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F Organização Didática da Superior de Graduação Aprovado pela Resolução nº 90/2012 do Conselho Superior Organização didática da educação básica, pro ssional e Superior de Graduação CAPÍTULO I Da organização didática 04 CAPÍTULO II Do ensino 04 CAPÍTULO III Dos currículos 04 CAPÍTULO IV Dos cursos 05 CAPÍTULO V Dos órgãos dirigentes 07 CAPÍTULO VI Do calendário acadêmico 09 CAPÍTULO VII Do ingresso 10 CAPÍTULO VIII Da matrícula 14 CAPÍTULO IX Da renovação de matricula 15 CAPÍTULO X Da evasão 17 CAPÍTULO XI Do trancamento de matrícula 17 CAPÍTULO XII Do cancelamento de matrícula 18 CAPÍTULO XIII Do aproveitamento de estudos 19 CAPÍTULO XIV Da validação de conhecimentos e experiências pro ssionais anteriores 20 CAPÍTULO XV Do extraordinário aproveitamento de estudos 20 CAPÍTULO XVI Do intercâmbio e da dupla diplomação 21 CAPÍTULO XVII Do plano de ensino 23 CAPÍTULO XVIII Da revalidação de diplomas expedidos por estabelecimentos estrangeiros 24 CAPÍTULO XIX Da avaliação das aprendizagens 24 CAPÍTULO XX Da veri cação de aprendizagem em segunda chamada 25 CAPÍTULO XXI Da revisão dos procedimentos avaliativos 25 CAPÍTULO XXII Da ausência justi cada 26 CAPÍTULO XXIII Do exercício domiciliar 26 CAPÍTULO XXIV Da dependência 27 CAPÍTULO XXV Do estágio 28 CAPÍTULO XXVI Das atividades complementares 28 CAPÍTULO XXVII O trabalho de conclusão de curso 29 CAPÍTULO XXVIII Da monitoria 30 CAPÍTULO XXIX Do programa de tutoria acadêmica 31 CAPÍTULO XXX Da expedição de certi cados e diplomas 32 CAPÍTULO XXXI Dos direitos e deveres, das proibições e das penalidades do corpo discente 33 CAPÍTULO XXXII Das disposições gerais 33 1 Anexo I Campus Pelotas 36 TÍTULO II Procedimentos para a educação superior de graduação 40 41 Anexo II Campus Sapucaia do Sul 53 TÍTULO II Procedimentos para a educação superior de graduação 56 57 Anexo III Campus Charqueadas 67 69 Anexo IV Campus Passo Fundo 74 TÍTULO II Procedimentos para a educação superior de graduação 76 77 Anexo V Campus Camaquã 84 86 Anexo VI Campus Bagé 90 92 Anexo VII Campus Venâncio Aires 96 99 ANEXOS 2 Anexo VIII Campus Avançado Santana do Livramento 103 105 Anexo IX Campus Pelotas - Visconde da Graça 109 112 3 CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA Art. 1º Os procedimentos didático-pedagógicos e administrativos, relativos ao processo educacional no Instituto Federal Sul-rio-grandense, reger-se-ão pela presente Organização Didática (OD), observadas as disposições da legislação vigente e as regulamentações do Conselho Nacional de Educação. § 1º Os procedimentos didático-pedagógicos e administrativos específicos de cada campus do IFSul subordinar-se- ão, também, ao regramento constante dos correspondentes anexos que integram esta Organização Didática. § 2º Considera-se período letivo o semestre, o módulo, a série ou ano letivo, conforme o projeto pedagógico do curso, e, etapas, as divisões do módulo, semestre, série ou ano letivo, utilizadas para que se efetive o registro de desempenho acadêmico. § 3º Para esta Organização Didática, cursos, programas especiais ou qualquer outra forma de organização da Educação Profissional Técnica e Superior de Graduação serão denominados curso; Art. 2º Os procedimentos didático-pedagógicos e administrativos para cursos e programas de pós-graduação e para as atividades de extensão não estão regulados por esta Organização Didática. Parágrafo único. Os procedimentos didático-pedagógicos e administrativos para cursos e programas de pós- graduação e para as atividades de extensão regem-se por regulamentos específicos. CAPÍTULO II DO ENSINO Art. 3.º O Instituto Federal Sul-rio-grandense, ao oferecer os diferentes cursos, tem como princípios: I. ofertar educação que contribua para preparar profissionais competentes, habilitados para o desempenho de suas funções e capazes de refletir criticamente sobre a ciência e as técnicas incorporadas nos processos de produção; II. ofertar processos educativos que promovam nos diferentes níveis de ensino do Instituto Federal Sul-rio-grandense o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, para formar cidadãos capazes de tomar decisões responsáveis, na busca de soluções para os problemas relacionados com o desenvolvimento social, técnico, econômico e cultural do país; III. incentivar a formação de profissionais com visão crítica do contexto sócio-político-econômico-cultural e conscientes de seus direitos e deveres para que, por meio da produção do conhecimento, prioritariamente na área tecnológica, possam não só participar da vida social de seu tempo como também dispor dos meios para realizar seus projetos de vida; IV. estimular o estudante para que, de forma ética e responsável, no exercício de sua cidadania, possa corresponder aos novos desafios socioambientais. CAPÍTULO III DOS CURRÍCULOS Art.4° Os currículos dos cursos do Instituto Federal Sul-rio-grandense, para os diferentes níveis e modalidades de ensino, deverão respeitar os seguintes princípios; I. integração de diferentes formas de educação para o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia; II. seleção de conhecimentos, fundamentada em estudo de perfis profissionais que visem à inserção no mundo do trabalho de cidadãos capazes de transformar a realidade em que vivem; III. participação da comunidade na elaboração e reformulação dos currículos; 4 IV. construção do conhecimento que possibilite a indissociabilidade entre saber e fazer; V. avaliação periódica dos projetos pedagógicos dos cursos, objetivando maior sintonia entre os campi, os arranjos sociais, culturais e produtivos locais. Parágrafo único. O processo de avaliação dos projetos pedagógicos dos cursos será estabelecido nos respectivos projetos. Art. 5º As propostas curriculares e/ou reformulações dos cursos serão construídas nos respectivos colegiados, em consonância com a diretoria/departamento de ensino e Direção-geral do campus, homologadas pela Pró-Reitoria de Ensino e aprovadas pelos órgãos competentes. Parágrafo único. Propostas curriculares de cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) com menos de 160 horas serão submetidas somente à aprovação da diretoria/departamento de ensino do campus. Art. 6º O currículo dos cursos será organizado com base nas seguintes orientações: I. o regime do curso será estipulado no projeto pedagógico; II. o regime de matrícula poderá ser seriado ou por disciplina; III. o número de etapas do período letivo será determinado pelos procedimentos didático-pedagógicos adotados pelo campus; IV. a carga horária em todos os documentos será expressa em horas. § 1º O currículo poderá ser adaptado para atender estudantes com necessidades educacionais específicas. § 2º Em articulação com a Pró-Reitoria de Ensino, poderão ser criadas outras formas de organização curricular, além das previstas nesta Organização Didática. Art. 7º Em curso com regime seriado, o estudante será matriculado em todos os componentes curriculares que compõem a série. Parágrafo único. No regime seriado não haverá atribuição de pré-requisitos entre os componentes curriculares. Art. 8º Em curso com regime por disciplina, o estudante será matriculado em disciplinas isoladas. Parágrafo único. Para matrícula na disciplina, poderá ser exigida a conclusão com aproveitamento de uma ou mais disciplinas. Art. 9° O currículo dos cursos organizados por disciplinas estabelecerá um conjunto de disciplinas obrigatórias e poderá incluir também disciplinas eletivas e/ou optativas. § 1º Disciplina obrigatória é um conjunto de atividades desenvolvidas num período letivo comum a todos os estudantes do curso, devendo ser cursada com aproveitamento e frequência, conforme o projeto pedagógico do curso. § 2º Disciplina eletiva é de livre escolha pelo estudante, dentre um conjunto oferecido pelo curso, o qual há obrigatoriedade em cumprir, com aproveitamento, frequência e carga horária mínima estabelecida no Projeto Pedagógico do Curso. § 3º Disciplina optativa é de livre escolha do estudante para fins de complementação daformação acadêmica, não havendo obrigatoriedade de cumprimento da carga horária mínima. § 4º Tópicos especiais é uma disciplina optativa acerca de assuntos atualizados da área de conhecimento do curso, com aprofundamento de temáticas específicas. CAPÍTULO IV DOS CURSOS Art. 10. O Instituto Federal Sul-rio-grandense oferecerá cursos nos diferentes níveis e modalidades de ensino. 5 § 1º A definição sobre a oferta e o funcionamento dos cursos atenderá a legislação pertinente em vigor, bem como as contempladas nesta Organização Didática. § 2º Os cursos poderão ser organizados na forma presencial ou a distância, e poderão ser implementados: a) no Instituto Federal Sul-rio-grandense ou em instituições conveniadas; b) em parceria com instituições conveniadas. SEÇÃO I DOS CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA Art. 11. Os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) são cursos que possuem curta duração e objetivam aprimorar, aprofundar, atualizar e ampliar os saberes relativos a uma área do conhecimento. Art. 12. Para os Cursos de Formação Inicial e Continuada, deverão ser efetuados todos os processos de gestão acadêmica, da matrícula à certificação. Art. 13. Compõem o rol dos cursos e programas de Formação Inicial e Continuada do IFSul: I. cursos de Formação Inicial; II. cursos de Formação Continuada; III. Especializações Técnicas de Nível Médio; Art. 14. Os cursos de Formação inicial estarão, preferencialmente, articulados com a elevação da escolaridade e com o itinerário formativo do estudante. Art. 15. Os cursos de Formação Continuada destinam-se a estudantes que já possuem formação e/ou experiência profissional vivenciada na área de conhecimento do curso. Parágrafo único. Os cursos de Formação Continuada terão carga máxima de 400 horas. Art. 16. Os Cursos de Especialização Técnica são cursos de aprofundamento de estudos e de domínio de competências especializadas em uma área de atuação, vinculado a um curso Técnico de Nível Médio. Parágrafo único. O Curso de Especialização Técnica de Nível Médio terá carga horária igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) e no máximo de 50% (cinquenta por cento) da carga horária mínima do curso técnico ao qual se vincula. SEÇÃO II DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO Art. 17. Respeitando os objetivos e as definições contidas nas diretrizes curriculares nacionais e no projeto pedagógico do IFSul, a educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida de forma articulada ou subsequente ao ensino médio. SEÇÃO III DOS CURSOS SUPERIORES DE GRADUAÇÃO Art. 18. Respeitando os objetivos e as definições contidas nas diretrizes curriculares nacionais e no projeto pedagógico do IFSul a educação superior abrangerá os cursos de Bacharelado, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente. 6 CAPÍTULO V DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES Art. 19. São órgãos dirigentes do Ensino: I. Pró-Reitoria de Ensino; II. Direção-geral do campus; III. Diretoria / Departamento de Ensino e suas subdivisões, conforme regimento interno do Campus; IV. Coordenação de Curso/Área V. Colegiado de Curso; VI. Núcleo Docente Estruturante do curso; Parágrafo único. A Pró-Reitoria de Ensino e a Direção-geral do campus são órgãos de instância superior. Art. 20. Cada curso/área terá uma coordenação. § 1º Atendido o caput, o campus poderá constituir outras formas de organização, não previstas nesta Organização Didática. § 2º Para os cursos superiores de graduação, além do previsto no caput deste artigo, é obrigatória a constituição do Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante. § 3º Para os demais níveis de ensino é opcional a constituição do Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante. SEÇÃO I DA COORDENAÇÃO DE CURSO/ÁREA Art. 21. A coordenação é o órgão responsável pela gestão didático-pedagógica do curso. Parágrafo único. A coordenação do curso/área será exercida por um coordenador eleito em consonância com as normas vigentes no regimento interno de cada campus. Art. 22. Compete ao coordenador de curso/área: I. coordenar e orientar as atividades do curso; II. coordenar a elaboração e as alterações do projeto pedagógico encaminhando-as para análise e aprovação nos órgãos competentes; III. organizar e encaminhar os processos de avaliação interna e externa; IV. organizar e disponibilizar dados sobre o curso. V. presidir o colegiado; VI. propor, junto ao colegiado, medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão. Parágrafo único. No Regimento Interno do Campus poderão ser estabelecidas as competências ao coordenador do curso/área não previstas nesta Organização Didática. Art. 23. Para exercício da coordenação deverá ser destinada carga horária mínima de 10(dez) horas semanais. SEÇÃO II DO COLEGIADO Art. 24 O colegiado do curso é o órgão permanente responsável pelo planejamento, avaliação e deliberação das ações didático-pedagógicas de ensino, pesquisa e extensão do curso/área. 7 Art. 25. O colegiado de curso será composto: I . pelo coordenador do curso, que será seu presidente; II . por, no mínimo, 20% do corpo docente do curso, em efetivo exercício; III. por, no mínimo, um servidor técnico-administrativo, escolhido entre os profissionais que atuam diretamente no respectivo curso; IV . por, no mínimo, um estudante, escolhido entre os matriculados no curso. Parágrafo único. Fica assegurada a participação de um supervisor pedagógico na composição do colegiado. Art. 26. Para a escolha dos membros do colegiado de curso, adotar-se-ão os seguintes procedimentos: § 1º Os representantes docentes serão eleitos pelos professores em efetivo exercício no curso. § 2º O(s) representante(s) técnico-administrativo(s) será(ão) eleito(s) pelos técnico-administrativos que atuem no curso. § 3º O(s) representante(s) discente(s) deverá(ão) ser eleito(s) pelos estudantes do curso. § 4º O mandato dos representantes docentes e do(s) técnico-administrativo(s) será de dois anos; e do(s) representante(s) discente(s), de um ano, podendo haver recondução, ratificada pelo Colegiado. § 5º Para cursos técnicos na forma integrada, o colegiado deverá ter representante em todas as áreas de conhecimento. § 6º O membro cuja ausência ultrapassar duas reuniões sucessivas, ordinárias ou extraordinárias, perderá seu mandato, desde que as justificativas apresentadas não sejam aceitas pelo colegiado. Art. 27. Compete ao Colegiado do Curso: I . acompanhar e avaliar o Projeto Pedagógico do Curso; II . deliberar sobre processos relativos ao corpo discente; III . aprovar orientações e normas para as atividades didático-pedagógicas propostas pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE do curso, quando houver, encaminhando-as para aprovação dos órgãos superiores; IV. proporcionar articulação entre a Direção-geral, professores e as diversas unidades do campus que participam da operacionalização do processo ensino-aprendizagem; V . deliberar sobre os pedidos encaminhados pela Coordenação do Curso/Área para afastamento de professores para licença-capacitação, aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, em conformidade com os critérios adotados na instituição; VI . fazer cumprir a Organização Didática, propondo alterações quando necessárias; VII . delegar competência, no limite de suas atribuições. VIII . elaborar propostas curriculares e/ou reformulações do curso; IX . propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão. Art. 28. O Colegiado do Curso reunir-se-á ordinariamente, no mínimo, uma vez por período letivo e, extraordinariamente sempre que convocado pelo coordenador do curso ou por 1/3 (um terço) dos seus componentes. § 1º Na ausência do Coordenador de Curso, a presidência do Colegiado será exercida pelo representante docente do colegiado com maior faixa etária e mais tempo no curso. § 2º O quórum para instalação e prosseguimento das reuniões é de maioria simples, composto de metade mais um. § 3º As decisões do plenário serão tomadaspor maioria simples de votos, com base no número de membros presentes. SEÇÃO III DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Art. 29. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é órgão permanente responsável pela concepção, atualização e acompanhamento do desenvolvimento do projeto pedagógico do curso. 8 Art. 30. O NDE será constituído de, pelo menos, cinco professores pertencentes ao corpo docente do curso. § 1° Em se tratando de Ensino Superior de Graduação, 60% dos integrantes deverão ter titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu. § 2° Pelo menos 20% dos integrantes deverão possuir regime de trabalho de tempo integral no curso. § 3º Um terço (1/3) dos componentes poderão ser substituídos a cada dois anos. § 4º O colegiado do curso indicará os integrantes do NDE. Art. 31. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: I . zelar pelo cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso II. propor alterações no currículo, a vigorarem após aprovação pelos órgãos competentes; III . estudar e apontar causas determinantes do baixo rendimento escolar e evasão de estudantes; IV . zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; V . propor orientações e normas para as atividades didático-pedagógicas do curso; VI . indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades do curso, de exigências do mundo de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área do curso; VII . zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; VIII . contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso. CAPÍTULO VI DO CALENDÁRIO ACADÊMICO Art.32. Os calendários acadêmicos do Instituto Federal Sul-rio-grandense, independente do ano civil, cumprirão a legislação vigente, para os diferentes níveis e modalidades de ensino. Art. 33. Os calendários acadêmicos de cada campus serão elaborados, anualmente, mediante deliberação conjunta com a diretoria/departamento de ensino e corpo docente, devendo ser homologados pela Pró-Reitoria de Ensino e aprovados pelo Conselho Superior. Art. 34. No calendário acadêmico deverá constar: I . previsão de dias: a) letivos - que atendam a legislação para cada nível e modalidade de ensino; b) não letivos - feriados, domingos, datas nacionais, estaduais e municipais, religiosas e datas próprias do Instituto Federal Sul-rio-grandense; c) destinados à capacitação dos servidores. II . datas de início e término: a) de matrícula, renovação da matrícula e ajustes; b) dos períodos letivos, respeitando o projeto pedagógico dos cursos; c) de cada etapa avaliativa; d) de solicitação de transferência, reopção de curso, aproveitamento de estudos e trancamento de matrícula; e) de registro do resultado do processo avaliativo; f ) de férias escolares. Art. 35. O Calendário Acadêmico dos diferentes campi do Instituto Federal Sul-rio-grandense só será considerado concluído quando cumpridos, com atividades pedagógicas, a carga horária e os dias letivos previstos na Proposta Curricular de cada nível ou modalidade de ensino. Parágrafo único. No impedimento de o professor ministrar as aulas previstas, deverá justificar sua ausência e definir a forma de recuperação ou antecipação das aulas junto à diretoria/departamento de ensino e à coordenação de curso. 9 Art. 36. São consideradas atividades pedagógicas, além das aulas regulares: I. visitas técnicas; II. conselhos de classe; III. atividades de cunho educacional, científico, cultural, social e esportivo. CAPÍTULO VII DO INGRESSO Art. 37. O ingresso, sob qualquer modalidade, nos cursos do IFSul, dar-se-á mediante processo seletivo, com critérios e formas estabelecidos em edital específico. Parágrafo único. No edital do processo seletivo, publicar-se-á o número de vagas, por curso e turno, e os requisitos de acesso, obedecendo, rigorosamente, ao estabelecido no projeto pedagógico do curso para o qual o candidato se inscreverá. Art. 38. No processo seletivo para ingresso no IFSul deverá ser adotado um ou mais dos seguintes critérios para classificação dos estudantes: análise de currículo acadêmico, resultado do ENEM, pesquisa de realidade socioeconômica ou resultado de provas de conhecimentos específicos. Art. 39. São modalidades de ingresso no IFSul: I . exame vestibular; II . prova de seleção; III . sistema de seleção unificado do Ministério da Educação; IV . transferência externa; V . transferência intercampi; VI . reopção de curso; VII . portador de diploma; VIII . intercâmbios/convênios; XIX . reingresso. Parágrafo único. As formas de ingresso I, III e VII são de uso exclusivo para o ensino superior de graduação. Art. 40. Nas modalidades de ingresso I, II e III do artigo 39 serão reservadas, no mínimo, 50% das vagas para candidatos egressos de escola pública. § 1º Quando a exigência para ingresso for ensino fundamental, o candidato deverá ter cursado, no mínimo, as quatro últimas séries em escola pública. § 2º Quando a exigência para ingresso for ensino médio, o candidato deverá ter cursado todo ensino médio em escola pública. Art. 41. As vagas a serem destinadas para os diferentes processos de transferência, reingresso, reopção de curso, portador de diploma serão computadas a partir das criadas pelos concursos vestibulares dos respectivos cursos e que, após o último cômputo, forem liberadas por: I . evasão; II . transferência para outra instituição; III . transferência intercampi; III . transferência de turno; IV . reopção de curso; V . cancelamento de matrícula. 10 Parágrafo único. O número de vagas destinadas para transferência de turno e ingresso por reopção de curso, transferência externa, portador de diploma e intercâmbios/convênios será definido pelo respectivo Colegiado. Art. 42. Para inscrever-se no processo seletivo, o candidato deverá formalizar sua inscrição, no local e datas definidos no edital, e disponibilizar os documentos exigidos para cada modalidade de ingresso. § 1º No ato de inscrição, quando previsto em edital, deverão ser disponibilizados documentos originais, com assinatura e carimbo do estabelecimento de ensino de origem, acompanhados de cópia. § 2º Após autenticação das cópias pelo servidor da Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, os originais serão devolvidos ao candidato. § 3º A falta de qualquer um dos documentos especificados no edital, ou a existência de informações conflitantes implicará indeferimento da inscrição do candidato. § 4º Se o candidato não for selecionado, os documentos apresentados para inscrição ficarão à disposição para devolução durante 30 dias. Art. 43. Elaborada a relação dos classificados, o setor de registros acadêmicos procederá à chamada dos candidatos até o número de vagas definidas no edital. § 1º O classificado que não efetivar a matrícula junto ao setor de registros acadêmicos, no período designado no edital do processo seletivo, será considerado desistente, perdendo a vaga. § 2º As vagas não preenchidas, conforme dispõe o parágrafo primeiro, serão oferecidas aos candidatos remanescentes, respeitando a ordem de classificação, em chamada pública em data e local especificados em Edital. Art. 44. Quando o ingresso envolver aproveitamento de estudos, o coordenador do respectivo curso, com anuência do supervisor pedagógico, deverá informar oficialmente ao setor de registros acadêmicos: I . os componentes curriculares nos quais foi obtido aproveitamento de estudos; II . o período letivo em que o candidato será matriculado; III . o prazo máximo para integralização curricular, quando for o caso; IV . o rol de componentes curriculares a serem considerados como atividades acadêmicas complementares, quando for o caso. SEÇÃO I DO EXAME VESTIBULAR Art. 45. O exame vestibular é destinado à seleção de novos estudantes para o ensino superior de graduação e será aberto para a participação de candidatos que concluíram o ensino médio ou os estudos equivalentes. Parágrafo único. A classificação dos candidatosserá realizada por meio do resultado obtido em prova elaborada pelo IFSul, a qual compreenderá o conjunto de conhecimentos definidos para ingresso no curso ou programa, conforme critérios publicados no edital. SEÇÃO II DA PROVA DE SELEÇÃO Art. 46. A prova de seleção, salvo para ensino superior de graduação, é destinada à seleção de novos estudantes e será aberta para a participação de candidatos que atendam ao requisito de escolarização exigido para o curso ou programa. Parágrafo único. A classificação dos candidatos será realizada por meio do resultado obtido pelo candidato em uma prova elaborada pelo IFSul, a qual compreenderá o recorte de conhecimentos definido para ingresso no curso ou programa, conforme critérios publicados no edital. 11 SEÇÃO III DA TRANSFERÊNCIA EXTERNA Art. 47. Transferência externa é o processo de seleção para estudantes regularmente matriculados em outras instituições - públicas ou privadas - nacionais, credenciadas pelo MEC. § 1º É vedada a transferência externa para o primeiro período letivo. § 2º É vedada a transferência de estudantes do Ensino Médio para os cursos técnicos na forma integrada. Art. 48. Para participar do processo seletivo, o candidato deverá: I . provir de curso afim; II . ter cursado, pelo menos, um período letivo e estar regularmente matriculado na instituição de origem; III . ter sido aprovado em disciplinas que correspondam a, no mínimo, 60% da carga horária do primeiro período letivo. Art. 49. Para inscrever-se no processo de transferência externa o candidato deverá apresentar os seguintes documentos: a) atestado de matrícula atualizado; b) histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e a respectiva carga horária, bem como o desempenho do estudante; c) ementários e programas das disciplinas em que obteve aprovação, nos quais se discrimine a carga horária e a bibliografia utilizada; d) tratando-se de Ensino Superior, declaração oficial de autorização ou reconhecimento do curso de origem, com especificação do número e data do respectivo documento legal. Parágrafo único. Após a análise do currículo acadêmico, utilizando os critérios definidos para o aproveitamento de estudo descritos no Capítulo XIII, os candidatos serão classificados em ordem decrescente da carga horária aproveitada no curso para o qual se inscreveram. Art. 50. As transferências ex officio ocorrerão na forma da lei. § 1º O candidato, ao requerer sua transferência, deverá apresentar a cópia do ato que comprove a sua transferência ou a do familiar de que depende, caso em que anexará, também, documento demonstrativo dessa relação de dependência. § 2º O interessado à transferência ex officio deverá provir de instituição pública e de curso idêntico ou equivalente ao curso do Instituto Federal Sul-rio-grandense para o qual pleiteia transferência. § 3º Quando o interessado provier de instituição de ensino superior privada, só serão aceitas as transferências ex officio quando não houver curso idêntico em instituição privada na localidade. § 4º Tratando-se de Ensino Superior, o curso de origem deverá estar devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. SEÇÃO IV DA TRANSFERÊNCIA INTERCAMPI Art. 51. A transferência intercampi permite ao estudante matriculado transferir-se de seu campus de origem para outro do IFSul. § 1° A transferência intercampi somente será permitida em caso de existência de vagas. § 2 º A transferência intercampi somente será permitida por mudança de domicílio. § 3° A transferência intercampi ocorrerá para o mesmo curso de origem do estudante. § 4° Não havendo vaga no curso de origem, o campus definirá, a partir da análise do currículo acadêmico, as possibilidades de curso para matrícula do estudante. 12 Art.52. O candidato deverá apresentar, na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, os seguintes documentos: a) atestado de matrícula atualizado; b) histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e a respectiva carga horária, bem como o desempenho do estudante; c) ementários e programas das disciplinas em que obteve aprovação, nos quais se discrimine a carga horária e a bibliografia utilizada. Parágrafo único. Após a análise do currículo acadêmico, utilizando os critérios definidos para o aproveitamento de estudos descrito no Capítulo XIII, os candidatos serão classificados em ordem decrescente da carga horária aproveitada no curso para o qual se inscreveram. SEÇÃO V DA REOPÇÃO DE CURSO Art. 53. A reopção de curso permite ao estudante regularmente matriculado a mudança de seu curso de origem para outro do mesmo campus. § 1º Em edital específico será divulgado o número de vagas disponíveis por curso e por turno e os critérios de seleção. § 2º Para participar do processo seletivo, o candidato deverá ter concluído com êxito, no mínimo, 60% da carga horária prevista para o primeiro período letivo no curso de origem. §3º É permitida somente uma reopção de curso por estudante. Art. 54. Para inscrever-se no processo de reopção de curso, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos: a) atestado de matrícula atualizado; b) histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e a respectiva carga horária, bem como o desempenho do estudante; c) ementários e programas das disciplinas em que obteve aprovação, nos quais se discrimine a carga horária e a bibliografia utilizada. Parágrafo único. Após a análise do currículo acadêmico, utilizando os critérios definidos para o aproveitamento de estudos descritos no Capítulo XIII, os candidatos serão classificados, em ordem decrescente da carga horária aproveitada no curso para o qual se inscreveram. SEÇÃO VI DOS PORTADORES DE DIPLOMA Art. 55. Esta modalidade de ingresso permite selecionar estudantes portadores de diploma de educação superior de graduação, para ingresso em cursos superiores. § 1º Para participar do processo seletivo, o candidato deverá provir de curso de área afim, com reconhecimento homologado por ato do MEC, publicado no Diário Oficial da União. § 2º Para inscrever-se no processo para portadores de diploma o candidato deverá apresentar os seguintes documentos: I . diploma de curso superior de graduação; II . histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e a respectiva carga horária, bem como o desempenho do estudante; III . declaração oficial de reconhecimento do curso de origem com especificação do número e data do documento; IV . ementários e programas, das disciplinas passíveis de aproveitamento, nos quais se discrimine a carga horária e a bibliografia utilizada. 13 Parágrafo único. Após a análise do currículo acadêmico, utilizando os critérios definidos para o aproveitamento de estudos descritos no Capítulo XIII, os candidatos serão classificados em ordem decrescente da carga horária aproveitada no curso para o qual se inscreveram. SEÇÃO VII DOS INTERCÂBIOS/CONVÊNIOS Art. 56. Esta modalidade permite o ingresso de estudantes provenientes de celebração de convênio cultural, educacional e/ou científico e tecnológico entre o Brasil e outros países e entre o IFSul e outras Instituições ou órgãos públicos. SEÇÃO VIII DO REINGRESSO Art. 57 O reingresso possibilita matrícula para dar continuidade a curso interrompido por evasão. § 1º O reingresso somente será permitido a partir do segundo período letivo. § 2º O reingresso estará condicionado à existência de vaga. § 3º É permitido somente um reingresso por estudante. § 4º O pedido de reingresso deverá ser realizado na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos de seu respectivo campus, obedecendo ao período estipulado no calendário acadêmico, e submetido à avaliação do Colegiado de Curso. § 5º O estudante estará sujeito às mudanças curriculares ocorridas durante seu afastamento do curso. CAPÍTULO VIII DA MATRÍCULA Art. 58. Matrícula é o ato formal pelo qual se dá a vinculação acadêmica do estudante ao IFSul. Art. 59. A matrícula será efetivada pelo candidatoclassificado ou por seu representante legal, no local, dia e horário a serem divulgados no edital do processo seletivo e/ou juntamente com a lista dos candidatos selecionados. § 1º A matrícula será realizada no curso e turno escolhidos no ato da inscrição do processo seletivo. § 2º Caso haja excedente de vagas em um determinado turno, estas poderão ser oferecidas a candidatos originalmente aprovados em turno diverso, obedecendo à ordem de classificação geral dos candidatos. § 3º O estudante que ingressou em conformidade com o disposto no § 2º deverá ser consultado sobre intenção de matrícula em turno escolhido no ato da inscrição, caso sejam disponibilizadas vagas, sempre obedecendo à ordem de classificação geral dos candidatos. § 4º O candidato que não realizar a matrícula dentro do prazo estipulado, ou não apresentar a documentação exigida, perderá a vaga e será eliminado do processo seletivo. § 5º É vedada a matrícula simultânea em dois ou mais cursos do mesmo nível de ensino no IFSul. Art. 60. No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar, obrigatoriamente, além de outros documentos especificados no edital, original da carteira de identidade, do cadastro de pessoa física e do histórico escolar do nível de ensino exigido para ingresso e entregar as cópias dos respectivos documentos. § 1º Candidatos estrangeiros deverão apresentar, também, declaração, oficialmente traduzida, de equivalência de estudos feitos no exterior. § 2º Todos os documentos exigidos no edital deverão estar perfeitamente legíveis e isentos de rasuras. 14 Art. 61. Para candidatos selecionados por meio de convênios será exigida, para matrícula, a documentação especificada no edital do convênio. Art. 62. Nos cursos organizados por disciplina, quando a matrícula for efetivada no primeiro período letivo, o estudante será matriculado em todas as disciplinas. Art. 63. O candidato aprovado em processo de transferência terá um prazo de 15 (quinze) dias úteis, a contar da data de matrícula, para apresentar, ao Instituto Federal Sul-rio-grandense, comprovante de requerimento da sua transferência junto à instituição de origem. § 1º O Instituto Federal Sul-rio-grandense concederá, ao estudante transferido, prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da data da apresentação do comprovante a que se refere o caput deste artigo, para o recebimento da guia de transferência emitida pela instituição de origem. § 2º Caso o estudante transferido não cumpra os prazos estabelecidos neste artigo, sua matrícula será liminarmente cancelada pelo Diretor-Geral do campus. § 3º O estudante assinará documento em que tomará ciência das condições em que se vincula academicamente ao curso para o qual foi selecionado. § 4º Os cancelamentos de matrícula de que trata o § 2º não geram vagas para o mesmo processo de transferência. Art. 64. A efetivação da matrícula de estudante selecionado em processo de reopção de curso será realizada automaticamente pelo setor de registros acadêmicos. Art. 65. Os cursos do Instituto Federal Sul-rio-grandense poderão admitir, em regime especial, estudante regulamente matriculado no IFSul ou em outras instituições credenciadas e/ou reconhecidas pelo MEC. § 1° Somente poderão ser admitidos alunos em regime especial no mesmo nível de ensino constante no comprovante de matricula da instituição de origem. § 2º O Colegiado do curso fará deliberação dos requerimentos de matrícula e determinará o limite máximo de estudantes em regime especial em cada disciplina. § 3º O estudante em regime especial poderá cursar no máximo 02 (duas) disciplinas do curso, sendo uma (01) por semestre. § 4° O estudante interessado em matricular-se em regime especial deverá, no prazo estabelecido no calendário acadêmico, preencher requerimento e apresentar, na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, atestado de matrícula da instituição de origem e histórico escolar. § 5º Uma vez aceito, o estudante em regime especial passará a ter as mesmas obrigações dos regulares em relação à frequência e às exigências acadêmicas específicas da disciplina. § 6º O estudante em regime especial regulamente matriculado em outra instituição receberá, ao final da disciplina cursada com êxito, atestado de aproveitamento. § 7º O estudante em regime especial regulamente matriculado no IFSul terá as disciplinas cursadas com êxito registradas no histórico escolar. CAPÍTULO IX DA RENOVAÇÃO DE MATRICULA Art. 66. A renovação da matrícula é o ato que reinsere o estudante no período letivo ou disciplina. § 1º Antes do início de cada período letivo, o estudante ou seu representante legal deverá efetuar a renovação da matrícula, no sistema acadêmico, no período e horários estabelecidos no Calendário Acadêmico e divulgados no campus 15 § 2º Para efetivar a renovação da matrícula o estudante deverá apresentar comprovante do preenchimento do questionário socioeconômico educacional. Art. 67. O estudante que não renovar a matrícula no prazo estabelecido será considerado evadido. Parágrafo único. O disposto no caput deste Artigo não se aplica a caso em que não haja oferta de disciplinas. Art. 68. A renovação de matrícula poderá ser por disciplina, quando previsto no projeto pedagógico do curso. § 1º O número de vagas para a disciplina será definido pela Coordenação, com apoio da Supervisão Pedagógica, e a ordem de prioridade de obtenção de matrícula será estabelecida de acordo com o Artigo 72. § 2º Não serão permitidas matrículas em disciplinas que: I . apresentem horário total ou parcialmente coincidente; II . não atendam à exigência dos pré-requisitos. Art. 69. Ouvida a Coordenação do Curso ou Área, a Direção-geral do campus poderá cancelar o oferecimento de disciplinas nas quais o número de estudantes matriculados for inferior a 5 (cinco). Parágrafo único. O cancelamento previsto no caput deste Artigo não poderá ocorrer em prejuízo do tempo mínimo previsto para a integralização do curso. Art. 70. Quando houver solicitação devidamente fundamentada, ouvido o Colegiado de Curso, mediante consentimento do Diretor--geral do campus, poderão ser ofertadas turmas extras. Art. 71. Quando o regime de matrícula for por disciplina, o estudante poderá realizar cancelamento somente no período previsto no calendário acadêmico. Parágrafo único. Não é permitido o cancelamento de matrícula de disciplinas do primeiro período letivo. Art. 72. No regime de matrícula por disciplinas, terá prioridade na renovação de matrícula na disciplina, sucessivamente, o estudante: I. formando; II. aprovado em todas as disciplinas dos períodos letivos anteriores; III. com o maior índice de coeficiente de rendimento, conforme prevê o Artigo. 73; IV. que cancelou disciplinas; V. reoptante; VI. reingressante após trancamento de matrícula; VII. transferido. Art. 73. É atribuído ao estudante um Coeficiente de Rendimento (CR), calculado pela nota final obtida pelo estudante em cada disciplina, multiplicada pelo número de créditos da disciplina; a soma das notas multiplicadas será dividida pela soma dos créditos cursados. §1º O número de créditos de uma disciplina é igual ao número de horas-aula semanais, conforme a matriz curricular do Projeto Pedagógico do Curso (PPC). § 2º O CR é calculado ao fim de cada período letivo e, cumulativamente, em relação aos períodos anteriores. §3º O CR é levado em consideração, para efeito de preenchimento das vagas oferecidas à matrícula, para classificação do estudante em sua turma e como avaliação de seu rendimento geral, sempre para uso interno. § 4º No caso de estudante reingressante, o CR é calculado a partir das ocorrências de seu novo ingresso. § 5º Este cálculo não se aplica aos cursos que utilizam conceitos para representar o resultado das avaliações. 16 CAPÍTULO X DA EVASÃO Art. 74. Considerar-se-á evadido o estudante que se enquadrar em uma das seguintes situações: I. apresentar índice de frequência inferior a 50% do total da carga horária do período e nota zero (0) ou conceito equivalente em todas as disciplinasna última etapa de avaliação; II. não efetuar a renovação de matricula nos prazos definidos no calendário acadêmico. Parágrafo único. O estudante evadido perderá a vaga. CAPÍTULO XI DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA Art. 75. O trancamento de matrícula é o ato pelo qual o estudante interrompe temporariamente os estudos, com duração máxima de um ano letivo. § 1º Deverá ser solicitado pelo próprio estudante ou, quando menor de 18 anos de idade, por seu responsável ou representante legal. § 2º O estudante poderá requerer o trancamento de matrícula a partir do segundo período letivo, excetuando-se os casos previstos no Artigo 78. Art. 76. O trancamento de matrícula será solicitado na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, obedecendo ao prazo estipulado no calendário acadêmico, excetuando-se os casos previstos no Artigo 78. § 1º Para que se efetive o trancamento de matrícula, o estudante deverá comprovar que está em dia com suas obrigações acadêmicas. § 2º As obrigações acadêmicas serão regulamentadas em cada campus. Art. 77. O trancamento de matrícula poderá ser efetuado até duas vezes durante o período de integralização do curso. Parágrafo único. O segundo trancamento só será permitido após o estudante ter voltado e cursado, efetivamente, um período letivo. Art. 78. O trancamento de matrícula poderá ser realizado em qualquer período letivo, por um dos motivos relacionados a seguir, comprovado por documentos: I. convocação para o serviço militar; II. funcionário público civil ou militar, assim como empregado de empresa privada que, por razões de serviço, precise ausentar-se de sua sede, compulsoriamente; III. estar incapacitado, mediante atestado médico; IV. acompanhamento de cônjuge, ascendente ou descendente, para tratamento de saúde, mediante atestado médico; V. mudança de domicílio para local que o impossibilite de cumprir o horário estabelecido; VI. outros casos previstos em Lei. Art. 79. O pedido de reabertura de matrícula, devido ao trancamento, deverá ser realizado na Coordenação/ departamento de Registros Acadêmicos de seu respectivo campus, obedecendo ao período estipulado no Calendário Acadêmico. Parágrafo único. Quando reabrir a matrícula, o estudante estará sujeito às mudanças curriculares ocorridas durante seu afastamento do curso. 17 CAPÍTULO XII DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA Art. 80. O cancelamento de matrícula é o ato pelo qual o estudante é desligado do IFSul, de forma voluntária ou compulsória, perdendo os direitos adquiridos no processo seletivo. § 1º A efetivação do processo de cancelamento de matrícula é responsabilidade do setor de registros acadêmicos. § 2º O estudante que tiver a matrícula cancelada perderá a vaga, podendo retornar à instituição mediante aprovação em novo processo seletivo. Art. 81. O cancelamento voluntário poderá ocorrer a qualquer tempo, por solicitação do estudante ou de seu representante legal; quando menor de 18 anos, somente por seu responsável, à Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos de seu respectivo campus. Art. 82. Em qualquer nível de ensino, o cancelamento compulsório da matrícula ocorrerá quando o estudante: I. ao ingressar no curso, faltar consecutivamente, sem justificativa, em todas as disciplinas, nos primeiros 10 (dez) dias letivos do primeiro período letivo, o que implicará liberação da vaga para o próximo candidato classificado no respectivo processo seletivo; II. enquadrar-se nos casos previstos no regulamento interno do corpo discente de seu respectivo campus. III. evadir-se do curso, conforme o Artigo74 Parágrafo único O processo de cancelamento compulsório de matrícula será efetivado após parecer favorável do diretor-geral do campus. Art. 83. Para Educação Profissional Técnica de Nível Médio, o cancelamento compulsório ocorrerá quando o estudante não progredir para o período letivo seguinte após ter cursado três vezes o mesmo período letivo. Art. 84. Para Educação Superior de Graduação, o cancelamento compulsório ocorrerá, em qualquer período letivo, quando o estudante ingressante não obtiver o coeficiente de progressão (CP), definido na tabela abaixo: Períodos letivos como estudante do IFSul Coeficiente de Progressão mínimo exigido ao estudante 3 CP do primeiro período letivo 6 CP do terceiro período letivo 8 CP do quarto período letivo 10 CP do quinto período letivo 12 CP do sexto período letivo 14 CP do sétimo período letivo e assim, sucessivamente. § 1° O coeficiente de progressão (CP) de um período letivo é calculado somando-se os créditos das disciplinas deste período aos créditos das disciplinas dos períodos anteriores, divididos pelo número total de créditos do curso. § 2º O total de créditos do curso é o somatório da carga horária das disciplinas obrigatórias, das cargas horárias obrigatórias das disciplinas eletivas e do trabalho de conclusão de curso. 18 § 3º Os períodos letivos em que houve trancamento de matrícula não serão contabilizados no coeficiente de progressão. Art. 85. No caso de cancelamento compulsório da matrícula, será expedida, pela Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, certidão de estudos ou guia de transferência, desde que o estudante esteja em dia com as obrigações acadêmicas definidas pelo campus. Parágrafo único. Ao estudante que não atender às exigências do parágrafo anterior, dar-se-á documento em que lhe seja assegurada a expedição de certidão de estudos ou a guia de transferência em qualquer época, tão logo regularize sua situação. CAPÍTULO XIII DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Art.86. Os estudantes terão direito a aproveitamento de estudos realizados com êxito, desde que no mesmo nível de ensino ou em nível superior. § 1º O período para solicitação de aproveitamento de estudos será determinado no calendário acadêmico. § 2º Para estudante ingressante no IFSul a solicitação de aproveitamento de estudos poderá ser realizada no ato da matricula. § 3º A solicitação deverá ser realizada por disciplinas ou área de conhecimento. Art. 87. Na solicitação de aproveitamento deverão ser entregues os seguintes documentos: a) histórico escolar atualizado, contendo o nome do curso e das disciplinas ou áreas de conhecimento, com especificação do período em que foram cursadas, porcentagens de frequência, carga horária e média ou conceito final; b) conteúdo programático ou plano de ensino das disciplinas ou áreas de conhecimento cursadas com aproveitamento, com especificação da carga horária e da bibliografia utilizada. § 1º Os documentos disponibilizados deverão ser originais, com assinatura e carimbo do estabelecimento de ensino de origem. § 2º A falta de qualquer um dos documentos especificados, ou a existência de informações conflitantes, implicará anulação do pedido. Art. 88. O aproveitamento de estudos compreenderá disciplinas ou áreas de conhecimento que tenham sido cursadas, como aluno regular, no IFSul ou em outra instituição de ensino. Art. 89. O aproveitamento de estudo será concedido quando o conteúdo e carga horária da(s) disciplina(s) analisada(s) equivaler (em) a, no mínimo, 80% da disciplina ou área para a qual foi solicitado o aproveitamento. § 1º Somente serão analisadas as disciplinas ou áreas equivalentes às que integram o currículo pleno vigente do curso atual do estudante. § 2º O pedido de aproveitamento para cada disciplina ou área de conhecimento poderá ser submetido uma única vez, resguardados os casos em que houver mudança curricular. § 3º O aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outras Instituições não poderá ser superior a 50% da carga horária do curso do Instituto Federal Sul-rio-grandense. Art. 90. Os pedidos de aproveitamento de estudos serão encaminhados pela Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos para avaliação e parecer da coordenação de curso/área. 19 § 1º O coordenador de curso/área, ouvido os professores e a supervisão pedagógica, emitirá parecer quanto ao aproveitamento da disciplina ou área de conhecimento, relacionando a(s) equivalência(s) e a(s)dispensa(s) de disciplina(s) e indicando o currículo que o estudante deverá cursar. § 2º O coordenador de curso/área devolverá o pedido à Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, que realizará o registro das informações no histórico escolar do estudante. § 3º Para efeito de registro acadêmico, constará no histórico escolar a relação de disciplinas aproveitadas com a respectiva carga horária. CAPÍTULO XIV DA VALIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORES Art. 91. Os conhecimentos adquiridos na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderão ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. Parágrafo Único. Entende-se por validação o processo de legitimação de conhecimentos e de experiências relacionados com o perfil de conclusão do curso. Art. 92. O processo de validação incluirá análise de memorial descritivo detalhado das atividades desenvolvidas e avaliação condizente com o programa de ensino da disciplina ou área. § 1º Para solicitar validação de conhecimentos e experiências profissionais anteriores, o estudante deverá encaminhar requerimento ao campus, por intermédio da coordenação/ departamento de Registros Acadêmicos. § 2º Para avaliar os processos de validação, cada coordenação de curso ou área deverá constituir comissão, composta por, no mínimo, três professores. § 3º Somente será aceito um único pedido de validação de conhecimentos e experiências adquiridas no trabalho ou por outros meios, para cada disciplina ou área de conhecimento. § 4º O resultado do processo de validação será formalizado por uma ata e registrado no histórico escolar com a descrição: “aproveitamento de estudos por meio de validação de conhecimentos e experiências”. CAPÍTULO XV DO EXTRAORDINÁRIO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Art. 93. Os estudantes do ensino de graduação poderão requerer o extraordinário aproveitamento de estudos. § 1° O extraordinário aproveitamento de estudos será realizado, por disciplina, através de processo avaliativo. § 2° Não se aplica para as disciplinas de Estágio, Monografia, Trabalho de Conclusão de Curso e Projetos. § 3° Será permitida a solicitação em até duas disciplinas, por período letivo. § 4° Somado aos aproveitamentos de estudos de disciplinas cursadas em outras Instituições de Ensino Superior (IES), não poderá ser superior a 50% (cinquenta por cento) da carga horária do curso do Instituto Federal Sul-rio- grandense. § 5º O período para solicitação de extraordinário aproveitamento de estudos será determinado no calendário acadêmico. Art. 94. A solicitação deverá ser realizada por disciplina na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, acompanhada de memorial descritivo justificando o pleito. 20 Parágrafo único. A solicitação será analisada pelo Coordenador de Curso, que dará ciência ao proponente da deliberação tomada. Art. 95. O processo avaliativo para extraordinário aproveitamento de estudos será efetuado por banca examinadora composta por dois (2) professores com formação na área da disciplina, designada pelo Coordenador do Curso e aprovada pelo Colegiado. Parágrafo único. Cabe à Coordenação do Curso definir e divulgar data, horário e local para realização da avaliação. Art. 96. O resultado final do processo de avaliação será expresso de acordo com o projeto pedagógico do curso, sendo considerado aprovado o estudante que obtiver, no mínimo, o aproveitamento exigido para aprovação nas disciplinas do curso. Parágrafo único. Cabe à coordenação do curso/área a divulgação dos resultados da avaliação, bem como providenciar os procedimentos para efetivar a dispensa das disciplinas aprovadas. Art. 97. Somente será aceito um único pedido de extraordinário aproveitamento de estudos para cada disciplina ou área de conhecimento. CAPÍTULO XVI DO INTERCÂMBIO E DA DUPLA DIPLOMAÇÃO SEÇÃO I DO INTERCÂMBIO DE ESTUDANTES Art. 98. É facultado ao estudante regularmente matriculado no IFSul, por meio de intercâmbio, cursar componentes curriculares em instituições de ensino, conveniadas ou não conveniadas. § 1º O prazo máximo para cursar componentes curriculares em outra instituição não poderá ser superior a quinze meses. § 2º Cabe ao colegiado do curso aprovar a participação dos estudantes em intercâmbios/convênios. § 3º A quantidade mínima e a máxima de créditos integralizados pelo aluno até a data da viagem de estudos, serão estabelecidas pelo colegiado do curso, considerando as diretrizes determinadas pelos órgãos de fomento, quando houver. § 4º Quando o intercâmbio for com instituição estrangeira, o estudante deverá comprovar proficiência em língua estrangeira de acordo com os critérios estabelecidos pela instituição de destino. § 5º O período em que o estudante estiver realizando o intercâmbio deverá ser computado no prazo máximo de integralização curricular. Art. 99. Os contatos entre o IFSul e as instituições estrangeiras para o cumprimento do programa, envio e recebimento dos estudantes em intercâmbio, serão feitos por intermédio da Assessoria de Assuntos Internacionais - ASSINT. Parágrafo Único. A diretoria/departamento de ensino dos campi deverá disponibilizar à ASSINT, informações requeridas dos estudantes enviados e recebidos. Art. 100. O estudante que se ausentar para realizar intercâmbio, deverá manter sua matrícula no IFSul, inscrito unicamente em “Disciplinas em Intercâmbio”. 21 Art. 101. O estudante deverá indicar o curso e as atividades que pretende frequentar e submetê-los à aprovação prévia do colegiado do curso, com a devida homologação da diretoria/departamento de ensino, de um Plano de Estudos, com a relação dos componentes curriculares, suas ementas/programas e carga horária, que serão cursadas na instituição de destino. § 1º O Colegiado de Curso deverá considerar, na aprovação do Plano de Estudos, a carga horária e a presença dos conteúdos relevantes e significativos previstos na estrutura curricular do curso. § 2º Eventual solicitação de prorrogação do período de estudos na instituição de destino deverá ser encaminhada pelo estudante para aprovação do Colegiado de Curso, acompanhada um novo Plano de Estudos, ao qual serão aplicadas as mesmas regras do Plano original. § 3° Cabe ao colegiado de curso apreciar a realização de intercâmbio por parte de estudante que cursa disciplinas anuais quanto à possibilidade de complementação de estudos e avaliação da aprendizagem, relativamente às aulas que tiver deixado de frequentar devido ao intercâmbio. Art. 102. Para cada estudante selecionado para o intercâmbio, o Colegiado de Curso deverá indicar um Tutor Acadêmico, que seja professor do curso e que ficará responsável pelo acompanhamento da realização das atividades previstas no Plano de Estudos. Parágrafo Único. As eventuais alterações no Plano de Estudos serão submetidas para aprovação do Colegiado de Curso e homologação da diretoria/departamento de ensino do campus. Art. 103. Os componentes curriculares constantes no Plano de Estudos cursados com aproveitamento na instituição de destino serão aproveitados e relacionados no Histórico Escolar do estudante com a descrição: “Disciplina cursada em Intercâmbio”, com a carga horária total cumprida. § 1° Os componentes curriculares pertencentes ao curso do IFSul, correspondentes aos mencionados no caput do artigo, serão registrados no Histórico Escolar com a descrição: “aproveitamento de estudos por meio de validação de conhecimentos de intercâmbio.” § 2° Caso o estudante não obtenha aprovação em disciplinas previstas em seu Plano de Estudos, ele deverá cursar disciplinas do currículo do IFSul indicadas pelo Colegiado de Curso. § 3º Os estágios realizados em outra instituição serão aproveitados, para efeito do cumprimento do Estágio Curricular obrigatório, com a carga horária correspondente à efetivamente cumprida. Art. 104. Fica facultado ao estudante regularmente matriculadoem instituições de ensino conveniadas ou não com o IFSul realizar componentes curriculares nesta Instituição durante o período máximo doze meses. Parágrafo Único. O estudante que se encontra em intercâmbio no IFSul será matriculado na condição de estudante em intercâmbio. Art. 105. O Colegiado de Curso deverá aprovar o Plano de Estudos de estudantes que solicitarem intercâmbio no IFSul. Parágrafo Único. Para cada estudante aceito no IFSul, o Colegiado de Curso deverá indicar um Tutor Acadêmico responsável pelo acompanhamento da realização das atividades previstas no Plano de Estudos. Art. 106. Para estudantes oriundos de outras instituições, a conclusão do curso dar-se-á mediante o cumprimento de, no mínimo, 50% dos créditos estabelecidos pelo Plano de Estudos do IFSul. Art. 107. Os estudantes matriculados através de convênio/intercâmbios serão regidos pelo estabelecido nos convênios/intercâmbios e pelas normas do IFSul. 22 SEÇÃO II DA DUPLA DIPLOMAÇÃO Art. 108. A dupla diplomação prevista em intercâmbio/convênio permite a concessão de diploma pelo IFSul e por uma instituição estrangeira. § 1º A dupla diplomação terá as condições de concessão estabelecidas no termo de convênio assinado entre o IFSul e instituição estrangeira. § 2º O convênio deverá ser previamente homologado pelo colegiado do curso e aprovado no Conselho Superior. Art. 109. Para efeito do cumprimento do inciso II do Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases e Capítulo VII da Organização Didática do IFSul, conceder-se-á matrícula ao estudante estrangeiro que pretender ser diplomado pelo IFSul, na condição de estudante transferido. Parágrafo único. A matrícula na instituição de origem será prova da conclusão do ensino médio ou equivalente e, a indicação do estudante, critério suficiente de seleção para transferência. Art. 110. Para participarem do programa de Duplo Diploma no IFSul, os estudantes estrangeiros deverão ter completado no mínimo 50% dos créditos, demonstrar bom desempenho acadêmico e proficiência na língua portuguesa, de acordo com os critérios estabelecidos pelo IFSul. § 1° Os estudantes estrangeiros que forem aceitos terão os componentes curriculares cursados na instituição de origem aproveitados e inseridos em seu Histórico Escolar do IFSul, fazendo-se constar como Aproveitamento de Estudos. § 2º Para o aproveitamento de estudos, com finalidade de dupla diplomação, não se aplica o Artigo 88 desta Organização Didática. § 3° Os estudantes estrangeiros, para obterem o Diploma no IFSul, deverão realizar no mínimo 50% dos créditos do curso no IFSul. Art. 111. O IFSul expedirá diploma ao estudante estrangeiro que obtiver a aprovação nos componentes curriculares do seu Plano de Estudos. CAPÍTULO XVII DO PLANO DE ENSINO Art. 112. O professor deverá, ao início de cada período letivo, construir plano de ensino da sua disciplina / área com seus colegas. Parágrafo único Cada campus definirá sua dinâmica de aprovação e divulgação do plano de ensino. Art. 113 O plano de ensino deverá conter, no mínimo, os seguintes itens: I. Dados de identificação do curso, da turma, da disciplina e do professor; II. Programa da disciplina (ementa, conteúdos, bibliografia básica e complementar); III. Objetivos, com foco na proposta da disciplina conforme o Projeto Pedagógico do Curso; IV. Estratégias de interdisciplinaridade, expressando a relação da disciplina com as demais disciplinas do curso; V. Metodologia de trabalho, contemplando a descrição dos métodos, técnicas e estratégias de ensino; VI. Processo de avaliação e de reavaliação, expressando a forma como será desenvolvido e as estratégias de retomada dos conteúdos para a construção das aprendizagens não alcançadas. VII. Cronograma de conteúdos e atividades. 23 CAPÍTULO XVIII DA REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS EXPEDIDOS POR ESTABELECIMENTOS ESTRANGEIROS Art. 114. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), com base no disposto no Art. 2°, parágrafos 1° e 2º, da Lei nº 11.892/08, revalidará os diplomas de cursos superiores de graduação e de cursos de educação profissional técnica de nível médio, idênticos, correspondentes ou análogos aos ministrados neste Instituto, expedidos por Instituições Estrangeiras de Ensino. § 1° A correspondência ou analogia, citada neste Artigo, será entendida em sentido amplo, abrangendo estudos não só em áreas idênticas, mas também nas que sejam congêneres, similares ou afins. § 2° Nos casos previstos em acordo cultural entre o Brasil e o país de origem do diploma, a revalidação é dispensável, subsistindo, todavia, a obrigatoriedade de registro, quando este for exigido pela legislação brasileira. Art. 115 Os procedimentos para revalidação de diploma encontram-se no regulamento estabelecido para este fim. CAPÍTULO XIX DA AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS Art. 116. A avaliação será norteada pela concepção formativa, pressupondo a contextualização dos conhecimentos e das atividades desenvolvidas, a fim de propiciar um diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem, que possibilite ao professor rever suas estratégias e, ao estudante, comprometer-se com seu processo de aprendizagem. Art. 117. Quaisquer cursos de educação básica ou superior de graduação que adotarem valores numéricos como forma de expressar o resultado do processo avaliativo utilizarão uma escala de 0 (zero) a 10 (dez). § 1º Os intervalos poderão ser de 1/10 ou 1/2, com arredondamento sempre para o valor superior. § 2º Será considerado aprovado, em relação à nota, o estudante que obtiver nota de 6,0 (seis) a 10 (dez). § 3º Não é admitida a utilização de média entre as diferentes etapas do processo avaliativo. Art. 118. Quaisquer cursos de educação básica ou superior de graduação que utilizarem conceito como forma de expressar o resultado do processo avaliativo deverão atender um dos seguintes formatos: I . Duas escalas: A para aprovado; NA para não aprovado; II . Quatro Escalas: A, B e C para aprovado; D para não aprovado. Parágrafo único. Para registrar evasão será utilizado o conceito E. Art. 119. A frequência mínima para aprovação é de 75%. § 1° Para cursos organizados em regime por disciplina, a frequência será calculada por disciplina. § 2° Para cursos organizados em regime seriado a frequência será calculada com base na carga horária total da série. § 3° Em cursos seriados, o estudante reprovado por frequência deverá cursar novamente todos os componentes curriculares da série. Art. 120. O aluno que, ao final do período letivo, não for aprovado em alguma etapa avaliativa terá direito à reavaliação na(s) disciplina(s) ou área(s) de conhecimento em que não logrou êxito. 24 § 1° Estudante infrequente não fará jus à reavaliação. § 2° Nas disciplinas em que o professor trabalhar com projetos, os critérios para a reavaliação estarão expressos na metodologia de avaliação do projeto. § 3° Até a reavaliação deverão ser oferecidos estudos de recuperação paralelos para as aprendizagens não construídas, previstos no plano de ensino do professor. § 4° Após a reavaliação será considerada a maior nota ou o melhor conceito obtido pelo estudante. Art. 121. Cada campus, ouvidos os colegiados dos cursos ou a coordenação de curso/área, proporá os procedimentos que irão consolidar os processos avaliativos de cada um de seus níveis de ensino, formalizados numa sistemática de avaliação constante no anexo do Campus. Art. 122. A sistemática de avaliação estabelecerá: I. a forma de expressão dos resultados da avaliação na série ou disciplina, em consonância com os artigos 117 ou 118; II. o número de etapas avaliativas de cada período letivo; III. os requisitos para aprovação, aprovação com dependência e reprovação dos estudantes. CAPÍTULO XX DA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM EM SEGUNDA CHAMADA Art. 123. O estudante que faltar a qualquer avaliação, em 1ª chamada, poderá requerer 2ª chamada, na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos, até dois dias úteis após o término da data de validade de um dos documentos justificativosabaixo especificados: I. atestado médico comprovando moléstia que o impossibilite de participar das atividades escolares do dia; II. declaração de corporação militar comprovando que, no horário da realização da 1ª chamada, estava em serviço; III. declaração de servidor do IFSul, com anuência expressa da Direção-geral do campus, comprovando que o estudante estava representando o Instituto Federal Sul-rio-grandense; IV. atestado de óbito de cônjuge/companheiro ou parentes por consanguinidade/ afinidade até segundo grau. Parágrafo único. Atendidas as condições do caput, a Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos deferirá o requerimento e o encaminhará, no prazo de um dia letivo, ao setor responsável no campus pelo procedimento de avaliação de segunda chamada. CAPÍTULO XXI DA REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS Art. 124. O estudante que discordar do resultado obtido no procedimento avaliativo poderá requerer revisão. § 1º O requerimento, fundamentando sua discordância, dirigido ao coordenador do curso ou área, deverá ser protocolado na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos do campus, no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis após a vista do instrumento avaliativo ou da divulgação do resultado. § 2º O coordenador do curso ou área ou seu representante constituirá e coordenará banca composta de, no mínimo, 02 (dois) professores da disciplina ou área afim e de, no mínimo, um pedagogo. § 3º A banca revisora constituir-se-á em instância recursal. 25 § 4º É vetada a presença do estudante requerente e do professor responsável pela elaboração e/ou correção da avaliação nos trabalhos da banca revisora. § 5º O professor da atividade de avaliação submetida à revisão deverá fornecer, à banca revisora, o plano de ensino, os objetivos e os critérios da avaliação em questão. § 6º A banca revisora analisará o instrumento de avaliação quanto ao seu conteúdo e sua estrutura didática, no que diz respeito à clareza, à adequação das questões, aos objetivos e aos critérios propostos para a avaliação. § 7º A banca revisora terá plena autonomia para proceder às alterações na nota ou conceito. § 8º A banca revisora emitirá parecer justificando sua decisão no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data do registro do requerimento na Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos. CAPÍTULO XXII DA AUSÊNCIA JUSTIFICADA Art. 125. A solicitação de ausência justificada deverá ser encaminhada à Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos até 2 (dois) dias úteis após a data de término do período de afastamento. Art. 126. A justificativa da ausência será deferida mediante apresentação de: I. atestado médico, comprovando moléstia que impossibilite o estudante de participar das atividades escolares do dia; II. declaração de corporação militar, comprovando o motivo da ausência; III. declaração de servidor IFSul, com anuência expressa do Diretor-geral do campus, comprovando que o estudante estava representando o Instituto Federal Sul-rio-grandense; IV. documento judicial; V. atestado de óbito de cônjuge/companheiro ou parentes por consanguinidade/ afinidade de até segundo grau. § 1º As ausências referentes ao período justificado não serão computadas no percentual máximo de faltas permitidas. § 2º Para afastamentos superiores a 10 (dez) dias letivos, o estudante terá direito a solicitar exercício domiciliar. CAPÍTULO XXIII DO EXERCÍCIO DOMICILIAR Art. 127. Exercício domiciliar é a atividade acadêmica excepcional executada, em domicílio, pelo estudante, mediante autorização do Diretor-geral do campus. Parágrafo único. O exercício domiciliar aplica-se para período de afastamento superior a 10 (dez) dias letivos e não poderá exceder um período letivo. Art. 128. Terá direito ao exercício domiciliar o estudante que comprovar: I. incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares. II. estado de gravidez, a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses. Art. 129. Não será concedido exercício domiciliar: I. ao estudante que não apresentar condições intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em domicílio. II. se o período de afastamento causar prejuízos irreparáveis a continuidade do processo pedagógico. III. para estágio supervisionado. IV. para disciplinas que envolvam prática de laboratório. 26 Art. 130. São requisitos para a concessão de exercício domiciliar: I. laudo médico comprovando que o estudante se enquadrada no Art. 128. II. requerimento de exercício domiciliar, devidamente protocolado pelo estudante ou seu representante, no Coordenação/departamento de Registros Acadêmicos do campus, em até 72 horas do início do afastamento. III. parecer de equipe multidisciplinar do Campus de que o estudante não se enquadra no Artigo. 129. Parágrafo único. O estudante que não requerer exercícios domiciliares ou que não tiver seu pedido deferido, não terá direito à realização da recuperação das atividades didático-pedagógicas desenvolvidas durante o período de afastamento. Art. 131. Atendidos os requisitos legais, a diretoria/departamento de ensino encaminhará, no prazo máximo de um dia letivo, requerimento à coordenação do curso/área para que providencie, junto aos professores das disciplinas envolvidas, o cumprimento do exercício domiciliar. Art. 132. Para atender às especificidades do regime de exercício domiciliar, os professores das disciplinas envolvidas elaborarão, no prazo máximo de 2 (dois) dias letivos, um programa de estudos a ser cumprido pelo estudante. § 1° O programa de estudos de que trata o caput deste artigo deverá abranger a programação da disciplina durante o período do regime de exercício domiciliar. § 2° O programa de estudos deverá especificar: I. os conteúdos a serem estudados; II. a metodologia a ser aplicada; III. as tarefas a serem cumpridas; IV. os critérios de exigência do cumprimento dessas tarefas, inclusive o prazo para sua execução; V. formas de avaliação. Art. 133. Cabe ao estudante ou seu representante legal ou responsável: I. contatar o coordenador do curso/área para tomar ciência do plano de estudos, após 3 (três) dias letivos do ingresso do requerimento. II. entregar ao professor as atividades previstas dentro do prazo estabelecido. CAPÍTULO XXIV DA DEPENDÊNCIA Art. 134. O regime de dependência permite ao estudante a realização de atividades específicas para recuperação de aproveitamento em disciplinas que não tenha obtido êxito. Parágrafo único. O regime de dependência permite a progressão do estudante para o período letivo posterior. Art. 135. Os cursos com regime de matrícula seriado deverão permitir o regime de dependência. § 1º O número de componentes curriculares em regime de dependência de cada série será determinado na sistemática de avaliação do curso. § 2º A frequência na disciplina em regime de dependência será especificada no plano de ensino previsto no Art.136. § 3º As atividades da dependência não podem interferir nas atividades acadêmicas do período letivo no qual o estudante está matriculado. § 4° As atividades da dependência podem ser desenvolvidas na modalidade presencial ou a distância. § 5° Para as disciplinas em dependência cursadas na modalidade a distância, as avaliações deverão ser presenciais. 27 Art. 136. O plano de ensino do componente curricular da dependência deverá contemplar: I. descrição da metodologia e as estratégias de ensino; II. processo de avaliação; III. o número de aulas de frequência obrigatória ao estudante, atendendo a especificidade da disciplina. Art. 137 O estudante somente progredirá ao período letivo posterior se houver logrado êxito em todas as disciplinas em dependência do período letivo anterior.CAPÍTULO XXV DO ESTÁGIO Art. 138. O estágio é ato educativo que poderá integrar a proposta do projeto pedagógico do curso, devendo ser planejado, executado e avaliado em conformidade com o regulamento de estágio do IFSul. CAPÍTULO XXVI DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 139. As atividades complementares constituem um conjunto opcional de atividades didático-pedagógicas que possibilitam o aperfeiçoamento profissional e/ou formação do cidadão. § 1º A carga horária de atividades complementares será determinada no Projeto Pedagógico do Curso. § 2º A carga horária das atividades complementares deverá ser desenvolvida ao longo do percurso formativo. § 3º As atividades complementares podem ser desenvolvidas no próprio Instituto Federal Sul-rio-grandense, em outras Instituições de Ensino Superior e em programações oficiais promovidas por outras entidades, desde que reconhecidas pelo colegiado de curso. Art. 140. São consideradas atividades complementares para fins de currículo: I. projetos e programas de pesquisa; II. atividades em programas e projetos de extensão; III. participação em eventos técnicos científicos (seminários, simpósios, conferências, congressos, jornadas, visitas técnicas e outros da mesma natureza); IV. atividades de monitorias em disciplinas de curso; V. aproveitamento de estudos em disciplinas que não integram o currículo do curso e/ou disciplinas de outros cursos; VI. participação em cursos de curta duração; VII. trabalhos publicados em revistas indexadas ou não, jornais e anais, bem como apresentação de trabalhos em eventos científicos e aprovação ou premiação em concursos; VIII. atividades de gestão, tais como participação em órgãos colegiados, em comitês ou comissões de trabalhos e em entidades estudantis como membro de diretoria. Art. 141. A atividade de pesquisa compreende: I. realização de trabalho de pesquisa sob orientação; II. participação como expositor ou debatedor, em evento técnico científico; III. participação em grupos de estudo/pesquisa, sob supervisão de do Instituto Federal Sul-rio-grandense ou instituição parceira. 28 Art. 142. São consideradas atividades em extensão aquelas desenvolvidas com a participação da comunidade externa e resultantes de trabalho de ensino ou de pesquisa. Art. 143. Os eventos técnicos científicos a que se refere o inciso III do Artigo 140 desta Organização Didática são considerados válidos quando: I. promovidos pelo próprio curso ou por ele apoiados; II. aprovados pelo Coordenador de Curso, no caso de serem promovidos por outras instituições, ou por outro curso do próprio Instituto Federal Sul-rio-grandense. Art. 144. A monitoria compreende o exercício de atividades de apoio ao corpo discente, supervisionadas pelo docente responsável pela disciplina. Art. 145. O Colegiado estipulará a carga horária em cursos de curta duração que poderão ser integralizados como atividades complementares. Art. 146. O projeto pedagógico de cada curso definirá o limite máximo para a distribuição da carga horária total das atividades complementares pelas espécies de atividades constantes nos incisos I a VIII do Artigo 140 desta Organização Didática. Art. 147. Cabe ao estudante apresentar, junto à coordenação do curso/área, para fins de avaliação, a comprovação de todas as atividades complementares realizadas mediante a entrega da documentação exigida para cada caso e o preenchimento de formulário próprio. Art. 148. A coordenação do curso/área encaminhará, ao Setor de Registros Acadêmicos, a comprovação das atividades complementares realizadas pelo estudante para efeito de registro no histórico escolar. Art. 149. As atividades complementares cursadas anteriormente ao ingresso no curso serão avaliadas, para efeito de aproveitamento, pelo coordenador do curso. CAPÍTULO XXVII O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 150. O trabalho de conclusão de curso constitui-se numa atividade curricular que contempla a diversidade de aspectos de formação do estudante consolidado pela realização de um trabalho acadêmico em campo de conhecimento que mantenha correlação direta com o curso. § 1º O projeto pedagógico do curso detalhará o formato do trabalho de conclusão de curso. § 2º O trabalho de conclusão de curso é obrigatório para todos os estudantes, quando previsto no projeto pedagógico do curso. Art. 151. Os objetivos do trabalho de conclusão de curso são: I. consolidar os conhecimentos construídos ao longo do curso em um trabalho de pesquisa aplicada e/ou de natureza projetual; II. possibilitar o aprofundamento entre teoria e prática; III. desenvolver a capacidade de síntese das vivências do aprendizado adquiridas pelo estudante. Art. 152. Cada colegiado de curso definirá as normas e os mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do trabalho de conclusão de curso. 29 Parágrafo único. As normas de que trata o caput deste artigo deverão especificar: I. modalidade e objetivos específicos; II. normas para elaboração e apresentação do trabalho de conclusão de curso; III. forma de orientação; IV. distribuição de orientandos por orientador; V. atribuições de orientadores e orientandos; VI. procedimentos e critérios de avaliação. Art. 153. Os trabalhos de conclusão de curso deverão ser disponibilizados em meio eletrônico, acessível via web. CAPÍTULO XXVIII DA MONITORIA Art. 154. A monitoria é uma atividade acadêmica que visa oportunizar ao estudante experiência da vida acadêmica, por meio da participação em atividades de organização e desenvolvimento das disciplinas do curso. § 1º A atividade de monitoria terá duração de um período letivo, podendo ser remunerada ou não. § 2º As atividades programadas para o monitor não poderão coincidir com seu horário de aulas. Art. 155. São objetivos da monitoria: I. oportunizar, ao estudante, a iniciação à docência; II. criar condições para a participação de estudantes dos cursos na iniciação da prática docente e na vida acadêmica, por meio de atividades de natureza pedagógica, favorecendo o desenvolvimento de habilidades e competências próprias desta atividade; III. propor formas de acompanhamento de estudantes em suas dificuldades de aprendizagem e possibilitar o oferecimento de atividades de complementação à formação acadêmica, com a finalidade de minimizar a defasagem de estudos e diminuir a evasão e a repetência; IV. colaborar com o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem por meio da participação de estudantes, em colaboração com o professor, no atendimento às especificidades dos estudantes, priorizando os que apresentarem maior grau de dificuldade de aprendizagem e/ou de defasagem de estudos/conteúdos. Art. 156. A seleção de monitores será realizada através de edital interno. § 1º No edital, deverão constar as disciplinas a serem contempladas, a data de inscrição e os critérios de seleção. § 2º A seleção do monitor será realizada por uma comissão composta por professores da disciplina e do coordenador de curso. § 3º Para ser monitor, o estudante deverá ter concluído, com aprovação, a disciplina especificada no Edital. Art. 157. São atribuições do monitor: I. cumprir 12 horas semanais de atividades de monitoria; II. planejar, auxiliado pelo professor orientador, suas atividades de monitoria; III. auxiliar os estudantes a realizarem exercícios e outras tarefas curriculares. Art. 158. É vetado ao monitor: I. corrigir e comentar atividades de avaliação; II. substituir o professor em sala de aula; III. participar no processo de avaliação; IV. fazer trabalho de responsabilidade dos estudantes. 30 Art. 159. Compete ao professor-orientador: I. elaborar o plano das atividades em conjunto com o monitor; II. supervisionar e avaliar as atividades exercidas pelo monitor; III. participar do processo de seleção do monitor. Art. 160. Ao final do período letivo, o monitor fará jus a um certificado de monitoria, desde que tenha: I. permanecido na função até o final do período letivo; II cumprido o plano de trabalho proposto pelo professor; III. exercido as atividades
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