carvão das profundezas da mina. Era o início da
utilização de uma fonte alternativa de tração.
	
1740
	Delineava-se o ancestral do atual elevador. O Papa Leão X que tinha
dificuldades para locomover-se, instalou uma “cadeira voadora” na sua residência.
	1800
	É construído o primeiro elevador com acionamento mecânico em Derby
na Inglaterra.
	
1830
	É instalado em Massachusetts, nos EUA, um elevador elétrico pelo
pioneiro Frank J. Sprague, cuja importância é que a velocidade contratual era mantida independente da carga transportada.
	
1872
	É instalado um elevador de alta velocidade no Rio de Janeiro, no prédio do jornal “A Noite”. Em São Paulo um dos primeiros edifícios com
elevador foi o Edifício Martinelli.
	
1873
	É lançada na Alemanha a Schindler Móbile para prédios até sete andares. O equipamento chega ao edifício pré-montado e é instalado
em três dias, pois não precisa de casa de máquinas.
	
1880
	Em Salvador é construída uma torre com dois elevadores hidráulicos
para transportar até 20 pessoas para bairros situados em níveis diferentes, o chamado Elevador Lacerda.
	1882
	Há a fabricação completa de elevadores no Brasil, iniciada pela Villares.
	1884
	Já existiam ascensores auxiliares para a construção de prédios.
	
1886
	Lança-se no mercado o elevador linear onde o motor é incorporado no
contrapeso e não há necessidade da casa de máquinas, o que significa o ganho de até dois andares.
	
1888
	Na busca racional da redução de custo – as camisas do pistão deviam ter o mesmo comprimento que o percurso da cabina e à medida que o prédio era mais alto, mais caro tornava-se furar o solo a uma profundidade equivalente. Foi assim criado o elevador hidráulico do tipo
indireto horizontal e vertical.
	
1889
	Na Feira de Indústria de Mannheim na Alemanha, é apresentado o primeiro elevador movido a motor elétrico, construído por Werner Von Siemens e Hulstie, levando 11 segundos para subir até o topo da torre
de 20 metros.
	
1919
	Na França o uso de animal de carga como força de tração. Este caminhava ao redor de um largo tambor, fazendo-o girar, a corda ia se enrolando no tambor à medida que a carga (provisões) subia para oconsumo dos abades.
	1926
	O elevador hidráulico tornou-se óleo-dinâmico, ou seja, utilizava óleo ao
invés de água como propulsor.
	
1943
	O engenheiro austríaco Victor Popp, cria uma rede de ar comprimido em Paris a qual fornece a energia para relógios públicos e elevadores,
substituindo o sistema hidráulico pelo aero - hidráulico.
	1971
	O inglês Hart projetou e construiu o elevador contínuo.
	1989
	O primeiro elevador acionado por Corrente Alternada é desenvolvido
pela Sprague-Company.
	
1997
	Os primeiros elevadores panorâmicos, no Brasil, foram instalados no
Eron Brasília Hotel e no Edifício Sir Wiston Churchill, em São Paulo, proporcionando uma visão interna ou externa do edifício.
Fonte: CLARO, 2002.
Origem do elevador
Segundo dados fornecidos pela empresa Mega Sul Elevadores (2012), o princípio de uma plataforma suspensa dentro de uma cabine vertical para o transporte de pessoas ou materiais pesados foi descrito pela primeira vez pelo arquiteto romano Vitruvius, no século I a.C.
A elevação era obtida utilizando um contrapeso, que subia e descia sob o controle de uma roldana movida por uma manivela do lado de fora da plataforma. É provável que esses elevadores tenham sido utilizados nas casas romanas com vários andares, onde teriam sido operados por escravos.
O primeiro elevador conhecido foi o que o rei Luís XV mandou instalar, em 1743, no Palácio de Versalhes. Ligava os seus aposentos ao de sua amante, senhora de Châteauroux, no andar de baixo. Não se sabe o nome do inglês que, em 1800, pensou em utilizar um motor a vapor para mover os elevadores. Este motor era instalado no teto e controlava o enrolar e desenrolar do cabo ao redor de um cilindro. Em 1851, o americano Elisha Graves Otis (1811-61) inventou um sistema de segurança que impedia que o cabo balançasse, prendendo-o num trilho e bloqueando-o com uma série de garras. Isso permitia o uso do equipamento também por pessoas. Para mostrar a eficiência de sua invenção, em 1854, ele mandou cortar
o cabo de um elevador que ele mesmo pilotava.
O primeiro elevador de passageiros foi inaugurado por ele (Elisha Graves Otis) em 23 de Março de 1857 numa loja de cinco andares em Nova York. Em 1867, o francês Léon François Edoux inventou o elevador de coluna hidráulica. O mesmo Edoux construiu, em 1889, um elevador de 160 metros de altura para a Torre Eiffel. Esses elevadores eram 20 vezes mais rápidos do que os seus predecessores, que trabalhavam com tração. Em 1880, a empresa alemã Siemens & Halske utilizou energia elétrica na tração dos elevadores, subindo 22 metros em 11 segundos. O uso de eletricidade permitiu a introdução de interruptores para controlar o elevador em 1894.
Classificação das máquinas de elevação
De Paris (2004) classifica as máquinas de elevação como sendo:
· Equipamentos com mecanismo de elevação: São máquinas destinadas a mover cargas. Nesta categoria podemos incluir as pontes rolantes, elevadores, pórticos, talhas, entre outros. As máquinas deste grupo operam levantando e baixando a carga no sentido vertical e também podendo deslocar no sentido horizontal, inclusive com mecanismo de giro.
· Equipamento de transporte: Operam normalmente as máquinas que movimentam as cargas de forma contínua, sem mecanismo de elevação. Entre os diversos tipos, podem ser citados os transportadores contínuos de correia, os transportadores de canecos, aparelhos pneumáticos, aparelhos hidráulicos, entre outros.
· Equipamentos de superfície: Podem ou não conter mecanismos de elevação. As cargas são geralmente movimentadas em lotes. Neste tipo de máquina, o deslocamento não possui um caminho fixo do tipo trilho. Alguns exemplos são as empilhadeiras e os guindastes sobre rodas.
Considerações técnicas para escolha da máquina
De Paris (2004) define que ao se tratar da escolha da máquina de elevação devemos fazer algumas considerações técnicas quanto:
· O tipo de carga a ser movimentada: Deve-se levar em consideração a forma, o volume, as dimensões, a fragilidade, a temperatura de conservação, entre outros. Isto permitirá estimar a velocidade com que pode ser deslocada a carga, ou seja, se existe a possibilidade de empilhamento.
· Tipo de percurso e distância: A escolha deverá se basear no tipo de percurso, se é reto ou curvo, se existem ondulações na superfície e a distância a ser percorrida pela carga.
· Condições específicas do local: Deverá ser levada em consideração a área de movimentação, tipo de construção, ambiente de trabalho como temperatura, poeiras, agentes corrosivos, gases, tipo de energia disponível, condições de higiene e segurança operacional.
· Custos operacionais: Deve ser levado em consideração o custo do capital inicial e os custos operacionais. Isto inclui o projeto e montagem do equipamento, construções necessárias para operacionalizar seu funcionamento, consumo de energia, manutenção, etc.
Conceito de elevador
Segundo dados fornecidos pela empresa Crel Elevadores (2012), o elevador é constituído de uma cabine que é montada sobre uma plataforma, em cima de uma armação de aço constituída por duas longarinas fixadas em cabeçotes superior e inferior. Todo este conjunto da cabine, armação e plataforma chama-se carro. Na figura 1 encontra-se a ilustração de um elevador com suas principais partes.
Figura 1. Principais partes de um elevador.
Fonte: Crel Elevadores (2012)
Normalmente os elevadores contam com um contrapeso para igualar o peso do carro com o peso total acrescido de 40% a 50% da capacidade licenciada. O contrapeso é constituído de uma armação metálica formada por duas longarinas e dois cabeçotes, onde são fixados pesos, de tal forma que todo o conjunto deslize pelas guias que são trilhos. As guias são fixadas em suportes de aço, os quais são chumbados em vigas de concreto ou de aço.
O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço que passam por uma polia, instalada no eixo da máquina de tração e localizada na casa de máquinas.
O movimento de subida e descida do carro e do contrapeso é feito pela máquina de tração. A aceleração e o retardamento ocorrem em função da variação de corrente elétrica no motor de tração. A parada final é possibilitada pela ação de um freio que está instalado na máquina de tração. Além desse freio, o elevador é dotado também de um freio de segurança para situações de emergência.
O freio de segurança é de atuação mecânica, pois é um dispositivo fixado na armação do carro, destinado a pará-lo de maneira progressiva ou instantânea, prendendo-os às guias quando acionado pelo limitador de velocidade.
O limitador de velocidade é um dispositivo montado no piso da casa de máquina, que é constituído basicamente por polias, cabos de aço e interruptor. O limitador aciona mecanicamente o freio de segurança e desliga o motor da máquina de tração do elevador, quando a velocidade do carro ultrapassar o limite pré- estabelecido.
Outro Conceito de elevador
Basicamente, um elevador é composto por uma cabine como visto anteriormente, pelos eixos nos quais a cabine irá deslizar. A força de tração fará com que aconteça o movimento de “sobe e desce” de um elevador. Mas, existe outro conceito de elevador. Este diferente modelo de elevador consiste do uso de fluido para o movimento da cabine, dispensando a energia elétrica como foco principal para que aconteça o movimento. Neste modelo de elevador, chamado hidráulico, existe uma bomba hidráulica e um pistão dirigido por fluxos montados dentro de um cilindro.
Em geral, usa-se o material fluido incompressível óleo, que percorre pelo cilindro que é conectado na bomba hidráulica. Compõe o sistema um tanque, que trabalha como reservatório, a bomba hidráulica e uma válvula entre o cilindro e o tanque.
A bomba hidráulica força o fluido do tanque em um tubo, levando-o ao cilindro. Quando a válvula é aberta, o fluido de pressurização escoará pelo caminho da mínima resistência e retornará ao tanque de fluido. Mas quando a válvula está fechada, o fluido de pressurização não tem lugar para ir, exceto o cilindro. Conforme
o fluido entra nocilindro, ele empurra o pistão para cima, erguendo o carro do elevador (HARRIS, 2002).
Quando o carro se aproxima do andar correto, o sistema de controle envia um sinal para o motor elétrico para, gradualmente, fechar a bomba. Com a bomba fechada, não há mais o fluido passando para o cilindro, mas o fluido que já está no cilindro não pode escapar (ele não pode fluir de volta para a bomba, pois a válvula ainda está fechada). O pistão descansa no fluido e o carro permanece onde está (HARRIS, 2002).
Na descida, a válvula recebe um sinal do sistema de controle. Tradicionalmente, ela é acionada por um solenóide. Ao se abrir a válvula, o fluido pode escoar para o tanque de fluido. O peso do carro e a carga empurram o pistão, que conduz o fluido ao tanque. Gradativamente começa o movimento de descida do carro. A qualquer momento que se deseja a parada, fecha-se a válvula, parando o carro (HARRIS, 2002).
Figura 2. Elevador Hidráulico.
Fonte: HARRIS, 2002.
Objetivos
Aprender e poder ensinar fundamentos sobre Elevadores com a finalidade e esclarecer o máximo possível este assunto. Criar um elevador didático para demonstrar suas aplicações e seu funcionamento, visando qualidade teórica e prática no desenvolvimento do projeto, aplicar base de grandes números de matérias do curso para criação do nosso elevador, mecânica, elétrica, automação, cálculos entre outras. Usar um exemplo prático para demonstrar o funcionamento do projeto, como a elevação de carga. O elevador de carga tem como objetivo oferecer ao funcionário praticidade com ganho de tempo, qualidade no trabalho e na ergonomia.
Justificativa
Existe uma perda de tempo ao se locomover em uma rampa ou escadas um esforço que ao se repetir muitas vezes pode ocasionar ler (lesão por esforço repetitivo) além do ganho de tempo e ergonomia se ganha em qualidade, pois diminui a possibilidade de quedas ao transportar o produto, pois diminui o tempo e a distância percorrida para chegar ao local desejado para realizar o serviço e ainda com abrir e fechar da porta sendo automático lhe proporciona comodidade e satisfação ao trabalhar em uma empresa que preocupa em lhe dar segurança e qualidade a seu trabalho.
1 – Fundamentação Teórica
1.1 - Norma Regulamentadora 11. NR – 11
Algumas das Normas direcionadas para elevadores
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras
11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes- rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança.
2 – Planejamento do Projeto
2.1 - Fluxograma do projeto
O elevador sempre iniciará seu ciclo no térreo, usando o limite inferior do térreo e não acionado para confirmar a condição de start do processo. Com essa condição confirmada, começa a checagem dos botões, tanto o botão do 1º quanto do 2º dependem do sensor de segurança da porta não estar acionado, e dos seus respectivos limites acionados, caso isso não ocorra ele irá ficar repetindo a checagem até que o processo se adeque ao especificado no fluxograma. Para uma melhor visualização verifique abaixo na Figura 3.
Figura 3. Fluxograma do projeto.
Fonte: Os autores, 2014.
2.2 - Circuito Digital
 (
S1 = 
VCC 
S2 = 
T3 
+
 
T2
S3 = 
T3 
+
 
T1
IDENTIFICADOR 
DA 
POSIÇÃO 
DA
 
CABINE
CIRCUITO DIGITAL
)Figura 4. Circuito Digital
	
	
T1
	
T2
	
T3
	
S1
	
S2
	
S3
	
a
	
b
	
c
	
d
	
e
	
f
	
g
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1
	
1
	
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0
	
0
Fonte: Os autores, 2014.
2.3 (
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)- Mapa de Karnaugh
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)Figura 5. Mapa de Karnaugh.
	MAPA DE KARNAUGH
	
a=S¯ 1•S2•S3+S¯ 1•S2•S¯ 3
	
	
	
	
	
S2 • S3
	
	
	
	a=S¯ 1•S2•(S3+S¯ 3)
	
	
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	S1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
a = S2
	
	
	
	
b=S¯ 1•S2•S3+S¯ 1•S2•S¯ 3+S¯ 1•S¯ 2•S3
	
	
	
	
	
S2 • S3
	
	
	
	b=S¯ 1•S2•(S3+S¯ 3)+S¯ 1•S¯ 2•S3
	
	
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	b=S¯ 1.S2+S¯ 1¯ .S2.S3
	
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	b=S¯ 1•(S2+S¯ 2)•S3
	S1
	
	
	
	
	
	
	
	b=S¯ 1•S3
	
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
b=VCC
	
	
	
	
c=S¯ 1•S2•S3+S¯ 1•S¯ 2•S3
	
	
	
	
	
S2 • S3
	
	
	
	c=S¯ 1•S3(S2•S¯ 2)
	
	
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	1
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	0
	
	
	
	
	
	
	
	S1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
c=S3
	
	
	
	
d=S¯ 1•S2•S3+S¯ 1•S2•S¯ 3
	
	
	
	
	
S2 • S3
	
	
	
	d=S¯ 1•S2•(S3+S¯ 3)
	
	
	0
	0
	0 1
	1
	1
	1 0
	d=S¯ 1•S2
	
	0
	
	
	
	
	
	
	
	S1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
d=S2
	
	
	
	0
	0
X
	0
	0
	0
0
	1
	0
	1
0
	1
	0
	1
1
	0
	1
	0
X
	0
	1
	0
X
	1
	1
	1
X
	1
	1
	1
X
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	1
	0
	1
	1
	0
	1
	0
	
	0
	
	
	0
	
	
	0
	
	
	0
	
	1
	0
	0
	1
	0
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	0
	
	0
	
	
	0
	
	
	0
	
	
	0
	
	0
	0
X
	0
	0
	0
0
	1
	0
	1
1
	1
	0
	1
1
	0
	1
	0
X
	0
	1
	0
X
	1
	1
	1
X
	1
	1
	1
X
	0
 (
e=S¯ 1•S2•S¯
 
3
S2 
• 
S3
0
0
0 
1
1 
1
1 
0
0
S1
1
e=S¯
 
3
f=0
S2 
• 
S3
0
0
0 
1
1 
1
1 
0
0
S1
1
f=0
g=S¯ 1•S2•S3+S¯ 1•S2•S¯
 
3
S2 
• 
S3
g=S¯ 1•S2•(S3+S¯ 3)
0
0
0 
1
1 
1
1 
0
g=S¯ 1•S2
0
S1
1
g=S2
)Fonte: Os autores, 2014.
3 - Desenvolvimento do Projeto
Para programar o elevador foi utilizado o programa Pinnacle 52 Professional Development System e a linguagem Assembler.
No anexo 1 consta o cronograma de todo o projeto desde seu início até a finalização.
No anexo 2, 3 e 4 encontra-se o circuito digital onde demonstra a identificação da posição das cabines 1, 2 e 3 respectivamente
3.1 - Componentes Utilizados
· Fonte de cc
· Motor de cc para movimento da cabine.
· Motor cc para acionamento da porta.
· Estrutura e cabine projetada em madeira.
· Micro controlador.
· Botoeiras.
· Led’s.
· Engrenagens
3.2 - Custo para a fabricação
Tabela 2.: Gastos com o projeto
	Gastos com o projeto
	Qtde.
	Descrição
	Valor Unit. (R$)
	Valor Total (R$)
	1
	Estrutura de madeira
	180,00
	180,00
	2
	Interfaces de potência
	15,00
	30,00
	1
	Microcontrolador
	69,00
	69,00
	1
	Botão de emergência
	30,00
	30,00
	3
	Botões de acionamento
	3,50
	10,50
	1
	Fonte de alimentação cc
	65,00
	65,00
	1
	Transformador
	45,00
	45,00
	6
	Sensores fim de curso
	4,00
	24,00
	1
	Placa com display
	25,00
	25,00
	6
	Roldanas
	1,33
	8,00
	4
	Rolamentos
	4,50
	18,00
	Total Geral dos Gastos
	504,50
Fonte: Os autores, 2014
3.3 – Equipamentos Utilizados
3.3.1 – Sensores fim de curso
Os sensores usados no nosso projeto foram os sensores fim de curso, que são chaves acionadas mecanicamente, por meio de um rolete mecânico, ou gatilho (rolete escamoteável), fazendo com que seus contatos sejam invertidos ao serem acionadas.
Figura 6. Sensores fim de curso
Fonte: Simens, 2014
3.3.2 - Botoeiras
Foram usadas botoeiras para acionamentos dos respectivos andares.
São chavesacionadas manualmente, constituídas por: botão, contato NA (normal aberto) ou NF (normal fechado). Quando seu botão é pressionado, invertem seus contatos, e quando este for solto, devido ä ação de uma mola seus contatos voltam à posição inicial.
Figura 7. Botoeira
3.3.3 - Botão de emergência
Em nosso projeto utilizaremos um botão de emergência, o botão de emergência e um mecanismo de grande importância, pois em caso de pane podemos acioná-lo fazendo com que a cabine do elevador pare imediatamente.
3.3.4 - Interfaces de potência
Figura 7. Botoeira
Fonte: Educatrônica, 2014.
Em nosso projeto utilizaremos dois interfaces de potência 12v cada para fazer a inversão do sentido de rotação do motor.
3.3.5 - Microcontrolador 8051
Para a integração do elevador foi usado o microcontrolador
8051.
3.4 - Estrutura básica do Projeto
	Figura 6. Estrutura do elevador de carga
	Figura 7. Cabine do elevador
Figura 8. Fonte CC
4 – Resultados Obtidos
4.1 - Funcionamento
Teremos os movimentos da cabine para os andares desejados através de botões com ajustes pré-definidos pelo micro controlador, sistema de segurança na porta da cabine, controlador de velocidade do motor da cabine.
4.2 - Detalhes da Montagem do Projeto
	
	
	Figura 9. Estrutura de madeira com a cabine do elevador.
	Figura 10. Motor de acionamento de subida e descida da cabine do elevador.
	
	
	Figura 11. Estrutura do elevador vista de trás.
	Figura 12. Cabine do elevador vista de trás
	
	
	Figura 13. Circuito de comando com microcontrolador e interfaces de potência.
	Figura 14. Vista frontal do elevador com display.
	
	
	Figura 15. Vista frontal do elevador.
	Figura 16. Fonte de alimentação com trilhos de sustentação da cabine e ferramentas
4.3 - Resultados
Depois da calibração dos componentes e testes operacionais verificou-se que o Elevador de Cargas atende aos objetivos satisfatoriamente.
Conclusão
Após tomar conhecimento sobre o assunto e de unir isso a vontade de criar, a ideia de montar um elevador foi a mais coerente com os conhecimentos do grupo.
Elevar cargas não só facilitou a locomoção de pessoas e objetos, mas como também criou uma nova forma de pensar antes de construir, as pessoas começaram a pensar “verticalmente “. Para a montagem de um sistema de elevação, deve ser considerado vários fatores, visando a qualidade da locomoção, tempo, custo e principalmente a segurança. Tomando conhecimento de todos esses fatos, ficou claro que a ideia de montar um sistema de elevação de cargas foi a melhor maneira de aprender e poder mostrar o conteúdo adquirido pelo grupo durante os 4 semestres. A criação do elevador de cargas atendeu nossas exigências satisfatoriamente.
Referências
CLARO,	Anderson.	Transportes	Verticais,	2002.	Disponível	em
<http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2002-2/Transportes_Verticais/index.htm.> Acesso em: 03 de Novembro 2014.
CREL ELEVADORES. Funcionamento do Elevador. Disponível em:
<http://www.crel.com.br/portal/>. 03 de Novembro 2014.
DE PARIS, Aleir. Máquinas de elevação e Transporte. Caderno Didático. UFSM. 2004.
HARRIS, Tom. Como funcionam os elevadores hidráulicos, 2002.
MEGA SUL ELEVADORES. Origem do Elevador. Disponível em:
<http://megasulelevadores.blogspot.com.br/2011_07_01_archive.html>. Acesso em: 05 Nov. 2014.
NICOLOSI, Denys E. C. Microcontrolador 8051 Detalhado. Ed. Érica. 8ª Edição, 2007.
SIMENS. Sensores fim de curso. Disponível em: http://www.siemens.com.br/medias/IMAGES/14121_20081111145533.jpg. Acesso em 06 Nov. 2014.
Anexo 1 CRONOGRAMA DO PROJETO
 (
33
)
Anexo 2 CIRCUITO DIGITAL
IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 1
 (
34
)
CIRCUITO DIGITAL IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 1
 (
35
)
Anexo 3 CIRCUITO DIGITAL
IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 2
 (
36
)
CIRCUITO DIGITAL IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 2
 (
37
)
Anexo 4 CIRCUITO DIGITAL
IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 3
 (
38
)
CIRCUITO DIGITAL IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 3

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