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Checklist REVALIDA (2011)

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REVALIDA PROVA PRÁTICA 2011 
ÍNDICE: 
1. CM. CHEK-UP. TABAGISMO, HAS E RASTREAMENTO 
2. CM. INTUBAÇÃO 
3. CIR. LITÍASE BILIAR 
4. CIR. SUTURA 
5. PED. OBESIDADE INFANTIL E BAIXA ESTATURA 
6. PED. REANIMAÇÃO AO RN NA SALA DE PARTO 
7. GO. PRÉ-NATAL 
8. GO. DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA 
9. PREV. DENGUE 
10 . PREV. 1RA CONSULTA DO RN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. CLÍNICA MÉDICA - CHEK-UP (TABAGISMO / HAS) 
Caso Clínico: Homem de 60 anos que dizia que não padecia de nada, que fumava e que veio a consulta porque estava 
preocupado porque tinha um amigo mais ou menos da idade dele que morreu do nada. 
 
Pedi dados de exame físico: PA em 140/90, expliquei esse achado pra ele e disse que tinha que ir outra vez ao posto 
para medir a pressão pra se confirmar ou não o diagnóstico e de se confirmar, colocar tratamento, expliquei sobre 
os prejuízos do tabaco, perguntei se ele queria parar e disse que ia pedir exames (aqui eu pedi exames pra 
hipertensão), creatinina, sódio, potássio, ácido úrico, lipidrograma completo, glicemia, sumário de urina e exames 
pra saúde do homem (outra política nova do SUS) que são exames de rastreamento: sangue oculto em fezes pra 
câncer de colon, psa pra câncer de próstata e explicar a importância de fazer o toque retal uma vez ao ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. INTUBAÇÃO 
Caso Clínico: 
Paciente que tinha sido encontrado jogado na rua, com odor a bebida, estava inconsciente. Glagow 6, estava 
normotenso e demais sinais vitais normais. 
 
Pelo Glasgow ele tinha critério de via aérea definitiva. No Cartão 1 dizia que você tinha que anunciar o 
procedimento que ia fazer e solicitar ajuda do enfermeiro que tava lá. 
Lavar as mãos, pedir luvas, tinha que saber o número, me posicionei detrás do boneco e comecei a pedir os 
matérias. Nada ficava à mostra, você tinha que pedir tudo. Pedi laringoscópio, chequei se tinha pilha, pedi a lâmina, 
ele perguntou o número, eu não sabia, pedia uma pra adulto, ele me deu uma, montei o laringo, ventilei o paciente 
com o ambu, pedi o tubo, ele pediu o número, eu não sabia, disse de adulto, ele me deu um, pedi seringa de 20, ia 
testar o balão do tubo, o examinador perguntou o que eu ia fazer, eu disse e ele disse – considere testado. Parti pra 
intubar o boneco, não tava difícil dava pra ver bem a glotis, mas já tinha perdido muito tempo montando o laringo, 
ventilando com ambu, tava muito nervoso, nem olhei pro relógio, quando coloquei o tubo não deu tempo fixar, nem 
colocar do oxigênio, nem auscultar os pulmões e o epigástrio, o cara apitou e eu sai dessa sala arrasado, a pior 
estação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CIR - LITÍASE BILIAR 
Caso Clínico: 
Homem com uma dor no hipocôndrio direito. No papel dizia pra interrogar. 
 
Era só fazer anamnese remota e próxima, perguntar sobre hábitos tóxicos e precisar bem as características da dor. 
Ele dizia que já tinha tido essa dor antes, sempre após ingerir bebidas gordurosas e que se aliviava com buscopan, 
mas que agora estava mais intensa, que se irradiava para as costas, mas que não tinha tido febre, nem vômitos. Ou 
seja, era uma cólica biliar. O fato de ter só que interrogar era complicado porque o cara tava sentindo dor, e ele 
fingia bem, e a gente ficava querendo dar uma conduta, mas olhava pro papel e não pedia isso. 
 
Eu terminei de interrogar e escrever tudo, me despedi e fiquei olhando pra cara dele fingindo ter dor, mas era só 
interrogar mesmo, de forma organizada. Também havia que perguntar sobre perda de peso, anorexia, sintomas 
urinários para fazer diagnóstico diferencial com câncer e infecção urinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. SUTURA 
Caso clínico: 
Rapaz que tinha se cortado com uma faca no braço, era pra dar dois pontos e fazer o que mais fosse necessário. 
 
Disse que ia lavar as mãos, pedi luva, tinha um enfermeiro lá, olhei a ferida no braço do boneco, pedi solução 
antisséptica, ele perguntou qual, eu disse: Clorexidina Alcolólica ou Tópica, peguei a gaze com a pinça, pedi pro 
enfermeiro jogar o solução e limpei bem a ferida, depois pedi seringa, carreguei o anestésico e simulei que tava 
anestesiando, depois peguei a pinça dente de rato e o porta (la tinha pinça anatômica, sem dente, e Kelly, que era 
pra confundir) e também tinha sutura cat gut e nylon pra confundir, peguei o nylon, pedi campo cirúrgico, coloquei 
no local e dei o primeiro ponto, quando fui amarrar o fio quebrou, perdi tempo nisso, repeti e dei o segundo. Depois 
fui fazer prescrição, só deu tempo colar o toxóide tetânico e acabou o tempo, mas tinha que orientar a deixar 
descoberto por 24h e evitar passar soluções sobre a ferida… e retirar pontos aos 7-10 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. PED - OBESIDADE INFANTIL/BAIXA ESTATURA 
Caso Clínico: 
Mãe que vinha preocupada com o filho de 10 anos, porque dizia que ele era o menor da turma, que era pequeno. 
 
Pedi os dados de exame físico, joguei nos gráfico de idade/peso, idade/estatura, e idade/IMC. Realmente ele era 
pequeno pra idade. Perguntei sobre a altura do pai e dela, os dois eram baixos. 
No exame físico tinha um Tanner 1, então expliquei pra mãe que era normal que ele fosse daquela altura, já que os 
pais eram baixos, mas eu ele ainda crescer, que ia ter o estirão puberal, que o Tanner se correspondia com a idade, 
ela me perguntou o que era o Tanner, tive que explicar (e o tempo passando) agora o IMC tava normal, mas quando 
vi o peso/estatura, ele tava obeso. Tinha que perguntar a mãe sobre os hábitos alimentares, ela disse que ele só 
queria comer hamburger e refrigerante tinha que explicar que ela tava obeso, que tinha que melhorar a dieta, 
explicar a dieta, orientar sobre realizar exercício físico, explicar os riscos. 
Tinha que pedir o cartão de vacina e que ele tinha vacinas desatualizadas. Teve um hora que ele perguntou sobre 
que altura o filho ia ter, eu me lembrei da formula para calcular o alvo genético, eu disse que existia essa fórmula, 
que tinha que fazer a conta, o examinador disse que não era preciso, e ela disse que só queria saber um aproximado, 
eu disse que seria mais ou menos uma altura entre a dela e a do esposo e ela me perguntou se ele podia ficar maior 
que o pai, eu disse que provavelmente não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REANIMAÇÃO DO RN NA SALA DE PARTO 
Caso Clínio 
Sala de parto. Cuidados imediatos. Tem um RN (boneco). 
Eu disse que ia lavar as mãos, coloquei luvas e tinha que anunciar o que ia fazer, ele me deu o boneco, e eu fui 
dizendo: colocar debaixo da fonte de calor, posicionar a cabeça, aspirar secreções da boca e nariz (la tinha uma 
mangueira que dizia vácuo e outra que dizia oxigênio), secar, estimular, proteger com os campo. 
 
Perguntei sobre os dados vitais, tinha boa freqüência cardíaca (2) e respiratória (2), chorou ao colocar o cateter pra 
aspirar a boca, mas tava um pouco cianótico, coloquei no oxigênio, passou um minuto e perguntei como tava, ele 
disse: CARTÃO 1: rosado. 
Aí eu tirei o O2 e ele mostrou o CARTÃO 2: Calcular o APGAR no primeiro e no quinto minuto, a pegadinha era que 
faltava na folha os movimentos corporais (tonus), mas quando perguntei eles deram. Tinha que identificar a criança 
e entregar pra mãe da mamar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. GO - PRÉ-NATAL 
Caso Clínico: 
Grávida de 32 semanas que vinha para consulta de pré-natal. 
Interrogar a paciente e fazer exame obstétrico. 
 
Exame físico, pedi licença e parti pro boneco, manobras de Leopold, tava bem fácil de fazer, dava pra identificar bem 
o dorso, a apresentação, a altura uterina tava meio confusa, mas havia um sinal de menos porque a apresentação tava 
encaixada, tínhamos que auscultar os batimentos cardíacos fetais com o sonar e contar olhando pro relógio,depois 
era jogar os dados no cartão da gestante, jogar a altura uterina encontrada no gráfico, que era normal por ser uma 
paciente a termo, eu nunca tinha visto aquele gráfico de altura uterina e depois explicar tudo pra paciente. Ela dizia 
que queria saber o que ela ia sentir na hora do parto expliquei tudo sobre as mudanças na dinâmica uterina, as 
contrações rítmicas, os desconforto, a dor no baixo vente, algum tipo de perca vaginal, essas coisas. Ela dizia que 
queria cesárea. 
Depois ela perguntava se o marido dela podia assistir ao parto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. GO - DIP 
Caso Clínico: 
Mulher jovem com quadro típico de doença inflamatória pélvica. 
 
Tinha que perguntar bem as características da dor, a febre, o corrimento e sobre os fatores de risco. Ela usava DIU, 
não pensei mais em gravidez ectópica e não tinha atraso menstrual. Pedi dados de exame físico, era compatível com 
o quadro de DIP, com dor à mobilização do colo, dor anexial, dor em hipogástrio e fossa ilíaca esquerda. Tinha que 
pedir dois exames, hemograma e ultrassom que confirmou o dignóstico. Aqui tinha que perguntar todos os 
antecedentes, relações sexuais, sintomas urinários, corrimento vaginal, prurido. Em fim, dados pra fazer o diagnóstico 
diferencial com gravidez ectópica, apendicite, infecção urinária, câncer e mais ou menos saber a possível etiologia da 
infecção. E se orientar quando ao estado geral da paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. PREV - DENGUE 
Caso Clínico: 
Mulher com quadro típico de Dengue (sintomas clássicos, de livro), mas tinha que perguntar se não ela não dizia. 
Tinha vomitado, tinha dor abdominal, estava muito decaída e preocupada, mas não tinha manifestações 
hemorrágicas. 
 
Pedi dados de exame físico, pedi prova do laço, veio com 20 petéquias (postitiva). 
 
No papel pedia conduta, disse que ela tinha que ficar em observação, ela dizia que não queria, que ia pra casa, eu 
tinha que explicar que ela tinha que ser observada, que tínhamos que hidratála, solicitar exames e depois, se tivesse 
tudo bem, ia pra casa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. PRIMEIRA CONSULTA NEONATAL 
Caso Clínico: 
Mulher chega na UBS com um bebe no colo, um recem nascido de 1 semana de vida. 
Ela dizia que estava com diarréia líquida e que tinha perdido de peso. 
Exame físico, eles davam uma folha com os dados a criança tinha perdido ao redor de 10% do peso. 
Ela dizia que a mãe dela queria dar chá, você tinha que convencer ela que não. 
Ela dizia que achava que a criança tinha cólica porque chorava muito. 
Você tinha que explicar que as cólicas só começam a partir de terceira semana de vida e que as crianças nessa idade 
choram muito e que devia buscar outras causas como: fome, fralda molhada, frio... mas que era normal que ela 
chorasse muito. Depois eu pedi o cartão de vacina, que tava atualizado, expliquei quais seriam as próximas vacinas e 
orientei quando aos sinais de alarme de desidratação.

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