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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
DIREITO CIVIL VI SUCESSÃO
TRABALHO I
ALUNA: MARIANA DE ALMEIDA BARBOSA
1 - Lucca tem quatro filhos sendo Joaquim, do seu primeiro casamento com Mariana; José, Romeu e Pedro de seu casamento com Josefina. Mariana e Josefina são falecidas e não possuíam ascendentes nem outros descendentes. Vítimas de um acidente de veículo ocorrido em 02/09/16, em que Lucca e todos os seus filhos se encontravam, morreram Lucca, instantaneamente, e José, algumas horas depois. Pedro, Romeu e Joaquim sobreviveram. Pedro é viúvo e pai de Ianna e Isabela. O patrimônio registrado em nome de Lucca é composto de uma casa no valor de R$ 1.200.00,00 e uma sala comercial no valor de R$ 800.000,00. É de se dizer, ainda, que Romeu, filho de Lucca, em virtude de desavenças com os seus irmãos durante o inventário, após a apresentação das primeiras declarações, renunciou à inventariança e revogou a procuração outorgada ao advogado que o representava no processo de inventário. Em seguida, Romeu renunciou à herança deixada pelo seu pai Lucca por meio de instrumento público lavrado em Cartório de Notas. Pedro, outro filho vivo de Lucca, foi condenado em processo por crime contra o seu pai, tendo sido, posteriormente, por ação ordinária, declarado indigno por ter atentado contra a sua vida.  Quais são os direitos sucessórios de cada parte acima descrita, nos termos das leis civis que contemplam a matéria? Explique.
 
Lucca só possui os descendentes como herdeiros, não possuía cônjuge vivo e faleceu ABI INTESTATUS. Seu filho José morreu algumas horas depois, portanto recebe a herança de acordo com o princípio DROIT SAISINI.
Haverá outra sucessão da parte que cabe a José e, por não possuir descendentes nem ascendentes, o direito sucessório será de seus irmãos de acordo com a ordem de vocação hereditária. José possui dois irmãos bilaterais e um irmão unilateral. Essa diferenciação valerá para a sucessão do mesmo, pois de acordo com o art. 1843, §2º e 3º CC, os irmãos bilaterais receberão o quantum de 2x, e os irmãos unilaterais de 1x. 
Romeu renunciou a herança do pai e lavrou instrumento público particular. No entanto, o mesmo já tinha se habilitado no inventário configurando, desta forma, a aceitação, de acordo com o art. 1812 CC. 
Pedro foi excluído da sucessão por indignidade de acordo com o art. 1814 CC., porém, por serem pessoais os efeitos da exclusão, de acordo com o art. 1816 CC, Pedro será considerado pré-morto e haverá a partilha da sua parte para as filhas Lana e Isabella, de acordo com a ordem de vocação hereditária.
O patrimônio de Lucca é de 2 milhões de reais, que será repartido pelos 4 filhos sem distinção, portanto cada um receberia, sem as hipóteses acima demonstradas, o total de ¼ do patrimônio, ou seja R$500.000,00 para cada.
Como José faleceu horas depois do pai, sua parte será dividida entre os irmãos vivos, na totalidade de 2x para os irmãos bilaterais, e 1x para o irmão unilateral, vide artigo mencionado.
2x+2x+1x=500.000
5x=500.000
X=500.000/5
X=100.000
· Romeu receberá ¼ do patrimônio do pai, mais R$200.000 da sucessão do irmão José.
· Em relação a Pedro, por serem pessoais os efeitos da exclusão, suas filhas dividirão a totalidade de ¼ do patrimônio de Lucca e R$200.000 do patrimônio de José.
· Joaquim receberá ¼ do patrimônio do pai, mais 100.000 do patrimônio do irmão.
2 - Qual a consequência jurídico-tributária da chamada “renúncia translativa”? Explique a sua resposta.
A renúncia translativa ocorre quando o herdeiro renunciar sua parte na herança em favor de alguém. Para o Direito Tributário, quando isso ocorre, não deve ser chamada de renúncia, pois para que você beneficie terceiros com a parte que lhe caberia na sucessão, primeiro se deve aceitar a herança. 
Assim, haverá o pagamento do ITCD duas vezes. Primeiro através da aceitação da herança, e novamente através da doação para terceiros. Ou seja, só haverá a transmissão da herança após a aceitação da mesma.
3 - Semprônio morre sem deixar herdeiros legitimários. Em seu testamento, deixa seu único bem, um imóvel rural de 40 (quarenta) hectares, para Túlio, que renuncia à herança. Duas semanas após o falecimento de Semprônio, Caio invade o imóvel e nele passa a residir com sua família, cultivando a terra para seu sustento. Oito anos após o falecimento de Semprônio, depois de praticadas as diligências de arrecadação, ultimado o inventário e realizadas as formalidades exigidas, a herança é declarada vacante. O Município, então, pretende obter a posse do bem imóvel que teria adquirido. Semprônio tem algum direito em relação ao imóvel rural? Explique.
Trata-se de herança Vacante e Jacente. A Jacência é a hipótese de não haver herdeiro certo e determinado ou quando não se sabe da existência dele, e antecede a sentença de declaração de herança Vacante. Neste caso, o de cujos deixou via testamento seu único bem para Túlio, que o renunciou. Portanto, não há herdeiros para receber o bem de Semprônio.
A herança Vacante ocorre quando não há herdeiros e o bem destina-se a fazenda pública. Deve ser declarada via sentença judicial, o que ocorreu neste caso somente após 8 anos do seu falecimento. Anterior a sentença que a declarou, configurava-se, ainda, herança jacente.
Semprônio não possui direito algum sobre o imóvel pois o mesmo encontra-se falecido, e a fazenda pública também não possuía direito algum antes da sentença que a declarou vacânte. Desta forma, cumpridos os requisitos para a usucapião, Caio terá direito a propriedade do imóvel.
4 - Bento Estrada, faleceu em 06/06/2004, deixando herdeiros e bens a inventariar. À época do óbito, sabia-se que Bento Estrada possuía dois filhos, Tião e Carrero. Tião, pai de Zezé, faleceu em março de 2003. Carrero, pai de José, Rico e Batista renunciou validamente à herança de Bento. O inventário e partilha dos bens deixados por Bento foi finalizado em janeiro de 2007, entretanto, em fevereiro deste ano transitou em julgado, na comarca de Belo Horizonte, ação de reconhecimento de paternidade por meio da qual o Sr. Augusto Matagra foi reconhecido como filho de Bento Estrada. Diante do reconhecimento da paternidade, os advogados de Matagra propuseram Ação de Petição de herança. Diante do caso hipotético, pergunta-se:
a - Augusto Matraga poderá pleitear o direito à herança? Por quê? A resposta deverá abranger as divergências doutrinárias e/ou jurisprudenciais porventura existentes.
Vale destacar os entendimentos da 3º e da 4º turma do Supremo Tribunal Federal a respeito do prazo para se propor a petição de herança. O entendimento da 3º turma dispõe que o prazo para se peticionar o pedido de herança é 10 anos contados da sentença transitada em julgado da investigação de paternidade; já o entendimento da 4º turma dispõe que o prazo decadencial começa a correr a partir da data da abertura da sucessão. Também, de acordo com a doutrina, o professor Alexandre Câmara discorda dos dois posicionamentos, e destaca que só há interesse de agir do herdeiro a partir das últimas declarações, devendo, portanto, ser o termo inicial do prazo prescricional. Destaca-se que não há na legislação prazo para a realização da investigação de paternidade pós morte, e de acordo com a súmula 149 do STF o prazo para ajuizar a ação de petição de herança é de 10 anos.
Neste caso, portanto, Augusto Matraga deverá fundamentar sua petição de herança de acordo com os entendimentos acima mencionados, justamente por haver essas discordâncias no entendimento das duas turmas no STF, e na própria doutrina.
b - Caso a referida ação fosse julgada procedente, como ficaria a partilha dos bens deixados por Bento?
Neste caso, como Carreiro renunciou a herança e não há representação de herdeiro renunciante, os bens de Bento foram em sua totalidade para seu neto Zezé por cabeça. Matraga, ao ser reconhecido como filho, terá direito a 50% desses bens na situação em que os mesmos se encontram. Portanto a herança passará a ser 50% de Matraga por cabeça, e 50% de Zezé por representação.
5 - Quando Gregor Samsa acordou de sonhosintranquilos, percebeu que seu casamento havia se transformado em um tormento monstruoso. Por isso, no dia 12 de dezembro de 2004, deixou o lar conjugal, vindo a se divorciar em 12 de janeiro de 2013. Do enlace matrimonial com Esther Hoffee nasceram três filhos: KafKa, Josef e Titorelli. Deprimido pelas brigas familiares Gregor Samsa saltou do viaduto Santa Tereza, vindo a falecer em 02 de março de 2013. Realizando a anamnese do caso, o advogado contratado pela família constatou que: Titorelli, pai de João e Antônio, havia renunciado à herança de seu pai, por meio de instrumento público lavrado em abril de 2013. Josef, pai de Aristóteles, respondia em liberdade por tentativa de homicídio doloso praticada contra o seu irmão Titorelli. KafKa, por escrito particular com firma reconhecida de sua assinatura em cartório, cedeu gratuitamente os seus direitos hereditários à sua mãe Esther Hoffee. Analise cada um dos atos praticados e dê seu parecer opinativo sobre a partilha do patrimônio (com quem ficará a herança).
Neste caso, a partilha dos bens entre cônjuges se dá quando há separação de fato, ou seja, no ano de 2004 Gregor e Esther já não viviam mais uma relação conjugal, portanto ela não participará da sucessão do seu ex marido. 
Titorelli renunciou a herança do pai por meio de instrumento público lavrado em abril de 2013, um mês após a morte de seu pai, cumprindo, portanto, os requisitos legais de renúncia do art. 1808 CC.
Kafka pode ceder a sua parte na herança de seu pai, chamada Renúncia Translatícia, pagando, portanto, dois ITCD pelo aceite da herança, e sua doação posterior a sua mãe.
Josef pode ser excluído da sucessão por indignidade por ter praticado tentativa de homicídio contra seu irmão Titorelli, hipótese prevista no art. 1814, I CC. Porém isso só ocorrerá se os herdeiros ou o ministério público ajuizarem ação ordinária para isso.
Neste caso, 50% da herança será destinada a Esther, pela parte que foi cedida por Kafta, e 50% para Aristóteles, que receberá a parte de Josef por estirpe se o mesmo for excluído da sucessão por indignidade.
6 - André casou-se com Júlia pelo regime da comunhão parcial de bens. Após três anos de casados André passou a manter um relacionamento amoroso com Érica, filha do primeiro casamento de Júlia, que após descobrir tais fatos pediu o divórcio em face de André, vindo seu pedido a ser julgado procedente. Posteriormente, André passou a conviver com Érica, sob o mesmo teto pelo período de quinze anos, advindo dessa união dois filhos, Maria de dezesseis anos e Pedro de dez anos de idade. Auxiliada por seu namorado Marcos, Maria mata sua mãe Érica. Posteriormente, Júlia veio a falecer. Manifeste-se, fundamentadamente, sobre os possíveis direitos sucessórios de André, Maria e Pedro.
Os descendentes de Júlia são os netos Maria e Pedro. André não participará da sucessão de Júlia, pois o divórcio ocorreu anos antes da sua morte.
Já na sucessão de Érika, André sendo cônjuge tem direito a 50% do patrimônio por manter união estável com a mesma. Maria só será excluída da sucessão da sua avó Júlia se o seu irmão Pedro ou o Ministério Público ajuizar uma ação ordinária de exclusão por indignidade, previsto no art. 1815 §2º CC. Neste caso, se houver a exclusão, Pedro ficará com a totalidade de 100% do patrimônio da sua avó.
Na sucessão de Érica, Pedro receberá 50% e André receberá 50%.
7 - Paulo faleceu no dia 10 de junho de 2019. À época do óbito Paulo não estava casado nem vivia em união estável. Paulo morreu “ab intestato”. Paulo não deixou descendentes ou ascendentes vivos. Os únicos parentes de Paulo são seus irmãos e seus sobrinhos. Sabe-se que Paulo possuía um irmão bilateral de nome Marcos e 3 irmãos unilaterais André, Bruna e Aristóteles. Sabe-se que Marcos, que possui um filho de nome Caio, renunciou validamente à herança de Paulo. André, pai de Eduarda e Jaqueline, faleceu em 2018. Bruna, que tem dois filhos (Heitor e Layla), foi declarada, por sentença transitada em julgado, como indigna de receber a herança do irmão. Sabendo-se que Paulo deixou uma herança líquida no valor de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) faça a partilha, informando o modo de suceder de cada herdeiro.
Em um primeiro momento a herança de Paulo será dividida entre os parentes colaterais em 2º grau, no caso os irmãos. Segue a análise de cada um dos irmãos:
Marcos renunciou a herança de Paulo e, neste caso, não há representação de renunciante, sendo excluído da sucessão junto com o seu filho Caio; art. 1810 e 1811 CC.
André faleceu em 2018, um ano antes de Paulo, deixando dois filhos que o representarão na sucessão por estirpe caso outro irmão tenha direito a receber a herança, e por cabeça caso não tenha outro parente na linha colateral em 2º grau, de acordo com a ordem de vocação hereditária;
Bruna por ter sido declarada indigna será considerada pré-morta e representada por seus filhos Heitor e Layla.
Aristóteles receberá a parte que lhe cabe na herança.
Os três irmãos André, Bruna e Aristóteles receberão a totalidade de 1/3 cada da herança de Paulo, pois ambos são irmãos unilaterais.
R$1.200.000 / 3 = R$400.000,00
Desta forma, o montante recebido por cada um será de:
· Aristóteles = R$400.000,00 por cabeça
· Eduarda e Jaqueline = R$200.000,00 por estirpe
· Heitor e Layla = R$200.000,00 por estirpe
 
8 - João, viúvo, viajava pelo interior de Minas Gerais, no verão de 2018, com dois de seus três filhos: Sílvia e Natan. Quando trafegavam pela “BR 259”, sentido Resplendor – Itueta, o carro em que estavam colidiu frontalmente com um caminhão. Além desses dois filhos, João ainda tinha uma filha de nome Fernanda. Fernanda, por sua vez, era solteira e tinha uma filha de nome Morena. Na data do acidente, Sílvia tinha 35 anos, era divorciada e tinha uma filha, de nome Flor. Já Natan, viúvo, tinha o filho Maurício. Sabe-se que o patrimônio de João era de R$ 6.000.000 (seis milhões de reais) e a sua mãe ainda estava viva. Faça a partilha da herança de João, determinando a forma de suceder, considerando que todos os passageiros do carro morreram em comoriência e Fernanda renunciou à herança do pai.
João, Silvia e Natan, faleceram em comoriência (art.8º). Os dois últimos deixaram os netos de João, Flor e Maurício vivos. Fernanda ao renunciar a herança do pai é considerada pré-morta, observado disposto no art. 1806 CC. Neste caso, os netos de João receberão a herança por cabeça, por não haver mais nenhum descendente de 1º grau em linha reta.
Portanto, de acordo com a ordem de vocação hereditária, os netos dividirão a totalidade da herança de João, cada um receberá R$2.000.000,00.
9 - Paulo faleceu no dia 10 de junho de 2019. À época do óbito Paulo não estava casado nem vivia em união estável. Paulo morreu “abi intestato”. Paulo não deixou descendentes ou ascendentes vivos. Os únicos parentes de Paulo são seus irmãos e seus sobrinhos. Sabe-se que Paulo possuía um irmão bilateral de nome Marcos e 2 irmãos unilaterais André e Bruna. Sabe-se que Marcos, que possui um filho de nome Caio, renunciou validamente à herança de Paulo. André, pai de Eduarda e Jaqueline, faleceu em 2018. Bruna, que tem dois filhos (Heitor e Layla), foi declarada, por sentença transitada em julgado, como indigna de receber a herança do irmão. Sabendo-se que Paulo deixou uma herança líquida no valor de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) faça a partilha, informando o modo de suceder de cada herdeiro.
Como Marcos renunciou a herança do irmão, neste caso, de acordo com o art.1810 e art.1811 CC, não há representação do herdeiro renunciante. Portanto, a parte de Marcos deverá ser acrescida aos outros herdeiros.
Bruna, por ter sido excluída da sucessão por indignidade, será considerada pré-morta, sendo representada neste caso por seus filhos Heitor e Layla, observado o disposto no art.1816 CC.
André, falecido um ano antes de Paulo, possui dois filhos vivos.
Neste caso, a herança de Paulo será dividida por cabeça para seus 5 sobrinhos, Caio, Eduardo, Jaqueline, Heitor e Layla, por não haver nenhum parente aptoa receber a herança no 2º grau da linha colateral. 
Caio é sobrinho de irmão Bilateral, de acordo com o art. 1841 CC recebe o montante de 2x em relação aos outros sobrinhos, filhos de irmãos unilaterais, que recebem o montante de 1x do patrimônio.
2x+1x+1x+1x+1x= 1.200.000,00
6x=1.200.000,00
X=200.000
· Caio receberá a totalidade de R$400.000,00
· Eduardo, Jaqueline, Heitor e Layla receberão a totalidade de R$200.000,00 cada um.
10 - Brás Cubas tinha 104 anos, era viúvo, teve três filhos Assis, Machado e Quincas, e expirou em sua bela Chácara de Catumbi às duas horas da tarde de uma sexta-feira (dia 19) do mês de agosto de 2015, deixando um patrimônio de R$ 300.000,00. Assis, que possuía um filho de nome Casmurro, foi condenado criminalmente pela morte de seu tio Borbas. Machado, que possuía duas filhas, Capitu e Helena, faleceu no dia 20 de agosto de 2015, sem ter realizado qualquer ato de aceitação da herança.  Quincas, falecido em 12 de janeiro de 2013, possuía dois filhos, Bento e Rubião, que renunciaram à herança de seu falecido pai. Diante do caso hipotético, faça a partilha do patrimônio, dizendo o modo de suceder de cada herdeiro.
O patrimônio de Brás Cubas será repartido entre seus descendentes. Como Quincas faleceu no ano de 2013, dois anos antes da morte de seu pai, seus filhos Bento e Rubião receberão a totalidade de seu pai, por representação/estirpe, pois os filhos de Brás Cubas, Assis e Machado, ainda estão vivos, nos moldes do art. 1835 CC. 
Assis não será excluído da sucessão de seu pai por indignidade por ter matado seu tio Borbas, observado os requisitos do art. 1814 CC.
O fato de Bento e Rubião terem renunciado a herança do pai, não significa que não participarão da sucessão do avô. Portanto:
· Assis receberá R$100.000;
· Machado receberá R$100.000;
· Bento e Rubião receberão R$50.000 cada um pela parte que cabia a seu pai Quincas.

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