Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 9 – Cimentos I UNIDADE 3 – AGLOMERANTES 93 Unidade 3 – Aglomerantes Aula 9: Cimentos I Aglomerante é o material ativo, ligante, em geral pulverulento, cuja principal função é formar uma pasta que promove a união entre os grãos do agregado. São utilizados na obtenção das argamassas e concretos, na forma da própria pasta e também na confecção de natas. As pastas são, portanto, misturas de aglomerante com água. São pouco usadas devido aos efeitos secundários causados pela retração. Podem ser utilizadas nos rejuntamentos de azulejos e ladrilhos. As natas são pastas preparadas com excesso de água. As natas de cal são utilizadas em pintura e as de cimento são usadas sobre argamassas para obtenção de superfícies lisas. 1. Introdução aos Aglomerantes São substancias que se apresentam na forma pulverulenta e ao se misturar com a água ou o ar, tem poder cimentante. E ao endurecer, normalmente adere à superfície com a qual foi posta em contato. 1.1. Classificação A classificação dos Aglomerantes se dá pela seguinte maneira, conforme os critérios apresentados na figura. Aula 9 – Cimentos I MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 94 1.1.1. Quimicamente Inertes Não ocorrem reações químicas, o endurecimento da argila se processa pela perda da água adquirindo resistência, porém retorna a condição plástica pela adição de mais água. Foi o primeiro aglomerante utilizado pelo homem, inicialmente para a confecção de utensílios, posteriormente para execução de abrigos. As técnicas construtivas com terra mais comumente encontradas são: • Adobes; • Pau-a-pique; • Taipa de pilão; • BTC – Bloco de terra comprimida; • Terra – palha. 1.1.2. Quimicamente Ativos São aglomerantes cuja atividade ligante se dá através de uma reação química ou conservam suas propriedades físicas através de reações químicas. Como exemplos deste tipo de aglomerante temos a cal, o gesso e o cimento. Os quimicamente ativos podem ser: • Simples: constituído por uma única matéria-prima e que depois de cozido não recebe outro produto; • Compostos: mistura de um aglomerante com materiais denominados hidraulites (escória de alto forno ou pozolana); • Mistos: mistura de 2 ou mais aglomerantes simples; • Com adições: são aglomerantes aos quais foram adicionados produtos fora das especificações. 1.1.3. Quanto ao Endurecimento • Aglomerantes Aéreos: o endurecimento ocorre por combinação de seus constituintes com o gás carbônico da atmosfera, para que a reação ocorra, portanto, há necessidade da presença de ar; • Aglomerantes Hidráulicos: o endurecimento ocorre quase exclusivamente por reações químicas entre seus constituintes e a água. 1.2. Propriedades As propriedades dos aglomerantes se dão conforme seu estado. Pedem elas, de acordo com as características naturais, serem: Aula 9 – Cimentos I UNIDADE 3 – AGLOMERANTES 95 1.2.1. Em estado Pulverulento a) Composição química: importante no caso de cimentos, onde as diferentes composições químicas resultam em cimentos com propriedades físicas e químicas variadas; b) Massa específica aparente: importante na dosagem de argamassas e concretos e no transporte; c) Finura: Influência na reatividade do aglomerante e na velocidade de hidratação dos grãos; d) Teor de impurezas: materiais inertes (sílica) ou impurezas orgânicas, além de não colaborarem nas reações de endurecimento, podem prejudicar a pega e aumentar a retração. 1.2.2. Em estado de Pasta a) Tempo de início e fim de pega; b) Calor de hidratação: importante para estabilidade das formas, contrações térmicas, fissuras; c) Estabilidade volumétrica: verificar a presença de óxidos não hidratados no aglomerante. Estes óxidos podem hidratar-se de maneira tardia aumentando seu volume e provocando a desagregação da argamassa ou do concreto. 1.2.3. Argamassa no estado Fresco a) Plasticidade: capacidade de, sob ação de uma força, deformar-se e conservar indefinidamente a deformação quando anulada a força (facilidade de espalhamento – trabalhabilidade); b) Retenção de água: (importante para cales): capacidade de fixação das moléculas de água nos cristais de di-hidróxido de cálcio Ca(OH)2 . Importância: evitará a perda abrupta de água para o componente de alvenaria ou base de revestimento, melhorando a aderência. c) Capacidade de incorporação de areia (cales): quantidade máxima de areia que pode ser misturada com a cal, sem prejudicar as características de trabalhabilidade da mistura. 1.2.4. Em estado Endurecido (na forma de argamassa ou concreto) a) Resistência à compressão (em função do tempo); b) Aderência: capacidade de ligação com materiais porosos; c) Impermeabilidade, porosidade: estanqueidade do revestimento, durabilidade; d) Massa específica aparente; Aula 9 – Cimentos I MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 96 e) Estabilidade dimensional. 2. Cimentos Em geral são consideradas duas abordagens para classificar cimentos, uma em relação à composição e a outra relativa às propriedades correspondentes ao desempenho dos cimentos. Na área de construção e engenharia civil tem-se interesse os cimentos hidráulicos calcários - isto é, os cimentos hidráulicos em que os principais constituintes são compostos de cálcio. De fato, estes cimentos são constituídos sobretudo por silicatos e aluminatos de cálcio e de um modo geral podem-se classificar em 3 grandes Grupos que serão vistos adiante. 2.1. Classificação dos Cimentos A depender do uso, podem ser divididos em três grupos principais: cimentos endurecidos ao ar (pela ação do CO2); endurecidos em água e resistentes a ácidos. 2.1.1. Cimentos endurecidos ao ar Compreendem cimentos de cal aérea, gipsita, e cal magnesiana. Para construções e rebocos emprega-se a cal, artigos estruturais e decorativos o gesso e no papel sulfite a cal magnesiana. A cal é obtida do calcário, do mármore, dolomita (CaCO3, MgCO3), giz e ostras por ação do calor; CaCO3 → CaO (cal) + H2O e durante seu endurecimento, reage com a água formando o hidróxido de cálcio que ao absorver o gás carbônico do ar regenera o carbonato de cálcio. O gesso, por sua vez, é obtido a partir da gipsita também por ação do calor; CaSO4.2H2O → CaSO4.0,5H20 (gesso) + 1,5H2O. 2.1.2. Cimentos hidráulicos São usados na fabricação de concreto reforçado pré-fabricado, partes de concreto estrutural e partes de concretos de edifícios, estruturas de subsolo e de engenharia hidráulica. Neste grupo incluem-se a cal hidráulica, cimentos Portland e cimentos compostos de várias misturas (cimentos de alumina, Trass e de escória). A cal hidráulica é obtida calcinando-se calcário com argila. Em construção, os cimentos são usados em diversos tipos de massas como: massa simples (cimento e água); argamassa de construção (cimento, água e areia fina); concretos (cimento, água, areia fina e cascalho) e concreto reforçado (possui vergalhões). As matérias primas para a fabricação de cimentos são geralmente materiais de ocorrência natural e, por vezes refugos industriais. Entre estes materiais temos: Aula 9 – Cimentos I UNIDADE 3 – AGLOMERANTES 97 • Gipsita: CaSO4.2H2O; • Anidrita: CaSO4; • Rocha calcária: calcário, giz, dolomita e mármore; • Argila: enxofre monoclínico, caulinita Al4Si4O10(OH)3 (branca), montmorilonita Al2(Mg, Fe)3Si4O10(OH)2.nH2O (rosada) e ilita KAl2Si4O10(OH)2 (branca); • Marga: rocha sedimentar constituída de carbonato de cálcio argiloso; • Bauxita: depósitos residuais aluminosos contendo argila, gibsita (H3AlO3 ou Al2O3.3H2O) e diásporo (Al2O3.H2O); Entre os refugos industriais temos a escória metalúrgica, lama da obtenção do NaOH (contém CaCO3),cinzas de pirita, e lama da manufatura industrial de alumínio. Dentro desta classe existe uma grande variedade de cimentos. Entre eles o Portland, que terá estudo detalhado nesta e na próxima aula. 2.1.2.1. CIMENTO PORTLAND O estudo do cimento Portland será retomado mais adiante, em ponto específico. Porém, para situá-lo na classificação dos cimentos, faz-se necessária esta intervenção. O cimento Portland é um produto que se obtém pela pulverização do Clínquer constituído essencialmente por silicatos de cálcio hidráulicos, a que não se fizeram adições subsequentes à calcinação, exceto a de água e/ou a de sulfato de cálcio bruto, além da de outros materiais, que podem ser intercominuídos com o Clínquer, em teor que não exceda a 1,0 %, à vontade do fabricante. O Cimento Portland pode ser fabricado de várias maneiras: • Tipo I – Cimentos Portland Comuns: produto usual para as construções de concreto; • Tipo II - Cimentos Portland com baixo calor de endurecimento e resistentes ao sulfato: pequeno calor de hidratação, 70 e 80 cal/g depois de 7 e 28 dias, respectivamente. Usado onde necessita-se de um calor de hidratação moderado ou construções expostas a uma moderada ação de sulfatos. ; • Tipo III - Cimentos de alta resistência inicial (ARI) ou endurecimento rápido: também conhecido como cimento HES (high early strength), neste cimento a razão de cal/sílica é maior que para o tipo I, possui maior proporção de C3S Aula 9 – Cimentos I MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 98 que os cimentos comuns. Esta proporção juntamente com a moagem mais fina, provoca um endurecimento mais rápido e uma evolução de calor mais rápida; • Tipo IV - Cimentos Portland de baixo calor de hidratação: % menor de C3S e de C3A, uma vez que a quantidade de C4AF é aumentada pela adição de Fe2O3, o que diminui o desprendimento de calor. O calor desprendido não deve exceder a 60 cal/g depois de 7 dias, e a 70 cal/g depois de 28 dias, e é de 15- 30% menor que o calor de hidratação dos cimentos comuns ou dos cimentos do tipo III. • Tipo V - Cimentos Portland resistentes aos sulfatos: resistem melhor aos sulfatos que os outros quatro tipos. Tem menos C3A que os cimentos comuns. Por isso o teor de em C4AF é mais elevado. 2.1.2.2. CIMENTO DE ARGAMASSA São misturas finamente moídas de cimento Portland, calcáreo e agentes Aeradores. Aeradores são agentes de arraste de ar (materiais resinosos, graxas ou sebos). 2.1.2.3. CIMENTO POZOLANA (CIMENTO ROMANO) De duas a quatro partes de pozolana com 1uma parte de cal hidratada. As pozolanas naturais são tufos vulcânicos. Uma pozolana artificial importante é a moinha de cinzas. O cimento de Pozolana foi fabricado na Roma antiga com calcário calcinado, água e cinzas vulcânicas da região de Pozzuoli. Atualmente, este cimento é constituído por clínquer com aditivos hidráulicos adicionados em quantidades que variam entre 20 a 50% e que podem ser rocha vulcânica porosa, rochas sedimentares constituídas principalmente por sílica amorfa (diatomita e trípoli) ou sílica contendo resíduos industriais. O cimento de Pozolana é usado principalmente para estruturas submersas e de subsolo, mas não podem ser usados em locais onde ocorrem grandes variações de temperatura além de secarem lentamente. 2.1.2.4. CIMENTO A ALTA ALUMINA Essencialmente um cimento de aluminato de cálcio é fabricado pela fusão de uma mistura de calcáreo e bauxita. Taxa muito rápida de endurecimento e resistência superior à água do mar e às águas portadoras de sulfatos. 2.1.2.5. OUTROS CIMENTOS Podem ser citados ainda, a título de informação: Aula 9 – Cimentos I UNIDADE 3 – AGLOMERANTES 99 • Cimentos de argamassas especiais, resistentes à corrosão: cimentos de furano, os fenólicos, os de enxofre e os de silicato são os mais importantes; • Cimento Controlado: não se contrai nem fendilha durante a pega. 10 a 20% de sulfoaluminato de cálcio (proveniente da bauxita, do gesso e do calcáreo) com o cimento portland; • Cimento Ferrari: a razão entre Al2O3 e Fe2O3 é de 0,64 a 1, tem maior resistência ao ataque químico; • Cimento a prova d’água: clínquer normal com pequenas quantidades de estearato de Ca ou óleo não saponificável; • Cimento hidrofóbico: clínquer com ácidos graxos para reduzir a velocidade de deterioração na estocagem em local desfavorável ou no transporte; • Os cimentos de escória: onde adiciona-se escória siderúrgica (do alto forno) finamente dividida ao clínquer para conferir-lhe maior resistência à água e podem ser usados em estruturas de concreto, concreto reforçado que não sejam submetidos a altas temperaturas ou variações grandes de umidade. 3. Cimento Portland O cimento Portland é feito pela mistura e calcinação de materiais calcáreos e argilosos. Os cimentos Portland constituem 50% de toda a produção mundial de cimentos. Feitos de matéria prima barata, objetos feitos com eles possuem alta resistência mecânica, resistência total ao ar e a baixas temperaturas, endurecem rapidamente tanto no ar quanto na água. Obtidos através da calcinação do calcário argiloso (1400 a 1450 oC) o produto calcinado chama-se clínquer e consiste essencialmente de silicatos de cálcio hidráulicos que podem ser classificados em fases distintas: Por vezes associa-se a fabricação do cimento à de outros produtos como na França, na Inglaterra e na Alemanha, onde queima-se CaSO4 (anidrita ou gipso), argila, coque e areia com Fe2O3 para corrigir as proporções (CaSO4 + 3C → CaS + 2CO2 ∴ 3CaSO4 + CaS → 4CaO + 4SO2). A cal liberada reage com a alumina, sílica e óxido de ferro para formar o clínquer. O Aula 9 – Cimentos I MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 100 coque promove uma rápida decomposição do CaSO4 a 1400 oC. Os gases contém 9% de SO2 que é transferido para uma planta onde, pelo processo de contato, é transformado em ácido sulfúrico. Quando a sílica e o calcário são aquecidos juntos, formam quatro compostos distintos: o metassilicato de cálcio (CaO.SiO2) que não faz parte do cimento Portland; a rankinita ou C3S2 (3CaO.2SiO2) que também não está presente nos cimentos; o ortossilicato de cálcio ou C2S, presente no cimento e o C3S que é o principal constituinte do cimento. O sistema cal e alumina apresenta quatro compostos estáveis: o 3CaO.Al2O3 (C3A) presente no cimento Portland; CaO.Al2O3 (CA) um dos principais constituintes do cimento aluminoso; CaO.2Al2O3 (CA2) presente no cimento aluminoso porém inativo e CaO.6Al2O3. Os sistemas que envolvem cal, sílica e alumina são fundamentais pois os três óxidos que o constituem são 90% dos cimentos Portland e 80% dos cimentos aluminosos. Estas fases podem ainda formar sub-fases com outros compostos presentes no cimento como o sistema binário que envolve C2S e 2FeO.SiO2 (F2S), forma-se uma olivina de cal e ferro (CaO.FeO.SiO2). O composto entra em solução sólida com C2S. As fases que podem ter alguma relevância na constituição dos cimentos Portland são CaO-C3S-solução sólida de FeO em CaO e C3S-C2S-solução sólida de CaO em FeO. Existem ainda os sistemas que envolvem MgO e o sistema quaternário CaO-SiO2-Al2O3-Fe2O3 que constitui 95% ou mais da composição do cimento Portland. Os álcalis são encontrados em pequena quantidade na matéria prima dos cimentos. Ocorre alguma volatilização durante a queima e as cinzas da obtenção do cimento são ricas em álcalis. O cimento Portland possui aproximadamente de 0,5 a 1,3% de K2O + Na2O. A relação entre os componentes minerais básicos no clínquer é de 42-60% em peso de C3S, 15-35% em peso de C2S, 5-14% de C3A e 10-16% em peso de C4AF. Na prática, a composição da carga é calculada pela proporção dos óxidos no clínquer. Essas proporções são chamadas módulos. O módulo de sílica (n) e o de alumina (p) onde:A característica mais importante na composição mineral de um cimento Portland é o coeficiente de saturação de sílica com cal (KS), que expressa a proporção entre a quantidade de cal que permanece no clínquer após a formação dos silicatos e sulfatos e a quantidade de cal necessária para se combinar com a sílica para formar 3CaO.SiO2. Aula 9 – Cimentos I UNIDADE 3 – AGLOMERANTES 101 Este coeficiente tem utilidade no sentido em que tanto a queima quanto as reações podem ser incompletas, levando a um aumento da quantidade de cal livre no clínquer, diminuindo o teor de C3S e a quantidade de cal livre é uma medida da ineficiência da queima (do processo). De posse do valor desejado de KS e dos dados obtidos das análises químicas das matérias primas (rocha calcária e argila), calcula-se suas porcentagens na carga. Para o cimento Portland, o coeficiente de saturação está entre 0,8 e 0,95 e quanto menor o valor de KS, maior será o conteúdo de C2S no clínquer e menor a atividade do cimento. 3.1. Fabricação A manufatura do cimento passa por duas fases, primeiramente a feitura do produto intermediário, seguido da pulverização, adição de cargas e aditivos, estocagem e empacotamento. Para a obtenção do produto intermediário existem dois métodos industriais, o método seco e o úmido. O método úmido inicia-se pela desintegração do calcário em moinho de bolas e sua mistura com uma pasta de argila e água, seguido de trituração fina em homogeneizador mecânico ou pneumático. Após esta etapa, a mistura é carregada em uma fornalha cilíndrica inclinada e giratória de tal modo que o material desce em contracorrente ao fluxo de calor. Durante esta fase ocorre a calcinação e a formação do clínquer. Ao final do forno, uma abertura permite ao material cair em recipientes onde será resfriado e, em seguida, estocado para extinção da cal viva presente no clínquer. O forno é aquecido com coque, gás ou óleo combustível. A interação resulta nos processos sucessivos de evaporação da água, desidratação mineral, dissociação do calcário e reações entre o óxido formado (CaO) e os compostos da argila (SiO2, Al2O3 e Fe2O3). Na zona de sinterização, o clínquer é finalmente formado a 1450 oC. Resfriado com ar até 50 a 60 oC através de grades de resfriamento e estocado para extinção (hidratação) da cal livre, admissão de aditivos, para se combinar com a cal extinta, e gesso (controle do tempo de estocagem). Por fim, a moagem e embalagem do material. Vários aditivos são misturados ao cimento para dar-lhe propriedades específicas ou para diminuir-lhe o custo. Neste sentido, temos os aditivos hidráulicos como a sílica ativa, que aumenta a resistência de um cimento aos efeitos da água e permite seu endurecimento sob a água e os plastificantes, substâncias tensoativas que aumentam a elasticidade e as propriedades adesivas do cimento; as cargas inertes como a areia, calcário e dolomita; os Aula 9 – Cimentos I MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 102 componentes resistentes a ácidos como a andesita e o granito e os aditivos de controle de estocagem (gesso). Um dos mais importantes aditivos é a sílica amorfa que, combinando-se com a cal extinta para formar hidrossilicato de cálcio, aumenta significativamente a densidade do concreto. Isto leva a um aumento da resistência do cimento à água e diminui a corrosão pelo CO2 dissolvido na água. Resumidamente, o processo como um todo pode ser descrito pela imagem abaixo.
Compartilhar