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Biologia Molecular Proteínas – Tradução Gênica PASSOS DO MECANISMO DE TRADUÇÃO ۞ O mRNA é traduzido no sentido 5’ – 3’ ۞ A síntese da cadeia polipeptídica é no sentido amino (NH3+) – carboxi (COO-) ۞ 3 passos do “Ciclo Ribossômico” ♦ Iniciação – Ligação do AUG iniciador do tRNA ♦ Alongamento – Ligação dos AA e formação de cadeia peptídica. ♦ Terminação 1° estádio: Ativação dos aminoácidos Síntese do aminoacil-tRNA ۞ Para que ocorra a tradução, temos que ter um estoque de aminoácidos na célula ligados a extremidade CCA do tRNA. ♦ A ligação do tRNA com seu único e específico aminoácido é catalisada por uma enzima chamada sintetase do aminoacil-RNAt (20 diferentes – compatível aos aminoácidos) ♦ A energia da clivagem vai prover a ligação do aminoácido ao AMP (resultando no aminoacil-adenilato) e esse aminoacil-adenilato vai ser transferido para a extremidade 3’ do tRNA (região CCA). ♦ A adenina se liga ao aminoacil-AMP que entra na posição 3’ da adenina, e liberar o AMP. Com o aminoácido ativado ligado ao tRNA é chamado de aminoacil-tRNA ♦ A célula deve ter um estoque de tRNA ligado a aminoácidos específicos para manter a fluidez dos processos intracelulares ♦ Estrutura geral dos aminoacil-tRNAs ۞ Polissomos – Um mesmo RNAm vai ser lido por vários ribossomos ao mesmo tempo. 2° Estágio – Iniciação da Tradução Especificidade por metionina/n- formilmetionina ۞ Experimento de H. Diniz – provou que a síntese proteica ocorre da extremidade amino para a extremidade carboxila (gerando uma ponta amino livre e uma ponta carboxila livre). ♦ Marcação da célula bacteriana com enxofre radioativo ۞ A hora que a célula vai fazer a tradução ela incorpora o primeiro aminoácido metionina (formil-metionina : Met-tRNA) Sequências no mRNA que servem como sinal para iniciação da síntese de proteína em bactérias ۞ No mRNA, acima da sequência AUG (onde dá-se a iniciação - metionina) temos as sequências denominadas não traduzíveis (5’ UTR) ♦ Posicionam o mRNA de forma correta no ribossomo; ♦ Possuem uma sequência chamada Shine-Dalgarno que vai parear com o RNA ribossomal menor posicionando o RNAm no códon AUG. Iniciação da tradução: Procariontes ۞ Subunidade menor do ribossomo se liga aos fatores de iniciação 1 e 3 ( IF1 e IF3) impedindo que a subunidade maior se ligue antes da hora. ۞ Ligação da subunidade menor ao mRNA em direção 5’-3’ com o códon de iniciação AUG (para a metionina) localizado no sítio P (para peptídeo) da subunidade ribossomal ۞ Um tRNA transportando formil- metionina e trazer junto com o fator de iniciação 2 (IF2) o tRNA para parear no sítio P. ♦ IF2 – Uma GTPase que cliva o GTP e GDP liberando energia para a entrada do primeiro aminoácido do sítio P. ۞ Quando o primeiro aminoácido entra no sítio P ocorre a formação do ribossomo completo (ligação da subunidade 50S) e os fatores de iniciação vão ser liberados (justamente para a entrada da subunidade 50S). Iniciação da tradução Procariontes X Eucariontes ۞ A bactéria tem 3 fatores de iniciação : IF1 (impede a entrada prematura de tRNAs no sítio A), IF2 (facilita a ligação do tRNA formil-metionina) e IF3. ۞ Os fatores de iniciação dos eucariotos sempre possuem um “e” na frente do nome ۞ Além da maior quantidade de fatores de iniciação em eucariotos também temos a existência da cauda poli-A. ۞ A subunidade menor no eucarioto é 40S (sendo muito maior que a de procariotos). ۞ Os fatores de iniciação nos eucariotos se localizam pelo CAP para poder iniciar a tradução no códon AUG de forma adequada 3° Estágio - Elongamento Ligação do aminoacil-tRNA ۞ Quando a formil-metionina entra no sítio P, ainda sobra o sítio A a se ligar ao próximo aminoácido. ۞ O tRNA que entra em seguida é complementar ao códon sequência do sítio A, com o anti-códon. ۞ Atuação dos fatores de alongamento (EF) para aumentar o tamanho da sequência e transformar em proteína. ۞ EF: FTu, FTs e FG (translocase) ♦ FTu entra junto com o “aminoácido 2” para colocá-lo no sítio A (junto com um GTP, por ser uma GTPase) ♦ O GTP vai ser clivado liberando fosfato inorgânico e a energia da clivagem vai ser utilizada para o posicionamento do tRNA no sítio A ♦ O estoque de Tu é muito restrito na célula, então para maior funcionalidade, este é reciclado: Com ajuda de outro fator de elongação, Ts, faz-se a troca do GDP pelo GTP, “reciclando-o”. Formação da ligação peptídica ۞ Translocação do ribossomo colocando o aminoácido no sítio A formando um di-peptídeo, com uma ligação peptídica feita pelo RNA ribossomal (riboenzima RNA com atividade catalítica) presente na unidade ribossomal maior Translocação ۞ Translocação do ribossomo do sítio P para o sítio A feito pelo fator G (translocase) que promove a energia ao ribosssomo para que ele transloque desocupando o sítio A e colocando o di-peptídeo no sítio P (liberando o 1° tRNA que entrou) 4° Estágio - Terminação ۞ Os aminoácidos vão ser incorporados tanto quanto forem os códons entrando no sítio A e formando a ligação peptídica. ۞ Chega a um momento que o códon no sítio A tem um tRNA sem nenhuma aminoácido, pois é um códon sem sentido (códon de terminação) ۞ Ao invés de se ligar a um tRNA carregado, vai se ligar a um fator de liberação ۞ Fator de Liberação ♦ Impede a translocação do ribossomo ♦ Permite que a cadeia poli-peptídica seja liberada ♦ Permite que as duas unidades ribossomais se “desliguem” 5° Estágio – Folding e Modificações Pós- traducionais ۞ Modificações no N-terminal e no C- terminal ۞ Formação de ligações dissulfeto ۞ Modificações individuais em aminoácidos ۞ Ligações com carboidratos ۞ Adição de grupos proteicos ۞ Processamento proteolítico ۞ Perda de sequências sinais
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