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SISTEMA DE ENSINO
AFO E ORÇAMENTO 
PÚBLICO
Instrumentos de Planejamento
Livro Eletrônico
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Manuel Piñon
Instrumentos de Planejamento
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Sumário
Instrumentos de Planejamento .......................................................................................3
1. Instrumentos de Planejamento ...................................................................................4
1.1. Introdução ................................................................................................................4
1.2. PPA – Plano Plurianual .............................................................................................6
1.3. LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias ................................................................... 15
1.4. LOA – Lei Orçamentária Anual ................................................................................ 19
Resumo ....................................................................................................................... 28
Mapa Mental .................................................................................................................34
Questões Comentadas em Aula ....................................................................................35
Questões de Concursos ................................................................................................36
Gabarito .......................................................................................................................56
Questões Comentadas ..................................................................................................57
Referências Bibliográficas ........................................................................................... 98
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Instrumentos de Planejamento
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nessa aula é avançar mais acerca do estudo do Orçamento Público, 
detalhando alguns assuntos e conhecendo um pouco mais acerca dos Instrumentos de Pla-
nejamento ou Leis Orçamentárias.
Hoje, você perceberá, na prática, como aquele volume significativo de conceitos e infor-
mações aprendidos na aula anterior lhe ajudarão bastante, sendo, na verdade, fundamentais 
para tenha um excelente aproveitamento do curso.
Além disso, você também verá que vai acertar muitas questões de prova com base naque-
les artigos da CF que estudamos. Se puder, avalie nossa aula ao final.
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon
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Instrumentos de Planejamento
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
1. Instrumentos de Planejamento
1.1. Introdução
Vamos agora conhecer os Instrumentos de Planejamento e Orçamento, também denomi-
nados de Leis Orçamentárias, utilizados na implantação das Políticas Públicas do nosso país.
O artigo 165 da CF/88 nos revela os 3 principais instrumentos orçamentários de planeja-
mento utilizados na implantação das Políticas Públicas:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Assim, o  Orçamento Público é chamado no inciso III de “orçamentos anuais”, também 
conhecido como LOA – Lei Orçamentária Anual.
Nesse contexto, os instrumentos de planejamento e orçamento da Constituição Fe-
deral são:
1) O Plano Plurianual – PPA;
2) A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO; e
3) Lei Orçamentária Anual - LOA.
LOA
LEIS 
ORÇAMENTÁRIAS
PPA LDO
Esses instrumentos são, na verdade, as leis orçamentárias que regulam, cada uma delas 
com especificidades e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes públicos 
nas 3 esferas de governo.
No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de for-
ma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.
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Instrumentos de Planejamento
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Professor, qual a relação entre PPA, LDO e LOA?
Veja na figura abaixo o sentido da seta para visualizar a influência de cada uma em termos 
de integração:
LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
PPA – PLANO PLURIANUAL
LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Resumidamente, tenha em mente que o PPA, juntamente com a LDO e a LOA são leis insti-
tuídas pelo artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes 
de médio prazo (4 anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de me-
tas e prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o ano 
seguinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os orçamentos fiscal, 
da seguridade social e de investimentos das estatais.
A INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
PPA 
LDO
LOA
Orientação estratégica, diretrizes, priorida-
des e metas.
Prioridades e metas que orientarão a elabora-
ção do orçamento.
Dimensão financeira anual.
A palavra-chave aqui é INTEGRAÇÃO!!!
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Questão 1 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fun-
damental de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse 
assunto, julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo — a lei or-
çamentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) — e em instrumento de médio 
prazo — o plano plurianual (PPA) —; todos perfeitamente integrados entre si.
Certo.
Realmente, a LOA e a LDO, que abrangem o período de um ano, podem ser considerados ins-
trumentos de curto prazo, enquanto o PPA, que abrange o período de 4 anos, é considerado 
um instrumento de médio prazo, estando esses 3 instrumentos orçamentários integrados nos 
termos da própria CF/88.
Vamos conhecer um pouco mais acerca de cada um desses importantes instrumentos!
1.2. PPa – Plano PlurIanual
Para a União, Estados e DF o PPA atualmente em vigência vale para os anos de 2020 
a 2023.
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Já para os municípios, que eleiçõesdistintas da União, Estados e DF, DF o PPA atualmente 
em vigência vale para os anos de:
O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no artigo 165 da Constituição Federal 
destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os 
objetivos da República, servindo como instrumento de planejamento de médio prazo do Go-
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verno Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas 
da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e 
para as relativas aos programas de duração continuada.
DICA
Nesse contexto, guarde para o PPA o mnemônico DOM – Di-
retrizes, Objetivos e Metas.
Entenda por Diretrizes a ideia de que o PPA tem um condão abrangente e estratégico, ser-
vindo de plano de voo para os próximos 4 anos.
Já em relação aos Objetivos, a ideia é que o PPA verbalize o que precisa ser modificado, 
ou seja, o que a implementação do PPA deseja para o país.
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Finalmente, as Metas “tornam as diretrizes e os objetivos menos subjetivos, ou seja, tra-
duzem-nos em aspectos mais quantitativos ou qualitativos, a depender das especificidades 
de cada caso.
Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, Objetivos e Metas das 
demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.
Importante destacar ainda que enquanto o PPA tem duração de 4 anos, durante a sua 
vigência serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, ou seja, 4 LDOs e 4 LOAs que pre-
cisam ser compatíveis com o respectivo PPA.
Nessa pegada, guarde que a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no se-
gundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro 
exercício financeiro do mandato subsequente, devendo ser enviado até 31 de agosto do 
primeiro exercício.
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O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que 
o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se 
encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Questão 2 (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.
O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente 
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.
Certo.
Está de acordo com o disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias – ADCT da nossa CF/88, conforme abaixo:
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§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do 
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Por meio do PPA, é declarado o conjunto das políticas públicas, em termos macro, do go-
verno para um período de 4 anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas, 
construindo um Brasil melhor.
O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da República. 
O Plano apresenta a visão de futuro para o País, macro desafios e valores que guiam o com-
portamento para o conjunto da Administração Pública Federal.
Em outras palavras, podemos dizer que no PPA o governo declara e organiza sua atuação, 
a fim de elaborar e executar políticas públicas necessárias. O Plano permite também, que a 
sociedade tenha um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.
Importante ter em mente que as despesas de capital a que se refere o PPA são aquelas 
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como, por 
exemplo, a construção ou ampliação de um aeroporto.
Atente ao significado do termo, “e outras delas decorrentes”, que tem relação com o 
fato de que as despesas de capital acabam gerando despesas correntes ainda dentro do 
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período de vigência do PPA. Aprenderemos durante o curso que despesas correntes são 
as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, 
como as despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc. Usando o 
exemplo da construção de um aeroporto, após a sua conclusão, teremos diversos gas-
tos com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital que foi a 
construção do aeroporto. Assim, guarde que tanto a construção do aeroporto (despesa 
de capital) quanto o custeio com sua manutenção durante a vigência do PPA (despesa 
corrente relacionada à de capital) devem constar nesse PPA.
Por sua vez o conceito de programas de duração continuada no âmbito da CF/88, em 
termos de PPA, é ambíguo. Repare que se excluirmos os programas governamentais que tem 
prazo de conclusão (investimentos), qualquer outra ação pode, em tese, ser considerada de 
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duração continuada. Assim, deve-se aplicar uma interpretação restritiva de modo a conside-
rar somente ações finalísticas, não considerando, assim, às relacionadas atividades-meio.
Falando em investimentos, importante destacar que em AFO e Direito Financeiro o seu 
significado é diferente do que estamos acostumados em nosso dia a dia, que tem a ver com 
aplicação financeira ou com abrir algum negócio. Em nossa matéria, investimentossão um 
tipo de despesa de capital que engloba despesas com softwares e com o planejamento e 
a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à reali-
zação destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanen-
te, como no caso da construção de um aeroporto.
O Plano Plurianual -PPA deve ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse instru-
mento central de planejamento deve servir promover, de maneira integrada, oportunidades 
de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um 
desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões do País.
Ainda no âmbito do PPA, é interessante que saiba que PPA é adotado como referência para 
os demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais, como o artigo 165 da CF/88, 
assim determina (com grifos nossos):
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão 
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
Importante destacar que o significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais 
de desenvolvimento, elaborados em consonância com o PPA, é diferente daqueles programas 
da estrutura programática, que estudamos na classificação da Despesa Pública, já que, em 
verdade, os programas nacionais, regionais e setoriais muitas vezes têm duração superior 
ao PPA, já que são de longo prazo, como é o caso do Plano Nacional de Educação (Lei n. 
13.005/2014 – PNE 2014-2024), cuja duração é de 10 anos.
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Assim, de acordo com a CF/1988 e com a sua banca examinadora, em tese, tais planos e 
programas, mesmo que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com o 
PPA, de duração inferior. Na prática, vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no exemplo 
do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas, após sancio-
nado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019.
Questão 3 (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:
Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os 
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside 
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.
Errado.
O CESPE inverteu as coisas! São os planos e programas nacionais, regionais e setoriais que 
devem ser elaborados em consonância com o PPA!
A Lei n. 13.971/2019, publicada em 27/12/2019, á lei do PPA para o período 2020 a 2023.
Apresentamos a seguir, a título ilustrativo, alguns trecho do Manual Técnico do PPA 
2020-2023.
Destaca-se o trecho abaixo que apresenta a conceituação de alguns indicadores: DE 
DESEMPENHO
Economicidade: medem os custos envolvidos na utilização dos insumos (materiais, humanos, fi-
nanceiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados pretendidos;
Eficiência: medem a relação entre os produtos/serviços gerados com os insumos utilizados. Pos-
suem estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios 
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disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de uma ação será tanto 
maior quanto mais produtos/serviços forem entregues com a mesma quantidade de insumos, ou 
quando os mesmos produtos/serviços forem obtidos com menor quantidade de recursos;
Eficácia: medem o grau com que um programa governamental atinge as metas e objetivos plane-
jados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas, 
avalia-se se estas foram atingidas ou superadas;
Efetividade: medem os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a interven-
ção. Indicam se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes 
dos resultados produzidos pela intervenção governamental.
É variável chave para aferir os efeitos de transformação social.
Destaca-se também os chamado pilares metodológicos do novo PPA:
1 – Simplificação metodológica – resumidamente diz que o PPA só deve conter o essencial.
2 – Realismo Fiscal – dar importância para a compatibilidade entre o PPA e o espaço 
fiscal (recursos) na conjuntura atual do país. Fatores como o teto de gastos são abordados.
3 – Integração entre Planejamento e avaliação.
4 – Visão estratégica e foco em resultados.
1.3. ldo – leI de dIretrIzes orçamentárIas
A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, assim como o PPA surgiu com a CF/88 e tem 
primordial função o estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação dos recursos no 
orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos 
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contemplados nos programas do plano plurianual. Veja a sua literalidade, de acordo com o 
artigo 165 da CF/88, com grifos nossos:
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e esta-
belecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Veja agora o papel da LDO de modo esquematizado:
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO
Duração da LDO 2º semestre Ano subsequente
Aproximadamente 
18 meses
Orienta a LOA
Alterações na legislação tribu-
tária
Conteúdo principal: metas e prioridades, incluindo despesas de capital para o exercício sub-
sequente
Instrumento de planejamento
Política de aplicação das agências oficiais de fomentoLDO
A LDO É O ELO DE LIGAÇÃO ENTRE O PPA E A LOA!
O papel da LDO é ajustar as ações de governo previstas no PPA, às reais possibilidades 
de caixa do Tesouro Nacional, fazendo o “meio campo” entre o planejamento estratégico de 
médio prazo (PPA) e o planejamento operacional (LOA).
De acordo com a Constituição, a LDO deve, no mínimo, identificar os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital 
previstas para o exercício seguinte;
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• Estabelecer critérios para elaboração da lei orçamentária anual, explicando onde serão 
feitos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo,o percentual para 
abertura de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro Orça-
mento;
• Estabelecer as alterações programadas na legislação tributária, informando quais as 
medidas que pretende aplicar na política de tributos;
• Estabelecer os critérios que pretende implantar na política de Pessoal, na lei de cargos 
e salários, no ordenamento salarial, na reestruturação de carreiras etc. Importante res-
saltar que serão nulas as despesas de pessoal não previstas na LDO.
Importante destacar também que o prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso 
Nacional é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, pre-
cisa ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder Executivo 
ocorrer até o fim do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho, pois a sessão 
legislativa não pode ser interrompida sem a sua aprovação.
A Lei de Responsabilidade Fiscal- LRF ampliou a importância da LDO, determinando a 
previsão de várias outras situações, além das previstas na Constituição. São elas:
• Estabelecer critérios para congelamento de dotações, quando as receitas não evoluí-
rem de acordo com a estimativa orçamentária;
• Estabelecer controles operacionais e suas regras de atuação para avaliação das ações 
desenvolvidas ou em desenvolvimento;
• Estabelecer as condições de ajudar ou subvencionar financeiramente instituições pri-
vadas, fornecendo o nome da instituição, valor a ser concedido, objetivo etc. Importante 
ressaltar que serão nulas as subvenções não previstas na LDO, excluindo casos de 
emergência;
• Estabelecer critérios para início de novos projetos, após o adequado atendimento dos 
que estão em andamento;
• Estabelecer o percentual da receita corrente líquida a ser retido na peça orçamentária, 
como Reserva de Contingência.
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Além do estabelecimento e definição dos itens acima, a LDO deverá ser acompanhada do 
chamado ANEXO DE METAS FISCAIS e do ANEXO DE RISCOS FISCAIS – ARF.
Questão 4 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, 
julgue o item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passi-
vos contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.
Certo.
Com o advento da LRF, a LDO ganhou mais atribuições, com destaque para o Anexo de Riscos 
Fiscais, onde são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as 
contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se materializem.
A Lei n. 13.898/2019, publicada em 11/11/2019, é a LDO para ano de 2020. Vá se familia-
rizando com os seus prazos:
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1.4. loa – leI orçamentárIa anual
A LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL é o orçamento público propriamente dito.
A princípio parece estranho que um orçamento seja uma lei... afinal, frequentemente temos 
contato com o orçamento em nosso dia a dia como algo informal, tipo quando precisamos 
consertar algo e pedimos um orçamento ou quando fazemos o orçamento de uma festa ou o 
próprio orçamento de uma família. Entretanto, quando se trata de dinheiro público, existem uma 
séria de regras para o seu uso e elas precisam estar previstas na legislação. Assim, esse é um 
dos principais objetivos do nosso estudo: conhecer tais regras, já que elas serão cobradas em 
prova.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Para começo de conversa, guarde que a LOA deve conter exclusivamente duas matérias: 
previsão de receita e fixação de despesa. Entretanto, a título de exceção, são admitidas auto-
rizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO - Antecipa-
ção de Receita Orçamentária (Princípio orçamentário constitucional da exclusividade).
A LOA funciona como instrumento de planejamento operacional, expressando a alocação 
de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações.
É bom lembrar que a LOA é orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreen-
dendo as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO.
Importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já a receita orçamentária 
pode ser arrecadada acima do valor previsto no orçamento público por não existir teto 
para a receita!
Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser pre-
vista com um limite até o qual poderá ser executada.
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A esse limite de autorização de gastos dá-se o nome de dotação orçamentária, que é 
a expressão monetária do crédito orçamentário, autorização discriminada para se gastar 
recursos.
Importante destacar que nossa CF/88 veda o início de programas ou projetos que não 
estejam incluídos na LOA e proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa ou 
com dotação ilimitada.
O projeto da LOA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional quatro meses antes 
do término do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de agosto de cada ano, e devol-
vido ao Poder Executivo até o final da sessão legislativa, ou seja, até 22 de dezembro do 
exercício de sua elaboração.
Importante destacar ainda que nossa Carta Magna, em seu artigo 165, § 6º, deter-
mina que projeto da LOA a seja acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, 
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e 
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
Ainda no mencionado artigo da nossa CF/88 existe a seguinte determinação (com 
grifos nossos):
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da ad-
ministração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, de-
tenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vin-
culados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e 
mantidos pelo Poder Público.
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ORÇAMENTO FISCAL
ORÇAMENTO DA
SEGURIDADE SOCIAL
LEI 
ORÇAMENTÁRIA
ANUAL
Lei Orçamentária Anual (LOA)
ORÇA
MENT
O DE
INVE
STIM
ENTO
Destaque-se que, como visto no desenho acima, na verdade, trata-se de uma única LOA, 
um único documento. Mas, vamos falar um pouco de cada um deles.
No que diz respeito ao orçamento fiscal, que deve ser sempre equilibrado, guarde que ele 
deve contemplar as receitas e despesas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do 
Ministério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, órgãos e entidades da 
administração direta e indireta, com exceção apenas das receitas e despesas que estiverem 
no orçamento da seguridade social e de investimento das estatais.
Já o orçamento de Investimento das Estatais, que obrigatoriamente deve integrar a LOA, 
como o nome já revela, não trata de todas as despesas e sim apenas dos investimentos e não 
se refere a todas as estatais, mas apenas aquelas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto, ou seja, refere-se apenas às empresas 
controladas pela União.
Apenas os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano 
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo cri-
tério populacional. Ou seja, o orçamento da seguridade social NÃO tem essa função!
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Em termo de Constituição os conhecimentos acerca do orçamento de investimento das 
estatais são esses. Se na prova falar “de acordo com a CF... basta saber isso. Entretanto, 
se considerarmos as LDOs de cada ano e a LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal, que tra-
zem conceitos como o de empresas estatais dependentes e de não dependentes, a coisa 
muda de figura. Nessa “pegada infraconstitucional”, apenas os investimentos das esta-
tais não dependentes devem constar no orçamento de investimento, em contraste com 
as estatais dependentes que devem constar apenas nos orçamentos fiscal e da seguri-
dade social. Então fique atento ao comando da questão na prova!
No que diz respeito ao orçamento da Seguridade Social guarde que ela compreende 
um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, des-
tinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Importante destacar que o orçamento da seguridade social deve englobar todos os 
órgãos que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (pre-
vidência, assistência e saúde). Por exemplo, o Ministério da Economia possui despesas 
de assistência médica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orça-
mento da seguridade social, mas as demais despesas não relacionadas à seguridade 
social estarão no orçamento fiscal.
Órgãos e entidades vinculados diretamente à Seguridade Social independentemente da 
natureza da despesa, integram o orçamento da seguridade social. Para os Órgãos e enti-
dades não vinculados diretamente à Seguridade Social somente as despesas típicas da 
Seguridade Social integram o orçamento da seguridade social.
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No Brasil, o conceito de planejamento de médio prazo, interligado com a LOA (orçamen-
to-programa) foi implementado com a proposta de Plano Plurianual para o período de quatro 
anos, cujo grande trunfo reside na introdução do modelo de gerenciamento de programas, 
que permite padronizar a linguagem do PPA e da LOA.
O vínculo da LOA com o PPA se dá por meio dos Programas e das Iniciativas do Plano que 
estão associadas às Ações constantes da LOA. Deve haver, portanto, uma compatibilidade 
entre o PPA, a LDO e a LOA. Contudo, vale ressaltar que a abrangência do PPA e da LDO vai 
além da dimensão orçamentária.
A proposta de Plano Plurianual deve ser elaborada pelo Poder Executivo durante o primei-
ro ano de mandato do Presidente da República e, após a votação no Congresso e a sanção 
presidencial, o Plano deve orientar a ação de governo.
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização, 
implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado.
Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organi-
zadas em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam 
físicas ou financeiras.
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos 
objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.
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A integração das ações orçamentárias com o PPA é retratada na figura a seguir:
Aprofundando um pouco mais acerca da LOA em seus aspectos jurídicos, lembre-se que 
entendimento predominante é que a LOA é uma lei formal. O embasamento desse entendi-
mento é que, em regra, a simples previsão de despesa na LOA não cria direito subjetivo, não 
sendo possível exigir, por via judicial, que uma despesa específica prevista no orçamento seja 
executa.
Outra ideia que reforça a tese de que a LOA é uma lei formal, é de que diversas vezes deixa 
de possuir uma característica essencial das leis: a coercibilidade!
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As principais características da LOA, portanto, são:
1 - É uma lei temporária! Têm vigência limitada a um ano.
2 - É uma lei ordinária! Note não apenas a LOA, mas todas as leis orçamentárias (PPA, 
LDO e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também são aprovados 
como leis ordinárias.
3 - É uma lei ordinária especial! A LOA possui um processo legislativo próprio, com inicia-
tiva única do Executivo e processo legislativo peculiar ou especial, conforme artigo 165, caput, 
e artigo 166, CF/88.
4 - É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional deta-
lhado de trabalho, materializando o PPA anualmente.
5 - É uma Lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados.
6 - Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
7 - Pode-se dizer que é composta por três suborçamentos: Fiscal de Investimentoe da 
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/88).
8 - Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em 
cada exercício.
9 -É uma lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do artigo 35, ADCT).
10 - Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
11 - É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
12 - Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade.
13 - Quanto ao aspecto material é um ato condição.
Importante reforçar que regra geral é que o orçamento público no Brasil é autorizativo, ou 
seja, não impositivo, onde temos mera autorização de gastos que serão efetuados de acordo 
com a disponibilidade de recursos em função da arrecadação, com exceção das emendas 
parlamentares relativas às ECS – Emendas Constitucionais 86, 100 e 105.
Assim, embora a regra geral seja a da não obrigatoriedade de efetivação dos gastos autori-
zados na LOA, grande parte das receitas do Estado rem destinação própria, ou seja, grande 
parte das receitas do Estado está vinculada a finalidades específicas. Então, sob essa dife-
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rente perspectiva, pode-se dizer que o orçamento público é impositivo sob o ponto de vista 
da aplicação dos recursos arrecadados, nos casos em que existe vinculação específica à sua 
finalidade. Um bom exemplo para elucidar a questão trazida à baila é caso das contribuições 
destinadas ao financiamento da seguridade social, onde todos os valores arrecadados devem 
necessariamente devem ser gastos com saúde, previdência e assistência social.
Em suma, guarde, portanto, que, embora o orçamento público no Brasil seja, em regra, au-
torizativo, ele apresenta pouca margem de liberdade para o administrador público, já que uma 
grande parte das receitas é vinculada às finalidades para as quais foram criadas.
A Lei n. 13.978/2020, publicada em 20/01/2020, é a LOA para ano de 2020.
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No quadro abaixo podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com 
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.
Constituição Federal/Estadual
BASE LEGAL
LRF
PPA LDO LOA
Lei Complementar de 
Finanças Públicas/Lei n. 4.320/1964
PPA: define as políticas
públicas consubstanciadas nos 
programas, com 
metas e indicadores, pelo período 
de quatro anos.
LDO: estabelece as metas e prio-
ridades da 
Administração Pública, 
para cada ano e orienta a 
elaboração do orçamento.
LOA: disciplina todos os
programas e ações no
 exercício, provendo 
recursos para a execução das 
ações necessárias ao alcance das 
metas. 
O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser 
assim visualizado:
Constituição Federal
Lei Complementar de 
Finanças Públicas
LRF
PPA LDO LOA
PPA
O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da 
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para 
as relativas aos programas de duração continuada.
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Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado 
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF/88 devem ser ela-
borados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.
LDO
A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal, incluin-
do as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da 
lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas a 
LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito 
por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes 
da LDO.
A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e 
formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.
LOA
A LOA, embora seja um única Lei e um único orçamento, compreende:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades 
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Pú-
blico;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vin-
culados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e 
mantidos pelo Poder Público.
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Guarde que os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com 
o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, se-
gundo critério populacional.
O projeto de LOA deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre 
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de 
natureza financeira, tributária e creditícia.
É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos 
fiscal e da seguridade social para suprir necessidadeou cobrir déficit de empresas, fundações 
e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos 
das estatais e da seguridade social.
A LOA ou Orçamento Público é um documento que prevê as quantias de moeda que, num 
período determinado (normalmente um ano), devem entrar e sair dos cofres públicos (receitas 
e despesas públicas), com especificação de suas principais fontes de financiamento e das 
categorias de despesas mais relevantes.
1 – É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional deta-
lhado de trabalho, materializando o PPA anualmente.
2 – É um Lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados;
3 - É rígido, em função da forte concentração de receitas vinculadas;
4 – Tem que ser compatível com o PPA e LDO
5 – Pode-se dizer que é composto por três suborçamentos: Fiscal de Investimento e da 
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/88);
6 – Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em 
cada exercício;
7 – Em regra, deve atender ao Princípio da exclusividade, devendo contemplar somen-
te duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa orçamentária, entretanto, poderá 
conter matérias não relacionadas diretamente a orçamento público, de acordo com o dispos-
to no artigo 165, § 8º, da CF/88, sendo um exceção à exclusividade, nesse caso;
8 - Engloba três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora;
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9 - É lei ordinária especial (iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar ou 
especial, conf. art. 165, caput, e art. 166, CF/88);
10 - Lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art.35, ADCT)
11 – Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral;
12 – É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos;
13 - É Lei quanto à forma, mas não quanto à matéria (STF);
14 - Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade;
15 - Quanto ao aspecto material é um ato condição;
16 - Deve ser regionalizado (art. 165, § 6º, CF/88)
Espero que você tenha gostado dessa aula e que me dê 5 estrelas na avaliação! Se não 
gostou, registre onde podemos melhorar.
Como diria Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.
ENTÃO VAMOS TRANSPIRAR AGORA COLOCANDO EM PRÁTICA TUDO QUE APRENDEMOS!
VAMOS JUNTOS RESOLVER MAIS QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES!
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
Questão 1 (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fun-
damental de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse 
assunto, julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo — a lei or-
çamentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) — e em instrumento de médio 
prazo — o plano plurianual (PPA) —; todos perfeitamente integrados entre si.
Questão 2 (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.
O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente 
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.
Questão 3 (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:
Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os 
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside 
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.
Questão 4 (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, 
julgue o item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passi-
vos contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 5 (IADES/HEMOCENTRO-DF/ANALISTA/2017) No sistema orçamentário brasilei-
ro, o Plano Plurianual
a) é um instrumento de operacionalização do orçamento.
b) é instituído por lei, para um período de cinco anos.
c) estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas 
relativas aos programas de duração continuada.
d) estabelece, de forma unificada, as  diretrizes, os  objetivos e as metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas 
relativas aos programas de duração determinada.
e) estabelece, de forma unificada, as  diretrizes, os  objetivos e as metas da administração 
pública federal para as despesas correntes em geral, excetuando-se as despesas de capital.
Questão 6 (IADES/CRF-DF/ANALISTA-CONTADOR/2017) Com o advento da Constituição 
Federal de 1988, o Plano Plurianual (PPA) passou a representar a síntese dos esforços de 
planejamento da Administração Pública, sendo uma das bases para a elaboração dos demais 
programas e dos planos de governo.
Acerca do PPA, assinale a alternativa correta.
a) A lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e 
as metas da Administração Pública federal para as despesas de capital e outras delas decor-
rentes, bem como para os programas de duração continuada.
b) O PPA também é conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias, por trazer diretrizes para 
a elaboração do orçamento.
c) No âmbito federal, o projeto de lei do PPA deverá ser encaminhado pelo Poder Legislativo 
ao Poder Executivo até o dia 31 de agosto.
d) O PPA cobrirá o período compreendido entre o início do primeiro ano do mandato até o final 
do último ano do mandato.
e) O PPA tem a duração de três anos e deve ser cumprido pelo dirigente que estiver no exer-
cício do mandato.
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Questão 7 (IADES/HEMOCENTRO-DF/ANALISTA/2017) Com base noque preceitua a Cons-
tituição Federal, é correto afirmar que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve
a) ser elaborada de forma regionalizada.
b) conter as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal.
c) estabelecer as despesas de capital.
d) ser aprovada até o dia 31 de agosto.
e) dispor sobre alterações na legislação tributária.
Questão 8 (IADES/PM-DF/OFICIAL/2017) O orçamento dos entes públicos é regulado por 
leis integradas, que permitem o planejamento das ações governamentais. A lei que se consti-
tui no elo entre o planejamento estratégico e o planejamento operacional é o (a.)
a) Plano Plurianual (PPA.).
b) Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO).
c) Lei Orçamentária Anual (LOA.).
d) Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
e) Lei n. 4.320/1964, que institui normas gerais de Direito Financeiro.
Questão 9 (IADES/IGEPREV/TÉCNICO/2018) No que se refere ao orçamento anual do esta-
do do Pará, assinale a alternativa correta.
a) Em observância ao princípio da unidade, integra a Lei Orçamentária Anual da União (LOA) 
de iniciativa do presidente da República.
b) Diferentemente do orçamento da União, contém apenas o orçamento fiscal dos poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário do estado.
c) Tem vigência para o período do mandato do governador.
d) Compreende os orçamentos fiscal, de investimento, da seguridade social e das prefeituras 
municipais.
e) É de iniciativa privativa do governador do estado.
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Instrumentos de Planejamento
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Questão 10 (IADES/SES-DF/TÉCNICO/2018) Acerca da Lei Orçamentária Anual (LOA), assi-
nale a alternativa correta.
a) Em observância ao princípio da unidade, compreende uma única peça orçamentária: o 
Orçamento Fiscal.
b) Essa lei é de iniciativa privativa do presidente da República, não podendo ser alterada pelo 
Poder Legislativo.
c) Além do Orçamento Fiscal, compreende o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento 
Financeiro das Empresas Públicas Federais.
d) As receitas e despesas públicas referentes às autarquias e às fundações públicas serão 
incluídas no Orçamento Fiscal do respectivo ente da federação.
e) A LOA é acompanhada por dois anexos: o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos 
Fiscais.
Questão 11 (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais 
sentidos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos 
entes federativos. Diante dessa situação, a  Administração promoveu a alteração da legis-
lação tributária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a 
Constituição Federal que determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o 
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a 
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo 
tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o 
Demonstrativo da Execução Orçamentária.
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Instrumentos de Planejamento
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Questão 12 (FCC/TST/ANALISTA/2017) A Constituição Federal dita a tramitação de projetos 
de lei relativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e 
créditos adicionais e dispõe que
a) cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
b) as emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e 
serão apreciadas na Comissão Mista permanente de Senadores e Deputados.
c) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor 
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja 
alteração é proposta.
d) as emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos 
necessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
e) a anulação de despesa não é considerada fonte de recursos para fins de aprovação de 
emendas.
Questão 13 (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Considere:
I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da 
Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Públi-
co.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, de-
tenha a maioria do capital social com direito a voto.
Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos, com-
patibilizados com o Plano Plurianual, é
a) estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b) promover o orçamento sustentável dos órgãos da Administração direta e indireta da União.
c) priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público.
d) indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e) reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Questão 14 (FCC/TRF-3/ANALISTA/2016) Nos termos da Constituição Federal é conteúdo 
da Lei Orçamentária Anual:
I – Orçamento fiscal referente aos fundos da União.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, de-
tenha a maioria do capital social com direito a voto.
III – Autorização para abertura de créditos suplementares.
IV – Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.
V – Critérios e formas para limitação de empenho.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.
Questão 15 (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias − 
LDO, é correto afirmar:
a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, sendo considerada 
instrumento de planejamento operacional.
b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os quatro anos subse-
quentes.
c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o ano subsequente.
d) É o documento básico para o exercício da atividade financeira e integra os orçamentos fis-
cal, da seguridade social e de investimentos.
e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração dos demais planos 
e programas de governo.
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Instrumentos de Planejamento
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Questão 16 (FCC/TRT-20/ANALISTA/2016) De acordo com a Constituição Federal, o diplo-
ma legal que, entre outras coisas, compreende as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, que 
dispõe sobre as alterações na legislação tributária e que estabelece a política de aplicação 
das agências financeiras oficiais de fomento é
a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) a Lei que institui o Plano Plurianual.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) o Código Tributário Nacional.
e) a Lei Orçamentária Anual.
Questão 17 (FCC/TRT-23/ANALISTA/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentárias, instituída pela 
Constituição Federal, é o instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual, 
quando dispõe, no âmbito da União, para cada exercício financeiro sobre:
I – As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública.
II – A fixação de percentual máximo de endividamento para cada mandato presidencial.
III – As alterações na legislação tributária.
IV – A política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
V – As despesas com pessoal e encargos sociais.
Está correto o que consta APENAS em
a) II e IV.
b) III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.
e) I, III e V.
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Instrumentos de Planejamento
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Questão 18 (FCC/PGE-MT/ANALISTA/2016) Considerando os termos da Constituição Fede-
ral e dos demais atos do atual ordenamento jurídico no Brasil, a iniciativa para a proposta do 
Conjunto de Leis que estruturam e definem os planos, as diretrizes e o orçamento público é do
a) Poder Judiciário.
b) Poder Legislativo.
c) Poder Executivo.
d) Ministério Público de Contas.
e) Tribunal de Contas.
Questão 19 (FCC/CREMESP/ANALISTA/2016) De acordo com as disposições da Constituição 
Federal, a Lei Orçamentária Anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita 
e à fixação de despesa. Estabelece, contudo, algumas exceções a tal vedação, entre as quais,
a) hipóteses de utilização da reserva de contingência.
b) limites e critérios para concessão de benefícios fiscais.
c) autorização para cancelamento de restos a pagar.
d) fixação de limites para ampliação de gastos com pessoal.
e) autorização para abertura de créditos suplementares.
Questão 20 (FCC/SEMPLAN-TERESINA/ANALISTA/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentárias 
é um elemento fundamental para as atividades financeiras públicas. No campo federal, ela
a) estabelece diretrizes para a Administração pública observar nos quatro anos seguintes.
b) mantém independência do Plano Plurianual, tendo em vista que as prioridades contidas 
nas duas não se comunicam.
c) fixa as metas e prioridades da Administração pública Federal para o exercício financeiro 
subsequente.
d) inclui a fixação das despesas correntes e exclui as despesas de capital, que estão fixadas 
no Plano Plurianual.
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Instrumentos de Planejamento
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
e) deve contemplar o resultado fiscal nominal, que considera as receitas e as despesas, ex-
cluindo as despesas com juros da dívida pública.
Questão 21 (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) No que tange aos instrumentos de planejamento 
e orçamento, segundo a Constituição Federal, o Plano Plurianual
a) será elaborado no primeiro ano de mandato presidencial e terá vigência até o final do primei-
ro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente.
b) estabelecerá, para cada exercício financeiro, todas as despesas relativas às dívidas públi-
cas interna e externa e as receitas que as atenderão.
c) estabelecerá as metas e prioridades da Administração pública, orientando a elaboração da 
Lei Orçamentária Anual e as alterações na legislação tributária.
d) compreenderá o orçamento fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e entida-
des da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público.
e) será elaborado no último ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de 
mandato presidencial subsequente, com vigência de quatro anos.
Questão 22 (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) Os instrumentos de planejamento público estão 
previstos na Constituição Federal, entre eles, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. As emendas 
ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias, segundo a Constituição Federal, não poderão ser 
aprovadas quando incompatíveis com
a) a Lei Orçamentária Anual.
b) o Plano Plurianual.
c) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
d) o anexo de metas fiscais.
e) a política de equilíbrio das contas públicas.
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Instrumentos de Planejamento
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Questão 23 (FCC/MPE-PB/ANALISTA/2015) O instrumento de planejamento pelo qual de-
vem ser previstos os objetivos, diretrizes e metas da Administração pública para as despesas 
relativas aos programas de duração continuada é o
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Plano Diretor.
e) Anexo de Riscos Fiscais.
Questão 24 (FCC/DPE-RR/TÉCNICO/2015) Acerca dos Instrumentos de Planejamento pre-
vistos na Constituição Federal, as metas e prioridades da administração, incluindo as despe-
sas de capital para o exercício financeiro subsequente, serão estabelecidas
a) na lei do Plano Plurianual.
b) no anexo de riscos fiscais.
c) na Lei Orçamentária Anual.
d) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) no plano de investimentos.
Questão 25 (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) De acordo com a Constituição Federal, a  atri-
buição para
I – estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pú-
blica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada, bem como
II – fixar as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de 
capital para o exercício financeiro subsequente, orientar a elaboração da lei orçamentária 
anual, dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política de aplicação 
das agências financeiras oficiais de fomento
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Instrumentos de Planejamento
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São, respectivamente, da
a) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da
II – Lei que institui o Plano Plurianual. 
b) I. Lei que estabelece Orçamento Anual e da
II – Lei que institui o Plano Plurianual. 
c) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da
II – Leide Diretrizes Orçamentárias. 
d) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da
II – Lei que estabelece Orçamento Anual. 
e) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da
II – Lei que estabelece Orçamento Anual.
Questão 26 (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) Considerando o Plano Plurianual − PPA, a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias − LDO e a Lei Orçamentária Anual − LOA, é correto afirmar que:
a) O PPA evidencia, para 4 anos, programas de duração continuada;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LDO;
O orçamento anual − LOA pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita.
b) O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos;
A LDO apresenta critérios para subvencionar entidades do 3º setor; A LOA evidencia as for-
mas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista. 
c) O PPA concede autorização para aumentar a remuneração dos servidores;
A LDO permite que o Município custeie serviços da competência da União;
A LOA contém o orçamento de investimentos das empresas estatais.
d) O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos;
A LDO prevê horas extras quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LOA.
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e) O PPA sinaliza as alterações na política tributária;
A LDO agrega o orçamento da seguridade social;
A LOA deve estar compatível com o PPA e a LDO.
Questão 27 (FCC/TCM-RJ/PROCURADOR/2015) O orçamento é conceituado pela doutrina 
como uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito concreto e com certo 
prazo de vigência. Por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma lei autorizativa, porque 
autoriza a Administração a praticar atos administrativos, assim como cobrar tributos e efetu-
ar despesas. Sobre as espécies de orçamento, é correto afirmar:
a) A doutrina afirma que a Constituição Federal brasileira adotou o chamado Orçamento Mis-
to, em que o Poder Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de leis orça-
mentárias e o envio destes projetos ao Poder Legislativo, para sua discussão e aprovação.
b) A Constituição Federal consagrou três espécies de leis orçamentárias, ou seja, Plano Plu-
rianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, todas com a mesma dura-
ção no tempo, pois todas têm vigência de um ano, diferenciando, apenas, quanto ao conteúdo 
de cada uma delas.
c) O Brasil adotou, em sua Constituição, o orçamento legislativo, cuja elaboração, discussão 
e votação competem ao Poder Legislativo, cabendo ao Poder Executivo apenas a sua realiza-
ção.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias se desdobra em três subespécies, a saber: lei de orça-
mento fiscal, lei de orçamento das empresas estatais e lei de orçamento da seguridade social.
e) A lei que instituir o Plano Plurianual compreenderá as metas de prioridade da Administra-
ção federal, vedando, entretanto, a inclusão das despesas de capital para o exercício financei-
ro subsequente e consagrando, assim, o princípio da anualidade orçamentária.
Questão 28 (FCC/TRE-PE/ANALISTA) O instrumento que contém a previsão de receita e a 
fixação da despesa para um determinado exercício, elaborado em consonância com a LDO – 
Lei de Diretrizes Orçamentárias, é denominado
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a) leverage financeiro.
b) cash-flow.
c) orçamento público.
d) contabilidade pública.
e) programa de governo.
Questão 29 (FCC/TRF1/ANALISTA/2011) O Plano Plurianual é um instrumento que expressa 
o planejamento para quatro anos. Assim, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual será 
encaminhado até
a) quatro meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presi-
dencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
b) três meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presiden-
cial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
c) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presi-
dencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
d) cento e oito dias antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presi-
dencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
e) quatro meses antes do encerramento do último ano de mandato presidencial e devolvido 
para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Questão 30 (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) No que se refere aos instrumentos de 
planejamento de um ente público municipal, de acordo com a Constituição Federal de 1988,
a) a Lei Orçamentária Anual do referido ente deve compreender o Orçamento Fiscal, o Orça-
mento de Investimento das Empresas Dependentes e o Anexo das Metas Anuais, sendo que 
tal lei não deve apresentar dispositivos estranhos à previsão das receitas e das despesas 
públicas.
b) a avaliação dos passivos contingentes referentes às demandas judiciais capazes de afetar 
as contas públicas, informando sobre as providências a serem tomadas, caso se concretizem, 
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deve ser apresentada no Anexo de Riscos Fiscais contido na Lei Orçamentária Anual do refe-
rido ente.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias do referido ente deve conter reserva de contingência, cuja 
forma de utilização e montante devem ser estabelecidos na Lei Orçamentária Anual, sendo 
que tal reserva deve ser destinada ao atendimento de passivos contingentes trabalhistas.
d) a construção de uma escola para a abertura de 750 vagas no ensino fundamental, com 
início das obras em outubro de 2019 e conclusão das mesmas prevista para outubro de 2023, 
não poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no Plano Plurianual vigente do referido ente, 
ou em lei que autorize a sua inclusão.
e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação 
da situação atuarial e o resultado patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibili-
dade da programação financeira com os objetivos e metas constantes no Demonstrativo de 
Projeção de Resultados.
Questão 31 (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias de um 
determinado ente público municipal, de acordo com a Lei Complementar n. 101/2000, deve
a) conter, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com 
os objetivos e metas constantes no Demonstrativo da Projeção de Resultados do referido ente.
b) dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas bem como sobre normas relativas ao 
controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos 
orçamentos.
c) dispor sobre os procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais

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