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Atividade 02

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7,5 em 10 pontos  
	
Leia o caso e responda:
PFS, sexo feminino, 43 anos, branca, separada, procurou o serviço ambulatorial do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo por intermédio do Ambulatório do Jogo Patológico e Outros Transtornos do Impulso _ AMJO, dizendo "ter um impulso incontrolável para fazer ligações telefônicas".
Relatou, então, que nos últimos meses chegava a passar noites em claro e parte do dia ao telefone, discando para os números que costumam proporcionar a conversação simultânea entre vários indivíduos, em que simulava relações sexuais ou marcava encontros, tendo tido por volta de cinqüenta parceiros somente no último ano (na maioria das vezes, sem exigir deles o uso de preservativos). Apesar das tentativas, não conseguia alterar o ritmo das ligações, o que, segundo ela própria, vinham lhe causando prejuízos financeiros (devido aos altos valores nas contas telefônicas), profissionais (pois seu desempenho nas horas de trabalho havia decaído, em função do tempo gasto e da privação de sono impostas pelas atividades anteriormente descritas) e afetivos (não conseguindo posicionar-se perante seu casamento, já comprometido). Além disso, referia disfunções sexuais, tipo anorgasmia, com a grande maioria dos parceiros.
Definia seu humor como sendo cheio de "altos e baixos". Quando estava alegre, sentia um nítido aumento da libido e, quando deprimida, buscava nas relações sexuais uma espécie de alívio para a baixa auto-estima, ao sentir-se capaz de seduzir ou proporcionar prazer a alguém.
Negava o uso abusivo de álcool ou outras substâncias psicoativas, mas costumava automedicar-se com diuréticos e laxantes (não sendo constatado nenhum distúrbio hidroeletrolítico). Tinha binges alimentares, porém não em freqüência que permitisse o diagnóstico de transtorno alimentar, segundo o DSM-IV.
O caso acima faz referencia a uma paciente que apresentava impulso exagerado por atividades sexuais desmedidas de descontroladas. Para Freud, esta paciente poderia apresentar estes sintomas por ter sido exposta a um excesso de estimulação em uma das fases de desenvolvimento sexual. Que fase seria esta? 
		Resposta Selecionada:
	a. 
Latência
	Respostas:
	a. 
Latência
	
	b. 
Oral
	
	c. 
Fálica
	
	d. 
Anal
· Pergunta 2
	
	
	
	Leia o caso e responda:
Cliente do sexo feminino, cinco anos de idade, possui uma irmã de doze anos, mora com os pais e a irmã. Estuda em escola particular e está alfabetizada. Caracteriza-se principalmente por ser uma criança muito calada e observadora. Os pais relataram na primeira sessão preocupação em relação a alguns comportamentos “estranhos” que a filha vinha emitindo. Disseram que ficava muito nervosa por qualquer motivo, ficava muito calada quando saíam de casa, que “se julgava muito” (sic), dizia sempre que era culpada, pedia muitas desculpas, ficava dando justificativas por qualquer resposta que emitia e estava sempre preocupada com o que os outros iriam pensar dela. Relataram também que ela apresentava autocrítica muito alta, exigia muita perfeição dela mesma, não admitia quando errava em atividades ou brincadeiras, ficava irritada (e.g., apagava as atividades escolares e costumava refazer repetidas vezes).
Os comportamentos “estranhos” da filha relatados pelos pais tinham um padrão comum referente a situações nas quais a cliente precisava justificar suas ações e solicitar alguma confirmação de outra pessoa. Um exemplo aconteceu numa farmácia, na qual a cliente chamou uma moça desconhecida e disse a ela “quando eu faço assim com o dedo, eu não estou mostrando o dedo para você, é só porque minha mão está seca” (sic), e perguntou repetidas vezes se a moça estava brava. Os pais relataram que ela ficava extremamente preocupada com tudo. Outro exemplo é que a cliente demonstrava muita preocupação de os pais a esquecerem na escola, e perguntava muitas vezes no dia “e se você esquecer de me buscar?” (sic) ou “promete que não vai se atrasar?” (sic). Os pais relataram que repetiam todas as vezes que isso não iria acontecer, e que caso acontecesse a professora estaria com ela e ligaria para sua casa. Apesar de todas as explicações que tentaram dar a filha, ela continuava perguntando.
A cliente acima estava desenvolvendo TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo em função das repetições de comportamentos sem causa adequada (excesso de obsessão e controle). Para a Psicanálise, esta criança apresentou problemas de desenvolvimento em uma das fases apresentadas por Freud onde sua personalidade estava atrelada a rigidez e ordenação. Que fase é esta?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Anal
	Respostas:
	a. 
Oral
	
	b. 
Latência
	
	c. 
Anal
	
	d. 
Fálica
	
	
	
· Pergunta 3
	
	
	
	O que é a Psicanálise?
Foi fundada por Sigmund Freud sendo uma teoria (conjectura) sobre a mente humana e como psicoterapeuticamente podemos ajudar o ser humano a resolver seus problemas psíquicos. Esta abordagem se ampara sobre o trabalho com pacientes histéricas, compreendendo os sintomas dos quais elas sofriam e que representavam de forma concreta um significado que era simultaneamente escondido e revelado. Com o decorrer do tempo Freud aprendeu que todos os sintomas neuróticos eram mensageiros que carregavam - ainda que inconscientemente - conteúdos psíquicos reprimidos, que fazem mal para a pessoa.
Um estudo de caso
“Luiza é uma senhora de 54 anos, viúva e reside sozinha há 13 anos desde o falecimento do marido. A paciente tem duas filhas que são do falecido marido–a mais velha é casada e a mais nova é separada e têm duas filhas que moram com ela. Ambas as filhas de Luiza e a mesma dividem o mesmo terreno. Luiza sofre de fibromialgia, (doença que acomete todas as partes do corpo, caracterizada por dor muscular abrangente), segundo Veiga (2013, pág.30), “a dor é uma experiência subjetiva e manifestada pela linguagem do corpo, o corpo falante não segue uma regra de comunicação, é preciso uma articulação simbólica para que, pelo menos em parte, seja elaborado um pouco do real da dor”. Luiza diz que estava tendo muitas crises depressivas, sendo ela medicada por Zoloft e Lírica precedida pelo médico psiquiatra. Durante as falas de Luiza, a mesma relata que não consegue fazer mais nada e que se sente muito inútil, explica que desde que passou a sentir muitas dores por causa da fibromialgia, ela perdeu o ânimo e não consegue fazer mais nada do que fazia antes. A paciente fala que deixou de fazer muitas coisas como ir para Hidroginástica, ir à igreja e entre muitas outras coisas que gostava de fazer, mas que não consegue.
Luiza relata que atualmente a mãe precisa de muitos cuidados e que não pode ficar sozinha porque sofre de Alzheimer, diz que sempre teve um bom relacionamento com a mãe, que a mesma sempre foi muito carinhosa com ela e com as irmãs, ao contrário do pai que era muito agressivo e estúpido com ela, a batia sempre por qualquer motivo. A paciente diz que não se lembra muito da sua infância, apenas se lembra de poucas coisas, o pouco que se lembra da sua infância é que era ela que cuidava das irmãs e que quando sua mãe ficava internada no hospital, era ela também que estava lá ao lado da mãe. A paciente conta que quando saiu de casa para se casar, tinha 17 anos e que o pai neste momento a pediu perdão por sempre ter sido muito agressivo com a sua pessoa, a mesma diz que o pai se sente muito arrependido por na época ser tão agressivo. Relata que o marido foi um homem muito bom para ela, não havia brigas entre eles, diz que ele era uma ótima companhia para ela e que foi um bom pai para os filhos, nunca agrediu verbalmente e nem fisicamente os mesmos. Relata que desde a morte do marido se sente muito sozinha, diz ter vontade de ter um namorado, mas não arruma porque tem medo de que o mesmo faça algo de ruim contra ela e as filhas. “
Fonte: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0970.pdf
No caso acima, para que a paciente pudesse viver com um pouco mais de prazer e menos sofrimento foi possível aplicar uma técnica terapêutica que permite ao paciente falarlivremente para trazer a tona os conteúdos inconscientes traumáticos, de tal modo que estes conteúdos possam se tornar conscientes. Que técnica é esta?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Dessensibilização Sistemática
	Respostas:
	a. 
Dramatização – Role Play
	
	b. 
Dessensibilização Sistemática
	
	c. 
Relaxamento Muscular
	
	d. 
Associação livre
	
	
	
· Pergunta 4
	
	
	
	Leia o caso e responda:
 
A. tinha 45 anos de idade à época deste estudo, mestre de obras, classe econômica baixa, ensino médio incompleto. Chegou para o tratamento com as seguintes queixas: consumo de cigarro há mais de três décadas, afirmando o alerta médico sobre o comprometimento causado à sua saúde: dispnéia aos esforços, tosse produtiva, pigarros, etc.; através do exame de imagem, foram comprovadas alterações de caráter progressivo no sistema cardio-respiratório, denominadas DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
O participante relatou às terapeutas que começou a fazer uso do cigarro quando menino (a partir dos 11 anos), época em que a mãe dele (também fumante) falecera, aos 40 anos. A. teve que ir morar com a primogênita de sua mãe, já casada. Ela e o marido também eram fumantes. Seus primeiros contatos com o cigarro começaram quando passou a pegar tocos de cigarros dos familiares. Posteriormente, passou a pegar tocos de cigarro que encontrava na rua.
Na adolescência, teve várias namoradas e aos 19 anos, foi morar com uma delas. A mesma era recém-separada, com quatro filhos, fumante, 10 anos mais velha que o participante.
Sobre sua relação com a esposa, A. se queixava de não ser feliz, pois considerava sua mulher uma mãezona, autoritária, possessiva e que não gostava de carinhos, motivos estes que o levaram, há mais de 10 anos, a não dormir em casa e sim em um quarto da empresa que trabalha. Desde então, passou a ter casos extraconjugais.
O seu encaminhamento ao tratamento psicoterapêutico foi feito por um médico clínico geral, após ter recebido o diagnótisco de DPOC e ter-lhe relatado seu desejo e incapacidade de parar de fumar sem ajuda.
Ao chegar para o tratamento psicoterapêutico A. verbalizou estar fumando, em média, 60 cigarros por dia. A dizia: “Sei que tenho de parar de fumar. Estou com duas manchas em meus pulmões, e meu médico me alertou da necessidade de retirar o cigarro. Acordo durante a noite para fumar, portanto não sei quando fumo o primeiro cigarro do dia”.
Quando foram apresentados os cálculos de quantos cigarros fumava a cada hora - dois e meio cigarros - mostrou espanto e disse: “Nunca tinha feito essa conta, nossa é muito cigarro! Meu trabalho é muito estressante, pois é muita responsabilidade sobre mim. Trabalho demais e fumo demais! E lá todo mundo fuma. Só me sinto mais calmo quando estou fumando”.
A partir de uma análise Freudiana, o paciente acima apresentou excesso de estimulação em uma fase de sua vida que acabou lhe gerando esta dependência do cigarro. Que fase foi esta de extrema estimulação?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Oral
	Respostas:
	a. 
Latência
	
	b. 
Anal
	
	c. 
Oral
	
	d. 
Fálica

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