Resenha Vídeo Transposição do Rio São Francisco

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Resenha Vídeo Transposição do Rio São Francisco
O projeto possui 477 km de extensão e é constituído nos 2 eixos de 13 aqueduto, 9 estações de bombeamento, 27 reservatórios, 09 subestações, 270 linhas de transmissão e 4 tuneis, sendo projetada para garantir o abastecimento de água para 12 milhões de pessoa nos estados de Pernambuco, Ceara e Rio Grande do Norte. Segundo Guimarães Jr (2016), o projeto de ligação na essência o Projeto não mudou e manteve a infraestrutura e orçamento dos últimos governos.
As águas da integração do rio São Francisco potencializaram pequenos corpos hídricos das bacias hidrográficas do nordeste setentrional e para os moradores locais, o projeto fez acontecer o ressurgimento de peixes. É necessário o monitoramento da invasão de espécies nas bacias receptoras das águas, a fim de garantir a preservação das comunidades ícticas nativas (SILVA, 2017).
A água do rio são Francisco Também está sendo utilizada em frentes agrícolas, em boqueirão, município da Paraíba, agricultores podem irrigar até meio hectare. Para Castro (2011), esse projeto resultou no dinamismo e desenvolvimento da agricultura irrigada nessa região a partir do aumento da oferta hídrica.
Em monteiro-PB, algumas famílias foram afetadas de diversas formas pelos impactos dos explosivos utilizados na construção do canal. Sobre isso, Sousa e Ribeiro (2014), abordam em seu estudo dos efeitos da transposição do Rio São Francisco sobre o território que as cidades e comunidades foram afetadas com aumento dos índices de prostituição e das necessidades de serviços básicos devido ao crescimento populacional.
O reservatório do boqueirão, que abastece Campina Grande-PB e mais 18 municípios da região, começou a receber águas do projeto, e assim, extinguiu as possibilidades de um colapso hídrico na região. Mesmo com a distribuição desta água por uma concessionária, ainda há a existência de pipeiros, que captam e distribuem a água sem o mínimo tratamento, possibilitando assim, um agravo na saúde da população.
Os custos relacionados à manutenção do sistema de transposição são pagos pela união, o que deveria ser passados para os estados consumidores do sistema. Estes custos são apresentados junto com o de operação: US$ 75.81 milhões/ano (SAMPAIO; RAMOS; OLIVEIRA, 2007).
Referencias
DE SOUSA, José Anderson; RIBEIRO, Emerson. Transposição do rio São Francisco e seus efeitos sobre o território. 2004.
GUIMARÃES JR, João Abner. Reforma hídrica do Nordeste como alternativa à transposição do rio São Francisco. Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades, n. 227, p. 80-88, 2016.
NUNES DE CASTRO, César. Impactos do projeto de transposição do Rio São Francisco na agricultura irrigada no nordeste setentrional. Texto para discussão, 2011.
SAMPAIO, Yony; RAMOS, Francisco S.; DE OLIVEIRA, Augusto César. Análise de custo benefício do projeto de transposição do rio São Francisco. 2007.
SILVA, Márcio Joaquim da. Diversidade e conservação da ictiofauna das bacias envolvidas no Projeto de Transposição do rio São Francisco. 2017.