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IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/cover-print-1422660973.html Sumário Prefácio Agradecimentos 1 Ferramentas, Instrumentos e Equipamentos Específicos Objetivos de Desempenho Ferramentas e Equipamentos Alicates e Cortadores de Fios Extrator de Fusível Chaves de Fenda Chaves Equipamento de Solda Equipamento de Perfuração Facas e Outras Ferramentas para Desencapar Isolamentos Medidores e Pontas de Teste Conjuntos de Ferramentas Medidores e Instrumentos Medidores de Pressão Seleção de Medidores Pressão de Linha Efeitos da Temperatura sobre o Desempenho do Medidor Cuidados com os Medidores Recalibração de Manômetros Termômetros Termômetro de Bolso Termômetro Bimetálico Termômetro de Termopar Termômetro de Resistência Termômetros Digitais O que É Superaquecimento? Como Funciona? Operação Sub-resfriamento Definindo o Superaquecimento e o Sub-resfriamento Instrumentos de Medição de Superaquecimento Detectores de Vazamento de Halogenados Montagem Acendimento Teste do Arranjo para Vazamentos Ajuste da Chama Detecção de Vazamentos Detectores de Vazamento Digitais Instrumentos Elétricos Amperímetro IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Voltímetro Ohmímetro Multímetro Multímetro Digital Wattímetro Outros Instrumentos Medidores de Eficiência para Filtros de Ar Instrumentos para Medição de Ar Instrumentos de Medição Mais Novos Dispositivos de Medição de Umidade Medições de Umidade Relativa com Medidores Digitais Medidores de Vibração e Som Ferramentas de Serviço Ferramentas Especiais Bombas de Vácuo Manutenção da Bomba de Vácuo Problemas com o Óleo de Bomba de Vácuo Instruções para Operação Evacuando um Sistema Cilindro de Carga Carga de Óleo Troca de Óleo Estações de Carga Móveis Indicadores de Vácuo Autônomos Tubulação Tubulações de Cobre Maleável Tubulações de Cobre Rígido Corte de Tubulações de Cobre Flangeamento de Tubulações de Cobre Compressão de Tubulações Forjamento Rotativo de Tubulações de Cobre Conformação de Tubulações de Fluido Refrigerante Conexão de Tubulações de Cobre por Compressão Soldagem Solda Branda Solda de Prata ou Brasagem Teste de Vazamentos Solventes de Limpeza e Desengraxamento Questões para Revisão 2 Desenvolvimento da Refrigeração Objetivos de Desempenho Desenvolvimento Histórico Estrutura da Matéria Elementos Químicos Átomo Propriedades da Matéria Pressão Indicadores de Pressão Pressão de Líquidos e Gases Pressão Atmosférica IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Pressão Manométrica Pressão Absoluta Razão de Compressão Temperatura e Calor Calor Específico Conteúdo de Calor Calor Sensível Calor Latente Outras Fontes de Calor Sistemas de Refrigeração Refrigeração por Vaporização (Sistema Aberto) Ciclo de Refrigeração Básico Capacidade Fluidos Refrigerantes Substituição de Refrigerantes e o Meio Ambiente Questões para Revisão 3 Tensão, Corrente e Resistência Objetivos de Desempenho Lei de Ohm Circuitos em Série Circuitos em Paralelo Corrente em um Circuito em Paralelo Resistência em um Circuito em Paralelo Potência CA e CC Fase Potência em Circuitos de CC Potência Nominal de Equipamentos Capacitores Como um Capacitor Funciona Capacidade de um Capacitor Falha em Dielétricos Unidades Básicas de Capacitância Trabalhando com Valores Capacitivos Tipos de Capacitores Tolerâncias para Capacitores Circuito de CA e Capacitor Usos para os Capacitores Indutância Quatro Métodos para Mudar a Indutância Autoindutância Indutância Mútua Reatância Indutiva Usos para Reatâncias Indutivas Transformadores Construção do Transformador Relação de Espiras Aplicações para Transformadores Semicondutores Diodos Transistores IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Retificador Controlado de Silício Circuitos Ponte Pontes de Wheatstone Resistor Variável Sensores Elementos de Temperatura Elementos de Umidade Controladores Controladores com um Único Elemento Controladores com Elementos Duplos Atuadores Atuadores Eletro-hidráulicos Atuadores Térmicos Dispositivos Auxiliares Proteção Eletrônica do Motor de um Compressor Operação Solução de Problemas do Controle Restabelecimento do Serviço Questões para Revisão 4 Solenoides e Válvulas Objetivos de Desempenho Solenoides Industriais Solenoides Tubulares Solenoides em Chassis Aplicações Solenoides como Eletroímãs Bobinas do Solenoide Reparo em Bobinas Válvulas Solenoides em Circuitos Válvula de Refrigeração Questões para Revisão 5 Motores Elétricos: Seleção, Características Operacionais e Problemas Objetivos de Desempenho Construção de um Motor de Indução Motor Monofásico Motor de Polos Sombreados Motor de Fase Dividida Motor com Capacitor de Partida Potência dos Motores Resfriamento e Montagem de Motores Direção da Rotação Motores Síncronos Teoria de Operação Vantagens do Motor Síncrono Propriedades do Motor Síncrono Motores Elétricos Partida do Motor Motor de Repulsão–Indução Motor com Capacitor de Partida IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Motor com Capacitor Permanente Motor de Polos Sombreados Motor de Fase Dividida Acionadores de Partida de Motores Polifásicos Métodos de Redução de Tensão na Partida do Motor Partida Utilizando Resistor Primário Partida com Autotransformador Partida por Enrolamento Parcial Dispositivos de Partida Ípsilon-delta ou Estrela-triângulo Dispositivos de Partida de Múltiplas Velocidades Controlador de Motor do Tipo Polo Consequente Controladores de Tensão Plena Sequência de Partida Proteção Contra Baixa Tensão Proteção por Retardo de Tempo Motores Elétricos: Usos, Operação e Características Rotação do Motor Variadores de Frequência Diagnóstico De Defeitos De Motores Elétricos Utilizando um Volt-Amperímetro Volt-Amperímetro de CA com Núcleo Partido Teste para Aterramentos Teste para Rompimento dos Enrolamentos Verificação de Curtos-circuitos Teste de Rotores do Tipo Gaiola-de-esquilo Teste da Chave Centrífuga em um Motor de Fase Dividida Teste para Curto-circuito entre os Enrolamentos de Partida e de Marcha Teste de Capacitores Utilização do Megômetro no Diagnóstico de Defeitos Teste da Resistência de Isolamento Medição da Resistência de Isolamento Ferramentas e Pequenos Aparelhos Elétricos Sistemas de Compressores Herméticos Disjuntores e Comutadores Bobinas e Relés Controle de Motor CA Controlador de Motor Motor CA do Tipo Gaiola-de-Esquilo Encapsulamento Normas Proteção do Motor Contatores, Dispositivos de Partida e Relés Protetor de Sobrecarga do Motor Relés de Enrolamento do Motor Válvulas Solenoides Válvula de Refrigeração Aplicação Operação Instalação Controles de Temperatura Termostatos Bimetálicos Construção e Instalação Elétrica de Termostatos Controles de Degelo IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Operação do Temporizador de Degelo Degelo por Gás Quente Limpeza de um Motor Queimado Procedimento para Sistemas de Pequena Capacidade Procedimento para Sistemas de Grande Capacidade Leitura de um Diagrama Esquemático Questões para Revisão 6 Fluidos Refrigerantes: Novos e Antigos Objetivos de Desempenho Fluidos Refrigerantes Classificação dos Fluidos Refrigerantes Fluidos Refrigerantes Comuns Fluidos Refrigerantes Freon Pesos Moleculares Inflamabilidade Toxicidade Efeitos sobre a Pele Toxicidade Oral Efeitos sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) Sensibilização Cardíaca Decomposição Térmica Aplicações dos Fluidos Refrigerantes Freon Reação do Freon a Vários Materiais Encontrados em Sistemas de Refrigeração Metais Plásticos Substitutos para os Freons Utilizados em Processos Industriais Propriedades dos Fluidos Refrigerantes Pressão Temperatura Volume Específico Peso Específico Entalpia Inflamabilidade Capacidade de Miscibilidade com Óleo Umidade e Fluidos Refrigerantes Odor Toxicidade Tendência ao Vazamento Detecção de Vazamentos Dióxido de Enxofre Dióxido de Carbono Amônia Cloreto de Metila Proibição da Produção e Importação de Fluidos Refrigerantes que Destroem a Camada de Ozônio Cronograma de Eliminação dos HCFCs, Inclusive o R-22 Disponibilidade de R-22 Custo do R-22 Alternativas ao R-22 Manutenção de Unidades Existentes IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Instalação de Novas Unidades Manutenção do Seu Sistema Compra de Sistemas Novos Ar-Condicionado e o Trabalho com Halogenados Informações Gerais Conserto de Vazamentos Taxas Indicativas Quando For Necessário um Tempo Adicional Dispensa de Conversão/Retirada de Operação Desativação do Sistema Recuperadores de Fluidos Refrigerantes Certificados pela EPA Fluidos Refrigerantes Mais Novos Fluidos Refrigerantes Freon Classificações Propriedades dos Freons Propriedades Físicas Características dos Fluidos Refrigerantes Temperatura Crítica Calor Latente de Evaporação Calor Específico Consumo de Potência Volume de Líquido Circulado Manuseio de Fluidos Refrigerantes Armazenamento e Manuseio de Cilindros de Fluido Refrigerante Lubrificantes Fluido Refrigerante R-134a Aplicações do R-134a Sistemas com R-12 — Considerações Gerais Refrigeração com Temperatura Média/Alta (. 0°F evap.) com R-12 Refrigeração com Temperatura Baixa (, 20°F evap.) com R-12 R-401B R-402A R-402B Recolhimento do Fluido Refrigerante Descrição Compressor Separador de Óleo Condensador Filtro Secador Acumulador/Sifão de Óleo Operação da Unidade Operações de Recuperação/Recuperação Extra Resfriamento do Cilindro de Armazenagem Operação de Reciclagem Operação de Recarga Operação de Manutenção Operação de Teste Circuitos de Controle Investigação de Defeitos Procedimento para a Investigação de Defeitos Perguntas e Respostas sobre Fluidos Refrigerantes Alternativos (EPA) Questões Gerais IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Questões dos Fabricantes Questões para Revisão 7 Compressores para Refrigeração Objetivos de Desempenho Compressores Condensadores Condensadores Resfriados a Ar Condensadores Resfriados à Água Compressores Herméticos Tipos de Compressores Designação e Códigos de Modelos Mais Recentes Tipos de Motores para Compressores Herméticos Partida à Resistência — Funcionamento por Indução Partida a Capacitor — Funcionamento por Indução Capacitor de Partida e de Marcha Capacitor Permanente Relés para Motores de Compressores Relé de Intensidade de Corrente Relé de Tensão Terminais do Compressor Terminais Fixos na Carcaça Terminais de Engate Rápido com Isolamento de Vidro Apoio dos Motores Aquecedores de Cárter Sistemas Elétricos para Motores de Compressores Motores com Torque de Partida Normal (RSIR) com Relé de Intensidade de Corrente Motores com Alto Torque de Partida (CSIR) com um Relé de Intensidade de Corrente Motores com Alto Torque de Partida (CSIR) com um Protetor de Sobrecarga Externo com Dois Terminais e um Relé de Tensão Instalado a Distância Motores com Alto Torque de Partida (CSR) com Protetores de Sobrecarga com Três Terminais e Relés Instalados a Distância Motor do Tipo PSC com um Protetor de Sobrecarga Externo com Dois Terminais e Capacitor de Marcha Motor do Tipo PSC com um Protetor de Sobrecarga Interno (Interruptor de Linha) Motor do Tipo CSR ou PSC com os Componentes de Partida e um Protetor de Sobrecarga Interno ou Interruptor de Linha Compressores com Termostato Interno, Capacitor de Marcha e Protetor de Sobrecarga Adicional Motor do Tipo CSR ou PSC com Componentes de Partida, Termostato Interno e Protetor de Sobrecarga Externo Adicional Tubos e Conexões do Compressor Tubos de Serviço Outros Fabricantes de Compressores Compressores Rotativos Compressores Rotativos com Palhetas Estacionárias Compressores Rotativos com Palhetas Giratórias Compressores Parafuso Parafuso Simples Parafuso Duplo Fabricação dos Rotores Compressores Scroll IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Processo de Compressão Scroll Operação Modelos de Compressores Scroll Questões para Revisão 8 Condensadores, Resfriadores de Líquido e Torres de Resfriamento Objetivos de Desempenho Resfriamento Radiante Condensadores Condensadores Resfriados a Ar Condensadores Resfriados à Água Resfriadores de Líquido (Chillers) Ciclo de Refrigeração Ciclo de Resfriamento do Motor Ciclo do Desidratador Ciclo de Lubrificação Controles Controle de Capacidade de Estado Sólido Torres de Resfriamento Terminologia dos Sistemas de Resfriamento Projeto de Torres de Resfriamento Condensadores Evaporativos Novos Desenvolvimentos Conversão de Temperatura Tipos de Torres de Resfriamento Torres de Fluxo Cruzado Resfriador de Fluido Questões para Revisão 9 Trabalhando com Problemas Referentes ao Resfriamento de Água Objetivos de Desempenho Água como Fluido de Resfriamento Água Pura Torres de Resfriamento Incrustação, Deposição e Corrosão Prevenção contra a Deposição Identificação de Crostas Teste de Campo Corrosão Controle de Algas, Limo e Fungos Bactérias O Problema das Crostas Sistemas Evaporativos Formação de Crostas Como Limpar Torres de Resfriamento e Condensadores Evaporativos Determinação da Quantidade de Água no Reservatório Determinação da Quantidade de Água no Tanque Volume Total de Água Sistemas de Água Gelada Como Limpar Condensadores de Casco (Tubo ou Serpentina) Segurança IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Solventes e Detergentes Questões para Revisão 10 Evaporadores Objetivos de Desempenho O Evaporador Evaporador de Serpentina Aplicação de Controles para Degelo por Gás Quente de Evaporadores de Amônia Sistemas de Expansão Direta Ciclo de Resfriamento Expansão Direta com Alimentação de Gás Quente por Cima Expansão Direta com Alimentação de Gás Quente por Baixo Sistemas Inundados com Líquido Fechamento da Linha Inundada por Gás (Alimentação de Gás Quente por Baixo) Evaporador Inundado de Teto — Fechamento da Linha de Líquido (Alimentação de Gás Quente por Baixo) Evaporador Inundado de Teto — Fechamento da Linha de Líquido (Alimentação de Gás Quente por Cima) Evaporador Inundado de Teto com Forçador de Ar (Alimentação de Gás Quente por Cima) Evaporador Inundado de Teto com Forçador de Ar (Alimentação de Gás Quente Através do Separador de Líquido) Evaporador Inundado de Piso com Forçador de Ar (Fechamento da Linha de Líquido e de Gás) Evaporador Inundado de Piso com Forçador de Ar (Fechamento da Linha de Gás) Sistemas com Recirculação de Líquido Recirculador Inundado (Alimentação de Gás Quente por Baixo) Recirculador Inundado (Alimentação de Gás Quente por Cima) Evaporador de Teto de Baixa Temperatura com Forçador de Ar Sistema de Controle Automático de Pressão de Líquido Constante para Todas as Estações do Ano Regulador de Pressão Duplo Válvulas e Controles para Degelo por Gás Quente de Evaporadores de Amônia Aplicações dos Controles do Regulador de Pressão de Sucção Válvula-piloto com Compensação Acionada pelo Fluido Refrigerante Regulador de Pressão de Sucção com Compensação a Ar Regulador de Pressão de Sucção com Compensação Elétrica Solução de Problemas com Válvulas Ruído em Linhas de Gás Quente Questões para Revisão 11 Fluido Refrigerante: Controle do Escoamento Objetivos de Desempenho Dispositivos de Expansão Válvula de Expansão Manual Válvula de Expansão Automática Válvula de Expansão Termostática (VET) Tubo Capilar Válvula de Boia Conexões e Acessórios Tubos de Cobre Linhas Solda Sifões em P para a Linha de Sucção Válvulas para Compressor IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Válvulas de Linha Filtros Secadores, Filtros de Retenção e Outros Filtros Filtros Secadores Filtros de Cesto em Linha e Outros Filtros Visores de Líquido Construção Instalação Instalações em Bypass Excesso de Óleo e o Indicador Álcool Detectores de Vazamento Água Líquida Queima de Motores Herméticos Acessórios e Conexões Válvula de Expansão Termostática (VET) Posicionamento da Válvula Posicionamento do Bulbo Equalizador Externo Manutenção no Campo Válvulas Reguladoras de Pressão do Cárter Operação da Válvula Localização da Válvula Filtro de Cesto Metálico Procedimentos de Brasagem Pressões de Operação e de Teste Ajustando a Pressão Manutenção Válvulas Reguladoras de Pressão no Evaporador Operação Tipos de Sistemas Localização da Válvula Pressões de Operação e de Teste Manutenção Válvulas de Controle da Pressão de Descarga Operação Operação da Válvula ORO Operação da Válvula ORD Instalação Procedimentos de Brasagem Pressões de Operação e de Teste Manutenção Operação de um Sistema com ORO/ORD Não Ajustável Válvulas de Bypass de Descarga Operação Aplicação Defeitos Válvulas de Controle de Nível Tubos Capilares Válvula de Boia Controle de Nível Principal Instalação Conexões Elétricas IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Válvulas Manuais Retorno de Óleo Óleo e Sistemas com Amônia Óleo e Sistemas com Halocarbonos Conclusões Outros Tipos de Válvulas Válvulas de Serviço em Unidades Seladas Válvulas para Água Válvulas de Retenção Válvulas para Acumuladores Acumuladores Finalidade Dados Nominais Capacidade de Retenção de Fluido Refrigerante Temperatura Mínima do Evaporador e Temperatura Mínima do Gás de Sucção no Acumulador Instalação do Acumulador Questões para Revisão 12 Manutenção e Segurança Objetivos de Desempenho Segurança Manuseio de Cilindros Pressurização Trabalhando com Fluidos Refrigerantes Levantamento de Peso Segurança Elétrica Manutenção da Seção do Refrigerador Motor e Compressor Selados Condensador Filtro Secador Tubo Capilar Trocador de Calor Conjunto do Compartimento do Freezer e Compartimento de Alimentos Substituição do Compressor Diagnóstico de Defeitos em Compressores Diagnóstico de Defeitos em Componentes de Refrigeradores Compressor Não Funciona Compressor Funciona, mas Não Há Refrigeração Compressor Executa Ciclos Curtos Compressor Funciona Muito ou 100% do Tempo Ruído Para Substituir o Compressor Queima do Motor do Compressor Limpeza do Sistema após uma Queima Substituição do Filtro Secador Substituição do Condensador Substituição do Trocador de Calor Reparo do Tubo Perimetral (Isolado com Fibra de Vidro) Modelos Lado a Lado (Side-by-Side) e com o Freezer na Parte Superior Modelos com o Freezer na Parte Superior (12 pés3 e pés3) Isolados com Espuma Modelos Side-by-Side (19 pés3) Isolados com Espuma Substituição do Conjunto Evaporador– Trocador de Calor IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Modelos com Freezer na Parte Superior, sem Degelo Modelos Side-by-Side Adição de Fluido Refrigerante Vazamento no Lado de Baixa Pressão ou Carga Ligeiramente Insuficiente Vazamento no Lado de Alta Pressão ou Carga Ligeiramente Insuficiente Sobrecarga de Fluido Refrigerante Verificando Vazamentos de Fluido Refrigerante Diagnóstico de Manutenção Temperaturas de Acionamento e de Desligamento do Termostato Temperaturas do Ar dos Compartimentos de Alimentos e do Freezer Tensão de Linha Consumo em Watts Eficiência do Compressor Falta de Fluido Refrigerante Obstruções Encerramento do Temporizador de Degelo Cálculo da Porcentagem de Tempo de Funcionamento Capacitores de Partida e de Marcha Valores Nominais dos Capacitores Capacitor de Partida e Resistências de Descarga Capacitores de Marcha Motores de Compressor com Capacitor Permanente (PSC) Teste de Campo para Compressores Herméticos Procedimento para Teste em Garantia Método de Teste Verificações para Resistências Teste de Componentes Elétricos Instalação de uma Unidade Condensadora Resfriada a Ar Informações Gerais Inspeção do Produto Recebido Ambiente Corrosivo Posicionamento da Unidade Montagem da Unidade Conexões para Fluido Refrigerante Substituição de Unidades Existentes Serpentina do Evaporador Tubulação de Interligação Linhas de Sucção e de Líquido Comprimento Máximo da Tubulação de Interligação Unidade Condensadora Instalada Abaixo do Evaporador Unidade Condensadora Instalada Acima do Evaporador Instalação de Tubulações Conexões de Tubulações Teste de Vazamento Pistão de Retenção de Escoamento Procedimento de Evacuação Verificação da Carga de Fluido Refrigerante Carga por Superaquecimento Carga por Pressão de Líquido Carga por Peso Teste Final para Vazamentos Manutenção IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Operação Contator de Compressor de Polo Único (CC) Aquecedor do Cárter do Compressor (ACC) Componentes para Partida sem Carga (CP e RP) Controle de Atraso de Tempo (CAT) Controle de Temperatura Ambiente Baixa (CAB) Controles de Alta e Baixa Pressão (CAP e CBP) Instalação Elétrica Fiação de Potência Fiação de Controle Partida e Desempenho Diagnóstico de Defeitos Vazamentos em Tubulações de Cobre Fontes Domésticas de Ácido Acético ou Acetatos Questões para Revisão 13 Freezers Objetivos de Desempenho Tipos de Freezers Instalação de Um Freezer Componentes de Um Freezer Condensador Envoltório Guarnição Contra o Escape de Frio Apoios Frontais de Prateleira Liberação de Vácuo Conjunto de Trava Dobradiças Tampa Termostatos Sistema de Dreno Condensador Envoltório Serpentina do Evaporador Substituição do Compressor Conserto do Condensador Instalação da Serpentina de Secagem Recarga Completa do Fluido Refrigerante Carga Excessiva de Fluido Refrigerante Tubo Capilar Obstruído Teste para Vazamentos de Fluido Refrigerante Diagnóstico de Defeitos em Freezers Freezers Portáteis Questões para Revisão 14 Temperatura, Psicrometria e Controle do Ar Objetivos de Desempenho Temperatura Graus Fahrenheit Graus Celsius Temperatura Absoluta Conversão de Temperaturas Psicrometria Pressões IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Pressão Manométrica Pressão Atmosférica Dispositivos de Medição de Pressão Higrômetro Propriedades do Ar Pessoas e Umidade Carta Psicrométrica Movimento do Ar Convecção, Condução e Radiação Condições de Conforto Velocidade Terminologia Projeto de um Sistema de Perímetro Localização e Dimensionamento de Retornos Distribuição de Fluxo de Ar Seleção de Difusores e Grelhas Requisito de Volume de Ar Requisito de Alcance Requisito de Pressão Requisito de Ruído Ruído Irradiado por Invólucros Localização de Caixas Terminais Controle de Ruídos nos Invólucros Espalhamento de Vórtice Grelhas de Retorno Desempenho Requisito de Ruído para Grelha de Retorno Tipos de Registros e de Grelhas Dampers Corta Fogo e de Fumaça Dampers Corta Fumaça para Edifícios Altos Grelhas e Registros de Insuflamento de Teto Difusores de Teto Anéis Antissujeira Difusores de Canal de Ar Difusores para Luminárias Movimentação do Ar no Ambiente Grelhas Lineares Ventiladores e Ventilação Mecânica Volume de Ar Ventiladores e Sopradores Volume de Ar Requisitos de Potência Métodos de Acionamento de Ventiladores Seleção de um Ventilador Aplicações dos Ventiladores Operação de Ventiladores Instalação de Ventiladores de Sótão Rotina de Operação do Ventilador MÉTODOS DE VENTILAÇÃO QUESTÕES PARA REVISÃO 15 Ar Condicionado para Conforto IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Objetivos de Desempenho Unidades de Ar-Condicionado de Janela Instalação Tomadas Elétricas Manutenção Operação em Tensão Baixa Diagnóstico de Defeitos Manutenção do Evaporador Degelo Automático Adição de Evaporadores para Uso Residencial Diagnóstico de Defeitos Sistemas Remotos Unidades Compactas de Telhado Detectores de Fumaça Firestats Sistemas de Retorno de Ar Tratamento Acústico Dampers de Volume Tubulação de Fluido Refrigerante Diagnóstico de Defeitos Tamanhos de Tubos de Fluido Refrigerante Dimensionamento da Linha de Líquido Dimensionamento da Linha de Sucção Trailers Diagnóstico de Defeitos Aparelhos de Ar Condicionado sem Dutos e Instalados em Paredes Modo de Controle do Ventilador Função Restart Compressor Rotativo Questões para Revisão 16 Sistemas de Ar Condicionado Comerciais Objetivos de Desempenho Sistema de Ar-condicionado com Válvula de Expansão Compressor Condensador Conjunto de Válvula de Expansão Diagnóstico de Defeitos Unidades de Resfriamento Compactas Unidades de Telhado para Aquecimento e Resfriamento Parte Elétrica Sequência de Operação Dispositivos de Segurança do Compressor Manutenção Diagnóstico de Defeitos Sistema Multizona Direto Diagnóstico de Defeitos Sistema de Resfriamento Evaporativo Sistema de Ar-condicionado por Absorção Sistema de Ar-condicionado por Água Gelada Ciclo do Fluido Refrigerante Sistema de Controle IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Chillers Chillers Alternativos Componentes Empregados nos Chillers Sistema de Ar Condicionado do Tipo Self-Contained Instalação Manutenção Diagnóstico de Defeitos Questões para Revisão 17 Diversos Tipos de Aparelhos de Ar Condicionado e de Bombas de Calor Objetivos de Desempenho Tipos de Aparelhos de Ar Condicionado Ciclo de Refrigeração por Absorção Amônia como Fluido Refrigerante em um Sistema Acionado por Gás Chillers Acionados a Gás Aquecedor–Resfriador de Líquido Sequência de Mudança para Operação com Água Gelada Sequência de Mudança para Operação com Água Quente Característica de Autonivelamento Máquina de Refrigeração por Absorção Ciclo de Operação por Absorção Aparelhos de Ar Condicionado Solares História da Refrigeração por Energia Solar Sistemas de Refrigeração Solar Ciclo de Absorção Brometo de Lítio–Água Centros de Pesquisa em Refrigeração Solar Bombas de Calor Operação Degelo Termostato Externo Requisitos Especiais dos Sistemas de Bombas de Calor Dimensionamento do Equipamento Ciclo de Degelo Ponto de Equilíbrio Uso da Bomba de Calor Questões para Revisão 18 Estimando a Carga e Isolando Tubos Objetivos de Desempenho Carga Térmica de Refrigeração e de Ar Condicionado Tempo de Operação Cálculo da Carga Térmica de Resfriamento Ganho de Calor pelas Paredes Carga Térmica de Renovação de Ar Carga Térmica de Produtos Cargas Diversas Cálculo do Ganho de Calor pelas Paredes Cálculo da Carga Térmica de Resfriamento de Produtos Capacidade das Máquinas Utilizadas no Sistema Cortinas de Ar Isolamento Isolamento em Mantas IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html Isolamento de Tubulações Isolamento de Tubos Tubulações para Refrigeração Considerações sobre Queda de Pressão Linhas de Fluido Refrigerante Líquido Interligação de Linhas de Sucção Linhas de Descarga Válvulas de Água Instalação de Múltiplas Unidades Isolamento de Tubulação Isolamento com Cortiça Isolamento com Cortiça Mineral Isolamento com Feltro de Lã Isolamento com Feltro de Crina Questões para Revisão 19 Instalações Elétricas para Unidades de Ar-condicionado Objetivos de Desempenho Escolha da Bitola do Fio Limitação da Perda de Tensão Bitola de Fio Mínima Seleção de Fios Bitola de Fio e Tensão Baixa Cálculo da Queda de Tensão Efeitos de Variações de Tensão sobre os Motores CA Seleção do Tamanho Adequado de Fio Tensões no Motor Inaceitáveis Cálculo dos Valores de Corrente de Partida e Quedas de Tensão de Ligação Corrente Monofásica Circuitos Trifásicos Queda de Tensão de Ligação Limitações de Norma para Ampères por Condutor Calor Gerado dentro de Condutores Proteção de Circuitos Regra Padrão Disjuntor Termostatos Termostato como uma Chave de Controle Manutenção Conjuntos de Partida Monitores de Linhas Monofásicas Retardadores Controle de Pressão de Descarga Controles de Pressão Controles de Pressão de Descarga por Tensão de Linha Monitor de Tensão de Linha Trifásica Sensor de Corrente Qualidade do Ar Interior Tipos de Sistemas de Limpeza do Ar Sistemas Eletrônicos de Filtragem Filtros de Ar com Luzes Ultravioleta Questões para Revisão IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html 20 Carreiras em Ar-condicionado e Refrigeração Objetivos de Desempenho Indústrias que Empregam Técnicos de Ar-condicionado e Refrigeração Qualificações de Trabalho O Futuro Salários e Benefícios Ensino como Carreira Fontes de Informação Adicionais Organizações Profissionais e Certificações ASHRAE ACCA Mercado de Trabalho Brasileiro O Profissional de Refrigeração e Climatização Questões para Revisão Apêndices A. Alguns Fluidos Refrigerantes Novos B. Símbolos de Eletricidade e de Eletrônica Usados em Diagramas C. Programando Termostatos D. Ferramentas de Trabalho (Juntamente com Perguntas Frequentes e Respostas) E. Nomes Genéricos de Substitutos Utilizados nas Listagens do Programa SNAP Glossário Índice IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/contents-print-1422661079.html CAPÍTULO 1 Ferramentas, Instrumentos e Equipamentos Específicos OBJETIVOS DE DESEMPENHO Após estudar este capítulo, você deverá: 1. Compreender como as ferramentas e os instrumentos tornam possível instalar, operar e consertar equipamentos de refrigeração e ar condicionado. 2. Saber como utilizar várias ferramentas concebidas especialmente para o trabalho em refrigeração e ar condicionado. 3. Saber como a eletricidade é medida. 4. Saber como identificar pelo nome as ferramentas utilizadas na área. 5. Saber a diferença entre volt, ampère e ohm e como medir cada um deles. 6. Saber como trabalhar com equipamentos de refrigeração e ar condicionado de forma segura. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS O técnico em ar condicionado deve trabalhar com eletricidade. Equipamentos que foram instalados podem ter que ser substituídos ou reinstalados. Em qualquer dos casos, é necessário identificar e utilizar as várias ferramentas e equipamentos de forma segura. Ferramentas especiais, normalmente medidores, são necessárias para instalar e manter o fornecimento de energia elétrica para unidades de condicionadores de ar. Os fios e a ligação elétrica devem estar de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Se este não for o caso, o eletricista deverá ser chamado para atualizar as ligações e compatibilizá-las com a carga extra proveniente da instalação de equipamentos de refrigeração e ar condicionado. Esta seção trata apenas de ligações elétricas internas. Em seguida, encontra-se uma breve discussão acerca das ferramentas mais importantes utilizadas pelo eletricista na instalação de equipamentos de refrigeração e ar condicionado. É necessário que o técnico em refrigeração e ar condicionado também seja capaz de usar estas ferramentas de maneira apropriada. Alicates e Cortadores de Fios Os alicates existem em vários tamanhos e formas projetadas para aplicações especiais. Os alicates estão disponíveis com cabos isolados ou não. Embora alicates com cabos isolados sejam sempre utilizados quando se trabalha com ou próximo a fios energizados, eles não devem ser considerados, por si só, uma proteção suficiente. Outras precauções devem ser tomadas. Os alicates de bico longo são utilizados para trabalhos junto a painéis ou caixas, enquanto os alicates de articulação móvel, ou ajustáveis, são indicados para apertar contraporcas ou pequenas porcas. Veja a Fig. 1-1. Os cortadores de fio servem para seccionar fios no comprimento desejado. Extrator de Fusível IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html O extrator de fusível é projetado para eliminar o risco de puxar e substituir manualmente fusíveis do tipo cartucho, Fig. 1-2. Fusíveis não são mais usados em equipamentos novos, mas são encontrados em equipamentos antigos ainda em operação. O extrator também pode ser usado para dobrar grampos para fusíveis, ajustar chaves do tipo faca com folga e manusear componentes elétricos energizados. Ele é feito de material fenóli-co, que atua como um isolante. Os dois lados do extrator são utilizados. Deve-se ressaltar que um lado destina-se a fusíveis de grande diâmetro, e o outro, a fusíveis de pequeno diâmetro. Este componente tem sido usado desde 1920, mas está sendo eliminado em função do uso de disjuntores, que vem prevalecendo atualmente nos dispositivos elétricos e equipamentos modernos. Fig. 1-1 Alicates. Fig. 1-2 Um extrator de fusível. Chaves de Fenda As chaves de fenda podem ser encontradas em vários tamanhos e formatos de ponta. Aquelas usadas por eletricistas e técnicos de refrigeração devem possuir cabos isolados. Uma variação da chave de fenda está na ponta de parafusar. Ela é montada em um mandril e utilizada para trabalho pesado. Para uma utilização segura e eficiente, as pontas de chaves de fenda devem ser mantidas quadradas e afiadas. Elas devem ser selecionadas de acordo com o tamanho da fenda do parafuso. Veja a Fig. 1-3. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-3 Chaves de fenda. A chave de fenda do tipo Phillips tem uma ponta parecida com uma estrela e é utilizada em um parafuso Phillips. Estes parafusos são comumente encontrados em equipamentos de produção. A presença de quatro fendas, em vez de duas, garante que a chave de fenda não escorregue na cabeça do parafuso. Existem vários tamanhos de chaves desse tipo, que são designadas por no 1, no 2, e assim por diante. A escolha do tamanho de ponta apropriado evita danos à fenda na cabeça do parafuso. Veja a Fig. 1-4. Fig. 1-4 Uma chave de fenda do tipo Phillips. Chaves Três tipos de chaves usadas na área de ar condicionado e refrigeração são mostrados na Fig. 1-5. • As chaves de extremidade aberta ajustável são comumente chamadas de chave de boca ajustável. • Chaves inglesas são utilizadas em encaixes hexagonais e quadrados, tais como parafusos de máquinas, porcas hexagonais ou uniões de eletrodutos. • Chaves para tubos são empregadas para trabalhos em tubos e eletrodutos e não devem ser usadas quando as chaves de boca ajustável e inglesa são as mais apropriadas. Não foram dimensionadas para permitir a aplicação de fortes pressões em materiais quadrados ou hexagonais. Por esta razão, o mau IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html uso constante dessa ferramenta pode deformar os dentes da superfície da garra e danificar as superfícies do material que está sendo trabalhado. Fig. 1-5 Chaves. (A) Chave de boca ajustável. (B) Chave para tubos. (C) Utilizando uma chave inglesa. Equipamento de Solda O conjunto de solda padrão usado por eletricistas é o mesmo utilizado por mecânicos de refrigeração. Veja a Fig. 1-6. Pode ser um dispositivo não elétrico de solda como um maçarico com um cilindro de combustível a gás propano, ou com um ferro de soldar elétrico, ou ambos. O maçarico pode ser usado para aquecer o ferro de soldar de cobre sólido ou para fazer juntas soldadas em tubos de cobre. Um rolo de arame de solda sólido ou solda fundente é utilizado. A solda fundente com um núcleo de resina é utilizada para soldagem elétrica. A solda com núcleo sólido necessita de fluxo vindo de uma pasta de soldagem, que pode ser vista na Fig. 1-6. A solda de núcleo sólido é usada na soldagem de metais. É fortemente recomendado que a solda de núcleo ácido não seja utilizada em equipamentos elétricos. A pasta de soldar é utilizada com o arame de soldar sólido para fazer junções em tubos de cobre ou material sólido. O fluxo ou pasta é normal mente aplicado com o auxílio de uma pequena escova de pelos duros. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-6 Equipamento de solda. Equipamento de Perfuração O equipamento de perfuração consiste em uma broca com extensão para permitir a perfuração através de materiais espessos. Uma broca padrão para madeira pode ser usada para realizar furos. Estas ferramentas são necessárias no trabalho elétrico para realizar furos em estruturas de madeira para a passagem de eletrodutos ou fios em edificações novas ou modificadas. Técnicos em refrigeração e ar condicionado podem ter a necessidade de realizar furos em peças de madeira para a instalação de um sistema. Um equipamento similar é necessário para perfurar caixas e gabinetes de metal. Neste caso, brocas de alta velocidade ou com ponta de carbureto metálico devem ser usadas no lugar das brocas de aço carbono próprias para furar madeiras. Furadeiras elétricas também são utilizadas. Veja a Fig. 1-7. Furadeiras alimentadas por bateria são, em geral, levadas totalmente carregadas para realizar serviços, preferencialmente junto com uma bateria de reserva também carregada. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-7 Furadeira elétrica portátil. (Black and Decker) Ferramentas para Trabalho em Madeira Serrotes, serras de ponta e formões para madeira são utilizados por eletricistas e técnicos em ar condicionado e refrigeração. Veja a Fig. 1-8. Estas ferramentas destinam-se a remover estruturas de madeira que estejam obstruindo a passagem de um fio ou eletroduto e para entalhar ranhuras e vigas de modo a encaixar eletrodutos, cabos, suportes para montagem de caixas ou tubulações. Os formões são utilizados para trabalhar com materiais metálicos. Estas ferramentas também são utilizadas na construção de suportes para montagem de painéis de madeira. Uma serra de ponta será novamente utilizada para recortar a parede de uma edificação, na qual, por exemplo, caixas necessitam ser incluídas ou tubulações inseridas para uma unidade de refrigeração. Ferramentas para Trabalho em Metal A talhadeira cortafrio e o ponteiro para centros são utilizados quando se trabalha em painéis de aço. Veja a Fig. 1-9. O punção para furos-cegos é utilizado quando se deseja perfurar ou aumentar um furo em um gabinete de aço ou caixa de passagem. Fig. 1-8 Ferramentas para trabalho em madeira. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html O arco de serra é normalmente utilizado para cortar eletrodutos, cabos ou fios que sejam muito grandes para os cortadores de fios. Ele também pode ser usado no corte de tubulações ou tubos de cobre. A lima serve para polir as extremidades afiadas destes cortes, como medida de precaução contra curtoscircuitos ou conexões mal encaixadas em tubulações. Ferramentas para Trabalho em Alvenaria O técnico em ar condicionado deve possuir brocas para alvenaria em vários tamanhos no jogo de ferramentas. A ponta dessas brocas, em geral, é fabricada em carbureto metálico. São utilizadas para perfurar paredes de tijolo ou concreto, com vistas a ancorar aparelhos com parafusos e buchas ou para permitir a passagem de eletrodutos, cabos e tubos. A Fig. 1-10 mostra a broca com ponta de carbureto metálico utilizada em uma furadeira elétrica e uma broca para alvenaria operada manualmente. Facas e Outras Ferramentas para Desencapar Isolamentos A desencapagem, ou remoção do isolamento de fios e cabos, é feita com o uso das ferramentas mostradas na Fig. 1-11. As facas e desencapadores de fio são utilizados para retirar o isolamento dos fios antes de se fazer conexões, enquanto as tesouras cortam isolamentos e fitas. O cortador de cabos blindados pode ser usado no lugar do serrote para remover a blindagem de condutores elétricos na entrada de caixas ou quando do corte de um cabo em certo tamanho. Martelos Os martelos são usados em combinação com outras ferramentas, como as talhadeiras, ou para pregar equipamentos em suportes. A Fig. 1-12 mostra um martelo de pena para carpintaria e um martelo do tipo bola, com pena redonda, para oficinas. Fita Várias fitas estão disponíveis para substituir o isolamento retirado e cobrir os fios. A fita isolante de algodão contém um composto adesivo isolante que fornece resistência às intempéries e proteção mecânica limitada a uma emenda já isolada. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-9 Ferramentas para trabalho em metal. Fig. 1-10 Brocas para alvenaria. Fig. 1-12 Martelos. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-11 Ferramentas para cortar e desencapar. (A) Canivete de eletricista. (B) Tesoura de eletricista. (C) Faca para desencapar. (D) Desencapador. (E) Cortador de cabos. Fig. 1-12 Martelos A fita de borracha, ou fita de cambraia envernizada, pode ser usada como um isolante na substituição da cobertura de fios. A fita plástica para isolamento elétrico é confeccionada com material plástico que contém um adesivo em um dos lados. Ela substituiu a fita isolante de algodão e a de borracha para circuitos de 110 e 220 V. Por ter uma dupla finalidade no fechamento de juntas, ela é preferida em relação às outras fitas. Régua e Trena O técnico deve possuir uma régua dobrável e uma trena de aço, pois ambas auxiliam o corte no tamanho exato. Luz e Fio de Extensão A luz de extensão mostrada na Fig. 1-13 é normalmente fornecida com um fio de extensão longo. É utilizada quando a iluminação da edificação ainda não foi totalmente instalada ou quando o sistema de iluminação não está funcionando. Naturalmente, ter à mão uma lanterna com as baterias totalmente carregadas é sempre muito bom. Marcadores de Código para Fios Fitas com números ou nomenclatura identificadora estão disponíveis para identificar permanentemente fios e equipamentos. Os marcadores de código para fios são particularmente úteis para diferenciar fios em circuitos elétricos complexos, em caixas de fusíveis e em painéis de disjuntores ou em caixas de derivação. Veja a Fig. 1-14. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-13 Luz de extensão, muitas vezes substituída por uma lanterna. Fig. 1-14 Marcadores de código para fios. Medidores e Pontas de Teste Um voltímetro ou uma lâmpada de teste são utilizados para determinar a tensão do sistema. Também são utilizados na localização do fio terra e para testar a continuidade do circuito através da fonte de energia. Ambos possuem uma luz que brilha na presença de tensão. Veja a Fig. 1-15. Um método moderno de se medir a corrente de um circuito utiliza o volt-amperímetro alicate. Veja a Fig. 1-16. Este instrumento, que não precisa ser pendurado no circuito, pode ser operado com relativa facilidade. Apenas lembre-se de que ele mede somente um fio. Não o coloque em torno de um fio que ligue o dispositivo consumidor de energia à fonte de energia. Além disso, este medidor é utilizado somente em circuitos de corrente alternada (CA). A corrente CA cancelará a leitura se dois fios forem IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html cobertos pelo orifício do alicate. Observe como a parte do A do medidor é usada apenas em um fio do motor. Fig. 1-15 Dispositivos de teste. Para fazer uma medição, a seção do alicate é aberta manualmente e colocada em torno do condutor. Um leve empurrão no cabo fecha a seção, enquanto um leve puxão força uma mola a abrir a ferramenta no transformador de corrente em forma de C e liberar o condutor. Aplicações deste medidor estão mostradas na Fig. 1-16. A Fig. 1-16(1) mostra a corrente sendo medida por meio da utilização da seção do alicate. A Fig. 1-16(3) mostra a corrente com o botão hold mantendo a leitura na tela. Alguns modelos novos contam com um ohmímetro, porém, a alimentação do circuito deve estar desligada quando este for utilizado. O ohmímetro utiliza ponteiras para completar o circuito até o dispositivo em teste. Veja Fig. 1-16(4). O uso de um volt-amperímetro constitui uma maneira rápida de testar o motor de uma unidade de refrigeração ou ar condicionado que esteja demandando muita corrente, o que pode superaquecer e queimar o equipamento. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Danilo Ferreira Underline ohmímetro, porém, a alimentação do circuito deve estar desligadanullnullquando este for utilizado Conjuntos de Ferramentas Alguns fabricantes de ferramentas produzem conjuntos de ferramentas para o ramo de refrigeração e eletricidade. Veja a Fig. 1-17 para um bom exemplo. No conjunto de ferramentas Snap-on®, estão incluídos o detector de vazamentos e os medidores de pressão. Chave ajustável, cortador de tubos, arco de serra, flangeador de tubos e martelo do tipo bola podem ser pendurados na parede e substituídos quando não estiverem em uso. Uma grande preocupação para quem trabalha em reparos consiste em não perder de vista suas ferramentas. As marcas no quadro ajudarão a perceber rapidamente a falta de algum material. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-16 Volt-ohm-amperímetro. (1) O volt-amperímetro mostrando medidas em ampères CA. (2) Detalhe mostrando o botão hold. (3) Medidor com alicate aberto. (4) Note as ponteiras inseridas para usar como um ohmímetro para medir resistência. A Fig. 1-18 mostra um conjunto de ferramentas portátil. A Fig. 1-18J mostra um extrator de polias utilizado para remover a polia se for necessário acessar os selos mecânicos. O carrinho (A) permite que o fluido refrigerante e a bomba de vácuo possam ser facilmente manuseados em grandes quantidades, enquanto os óculos de proteção (Q) preservam os olhos de possíveis vazamentos de fluido refrigerante. A Fig. 1-19 mostra um voltímetro com sondas, que pode detectar tensões entre 115 e 600 V. O medidor manual é utilizado para verificar se a tensão é alternada ou contínua e definir a diferença de potencial. Além de resistente e fácil de manusear, este medidor é útil quando se trabalha com fontes de potência desconhecidas em unidades de refrigeração. A Fig. 1-20A mostra um registrador de tensão e corrente. Ele pode permanecer conectado na linha por um longo período e determinar a causa exata de um problema, já que variações de tensão e corrente podem afetar a operação de unidades de refrigeração e ar condicionado. Outro medidor útil de se ter na caixa de ferramentas é o megôhmetro mostrado na Fig. 1-20B. O megôhmetro é utilizado para testar de forma rápida, fácil e segura a resistência da isolação elétrica. Ele fornece uma fonte de tensão de 1000 V, monitora a corrente e apresenta a resistência entre os pontos de teste, sendo que a máxima corrente de saída é de 1,5 mA. Para aumentar a duração da bateria, ele se desliga automaticamente em 15 s. Este tipo de medidor pode ser usado para determinar as condições da isolação do enrolamento em relação ao terra em um motor, compressor ou transformador. As leituras de megaohms são mais úteis se realizado o monitoramento dos equipamentos ao longo do tempo. Reduções nos níveis de resistência do isolamento podem indicar futuras falhas catastróficas antes que elas ocorram. A Tabela 1-1 apresenta faixas de leituras de megôhmetros, as condições do equipamento monitorado e ações a serem implementadas. As leituras do megôhmetro podem servir de alerta, ao longo do tempo, para o técnico realizar certos procedimentos para prevenir falhas do compressor e a consequente dispersão de contaminantes no sistema de refrigeração, o que exigiria reparos mais caros. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-17 Ferramentas para refrigeração e eletricidade. (A) Manifold de pressão. (B) Martelo do tipo bola. (C) Chave ajustável. (D) Rosqueador de tubos. (E) Trena. (F) Conjunto de chaves Allen. (G) Adaptador de 90º. (H) Cortador de tubos. (I) Termômetro. (J) Flangeador de tubos. (K) Faca. (L) Arco de serra. (M) Serra de ponta. (N) Detector de vazamento de halogenados. (Snap-on Tools) Fig. 1-18 Conjunto portátil de ferramentas para refrigeração e ar condicionado. (A) Estação de carga para ar condicionado. (B) Válvula perfuradora/de carregamento. (C) Adaptador de 90º. (D) Instalador de O-ring. (E) Chave catraca. (F) Alicate para anel de pressão. (G) Termômetro de haste. (H) Instalador e removedor de selo. (I) Luz de teste. (J) Extrator. (K) Garras para extrator. (L) Alicate para anel de retenção. (M) Válvula para cilindro de fluido refrigerante. (N) Varetas para verificar o nível de óleo. (O) Detector de vazamento de halogenados. (P) Mangueira de carga flexível. (Q) Óculos de proteção. (Snap-on Tools) IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. 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Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html .100 megaohms Excelente Nenhuma 50–100 megaohms Alguma umidade presente Trocar o secador do filtro 20–50 megaohms Presença de umidade/ contaminantes Trocar diversas vezes o secador do filtro Trocar óleo se ácido estiver presente 0–20 megaohms Contaminação severa Limpeza total do sistema e reavaliação MEDIDORES E INSTRUMENTOS Como o fluido refrigerante usado em sistemas de ar condicionado e refrigeração não é visível, a instalação ou reparo de unidades e seus sistemas de refrigeração e ar condicionado devem ser realizados com o uso de medidores e instrumentos. Em algumas linhas de fluido refrigerante, um dispositivo de vi- sualização é inserido e qualquer bolha de ar presente no fluido refrigerante em circulação pode ser visualmente observada. Muitos valores devem ser medidos de forma precisa para que os equipamentos de refrigeração e ar condicionado operem corretamente. As unidades de refrigeração e ar condicionado devem ser mantidas e monitoradas para fornecer o máximo rendimento compatível com a energia consumida. Portanto, o uso de medidores e instrumentos torna-se importante. Não é possível analisar a operação de um sistema sem equipamentos e procedimentos apropriados. Em alguns casos, muito dinheiro é investido em equipamentos para localizar defeitos ou manter um sistema moderno de refrigeração e ar condicionado. São usados alguns instrumentos para medir e registrar valores como: • Temperatura • Umidade • Pressão • Vazão de ar • Grandezas elétricas • Peso Os instrumentos e ferramentas de monitoramento podem ser usados para detectar equipamentos que estejam operando incorretamente e aferir a sua eficiência. Podem ser utilizados em campo, em oficinas ou em laboratório. Se forem tratados com cuidado e usados corretamente, os instrumentos modernos apresentam alta precisão. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Danilo Ferreira Pencil Danilo Ferreira Typewriter IPC Fig. 1-21 Medidor de pressão. (Weksler) Fig. 1-22 Este manômetro indica pressões até 150 psi e também lê de 0 a 30 para vácuo. A escala de temperatura vai de –40° a 115°F (–40° a 46,1°C). IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-23 Arranjo para o tubo de Bourdon e peças de um manômetro. (Marsh) Medidores de Pressão Os medidores de pressão apresentam um funcionamento relativamente simples. Veja a Fig. 1-21. Eles podem medir pressão positiva ou negativa, ou ambas. Veja a Fig. 1-22. Os componentes dos medidores são relativamente poucos, porém, diferentes combinações destes componentes podem produzir lite- ralmente milhões de variações de projeto. Veja a Fig. 1-23. Um comprador pode usar um medidor com uma escala de 0 a 250 psi, enquanto outra pessoa, com os mesmos requisitos básicos de medida, irá solicitar um medidor com uma escala de 0 a 300 psi. Medidores de alta pressão podem ser adquiridos com escalas de 0 a 1000, 2000, 3000, 4000 ou 5000 psi. Existem, é claro, muitas aplicações que continuarão exigindo instrumentos personalizados, especialmente projetados e fabricados para uma finalidade específica. A maioria dos fabricantes de medidores possui tanto os itens de estoque quanto os medidores de fabricação especial. Isto significa que o profissional que utilizar este equipamento deve saber operá-lo, mantê-lo e protegê-lo. Seleção de Medidores Desde 1939, os medidores usados em medidas de pressão foram padronizados pelo American National Standards Institute (ANSI). A maioria dos fabricantes de medidores segue os mesmos padrões de mostradores, faixas da escala e níveis de precisão. As especificações da indústria são revisadas e atualizadas periodicamente. A precisão do medidor é definida como o limite de erro que o medidor não pode exceder quando é utilizado dentro de qualquer combinação padronizada de condições de operação. Ela é expressa como uma porcentagem da amplitude total (mostrador) de pressão. A classificação dos medidores pelas normas da ANSI possui implicações importantes em outras fases do projeto e especificação de medidores. Como um exemplo, um medidor de teste com uma precisão de ±0,25% não seria oferecido em um mostrador com tamanho de duas polegadas. A legibilidade de mostradores pequenos não é suficiente para fornecer uma indicação com esse grau de precisão. A IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html maioria dos medidores com precisão de ±0,5% ou acima possui mostradores que têm, pelo menos, 4,5 polegadas. A legibilidade pode ser melhorada ainda mais aumentando o tamanho do mostrador. Precisão Quanta precisão é suficiente? Esta é uma pergunta que apenas o engenheiro de aplicação pode responder. Porém, do ponto de vista do fabricante do medidor, um aumento de precisão representa um aumento proporcional no custo de fabricação do medidor. As tolerâncias de cada componente têm que ser mais exatas conforme aumenta a precisão do medidor. É necessário tempo para que os técnicos calibrem o medidor corretamente. Uma ampla seleção de instrumentos de precisão está disponível e os graus A (±1%), 2A (±0,5%) e 3A (±0,25%) são exemplos de tolerâncias disponíveis. Meio Em cada seleção de medidor, o meio a ser medido deve ser avaliado quanto ao potencial de corrosão do tubo de Bourdon do medidor. Não existe um material ideal para os tubos de Bourdon. Nenhum material por si só se adapta a todas as aplicações. Os materiais do tubo de Bourdon são escolhidos por sua elasticidade, repetibilidade, capacidade de resistir à deformação permanente e resistência à corrosão aos meios fluidos. Os fluidos refrigerantes como amônia são comumente usados em refrigeração. É necessário que a construção interna seja totalmente em aço. Os medidores de pressão para amônia possuem escalas correspondentes de temperatura. Um parafuso de restrição protege o medidor contra impactos súbitos, choques ou variações bruscas de pressão. Um mecanismo para serviço pesado em aço inoxidável e aço Monel previne contra a corrosão e garante uma vida extra longa. O arco mais interno do mostrador indica a pressão, e o outro arco mostra a temperatura correspondente. Veja a Fig. 1-24. Pressão de Linha Uma consideração importante em relação a pressões de linha é determinar se a leitura de pressão será constante ou se ela irá flutuar. A pressão máxima na qual um medidor opera de forma contínua não deve exceder 75% da escala total do medidor. Para melhor desempenho, os medidores devem ser selecionados para o dobro da pressão normal de operação do sistema. Esta margem extra confere um fator de segurança para evitar danos por sobrepressão. Isto também ajuda a evitar uma deformação permanente do tubo de Bourdon. Para aplicações com flutuações de pressão significativas, esta margem extra é especialmente importante. Em geral, quanto mais baixa a pressão no tubo de Bourdon, maior porcentagem de sobrepressão ele irá absorver sem danos. Quanto maior a pressão no tubo de Bourdon, menor sobrepressão ele irá absorver com segurança. A pulsação pode causar a vibração do ponteiro, dificultando a leitura do medidor. A pulsação também pode encurtar drasticamente a vida útil do medidor pelo desgaste excessivo dos dentes da engrenagem de movimento. Uma pressão pulsátil é definida como uma variação de pressão maior do que 0,1% da escala total por segundo. A seguir, estão descritas condições frequentemente encontradas e sugestões para se lidar com elas. O restritor é um dispositivo de baixo custo para combater problemas de pulsação. Ele reduz a abertura da tomada de pressão, a fim de que uma menor variação de pressão atinja o tubo de Bourdon em um dado intervalo de tempo. Este dispositivo de amortecimento protege o tubo de Bourdon, porque retarda os picos de pressão. Também aumenta a legibilidade do medidor por meio da redução da vibração do ponteiro. Ao se especificar medidores com restritores, deve ser indicado se o fluido é líquido ou gás, pois isso determina o tamanho do orifício. Além disso, os restritores não são recomendáveis para linhas de fluidos sujos. Materiais sujos na linha podem facilmente obstruir o orifício. Para tais condições, selos de diafragma devem ser especificados. A válvula agulha é outro dispositivo para lidar com a pulsação se posicionada entre a linha e o medidor. Veja a Fig. 1-25. A válvula é estrangulada até que a pulsação deixe de ser registrada pelo medidor. Adicionalmente, além da precisão no estrangulamento, a válvula agulha também oferece fechamento completo, um fator de segurança importante em muitas aplicações. A utilização de uma válvula agulha IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html pode prolongar significativamente o tempo de vida do medidor ao permitir que ele seja usado somente quando a leitura se fizer necessária. Outra forma muito eficiente de se lidar com problemas de pulsação na linha é utilizar medidores preenchidos com líquido. Como o mecanismo está constantemente submergido em um fluido lubrificante, a reação às pulsações de pressão é amortecida e a vibração do ponteiro praticamente eliminada. Fig. 1-24 (A) Manômetro para amônia. (Marsh) (B) Adaptador de manômetro e medidor de pressão estática. (Fieldpiece) (C) Medição de pressão de gás e de pressão estática. (Fieldpiece) IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Os mecanismos tratados com óleo à base de silicone amortecem as oscilações causadas por pulsações da pressão de linha e/ou oscilação mecânica. O óleo de silicone, aplicado ao mecanismo, mancais e engrenagens, age como um absorvedor de choques. Além de aumentar a vida útil do medidor, contribui para manter a precisão e a legibilidade. Efeitos da Temperatura sobre o Desempenho do Medidor Devido aos efeitos da temperatura sobre a elasticidade do material do tubo, a precisão pode variar. Medidores calibrados em 75ºF (23,9ºC) podem variar em mais de 2% na: • Escala total (ET) abaixo de –30ºF (–34ºC). • Acima de 150ºF (65,6ºC). Cuidados com os Medidores O medidor de pressão é uma das ferramentas mais valiosas para o técnico de manutenção, pois a qualidade do serviço depende de sua precisão. A maioria desses instrumentos oferece precisão para muitos anos de serviço confiável se manipulados adequadamente. Medidores e instrumentos mais precisos, e consequentemente mais caros, vêm sendo desenvolvidos todo tempo. A eletrônica está penetrando neste campo e tornando o processo de medição diferente e mais preciso. Para se manter atualizado com os equipamentos mais novos, verifique os fabricantes destes equipamentos na internet. O conjunto de manômetros de teste deve ser usado, principalmente, para verificar pressões nos lados de baixa e de alta do compressor. O manômetro para amônia deve ser usado com um tubo de Bourdon com ponta e soquete de aço inoxidável para evitar danos. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-25 Diferentes tipos de válvulas agulha. (Marsh) IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Uma vez familiarizado com a construção dos medidores, você será capaz de manuseá-los mais eficientemente. O mecanismo interno de um manômetro típico está mostrado na Fig. 1-23. As peças internas de um termômetro a pressão de vapor são muito similares. Latão estirado é usualmente utilizado como material para o estojo, porque não sofre corrosão. Porém, alguns medidores mais novos utilizam plásticos de alto impacto. Um tubo de Bourdon em liga de cobre com ponta e soquete em latão é usado para a maioria dos fluidos refrigerantes. O aço inoxidável é utilizado para a amônia. Os engenheiros verificaram que utilizar metais diferentes para as peças móveis em contato aumenta a durabilidade do medidor. Este é o motivo pelo qual muitos manômetros para refrigeração de alta qualidade possuem mecanismos com embuchamento de bronze e pinhão e eixo em aço inoxidável. O soquete é o único apoio para todo o manômetro, e ele se estende para além do estojo. A extensão é longa o suficiente para permitir que uma chave seja usada para prender o manômetro à fonte de pressão. Nunca force o estojo quando aparafusar o manômetro à tomada de pressão. Isto pode causar desalinhamento ou dano permanente ao mecanismo. OBSERVAÇÃO: mantenha os manômetros e termômetros separados de outras ferramentas no seu estojo de serviço. Eles podem sofrer um desalinhamento devido ao choque com alguma ferramenta pesada no caso de a caixa de ferramenta ser derrubada acidentalmente. A maioria dos manômetros para testes em refrigeração possui um pequeno parafuso de restrição de orifício. O parafuso é colocado no furo de entrada de pressão do soquete para reduzir os efeitos de pulsações sem descartar as leituras de pressão. No caso de obstrução do orifício, o parafuso pode ser facilmente removido para limpeza. Recalibração de Manômetros A maioria dos manômetros mantém um bom grau de precisão a despeito do uso diário e constante manuseio. No entanto, uma vez que são instrumentos de precisão, você deve estabelecer uma programação regular para aferi-los e assim garantir que está trabalhando com instrumentos precisos. Poderão aparecer erros de leitura caso os manômetros sofram quedas ou sejam submetidos à pulsação ou vibração excessivas, ou a um pico violento de sobrepressão. Você pode restaurar a precisão de um manômetro por meio do ajuste do parafuso de recalibração. Veja a Fig. 1-26. Se o manômetro não possuir um parafuso de recalibração, remova o anel e o vidro. Conecte o manômetro que você está testando e um manômetro de precisão conhecida à mesma fonte de pressão. Compare as leituras no meio da escala; se o manômetro sendo testado não estiver lendo o mesmo que o manômetro de teste, remova o ponteiro e ajuste-o. Esse tipo de ajuste no ponteiro atua meramente como uma regulagem do ponteiro, não restabelecendo o incremento constante (linearidade) original do percurso do ponteiro. Isto fica mais claro conforme a necessidade de correção aumenta. IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html Fig. 1-26 Recalibrando um manômetro. (Marsh) Se o seu manômetro possuir um parafuso de recalibração na face do mostrador, como na Fig. 1-26, remova o anel e o vidro. Alivie toda a pressão no manômetro e gire o ponteiro de recalibração até o ponteiro descansar no zero. O manômetro ficará tão preciso quanto nas condições de fábrica se ele possuir um ajuste por parafuso de recalibração. Reajustar o mostrador para zero restaura a precisão ao longo de toda a escala de leitura do mostrador. No caso de não ter condições para calibrar o manômetro por meio de um desses métodos, recorra a um especialista em reparos para fazê-lo. TERMÔMETROS Os termômetros são utilizados para medir a temperatura e devem ser escolhidos de acordo com a sua aplicação. Considere, primeiramente, o tipo de instalação — se montagem direta ou leitura a distância. Para leituras a distância, o termômetro a pressão de vapor é o mais indicado, pois possui um tubo de Bourdon fechado e preenchido. Um bulbo encontra-se em uma das extremidades para medir a temperatura. Variações de temperatura no bulbo resultam em variações de pressão no meio de enchimento. Os termômetros de leitura a distância são equipados com seis pés de tubulação capilar como padrão. Outros comprimentos estão disponíveis sob encomenda. A localização da leitura direta ou a distância é importante quando se escolhe um termômetro. Cinco tipos de termômetro são utilizados para medir a temperatura: • Termômetro de bolso. • Termômetro bimetálico. • Termômetro de termopar. • Termômetro de resistência. • Termômetro digital. Termômetro de Bolso O termômetro de bolso depende da expansão por igual de um líquido, que pode ser mercúrio ou álcool colorido. Este tipo de termômetro é versátil, visto que pode ser usado para medir temperaturas de líquidos, ar, gases e sólidos, podendo ser preso na linha de sucção durante uma medida de superaquecimento e, para finalidades práticas, pode trabalhar seco ou molhado. Além disso, este termômetro pode lidar com soluções e atmosferas extremamente corrosivas. Quando o termômetro de vidro é utilizado para leituras locais, as temperaturas serão precisas se for estabelecido um contato apropriado entre a haste e o meio a ser medido. As pessoas que trabalham com IMPRESSO POR: MARCOS DE ALMEIDA <macegi.12@terra.com.br>. A impressão é apenas para uso pessoal e privado. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sem prévia autorização do editor. Os violadores serão processados. 30/01/2015http://e.pub/9788521625780.vbk/OEBPS/Text/chapter01-print-1422659869.html refrigeração estão familiarizadas com a necessidade de se prender firmemente o termômetro na linha de sucção ao se tomar leituras de superaquecimento. Veja as Figs. 1-27A e B. Grampos específicos para esta finalidade estão disponíveis no mercado. Um aspecto importante refere-se à profundidade na qual o termômetro deve ser imerso no meio que está sendo medido. A maioria dos manuais de instruções indica a medida apropriada para trabalhos em líquidos. Quando utilizado em dutos, o comprimento de haste especificado deve estar no meio do fluxo de ar. Mergulhar apenas o bulbo em um copo d’água não fornece as mesmas leituras do que a imersão no comprimento especificado. Fig. 1-27 (A) Termômetros utilizados para medir superaquecimento. (Marsh) (B) Termômetro de bolso. A blindagem é frequentemente desprezada na aplicação do termômetro de vidro simples. O instrumento deve ser protegido do calor irradiado. O pessoal de manutenção de sistemas de aquecimento frequentemente mede a temperatura do ar no topo da fornalha. O termômetro não deve ser colocado em uma posição em que receba a radiação direta das superfícies dos trocadores de calor, pois isto causa leituras erradas. O maior erro no uso do termômetro de vidro consiste em não realizar a leitura no local da medição. Frequentemente, ele é removido da grelha de saída de uma unidade compacta de ar condicionado, levado ao nível dos olhos na sala à temperatura ambiente e, então, lido alguns segundos ou até um minuto depois. A leitura do termômetro de vidro em uma temperatura diferente daquela na qual foi medido comumente leva a erros de medição. Uma leitura de temperatura de um banho líquido é tomada com o bulbo no banho, que é imerso por alguns minutos e, então, suspenso de forma que possa ser lido. Uma regra simples elimina leituras incorretas: • Leia os termômetros de vidro enquanto estiverem realmente em contato com o meio que está sendo medido. • Se um termômetro tiver que ser manuseado, faça-o com o menor contato manual possível, e leia-o imediatamente! Um problema recorrente com termômetros de vidro preenchidos com mercúrio é a separação da coluna de mercúrio ou termômetro partido. Veja a Fig. 1-28. A causa da separação da coluna é sempre o manuseio brusco. Tal manuseio não pode ser evitado todo o tempo na área de trabalho. A separação não ocorre em termômetros que não possuem um preenchimento de gás acima do mercúrio. Esses termômetros permitem que o mercúrio se movimente para frente e para trás por gravidade, bem como por mudança de temperatura. Tais termômetros só podem ser utilizados
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