sociologia rural

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IFPB 
CAMPUS SOUSA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA RURAL
CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA
PROF. BRUNO MOTA
DISCENTE: Mariana Costa Moreira Cruz
AVALIAÇÃO PRIMEIRA UNIDADE
1. O rural enquanto uma categoria de entendimento da sociologia nos possibilita compreender as diferentes interpretações assumidas por esse universo. Entendendo o rural como um campo polissêmico de interpretações, apresente três dos seus universos e as suas principais características. 
O rural apresenta-se com diferentes significados e podemos entendê-lo como uma diversidade e existem infinitas expressões. Três delas são: A agricultura familiar: É um tipo de agricultura desenvolvida em pequenas terras rurais. Esse trabalho é desempenhado por grupos de famílias como os pequenos agricultores e alguns empregados. Os produtos produzidos por eles servem não só para a alimentação dos mesmos, mas também serve para consumo da população local. Ela contribui para a renda e o emprego no campo, além de melhorar a sustentabilidade das atividades do setor agrícola. Portanto, a qualidade do produto é melhor do que os produtos convencionais. A principal característica da agricultura familiar está relacionada à policultura, ou seja, ao cultivo de diversos tipos de produtos. A agricultura familiar sempre foi uma importante aliada para o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade socioambiental. Dessa forma, adota métodos agrícolas mais sustentáveis ​​na produção de alimentos orgânicos. O turismo rural: É uma modalidade de turismo que visa permitir a todos uma ligação mais direta e genuína com a natureza, a agricultura e as tradições locais, abrigando-se no meio rural e familiar. As principais características associadas ao turismo rural é buscar serviços simples e autênticos para fazer frente às pressões do meio urbano, que vêm primeiro da expansão industrial da cidade. Por isso, os turistas geralmente buscam a tranquilidade, a paz e o relaxamento proporcionados pelo ambiente rural, o retorno das pessoas aos seus habitats originais depois de muitos anos, principalmente devido ao “êxodo rural”, buscar mais conhecimento em diferentes aspectos: monumentos, edifícios, diferentes aspectos sociais, alimentação, contato com culturas distantes, etc. O agronegócio: Esse universo corresponde à combinação de diversas atividades produtivas, que estão diretamente relacionadas à produção e à subprodução de produtos agrícolas e pecuários. Ele deve ser entendido como um processo. Na produção agrícola intensiva, uma série de tecnologias e biotecnologias é utilizada para alcançar altos níveis de produtividade, por isso alguém ou uma empresa deve fornecer tais elementos. Podemos citar diversos setores econômicos do agronegócio, como indústrias de insumos agrícolas, indústrias de tratores e peças, indústria veterinária e etc. Como característica do agronegócio, podemos citar as médias e grandes propriedades rurais que alcançam alta produtividade nos respectivos setores de produção da agropecuária. Na agricultura, o cultivo em monocultura é muito comum, ou seja, produz-se apenas um tipo de plantio. Em muitos casos, existem características que podem levar em conta os dois métodos, a criação de gado e o cultivo de certas hortaliças. Outra característica do agronegócio é a expansão e modernização das propriedades que promoveram a alta produtividade do solo, resultando na modernização da agricultura e tudo isso é resultado de um grande volume de investimentos de capital, que é outro diferencial do agronegócio: a concentração de renda e riqueza.
2. A constituição do mercado de trabalho brasileiro foi um caminho importante para situarmos as diferentes transformações e reconfigurações assumida pelo universo rural. Analisando a trajetória histórica de constituição do mercado de trabalho, apresente as principais transformações assumidas pelo universo rural brasileiro.
Em todo o mundo, a produção agrícola concentra-se na produção em larga escala de monoculturas, que são voltadas para fins econômicos e atendem às necessidades alimentares de toda a população. Desde o seu desenvolvimento como país agrícola no século 16, a monocultura sempre fez parte da estrutura fundiária brasileira. Naquela época, em São Paulo, Minas Gerais e na Zona da Mata do Nordeste do país, o plantio único de cana-de-açúcar era mais evidente. Com a abolição, ficaram os vestígios do período escravista e senhorio, e o trabalho das pessoas desta sociedade encontrava-se em condições insalubres e com salários muito baixos, visto que os grandes coronéis não achavam que os antigos escravos e seus descendentes merecessem ganhar um bom salário, outro ponto é que a oferta de mão de obra era grande. O campo vem sofrendo intensas mudanças com a expansão das cidades, impulsionada principalmente pela consolidação do mercado de trabalho brasileiro. O campo perde muitas pessoas para as cidades, pois estas oferecem mais oportunidades. O trabalhador industrial médio tinha uma renda até três vezes maior do que a de um trabalhador rural. Por isso, muitas pessoas que viveram na sociedade rural acabam migrando para os centros urbanos brasileiros, deixando para trás seus antigos estilos de vida. As fábricas que se instalaram em nosso território mudaram a forma de trabalho das pessoas, e aqueles que viviam da agricultura familiar, plantando, colhendo, vendendo ou trocando os alimentos que produziam, passaram a trabalhar para terceiros para obter uma forma de sustento. Outro ponto importante é que a agricultura rural de subsistência (produzida apenas para as áreas rurais) já começou a produzir para atender às necessidades das cidades. O agronegócio tentou superar o campo, mas ainda assim tentou resistir ao modelo tradicional de agricultura e começou a apresentar um padrão misto.
3. As primeiras tentativas de desenvolvimento do mercado de trabalho brasileiro reconheceram a região Nordeste como um território menos dinâmico economicamente. O objetivo central era integrar o Nordeste ao desenvolvimento industrial assumido pelo sul e sudeste dinâmico e desenvolver uma economia nacional integrada. Refletindo sobre a busca por criar uma economia brasileira articulada entre suas regiões, apresente as particularidades e transformações assumidas pelo rural na região Nordeste.
O rural nordestino de modo arcaico, sem desenvolvimento e sem dinâmica econômica sofreu a tentativa de dinamização levando plantas industriais do sul para o nordeste, tentando fazer com que essa região se integrasse economicamente a todo território brasileiro. As áreas rurais do Nordeste podem ser divididas em três áreas rurais distintas: exportadores, pecuária extensiva e áreas de agricultura de subsistência. Com a melhoria do mercado, a região buscou integrar o Sul e o Sudeste em um mercado de trabalho abrangente e trouxe algumas mudanças. Áreas rurais do Nordeste, como a tentativa de implantar salários nessa área, novas formas de subordinação, manutenção da monocultura da cana-de-açúcar e êxodo da população rural. Esse processo foi realizado com a realocação da fábrica de outras regiões para o Nordeste, com o objetivo de formar uma classe trabalhadora na região. Tudo isso trouxe mudanças para o meio rural nordestino, como a nova forma de subordinação do homem do campo que hoje trabalha para grandes empresas. Alguns pontos importantes a serem considerados são: a chegada do Banco do Nordeste, a região incentiva principalmente a motivação para instalar fábricas na região por meio de cortes de impostos, e a chegada das fábricas também permite que outros setores se desenvolvam, por exemplo, polos petroquímicos, complexo mineral e metalúrgico, modernização agrícola, irrigação, etc.