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Apostila química geral

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA: AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade de Rio Verde 
Professora Dr
a
. Nattácia Rodrigues de Araujo Felipe Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Verde-GO 
 
 
 2 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução...................................................................................................................03 
Segurança no Laboratório..........................................................................................03 
Tabela de simbologia de perigos de produtos químicos............................................07 
Materiais usuais de laboratório..................................................................................08 
Orientações para elaboração de relatório.................................................................16 
Matriz com Modelo de Relatório..............................................................................17 
Roteiros de Práticas...................................................................................................19 
Normas Gerais ABNT...............................................................................................45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS 
 
Os alunos deverão ser orientados desde a primeira aula sobre o alto risco de 
trabalharem em um laboratório sem condições de segurança. Devem ser orientados para 
não fazerem brincadeiras nas dependências do laboratório e não realizarem 
experimentos não autorizados pelo professor. 
Cabe ressaltar que as aulas práticas começam pontualmente e que é permitido o 
atrasado de 10 (dez) minutos. Após esse prazo não é permitido entrar no laboratório. 
 
Orientações gerais: 
 
1- De ordem pessoal 
 Não se deve fumar manter e/ou ingerir alimentos ou bebidas nos laboratórios, 
sob o risco de contaminação e da distração. 
 São proibidos o uso de sandálias, chinelos, bonés e shorts durante trabalhos 
laboratoriais. 
 É recomendável que se mantenham sempre os cabelos presos e, se necessário, 
que se faça o uso de touca. 
 Não deverão ser utilizadas lentes de contato. 
 Não deverão ser utilizados aparelhos eletrônicos no laboratório: celular, tablet, 
notebook etc. 
 Deve-se lavar muito bem as mãos antes e após qualquer atividade laboratorial. 
 
2- Referentes ao laboratório 
 É indispensável o uso de avental longo (jaleco), em tecido de algodão, sobre a 
roupa. 
 Quanto à ocupação dos laboratórios, orienta-se a relação de 3 m2 por aluno, de 
modo a permitir a segurança nas operações e na circulação dos usuários durante 
as aulas. 
 Dúvidas devem ser solucionadas antes de começar o trabalho, lendo-se 
atentamente o roteiro, organizando as vidrarias e os produtos químicos a serem 
utilizados. 
 Sempre que necessário, dependendo do risco e da periculosidade, o experimento 
ou parte dele deverá ser conduzido em capela, utilizando-se EPIs como: luvas, 
máscaras e óculos de proteção, e realizados em capela. Alguns exemplos mais 
comuns: 
→ Deve-se fazer uso de luvas e capela com exaustão para descarte e pré-lavagem de 
recipiente com produtos químicos. Em caso de não existência de capela, usar avental de 
PVC, protetor facial, e desenvolver a tarefa em local ventilado e seguro. 
 4 
→ O manuseio de produtos químicos tóxicos e corrosivos deve ser feito em capela com 
exaustão ligada e o uso de luvas e óculos de proteção facial é necessário. 
→ Devem ser usadas luvas isolantes e frascos apropriados no transporte de nitrogênio 
líquido. 
• Devem ser lidos atentamente os rótulos dos frascos de reagentes, antes de utilizá-los, 
pois neles há informações importantes para a sua manipulação segura. 
• Devem ser mantidas no laboratório as FISPQs (Ficha de Informação de Segurança de 
Produtos Químicos) de todos os produtos manuseados. Os alunos devem ser orientados 
a consultá-las antes de qualquer atividade com produtos químicos. 
• Quando da realização de atividades de risco (perigo de explosão, geração de material 
tóxico, etc.) deve-se proceder da seguinte forma: 
→ Avisar o professor e os demais colegas do laboratório. 
→ Trabalhar em capela com boa exaustão, retirando todo tipo de material não 
necessário à atividade desenvolvida, como, por exemplo, líquidos inflamáveis. 
→ Usar os equipamentos de proteção individual (EPIs). 
→ Manter um extintor por perto, com bico destravado. 
• Em caso de derramamento de líquidos, o local deverá ser imediatamente limpo, 
utilizando-se os cuidados necessários para cada tipo de produto. 
• Para maior segurança: 
→ Não se deve provar qualquer produto químico ou solução; 
→ Não se deve inalar gases ou vapores desconhecidos. 
• Deverão ser destinados locais específicos para que peças aquecidas de vidro sejam 
colocadas após a realização dos experimentos. 
• Quando do aquecimento de substâncias ou soluções em tubos de ensaio, estes deverão 
ser direcionados de tal forma que os usuários do laboratório não possam ser atingidos no 
caso de projeção de material. 
• Os materiais de vidro devem ser utilizados com cuidado, pois se rompem facilmente e 
quando isso ocorrer deve ser trocados imediatamente. Para manipulação de artefatos de 
vidro, recomenda-se: 
→ Utilizar luvas contra cortes para proteção das mãos, quando das operações de corte 
de tubos e, também, quando da conexão destes com outros artefatos, como rolhas e 
tubos de borracha. 
→ Certificar-se, utilizando paquímetro, que o diâmetro ou furo das conexões são 
compatíveis com o tubo a ser inserido. 
→ Fazer uso de lubrificantes apropriados para facilitar a conexão dos tubos de vidros 
com outros materiais. 
• Deverá haver cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou pressão. 
Dessecadores sob vácuo devem ser protegidos com fita adesiva e colocados em grades 
de proteção próprias. 
• Jamais deverão ser pipetados líquidos com a boca; deverá ser utilizada pêra de 
borracha ou trompa de vácuo. 
 5 
• Não deverá ser utilizada a mesma pipeta para medir soluções diferentes durante a 
realização de um experimento, a fim de evitar contaminações e/ou acidentes. 
• Quando houver sobras de soluções, estas nunca deverão ser retornadas ao frasco de 
origem. 
• Deverá ser dada atenção especial às operações onde seja necessário realizar 
aquecimento. 
• As operações com nitrogênio líquido ou gelo seco requerem particular cuidado, a fim 
de evitar queimaduras ao usuário do laboratório. 
• Quando do manuseio de gases, as válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente 
com as mãos ou usando chaves apropriadas. Nunca deverão ser forçadas as válvulas 
com martelos ou outras ferramentas. 
• No caso em que o usuário do laboratório tenha que se ausentar de sua bancada ou, 
ainda, de experimentos que permaneçam em andamento após o encerramento da aula 
prática, deverá ser deixada uma ficha visível e próxima ao experimento, constando 
informações sobre a reação em andamento, nome dos responsáveis, além de 
informações de como proceder em casos de acidentes, falta d’água ou eletricidade e o 
professor e os demais colegas deverão ser avisados. O funcionário responsável pelo 
laboratório deverá estar ciente do processo em andamento. 
• Ao realizar misturas exotérmicas em água (ácidos e álcalis concentrados), nunca 
deverá ser adicionada água ao produto químico, mas sim o inverso e lentamente. 
• Após o encerramento do experimento, todos os materiais utilizados deverão ser 
limpos e guardados em local apropriado. 
3- Limpezas de Vidraria 
• Recomenda-se o uso de solução 5% de KOH em álcool para a limpeza de vidrarias. 
Deve-se proceder da seguinte maneira: 
→ Deixar a vidraria de molho na solução de KOH em álcool por 10 minutos. 
→ Lavar várias vezes com água destilada. 
→ Enxaguar com solução de HCl 0,01 M. 
→ Finalizar a lavagem com água destilada e colocar para secar. 
• O uso de soluções sulfocrômicasnão é recomendado para limpeza de vidrarias. Caso 
seja preciso utilizá-la, nunca deverá ser feito diretamente na pia. Recomenda-se um 
frasco de vidro escuro, devidamente rotulado. No caso de tratamento de resíduo, 
considerar como metal pesado. 
4- Emergência 
• Qualquer acidente deve ser comunicado ao professor. 
• Cortes ou ferimentos, mesmo leves, devem ser desinfetados e cobertos. 
• Queimaduras com fogo ou material quente devem ser tratadas com compressa de gelo. 
• Queimaduras com ácidos em geral devem ser lavadas com água em abundância, 
devendo ser procurado, imediatamente, um médico. 
• Queimaduras com bases devem ser lavadas com água em abundância, devendo ser 
procurado, imediatamente, um médico. 
 6 
• Nos casos de substâncias estranhas em contato com os olhos, estes deverão ser lavados 
com água em abundância, preferencialmente no “lava-olhos”, durante 10 a 15 minutos. 
Em seguida, deverá ser consultado um médico oftalmologista. 
5- Procedimentos em casos de incêndios 
Todos os envolvidos com as atividades laboratoriais devem ser treinados para os 
procedimentos de combate a incêndios e de evacuação do laboratório pelos alunos. 
6- Riscos com equipamentos 
• Não deve ser utilizado qualquer equipamento sem que haja o devido treinamento 
prévio ou autorização do responsável pelo laboratório. 
• Deve ser observada sempre a voltagem do equipamento antes de sua utilização. 
• Quando da utilização de equipamentos para vácuo não se deve deixar que o ar entre 
rapidamente no equipamento sob vácuo, pois, pode ocorrer choque mecânico e 
implosão. 
Dessecador sob vácuo: 
→ Não deve ser transportado com vácuo. 
→ Deve ser protegido com fitas adesivas ou filmes plásticos. 
→ As juntas devem ser engraxadas (graxas de silicone para vácuo). 
→ A escolha do agente dessecante dependerá do material a ser secado. O mais utilizado 
é a sílica gel anidra. 
→ Um frasco de segurança deve ser mantido entre a bomba e o dessecador. Evaporador 
sob vácuo 
→ Evaporador rotatório – os recipientes não devem ser totalmente cheios com solução. 
→ Deve ser desligado o equipamento antes da evaporação total do líquido. 
→ Deve ser resfriado o frasco. 
→ Deve ser desligado o vácuo. 
Filtração sob vácuo: 
→ O equipamento deve ser firmemente preso. 
→ O vácuo não deve ser aumentado para acelerar a filtração. 
Destilação a vácuo: 
→ Deve ser utilizada manta elétrica ou banho (silicone/areia), sobre um sistema móvel. 
→ A ebulição deve ser regulada por tubos capilares. 
→ O sistema de vácuo deve ser ligado antes do aquecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
 
 
 
TABELA: Simbologias de perigos - produtos químicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
Equipamentos básicos de laboratório de química 
 A execução de qualquer tarefa num laboratório de Química envolve uma 
variedade de equipamentos que devem ser empregados de modo adequado, para evitar 
danos pessoais e materiais. A escolha de um determinado aparelho ou material de 
laboratório depende dos objetivos e das condições em que o experimento será 
executado. Entretanto, na maioria dos casos, pode ser feita a seguinte associação entre 
equipamento e finalidade. 
 Material de vidro 
Balão de fundo chato ou de Florence: 
 
Utilizado no armazenamento e no aquecimento de líquidos, bem como em reações 
que se processam com desprendimento de gás. Deve ser aquecido sobre a tela de 
amianto. 
Balão de fundo redondo 
 
Muito usado em destilações, para colocação do líquido a ser destilado ou para a 
coleta do líquido após a condensação do vapor (A). Nas versões mais modernas 
apresenta boca esmerilhada de diâmetro padronizado. Pode se apresentar também 
na forma de balão de destilação (B), que possui gargalo longo e é provido de saída 
lateral por onde passam os gases e vapores. 
Balão volumétrico 
 
Recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume de 
liquido, a uma dada temperatura. É utilizado no preparo e na diluição de soluções 
de concentração definida (soluções padrão). Como o volume nominal dos balões 
volumétricos é geralmente calibrado a 20ºC, não é recomendado colocar soluções 
aquecidas no seu interior, nem submetê-los a temperaturas elevadas. 
Bastão de vidro 
 
Usado na agitação e na transferência de líquidos. Quando envolvido em uma das 
extremidades por um tubo de látex é chamado de "policial" e é empregado na 
remoção quantitativa de precipitados. 
 
Béquer 
 
 
Recipiente com ou sem graduação, de forma alta (Berzelius) ou baixa (Griffin). 
Usado no preparo de soluções, na pesagem de sólidos e no aquecimento de 
líquidos, bem como em reações de precipitação e recristalização. É frequentemente 
confeccionado em vidro pirex, resistente a temperaturas elevadas. Apesar disso, 
não resiste aos choques nem às variações bruscas de temperatura. Pode ser 
aquecido sobre a tela de amianto. 
 9 
Bureta 
 
 
Equipamento TD calibrado para medida precisa de volume. Permite o escoamento de 
líquido e é muito utilizada em titulações. Possui uma torneira controlada de vazão na 
sua parte inferior. São encontradas no comércio buretas com capacidades que variam 
de cinco a cem mililitros microburetas com capacidade mínima de cem microlitros. As 
buretas automáticas possuem dispositivos capazes de abastecê-las automaticamente, 
evitando a contaminação do titulante com, CO2 do ar. 
 
 Condensador 
 
Equipamento destinado a condensação de vapores, utilizado em destilações 
ou aquecimentos sob-refluxo. Os mais comuns são: 
a) condensador reto: apresenta uma superfície de condensação pequena e 
por isso não é apropriado para o resfriamento de líquidos de baixo ponto de 
ebulição. 
b) condensador de bolas: empregado em refluxos. Contribui para que os 
vapores condensados retornem ao balão de origem. 
c) condensador de serpentina: proporciona maior superfície de condensação 
e é usado principalmente no resfriamento de vapores de líquidos de baixo 
ponto de ebulição. 
 Cuba de vidro 
 
Recipiente geralmente utilizado em recristalizações. Também, para conter 
misturas refrigerantes. 
 Dessecador 
 
Usado no armazenamento de substâncias que devem ser mantidas sob pressão 
reduzida ou em condições de umidade baixa. 
Frasco de Erlenmeyer 
 
Recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, no aquecimento de 
líquidos e na dissolução de substâncias. Pela sua forma cônica, é muitas 
vezes utilizado para conter soluções durante reações conduzidas sob 
agitação. 
 Frasco de Kitasato 
 
Frasco cônico de paredes reforçadas, munido de saída lateral. É usado em 
filtrações sob sucção (ou pressão reduzida) 
 
 10 
 Frasco para reagentes 
 
São encontrados em vários tamanhos e diferem, quanto à cor, em frascos 
incolores ou de cor âmbar. Estes últimos são utilizados para conter reativos 
e substâncias fotossensíveis. 
 
 Funil de separação 
 
Vidraria largamente utilizada em extração, decantação, separação de 
líquidos imiscíveis e adição gradativa de líquidos reagentes durante uma 
reação química. 
 Funil simples 
 
Empregado na transferência de líquidos e em filtrações simples, utilizando 
papel de filtro adequado. 
 Pesa-filtro 
 
Recipiente destinado à pesagem de sólidos e de líquidos. 
 Pipeta 
 
Instrumento calibrado para medida precisa e transferência de determinados 
volumes de líquidos, a dada temperatura. Existem basicamente dois tipos de 
pipetas: as volumétricas ou de transferências (A) e as graduadas (B). As 
primeiras são utilizadas para escoar volumes fixos, enquanto as graduadas 
são utilizadas para escoar volumes variáveis de líquidos. 
 Proveta ou cilindro graduado: 
 
Frasco destinado a medidas aproximadas de volume. São encontradas no 
comércio provetas TC e TD, com volume nominal variando de cinco 
mililitros a alguns litros. 
 11 
 TermômetroInstrumento apropriado para medida de temperatura. 
 Tubo de ensaio 
 
Geralmente utilizado em reações tipo teste e em ensaios de precipitação, 
cristalização e solubilidade. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente 
sobre a chama do bico de gás. 
 Vidro de relógio 
 
Utilizado no recolhimento de sublimados, na pesagem de substâncias 
sólidas, em evaporações e na secagem de sólidas não higroscópicos. 
 
 Material de porcelana 
 Almofariz e pistilo 
 
Destinados à pulverização e homogeneização de sólidos, bem como na 
maceração de amostras que devem ser preparadas para posterior extração. 
Podem ser feitos de porcelana, ágata, vidro ou metal. 
 Cadinho 
 
Usado na secagem, no aquecimento e na calcinação de substâncias. Pode ser 
feito de porcelana, metal ou Teflon®. 
 Cápsula 
 
Usada na evaporação de soluções, na sublimação e secagem de sólidos e na 
preparação de misturas. 
 Espátula 
 
Usada para transferir substâncias sólidas, especialmente em pesagens. Pode 
ser fabricada em aço inoxidável, porcelana e plástico. 
 12 
 Funil de Büchner 
 
Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão reduzida), devendo ser 
acoplado a um frasco Kitasato. 
 Triângulo de porcelana 
 
Usado como suporte no aquecimento de cadinhos. 
 
Material de metal 
 Bico de gás 
 
 
 
 
Fonte de calor destinada ao aquecimento de materiais não inflamáveis. A 
chama de um bico de gás pode atingir temperatura de até 1500ºC. Existem 
vários tipos de bicos de gás (ver figura), mas todos obedecem a um mesmo 
princípio básico de funcionamento: o gás combustível é introduzido numa 
haste vertical, em cuja parte inferior há uma entrada de ar para suprimento 
de oxigênio, o gás é queimado no extremo superior da haste. Tanto a vazão 
do gás quanto a entrada de ar podem ser controladas de forma conveniente. 
Os tipos mais comuns de bicos de gás são: (A) bico de Bunsen; (B) bico de 
Tirril; e (C) bico de Mecker. 
 Pinças 
 
As pinças de Mohr (A) e de Hoffmann (B) têm por finalidade impedir ou 
reduzir o fluxo de líquidos ou de gases através de tubos flexíveis. Já a pinça 
representada em (C) é muito empregada para segurar objetos aquecidos, 
especialmente cadinhos. 
 Tela de amianto 
 
Tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir uniformemente o 
calor durante o aquecimento de recipientes de vidro ou de metal expostos à 
chama do bico de gás. 
 13 
 Tripé 
 
Usado como suporte, principalmente de telas de amianto e triângulos de 
porcelana. 
 
Material de metal usados em montagens 
 Argola 
 
Usada como suporte para funis e telas de amianto. 
 Garras 
 
São feitas de alumínio ou ferro, podendo ou não ser dotadas de mufas. 
Ligam-se ao suporte universal por meio de parafusos e destinam-se à 
sustentação de utensílios com buretas, condensadores, frascos Kitasato e 
balões de fundo redondo. 
 Mufa 
 
Adaptador de ferro ou alumínio com parafusos nas duas extremidades, 
utilizada para a fixação de garras metálicas ao suporte universal. 
 Suporte universal 
 
Serve para sustentar equipamentos em geral. 
 
 14 
Materiais diversos 
 Balança analítica 
 
Instrumento utilizado para determinação de massa. As balanças analíticas 
podem ser classificadas em duas categorias: a) balança de braços iguais: 
efetua a pesagem mediante a comparação direta. Foi largamente utilizada 
até a década de 50, sendo posteriormente substituída pela balança analítica 
de prato único. b) Balança de prato único: possui um contrapeso que 
balanceia as massas conhecidas e o prato (ver figura). Um objeto é pesado 
através da remoção de massas conhecidas até que o equilíbrio com o 
contrapeso seja restabelecido; deste modo, o valor da massa desconhecida é 
igual ao total das massas removidas. 
Banho-maria 
 
Equipamento utilizado para aquecimento e incubação de líquidos a 
temperaturas inferiores a 100ºC. 
 Centrífuga 
 
Instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos suspensos 
em líquidos. É empregado, também, na separação de emulsões. 
 Estante para tubos de ensaio 
 
Pode ser feita de metal, acrílico ou madeira 
 Estufa 
 
Equipamento empregado na secagem de materiais por aquecimento. Atinge, 
em geral, temperaturas de até 200ºC. 
 15 
 Manta elétrica 
 
Utilizada no aquecimento de líquidos contidos em balões de fundo redondo. 
 Mufla ou forno 
 
Utilizada na calcinação de substâncias. Atinge em geral, temperaturas na 
faixa de 1000 a 1500ºC. 
 Pinça de madeira 
 
Utilizada para segurar tubos de ensaio, geralmente durante aquecimento. 
 Pisseta ou frasco lavador 
 
Frasco próprio para armazenamento de pequenas quantidades de água 
destilada, álcool ou outros solventes. É usado para efetuar a lavagem de 
recipientes ou precipitados com jatos do líquido nele contido. 
 Trompa de água 
 
Dispositivo para aspirar o ar e reduzir a pressão no interior de um frasco. É 
muito utilizado em filtrações por sucção, geralmente adaptado a um frasco 
kitasato. 
 
Referências bibliográficas 
 MILAGRES, B. G. et alli. Química geral: práticas fundamentais. Viçosa: Imprensa 
Universitária, 1986. p.l -5, 11-20. 
 NASCIMENTO, A. J. et alli. Bioquímica vegetal. Curitiba: [s.n.], 1980. p.l-4. (Série didática 
n. 23). 
 PEQ-Projetos de ensino de química. GIESBRECHT, E. (Coord.). Experiências de química: 
técnicas e conceitos básicos. São Paulo : Moderna, 1982. p.3-4, 6-14. 
 SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R. C. Introdução à química experimental. 
Rio de Janeiro : McGraw-HiII, 1990. p.1 -15,19,101. 
 
 
 
 16 
Orientações para elaboração do relatório 
Antes de começar a escrever, o grupo deverá preparar todas as informações 
necessárias. Verifique se está de posse dos diversos dados que estavam disponíveis 
quando seu grupo teve acesso ao laboratório, tais como: 
 Lista de reagentes; 
 Equipamentos utilizados; 
 Vidrarias; 
 Anotações pertinentes aos resultados obtidos no momento da prática, 
além das observações feitas pelo grupo e/ou professora no decorrer da 
aula. 
 O relatório deve ser feito em grupo e a nota será para o grupo. 
 Cada relatório deve ser entregue na primeira aula teórica após a 
realização da aula prática. 
 Não serão aceitos relatórios entregues fora do prazo estipulado, ficando 
com nota 0,00 (zero) o grupo que não cumprir este item. 
 Importante salientar que: “Só faz relatório de aula prática, o aluno que 
estiver presente no laboratório e executar (na íntegra) junto com o grupo, 
o roteiro de prática.” 
 O relatório somente será aceito nos padrões previstos pela professora, 
conforme modelo a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE 
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL 
QUÍMICA INORGÂNICA 
 
 
RELATÓRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
É o resumo da teoria que fundamenta a prática de laboratório realizada, utilizando 
obrigatoriamente as respectivas citações bibliográficas, lembrando que a cópia de 
textos de outros autores, sem que faça referência dos mesmos, é crime previsto em lei. 
 
2. OBJETIVOS 
 
 
É a descrição sucinta do que se pretende obter da experiência. (está no roteiro de 
prática) 
 
3. PARTE EXPERIMENTAL 
 
Materiais e reagentes: descrição dos materiais e das preparações dos reagentes 
utilizados nessa prática; 
Procedimento experimental: descrição do procedimento seguido em aula, não 
necessariamente o procedimento proposto, justificando e discutindo a escolha; 
Esquema da aparelhagem: descrição do equipamento e esquema do arranjo 
experimental, ressaltando as principais características das unidades utilizadas; 
Cálculos: é a demonstração matemática da aplicação dos dados obtidos durante o 
experimento,traduzindo-os em resultado final; 
Gráficos, tabelas ou figuras: são itens que valorizam o trabalho e devem ser 
autoexplicativos. 
 
COPIAR O QUE ESTÁ NO ROTEIRO DE PRÁTICA, COM AS DEVIDAS 
OSERVAÇÕES FEITAS DURANTE O DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA. 
 
 
 
 
 
Nomes: colocar o nome e 1 sobrenome de cada aluno e em ordem alfabética 
 
 
TITULO DA PRÁTICA: está no roteiro de prática 
 
 
Data: _/_/_ dia que 
foi realizada a prática 
 18 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Sempre que possível, comparar os resultados obtidos experimentalmente com os 
esperados teoricamente ou que constem na literatura. E ainda responder as questões de 
discussão e aprofundamento propostas no roteiro de prática. 
 
 
 
 
5. CONCLUSÕES 
 
 
Exprimir sucintamente o parecer do grupo acerca do experimento e dos resultados 
obtidos, devendo ser comprobatórios dos objetivos propostos. 
 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
Citar todas as obras consultadas, empregando a NBR 6023, da ABNT. (VER ANEXO 
DA APOSTILA DE AULA PRÁTICA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Verde, de de . 
 
 
OBSERVAÇÃO: O Relatório de aulas práticas deverá ser digitado eletronicamente, 
utilizando esta matriz, fonte Times New Roman, tamanho 12 e com espaçamento 1,5 
entre as linhas e duplo entre parágrafos. Os gráficos deverão ser gerados em Excel, 
Origin ou outro programa compatível. Quanto às ilustrações poderão ser cópias fiéis de 
publicações, desde que as fontes sejam citadas no trabalho. Finalmente, o relatório 
deverá ser impresso em folha A4. 
 
 
 
 
 
 
 19 
EXPERIÊNCIA Nº 1: TÉCNICAS DE VOLUMETRIA 
 
OBJETIVO: Efetuar medidas de volume convertendo corretamente suas 
unidades. 
 
CONCEITOS ENVOLVIDOS: Menisco: linha divisória entre o ar e o líquido 
em observação usada como referência para a leitura de volume. 
 
UNIDADES DE VOLUME: 1L = 1dm
3
 1 mL = 1 cm
3 
 1L = 1000 cm
3
 = 
1000 mL 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
Materiais: 
Béqueres de 50, 100, 200 
e 250 mL 
Pêra de borracha Pissetas 
Pipetas graduada e 
volumétrica de 10 mL 
Provetas de 50 e 100 mL Erlenmeyer de 100 e 250 
mL 
Bureta de 50 mL Suporte universal para 
Buretas 
Água destilada 
Balão volumétrico de 50 
e 100 mL 
Bastões de Vidro Funis de vidro 
 
 Substâncias: 
Hidróxido de Sódio 0,1 M Ácido Clorídrico 0,1 M fenolftaleína 
 
 Procedimento: Parte A. Comparação de vidraria volumétrica e graduada 
1- Medir 50 mL de água num béquer e transferir para o erlenmeyer. Comparar o 
valor medido. 
2- Transferir esta quantidade para uma proveta de 100 mL e comparar o observado 
no item anterior. 
3- Pipetar 10 mL de água usando a pipeta volumétrica. 
4- Transferir para a proveta e compará-las. 
Parte B. 
1- Utilizando a Proveta de 100 mL transfira 50 mL de água destilada para um balão 
volumétrico de 50 mL. Compare o volume final. 
2- Utilizando a proveta de 100 mL transfira 100 mL de água para um balão 
volumétrico de 100 mL. Compare o volume final. 
Parte C. Utilizando a Bureta 
1- Coloque água destilada com corante na bureta até atingir o menisco máximo. 
2- Separe um erlenmeyer para receber o líquido do gotejamento. 
3- Treine o gotejamento: recolha 10 mL do líquido. 
 20 
Observação: A Bureta é muito usada em análises de Titulação, veja o 
esquema abaixo: 
4- Colocar 10 mL de solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1 M em um 
erlenmeyer de 50 mL. 
5- Pingar sobre esta solução algumas gotas de fenolftaleína. (3 ou 4 gotas) 
6- Encher a bureta com a solução aquosa de ácido clorídrico 0,1 M. 
7- Gotejar o ácido sobre a solução contida no erlenmeyer, agitando o mesmo, 
até que a cor da solução desapareça completamente. 
8- Anotar o volume de ácido despejado necessário para descorar a solução 
contida no erlenmeyer. 
Parte D. Uso de pipetas Graduadas 
1- Usando uma pipeta graduada, transferir 1 mL de água para um tubo de ensaio. 
2- Repetir o procedimento anterior pipetando os seguintes volumes: 
V1= 2 mL V2= 2,7 mL V3= 3,8 mL V4= 4,5 mL 
 
Questões para discussão e aprofundamento: 
 
1- Identificar pelo menos 5 causas de erro comuns na medida de volume. 
2- Discutir a relação entre a capacidade do frasco e a precisão da medida efetuada. 
3- Comparar béquer, erlenmeyer e proveta, dispondo esses recipientes em ordem 
crescente de precisão. 
4- Porque é importante a técnica do gotejamento? 
Referências Bibliográficas: 
BENTO, M.L. Práticas de Laboratório. Uberlândia: UFU. 54 p. Apostila. 
OLIVE, M.A.L. Cadernos Universitários. Introdução ao Laboratório de Química geral. 
ULBRA. 70p. Canoas: Ed. 2005. 
COSTA, D. T. Laboratório de Química. Rio Verde: UniRV. Apostila. 
BRADY, J.E.; RUSSEL, J.R.; HOLUM, J.R. Química: A Matéria e Suas 
Transformações. 3
a
 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002, v.1. 
KOTZ, J.; TREICHEL, P. Química e Reações Químicas. 4
a
 ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
EXPERIÊNCIA Nº 2: MEDIDAS DE MASSAS E DENSIDADE 
 
OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de manipular com perícia o equipamento 
de medida de massas, a balança. 
 
CONCEITOS ENVOLVIDOS: densidade, erro relativo. 
 
UNIDADES DE MASSA: 1Kg = 1000 g 1g = 1000 mg
 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
Materiais: 
Béqueres de 50 mL Fio de cobre (Cu) Pissetas 
Chapa de alumínio (Al) Provetas de 50 e 10 mL Cloreto de Sódio 
Bastão de vidro Balança analítica Água destilada 
Vidro relógio Espátula Caneta 
 
 Procedimento: Parte A. 
5- Separe um béquer, utilizando a balança analítica faça a medida de sua massa 
(anote o resultado). 
6- Tare a balança com béquer. 
7- Coloque uma espátula de cloreto de sódio (NaCl) dentro do béquer e meça sua 
massa. 
8- Complete a tabela a seguir. 
Massa do béquer (g) 
Massa do béquer + NaCl (g) 
Massa do NaCl (g) 
 
9- Com a ajuda de uma proveta, adicione 10 mL de água destilada no béquer. 
10- Anote o resultado. 
Massa do béquer + solução (g) 
Massa da água (g) 
 
Parte B. 
3- Separe um vidro de relógio, utilizando a balança analítica faça a medida de sua 
massa (anote o resultado). 
4- Tare a balança com vidro de relógio. 
5- Coloque o fio de Cu e determine sua massa. 
6- Complete a tabela abaixo: 
 22 
 
Massa do vidro de relógio (g) 
Massa do vidro de relógio + fio de Cu (g) 
Massa do fio de Cu (g) 
 
7- Coloque 8 mL de água destilada na proveta de 10 mL. 
8- Adicione o fio de Cu anterior. 
9- Faça a leitura do novo volume e anote na tabela a seguir: 
Volume de água (mL) 
Volume de água + fio de Cu (mL) 
Volume do fio de Cu (mL) 
Densidade do Cu (g/mL) 
 
Parte C. 
1- Separe um vidro de relógio, utilizando a balança analítica faça a medida de sua 
massa (anote o resultado). 
2- Tare a balança com vidro de relógio. 
3- Coloque a chapa de Al e determine sua massa. 
4- Complete a tabela abaixo: 
Massa do vidro de relógio (g) 
Massa do vidro de relógio + fio de Al (g) 
Massa do fio de Al (g) 
 
5- Coloque 20 mL de água na proveta de 50 mL. 
6- Adicione o fio de Al anterior. 
7- Fala a leitura do novo volume e anote na tabela a seguir: 
Volume de água (mL) 
Volume de água + fio de Al (mL) 
Volume do fio de Al (mL) 
Densidade do Al (g/mL) 
 
Questões para discussão e aprofundamento: 
1- O que significa tarar uma medida? 
2- Qual a diferença de uma balança analítica de uma balança de cozinha? 
3- Qual a diferença entre precisão e exatidão? 
 23 
4- Defina densidade. 
5- Qual a densidade tabelada do Cu? Discuta com o resultado obtido. (consulte 
os livros) 
6- Qual a densidade tabelada do Al? Discuta com o resultado obtido. (consulte 
os livros). 
Referências Bibliográficas: 
BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3ª Ed. São Paulo: 
Edgard Blucher, 2001. 
BRADY, J.E.; RUSSEL, J.R.; HOLUM, J.R. Química: A Matéria e Suas 
Transformações. 3
a
 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002, v.1. 
KOTZ, J.; TREICHEL, P. Química e ReaçõesQuímicas. 4
a
 ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
 
 
EXPERIÊNCIA Nº 3: PONTO DE FUSÃO 
 
1. OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de utilizar as técnicas de determinação do 
ponto de fusão de substâncias orgânicas. 
 
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
 
Materiais e Substâncias: • Banho de óleo • Termômetro • Tubo capilar e Tubo de 
Thiele • Suporte universal • Bico de Bunsen • Substância a seguir: 
 
Procedimento: 
1. O grupo irá receber qualquer das amostras a seguir. 
2. Compacte certa quantidade do composto no tubo capilar. 
3. Anexe o tubo capilar ao nível do bulbo do termômetro com uma presilha. 
4. Coloque o termômetro no banho de óleo e inicie o aquecimento de forma branda. 
5. Anote a temperatura inicial e temperatura final do processo de fusão. 
 
 Questões para discussão e aprofundamento: 
1. O que se entende por ponto de fusão? Com que finalidade é usado? 
2. Qual o composto do seu grupo? 
3. O composto está puro? Justifique. 
4. Existe uma relação direta entre o ponto de fusão de um sólido orgânico e 
forças intermoleculares? 
5. Quais são as variáveis que afetam o ponto de fusão de um sólido orgânico? 
 
Referências Bibliográficas: 
1. VOGEL, A. I., Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3. ed, Rio de Janeiro, 
Ao Livro Técnico SA, 1981. v. 1. 
2. Phisical Chemistry HANDBOOK, 57 th Edition. 
 
 
 
 
 
 
 25 
EXPERIÊNCIA Nº 4: PONTO DE EBULIÇÃO 
 
1. OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de utilizar as técnicas de 
determinação do ponto de ebulição de substâncias orgânicas. 
 
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
 
Materiais e Substâncias: 
 Banho de óleo 
 Termômetro 
 Tubo capilar 
 Tubo de Duram 
 Suporte universal 
 Bico de Bunsen 
 Substância a seguir: 
 
 
Procedimento: 
1. O grupo irá receber qualquer das amostras a seguir. 
2. Coloque certa quantidade do composto no tubo de Duram. 
3. Anexe o tubo de Duram ao nível do bulbo do termômetro com uma presilha. 
4. Coloque o tubo capilar devidamente fechado no tubo de Duram. 
5. Coloque o termômetro no banho de óleo e inicie o aquecimento de forma 
branda. 
6. Anote a temperatura de ebulição do composto. 
 
Questões para discussão e aprofundamento: 
1. O que se entende por ponto de ebulição? 
2. O composto analisado está puro? Justifique. 
3. Existe uma relação direta entre o ponto de ebulição de um líquido orgânico e 
as forças intermoleculares? 
4. Quais são as variáveis que afetam o ponto de ebulição de um líquido 
orgânico? 
 
Referências Bibliográficas: 
1. VOGEL, A. I., Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3. ed, Rio de Janeiro, 
Ao Livro Técnico SA, 1981. v. 1. 
2. Phisical Chemistry HANDBOOK, 57 th Edition. 
 
 
 
 
 26 
 
EXPERIÊNCIA Nº 5: MENOR PARTÍCULA DA MATÉRIA 
 
OBJETIVO: Verificar a constituição da matéria. 
 
CONCEITOS ENVOLVIDOS: átomo.
 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
Materiais: 
Béqueres de 50 e 100 mL Colheres de medida Pissetas 
Pipetas volumétricas de 5 
mL 
Pipetas graduadas de 10 
mL 
Pera de borracha 
Bastão de vidro Balança analítica Cronômetro ou relógio 
Pinças metálicas Provetas de 500 mL Caneta 
Substâncias: 
Água destilada Permanganato de Potássio 
KMnO4 
Dicromato de Amônio 
NH4Cr2O7 
 
 Procedimento: Parte A. 
1-Com a ajuda de uma pinça metálica, coloque um grão (dos maiores) de KMnO4 
em um béquer contendo 50 mL de água. 
2- Utilizando um bastão de vidro, agite o sistema homogeneizando-o completamente 
(dissolução total). 
3- Utilizando uma pipeta graduada, transfira 5 mL de solução para um béquer de 
100 mL. 
4- Complete o volume deste béquer com água destilada até a marca dos 50 mL. 
5- Agite o sistema. 
6- Após agitar o sistema, retire 5 mL da nova solução e transfira para outro béquer 
de 100 mL. 
7- Complete o volume do terceiro béquer com água até a marca dos 50 mL. Agite o 
sistema. 
8- Compare os 3 béqueres, respondendo a primeira questão do relatório. 
Parte B. 
1- Coloque 500 mL de água destilada em um béquer e o deixe em repouso por 5 
minutos. 
2- Após este tempo retire com o auxílio de uma pinça um grão de KMnO4 de seu 
frasco original. 
3- Mantendo o béquer em repouso, transfira o grão para o béquer, tentando atingir 
o centro de seu fundo. 
4- Observe e anote o que ocorre ao colocar o grão de KMnO4 no béquer. 
5- Observe e anote o que ocorre após 10 minutos. 
 
 27 
Parte C. 
1- Coloque 500 mL de água em uma proveta, deixe-a em repouso por 5 minutos. 
2- Coloque uma pequena partícula de NH4CrO7 e observe por 5 minutos. 
3- Anote as observações. 
 
Questões para discussão e aprofundamento: 
7- Comparando os 3 béqueres da parte A, o que você pode observar? 
8- Sabendo que o átomo é a “menor” partícula de uma substância, qual a 
conclusão que você tira desse experimento? 
9- Cite os átomos presentes nas substâncias utilizadas neste experimento. 
Mostre seu número atômico e massa atômica (vide Tabela Periódica). 
10- Que conclusão você tira da parte C desta aula. 
11- Esquematize um desenho, representando o KMnO4 sólido (em grão) e após a 
diluição em cada um dos béqueres da parte A. 
Referências Bibliográficas:. 
BRADY, J.E.; RUSSEL, J.R.; HOLUM, J.R. Química: A Matéria e Suas 
Transformações. 3
a
 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002, v.1. 
COSTA, D. T. Laboratório de Química. Rio Verde: UniRV. Apostila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
EXPERIÊNCIA Nº 6: INTERAÇÕES INTERMOLECULARES 
 
OBJETIVO: Estudar as diferentes interações entre as moléculas. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
 
Materiais: 
Béqueres de 100 mL Placas de petre Pissetas 
Bastão de vidro Provetas de 100 mL Cronômetro ou relógio 
 
Substâncias: 
 
Água destilada Álcool etílico Gasolina 
Cloreto de sódio Sulfato de cobre Permanganato de potássio 
 
 Procedimento: Parte A. Preparo de uma solução hidro alcoólica. 
9- Coloque 50 mL de álcool em uma proveta de 100 mL. 
10- Coloque 50 mL de água em outra proveta de 50 mL. 
11- Transfira a água para a proveta que contém álcool. 
12- Agite o sistema com o bastão por 2 minutos. 
13- Complete a tabela 1. 
Tabela 1: 
Volume inicial Volume inicial Volume final Observação 
Álcool Água Álcool+ Água 
 
 
Parte B. 
1- Coloque 50 mL de gasolina em uma proveta de 100 mL e complete o volume 
com água destilada até 100 mL. 
2- Agite o sistema com um bastão de vidro por 2 minutos e o deixe em repouso 
por 5 minutos. 
3- Complete a tabela 2. 
Tabela 2: 
Volume inicial Vol. inicial Vol. final Vol. final Vol. final 
Gasolina Água Água Gasolina Álcool 
 
 
 
 29 
Parte C. 
1- Dissolver 5g de sulfato de cobre em 25 mL de H2O. 
2- Agitar o sistema até que homogeneíze totalmente. 
3- Transfira uma porção para uma placa de petre ½ do volume da placa. 
4- Deixe a placa em repouso ao ar livre por 24 horas. 
Parte D. 
1- Realizar o mesmo procedimento da parte C utilizando as mesmas 
quantidades de sais, com o cloreto de sódio e o permanganato de potássio. 
Questões: 
5- Dê as explicações conforme o objetivo desta aula a respeito dos resultados 
obtidos nas partes A e B dos experimentos. 
6- A que você atribui o aumento da fase aquosa da parte B? 
7- O que você espera acontecer com os experimentos das partes C e D? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
 
EXPERIÊNCIA Nº 7: O VIOLETA QUE DESAPARECE 
 
OBJETIVO: Compreender como o arranjo dos átomos, na formação de 
moléculas, pode influenciar nas cores que enxergamos. 
 
CONCEITOS ENVOLVIDOS: Reações químicas, íons, estequiometria de 
reações. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
Materiais e substâncias: 
3 erlenmeyer de 125 mL Água destilada Permanganato de 
Potássio 
3 Provetas 50 mL Vinagre incolor Placa Petri 
EspátulaÁgua oxigenada 
 
 Procedimento: 
 
 Parte A. O violeta que desaparece. 
14- Medir 20 mL de água em uma proveta e transferir para um erlenmeyer. 
15- Usando uma espátula, adicionar um pouco de permanganato de potássio no 
erlenmeyer. Agitar a solução homogeneizando-a. 
16- Medir 10 mL de vinagre incolor em uma proveta e transferir para o erlenmeyer. 
Agitar a solução. 
17- Medir 10 mL de água oxigenada em uma proveta e transferir para o erlenmeyer. 
Agite a solução. 
18- Observe a reação química e faça suas considerações. 
Parte B. Do violeta ao marrom. 
19- Medir 20 mL de água em uma proveta e transferir para um erlenmeyer. 
20- Usando uma espátula, adicionar um pouco de permanganato de potássio 
erlenmeyer. Agitar a solução homogeneizando-a. 
21- Medir 10 mL de água oxigenada em uma proveta e transferir para o erlenmeyer. 
Agite a solução. 
22- Observe a reação química e faça suas considerações. 
Parte C. Produzindo Mn2O7 – Combustão 
1- Adicione uma pitada de permanganato de potássio em uma placa petri. 
2- Pingue algumas gotas de ácido sulfúrico P.A. 
3- Adicione matéria orgânica (algodão) e veja a combustão. 
 
Questões para discussão e aprofundamento: 
1- De que forma o arranjo atômico pode influenciar nas cores que enxergamos? 
 31 
2- Demonstre as reações químicas balanceadas que ocorrem nesse experimento. 
Referências Bibliográficas: 
BENTO, M.L. Práticas de Laboratório. Uberlândia: UFU. 54 p. Apostila. 
OLIVE, M.A.L. Cadernos Universitários. Introdução ao Laboratório de Química geral. 
ULBRA. 70p. Canoas: Ed. 2005. 
KOTZ, J.; TREICHEL, P. Química e Reações Químicas. 4
a
 ed. Rio de Janerio: LTC, 
2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
 
 
EXPERIÊNCIA Nº 8: Reações Químicas 
 
OBJETIVO: observar diferentes reações químicas em laboratório. 
 
CONCEITOS ENVOLVIDOS: equações químicas, estequiometria, lei de 
Lavoisier. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL : 
 
1- Coloque em um tubo de ensaio 1,0 mL de ácido clorídrico (HCl) a 0,1 mol/L 
e 1,0 mL de solução de nitrato de prata (AgNO3) a 0,1 mol/L. Observe. 
2- Filtre a mistura obtida no item 1 pela utilização de um pequeno funil de 
vidro contendo papel de filtro dobrado, sobre o béquer, após a filtração deixe 
o sistema montado no mesmo local, de modo que o resíduo obtido no papel 
de filtro (cloreto de prata- AgCl) fique exposto à luz; depois de algum tempo 
observe a mudança de sua coloração. 
3- Coloque em um tubo de ensaio 1,0 mL de sulfato de cobre (CuSO4) a 0,1 
mol/L e 1,0 mL de hidróxido de sódio (NaOH). Observe. 
4- Coloque em um tubo de ensaio 1,0 mL da solução de nitrato de chumbo 
(PbNO3) a 0,1 mol/L e 1,0 mL de solução de sulfato de sódio (NaSO4) a 0,1 
mol/L. Observe. 
5- Coloque em um tubo de ensaio 1,0 mL de nitrato de chumbo (PbNO3) a 0,1 
mol/L e 1,0 mL de solução de iodeto de potássio (KI) a 0,1 mol/L. Observe. 
6- Coloque em um tubo de ensaio 1,0 mL de nitrato de chumbo (PbNO3) a 0,1 
mol/L e 1,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) a 0,1 mol/L. Observe. 
7- Coloque em um tubo de ensaio 1,0 mL de ácido clorídrico (HCl) a 0,1 mol/L 
e 1,0 mL de hidróxido de sódio (NaOH) a 0,1 mol/L. Observe. 
LEMBRETE: Faça as observações antes durante e depois da reação. 
Anotações: 
Procedimento Principais evidências de reações 
1 
2 
 33 
3 
4 
5 
6 
7 
 
Questões para discussão e profundamento: 
1- Escreva as equações ocorridas de cada experimento. 
2- Classifique cada reação acima de acordo com o tipo de reação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
 
 
 
EXPERIÊNCIA Nº 9: PROPRIEDADES DAS BASES 
 
OBJETIVO: Verificar a solubilidade e a força de uma base. 
 
CONCEITOS ENVOLVIDOS: reação ácido-base, solubilidade, condutibilidade. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
Materiais e substâncias: 
8 béqueres Hidróxido de cobre Voltímetro 
Pisseta Hidróxido de cálcio Proveta 50 mL 
Hidróxido de sódio Hidróxido de magnésio Balança analítica 
Hidróxido de alumínio Hidróxido de amônio Água destilada 
Hidróxido de potássio Hidróxido de bário Voltímetro 
 Procedimento Parte A: 
23- Numere 8 béqueres. 
24- Utilisando a balança analítica, adicione em cada béquer 3 g das substâncias 
conforme a sequência do roteiro: 
BQ 1- Hidróxido de sódio 
BQ 2- Hidróxido de alumínio 
BQ 3- Hidróxido de potássio 
BQ 4- Hidróxido de cobre 
BQ 5- Hidróxido de cálcio 
BQ 6- Hidróxido de magnésio 
BQ 7- Hidróxido de amônio 
BQ 8- Hidróxido de bário 
25- Em seguida, coloque 20 mL de H2O em cada um dos béqueres. 
26- Agite e aguarde por 5 minutos e complete a Tabela 1. 
Béquer Substância Fórmula Solubilidade 
Teórica 
Solubilidade 
Prática 
1 NaOH Solúvel 
2 Al(OH)3 Insolúvel 
3 KOH Solúvel 
4 Cu(OH)2 Insolúvel 
5 Ca(OH)2 Pouco Solúvel 
 35 
6 Mg(OH)2 Pouco Solúvel 
7 NH4OH Solúvel 
8 Ba(OH)2 Pouco Solúvel 
 
Procedimento Parte B: 
1- Leve cada amostra anterior ao voltímetro e proceda com o teste de força das 
bases. Anote os resultados na Tabela 2. 
Béquer Substância Fórmula Força 
teórica 
Força 
prática 
1 NaOH 
2 Al(OH)3 
3 KOH 
4 Cu(OH)2 
5 Ca(OH)2 
6 Mg(OH)2 
7 NH4OH 
8 Ba(OH)2 
 
Procedimento Parte C: 
1- Teste a condução das bases NaOH, KOH, Ba(OH)2 todas no estado sólido. 
Faça as devidas observações e anote os resultados. 
 
Questões para discussão e aprofundamento: 
1- Se as bases reagirem com o ácido sulfúrico haverá a formação de sais. 
Equacione as respectivas reações dando nomes aos sais formados. 
2- Explique a condução observada para as bases no estado sólido. 
3- Equacione a dissociação iônica ocorrida pelas bases ao serem colocadas na 
água. 
4- Escolha 3 bases usadas no experimento e comente sobre sua utilização no 
cotidiano. 
 
Referências Bibliográficas: 
COSTA, D. T. Laboratório de Química. Rio Verde: UniRV. Apostila. 
 
 
 
 36 
 
 
EXPERIÊNCIA Nº 10: FORÇA DE UM ÁCIDO 
 
OBJETIVO: Identificar a propriedade da condutibilidade. 
 
CONCEITOS ENVOLVIDOS: grau de ionização, condutibilidade, ionização. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL : 
 
Materiais e substâncias: 
7 béqueres HNO3 concentrado Pipeta 5 mL 
Pisseta Coca-cola (H3PO4) Proveta 50 mL 
HCl concentrado Refri. Limão (C6H8O7)* Pipetador 
H2SO4 concentrado Refri. Laranja (C6H8O7)* Caneta para vidraria 
CH3COOH (vinagre) * Voltímetro H2O destilada 
 
 Procedimento: 
1-Numere 7 béqueres. 
2- Em seguida, coloque 20 mL de H2O em cada um dos béqueres. 
3- Adicione em cada béquer 3 mL das substâncias conforme a sequência do 
roteiro: 
BQ 1- H2SO4 
BQ 2- CH3COOH* 
BQ 3- HCl 
BQ 4- HNO3 
BQ 5- Coca-cola (H3PO4) 
BQ 6- Refri. Limão (C6H8O7)* 
BQ 7- Refri. Laranja (C6H8O7)* 
4- Leve cada amostra ao voltímetro e complete a Tabela 1. 
Béquer Substância Fórmula Força Teórica Força Prática 
1 Ácido Sulfúrico Forte 
2 Vinagre Fraco 
3 Ácido Clorídrico Forte 
4 Ácido Nítrico Forte 
5 Ácido Fosfórico Fraco 
 37 
6 Ácido Cítrico Fraco 
7 Ácido Cítrico Fraco 
 
Questões para discussão e aprofundamento: 
1- Agrupe teoricamente os ácidos estudados (forte, fraco, moderado) 
2- Agrupe experimentalmente os ácidos estudados (forte, fraco, moderado) 
3- Quais os critérios teóricos para definir a força de um ácido? 
4- Se os ácidos dos béqueres 1, 3 e 4 reagirem com o hidróxido de alumínio 
haverá a formação de sais. Equacione as respectivas reações dando 
nomes aos sais. 
 
Referências Bibliográficas: 
COSTA, D. T. Laboratório de Química. Rio Verde: UniRV. Apostila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
 
EXPERIÊNCIA Nº 11: INDICADOR ÁCIDO-BASE NATURAL 
 
OBJETIVO: Extrair e testar um indicador a base de repolho roxo. 
 
CONCEITOS ENVOLVIDOS: potencial hidrogeniônico,antomicinas. 
 
INTRODUÇÃO: Neste experimento será extraído do repolho roxo um indicador 
ácido-base natural, as antomicinas, que pertencem a uma classe de compostos 
muito coloridos, cujas estruturas, em meio ácido e básico, se encontram 
mostradas a seguir. As antomicinas são responsáveis pelas cores das folhas da 
Mapple Tree (árvore comum no Canadá) no outono, pelas cores do rabanete, da 
beterraba, de alguns tipos de repolhos etc.
 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
 
Materiais e substâncias: 
Funil de vidro 6 Tubos de ensaio Solução pH 3 
Papel filtro Etanol Solução pH 5 
Bastão de vidro Repolho roxo Solução pH 8 
Erlenmeyer Papel indicador universal Solução pH 10 
Solução pH 12 Solução pH 11 Pisseta água destilada 
 
 Procedimento: Parte A: Obtenção do suco de repolho - Método de extração 
com etanol comercial. 
 
1- Pique alguns pedaços do repolho e coloque num funil de vidro contendo 
papel de filtro pregueado, contido sobre um erlenmeyer. 
2- Adicione sobre os pedaços de repolho, etanol comercial e obtenha o 
indicador ácido-base roxo. 
Parte B: Teste do indicador ácido-base roxo com diversas soluções de pH. 
1- Numere 6 tubos de ensaio. 
2- Adicione, respectivamente cerca de 5 mL de cada uma das soluções de pH 
determinado. 
3- Teste o pH destas soluções com o papel indicador universal. 
4- Em seguida, adicionar em cada tubo de ensaio algumas gotas do indicador ácido-
base roxo e observe as colorações obtidas. Compare-as com as demais no 
esquema que fica na caixa do papel indicador universal. 
Referências Bibliográficas: 
COSTA, D. T. Laboratório de Química. Rio Verde: UniRV. Apostila. 
 39 
 
 
EXPERIÊNCIA Nº 12: ÓXIDOS 
 
OBJETIVO: Verificar o comportamento de óxidos e classificá-los. 
 
CONCEITOS ENVOLVIDOS: Óxidos são compostos binários de oxigênio no 
qual o oxigênio é o elemento mais eletronegativo. 
Óxidos básicos: são compostos metálicos que reagem por síntese com água 
formando hidróxidos. 
Óxidos ácidos: são os óxidos que reagem por síntese com água formando ácidos 
oxigenados (oxiácidos); são formados por ametais ou por metais em estado de 
oxidação elevado. 
Óxidos anfóteros: são formados por metais de transição; possuem caráter iônico-
molecular e se comportam como óxidos básicos ou ácidos, diante dos ácidos ou 
hidróxidos fortes. 
Peróxidos: são óxidos que reagem com água formando hidróxidos e água 
oxigenada (H2O2) e com ácidos formando sal e água oxigenada; contém o grupo 
(O-O)
2
, denominado peroxi. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
 
Materiais e substâncias: 
Béqueres Bastão de vidro Peróxido de hidrogênio 
10% 
Tubos de ensaio Hidróxido de sódio 0,1 
mol/L 
Ácido Clorídrico 1,0 
mol/L 
Funil Óxido de cálcio Papel tornassol 
Papel filtro Peróxido de sódio Solução de fenolftaleína 
Pisseta Dióxido de manganês Indicador azul de 
bromotimol 
 
Procedimento Parte A: 
1- Em um béquer colocar 20 mL de água e acrescentar uma pequena porção de 
óxido de cálcio e agitar com bastão de vidro. 
2- Filtrar a suspensão obtida, recolhendo o filtrado em outro béquer. 
3- Transferir uma pequena parte do filtrado para um tubo de ensaio adicionar 2 
gotas de fenolftaleína. Observar e anotar os resultados. 
4- Reservar o restante do filtrado para uma experiência posterior. 
5- Em um tubo de ensaio adicione uma ponta de espátula de óxido de cálcio e 
acrescente 3,0 mL de ácido clorídrico 1,0 mol/L. Agite e anote. 
 40 
Procedimento Parte B: 
1- Colocar 10 mL de água e 5 gotas de azul de bromotimol (a coloração do 
indicador deverá ser verde). 
2- Com o auxílio de uma pipeta assoprar de modo a fazer borbulhar a solução do 
béquer até observar mudança de cor no indicador de verde para amarelo. 
3- Deixar o béquer em repouso e, no final da aula, observar se ocorre alguma 
modificação, anotando suas observações. 
4- Em um béquer, colocar 10 mL de solução de hidróxido de sódio a 0,1 mol/L e 
3 gotas de fenolftaleína. Assoprar com uma pipeta até observar algo diferente. 
5- No béquer contendo o filtrado do procedimento 1, verificar o pH da solução 
com papel tornassol. Posteriormente, assoprar com uma pipeta até observar algo. 
Anote o ocorrido. 
Procedimento Parte C: 
1- Em um tubo de ensaio colocar 2,0 mL de água oxigenada e adicionar uma 
quantidade bem pequena de dióxido de manganês (deixe o tubo de ensaio na 
estante), observando o que ocorre. 
2- Em um tubo de ensaio adicionar uma pequena porção de peróxido de sódio e 
2,0 mL de água. Observar, verificando em seguida o pH da solução resultante com 
papel tornassol. 
 
Questões para discussão e aprofundamento: 
1- O que indica a solução de fenolftaleína no experimento 1? Explique. 
2- O que a mudança de cor no azul de bromotimol significa? 
3- Explique por que da solução ter ficado em repouso até o final da aula no 
experimento 2 ter mudado de coloração novamente. 
4- Qual a finalidade de se adicionar dióxido de manganês à solução de peróxido 
de hidrogênio? 
5- Equacione todas as reações ocorridas na prática. 
 
Referências Bibliográficas: 
COSTA, D. T. Laboratório de Química. Rio Verde: UniRV. Apostila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41 
EXPERIÊNCIA Nº 13: POLÍMERO 
 
Objetivo: Mostrar a formação de um polímero e características mecânicas, como a 
plasticidade. 
O ânion formado quando o bórax está em solução aquosa liga-se às moléculas do PVA 
(cola branca) formando ligações cruzadas que dão o aspecto elástico da geleca. 
Conceitos envolvidos: Os polímeros são macromoléculas orgânicas (moléculas 
gigantes) formadas pela união sucessiva de monômeros (moléculas orgânicas 
pequenas). Entre os tipos de polímeros existentes, temos as borrachas, que podem ser 
naturais ou sintéticas. As borrachas naturais são obtidas por meio do látex, secreção da 
seringueira (Hevea brasiliensis) que tem aspecto leitoso (líquido branco). O monômero 
que compõe a borracha natural é o isopreno, mostrado abaixo: 
 
No entanto, essa borracha é muito quebradiça em dias frios e extremamente 
gosmenta em dias quentes. Assim, para se tornar útil para a fabricação dos mais 
diversos objetos, a borracha passa pelo processo de vulcanização, onde a sua estrutura 
é modificada. Átomos de enxofre são adicionados e unem as estruturas lineares iniciais 
do látex, formando pontes de enxofre que aumentam a resistência e a dureza da 
borracha. 
Procedimento experimental: 
Materiais e Reagentes 
 Luvas de proteção individual; 
 Cola branca – 500 gr; 
 Bórax – Tetraborato de sódio deca-hidratado Na2B4O7 . 10 H2O – 4 gramas; (Ou Borato 
de sódio) 
 Corante alimentício; 
 Água; 
 2 Espátulas metálicas; 
 42 
 3 béqueres de 250 ml. 
 Copos descartáveis para guardar a geleca. 
 Balão volumétrico de 100 mL 
Procedimentos: 
1- Produzir solução aquosa de bórax aproximadamente 4% em massa: Pesar 4 gramas 
de Bórax e dissolver em água destilada até o volume de 100 ml (fazer em um béquer e 
finalizar em um balão volumétrico de 100 mL;); 
2- Em um outro béquer, coloque cerca de 100 ml de cola branca e o corante: misture 
bem até a homogeneização e dissolução por completo do corante. 
3-Vá adicionando lentamente um pouco de solução de bórax preparada. Utilize um 
béquer para auxílio. À medida que for adicionando, a reação vai ocorrendo e a geleca 
(amoeba) vai se formando. Tenha cuidado para ir adicionando aos pouco, pois se 
adicionar muita solução do boráx, a geleca perde o ponto e fica dura e quebradiça. 
4- Efetue os ajustes necessários para se obter a geleca com a plasticidade desejada. 
Questões para discussão e aprofundamento: 
1- O que o grupo observou quando misturou as reações? 
2- Que tipo de material foi formado? 
3- Quais materiais semelhantes a estes são encontrados no nosso cotidiano? 
Comentários adicionais: 
O polímero obtido mudou bastante de consistência, tornando-se muito elástico, de 
aspecto gosmento. É a rigor uma massa colorida comcomportamento de fluido não 
newtoniano, isto é, sua viscosidade não é constante e depende da força a que está 
submetida. Apresenta características de líquido (como adquirir a forma do recipiente e 
escorrer) e também de sólido (como se romper quando esticado com força e 
bruscamente). 
Quando colocamos o bórax em água para formar a solução, ele é dissociado e se obtém 
o ânion [B(OH)4]
-
, conforme o equilíbrio químico mostrado abaixo: 
Na2B4O7 . 10 H2O + aq ⇔ 2 H3BO3(aq) + 2 Na
+
(aq) + 2 B(OH)4
-
(aq) + 3 H2O(l) 
 43 
Assim, quando misturamos essa solução com a cola branca, esse ânion estabelece 
ligações de hidrogênio com as macromoléculas de PVA, formando uma estrutura única, 
onde as moléculas de água ficam retidas. 
Observe na imagem abaixo que antes as moléculas eram linerares, mas agora o polímero 
tem ligações cruzadas entre suas cadeias, semelhantes a pontes de enxofre existentes na 
borracha vulcanizada. Essas ligações cruzadas são constantemente feitas e desfeitas. 
 
Se o aluno quiser guardar a “geleca” para manipular depois será preciso guardar num 
recipiente plástico com tampa ou num saco plástico fechado, pois visto que não se usou 
um conservante, a água que ficou retida na estrutura tenderá a evaporar e a massa ficará 
mais ressecada e quebradiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44 
TESTE DO BAFÔMETRO 
 
Material 
 
5g de dicromato de potássio - K2Cr2O7(s) 
24 mL de ácido sulfúrico (H2SO4) concentrado 
50 mL de água destilada H2O 
Béquer de 100 mL 
Proveta 
Pisseta contendo etanol 
 
Procedimento 
1. Comece preparando a solução ácida: dissolva o dicramato de potássio em água e 
acrescente o ácido sulfúrico (com bastante cuidado). Coloque um pouco desta solução 
(de cor laranja) na proveta; 
2. Introduza o bico da pisseta no recipiente contendo a solução de K2Cr2O7 e H2SO4; 
3. Pressione a pisseta: neste momento os vapores de Etanol retidos serão transferidos 
para a proveta dando início à reação, identificada pela mudança de cor da solução; 
4. Repita o procedimento até que a cor laranja inicial torne-se verde. 
Equação do processo: 
 
 
 
 
 
A solução K2Cr2O7/H+ é uma mistura oxidante que, ao reagir com o etanol, provocará 
sua oxidação a etanal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45 
REGRAS GERAIS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA NORMAS TÉCNICAS - 
ABNT 
 
1- DA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA: 
 
a) Elementos pré-textuais: 
 
 Capa (obrigatório) 
 Folha de rosto (obrigatório) 
 Folha de Aprovação (obrigatório) 
 Dedicatória (opcional) 
 Agradecimentos (opcional) 
 Epígrafe (opcional); trata-se de um pensamento, frase, poesia ou música que 
tenha alguma relação com o tema da monografia. Se o texto não tiver alguma 
relação com o tema, não pode ser utilizado como epígrafe. 
 Resumo na língua vernácula (obrigatório) 
 Resumo em língua estrangeira (obrigatório) 
 Sumário (obrigatório) 
 
b) Elementos textuais: (todos obrigatórios) 
 Introdução 
 Desenvolvimento (será dividido em capítulos) 
 Conclusão 
 
c) Elementos pós-textuais: 
 Referências (obrigatório) 
 Glossário (opcional) 
 Apêndices (opcional): trata-se de material utilizado como fontes de 
informação e coleta de dados, mas é um material produzido pelo próprio 
pesquisador, como, por exemplo, questionários, entrevistas, relatórios, 
gráficos etc. 
 Anexos1 (opcional): trata-se de material utilizado como fontes de informação 
e coleta de dados, mas é não é um material produzido pelo próprio 
pesquisador e, sim, por terceiros. Exemplo: projetos de lei, documentos etc. 
 
2- DA FORMATAÇÃO: 
 
 Espacejamento: 1,5 para os elementos textuais; simples para os elementos pré 
e pós-textuais 
 Margem: Superior: 3cm; Esquerda: 3cm; Direita: 2cm; Inferior: 2cm 
 Fonte: Times New Roman 
 Tamanho da fonte: 12 para o corpo do texto e 11 para o recuo nas citações 
diretas com mais de três linhas 
 Paginação: fica na margem superior direita. Capa e folha de rosto contam 
como uma única página, os outros elementos pré-textuais contam 
normalmente, só que não são enumerados, o número fica omitido. Somente a 
partir da Introdução , que colocamos o número. 
 Recuo do parágrafo: 1, 25 cm 
 Distância entre os parágrafos: 6pt 
 46 
 Distância entre o texto e o subcapítulo, e entre este e o texto seguinte: 2 
espaços 1,5 
 
3- DAS REFERÊNCIAS: 
 
 Livro com 1 autor: 
FAULCSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 6. ed. Petrópolis: 
Vozes, 1996. 
 
 Livro com até 3 autores: 
BARUFFI, Helder; CIMADON, Aristides. A metodologia científica e a ciência do 
Direito. 2. ed. Dourados: Evangraf, 1997. 
 
 Livros com mais de 3 autores: 
LUCKESI, E. (Org.) et alii. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: 
Cortez, 1991. 
 
 Quando é o mesmo autor, substitui-se o seu nome por um travessão 
equivalente a seis espaços. 
 
 Livros com volumes: 
SILVEIRA, Augusto. História da humanidade. 2. ed. São Paulo: Atividade, 1999, v.3. 
 
 Revistas e periódicos: 
TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano 1, n.1, p. 1823, 
fev. 1997. 
 
 Jornais: 
LANDIM, P. M. B. Situação dramática. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 de jan. 1991. 
Cidades, p. 8. 
 
 Legislação: 
BRASIL. Código civil (2002). 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 
 
 Livros escritos por vários autores, mas utilizamos como fonte de pesquisa 
somente 1 capítulo cuja autoria é de uma só pessoa: 
PIZARRO, Ana. Palabra, literatura y cultura en las formaciones discursivas coloniales. 
In: PIZARRO, Ana (Org.) América Latina, Palabra, Literatura e Cultura. Campinas: 
UNICAMP, 1993. 
 
 Artigos publicados na internet: 
PLASSAT, Xavier. Trabalho escravo no Brasil, até quando? Disponível em: 
<www.dhnet.org.br> Acesso em 19 de mar de 2004. 
 
 
4- DO ESPACEJAMENTO NAS REFERÊNCIAS: 
 As Referências devem ser organizadas em ordem alfabética. 
 O espaço deve ser 1,5 entre uma referência e outra, e simples dentro de uma 
mesma referência. 
 47 
Ex: 
ARIOSI, Mariângela. Manual de redação jurídica. Rio de Janeiro: Editora Forense, 
2003. 
 
DAMIÃO, R.T. ; HENRIQUES, Antônio. Curso de Português Jurídico. São Paulo: 
Atlas, 1988. 
 
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação 
Getúlio Vargas, 1986. 
 
GNERRE, Maurizzio. Linguagem, poder e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 
 
HERKENHOFF, João Batista. 1000 perguntas: introdução ao Direito. Rio de Janeiro: 
Thex, 1996. 
 
KOCK, Ingedore Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2000. 
 
5- DAS CITAÇÕES: 
 
5.1 Citação direta até três linhas: permanece no corpo do texto, entre aspas; 
colocam-se ano e página entre parênteses. 
 
a) Quando mencionamos o autor: 
Segundo Gnerre (1985, p.4), uma variedade lingüística vale o que valem na 
sociedade os seus falantes, isto é, vale como reflexo do poder e da autoridade que 
eles têm nas relações econômicas e sociais. 
 
 
b) Quando não mencionamos o autor: 
Podemos afirmar que uma variedade lingüística vale o que valem na sociedade os 
seus falantes, isto é, vale como reflexo do poder e da autoridade que eles têm nas 
relações econômicas e sociais. (GNERRE, 1985, p.4). 
 
5.2 Citação direta com mais de 3 linhas: fica em recuo de 4cm (espaço simples,fonte 
11, sem aspas, sem itálico); colocam-se ano e páginas entre parênteses. 
 
Ex: 
Entre esses aparelhos, podemos citar os seguintes: a escola, a família, as igrejas, as 
leis, os meios de comunicação, os partidos políticos dominados pelo capital e outros. 
Vejamos: a sociedade civil se realiza através de um conjunto de instituições sociais 
encarregadas de permitir a reprodução ou a reposição das relações sociais- família, 
escola,igrejas, polícia, partidos políticos [...] etc. Ela é também o lugar onde essas 
instituições e o conjunto das instituições sociais interpretadas por meio das idéias. 
(CHAUI, 1988, p. 75). 
 
5.3 Citação indireta: permanece no corpo do texto, sem aspas; coloca-se somente o 
ano entre parênteses. 
De acordo com Gnerre (1985), linguagem é espaço para interação social através do 
qual podemos atuar sobre o outro.

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