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Tradução em eucariotos - Biologia molecular

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www.sitebacana.com.br
Tradução em eucariotos
BioMolBioMol
É a leitura da fita de RNA para ser transformada em proteínas por meio da leitura
de trincas sequenciais de nucleotídeos. Ocorre no citoplasma e é feito por meio
do ribossomo + RNA transportador + RNA mensageiro.
Estrutura
- É no ribossomo que a síntese proteica vai acontecer;
- Só vai ser possível que a síntese proteica ocorra quando as duas subunidades do
ribossomo estiverem juntas, pois só assim ela será ativada;
- Sítio E:
- Sítio P:
- Sítio A:
- Quem faz a ligação entre o tRNA e o aminoácido é uma enzima chamada de tRNA
aminoacil transferase. Ela une o grupo carboxila do aminoácido com as terminações
3’ hidroxila do tRNA;
→ Irá ter início a partir de um códon com sequência AUG do mRNA e o anticódon do
tRNA terá sequência UAC, com a finalidade de fazer essa complementaridade;
→ Regra de Kozak: O primeiro tRNA trará sempre o aminoácido metionina (Met),
este será o tRNA iniciador, e é chamado de RNA iniciador metilado (RNAi Met);
OBS: Toda cadeia polipeptídica que forma proteína vai começar pelo aminoácido
metionina (MET),pois sua sequência é AUG, ou seja, o códon iniciador da tradução;
→ Quem irá encontrar a sequência AUG é a proteína de ligação ao cap (CBP), que
realiza ligação com o tRNA;
→ Todas essas etapas para procurar a sequência AUG receberá a ajuda de fatores de
iniciação de eucariotos (eIF);
→ A subunidade menor chega primeiro, junto com o eIF1 e eIF3 e na parte superior
terá o tRNA com o eIF2 e o CBP ligados. Depois que encontrarem a sequência AUG é
que vem a subunidade maior;
→ Quando a sequência AUG é encontrada, os eIF's vão embora e só fica a subunidade
menor e o tRNA. Após isso a subunidade maior chega e o tRNA vai se acomodar no
sítio P para que o processo de tradução se inicie;
Estágios da tradução
Iniciação
O que é?
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Tradução em eucariotos
BioMolBioMol
Término
Alongamento
→ O sítio A do aminoacil se encontra desocupado, então vem o segundo tRNA e se
liga a esse sítio para realizar o alongamento da cadeia;
→ Os fatores de alongamento (EF-Tu) incentivam o segundo tRNA a se ligar no sítio
A. Este sempre traz uma molécula de energia consigo (GTP) para que este processo de
ligação possa ocorrer. Após dar a energia necessária para que a ligação aconteça, essa
molécula de energia é liberada em forma de GDP, pois perdeu um fosfato;
→ Ocorre a ligação polipeptídica através da transferência do sítio P para o sítio A. Se
dá pela ligação do amino do amino terminal do sítio A e o grupo carboxila do tRNA no
sítio P. Essa reação que promove essa junção de um aminoácido com outro é
organizada pra enzima peptidil transferase;
→ O ribossomo se move pelo mRNA para posicionar o próximo códon no sítio A.
Assim, o que estava no sítio A vai para o sítio P, o que estava no sítio P vai para o sítio
E, e o que estava no sítio E é liberado. Dessa forma o sítio A estará livre e pronto para
acomodar mais um tRNA e continuar o alongamento;
→ Todas as vezes que é adicionado um novo aminoácido na cadeia ocorre o gasto de
energia.
→ Quem irá sinalizar o término da tradução são os códons UUA, UAG e UGA;
→ O fator de liberação (eRF) é responsável por reconhecer o códon de término;
→ A peptidil transferase quando chega para ligar os aminoácidos através da ligação
peptídica perceberá que o sítio A não produziu mais nenhum aminoácido, pois já foi
sinalizado o código de término da tradução. Assim, a peptidil transferase irá entender
o recado e, como forma de entendimento, irá acrescentar uma molécula de água a
terminação carboxila do polipeptídeo que está sendo formado;
→ Assim, os tRNA's irá andar de um sítio para outro, até chegar no sítio E e se
desvencilhar desse conjunto. Pois já liberou a sequência de aminoácidos e a tradução
já foi encerrada;
→ Ao fim, todos se desassociam um do outro (o mRNA, o rRNA, o tRNA), ou seja, o
complexo é desfeito e o processo de tradução é dado como encerrado.

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