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F
Organização Didática da 
Superior de Graduação
Aprovado pela Resolução nº 90/2012 do Conselho Superior
Organização didática da educação básica, 
pro ssional e Superior de Graduação
CAPÍTULO I Da organização didática 04
CAPÍTULO II Do ensino 04
CAPÍTULO III Dos currículos 04
CAPÍTULO IV Dos cursos 05
CAPÍTULO V Dos órgãos dirigentes 07
CAPÍTULO VI Do calendário acadêmico 09
CAPÍTULO VII Do ingresso 10
CAPÍTULO VIII Da matrícula 14
CAPÍTULO IX Da renovação de matricula 15
CAPÍTULO X Da evasão 17
CAPÍTULO XI Do trancamento de matrícula 17
CAPÍTULO XII Do cancelamento de matrícula 18
CAPÍTULO XIII Do aproveitamento de estudos 19
CAPÍTULO XIV Da validação de conhecimentos e experiências pro ssionais anteriores 20
CAPÍTULO XV Do extraordinário aproveitamento de estudos 20
CAPÍTULO XVI Do intercâmbio e da dupla diplomação 21
CAPÍTULO XVII Do plano de ensino 23
CAPÍTULO XVIII Da revalidação de diplomas expedidos por estabelecimentos estrangeiros 24
CAPÍTULO XIX Da avaliação das aprendizagens 24
CAPÍTULO XX Da veri cação de aprendizagem em segunda chamada 25
CAPÍTULO XXI Da revisão dos procedimentos avaliativos 25
CAPÍTULO XXII Da ausência justi cada 26
CAPÍTULO XXIII Do exercício domiciliar 26
CAPÍTULO XXIV Da dependência 27
CAPÍTULO XXV Do estágio 28
CAPÍTULO XXVI Das atividades complementares 28
CAPÍTULO XXVII O trabalho de conclusão de curso 29
CAPÍTULO XXVIII Da monitoria 30
CAPÍTULO XXIX Do programa de tutoria acadêmica 31
CAPÍTULO XXX Da expedição de certi cados e diplomas 32
CAPÍTULO XXXI Dos direitos e deveres, das proibições e das penalidades do corpo discente 33
CAPÍTULO XXXII Das disposições gerais 33 1
Anexo I Campus Pelotas
36
TÍTULO II Procedimentos para a educação superior de graduação 40
41
Anexo II Campus Sapucaia do Sul
53
TÍTULO II Procedimentos para a educação superior de graduação 56
57
Anexo III Campus Charqueadas
67
69
Anexo IV Campus Passo Fundo
74
TÍTULO II Procedimentos para a educação superior de graduação 76 
77
Anexo V Campus Camaquã
84
86
Anexo VI Campus Bagé
90
92
Anexo VII Campus Venâncio Aires
96
99
ANEXOS
2
Anexo VIII Campus Avançado Santana do Livramento
103
105
Anexo IX Campus Pelotas - Visconde da Graça
109
112
3
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
Art. 1º Os procedimentos didático-pedagógicos e administrativos, relativos ao processo educacional no Instituto 
Federal Sul-rio-grandense, reger-se-ão pela presente Organização Didática (OD), observadas as disposições da 
legislação vigente e as regulamentações do Conselho Nacional de Educação.
§ 1º Os procedimentos didático-pedagógicos e administrativos específicos de cada campus do IFSul subordinar-se-
ão, também, ao regramento constante dos correspondentes anexos que integram esta Organização Didática.
§ 2º Considera-se período letivo o semestre, o módulo, a série ou ano letivo, conforme o projeto pedagógico do 
curso, e, etapas, as divisões do módulo, semestre, série ou ano letivo, utilizadas para que se efetive o registro de 
desempenho acadêmico.
§ 3º Para esta Organização Didática, cursos, programas especiais ou qualquer outra forma de organização da 
Educação Profissional Técnica e Superior de Graduação serão denominados curso;
Art. 2º Os procedimentos didático-pedagógicos e administrativos para cursos e programas de pós-graduação e para 
as atividades de extensão não estão regulados por esta Organização Didática.
Parágrafo único. Os procedimentos didático-pedagógicos e administrativos para cursos e programas de pós-
graduação e para as atividades de extensão regem-se por regulamentos específicos.
CAPÍTULO II
DO ENSINO
Art. 3.º O Instituto Federal Sul-rio-grandense, ao oferecer os diferentes cursos, tem como princípios:
I. ofertar educação que contribua para preparar profissionais competentes, habilitados para o desempenho de suas 
funções e capazes de refletir criticamente sobre a ciência e as técnicas incorporadas nos processos de produção;
II. ofertar processos educativos que promovam nos diferentes níveis de ensino do Instituto Federal Sul-rio-grandense 
o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, para formar cidadãos capazes de tomar decisões responsáveis, na busca 
de soluções para os problemas relacionados com o desenvolvimento social, técnico, econômico e cultural do país; 
III. incentivar a formação de profissionais com visão crítica do contexto sócio-político-econômico-cultural e 
conscientes de seus direitos e deveres para que, por meio da produção do conhecimento, prioritariamente na área 
tecnológica, possam não só participar da vida social de seu tempo como também dispor dos meios para realizar seus 
projetos de vida;
IV. estimular o estudante para que, de forma ética e responsável, no exercício de sua cidadania, possa corresponder 
aos novos desafios socioambientais.
CAPÍTULO III
DOS CURRÍCULOS
Art.4° Os currículos dos cursos do Instituto Federal Sul-rio-grandense, para os diferentes níveis e modalidades de 
ensino, deverão respeitar os seguintes princípios;
I. integração de diferentes formas de educação para o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia;
II. seleção de conhecimentos, fundamentada em estudo de perfis profissionais que visem à inserção no mundo do 
trabalho de cidadãos capazes de transformar a realidade em que vivem;
III. participação da comunidade na elaboração e reformulação dos currículos;
4
IV. construção do conhecimento que possibilite a indissociabilidade entre saber e fazer; 
V. avaliação periódica dos projetos pedagógicos dos cursos, objetivando maior sintonia entre os campi, os 
arranjos sociais, culturais e produtivos locais.
Parágrafo único. O processo de avaliação dos projetos pedagógicos dos cursos será estabelecido nos 
respectivos projetos.
Art. 5º As propostas curriculares e/ou reformulações dos cursos serão construídas nos respectivos 
colegiados, em consonância com a diretoria/departamento de ensino e Direção-geral do campus, 
homologadas pela Pró-Reitoria de Ensino e aprovadas pelos órgãos competentes.
Parágrafo único. Propostas curriculares de cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) com menos de 160 
horas serão submetidas somente à aprovação da diretoria/departamento de ensino do campus.
Art. 6º O currículo dos cursos será organizado com base nas seguintes orientações:
I. o regime do curso será estipulado no projeto pedagógico;
II. o regime de matrícula poderá ser seriado ou por disciplina;
III. o número de etapas do período letivo será determinado pelos procedimentos didático-pedagógicos 
adotados pelo campus;
IV. a carga horária em todos os documentos será expressa em horas.
§ 1º O currículo poderá ser adaptado para atender estudantes com necessidades educacionais específicas.
§ 2º Em articulação com a Pró-Reitoria de Ensino, poderão ser criadas outras formas de organização 
curricular, além das previstas nesta Organização Didática.
Art. 7º Em curso com regime seriado, o estudante será matriculado em todos os componentes curriculares 
que compõem a série.
Parágrafo único. No regime seriado não haverá atribuição de pré-requisitos entre os componentes 
curriculares.
Art. 8º Em curso com regime por disciplina, o estudante será matriculado em disciplinas isoladas.
Parágrafo único. Para matrícula na disciplina, poderá ser exigida a conclusão com aproveitamento de uma ou 
mais disciplinas.
Art. 9° O currículo dos cursos organizados por disciplinas estabelecerá um conjunto de disciplinas 
obrigatórias e poderá incluir também disciplinas eletivas e/ou optativas.
§ 1º Disciplina obrigatória é um conjunto de atividades desenvolvidas num período letivo comum a todos 
os estudantes do curso, devendo ser cursada com aproveitamento e frequência, conforme o projeto 
pedagógico do curso.
§ 2º Disciplina eletiva é de livre escolha pelo estudante, dentre um conjunto oferecido pelo curso, o qual 
há obrigatoriedade em cumprir, com aproveitamento, frequência e carga horária mínima estabelecida no 
Projeto Pedagógico do Curso.
§ 3º Disciplina optativa é de livre escolha do estudante para fins de complementação daformação 
acadêmica, não havendo obrigatoriedade de cumprimento da carga horária mínima.
§ 4º Tópicos especiais é uma disciplina optativa acerca de assuntos atualizados da área de conhecimento do 
curso, com aprofundamento de temáticas específicas.
CAPÍTULO IV
DOS CURSOS
Art. 10. O Instituto Federal Sul-rio-grandense oferecerá cursos nos diferentes níveis e modalidades de 
ensino.
5
§ 1º A definição sobre a oferta e o funcionamento dos cursos atenderá a legislação pertinente em vigor, bem 
como as contempladas nesta Organização Didática.
§ 2º Os cursos poderão ser organizados na forma presencial ou a distância, e poderão ser implementados: 
a) no Instituto Federal Sul-rio-grandense ou em instituições conveniadas;
b) em parceria com instituições conveniadas. 
SEÇÃO I
DOS CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA 
Art. 11. Os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) são cursos que possuem curta duração e objetivam 
aprimorar, aprofundar, atualizar e ampliar os saberes relativos a uma área do conhecimento. 
Art. 12. Para os Cursos de Formação Inicial e Continuada, deverão ser efetuados todos os processos de 
gestão acadêmica, da matrícula à certificação.
Art. 13. Compõem o rol dos cursos e programas de Formação Inicial e Continuada do IFSul:
I. cursos de Formação Inicial;
II. cursos de Formação Continuada;
III. Especializações Técnicas de Nível Médio;
Art. 14. Os cursos de Formação inicial estarão, preferencialmente, articulados com a elevação da escolaridade 
e com o itinerário formativo do estudante.
Art. 15. Os cursos de Formação Continuada destinam-se a estudantes que já possuem formação e/ou 
experiência profissional vivenciada na área de conhecimento do curso.
Parágrafo único. Os cursos de Formação Continuada terão carga máxima de 400 horas.
Art. 16. Os Cursos de Especialização Técnica são cursos de aprofundamento de estudos e de domínio de 
competências especializadas em uma área de atuação, vinculado a um curso Técnico de Nível Médio.
Parágrafo único. O Curso de Especialização Técnica de Nível Médio terá carga horária igual ou superior a 25% 
(vinte e cinco por cento) e no máximo de 50% 
(cinquenta por cento) da carga horária mínima do curso técnico ao qual se vincula.
SEÇÃO II
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO
Art. 17. Respeitando os objetivos e as definições contidas nas diretrizes curriculares nacionais e no projeto 
pedagógico do IFSul, a educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida de forma articulada 
ou subsequente ao ensino médio.
SEÇÃO III
DOS CURSOS SUPERIORES DE GRADUAÇÃO
Art. 18. Respeitando os objetivos e as definições contidas nas diretrizes curriculares nacionais e no projeto 
pedagógico do IFSul a educação superior abrangerá os cursos de Bacharelado, Licenciaturas e Cursos 
Superiores de Tecnologia, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente. 
6
CAPÍTULO V
DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES
Art. 19. São órgãos dirigentes do Ensino:
I. Pró-Reitoria de Ensino;
II. Direção-geral do campus;
III. Diretoria / Departamento de Ensino e suas subdivisões, conforme regimento interno do Campus;
IV. Coordenação de Curso/Área
V. Colegiado de Curso;
VI. Núcleo Docente Estruturante do curso;
Parágrafo único. A Pró-Reitoria de Ensino e a Direção-geral do campus são órgãos de instância superior.
Art. 20. Cada curso/área terá uma coordenação.
§ 1º Atendido o caput, o campus poderá constituir outras formas de organização, não previstas nesta 
Organização Didática.
§ 2º Para os cursos superiores de graduação, além do previsto no caput deste artigo, é obrigatória a 
constituição do Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante.
§ 3º Para os demais níveis de ensino é opcional a constituição do Colegiado e do Núcleo Docente 
Estruturante.
SEÇÃO I
DA COORDENAÇÃO DE CURSO/ÁREA
Art. 21. A coordenação é o órgão responsável pela gestão didático-pedagógica do curso.
Parágrafo único. A coordenação do curso/área será exercida por um coordenador eleito em consonância 
com as normas vigentes no regimento interno de cada campus.
Art. 22. Compete ao coordenador de curso/área:
I. coordenar e orientar as atividades do curso;
II. coordenar a elaboração e as alterações do projeto pedagógico encaminhando-as para análise e aprovação 
nos órgãos competentes;
III. organizar e encaminhar os processos de avaliação interna e externa;
IV. organizar e disponibilizar dados sobre o curso.
V. presidir o colegiado;
VI. propor, junto ao colegiado, medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão. 
Parágrafo único. No Regimento Interno do Campus poderão ser estabelecidas as competências ao 
coordenador do curso/área não previstas nesta Organização Didática.
Art. 23. Para exercício da coordenação deverá ser destinada carga horária mínima de 10(dez) horas semanais.
SEÇÃO II
DO COLEGIADO 
Art. 24 O colegiado do curso é o órgão permanente responsável pelo planejamento, avaliação e deliberação 
das ações didático-pedagógicas de ensino, pesquisa e extensão do curso/área.
7
Art. 25. O colegiado de curso será composto: 
I . pelo coordenador do curso, que será seu presidente;
II . por, no mínimo, 20% do corpo docente do curso, em efetivo exercício;
III. por, no mínimo, um servidor técnico-administrativo, escolhido entre os profissionais que atuam diretamente 
no respectivo curso;
IV . por, no mínimo, um estudante, escolhido entre os matriculados no curso.
Parágrafo único. Fica assegurada a participação de um supervisor pedagógico na composição do colegiado.
Art. 26. Para a escolha dos membros do colegiado de curso, adotar-se-ão os seguintes procedimentos:
§ 1º Os representantes docentes serão eleitos pelos professores em efetivo exercício no curso.
§ 2º O(s) representante(s) técnico-administrativo(s) será(ão) eleito(s) pelos técnico-administrativos que atuem no 
curso.
§ 3º O(s) representante(s) discente(s) deverá(ão) ser eleito(s) pelos estudantes do curso.
§ 4º O mandato dos representantes docentes e do(s) técnico-administrativo(s) será de dois anos; e do(s) 
representante(s) discente(s), de um ano, podendo haver recondução, ratificada pelo Colegiado.
§ 5º Para cursos técnicos na forma integrada, o colegiado deverá ter representante em todas as áreas de 
conhecimento.
§ 6º O membro cuja ausência ultrapassar duas reuniões sucessivas, ordinárias ou extraordinárias, perderá seu 
mandato, desde que as justificativas apresentadas não sejam aceitas pelo colegiado.
Art. 27. Compete ao Colegiado do Curso:
I . acompanhar e avaliar o Projeto Pedagógico do Curso;
II . deliberar sobre processos relativos ao corpo discente;
III . aprovar orientações e normas para as atividades didático-pedagógicas propostas pelo Núcleo Docente 
Estruturante - NDE do curso, quando houver, encaminhando-as para aprovação dos órgãos superiores;
IV. proporcionar articulação entre a Direção-geral, professores e as diversas unidades do campus que participam 
da operacionalização do processo ensino-aprendizagem;
V . deliberar sobre os pedidos encaminhados pela Coordenação do Curso/Área para afastamento de professores 
para licença-capacitação, aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, em 
conformidade com os critérios adotados na instituição;
VI . fazer cumprir a Organização Didática, propondo alterações quando necessárias;
VII . delegar competência, no limite de suas atribuições.
VIII . elaborar propostas curriculares e/ou reformulações do curso;
IX . propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão.
Art. 28. O Colegiado do Curso reunir-se-á ordinariamente, no mínimo, uma vez por período letivo e, 
extraordinariamente sempre que convocado pelo coordenador do curso ou por 1/3 (um terço) dos seus 
componentes.
§ 1º Na ausência do Coordenador de Curso, a presidência do Colegiado será exercida pelo representante docente 
do colegiado com maior faixa etária e mais tempo no curso.
§ 2º O quórum para instalação e prosseguimento das reuniões é de maioria simples, composto de metade mais 
um.
§ 3º As decisões do plenário serão tomadaspor maioria simples de votos, com base no número de membros 
presentes.
SEÇÃO III
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art. 29. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é órgão permanente responsável pela concepção, atualização e 
acompanhamento do desenvolvimento do projeto pedagógico do curso. 8
Art. 30. O NDE será constituído de, pelo menos, cinco professores pertencentes ao corpo docente do curso.
§ 1° Em se tratando de Ensino Superior de Graduação, 60% dos integrantes deverão ter titulação acadêmica 
obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.
§ 2° Pelo menos 20% dos integrantes deverão possuir regime de trabalho de tempo integral no curso.
§ 3º Um terço (1/3) dos componentes poderão ser substituídos a cada dois anos.
§ 4º O colegiado do curso indicará os integrantes do NDE.
Art. 31. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
I . zelar pelo cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso
II. propor alterações no currículo, a vigorarem após aprovação pelos órgãos competentes;
III . estudar e apontar causas determinantes do baixo rendimento escolar e evasão de estudantes;
IV . zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no 
currículo;
V . propor orientações e normas para as atividades didático-pedagógicas do curso;
VI . indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades 
do curso, de exigências do mundo de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área do curso;
VII . zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais;
VIII . contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso.
CAPÍTULO VI
DO CALENDÁRIO ACADÊMICO
Art.32. Os calendários acadêmicos do Instituto Federal Sul-rio-grandense, independente do ano civil, cumprirão 
a legislação vigente, para os diferentes níveis e modalidades de ensino.
Art. 33. Os calendários acadêmicos de cada campus serão elaborados, anualmente, mediante deliberação 
conjunta com a diretoria/departamento de ensino e corpo docente, devendo ser homologados pela Pró-Reitoria 
de Ensino e aprovados pelo Conselho Superior.
Art. 34. No calendário acadêmico deverá constar:
I . previsão de dias:
a) letivos - que atendam a legislação para cada nível e modalidade de ensino;
b) não letivos - feriados, domingos, datas nacionais, estaduais e municipais, religiosas e datas próprias do 
Instituto Federal Sul-rio-grandense;
c) destinados à capacitação dos servidores. 
II . datas de início e término:
a) de matrícula, renovação da matrícula e ajustes;
b) dos períodos letivos, respeitando o projeto pedagógico dos cursos;
c) de cada etapa avaliativa;
d) de solicitação de transferência, reopção de curso, aproveitamento de estudos e trancamento de matrícula;
e) de registro do resultado do processo avaliativo;
f ) de férias escolares.
Art. 35. O Calendário Acadêmico dos diferentes campi do Instituto Federal Sul-rio-grandense só será considerado 
concluído quando cumpridos, com atividades pedagógicas, a carga horária e os dias letivos previstos na 
Proposta Curricular de cada nível ou modalidade de ensino.
Parágrafo único. No impedimento de o professor ministrar as aulas previstas, deverá justificar sua ausência 
e definir a forma de recuperação ou antecipação das aulas junto à diretoria/departamento de ensino e à 
coordenação de curso.
9
Art. 36. São consideradas atividades pedagógicas, além das aulas regulares:
I. visitas técnicas;
II. conselhos de classe;
III. atividades de cunho educacional, científico, cultural, social e esportivo.
CAPÍTULO VII
DO INGRESSO
Art. 37. O ingresso, sob qualquer modalidade, nos cursos do IFSul, dar-se-á mediante processo seletivo, com 
critérios e formas estabelecidos em edital específico.
Parágrafo único. No edital do processo seletivo, publicar-se-á o número de vagas, por curso e turno, e os 
requisitos de acesso, obedecendo, rigorosamente, ao estabelecido no projeto pedagógico do curso para o qual o 
candidato se inscreverá.
Art. 38. No processo seletivo para ingresso no IFSul deverá ser adotado um ou mais dos seguintes critérios 
para classificação dos estudantes: análise de currículo acadêmico, resultado do ENEM, pesquisa de realidade 
socioeconômica ou resultado de provas de conhecimentos específicos.
Art. 39. São modalidades de ingresso no IFSul:
I . exame vestibular;
II . prova de seleção;
III . sistema de seleção unificado do Ministério da Educação;
IV . transferência externa;
V . transferência intercampi;
VI . reopção de curso;
VII . portador de diploma;
VIII . intercâmbios/convênios;
XIX . reingresso.
Parágrafo único. As formas de ingresso I, III e VII são de uso exclusivo para o ensino superior de graduação.
Art. 40. Nas modalidades de ingresso I, II e III do artigo 39 serão reservadas, no mínimo, 50% das vagas para 
candidatos egressos de escola pública. 
§ 1º Quando a exigência para ingresso for ensino fundamental, o candidato deverá ter cursado, no mínimo, as 
quatro últimas séries em escola pública.
§ 2º Quando a exigência para ingresso for ensino médio, o candidato deverá ter cursado todo ensino médio em 
escola pública.
Art. 41. As vagas a serem destinadas para os diferentes processos de transferência, reingresso, reopção de curso, 
portador de diploma serão computadas a partir das criadas pelos concursos vestibulares dos respectivos cursos 
e que, após o último cômputo, forem liberadas por:
I . evasão;
II . transferência para outra instituição;
III . transferência intercampi;
III . transferência de turno;
IV . reopção de curso;
V . cancelamento de matrícula.
10
Parágrafo único. O número de vagas destinadas para transferência de turno e ingresso por reopção de curso, 
transferência externa, portador de diploma e intercâmbios/convênios será definido pelo respectivo Colegiado.
Art. 42. Para inscrever-se no processo seletivo, o candidato deverá formalizar sua inscrição, no local e datas 
definidos no edital, e disponibilizar os documentos exigidos para cada modalidade de ingresso.
§ 1º No ato de inscrição, quando previsto em edital, deverão ser disponibilizados documentos originais, com 
assinatura e carimbo do estabelecimento de ensino de origem, acompanhados de cópia.
§ 2º Após autenticação das cópias pelo servidor da Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, os 
originais serão devolvidos ao candidato.
§ 3º A falta de qualquer um dos documentos especificados no edital, ou a existência de informações conflitantes 
implicará indeferimento da inscrição do candidato.
§ 4º Se o candidato não for selecionado, os documentos apresentados para inscrição ficarão à disposição para 
devolução durante 30 dias.
Art. 43. Elaborada a relação dos classificados, o setor de registros acadêmicos procederá à chamada dos 
candidatos até o número de vagas definidas no edital.
§ 1º O classificado que não efetivar a matrícula junto ao setor de registros acadêmicos, no período designado no 
edital do processo seletivo, será considerado desistente, perdendo a vaga.
§ 2º As vagas não preenchidas, conforme dispõe o parágrafo primeiro, serão oferecidas aos candidatos 
remanescentes, respeitando a ordem de classificação, em chamada pública em data e local especificados em 
Edital.
Art. 44. Quando o ingresso envolver aproveitamento de estudos, o coordenador do respectivo curso, com 
anuência do supervisor pedagógico, deverá informar oficialmente ao setor de registros acadêmicos:
I . os componentes curriculares nos quais foi obtido aproveitamento de estudos;
II . o período letivo em que o candidato será matriculado;
III . o prazo máximo para integralização curricular, quando for o caso;
IV . o rol de componentes curriculares a serem considerados como atividades acadêmicas complementares, 
quando for o caso.
SEÇÃO I
DO EXAME VESTIBULAR
Art. 45. O exame vestibular é destinado à seleção de novos estudantes para o ensino superior de graduação e 
será aberto para a participação de candidatos que concluíram o ensino médio ou os estudos equivalentes.
Parágrafo único. A classificação dos candidatosserá realizada por meio do resultado obtido em prova elaborada 
pelo IFSul, a qual compreenderá o conjunto de conhecimentos definidos para ingresso no curso ou programa, 
conforme critérios publicados no edital.
SEÇÃO II
DA PROVA DE SELEÇÃO
Art. 46. A prova de seleção, salvo para ensino superior de graduação, é destinada à seleção de novos estudantes 
e será aberta para a participação de candidatos que atendam ao requisito de escolarização exigido para o curso 
ou programa.
Parágrafo único. A classificação dos candidatos será realizada por meio do resultado obtido pelo candidato em 
uma prova elaborada pelo IFSul, a qual compreenderá o recorte de conhecimentos definido para ingresso no 
curso ou programa, conforme critérios publicados no edital.
11
SEÇÃO III
DA TRANSFERÊNCIA EXTERNA
Art. 47. Transferência externa é o processo de seleção para estudantes regularmente matriculados em outras 
instituições - públicas ou privadas - nacionais, credenciadas pelo MEC.
§ 1º É vedada a transferência externa para o primeiro período letivo.
§ 2º É vedada a transferência de estudantes do Ensino Médio para os cursos técnicos na forma integrada.
Art. 48. Para participar do processo seletivo, o candidato deverá:
I . provir de curso afim;
II . ter cursado, pelo menos, um período letivo e estar regularmente matriculado na instituição de origem;
III . ter sido aprovado em disciplinas que correspondam a, no mínimo, 60% da carga horária do primeiro período 
letivo.
Art. 49. Para inscrever-se no processo de transferência externa o candidato deverá apresentar os seguintes 
documentos:
a) atestado de matrícula atualizado;
b) histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e a respectiva carga horária, 
bem como o desempenho do estudante;
c) ementários e programas das disciplinas em que obteve aprovação, nos quais se discrimine a carga horária e a 
bibliografia utilizada;
d) tratando-se de Ensino Superior, declaração oficial de autorização ou reconhecimento do curso de origem, com 
especificação do número e data do respectivo documento legal.
Parágrafo único. Após a análise do currículo acadêmico, utilizando os critérios definidos para o aproveitamento 
de estudo descritos no Capítulo XIII, os candidatos serão classificados em ordem decrescente da carga horária 
aproveitada no curso para o qual se inscreveram. 
Art. 50. As transferências ex officio ocorrerão na forma da lei.
§ 1º O candidato, ao requerer sua transferência, deverá apresentar a cópia do ato que comprove a sua 
transferência ou a do familiar de que depende, caso em que anexará, também, documento demonstrativo dessa 
relação de dependência.
§ 2º O interessado à transferência ex officio deverá provir de instituição pública e de curso idêntico ou 
equivalente ao curso do Instituto Federal Sul-rio-grandense para o qual pleiteia transferência.
§ 3º Quando o interessado provier de instituição de ensino superior privada, só serão aceitas as transferências ex 
officio quando não houver curso idêntico em instituição privada na localidade.
§ 4º Tratando-se de Ensino Superior, o curso de origem deverá estar devidamente autorizado ou reconhecido 
pelo MEC.
SEÇÃO IV
DA TRANSFERÊNCIA INTERCAMPI
Art. 51. A transferência intercampi permite ao estudante matriculado transferir-se de seu campus de origem para 
outro do IFSul.
§ 1° A transferência intercampi somente será permitida em caso de existência de vagas.
§ 2 º A transferência intercampi somente será permitida por mudança de domicílio. 
§ 3° A transferência intercampi ocorrerá para o mesmo curso de origem do estudante.
§ 4° Não havendo vaga no curso de origem, o campus definirá, a partir da análise do currículo acadêmico, as 
possibilidades de curso para matrícula do estudante.
12
Art.52. O candidato deverá apresentar, na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, os seguintes 
documentos:
a) atestado de matrícula atualizado;
b) histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e a respectiva carga horária, 
bem como o desempenho do estudante;
c) ementários e programas das disciplinas em que obteve aprovação, nos quais se discrimine a carga horária e a 
bibliografia utilizada.
Parágrafo único. Após a análise do currículo acadêmico, utilizando os critérios definidos para o aproveitamento 
de estudos descrito no Capítulo XIII, os candidatos serão classificados em ordem decrescente da carga horária 
aproveitada no curso para o qual se inscreveram.
SEÇÃO V
DA REOPÇÃO DE CURSO
Art. 53. A reopção de curso permite ao estudante regularmente matriculado a mudança de seu curso de origem 
para outro do mesmo campus.
§ 1º Em edital específico será divulgado o número de vagas disponíveis por curso e por turno e os critérios de 
seleção.
§ 2º Para participar do processo seletivo, o candidato deverá ter concluído com êxito, no mínimo, 60% da carga 
horária prevista para o primeiro período letivo no curso de origem.
§3º É permitida somente uma reopção de curso por estudante.
Art. 54. Para inscrever-se no processo de reopção de curso, o candidato deverá apresentar os seguintes 
documentos:
a) atestado de matrícula atualizado;
b) histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e a respectiva carga horária, 
bem como o desempenho do estudante;
c) ementários e programas das disciplinas em que obteve aprovação, nos quais se discrimine a carga horária e a 
bibliografia utilizada.
Parágrafo único. Após a análise do currículo acadêmico, utilizando os critérios definidos para o aproveitamento 
de estudos descritos no Capítulo XIII, os candidatos serão classificados, em ordem decrescente da carga horária 
aproveitada no curso para o qual se inscreveram.
SEÇÃO VI
DOS PORTADORES DE DIPLOMA 
Art. 55. Esta modalidade de ingresso permite selecionar estudantes portadores de diploma de educação superior 
de graduação, para ingresso em cursos superiores.
§ 1º Para participar do processo seletivo, o candidato deverá provir de curso de área afim, com reconhecimento 
homologado por ato do MEC, publicado no Diário Oficial da União.
§ 2º Para inscrever-se no processo para portadores de diploma o candidato deverá apresentar os seguintes 
documentos:
I . diploma de curso superior de graduação;
II . histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e a respectiva carga horária, 
bem como o desempenho do estudante;
III . declaração oficial de reconhecimento do curso de origem com especificação do número e data do 
documento;
IV . ementários e programas, das disciplinas passíveis de aproveitamento, nos quais se discrimine a carga horária 
e a bibliografia utilizada. 13
Parágrafo único. Após a análise do currículo acadêmico, utilizando os critérios definidos para o aproveitamento 
de estudos descritos no Capítulo XIII, os candidatos serão classificados em ordem decrescente da carga horária 
aproveitada no curso para o qual se inscreveram.
SEÇÃO VII
DOS INTERCÂBIOS/CONVÊNIOS 
Art. 56. Esta modalidade permite o ingresso de estudantes provenientes de celebração de convênio cultural, 
educacional e/ou científico e tecnológico entre o Brasil e outros países e entre o IFSul e outras Instituições ou 
órgãos públicos.
SEÇÃO VIII
DO REINGRESSO
Art. 57 O reingresso possibilita matrícula para dar continuidade a curso interrompido por evasão. 
§ 1º O reingresso somente será permitido a partir do segundo período letivo.
§ 2º O reingresso estará condicionado à existência de vaga.
§ 3º É permitido somente um reingresso por estudante.
§ 4º O pedido de reingresso deverá ser realizado na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos de 
seu respectivo campus, obedecendo ao período estipulado no calendário acadêmico, e submetido à avaliação do 
Colegiado de Curso.
§ 5º O estudante estará sujeito às mudanças curriculares ocorridas durante seu afastamento do curso.
CAPÍTULO VIII
DA MATRÍCULA
Art. 58. Matrícula é o ato formal pelo qual se dá a vinculação acadêmica do estudante ao IFSul.
Art. 59. A matrícula será efetivada pelo candidatoclassificado ou por seu representante legal, no local, dia 
e horário a serem divulgados no edital do processo seletivo e/ou juntamente com a lista dos candidatos 
selecionados.
§ 1º A matrícula será realizada no curso e turno escolhidos no ato da inscrição do processo seletivo.
§ 2º Caso haja excedente de vagas em um determinado turno, estas poderão ser oferecidas a candidatos 
originalmente aprovados em turno diverso, obedecendo à ordem de classificação geral dos candidatos.
§ 3º O estudante que ingressou em conformidade com o disposto no § 2º deverá ser consultado sobre intenção 
de matrícula em turno escolhido no ato da inscrição, caso sejam disponibilizadas vagas, sempre obedecendo à 
ordem de classificação geral dos candidatos.
§ 4º O candidato que não realizar a matrícula dentro do prazo estipulado, ou não apresentar a documentação 
exigida, perderá a vaga e será eliminado do processo seletivo. 
§ 5º É vedada a matrícula simultânea em dois ou mais cursos do mesmo nível de ensino no IFSul.
Art. 60. No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar, obrigatoriamente, além de outros documentos 
especificados no edital, original da carteira de identidade, do cadastro de pessoa física e do histórico escolar do 
nível de ensino exigido para ingresso e entregar as cópias dos respectivos documentos.
§ 1º Candidatos estrangeiros deverão apresentar, também, declaração, oficialmente traduzida, de equivalência 
de estudos feitos no exterior.
§ 2º Todos os documentos exigidos no edital deverão estar perfeitamente legíveis e isentos de rasuras. 14
Art. 61. Para candidatos selecionados por meio de convênios será exigida, para matrícula, a documentação 
especificada no edital do convênio.
Art. 62. Nos cursos organizados por disciplina, quando a matrícula for efetivada no primeiro período letivo, o 
estudante será matriculado em todas as disciplinas.
Art. 63. O candidato aprovado em processo de transferência terá um prazo de 15 (quinze) dias úteis, a contar da 
data de matrícula, para apresentar, ao Instituto Federal Sul-rio-grandense, comprovante de requerimento da sua 
transferência junto à instituição de origem.
§ 1º O Instituto Federal Sul-rio-grandense concederá, ao estudante transferido, prazo de 60 (sessenta) dias, a 
partir da data da apresentação do comprovante a que se refere o caput deste artigo, para o recebimento da guia 
de transferência emitida pela instituição de origem.
§ 2º Caso o estudante transferido não cumpra os prazos estabelecidos neste artigo, sua matrícula será 
liminarmente cancelada pelo Diretor-Geral do campus.
§ 3º O estudante assinará documento em que tomará ciência das condições em que se vincula academicamente 
ao curso para o qual foi selecionado.
§ 4º Os cancelamentos de matrícula de que trata o § 2º não geram vagas para o mesmo processo de 
transferência.
Art. 64. A efetivação da matrícula de estudante selecionado em processo de reopção de curso será realizada 
automaticamente pelo setor de registros acadêmicos.
Art. 65. Os cursos do Instituto Federal Sul-rio-grandense poderão admitir, em regime especial, estudante 
regulamente matriculado no IFSul ou em outras instituições credenciadas e/ou reconhecidas pelo MEC.
§ 1° Somente poderão ser admitidos alunos em regime especial no mesmo nível de ensino constante no 
comprovante de matricula da instituição de origem.
§ 2º O Colegiado do curso fará deliberação dos requerimentos de matrícula e determinará o limite máximo de 
estudantes em regime especial em cada disciplina.
§ 3º O estudante em regime especial poderá cursar no máximo 02 (duas) disciplinas do curso, sendo uma (01) 
por semestre.
§ 4° O estudante interessado em matricular-se em regime especial deverá, no prazo estabelecido no calendário 
acadêmico, preencher requerimento e apresentar, na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, 
atestado de matrícula da instituição de origem e histórico escolar.
§ 5º Uma vez aceito, o estudante em regime especial passará a ter as mesmas obrigações dos regulares em 
relação à frequência e às exigências acadêmicas específicas da disciplina.
§ 6º O estudante em regime especial regulamente matriculado em outra instituição receberá, ao final da 
disciplina cursada com êxito, atestado de aproveitamento.
§ 7º O estudante em regime especial regulamente matriculado no IFSul terá as disciplinas cursadas com êxito 
registradas no histórico escolar.
CAPÍTULO IX
DA RENOVAÇÃO DE MATRICULA
Art. 66. A renovação da matrícula é o ato que reinsere o estudante no período letivo ou disciplina.
§ 1º Antes do início de cada período letivo, o estudante ou seu representante legal deverá efetuar a renovação da 
matrícula, no sistema acadêmico, no período e horários estabelecidos no Calendário Acadêmico e divulgados no 
campus 15
§ 2º Para efetivar a renovação da matrícula o estudante deverá apresentar comprovante do preenchimento do 
questionário socioeconômico educacional. 
Art. 67. O estudante que não renovar a matrícula no prazo estabelecido será considerado evadido. 
Parágrafo único. O disposto no caput deste Artigo não se aplica a caso em que não haja oferta de disciplinas.
Art. 68. A renovação de matrícula poderá ser por disciplina, quando previsto no projeto pedagógico do curso.
§ 1º O número de vagas para a disciplina será definido pela Coordenação, com apoio da Supervisão Pedagógica, 
e a ordem de prioridade de obtenção de matrícula será estabelecida de acordo com o Artigo 72.
§ 2º Não serão permitidas matrículas em disciplinas que:
I . apresentem horário total ou parcialmente coincidente;
II . não atendam à exigência dos pré-requisitos.
Art. 69. Ouvida a Coordenação do Curso ou Área, a Direção-geral do campus poderá cancelar o oferecimento de 
disciplinas nas quais o número de estudantes matriculados for inferior a 5 (cinco).
Parágrafo único. O cancelamento previsto no caput deste Artigo não poderá ocorrer em prejuízo do tempo 
mínimo previsto para a integralização do curso.
Art. 70. Quando houver solicitação devidamente fundamentada, ouvido o Colegiado de Curso, mediante 
consentimento do Diretor--geral do campus, poderão ser ofertadas turmas extras.
Art. 71. Quando o regime de matrícula for por disciplina, o estudante poderá realizar cancelamento somente no 
período previsto no calendário acadêmico.
Parágrafo único. Não é permitido o cancelamento de matrícula de disciplinas do primeiro período letivo.
Art. 72. No regime de matrícula por disciplinas, terá prioridade na renovação de matrícula na disciplina, 
sucessivamente, o estudante:
I. formando;
II. aprovado em todas as disciplinas dos períodos letivos anteriores;
III. com o maior índice de coeficiente de rendimento, conforme prevê o Artigo. 73;
IV. que cancelou disciplinas;
V. reoptante;
VI. reingressante após trancamento de matrícula;
VII. transferido.
Art. 73. É atribuído ao estudante um Coeficiente de Rendimento (CR), calculado pela nota final obtida pelo 
estudante em cada disciplina, multiplicada pelo número de créditos da disciplina; a soma das notas multiplicadas 
será dividida pela soma dos créditos cursados.
§1º O número de créditos de uma disciplina é igual ao número de horas-aula semanais, conforme a matriz 
curricular do Projeto Pedagógico do Curso (PPC).
§ 2º O CR é calculado ao fim de cada período letivo e, cumulativamente, em relação aos períodos anteriores.
§3º O CR é levado em consideração, para efeito de preenchimento das vagas oferecidas à matrícula, para 
classificação do estudante em sua turma e como avaliação de seu rendimento geral, sempre para uso interno.
§ 4º No caso de estudante reingressante, o CR é calculado a partir das ocorrências de seu novo ingresso.
§ 5º Este cálculo não se aplica aos cursos que utilizam conceitos para representar o resultado das avaliações.
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CAPÍTULO X
DA EVASÃO
Art. 74. Considerar-se-á evadido o estudante que se enquadrar em uma das seguintes situações:
I. apresentar índice de frequência inferior a 50% do total da carga horária do período e nota zero (0) ou conceito 
equivalente em todas as disciplinasna última etapa de avaliação;
II. não efetuar a renovação de matricula nos prazos definidos no calendário acadêmico. 
Parágrafo único. O estudante evadido perderá a vaga. 
CAPÍTULO XI
DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 75. O trancamento de matrícula é o ato pelo qual o estudante interrompe temporariamente os estudos, com 
duração máxima de um ano letivo.
§ 1º Deverá ser solicitado pelo próprio estudante ou, quando menor de 18 anos de idade, por seu responsável ou 
representante legal.
§ 2º O estudante poderá requerer o trancamento de matrícula a partir do segundo período letivo, excetuando-se 
os casos previstos no Artigo 78.
Art. 76. O trancamento de matrícula será solicitado na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, 
obedecendo ao prazo estipulado no calendário acadêmico, excetuando-se os casos previstos no Artigo 78.
§ 1º Para que se efetive o trancamento de matrícula, o estudante deverá comprovar que está em dia com suas 
obrigações acadêmicas.
§ 2º As obrigações acadêmicas serão regulamentadas em cada campus.
Art. 77. O trancamento de matrícula poderá ser efetuado até duas vezes durante o período de integralização do 
curso.
Parágrafo único. O segundo trancamento só será permitido após o estudante ter voltado e cursado, 
efetivamente, um período letivo.
Art. 78. O trancamento de matrícula poderá ser realizado em qualquer período letivo, por um dos motivos 
relacionados a seguir, comprovado por documentos: 
I. convocação para o serviço militar;
II. funcionário público civil ou militar, assim como empregado de empresa privada que, por razões de serviço, 
precise ausentar-se de sua sede, compulsoriamente;
III. estar incapacitado, mediante atestado médico;
IV. acompanhamento de cônjuge, ascendente ou descendente, para tratamento de saúde, mediante atestado 
médico;
V. mudança de domicílio para local que o impossibilite de cumprir o horário estabelecido;
VI. outros casos previstos em Lei.
Art. 79. O pedido de reabertura de matrícula, devido ao trancamento, deverá ser realizado na Coordenação/
departamento de Registros Acadêmicos de seu respectivo campus, obedecendo ao período estipulado no 
Calendário Acadêmico.
Parágrafo único. Quando reabrir a matrícula, o estudante estará sujeito às mudanças curriculares ocorridas 
durante seu afastamento do curso.
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CAPÍTULO XII
DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 80. O cancelamento de matrícula é o ato pelo qual o estudante é desligado do IFSul, de forma voluntária ou 
compulsória, perdendo os direitos adquiridos no processo seletivo.
§ 1º A efetivação do processo de cancelamento de matrícula é responsabilidade do setor de registros 
acadêmicos.
§ 2º O estudante que tiver a matrícula cancelada perderá a vaga, podendo retornar à instituição mediante 
aprovação em novo processo seletivo.
Art. 81. O cancelamento voluntário poderá ocorrer a qualquer tempo, por solicitação do estudante ou de seu 
representante legal; quando menor de 18 anos, somente por seu responsável, à Coordenação/departamento de 
Registros Acadêmicos de seu respectivo campus.
Art. 82. Em qualquer nível de ensino, o cancelamento compulsório da matrícula ocorrerá quando o estudante:
I. ao ingressar no curso, faltar consecutivamente, sem justificativa, em todas as disciplinas, nos primeiros 10 (dez) 
dias letivos do primeiro período letivo, o que implicará liberação da vaga para o próximo candidato classificado 
no respectivo processo seletivo; 
II. enquadrar-se nos casos previstos no regulamento interno do corpo discente de seu respectivo campus.
III. evadir-se do curso, conforme o Artigo74
Parágrafo único O processo de cancelamento compulsório de matrícula será efetivado após parecer favorável do 
diretor-geral do campus. 
Art. 83. Para Educação Profissional Técnica de Nível Médio, o cancelamento compulsório ocorrerá quando o 
estudante não progredir para o período letivo seguinte após ter cursado três vezes o mesmo período letivo.
Art. 84. Para Educação Superior de Graduação, o cancelamento compulsório ocorrerá, em qualquer período 
letivo, quando o estudante ingressante não obtiver o coeficiente de progressão (CP), definido na tabela abaixo:
Períodos letivos como estudante do IFSul Coeficiente de Progressão mínimo exigido ao 
estudante
3 CP do primeiro período letivo
6 CP do terceiro período letivo
8 CP do quarto período letivo
10 CP do quinto período letivo
12 CP do sexto período letivo
14 CP do sétimo período letivo
e assim, sucessivamente.
§ 1° O coeficiente de progressão (CP) de um período letivo é calculado somando-se os créditos das disciplinas 
deste período aos créditos das disciplinas dos períodos anteriores, divididos pelo número total de créditos do 
curso.
§ 2º O total de créditos do curso é o somatório da carga horária das disciplinas obrigatórias, das cargas horárias 
obrigatórias das disciplinas eletivas e do trabalho de conclusão de curso.
18
§ 3º Os períodos letivos em que houve trancamento de matrícula não serão contabilizados no coeficiente de 
progressão.
Art. 85. No caso de cancelamento compulsório da matrícula, será expedida, pela Coordenação/departamento de 
Registros Acadêmicos, certidão de estudos ou guia de transferência, desde que o estudante esteja em dia com as 
obrigações acadêmicas definidas pelo campus.
Parágrafo único. Ao estudante que não atender às exigências do parágrafo anterior, dar-se-á documento em que 
lhe seja assegurada a expedição de certidão de estudos ou a guia de transferência em qualquer época, tão logo 
regularize sua situação.
CAPÍTULO XIII
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art.86. Os estudantes terão direito a aproveitamento de estudos realizados com êxito, desde que no mesmo nível 
de ensino ou em nível superior.
§ 1º O período para solicitação de aproveitamento de estudos será determinado no calendário acadêmico.
§ 2º Para estudante ingressante no IFSul a solicitação de aproveitamento de estudos poderá ser realizada no ato 
da matricula.
§ 3º A solicitação deverá ser realizada por disciplinas ou área de conhecimento.
Art. 87. Na solicitação de aproveitamento deverão ser entregues os seguintes
documentos:
a) histórico escolar atualizado, contendo o nome do curso e das disciplinas ou áreas de conhecimento, com 
especificação do período em que foram cursadas, porcentagens de frequência, carga horária e média ou 
conceito final;
b) conteúdo programático ou plano de ensino das disciplinas ou áreas de conhecimento cursadas com 
aproveitamento, com especificação da carga horária e da bibliografia utilizada.
§ 1º Os documentos disponibilizados deverão ser originais, com assinatura e carimbo do estabelecimento de 
ensino de origem.
§ 2º A falta de qualquer um dos documentos especificados, ou a existência de informações conflitantes, implicará 
anulação do pedido. 
Art. 88. O aproveitamento de estudos compreenderá disciplinas ou áreas de conhecimento que tenham sido 
cursadas, como aluno regular, no IFSul ou em outra instituição de ensino. 
Art. 89. O aproveitamento de estudo será concedido quando o conteúdo e carga horária da(s) disciplina(s) 
analisada(s) equivaler (em) a, no mínimo, 80% da disciplina ou área para a qual foi solicitado o aproveitamento.
§ 1º Somente serão analisadas as disciplinas ou áreas equivalentes às que integram o currículo pleno vigente do 
curso atual do estudante.
§ 2º O pedido de aproveitamento para cada disciplina ou área de conhecimento poderá ser submetido uma 
única vez, resguardados os casos em que houver mudança curricular.
§ 3º O aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outras Instituições não poderá ser superior a 50% 
da carga horária do curso do Instituto Federal Sul-rio-grandense.
Art. 90. Os pedidos de aproveitamento de estudos serão encaminhados pela Coordenação/departamento de 
Registros Acadêmicos para avaliação e parecer da coordenação de curso/área.
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§ 1º O coordenador de curso/área, ouvido os professores e a supervisão pedagógica, emitirá parecer quanto ao 
aproveitamento da disciplina ou área de conhecimento, relacionando a(s) equivalência(s) e a(s)dispensa(s) de 
disciplina(s) e indicando o currículo que o estudante deverá cursar.
§ 2º O coordenador de curso/área devolverá o pedido à Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, 
que realizará o registro das informações no histórico escolar do estudante.
§ 3º Para efeito de registro acadêmico, constará no histórico escolar a relação de disciplinas aproveitadas com a 
respectiva carga horária.
CAPÍTULO XIV
DA VALIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS E 
EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORES
Art. 91. Os conhecimentos adquiridos na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderão ser 
objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.
Parágrafo Único. Entende-se por validação o processo de legitimação de conhecimentos e de experiências 
relacionados com o perfil de conclusão do curso.
Art. 92. O processo de validação incluirá análise de memorial descritivo detalhado das atividades desenvolvidas e 
avaliação condizente com o programa de ensino da disciplina ou área.
§ 1º Para solicitar validação de conhecimentos e experiências profissionais anteriores, o estudante deverá 
encaminhar requerimento ao campus, por intermédio da coordenação/ departamento de Registros Acadêmicos.
§ 2º Para avaliar os processos de validação, cada coordenação de curso ou área deverá constituir comissão, 
composta por, no mínimo, três professores.
§ 3º Somente será aceito um único pedido de validação de conhecimentos e experiências adquiridas no trabalho 
ou por outros meios, para cada disciplina ou área de conhecimento.
§ 4º O resultado do processo de validação será formalizado por uma 
ata e registrado no histórico escolar com a descrição: “aproveitamento de estudos por meio de validação de 
conhecimentos e experiências”.
CAPÍTULO XV
DO EXTRAORDINÁRIO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 93. Os estudantes do ensino de graduação poderão requerer o extraordinário aproveitamento de estudos.
§ 1° O extraordinário aproveitamento de estudos será realizado, por disciplina, através de processo avaliativo.
§ 2° Não se aplica para as disciplinas de Estágio, Monografia, Trabalho de Conclusão de Curso e Projetos.
§ 3° Será permitida a solicitação em até duas disciplinas, por período letivo.
§ 4° Somado aos aproveitamentos de estudos de disciplinas cursadas em outras Instituições de Ensino Superior 
(IES), não poderá ser superior a 50% (cinquenta por cento) da carga horária do curso do Instituto Federal Sul-rio-
grandense.
§ 5º O período para solicitação de extraordinário aproveitamento de estudos será determinado no calendário 
acadêmico.
Art. 94. A solicitação deverá ser realizada por disciplina na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, 
acompanhada de memorial descritivo justificando o pleito.
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Parágrafo único. A solicitação será analisada pelo Coordenador de Curso, que dará ciência ao proponente da 
deliberação tomada.
Art. 95. O processo avaliativo para extraordinário aproveitamento de estudos será efetuado por banca 
examinadora composta por dois (2) professores com formação na área da disciplina, designada pelo 
Coordenador do Curso e aprovada pelo Colegiado.
Parágrafo único. Cabe à Coordenação do Curso definir e divulgar data, horário e local para realização da 
avaliação.
Art. 96. O resultado final do processo de avaliação será expresso de acordo com o projeto pedagógico do curso, 
sendo considerado aprovado o estudante que obtiver, no mínimo, o aproveitamento exigido para aprovação nas 
disciplinas do curso.
Parágrafo único. Cabe à coordenação do curso/área a divulgação dos resultados da avaliação, bem como 
providenciar os procedimentos para efetivar a dispensa das disciplinas aprovadas.
Art. 97. Somente será aceito um único pedido de extraordinário aproveitamento de estudos para cada disciplina 
ou área de conhecimento.
CAPÍTULO XVI
DO INTERCÂMBIO E DA DUPLA DIPLOMAÇÃO
SEÇÃO I
DO INTERCÂMBIO DE ESTUDANTES
Art. 98. É facultado ao estudante regularmente matriculado no IFSul, por meio de intercâmbio, cursar 
componentes curriculares em instituições de ensino, conveniadas ou não conveniadas.
§ 1º O prazo máximo para cursar componentes curriculares em outra instituição não poderá ser superior a quinze 
meses.
§ 2º Cabe ao colegiado do curso aprovar a participação dos estudantes em intercâmbios/convênios.
§ 3º A quantidade mínima e a máxima de créditos integralizados pelo aluno até a data da viagem de estudos, 
serão estabelecidas pelo colegiado do curso, considerando as diretrizes determinadas pelos órgãos de fomento, 
quando houver.
§ 4º Quando o intercâmbio for com instituição estrangeira, o estudante deverá comprovar proficiência em língua 
estrangeira de acordo com os critérios estabelecidos pela instituição de destino.
§ 5º O período em que o estudante estiver realizando o intercâmbio deverá ser computado no prazo máximo de 
integralização curricular.
Art. 99. Os contatos entre o IFSul e as instituições estrangeiras para o cumprimento do programa, envio 
e recebimento dos estudantes em intercâmbio, serão feitos por intermédio da Assessoria de Assuntos 
Internacionais - ASSINT.
Parágrafo Único. A diretoria/departamento de ensino dos campi deverá disponibilizar à ASSINT, informações 
requeridas dos estudantes enviados e recebidos.
Art. 100. O estudante que se ausentar para realizar intercâmbio, deverá manter sua matrícula no IFSul, inscrito 
unicamente em “Disciplinas em Intercâmbio”.
21
Art. 101. O estudante deverá indicar o curso e as atividades que pretende frequentar e submetê-los à aprovação 
prévia do colegiado do curso, com a devida homologação da diretoria/departamento de ensino, de um Plano 
de Estudos, com a relação dos componentes curriculares, suas ementas/programas e carga horária, que serão 
cursadas na instituição de destino. 
§ 1º O Colegiado de Curso deverá considerar, na aprovação do Plano de Estudos, a carga horária e a presença dos 
conteúdos relevantes e significativos previstos na estrutura curricular do curso.
§ 2º Eventual solicitação de prorrogação do período de estudos na instituição de destino deverá ser 
encaminhada pelo estudante para aprovação do Colegiado de Curso, acompanhada um novo Plano de Estudos, 
ao qual serão aplicadas as mesmas regras do Plano original.
§ 3° Cabe ao colegiado de curso apreciar a realização de intercâmbio por parte de estudante que cursa 
disciplinas anuais quanto à possibilidade de complementação de estudos e avaliação da aprendizagem, 
relativamente às aulas que tiver deixado de frequentar devido ao intercâmbio.
Art. 102. Para cada estudante selecionado para o intercâmbio, o Colegiado de Curso deverá indicar um Tutor 
Acadêmico, que seja professor do curso e que ficará responsável pelo acompanhamento da realização das 
atividades previstas no Plano de Estudos.
Parágrafo Único. As eventuais alterações no Plano de Estudos serão submetidas para aprovação do Colegiado de 
Curso e homologação da diretoria/departamento de ensino do campus.
Art. 103. Os componentes curriculares constantes no Plano de Estudos cursados com aproveitamento na 
instituição de destino serão aproveitados e relacionados no Histórico Escolar do estudante com a descrição: 
“Disciplina cursada em Intercâmbio”, com a carga horária total cumprida. 
§ 1° Os componentes curriculares pertencentes ao curso do IFSul, correspondentes aos mencionados no caput 
do artigo, serão registrados no Histórico Escolar com a descrição: “aproveitamento de estudos por meio de 
validação de conhecimentos de intercâmbio.”
§ 2° Caso o estudante não obtenha aprovação em disciplinas previstas em seu Plano de Estudos, ele deverá 
cursar disciplinas do currículo do IFSul indicadas pelo Colegiado de Curso.
§ 3º Os estágios realizados em outra instituição serão aproveitados, para efeito do cumprimento do Estágio 
Curricular obrigatório, com a carga horária correspondente à efetivamente cumprida.
Art. 104. Fica facultado ao estudante regularmente matriculadoem instituições de ensino conveniadas ou não 
com o IFSul realizar componentes curriculares nesta Instituição durante o período máximo doze meses.
Parágrafo Único. O estudante que se encontra em intercâmbio no IFSul será matriculado na condição de 
estudante em intercâmbio.
Art. 105. O Colegiado de Curso deverá aprovar o Plano de Estudos de estudantes que solicitarem intercâmbio no 
IFSul.
Parágrafo Único. Para cada estudante aceito no IFSul, o Colegiado de Curso deverá indicar um Tutor Acadêmico 
responsável pelo acompanhamento da realização das atividades previstas no Plano de Estudos.
Art. 106. Para estudantes oriundos de outras instituições, a conclusão do curso dar-se-á mediante o cumprimento 
de, no mínimo, 50% dos créditos estabelecidos pelo Plano de Estudos do IFSul.
Art. 107. Os estudantes matriculados através de convênio/intercâmbios serão regidos pelo estabelecido nos 
convênios/intercâmbios e pelas normas do IFSul.
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SEÇÃO II
DA DUPLA DIPLOMAÇÃO
Art. 108. A dupla diplomação prevista em intercâmbio/convênio permite a concessão de diploma pelo IFSul e 
por uma instituição estrangeira.
§ 1º A dupla diplomação terá as condições de concessão estabelecidas no termo de convênio assinado entre o 
IFSul e instituição estrangeira.
§ 2º O convênio deverá ser previamente homologado pelo colegiado do curso e aprovado no Conselho Superior.
Art. 109. Para efeito do cumprimento do inciso II do Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases e Capítulo VII da 
Organização Didática do IFSul, conceder-se-á matrícula ao estudante estrangeiro que pretender ser diplomado 
pelo IFSul, na condição de estudante transferido.
Parágrafo único. A matrícula na instituição de origem será prova da conclusão do ensino médio ou equivalente e, 
a indicação do estudante, critério suficiente de seleção para transferência.
Art. 110. Para participarem do programa de Duplo Diploma no IFSul, os estudantes estrangeiros deverão ter 
completado no mínimo 50% dos créditos, demonstrar bom desempenho acadêmico e proficiência na língua 
portuguesa, de acordo com os critérios estabelecidos pelo IFSul.
§ 1° Os estudantes estrangeiros que forem aceitos terão os componentes curriculares cursados na instituição de 
origem aproveitados e inseridos em seu Histórico Escolar do IFSul, fazendo-se constar como Aproveitamento de 
Estudos.
§ 2º Para o aproveitamento de estudos, com finalidade de dupla diplomação, não se aplica o Artigo 88 desta 
Organização Didática.
§ 3° Os estudantes estrangeiros, para obterem o Diploma no IFSul, deverão realizar no mínimo 50% dos créditos 
do curso no IFSul.
Art. 111. O IFSul expedirá diploma ao estudante estrangeiro que obtiver a aprovação nos componentes 
curriculares do seu Plano de Estudos.
CAPÍTULO XVII
DO PLANO DE ENSINO
Art. 112. O professor deverá, ao início de cada período letivo, construir plano de ensino da sua disciplina / área 
com seus colegas.
Parágrafo único Cada campus definirá sua dinâmica de aprovação e divulgação do plano de ensino.
Art. 113 O plano de ensino deverá conter, no mínimo, os seguintes itens:
I. Dados de identificação do curso, da turma, da disciplina e do professor;
II. Programa da disciplina (ementa, conteúdos, bibliografia básica e complementar);
III. Objetivos, com foco na proposta da disciplina conforme o Projeto Pedagógico do Curso;
IV. Estratégias de interdisciplinaridade, expressando a relação da disciplina com as demais disciplinas do curso;
V. Metodologia de trabalho, contemplando a descrição dos métodos, técnicas e estratégias de ensino;
VI. Processo de avaliação e de reavaliação, expressando a forma como será desenvolvido e as estratégias de 
retomada dos conteúdos para a construção das aprendizagens não alcançadas.
VII. Cronograma de conteúdos e atividades.
23
CAPÍTULO XVIII
DA REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS EXPEDIDOS 
POR ESTABELECIMENTOS ESTRANGEIROS
Art. 114. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), com base no disposto 
no Art. 2°, parágrafos 1° e 2º, da Lei nº 11.892/08, revalidará os diplomas de cursos superiores de graduação e de 
cursos de educação profissional técnica de nível médio, idênticos, correspondentes ou análogos aos ministrados 
neste Instituto, expedidos por Instituições Estrangeiras de Ensino.
§ 1° A correspondência ou analogia, citada neste Artigo, será entendida em sentido amplo, abrangendo estudos 
não só em áreas idênticas, mas também nas que sejam congêneres, similares ou afins.
§ 2° Nos casos previstos em acordo cultural entre o Brasil e o país de origem do diploma, a revalidação é 
dispensável, subsistindo, todavia, a obrigatoriedade de registro, quando este for exigido pela legislação 
brasileira.
Art. 115 Os procedimentos para revalidação de diploma encontram-se no regulamento estabelecido para este 
fim. 
CAPÍTULO XIX
DA AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
Art. 116. A avaliação será norteada pela concepção formativa, pressupondo a contextualização dos 
conhecimentos e das atividades desenvolvidas, a fim de propiciar um diagnóstico do processo de ensino e 
aprendizagem, que possibilite ao professor rever suas estratégias e, ao estudante, comprometer-se com seu 
processo de aprendizagem.
Art. 117. Quaisquer cursos de educação básica ou superior de graduação que adotarem valores numéricos como 
forma de expressar o resultado do processo avaliativo utilizarão uma escala de 0 (zero) a 10 (dez).
§ 1º Os intervalos poderão ser de 1/10 ou 1/2, com arredondamento sempre para o valor superior.
§ 2º Será considerado aprovado, em relação à nota, o estudante que obtiver nota de 6,0 (seis) a 10 (dez).
§ 3º Não é admitida a utilização de média entre as diferentes etapas do processo avaliativo.
Art. 118. Quaisquer cursos de educação básica ou superior de graduação que utilizarem conceito como forma de 
expressar o resultado do processo avaliativo deverão atender um dos seguintes formatos:
I . Duas escalas: A para aprovado; NA para não aprovado;
II . Quatro Escalas: A, B e C para aprovado; D para não aprovado.
Parágrafo único. Para registrar evasão será utilizado o conceito E.
 
Art. 119. A frequência mínima para aprovação é de 75%.
§ 1° Para cursos organizados em regime por disciplina, a frequência será calculada por disciplina.
§ 2° Para cursos organizados em regime seriado a frequência será calculada com base na carga horária total da 
série.
§ 3° Em cursos seriados, o estudante reprovado por frequência deverá cursar novamente todos os componentes 
curriculares da série.
 
Art. 120. O aluno que, ao final do período letivo, não for aprovado em alguma etapa avaliativa terá direito à 
reavaliação na(s) disciplina(s) ou área(s) de conhecimento em que não logrou êxito. 24
§ 1° Estudante infrequente não fará jus à reavaliação.
§ 2° Nas disciplinas em que o professor trabalhar com projetos, os critérios para a reavaliação estarão expressos 
na metodologia de avaliação do projeto.
§ 3° Até a reavaliação deverão ser oferecidos estudos de recuperação paralelos para as aprendizagens não 
construídas, previstos no plano de ensino do professor.
§ 4° Após a reavaliação será considerada a maior nota ou o melhor conceito obtido pelo estudante.
Art. 121. Cada campus, ouvidos os colegiados dos cursos ou a coordenação de curso/área, proporá os 
procedimentos que irão consolidar os processos avaliativos de cada um de seus níveis de ensino, formalizados 
numa sistemática de avaliação constante no anexo do Campus.
Art. 122. A sistemática de avaliação estabelecerá:
I. a forma de expressão dos resultados da avaliação na série ou disciplina, em consonância com os artigos 117 ou 
118;
II. o número de etapas avaliativas de cada período letivo;
III. os requisitos para aprovação, aprovação com dependência e reprovação dos estudantes.
CAPÍTULO XX
DA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
EM SEGUNDA CHAMADA
Art. 123. O estudante que faltar a qualquer avaliação, em 1ª chamada, poderá requerer 2ª chamada, na 
Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, até dois dias úteis após o término da data de validade de 
um dos documentos justificativosabaixo especificados:
I. atestado médico comprovando moléstia que o impossibilite de participar das atividades escolares do dia;
II. declaração de corporação militar comprovando que, no horário da realização da 1ª chamada, estava em 
serviço;
III. declaração de servidor do IFSul, com anuência expressa da Direção-geral do campus, comprovando que o 
estudante estava representando o Instituto Federal Sul-rio-grandense;
IV. atestado de óbito de cônjuge/companheiro ou parentes por consanguinidade/ afinidade até segundo grau.
Parágrafo único. Atendidas as condições do caput, a Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos 
deferirá o requerimento e o encaminhará, no prazo de um dia letivo, ao setor responsável no campus pelo 
procedimento de avaliação de segunda chamada.
CAPÍTULO XXI
DA REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
Art. 124. O estudante que discordar do resultado obtido no procedimento avaliativo poderá requerer revisão.
§ 1º O requerimento, fundamentando sua discordância, dirigido ao coordenador do curso ou área, deverá ser 
protocolado na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos do campus, no prazo máximo de 2 (dois) 
dias úteis após a vista do instrumento avaliativo ou da divulgação do resultado.
§ 2º O coordenador do curso ou área ou seu representante constituirá e coordenará banca composta de, no 
mínimo, 02 (dois) professores da disciplina ou área afim e de, no mínimo, um pedagogo.
§ 3º A banca revisora constituir-se-á em instância recursal.
25
§ 4º É vetada a presença do estudante requerente e do professor responsável pela elaboração e/ou correção da 
avaliação nos trabalhos da banca revisora.
§ 5º O professor da atividade de avaliação submetida à revisão deverá fornecer, à banca revisora, o plano de 
ensino, os objetivos e os critérios da avaliação em questão.
§ 6º A banca revisora analisará o instrumento de avaliação quanto ao seu conteúdo e sua estrutura didática, no 
que diz respeito à clareza, à adequação das questões, aos objetivos e aos critérios propostos para a avaliação.
§ 7º A banca revisora terá plena autonomia para proceder às alterações na nota ou conceito.
§ 8º A banca revisora emitirá parecer justificando sua decisão no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contados 
da data do registro do requerimento na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos.
CAPÍTULO XXII
DA AUSÊNCIA JUSTIFICADA 
Art. 125. A solicitação de ausência justificada deverá ser encaminhada à Coordenação/departamento de 
Registros Acadêmicos até 2 (dois) dias úteis após a data de término do período de afastamento.
Art. 126. A justificativa da ausência será deferida mediante apresentação de:
I. atestado médico, comprovando moléstia que impossibilite o estudante de participar das atividades escolares 
do dia;
II. declaração de corporação militar, comprovando o motivo da ausência;
III. declaração de servidor IFSul, com anuência expressa do Diretor-geral do campus, comprovando que o 
estudante estava representando o Instituto Federal Sul-rio-grandense;
IV. documento judicial;
V. atestado de óbito de cônjuge/companheiro ou parentes por consanguinidade/ afinidade de até segundo grau.
§ 1º As ausências referentes ao período justificado não serão computadas no percentual máximo de faltas 
permitidas.
§ 2º Para afastamentos superiores a 10 (dez) dias letivos, o estudante terá direito a solicitar exercício domiciliar.
CAPÍTULO XXIII
DO EXERCÍCIO DOMICILIAR
Art. 127. Exercício domiciliar é a atividade acadêmica excepcional executada, em domicílio, pelo estudante, 
mediante autorização do Diretor-geral do campus. 
Parágrafo único. O exercício domiciliar aplica-se para período de afastamento superior a 10 (dez) dias letivos e 
não poderá exceder um período letivo.
Art. 128. Terá direito ao exercício domiciliar o estudante que comprovar:
I. incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares. 
II. estado de gravidez, a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses.
Art. 129. Não será concedido exercício domiciliar:
I. ao estudante que não apresentar condições intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da 
atividade escolar em domicílio.
II. se o período de afastamento causar prejuízos irreparáveis a continuidade do processo pedagógico.
III. para estágio supervisionado.
IV. para disciplinas que envolvam prática de laboratório. 26
Art. 130. São requisitos para a concessão de exercício domiciliar:
I. laudo médico comprovando que o estudante se enquadrada no Art. 128. 
II. requerimento de exercício domiciliar, devidamente protocolado pelo estudante ou seu representante, no 
Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos do campus, em até 72 horas do início do afastamento.
III. parecer de equipe multidisciplinar do Campus de que o estudante não se enquadra no Artigo. 129. 
 
Parágrafo único. O estudante que não requerer exercícios domiciliares ou que não tiver seu pedido deferido, não 
terá direito à realização da recuperação das atividades didático-pedagógicas desenvolvidas durante o período de 
afastamento.
Art. 131. Atendidos os requisitos legais, a diretoria/departamento de ensino encaminhará, no prazo máximo 
de um dia letivo, requerimento à coordenação do curso/área para que providencie, junto aos professores das 
disciplinas envolvidas, o cumprimento do exercício domiciliar.
Art. 132. Para atender às especificidades do regime de exercício domiciliar, os professores das disciplinas 
envolvidas elaborarão, no prazo máximo de 2 (dois) dias letivos, um programa de estudos a ser cumprido pelo 
estudante.
§ 1° O programa de estudos de que trata o caput deste artigo deverá abranger a programação da disciplina 
durante o período do regime de exercício domiciliar.
§ 2° O programa de estudos deverá especificar:
I. os conteúdos a serem estudados;
II. a metodologia a ser aplicada;
III. as tarefas a serem cumpridas;
IV. os critérios de exigência do cumprimento dessas tarefas, inclusive o prazo para sua execução;
V. formas de avaliação.
Art. 133. Cabe ao estudante ou seu representante legal ou responsável:
I. contatar o coordenador do curso/área para tomar ciência do plano de estudos, após 3 (três) dias letivos do 
ingresso do requerimento.
II. entregar ao professor as atividades previstas dentro do prazo estabelecido.
CAPÍTULO XXIV
DA DEPENDÊNCIA
Art. 134. O regime de dependência permite ao estudante a realização de atividades específicas para recuperação 
de aproveitamento em disciplinas que não tenha obtido êxito.
Parágrafo único. O regime de dependência permite a progressão do estudante para o período letivo posterior.
Art. 135. Os cursos com regime de matrícula seriado deverão permitir o regime de dependência. 
§ 1º O número de componentes curriculares em regime de dependência de cada série será determinado na 
sistemática de avaliação do curso.
§ 2º A frequência na disciplina em regime de dependência será especificada no plano de ensino previsto no 
Art.136. 
§ 3º As atividades da dependência não podem interferir nas atividades acadêmicas do período letivo no qual o 
estudante está matriculado.
§ 4° As atividades da dependência podem ser desenvolvidas na modalidade presencial ou a distância.
§ 5° Para as disciplinas em dependência cursadas na modalidade a distância, as avaliações deverão ser 
presenciais. 27
Art. 136. O plano de ensino do componente curricular da dependência deverá contemplar: 
I. descrição da metodologia e as estratégias de ensino;
II. processo de avaliação; 
III. o número de aulas de frequência obrigatória ao estudante, atendendo a especificidade da disciplina.
Art. 137 O estudante somente progredirá ao período letivo posterior se houver logrado êxito em todas as 
disciplinas em dependência do período letivo anterior.CAPÍTULO XXV
DO ESTÁGIO
Art. 138. O estágio é ato educativo que poderá integrar a proposta do projeto pedagógico do curso, devendo ser 
planejado, executado e avaliado em conformidade com o regulamento de estágio do IFSul.
CAPÍTULO XXVI
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 139. As atividades complementares constituem um conjunto opcional de atividades didático-pedagógicas 
que possibilitam o aperfeiçoamento profissional e/ou formação do cidadão.
§ 1º A carga horária de atividades complementares será determinada no Projeto Pedagógico do Curso. 
§ 2º A carga horária das atividades complementares deverá ser desenvolvida ao longo do percurso formativo.
§ 3º As atividades complementares podem ser desenvolvidas no próprio Instituto Federal Sul-rio-grandense, em 
outras Instituições de Ensino Superior e em programações oficiais promovidas por outras entidades, desde que 
reconhecidas pelo colegiado de curso.
Art. 140. São consideradas atividades complementares para fins de currículo:
I. projetos e programas de pesquisa;
II. atividades em programas e projetos de extensão;
III. participação em eventos técnicos científicos (seminários, simpósios, conferências, congressos, jornadas, visitas 
técnicas e outros da mesma natureza);
IV. atividades de monitorias em disciplinas de curso;
V. aproveitamento de estudos em disciplinas que não integram o currículo do curso e/ou disciplinas de outros 
cursos;
VI. participação em cursos de curta duração;
VII. trabalhos publicados em revistas indexadas ou não, jornais e anais, bem como apresentação de trabalhos em 
eventos científicos e aprovação ou premiação em concursos;
VIII. atividades de gestão, tais como participação em órgãos colegiados, em comitês ou comissões de trabalhos e 
em entidades estudantis como membro de diretoria.
Art. 141. A atividade de pesquisa compreende:
I. realização de trabalho de pesquisa sob orientação; 
II. participação como expositor ou debatedor, em evento técnico científico;
III. participação em grupos de estudo/pesquisa, sob supervisão de do Instituto Federal Sul-rio-grandense ou 
instituição parceira.
28
Art. 142. São consideradas atividades em extensão aquelas desenvolvidas com a participação da comunidade 
externa e resultantes de trabalho de ensino ou de pesquisa.
Art. 143. Os eventos técnicos científicos a que se refere o inciso III do Artigo 140 desta Organização Didática são 
considerados válidos quando:
I. promovidos pelo próprio curso ou por ele apoiados;
II. aprovados pelo Coordenador de Curso, no caso de serem promovidos por outras instituições, ou por outro 
curso do próprio Instituto Federal Sul-rio-grandense.
Art. 144. A monitoria compreende o exercício de atividades de apoio ao corpo discente, supervisionadas pelo 
docente responsável pela disciplina. 
Art. 145. O Colegiado estipulará a carga horária em cursos de curta duração que poderão ser integralizados como 
atividades complementares.
Art. 146. O projeto pedagógico de cada curso definirá o limite máximo para a distribuição da carga horária total 
das atividades complementares pelas espécies de atividades constantes nos incisos I a VIII do Artigo 140 desta 
Organização Didática. 
Art. 147. Cabe ao estudante apresentar, junto à coordenação do curso/área, para fins de avaliação, a 
comprovação de todas as atividades complementares realizadas mediante a entrega da documentação exigida 
para cada caso e o preenchimento de formulário próprio.
Art. 148. A coordenação do curso/área encaminhará, ao Setor de Registros Acadêmicos, a comprovação das 
atividades complementares realizadas pelo estudante para efeito de registro no histórico escolar.
Art. 149. As atividades complementares cursadas anteriormente ao ingresso no curso serão avaliadas, para efeito 
de aproveitamento, pelo coordenador do curso.
CAPÍTULO XXVII
O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 150. O trabalho de conclusão de curso constitui-se numa atividade curricular que contempla a diversidade 
de aspectos de formação do estudante consolidado pela realização de um trabalho acadêmico em campo de 
conhecimento que mantenha correlação direta com o curso.
§ 1º O projeto pedagógico do curso detalhará o formato do trabalho de conclusão de curso.
§ 2º O trabalho de conclusão de curso é obrigatório para todos os estudantes, quando previsto no projeto 
pedagógico do curso.
Art. 151. Os objetivos do trabalho de conclusão de curso são:
I. consolidar os conhecimentos construídos ao longo do curso em um trabalho de pesquisa aplicada e/ou de 
natureza projetual;
II. possibilitar o aprofundamento entre teoria e prática;
III. desenvolver a capacidade de síntese das vivências do aprendizado adquiridas pelo estudante.
Art. 152. Cada colegiado de curso definirá as normas e os mecanismos efetivos de acompanhamento e de 
cumprimento do trabalho de conclusão de curso. 29
Parágrafo único. As normas de que trata o caput deste artigo deverão especificar:
I. modalidade e objetivos específicos;
II. normas para elaboração e apresentação do trabalho de conclusão de curso;
III. forma de orientação;
IV. distribuição de orientandos por orientador;
V. atribuições de orientadores e orientandos;
VI. procedimentos e critérios de avaliação.
Art. 153. Os trabalhos de conclusão de curso deverão ser disponibilizados em meio eletrônico, acessível via web.
CAPÍTULO XXVIII
DA MONITORIA
Art. 154. A monitoria é uma atividade acadêmica que visa oportunizar ao estudante experiência da vida 
acadêmica, por meio da participação em atividades de organização e desenvolvimento das disciplinas do curso.
§ 1º A atividade de monitoria terá duração de um período letivo, podendo ser remunerada ou não.
§ 2º As atividades programadas para o monitor não poderão coincidir com seu horário de aulas.
Art. 155. São objetivos da monitoria:
I. oportunizar, ao estudante, a iniciação à docência;
II. criar condições para a participação de estudantes dos cursos na iniciação da prática docente e na vida 
acadêmica, por meio de atividades de natureza pedagógica, favorecendo o desenvolvimento de habilidades e 
competências próprias desta atividade;
III. propor formas de acompanhamento de estudantes em suas dificuldades de aprendizagem e possibilitar 
o oferecimento de atividades de complementação à formação acadêmica, com a finalidade de minimizar a 
defasagem de estudos e diminuir a evasão e a repetência;
IV. colaborar com o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem por meio da participação de 
estudantes, em colaboração com o professor, no atendimento às especificidades dos estudantes, priorizando os 
que apresentarem maior grau de dificuldade de aprendizagem e/ou de defasagem de estudos/conteúdos.
Art. 156. A seleção de monitores será realizada através de edital interno.
§ 1º No edital, deverão constar as disciplinas a serem contempladas, a data de inscrição e os critérios de seleção.
§ 2º A seleção do monitor será realizada por uma comissão composta por professores da disciplina e do 
coordenador de curso.
§ 3º Para ser monitor, o estudante deverá ter concluído, com aprovação, a disciplina especificada no Edital.
Art. 157. São atribuições do monitor:
I. cumprir 12 horas semanais de atividades de monitoria;
II. planejar, auxiliado pelo professor orientador, suas atividades de monitoria;
III. auxiliar os estudantes a realizarem exercícios e outras tarefas curriculares.
Art. 158. É vetado ao monitor:
I. corrigir e comentar atividades de avaliação;
II. substituir o professor em sala de aula;
III. participar no processo de avaliação;
IV. fazer trabalho de responsabilidade dos estudantes.
30
Art. 159. Compete ao professor-orientador:
I. elaborar o plano das atividades em conjunto com o monitor;
II. supervisionar e avaliar as atividades exercidas pelo monitor;
III. participar do processo de seleção do monitor.
Art. 160. Ao final do período letivo, o monitor fará jus a um certificado de monitoria, desde que tenha:
I. permanecido na função até o final do período letivo;
II cumprido o plano de trabalho proposto pelo professor;
III. exercido as atividades

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