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ECA 00

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Aula 00
Estatuto da Criança e do Adolescente p/ TJ-PR - Técnico
Professor: Paulo Guimarães
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Estatuto da Criança e do Adolescente p/ TJ-PR 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães – Aula 00 
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AULA 00: Apresentação; Cronograma; Noção 
legal de criança e adolescente. Dos deveres da 
família, da comunidade, da sociedade e do poder 
público perante as crianças e os adolescentes. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. Cronograma 3 
3. Noção legal de criança e adolescente. Dos deveres da 
família, da comunidade, da sociedade e do poder 
público perante as crianças e os adolescentes. 
4 
4. Resumo do concurseiro 11 
5. Questões comentadas 12 
6. Lista das questões apresentadas 20 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
Olá, amigo concurseiro! Se você está aqui é porque deseja se 
preparar com antecedência para o concurso do Tribunal de Justiça do 
Paraná, e o sucesso pertence àqueles que são constantes no seu objetivo! 
☺ 
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você 
estudando em detalhes o Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Discutiremos as possibilidades de cobrança em questões, e 
comentaremos várias questões já aplicadas sobre o assunto. 
Antes de colocarmos a “mão na massa”, permita-me uma 
pequena apresentação. Sou recifense e graduado em Direito pela 
Universidade Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro começou 
ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma 
vaga no Colégio Militar do Recife, aos 10 anos de idade. 
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do 
Brasil, e cruzei os dedos para não ser convocado antes de fazer 
aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa 
executivo e assistente em diversas áreas do Banco, incluindo atendimento 
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a governo e comércio exterior. Fui também aprovado no concurso da 
Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei a tomar posse. 
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no 
cargo de técnico do Banco Central, e lá trabalhei no Departamento de 
Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho 
Monetário Nacional. 
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para 
Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, em 2° 
lugar na área de Prevenção da Corrupção e Ouvidoria. Atualmente, 
desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos 
órgãos componentes da CGU. 
Minha experiência prévia como professor em cursos 
preparatórios engloba as áreas de Direito Constitucional e legislação 
específica. Atualmente tenho ministrado cursos de legislação específica e 
de Regimento Interno de vários tribunais no Estratégia. 
 
Você terá pela frente uma tarefa árdua, mas posse lhe 
assegurar de que sua opção por se preparar com o Estratégia Concursos 
é, sem dúvida, a melhor escolha em termos de qualidade do material 
apresentado e de comprometimento dos professores. 
Ao longo das aulas, destrincharei os detalhes do Estatuto da 
Criança e do Adolescente, fazendo comentários que vão facilitar a sua 
compreensão, além de esquemas, gráficos e tabelas para que você possa 
memorizar mais facilmente aquilo que for necessário. 
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na 
tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha 
parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação 
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e 
tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado. 
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um 
sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo, 
será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for 
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aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você 
imaginava. 
 
2. CRONOGRAMA 
 
Nosso cronograma nos permitirá cobrir todo o conteúdo 
relativo ao Estatuto da Criança e do Adolescente, enfatizando sempre os 
aspectos mais importantes e pontuando as possibilidades de cobrança por 
parte da banca. Nosso curso está 100% atualizado, ok? 
 
Aula 00 Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 1 
Aula 01 
14/1/2016 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 2 
Aula 02 
21/1/2016 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 3 
Aula 03 
28/1/2016 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 4 
Aula 04 
4/2/2016 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 5 
Aula 05 
11/2/2016 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 6 
 
Encerrada a apresentação do curso, vamos à matéria. Lembro 
a você que essa aula demonstrativa serve para mostrar como o curso 
funcionará, mas isso não quer dizer que a matéria que será explorada nas 
páginas a seguir não seja importante ou não faça parte do programa. 
Analise o material com carinho, faça seus esquemas de 
memorização e prepare-se para a revisão final, e esse curso será o 
suficiente para que você atinja um excelente resultado. Espero que você 
goste e opte por se preparar conosco. 
 
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3. NOÇÃO LEGAL DE CRIANÇA E ADOLESCENTE. DOS DEVERES 
DA FAMÍLIA, DA COMUNIDADE, DA SOCIEDADE E DO PODER 
PÚBLICO PERANTE AS CRIANÇAS E OS ADOLESCENTES 
 
O seu edital não deixou isso claro, mas sua prova tratará 
basicamente do Estatuto da Criança e do Adolescente. Na realidade, os 
itens que constam no edital são basicamente os títulos e capítulos dessa 
lei, e certamente é isso que será cobrado na prova. 
Feitas essas considerações, hoje iniciaremos o estudo do ECA 
de forma sistemática, por meio da análise dos seus dispositivos e da 
contextualização da matéria. 
A Lei n° 8.069/1990 é reconhecida internacionalmente como 
um dos mais avançados Diplomas Legais dedicados à garantia dos direitos 
da população infanto-juvenil. 
Suas disposições, entretanto, ainda hoje são desconhecidas 
pela maioria da população, além de serem sistematicamente 
descumpridas por boa parte dos administradores públicos, que fazem da 
prioridade absoluta e da proteção integral à criança e ao adolescente 
palavras vazias de conteúdo, apesar de serem princípios elementares 
contidos não só na lei, mas na própria Constituição Federal. 
O ECA é uma lei extensa, e por isso não teremos condições de 
analisar todos os dispositivos, um a um. Por essa razão, recomendo 
fortemente que você separe um tempo para ler toda a lei pelo menos 
uma vez. Nas nossas aulas nos concentraremos nos aspectos mais 
importantes, e que já foram cobrados em concursos anteriores. 
 
3.1. Disposições Preliminares 
 
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao 
adolescente. 
 
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As “disposições preliminares”, relacionadas nos arts. 1º a 6º, 
do Estatuto da Criança e do Adolescente, trazem regras (conceito de 
criança e adolescente, abrangência da Lei etc.) e princípios(como os 
relativos à proteção integral e prioridade absoluta), a serem observados 
quando da análise de todas as disposições da lei. 
A interpretação dos dispositivos deve ser invariavelmente 
operacionalizada e aplicada em benefício das crianças e adolescentes. Há 
ainda outros princípios relacionados à interpretação e aplicação das 
disposições do ECA, relacionados no art. 100, caput e parágrafo único. 
 
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa 
até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 
doze e dezoito anos de idade. 
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se 
excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um 
anos de idade. 
 
A “Doutrina da Proteção Integral à Criança e ao 
Adolescente” é adotada pela Constituição de 1988 e pela Convenção das 
Nações Unidas Sobre os Direitos da Criança. O Estatuto da Criança e do 
Adolescente, portanto, vem em resposta à nova orientação constitucional 
e às normas internacionais relativas à matéria, deixando claro, desde os 
primeiros dispositivos, seu objetivo fundamental: a proteção integral de 
crianças e adolescentes. 
Essa Doutrina consiste em garantir a crianças e adolescentes, 
sem exceção, os direitos à sobrevivência, ao desenvolvimento pessoal e 
social e à integridade física, psicológica e moral, com a criação e 
articulação de um conjunto de políticas e ações em quatro importantes 
segmentos: Políticas Sociais Básicas, Assistência Social, Proteção Especial 
e Garantias de direitos. 
O art. 2o conceitua, de forma objetiva, quem é considerado 
criança e quem é considerado adolescente , para fins de incidência das 
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disposições contidas no ECA (que em diversas situações estabelece um 
tratamento diferenciado para ambas categorias). 
A aplicação do ECA a pessoas entre 18 e 21 anos de idade 
somente é prevista em dois dispositivos bastante específicos: a) o art. 40, 
do ECA, que prevê a aplicação da adoção estatutária a jovens entre 18 e 
21 anos que à época do pedido respectivo já se encontravam sob a 
guarda ou tutela dos adotantes; e b) o art. 121, §5º, do ECA, que fixa em 
21 anos o limite para aplicação da medida socioeducativa de internação 
que também se estende às demais medidas socioeducativas, e continua 
em vigor, apesar da redução da idade da plena capacidade civil pelo 
Código Civil de 2002. 
 
 
 
 
CRIANÇA 
Pessoa até 12 anos de idade 
incompletos. 
ADOLESCENTE 
Pessoa entre 12 e 18 anos de 
idade. 
 
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos 
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção 
integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros 
meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o 
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições 
de liberdade e de dignidade. 
 
Esse dispositivo traz uma importante inovação em relação à 
sistemática anterior ao ECA, na medida em que reconhece a criança e o 
adolescente como sujeitos de direitos, e não meros “objetos” da 
intervenção estatal. 
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Tal disposição é também reflexo do contido no art. 5º, da 
Constituição Federal, que ao deferir a todos a igualdade em direitos e 
deveres individuais e coletivos, logicamente também os estendeu a 
crianças e adolescentes. 
O art. 3o funciona como uma espécie de “declaração de 
intenções” do ECA. 
 
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e 
do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos 
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao 
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer 
circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância 
pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais 
públicas; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas 
com a proteção à infância e à juventude. 
 
A defesa dos direitos fundamentais assegurados à criança e 
ao adolescente, não é tarefa de apenas um órgão ou entidade, mas deve 
ocorrer a partir de uma ação conjunta e articulada entre família, 
sociedade/comunidade e Poder Público, em todas as esferas de governo. 
Podemos dizer que este dispositivo, juntamente com o art. 
227, caput da Constituição Federal, trata do princípio da prioridade 
absoluta à criança e ao adolescente, que deve orientar a atuação de 
todos, em especial do Poder Público, para defesa dos direitos assegurados 
a crianças e adolescentes. 
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A regra é clara (como diria o Arnaldo! ☺) ao determinar que 
crianças e adolescentes não apenas recebam uma atenção e um 
tratamento prioritários por parte da família, sociedade e, acima de tudo, 
do Poder Público, mas que esta prioridade seja absoluta, ou seja, antes e 
acima de qualquer outra. 
Podemos dizer, portanto, que há um verdadeiro comando 
normativo dirigido em especial ao administrador público, que em suas 
metas e ações não tem outra alternativa além de priorizar - e de forma 
absoluta – a área infanto-juvenil, o que vem sendo reconhecido de forma 
reiterada inclusive pelos Tribunais. 
Um exemplo interessante que pode ser citado é o princípio 8º 
da Declaração dos Direitos da Criança, de 1959: em caso de acidentes e 
catástrofes naturais, os primeiros a serem socorridos e receberem 
cuidados médicos devem ser as crianças e os adolescentes, inclusive dada 
presunção legal de que, sozinhos, estes não têm condições de se 
proteger. 
Além disso, todos os serviços públicos ou de relevância 
pública devem se adequar ao atendimento prioritário (e em regime de 
prioridade absoluta) a crianças e adolescentes. Para cumprir esse dever, 
as estruturas já existentes precisam ser melhor organizadas, ou mesmo 
novas estruturas precisam ser criadas. Esse “tratamento especial” visa 
evitar que os interesses de crianças e adolescentes caiam na “vala 
comum” dos demais atendimentos ou – o que é pior - sejam relegados ao 
segundo plano, como é tão comum. 
É importante desde já deixar claro também que a enumeração 
dos aspectos que devem ser compreendidos pela garantia de prioridade 
absoluta é apenas exemplificativa. 
 
 
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A criança e o adolescente gozam de prioridade absoluta na 
proteção dos seus direitos e interesses. 
 
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer 
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e 
opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, 
aos seus direitos fundamentais. 
 
Este dispositivo é um desdobramento do contido no art. 227, 
caput, da Constituição, e arts. 34 e 36 da Convenção da ONU sobre os 
Direitos da Criançade 1989. 
O ECA relaciona inúmeras condutas atentatórias aos direitos 
de crianças e adolescentes que, se praticadas, podem caracterizam 
crimes. Essas condutas estão descritas nos arts. 228 a 244-A, que 
estudaremos no momento oportuno. Há ainda a tipificação de outras 
condutas, que constituem infrações administrativas (arts. 245 a 258-B), e 
que também serão estudadas por nós. 
A violação, por ação ou omissão, dos direitos infanto-juvenis, 
pode levar à responsabilidade civil e administrativa do agente que 
praticou a conduta. A apuração do fato deve ser inclusive provocada pela 
autoridade judiciária que condenar o Poder Público. 
 
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins 
sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e 
deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do 
adolescente como pessoas em desenvolvimento. 
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Este dispositivo traz uma importante regra de interpretação, 
que torna inadmissível que qualquer das disposições do Estatuto seja 
interpretada - e muito menos aplicada – em prejuízo das crianças e/ou 
adolescentes que, em última análise, são as destinatárias da norma e da 
integral proteção por parte do Poder Público (inclusive do Poder 
Judiciário). 
Neste sentido merece destaque um importante julgado do 
STF, cujo trecho principal reproduzo a seguir: 
 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – INTERPRETAÇÃO. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente há de ser interpretado dando-se 
ênfase ao objetivo visado, ou seja, a proteção e a integração do menor no 
convívio familiar e comunitário, preservando-se-lhe, tanto quanto 
possível, a liberdade. (STF. 1ª T. HC nº 88945/SP. Rel. Min. Marco Aurélio 
Melo. J. em 04/03/2008). 
 
 
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4. RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
CRIANÇA 
Pessoa até 12 anos de idade 
incompletos. 
ADOLESCENTE 
Pessoa entre 12 e 18 anos de 
idade. 
!
A criança e o adolescente gozam de prioridade absoluta na 
proteção dos seus direitos e interesses. 
 
!
 
 
 
Aqui se encerra o assunto dessa aula demonstrativa. Espero 
que você tenha gostado deste “aperitivo”, e que opte por se preparar com 
o Estratégia. A seguir estão questões de concursos anteriores que tratam 
dos assuntos que estudamos hoje. Ao final, incluí a lista das questões 
sem os comentários. 
 
Grande abraço! 
 
Paulo Guimarães 
professorpauloguimaraes@gmail.com 
 
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5. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. IFSP – Professor – Pedagogia – 2015 – IFSP (adaptada). 
Considera-se criança a pessoa de até dez anos de idade incompletos, e 
adolescente aquela entre dez e dezesseis anos de idade. 
 
COMENTÁRIOS: A criança é aquela que tem até 12 anos incompletos, 
enquanto o adolescente é aquele que tem entre 12 e 18 anos de idade. 
 
GABARITO: E 
 
 
2. PC-CE – Inspetor de Polícia – 2015 – Vunesp (adaptada). 
Considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e 
adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade, não se aplicando, em 
nenhuma hipótese o ECA às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de 
idade. 
 
COMENTÁRIOS: A primeira parte da assertiva, que define a criança e do 
adolescente, está correta. A segunda parte, porém, remete ao parágrafo 
único do art. 2o do ECA, segundo o qual o Estatuto pode ser aplicado 
excepcionalmente às pessoas entre 18 e 21 anos de idade, nos casos 
expressos em lei. 
 
GABARITO: E 
 
 
3. MPE-MS – Promotor de Justiça – 2015 – MPE-MS (adaptada). O 
ECA adotou a Teoria da Proteção Integral, na linha do que já estabelecia a 
Constituição Federal, no qual as crianças e adolescentes são considerados 
pessoas titulares de direitos fundamentais e esses direitos devem ser 
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tutelados, abandonando-se a Teoria da Situação Irregular, pela qual o 
menor era considerado um objeto de proteção. 
 
COMENTÁRIOS: Corretíssimo! O ECA adotou a Doutrina da Proteção 
Integral, de acordo com o art. 1o. Já o art. 3o, por sua vez, determina o 
respeito aos direitos fundamentais das crianças e adolescentes. 
 
GABARITO: C 
 
 
4. CNJ – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. O direito da criança e do 
adolescente à dignidade deve ser assegurado com exclusividade pelo 
Estado e pela família. 
 
COMENTÁRIOS: Basta saber o conteúdo do art. 4º do ECA: É dever da 
família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público 
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à 
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à 
convivência familiar e comunitária. 
 
GABARITO: E 
 
 
5. CNJ – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. Considera-se criança, 
para os efeitos do ECA, a pessoa com até dezesseis anos de idade 
incompletos. 
 
COMENTÁRIOS: Você não aguenta mais ouvir falar sobre a idade da 
criança e do adolescente, não é? Pois bem! Isso serve para demonstrar a 
importância do assunto e, além disso, a repetição leva à perfeição, certo? 
☺ 
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GABARITO: E 
 
 
6. MPE-SP – Promotor de Justiça – 2012 – MPE-SP (adaptada). O 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90) destina-se a 
regular os direitos assegurados à criança, considerando-se a pessoa até 
 
a) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a 
pessoa entre doze e dezoito anos de idade. 
b) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a 
pessoa entre doze e vinte e um anos de idade. 
c) doze anos de idade; ao adolescente, considerando- se a pessoa entre 
doze e dezoito anos de idade. 
d) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a 
pessoa entre doze e dezoito anos de idade. 
e) dezesseis anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se 
a pessoa entre dezesseis e vinte e um anos de idade. 
 
COMENTÁRIOS: Mais uma vez é importante que você não confunda a 
definição de adolescente com o fato de que alguns dispositivos do ECA 
alcançam pessoas de até 21 anos. 
 
GABARITO: A 
 
 
7. TJ-GO – Juiz de Direito – 2012 – FCC. Considere as seguintes 
afirmações sobre Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
I. Filiou-se à doutrina da prevenção especial, que considera crianças e 
adolescentes como sujeitos cuja proteção se faz evitando ameaça ou 
violação de seus direitos. 
 
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que abrange a categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e 
adolescente (aquele entre 12 e 18 anos). 
 
III. Admite sua aplicação, excepcional, a pessoas entre 18 e 21 anos 
desde que demonstrada, em cada caso concreto, a necessidade de 
proteção e o prejuízo no discernimento. 
 
Está INCORRETO o que se afirma em 
 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I, II e III. 
d) I e III, apenas. 
e) II e III, apenas. 
 
COMENTÁRIOS: A assertiva I está incorreta porque o ECA se filia à 
Doutrina da proteção integral, com entendimento relacionado à concessão 
de absoluta prioridade à criança e ao adolescente. A assertiva II está 
incorreta simplesmente porque o ECA não utiliza o termo “menor”, 
preferindo a expressão “criança e/ou adolescente”. A assertiva III 
também está incorreta, pois a aplicação do ECA a pessoas de até 21 anos 
ocorre nos casos expressamente previstos pela própria lei. 
 
GABARITO: C 
 
 
8. TJ-PR – Juiz de Direito – 2011 – TJ-PR. Em relação à criança e ao 
adolescente e de acordo com o artigo 4º e parágrafo único da Lei 
8.069/1990, a garantia de prioridade compreende: 
 
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Estatuto da Criança e do Adolescente p/ TJ-PR 
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a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias, 
desde que não esteja a criança ou adolescente sob poder familiar, guarda 
ou tutela de qualquer dos pais ou de seu representante legal. 
b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância 
pública. 
c) Preferência ao adolescente portador de deficiência, assegurando-lhe 
trabalho protegido e estabilidade. 
d) Destinação privilegiada de recursos públicos exclusivamente nas áreas 
urbanas carentes relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 
 
COMENTÁRIOS: A alternativa A está incorreta porque o art. 4º do ECA 
não faz ressalvas à primazia da proteção e socorro à criança e ao 
adolescente. A alternativa C está incorreta porque na garantia de 
prioridade não está inclusa expressamente a proteção ao trabalho do 
adolescente portador de deficiência. A alternativa D está incorreta porque 
os recursos devem ser destinados de forma privilegiada às áreas 
relacionadas à proteção à infância e à juventude, mas nada tem a ver 
com áreas urbanas carentes. 
 
GABARITO: B 
 
 
9. Fundação Casa – Agente Administrativo – 2010 – VUNESP. 
Relativamente às Disposições Preliminares do Estatuto da Criança e do 
Adolescente, assinale a alternativa correta. 
 
a) Considera-se criança a pessoa com até doze anos completos, e 
adolescente aquela entre treze e dezoito anos de idade incompletos. 
b) Nos casos em que a lei determinar, deverá ser constantemente 
aplicado o Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre 
dezenove e vinte anos de idade. 
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c) A garantia de prioridade para o adolescente compreende a primazia na 
formulação das políticas sociais públicas para o lazer. 
d) Na aplicação dessa Lei, deverão ser levados em conta os fins políticos a 
que ela se destina. 
e) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas 
com a proteção à infância e à juventude. 
 
COMENTÁRIOS: Sobre a alternativa A, as definições estão incorretas, e 
disso você já está cansado de saber... A alternativa B está incorreta por 
força do art. 2º, parágrafo único: “Nos casos expressos em lei, aplica-se 
excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um 
anos de idade”. A assertiva trocou “excepcionalmente” por 
“constantemente”. A alternativa C está incorreta porque o lazer não é 
mencionado enquanto política pública no art. 4º. A alternativa D está 
incorreta porque na interpretação da lei devem ser considerados seus fins 
sociais, e não políticos. 
 
GABARITO: E 
 
 
10. Senado Federal – Advogado – 2008 – FGV (adaptada). 
Considera-se criança, para os efeitos da lei, a pessoa até doze anos de 
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de 
idade, mas há casos em que as disposições do Estatuto da Criança e do 
Adolescente (Lei 8.069/90) se aplicam às pessoas entre dezoito e vinte e 
um anos de idade. 
 
COMENTÁRIOS: A assertiva está correta. Os casos em que o ECA trata 
de pessoas até 21 anos não foram alterados com a redução da 
maioridade civil para 18 anos em 2002. 
 
GABARITO: C 
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11. MPE-RS – Secretário de Diligências – 2008 – FCC. Considera-se 
criança, para os efeitos das normas contidas no Estatuto da Criança e do 
Adolescente, a pessoa até 
 
a) doze anos de idade incompletos. 
b) doze anos de idade completos. 
c) treze anos de idade incompletos. 
d) treze anos de idade completos. 
e) quatorze anos de idade incompletos. 
 
COMENTÁRIOS: Isso já está ficando cansativo, não é mesmo? Você 
precisa memorizar: criança até 12 anos incompletos; adolescente entre 
12 e 18 anos. 
 
GABARITO: A 
 
 
12. TJ-PR – Juiz de Direito – 2008 – FAE (adaptada). O Estatuto da 
Criança e do Adolescente considera criança a pessoa com até doze anos 
de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de 
idade. 
 
COMENTÁRIOS: Corretíssimo. As questões sobre o assunto são bem 
simples, não é mesmo!? Basta memorizar... 
 
GABARITO: C 
 
 
13. TJ-PR – Juiz de Direito – 2008 – FAE (adaptada). É dever do 
poder público assegurar, com prioridade a efetivação dos direitos 
fundamentais referentes à criança e ao adolescente. A garantia de 
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prioridade compreende a destinação privilegiada de recursos públicos nas 
áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 
 
COMENTÁRIOS: Essa é a Doutrina da Proteção Integral. A garantia de 
prioridade compreende, entre outros, a destinação privilegiada de 
recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à 
juventude. 
 
GABARITO: C 
 
 
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6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. IFSP – Professor – Pedagogia – 2015 – IFSP (adaptada). 
Considera-se criança a pessoa de até dez anos de idade incompletos, e 
adolescente aquela entre dez e dezesseis anos de idade. 
 
2. PC-CE – Inspetor de Polícia – 2015 – Vunesp (adaptada). 
Considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e 
adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade, não se aplicando, em 
nenhuma hipótese o ECA às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de 
idade. 
 
3. MPE-MS – Promotor de Justiça – 2015 – MPE-MS (adaptada). O 
ECA adotou a Teoria da Proteção Integral, na linha do que já estabelecia a 
Constituição Federal, no qual as crianças e adolescentes são considerados 
pessoas titulares de direitos fundamentais e esses direitos devem ser 
tutelados, abandonando-se a Teoria da Situação Irregular, pelaqual o 
menor era considerado um objeto de proteção. 
 
4. CNJ – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. O direito da criança e do 
adolescente à dignidade deve ser assegurado com exclusividade pelo 
Estado e pela família. 
 
5. CNJ – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. Considera-se criança, 
para os efeitos do ECA, a pessoa com até dezesseis anos de idade 
incompletos. 
 
6. MPE-SP – Promotor de Justiça – 2012 – MPE-SP (adaptada). O 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90) destina-se a 
regular os direitos assegurados à criança, considerando-se a pessoa até 
 
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a) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a 
pessoa entre doze e dezoito anos de idade. 
b) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a 
pessoa entre doze e vinte e um anos de idade. 
c) doze anos de idade; ao adolescente, considerando- se a pessoa entre 
doze e dezoito anos de idade. 
d) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a 
pessoa entre doze e dezoito anos de idade. 
e) dezesseis anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se 
a pessoa entre dezesseis e vinte e um anos de idade. 
 
7. TJ-GO – Juiz de Direito – 2012 – FCC. Considere as seguintes 
afirmações sobre Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
I. Filiou-se à doutrina da prevenção especial, que considera crianças e 
adolescentes como sujeitos cuja proteção se faz evitando ameaça ou 
violação de seus direitos. 
 
II. Utiliza o termo menor para se referir à pessoa entre 0 e 18 anos, faixa 
que abrange a categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e 
adolescente (aquele entre 12 e 18 anos). 
 
III. Admite sua aplicação, excepcional, a pessoas entre 18 e 21 anos 
desde que demonstrada, em cada caso concreto, a necessidade de 
proteção e o prejuízo no discernimento. 
 
Está INCORRETO o que se afirma em 
 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I, II e III. 
d) I e III, apenas. 
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e) II e III, apenas. 
 
8. TJ-PR – Juiz de Direito – 2011 – TJ-PR. Em relação à criança e ao 
adolescente e de acordo com o artigo 4º e parágrafo único da Lei 
8.069/1990, a garantia de prioridade compreende: 
 
a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias, 
desde que não esteja a criança ou adolescente sob poder familiar, guarda 
ou tutela de qualquer dos pais ou de seu representante legal. 
b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância 
pública. 
c) Preferência ao adolescente portador de deficiência, assegurando-lhe 
trabalho protegido e estabilidade. 
d) Destinação privilegiada de recursos públicos exclusivamente nas áreas 
urbanas carentes relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 
 
9. Fundação Casa – Agente Administrativo – 2010 – VUNESP. 
Relativamente às Disposições Preliminares do Estatuto da Criança e do 
Adolescente, assinale a alternativa correta. 
 
a) Considera-se criança a pessoa com até doze anos completos, e 
adolescente aquela entre treze e dezoito anos de idade incompletos. 
b) Nos casos em que a lei determinar, deverá ser constantemente 
aplicado o Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre 
dezenove e vinte anos de idade. 
c) A garantia de prioridade para o adolescente compreende a primazia na 
formulação das políticas sociais públicas para o lazer. 
d) Na aplicação dessa Lei, deverão ser levados em conta os fins políticos a 
que ela se destina. 
e) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas 
com a proteção à infância e à juventude. 
 
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10. Senado Federal – Advogado – 2008 – FGV (adaptada). 
Considera-se criança, para os efeitos da lei, a pessoa até doze anos de 
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de 
idade, mas há casos em que as disposições do Estatuto da Criança e do 
Adolescente (Lei 8.069/90) se aplicam às pessoas entre dezoito e vinte e 
um anos de idade. 
 
11. MPE-RS – Secretário de Diligências – 2008 – FCC. Considera-se 
criança, para os efeitos das normas contidas no Estatuto da Criança e do 
Adolescente, a pessoa até 
 
a) doze anos de idade incompletos. 
b) doze anos de idade completos. 
c) treze anos de idade incompletos. 
d) treze anos de idade completos. 
e) quatorze anos de idade incompletos. 
 
12. TJ-PR – Juiz de Direito – 2008 – FAE (adaptada). O Estatuto da 
Criança e do Adolescente considera criança a pessoa com até doze anos 
de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de 
idade. 
 
13. TJ-PR – Juiz de Direito – 2008 – FAE (adaptada). É dever do 
poder público assegurar, com prioridade a efetivação dos direitos 
fundamentais referentes à criança e ao adolescente. A garantia de 
prioridade compreende a destinação privilegiada de recursos públicos nas 
áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
1. E 8. B 
2. E 9. E 
3. C 10. C 
4. E 11. A 
5. E 12. C 
6. A 13. C 
7. C 
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