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UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO SÍNTESE E ENOVELAMENTO DE PROTEÍNAS Objetivos: ▪ Compreender o processo de síntese proteica; ▪Discutir o processo de enovelamento protéico. QUAIS SÃO AS PROTEÍNAS? 1. ENZIMAS 2. PROTEÍNAS ESTRUTURAIS 3. PROTEÍNAS DE TRANSPORTE 4. PROTEÍNAS MOTORAS 5. PROTEÍNAS DE ARMAZENAMENTO 6. PROTEÍNAS SINALIZADORAS Código genético 1. A partir do RNA mensageiro é feito a leitura dos Codom(tabela do código genético)-> se descobre quais aminoácidos -> formação da CADEIA POLIPEPTÍDICA(forma primaria) 2. Com interações químicas, a proteína irá se enovelar (estrutura 1° -> 2° -> 3° e 4°) DNA a proteína 1. proteína Hexoquinase + ATP a glicose ira se FOSFORILAR DENTRO DA CELULAR, com isso ela não poderá mais sair e ficará fazendo sua função glicosídica e produzindo ATP - RNAm é construído a partir da fita molde - RNAm não tem Timina(DNA) e sim Uracila - DNA é uma dupla fita e o RNAm é uma fita simples UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Sempre começa pelo códon de iniciação(AUG) à proteína, e o codom METIONINA RNAm é sintetizado a partir do DNA MOLDE NA TRANSCRIÇÃO UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO PROCESSO: 1. RNAm Transcrito é formado (TRANSCRIÇÃO) Processamento do RNAm: 2. Adição da cauda polia A (3’) e uma guanina(5’)-> sem essa ligação nas extremidades o RNA não poderá sair do núcleo e ir para o citosol 3. SPLICING: ligação dos introns e exons: No processamento da fita de RNAm(composto por introns e exons) que iram se unir, os exons possuem a localização 4. RNAm maduro 5. TRANSDUÇÃO: RNAm sai e vai para o Citosol e se encontra com os ribossomos 6. A sequência de nucleotídeos em uma molécula de mRNA é lida consecutivamente em 3 grupos – CÓDON Cada CÓDON especifica um aminoácido O código é redundante e alguns aminoácidos são determinados por mais de um CÓDON TIPOS DE RNA CODIFICANTES RNA mensageiro (RNAm): transcrito de DNA com a informação que dará origem a uma proteína NÃO CODIFICANTES Não codificam para uma proteína, mas são importantes no processo de transcrição e tradução - RNA transportador (RNAt): transporta junto dele um aminoacidp - RNA ribossomal (RNAr): composto por proteínas ribossomais -> saida das cadeias polipeptídicas de proteinas Cadeia da extremidade da proteína - porção N-terminal (NH2) - porção C terminal (C00-) RNAt - Cada RNAt carrega um aminoácido específico - ANTICÓDON: trinca de aminoácidos - Regiões específicas onde ocorre o pareamento obs: no anticódon não ocorre Levam os aminoácidos até os ribossomos acoplados ao RNAm durante o processo de síntese proteica. - Existem vários tipos de RNAt, cada um relacionado com aminoácidos específicos As moléculas de RNAt possuem regiões específicas com uma trinca de nucleotídeos que se destaca - anticódon; - Em outra região está o local onde o aminoácido específico que o RNAt carrega se liga - Anticódon reconhece o códon específico no RNAm, colocando o aminoácido que ele transporta. Ribossomos possuir 2 subunidades: - subunidade maior: 49 proteínas + 3 moléculas de RNA UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO - subunidade menor: 33 proteínas + 1 molécula de RNA obs: a maior possui maior peso molecular -> S total: 82 proteinas e 4 moléculas de RNA São componentes dos ribossomos, organela onde ocorre a síntese protéica; Os ribossomos são formados por RNAr e proteínas. Ribossomos são formados por 2 subunidades que se encaixam Pequena 40 S Grande 60 S Total 80 S 2: cadeia polipeptídica sendo formada TIPOS DE CÓDON CÓDON DE INICIAÇÃO AUG: • indica que a sequência de aminoácidos da proteína começa a ser codificada ali. • codifica o aminoácido Metionina (Met) de forma que todas as proteínas começam com o aminoácido Met. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO CÓDONS DE FINALIZAÇÃO: UAA,UGA e UAG que indicam à célula que a sequência de aminoácidos destinada àquela proteína acaba ali. SINTESE DE PROTEINAS Ribossomo Possui um sítio para a ligação do RNAm Três sítios para a ligação de RNAt: sítio A, sítio P e sítio E maior temos 3 sítios que irão orientar o RNA transportador 1. primeiramente entra pelo SÍTIO A O RNAt que carrega a metionina é a única exceção, pois entrara pelo SITIO P, pois necessita que deixar livre o SÍTIO A para que outro RNAt se ligue depois 2. TRADUÇÃO: Ribossomo 5’-> 3’: o RNAt vai em direção oposta para siar do transportador - RNAt ENTRA no SITIO A - vai para o SÍTIO P, onde o aminoácido é liberado - SAI no SÍTIO E Como a SÍNTESE ocorre: Quando o RNAm chega ao citoplasma ele se associa ao ribossomo. Após essa associação os RNAt levam os aminoácidos, que serão ligados, formando assim a proteína. 1. INICIAÇÃO 2. ALONGAMENTO 3. TÉRMINO UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO INICIAÇÃO: quando Ribossomo(subunidade menor) encontrar o códon encontra o AUG Quando o RNAm chega ao citoplasma, ele se associa ao ribossomo. • Nessa organela existem 2 sítios onde entram os RNAt com aminoácidos específicos. • Somente os RNAt que têm sequência do anti-códon complementar à sequência do códon entram no ribossomo. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO ALONGAMENTO: início da formação da cadeia polipeptídica no SÍTIO E O Ribossomo com subunidade maior, será o que possui a ENZIMA: AMINOACIL-RNA-SINTASES, para fazer a LIGAÇÃO PEPTÍDICA O espaço vazio no SÍTIO A com códon de PARADA, uma proteína vai se ligar neste sítio e o Ribossomo continuará se movendo até chegar no último RNAt. A subunidade maior e menor se dissociaram e a cadeia polipeptídica estará pronta - Uma enzima presente na subunidade maior do ribossomo realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos. - O RNAt “vazio” é deslocado para o sítio E e volta para o citoplasma para se ligar a outro aminoácido. O ribossomo agora se desloca uma distância de 1 códon. ● O espaço vazio é preenchido por um outro RNAt com sequência do anti-códon complementar à sequência do códon. ● Uma enzima presente na subunidade maior do ribossomo realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos. ● O RNAt “vazio” volta para o citoplasma para se ligar a outro aminoácido. ● e assim o ribossomo vai se deslocando ao longo do RNAm e os aminoácidos são ligados. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO TÉRMINO: quando o Ribossomo encontrar o códon de terminação, e sim uma proteína que se ligara a este codom ● Quando o ribossomo passa por um códon de terminação, nenhum RNAt entra no ribossomo, porque na célula não existem RNAt com sequências complementares aos códons de terminação. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO RESUMO: UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO ENOVELAMENTO PROTEICO E O PAPEL DAS CHAPERONAS Proteínas precisam chegar às sua conformação correta para realizar sua função - se não conseguir sua função não será efetiva A partir de uma Transcrição vai formar um RNAm(que carrega uma informação do DNA), assim esse RNAm fará a Tradução dessa informação para os nucleotídeos e os códons formados a partir disso. Aminoácidos são diferentes ● existem 20 tipos ● possuem uma característica específica cada um que determinam o ENOVELAMENTO da proteína formada As cadeias laterais conferem a cada aminoácido as suas propriedades únicas: algumas são apolares (ou não polares), algumas apresentam carga negativa ou positiva, e outras podem ser quimicamente reativas, etc. Proteínas A sequência linear dos aminoácidos ligados contém a informação necessária para formar uma molécula protéica com estrutura tridimensional única. - possuem conformação única que determina sua função Proteínas nativas: em sua conformação mais estável - Proteínas dobradas, em qualquer uma de suas conformações funcionais; Termodinamicamente mais estáveis; Estruturas da proteína 1. Estrutura primária ● formada assim que nasce ● ligadas por ligações peptídicas através da enzima peptil-transferase ● polipeptídeo não enovelado ● estrutura LINEAR: sequência de aminoácidos “grudados” A sequência de aminoácidos em uma proteína é denominada estrutura primária da proteína. Os aa são unidos por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica covalente se forma quando o átomo de carbono do grupo carboxilade um aminoácido (como a glicina) compartilha elétrons com o átomo de nitrogênio (azul) do grupo amino de um segundo aminoácido (como a alanina). 2. Estrutura secundária ● Proteína começa a se enovelar por meio de ARRANJOS REGULARES, que fazem ter uma arranjo organizado ● A conformação pode ser: alfa-hélice e beta-pregueada -> cadeia principal estará se conectando por pontes de hidrogênios nas duas conformações ● A sequência de aminoácidos INTERFERE UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO O esqueleto polipeptídico não assume uma estrutura tridimensional aleatória, mas, formam arranjos regulares de aminoácidos que estão localizados próximos uns aos outros na sequência linear. ALFA HÉLICE BETA PREGUEADA Ela apresenta estrutura helicoidal, que consiste em um esqueleto polipeptídico central espiralado e bem compacto. ● Ligações de hidrogênio. Quanto maior o ΔΔG menor a capacidade de formar estrutura em alfa hélice. Aminoácidos que NÃO possuem facilidade para se dobrar em ALFA HÉLICE: As superfícies das folhas β apresentam uma aparência "pregueada" e, portanto, essas estruturas são frequentemente denominadas ''folhas β pregueadas". As ligações de hidrogênio são perpendiculares ao esqueleto polipeptídico obs: chega um momento que quebra/dobra e forma novamente as ligações, a PROLINA e GLICINA que causam este dobramento Pode ser formada por duas ou mais cadeias polipeptídicas ou por segmentos de cadeias polipeptídicas, dispostos de forma antiparalela um ao outro (com as extremidades N-terminal e C-terminal das folhas β alternando-se). Conformação linear é quebrada/dobrada para gerar a conformação Beta - A Prolina e a Glicina por ser maior o seus ΔΔG, terão uma maior dificuldade de se formar uma ALFA HÉLICE, pois precisará mais energia para fazer este dobramento pregueada, seja: - PARALELA ou ANTIPARALELA UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO 3. Estrutura terciária O arranjo tridimensional total de todos os átomos de uma proteína em sua forma nativa. ex: Mioglobina Apenas neste estágio a proteína consegue expressar sua função Interações que determinam a estrutura da proteína terciária. ● Ligações de hidrogênio; ● Interações eletrostáticas (iônicas); ● Interação hidrofóbica (apolar); -> estaram juntinhas para dentro ● Pontes de dissulfeto (S-S / Cys); As conexões LATERAIS deixam mais estáveis a conformação, a partir das destas levam a um ENOVELAMENTO MAIS COMPLETO UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO 4. Estrutura quaternária O arranjo tridimensional de um complexo de uma proteína formada por duas ou mais subunidades de cadeias polipeptídicas distintas. - uma estrutura terciária que se liga com mais polipeptídeos até chegar sua conformação correta para exercer a sua função ex: Hemoglobina Mutação ou Alteração de um aminoácido, pode interferir uma ALTERAÇÃO no DOBRAMENTO da PROTEÍNA - sem sua conformação correta - sua função não é realizada - gera doenças UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO MOTIVOS/PADRÃO DE ENOVELAMENTO (estrutura supersecundária ou enovelamento): Um motivo ou enovelamento é um padrão de enovelamento identificável de uma determinada proteína, envolvendo dois ou mais elementos da estrutura secundária e a conexão (ou conexões) entre eles. Tipos de enovelamento: DOMÍNIO: cerne que determina sua estrutura(referente ao dobramento central ou toda a estrutura) até sua função É uma parte da cadeia polipeptídica que é independentemente estável ou pode se movimentar como uma entidade isolada em relação ao resto da proteína. Ou seja, unidades funcionais fundamentais com estrutura tridimensional em um polipeptídeo. PROTEÍNAS (FORMA): FIBROSAS x GLOBULARES Proteínas fibrosas: com cadeias polipeptídicas arranjadas em longos filamentos ou folhas (geralmente um tipo de estrutura secundária). - só possuem as proteínas secundárias (Alfa) - comuns as proteínas estruturais ex: Alfa queratina possui aspecto comprido -> do cabelo ex: Colágeno ex: Citoesqueleto Proteínas globulares: com cadeias polipeptídicas dobradas em forma esférica ou globular (geralmente mais de um tipo de estrutura secundária). - mistura de estruturas secundárias (Alfa e Beta) ex: Mioglobina UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO PROTEÍNAS CHAPERONAS ou PROTEÍNAS DE CHOQUE TÉRMICO (HSP)(hot shock proteins) - chamadas assim devido ao aumento/síntese da proteína devido stress, logo para proteger a si. ex: choque é um stress Função: cuidar das outras proteínas na célula, sendo ela uma CITOPROTETORA. Logo, auxiliar dobramento, com necessidade de ATP para seu funcionamento - em proteínas mal enoveladas - ou proteínas recém enoveladas As chaperonas consistem em uma família de muitas proteínas diferentes com função semelhante: As chaperonas se ligam às cadeias polipeptídicas recém-sintetizadas ou parcialmente enoveladas e as auxiliam no processo de enovelamento mais energeticamente favorável. A associação destas chaperonas à proteína-alvo requer aporte de energia, fornecida pela hidrólise de ATP. ● atuam precocemente sobre muitas proteínas (muitas vezes antes que a proteína deixe o ribossomo) (atuam em peptídeos nascentes) Chaperonas/Proteína de HSP: Proteína de choque térmico (peso molecular da proteína) - HSP70: auxilia no dobramento de proteínas sintetizadas para chegar a sua conformação correta e é protetora Tipos de Chaperonas: Chaperoninas/HSP 60: formam uma grande estrutura em forma de barril que age após a proteína ter sido totalmente sintetizada. Esse tipo de chaperona forma uma “câmara de isolamento” para o processo de dobramento (atuam em peptídeos já enovelados e na renaturação de proteínas desnaturadas) ● puxam a proteína para dentro, que não está atuando corretamente ● assim a CHAPERONINA irá dobrá-la corretamente: seja a ligação peptídica ou no enovelamento de proteínas obs: proteína desnaturada perderá sua conformação secundária, terciário fazendo com que haja perda de função, assim as HSP irá mandar para ser degradada Lembrar que para haver quebra de ligação só irá acontecer por meio de ENZIMAS. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO SÍNDROME DE DUCHENNE tratamento com aumenta a produção de Chaperonas para melhora CASOS CLÍNICOS DOENÇAS PRIÔNICAS,a partir de um príon PROTEÍNA PRIÔNICA: tem uma conformação errada e começa a induzir outras outras proteínas a também possuírem conformações erradas - acúmulo de proteínas erradas no tecido -> sem expressão de função -> começam a DEGENERAR - pode ocorrer: por contaminação cirúrgica ex: Doença dos Príons: Doença de Creutzfeldt-Jakob ex: Encefalopatias espongiformes/ “doença da vaca-louca” -> acometimento neurológico a partir de prions - ingerir alimentos de animais com essa doença pode repassar para o ser humano obs: a conformação é repassada tão rapidamente que as Chaperoninas não dão conta de reorganiza-las UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO ALZHEIMER: é multifatorial obs: Proteínas Chaperonas são menos produzidas com idade mais avançada o que pode favorecer Proteínas que deveriam ser alfas, seram mal formadas em modelo Beta que se agregam e desenvolvendo progressivamente o acometimento neuronal - Várias modelos beta mal formadas -> geram formação das placas amilóides UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO RESUMÃO:
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