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Objetivos de Aprendizagem
Simulação câncer de mama:
· Compreender sinais e sintomas do câncer de mama; entender como é feito o diagnóstico (câncer de mama) e quais os exames necessários, quadro clínico, diagnóstico diferencial
· Conhecer os sinais e sintomas da mastalgia cíclica e como se dá o diagnóstico diferencial entre eles (mastalgia cíclica e câncer de mama)
· Compreender as alterações fisiológicas durante o período menstrual e que podem ser confundidas com outras patologias (objetivo muito amplo)
· Entender o diagnóstico sindrômico, rever de sistemas de anamnese
Simulação câncer colorretal:
· Entender a fisiopatologia do câncer colorretal
· Entender os sinais e sintomas do câncer colorretal
· Compreender os exames solicitados para o diagnóstico e rastreamento
· Compreender sobre o plano de cuidados do paciente com câncer colorretal
· Correlacionar a presença de sangue nas fezes com o câncer colorretal
· Entender a realização do toque retal e do exame proctológico
Simulação câncer de pulmão:
· Entender as principais manifestações clínicas, fatores de risco para o câncer de pulmão e principais exames a serem solicitados em caso de suspeita e principais alterações no exame físico e exames de imagem sugestivos de câncer de pulmão (TC e RX de tórax, broncoscopia, PPD, BAAR)
· Compreender os diagnósticos diferenciais de hemoptise e diferenciar os principais tipos de tosse
· Entender as principais manifestações clínicas, e compreender os principais exames a serem solicitados em caso de suspeita de tuberculose pulmonar
Câncer de mama
Sinais e sintomas
Sinais e os sintomas do câncer podem variar, e muitas mulheres podem não apresentar nenhum deles! Mesmo assim, é importante reconhecer mudanças na mama, seja na cor, na espessura ou no tamanho. A identificação de quaisquer desses sinais ou sintomas pode ser um sinal de alerta que o médico deverá avaliar.
· Inchaço em parte da mama
· Irritação da pele ou aparecimento de irregularidades, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja
· Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro)
· Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama
· Saída de secreção (que não leite) pelo mamilo
· Caroço nas axilas
Fatores de risco
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer, mas isso não quer dizer que você vai ter câncer de mama. Alterações genéticas causam o câncer de mama, e entre os principais fatores de risco estão idade (mulheres acima de 50 anos têm mais chances de desenvolver o câncer) e histórico familiar (quem tem parentes diretos com câncer), mas há vários fatores de risco que, se evitados, podem ajudar a preveni-lo.
· Boa alimentação é a dica número um para cuidar da sua saúde. Como em tudo na vida, o segredo está no equilíbrio. Reduzir o consumo de carne vermelha, eliminar os embutidos (como salame, presunto etc.), caprichar no prato colorido, com folhas, legumes, carnes brancas, pouca gordura, comer frutas, grãos integrais, beber muita água: tudo isso vai melhorar sua saúde e sua disposição.
· Olho na balança para não engordar muito.
· Fumo é um grande fator de risco de câncer.
· Evitar bebidas alcoólicas.
· Terapia de reposição hormonal: antes de fazer a TRH, é importante consultar o médico. Ele vai avaliar se você pode usar hormônios e, mesmo que possa, é importante não prolongar a reposição por mais de cinco anos.
· Exercícios, sempre. Quem não gosta de praticar esportes pode fazer caminhadas, dançar, pedalar, entre outras atividades.
Fonte: https://www.accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/mama 
Fonte: https://canaltech.com.br/saude/medicacao-contra-o-cancer-de-mama-mais-agressivo-e-desenvolvida-no-brasil-186742/
Tipos de Câncer de Mama
Existem vários tipos de câncer de mama e maneiras diferentes de descrevê-los. O tipo de câncer de mama é determinado pelas células específicas da mama afetadas. A maioria dos cânceres de mama são carcinomas, que são tumores que começam nas células epiteliais que revestem órgãos e tecidos do corpo. Quando os carcinomas se formam na mama, geralmente são um tipo específico denominado adenocarcinoma, que começa nas células de um ducto mamário ou nas glândulas produtoras de leite (lóbulos).
Câncer de mama in situ versus Câncer de mama invasivo
O tipo de câncer de mama também pode se referir se o câncer se disseminou ou não. O câncer de mama in situ é um câncer que começa no ducto de leite e não cresce no restante do tecido mamário. O termo câncer de mama invasivo (ou infiltrante) é usado para descrever qualquer tipo de câncer de mama que se disseminou no tecido mamário circundante.
· Carcinoma ductal in situ (DCIS). Também conhecido como carcinoma intraductal é considerado não invasivo ou câncer de mama pré-invasivo.
 
· Câncer de mama invasivo. O câncer de mama invasivo (ou infiltrante) é aquele que se disseminou pelo tecido mamário adjacente. Os tipos mais comuns são o carcinoma ductal invasivo e carcinoma lobular invasivo. O carcinoma ductal invasivo representa entre 70 a 80% de todos os cânceres de mama.
Tipos especiais de câncer de mama invasivo
Alguns cânceres de mama invasivos têm características especiais ou se desenvolvem de maneiras diferentes que afetam seu tratamento e prognóstico. Esses cânceres são menos comuns, mas podem ser mais graves do que outros tipos de câncer de mama.
· Câncer de mama triplo negativo. O câncer de mama triplo negativo é um tipo agressivo de câncer de mama invasivo, representa cerca de 15% dos cânceres de mama. É um câncer difícil de ser tratado.
 
· Câncer de Mama Inflamatório. O câncer de mama inflamatório é um tipo raro de câncer de mama invasivo, que representa de 1 a 5% dos cânceres de mama.
Tipos menos comuns de câncer de mama
Existem outros tipos de câncer de mama que afetam outros tipos de células na mama. Esses cânceres são muito menos comuns e às vezes precisam de diferentes tipos de tratamento.
· Doença de Paget. A doença de Paget começa nos dutos mamários e se dissemina para a pele do mamilo e para a aréola. É raro, representando de 1 a 3% dos casos de câncer de mama.
 
· Angiossarcoma. Os sarcomas da mama são raros, representando menos de 1% dos cânceres de mama. O angiossarcoma começa nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos. Pode envolver o tecido mamário ou a pele da mama. Alguns podem estar relacionados ao tratamento radioterápico prévio dessa região.
 
· Tumor Filoide. É um tipo de tumor de mama muito raro, que se desenvolve no tecido conjuntivo (estroma), em contraste com os carcinomas, que se desenvolvem nos ductos ou lóbulos. A maioria é benigna, mas existem outras que são malignas (câncer).
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tipos-de-cancer-de-mama/1382/34/ 
Diagnóstico 
Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.
Tratamento
Muitos avanços vêm ocorrendo no tratamento do câncer de mama nas últimas décadas. Há hoje mais conhecimento sobre as variadas formas de apresentação da doença e diversas terapêuticas estão disponíveis.
O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra (estadiamento) e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo).
Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. No caso de a doença já possuir metástases (quando o câncer se espalhou para outros órgãos), o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
 
ESTADIAMENTO
O tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença,as características biológicas do tumor e as condições da paciente (idade, se já passou ou não pela menopausa, doenças preexistentes e preferências).
As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:
- Tratamento local: cirurgia e radioterapia.
- Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
Estádios I e II
A conduta habitual nas fases iniciais do câncer de mama é a cirurgia, que pode ser conservadora (retirada apenas do tumor) ou mastectomia (retirada da mama) parcial ou total, seguida ou não de reconstrução mamária.
Após a cirurgia, tratamento complementar com radioterapia pode ser indicado em algumas situações. Já a reconstrução mamária deve ser sempre considerada nos casos de retirada da mama para minimizar os danos físicos e emocionais do tratamento.
O tratamento sistêmico, após o tratamento local, será indicado de acordo com a avaliação de risco de a doença retornar (recorrência ou recidiva) e considera a idade da paciente, o tamanho e o tipo do tumor e se há comprometimento dos linfonodos axilares.
A mensuração (medição) dos receptores hormonais (receptor de estrogênio e progesterona) do tumor, por meio do exame de imunohistoquímica, é fundamental para saber se a hormonioterapia pode ser indicada (tratamento de uso prolongado em forma de comprimidos para diminuir a produção dos hormônios femininos do organismo). A informação sobre a presença do HER-2 (fator de crescimento epidérmico 2) também é obtida por meio desse exame e poderá indicar a necessidade de terapia biológica anti-HER-2.
Para algumas pacientes com tumores medindo entre 2,1cm e 5cm com comprometimento dos linfonodos axilares, embora sejam entendidas como estadiamento II, pode ser considerado iniciar o tratamento por terapias sistêmicas (quimioterapia) dependendo da imuno-histoquímica (o chamado down stage [redução de estágio]. Essa decisão individualizada permite que pacientes que seriam submetidas à retirada da mama e dos linfonodos axilares possam, eventualmente, ter essas áreas preservadas.
Estádio III
Pacientes com tumores maiores que 5cm, porém ainda localizados, enquadram-se no estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, com quimioterapia) é a opção inicial. Após a redução do tumor promovida pela quimioterapia, segue-se com o tratamento local (cirurgia e radioterapia).
Estádio IV
Nessa fase, em que já há metástase (o câncer se espalhou para outros órgãos) é fundamental buscar o equilíbrio entre o controle da doença e o possível aumento da sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais do tratamento.
A atenção à qualidade de vida da paciente com câncer de mama deve ser preocupação dos profissionais de saúde ao longo de todo o processo terapêutico.
Fonte: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama 
Dor mamária
A dor mamária é causa frequente de consulta ao mastologista e pode interferir diretamente na vida emocional, social e profissional da mulher. Como qualquer sintoma mamário, a mastalgia traz angústia e ansiedade, pois constantemente é confundida com câncer de mama pela paciente.
EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
            Aproximadamente 65-70% das mulheres apresentarão quadro de mastalgia em alguma fase da vida, sendo mais comum no início da adolescência, menacme, diminuindo na pré-menopausa e quase que desaparecendo na pós-menopausa segundo dados epidemiológicos. Pode ser dividida didaticamente em cíclica (relacionada com a fase menstrual) e acíclica (sem interferência da fase menstrual).
            A fisiopatologia da dor mamária não é completamente conhecida, mas parece estar relacionada com os ciclos estroprogestativos.
            O câncer de mama está pouco associado à mastalgia (0,8 a 2% dos casos) e geralmente aparece como uma dor acíclica focal e persistente em determinado ponto da mama. A dor mamária também pode estar relacionada com o uso de medicações, principalmente as hormonais e menos frequentemente a fármacos como inibidores da recaptação da serotonina, metildopa, ciclosporina e prostaglandinas.
            Mulheres com mastalgia cíclica apresentarão dor associada ou não a ingurgitamento mamário no período pré-menstrual, com remissão dos sintomas após a menstruação. Entretanto, nos casos mais severos, a dor persiste durante todo o ciclo.
            A mastalgia acíclica apresenta desconforto geralmente localizado em um ponto da mama, podendo irradiar para axila, braço, ombro e mão. Porém, o fator primordial é a não-concordância com o ciclo menstrual.
            A anamnese da paciente com quadro de dor mamária necessita de avaliação do início, duração, localização, intensidade, fatores de melhora ou piora, fatores associados e principalmente, relação com o ciclo menstrual. Relacionar os sintomas com a movimentação, com a respiração e se está acompanhada de algum outro sintoma (por exemplo: dispnéia, febre, etc.). A história recente de traumas mamários ou torácicos também deve ser abordada. Faz-se necessária a abordagem do estado psicológico, com relação ao estado de humor e a presença de dores de origem psicossomática. Durante o exame físico das mamas, a parede torácica deve ser examinada cuidadosamente a fim de serem excluídas as causas extramamárias. A palpação dos arcos costais e suas articulações são fundamentais para o diagnóstico de osteocondrite.
PROPEDÊUTICA
            A avaliação clínica, com anamnese e exame físico detalhados, são geralmente suficientes para a elucidação do quadro. Os exames de imagem mamários têm pouca validade e devem ficar restritos às pacientes com necessidade de rastreamento ou com suspeita de lesões focais. Nos casos de suspeita de dor extramamária, exames específicos podem ser necessários para avaliar outros sistemas ou órgãos.
TRATAMENTO
            O principal tratamento da dor mamária é a orientação verbal. A simples informação passada pelo médico sobre o caráter autolimitado do sintoma e também sobre a ausência de relação com o câncer de mama resolve o problema em 85% a 90% das mulheres. Existem medidas comportamentais que não apresentam eficácia comprovada, porém são relatadas como benéficas e inofensivas. Dentre estas destacam-se o uso de sutiã esportivo, dieta livre de gorduras e a prática de exercícios físicos. Outras drogas têm eficácia no tratamento da dor, mas não são específicas para a mastalgia. Dentre elas citam-se os antiinflamatórios e os analgésicos em geral, porém o uso prolongado apresenta riscos de efeitos colaterais.
            Anti-inflamatórios tópicos na forma de gel apresentam resultados satisfatórios e menos efeitos colaterais, podendo ser uma alternativa interessante para dor de origem osteomuscular. Medicações ansiolíticas ou antidepressivos apresentam efeito global na melhora de quadros de dor, além de tratar quadros que poderiam causar ou exacerbar a dor mamária. Infelizmente ainda não há estudos randomizados avaliando a resposta da mastalgia a estas medicações. Como as pacientes apresentam altas taxas de resposta à orientação verbal, qualquer medicamento, até mesmo o placebo, aparenta ter taxas de sucesso bastante elevadas. Entretanto, estes fármacos são amplamente usados na prática clínica, acarretando custo e risco desnecessário às pacientes. Dentre as medicações ou medidas consideradas ineficazes, mas que são constantemente prescritas, pode-se citar diuréticos, dieta livre de xantinas e progestágenos. O tratamento farmacológico preferencial na mastalgia consiste no bloqueio hormonal. Os inibidores de estrogênio e de prolactina atuam na melhora do quadro, mesmo na ausência de níveis elevados destes hormônios. Srivastava e cols. realizaram metanálise dos estudos randomizados das 4 drogas mais utilizadas no tratamento da dor mamária: o tamoxifeno, o danazol, a bromoergocriptina e os derivados do óleo de prímula (fitoterápicos com alta concentração de ácido gamalinoleico). Apesar de não haver estudos com boa metodologia, algumas conclusões foram obtidas. Os resultados indicaram que o óleo de prímula, vitaminas ouácido gamalinoleico não demonstraram eficácia no tratamento da mastalgia. Já os outros fármacos hormonais apresentaram resultados positivos no alívio dos sintomas. Destes, o tamoxifeno apresenta menos efeitos colaterais e deve ser o tratamento de escolha, na dose de 10mg ao dia, por via oral, por 3 a 6 meses.
Fonte: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/394-dor-mamaria 
Câncer colorretal
	
O câncer colorretal é uma neoplasia maligna que se origina no cólon, reto ou canal anal. A doença começa na camada superficial do revestimento intestinal (mucosa) e com o tempo vai atingindo as camadas mais profundas (submucosa, muscular e serosa) e outras estruturas adjacentes.
Fonte: https://www.drderival.com/cancer-colorretal.html 
Fisiopatologia do câncer colorretal   
A grande maioria dos tumores do cólon e reto são carcinomas. Outros tipos histológicos (neoplasias neuroendócrinas, hamartomas, tumores mesenquimais, linfomas) são relativamente incomuns. Dos carcinomas, mais de 90 por cento são adenocarcinomas. 
Uma série de estudos apontam que a junção de vários eventos moleculares está implicada na gênese do carcinoma colorretal. Duas teorias estão relacionadas na fisiopatologia desses canceres. A primeira é a sequência adenoma-carcinoma que explica os casos de adenocarcinoma e a segunda é a via de instabilidade de microssatélites, relacionada com a síndrome de câncer colorretal hereditário não polipose. 
Sequência adenoma-carcinoma: Nós temos duas cópias do gene supressor de tumor Polipose adenomatosa coli (APC). Nesse caso, a fisiopatologia do CCR se inicia quando ocorre uma mutação da APC, fazendo com ele perca a sua função. Normalmente esse gene promove a degradação da b-catenina, entretanto, como o APC está inativo, ocorre acúmulo da b-catenina. Esse componen te da via de sinalização, em grande quantidade se transloca para o núcleo celular e ativa a transcrição de genes responsáveis pela proliferação celular. Esse processo pode ser acompanhado de mutações dos genes KRAS e TP53, que também são fatores regulam a proliferação celular. Ao final, pela estimulação desses fatores que estimulam a proliferação celular, faz-se surgir os adenomas com displasias celulares.
Via de instabilidade de microssatélites: Essa via está associada ao aparecimento do câncer colorretal hereditário não polipose. Em pacientes que tem perdas de genes relacionados ao reparo do DNA, existem mutações que se acumulam em repetições microssatélites, uma condição chamada de instabilidade microssatélite. Essas mutações geram irregularidades em genes envolvidos na regulação do crescimento celular, como TGF-ẞ tipo II e a proteína pró apoptótica BAX. Mutações no oncogene BRAF e silenciamento de alguns genes devido à hipermetilação da ilha CpG também são comuns. Assim, ocorre o crescimento celular descontrolado e a sobrevivência de células geneticamente anormais.
Fonte: https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-cancer-colorretal-completo-sanarflix 
Sinais e sintomas do Câncer Colorretal
O câncer colorretal pode não apresentar qualquer manifestação clínica, mas, se ocorrer, pode causar um ou mais dos seguintes sintomas:
· Diarreia ou constipação.
· Sensação de que o intestino não é completamente esvaziado.
· Presença de sangue nas fezes.
· Dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal.
· Cansaço e fadiga.
· Perda de peso sem um motivo específico.
Os cânceres colorretais podem muitas vezes causar sangramento no trato digestivo. Às vezes, o sangue pode ser visto nas fezes ou estas parecem estar mais escuras, no entanto, muitas vezes, as fezes parecem normais. Mas, com o tempo, a perda de sangue pode ser cumulativa provocando anemia. Às vezes, o primeiro sinal do câncer colorretal é a diminuição dos glóbulos vermelhos no exame de sangue.
Algumas pessoas podem apresentar sinais de que o câncer se espalhou para o fígado com aumento do fígado perceptível no exame físico, icterícia ou dificuldade para respirar devido a disseminação da doença para os pulmões.
Estes sintomas também estão relacionados a outras doenças, como infecção, hemorroidas ou síndrome do intestino irritável, não sendo necessariamente sinais e sintomas exclusivos do câncer colorretal. Entretanto, existindo qualquer um desses sintomas, um médico deverá ser consultado para o diagnóstico preciso e o início do tratamento caso necessário.
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-colorretal/533/179/ 
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
A colonoscopia é um exame que detecta precocemente o câncer, quando ele já existe, e também o previne, pois permite a identificação e a ressecção do pólipo antes que se torne um tumor maligno.
Em todos os casos, se faz necessária a realização de uma biópsia, que é a retirada de uma parte ou de toda a lesão e a realização de um exame ao microscópio para certificar se é mesmo um tumor e qual o seu estágio de crescimento.
A importância do diagnóstico eleva as chances de o tratamento ser bem sucedido. Cuide de sua saúde (alimentação saudável e atividades físicas) e visite seu médico regularmente.
Fonte: http://www.alldigest.com.br/site/2018/03/22/cancer-colorretal/ 
Câncer de pulmão
Caso ilustrado e comentado
Homem de 69 anos, fumante (carga tabágica de 55 anos-maços), em programa de rastreamento de câncer de pulmão com TCBD. O exame demonstra nódulo pulmonar irregular no lobo superior esquerdo (seta), posteriormente ressecado cirurgicamente e diagnosticado como adenocarcinoma pulmonar.
Fonte: https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/imagem-doencas-toracicas 
O câncer de pulmão é um problema de saúde pública global que tem uma elevada taxa de letalidade e poderia ser evitado em grande parte, com a redução do tabagismo. Após o diagnóstico desta enfermidade as chances de cura são pequenas e as probabilidades de sobrevida, muito baixas.
Uma coorte de pacientes com câncer de pulmão, atendida no Hospital do Câncer I do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (HCI/INCA), teve como resultados dados que apontavam que as ações de controle do tabagismo, adotadas nos últimos 20 anos no Brasil, tiveram um impacto positivo sobre a mortalidade por câncer de pulmão, principalmente entre os homens. Entretanto, uma vez que o indivíduo desenvolve o câncer de pulmão, a probabilidade de sobrevida, ao final de cinco anos é muito pequena, mesmo para os casos detectados em estádios iniciais. A melhor forma de evitar que mais pessoas sofram as consequências desta doença é incentivar a cessação do tabagismo entre os fumantes e evitar a iniciação desse comportamento entre os não fumantes.
Fonte: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14354 
Sinais e sintomas
Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado, mas algumas pessoas com câncer de pulmão em estágio inicial apresentam sintomas. Os mais comuns são:
· Tosse persistente
· Escarro com sangue
· Dor no peito
· Rouquidão
· Piora da falta de ar
· Perda de peso e de apetite
· Pneumonia recorrente ou bronquite
· Sentir-se cansado ou fraco
· Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns
Se você for ao médico quando perceber algum desses sintomas pela primeira vez e estiver com câncer de pulmão, a doença pode ser diagnosticada em estágio inicial, quando é mais provável que o tratamento seja efetivo.
Diagnóstico
Raio-X do tórax, complementado por tomografia computadorizada são os exames iniciais para investigar uma suspeita de câncer de pulmão. Em pacientes assintomáticos sob risco de câncer de pulmão ou com sintomas precoces sugestivos (emagrecimento, tosse persistente, padrão de tosse diferente do habitual) a realização do Raio-X de tórax é de grande valor.
A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser feita para avaliar a árvore traquebrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia (retirada de pedacinhos do tumor com uma agulha para exame). É fundamental obter um diagnóstico de certeza pela patologia.
Uma vez obtida a confirmação da doença, é feito o estadiamento, que avalia o estágiode evolução, ou seja, verifica se a doença está restrita ao pulmão ou disseminada para outros órgãos. O estadiamento é feito por meio de vários exames, como biópsia pulmonar guiada por tomografia, biópsia por broncoscopia, tomografia de tórax, ressonância nuclear, PET-CT, cintilografia óssea, mediastinoscopia, ecobroncoscopia, entre outros.
Tratamento
O tratamento do câncer de pulmão requer a participação de um grupo multidisciplinar, formado por oncologista, cirurgião torácico, pneumologista, radioterapeuta, radiologista intervencionista, médico nuclear, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e assistente social.
Para o adequado planejamento do tratamento, é necessário fazer o diagnóstico histológico e o estadiamento para definir se a doença está localizada no pulmão ou se existem focos em outros órgãos. Para os pacientes com doença localizada, e, particularmente, sem linfonodo (gânglio) aumentado (íngua) no mediastino (região entre os dois pulmões), o tratamento é cirúrgico, seguido ou não de quimioterapia e/ou radioterapia.
Para aqueles com doença localizada no pulmão e nos linfonodos, o tratamento é feito com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo. 
Em pacientes que apresentam metástases a distância, o tratamento é com quimioterapia ou, em casos selecionados, com medicação baseada em terapia-alvo.
Portanto, o tratamento do câncer de pulmão depende do tipo histológico e do estágio da doença, podendo ser tratado com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, e/ou modalidades combinadas.
 
Modalidades de tratamento
 Cirurgia
A cirurgia, quando possível, consiste na retirada do tumor com uma margem de segurança, além da remoção dos linfonodos próximos ao pulmão e localizados no mediastino. É o tratamento de escolha por proporcionar melhores resultados e controle da doença. Cerca de 20% dos casos são passiveis de tratamento cirúrgico. Porém, na grande maioria (80-90% dos casos) a cirurgia não é possível na ocasião do diagnóstico, devido à extensão da doença (estágio avançado) ou à condição clínica debilitada do paciente.
 
As cirurgias para tratamento do câncer de pulmão podem ser:
 
Segmentectomia e ressecção em cunha: Quando se retira uma parte pequena do pulmão (somente o segmento ou parte do segmento que envolve o tumor), reservada para pacientes com tumores pequenos e que não suportam cirurgias maiores por apresentarem idade ou condições clínicas e/ou respiratórias limitadas.
Lobectomia: É a cirurgia de escolha para o tratamento do câncer de pulmão. Retira-se todo o lobo pulmonar (grupo de segmentos), onde o tumor está situado. É o mais adequado por remover toda a doença de forma anatômica.
Pneumectomia: É a retirada de um pulmão inteiro (suas indicações são limitadas e restritas). Procedimento com morbidade maior e não tolerado por alguns pacientes.
Quimioterapia
O tratamento quimioterápico visa a destruir as células cancerígenas, assim como reduzir o crescimento do tumor ou amenizar os sintomas da doença. Pode apresentar efeitos colaterais indesejáveis, não sendo tolerada por todos os pacientes.
Radioterapia
Utiliza radiação para destruir as células cancerígenas. Pode ser utilizada antes ou após a cirurgia. Também pode ocasionar uma série de efeitos colaterais (como pneumonite e esofagite).
Terapia-alvo:
Trata-se de uma nova forma de tratamento de câncer, frequentemente usada em pacientes cujo tumor tenha determinadas características moleculares (genéticas). Essas medicações têm sido reservadas para o tratamento de doenças avançadas. Novos estudos estão em andamento para selecionar o grupo de pacientes que melhor se beneficiará deste tratamento.
Fonte: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pulmao 
Exames de imagem
A realização de exames de imagem como radiografia de tórax, tomografia computadorizada de tórax, servem para localizar o tumor, mas não dão informações a respeito do tipo de células que compõem o câncer, sendo sempre necessário realizar uma biópsia da lesão.
Radiografia de tórax com imagem sugestiva de tumor no pulmão esquerdo
Fonte: https://www.mdsaude.com/oncologia/cancer-de-pulmao/ 
O que é hemoptise?
A tosse com expectoração sanguinolenta, chamada de hemoptise, é um sinal de lesão das vias respiratórias.
Existem dezenas de causas para a presença de sangue no escarro, algumas delas benignas, como feridas na boca ou no nariz, e outras mais graves, como infecções pulmonares, vasculites ou tumores das vias aéreas.
A hemoptise pode ser leve, apresentando-se apenas como pequenas raias de sangue envoltas no escarro, ou grave, com hemorragia pulmonar maciça e perda de grande volume de sangue pela boca. A forma leve, também chamada de hemoptoico, é muito mais comum.
Nesse texto vamos abordar as principais causas de tosse com expectoração sanguinolenta.
Se você quiser ler mais sobre as causas de tosse, sejam elas com ou sem expectoração, acesse o seguinte artigo: TOSSE – Causas e tratamentos.
Principais causas de hemoptise
Fonte: https://www.mdsaude.com/pneumologia/hemoptise/ 
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-de-pulmao-e-o-que-mais-mata-no-brasil-e-no-mundo/13347/42/ 
Mês de agosto é marcado por conscientização contra o câncer de pulmão
Fonte: http://www.metodista.br/rronline/mes-de-agosto-e-marcado-por-conscientizacao-contra-o-cancer-de-pulmao 
Fonte: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/image//capa-infografico-cancer-pulmao-e-trabalho.png

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