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Sumário AlfaCon ......................................................................................................................................................................... 2 História do Brasil EsSA - Gratuito ............................................................................................................................... 2 HISTÓRIA DO BRASIL .............................................................................................................................................. 2 POPULISMO (1946-1964) ........................................................................................................................................... 2 CONTEXTO HISTÓRICO DO POPULISMO ........................................................................................................ 2 EURICO GASPAR DUTRA (1946 - 1951) ............................................................................................................. 2 GETÚLIO VARGAS (1951-54) ............................................................................................................................... 3 JUSCELINO KUBITSCHEK (1956-61) .................................................................................................................. 4 JÂNIO QUADROS (1961) ....................................................................................................................................... 5 JOÃO GOULART “Jango” (1961-64)...................................................................................................................... 5 Exercícios .................................................................................................................................................................. 6 AlfaCon História do Brasil EsSA - Gratuito HISTÓRIA DO BRASIL POPULISMO (1946-1964) CONTEXTO HISTÓRICO DO POPULISMO GUERRA FRIA – Capitalismo (EUA) X Socialismo (URSS) É importante observarmos que o contexto político do governo Dutra está inserido no período conhecido como Guerra Fria e, conseqüentemente, no Mundo Bipolar. Era necessário o Brasil se alinhar com alguma grande potência. Seguindo a ordem natural até então da política brasileira, nos alinhamos com os Estados Unidos da América. Em consequência disso, promovemos a cassação do Partido Comunista Brasileiro e seus parlamentares, rompimento com a URSS, além do fechamento da CGTB - Central Geral dos Trabalhadores do Brasil. EURICO GASPAR DUTRA (1946 - 1951) Em função da nova ordem estabelecida na política brasileira, houve a necessidade de uma nova constituição para o Brasil. Em 18 de setembro de 1946, foi promulgada a 5ª Constituição brasileira, 4ª Constituição Republicana. Constituição de 1946 - Liberal Promulgada; Restauração do Federalismo; Independência dos três poderes; Restauração do direito à greve; Voto universal e direito de eleger o presidente e o vice-presidente; A igualdade de todos perante a lei; A liberdade de manifestação de pensamento, sem censura, a não ser em espetáculos e diversões públicas; A liberdade de consciência, de crença e de exercìcio de cultos religiosos. Realizações: Plano SALTE - Investimentos nas áreas de Saúde, Alimentação, Transporte e Energia; Inicio da rodovia ligando o Rio de Janeiro a São Paulo (Via Dutra); Construção do Maracanã (Copa de 1950); Instalação da primeira emissora de Televisão do Brasil - TV Tupi, Fechamento dos Cassinos e proibição do jogo no Brasil. Criação da ESG (Escola Superior de Guerra) – que veio a ter participação direta no Golpe de 1964. GETÚLIO VARGAS (1951-54) Getúlio Vargas, que de 1946 a 1950 havia sido eleito Senador da República, retornava agora triunfante e eleito pelo povo. Sua vitória foi sobre as forças da UDN, que apresentara novamente como candidato Eduardo Gomes. Esse breve mandato presidencial foi marcado pelo NACIONALISMO e INTERVENCIONISMO. medidas nacionalistas de Vargas, as concessões às massas, o “sindicalismo”, desagradam os “poderosos”, como se o presidente a cada nova medida mexesse em perigosos “vespeiros”. O retorno de Vargas à presidência foi marcado por muitas polêmicas: Lei n.º 1.521, de 1951, sobre crimes contra a economia popular, ainda em vigor; Lei n.º 1.522, de 1951, que autoriza o governo federal a intervir no domínio econômico para assegurar a livre distribuição de produtos necessários ao consumo do povo. Lei de Remessa de Lucros - O decreto n.º 30.363, de 1952, que dispõe sobre o retorno de capital estrangeiro, limitando-o a 8% do total dos lucros da empresas estrangeiras para seu país de origem, revogado em 1991; Monopólio Estatal sobre a exploração e produção de petróleo (Lei n.° 2004/ 53) - revogada em 1997; Lei sobre a Liberdade de imprensa, de 1953, que vigorou até 1967; Lei n.º 1.802, de 1953, que define os crimes contra o Estado e à Ordem Política e Social, substituída em 1967, pela Lei de Segurança Nacional. Foi dado continuísmo também ao nacionalismo econômico que Vargas iniciara durante o Estado Novo, e foram criadas a Petrobrás, através da campanha “O Petróleo é Nosso”, BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) e a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso. Em fevereiro de 1954, um reajuste salarial de 100%, medida posta pelo Ministro do Trabalho João Goulart, fez aumentar a oposição contra Vargas. O principal setor oposicionista era a UDN, e também Carlos Lacerda. Não podemos esquecer que, nesse momento, políticas que se aproximam do povo são vistas com maus olhos pelas elites. Políticas populares, por vezes, são associadas com esquerda, por isso a oposição à Vargas aumentava. Sem contar que ele já havia demonstrado, em outras épocas, sinais de que gostava muito do poder. Atentado contra Lacerda - Na madrugada de 5 de agosto de 1954, um atentado a tiros de revólver, em frente ao edifício onde residia Carlos Lacerda na rua Tonelero, em Copacabana, no Rio de Janeiro, mata o major Rubens Florentino Vaz, da Força Aérea Brasileira (FAB), e fere, no pé, Carlos Lacerda, jornalista e ex-deputado federal da UDN, que fazia forte oposição a Getúlio. O atentado foi atribuído a Alcino João Nascimento e seu auxiliar Climério Euribes de Almeida, membros da guarda pessoal de Getúlio, chamada pelo povo de "Guarda Negra". http://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_agosto http://pt.wikipedia.org/wiki/1954 http://pt.wikipedia.org/wiki/Rev%C3%B3lver http://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerda http://pt.wikipedia.org/wiki/Copacabana http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro http://pt.wikipedia.org/wiki/Major http://pt.wikipedia.org/wiki/Rubens_Florentino_Vaz http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_A%C3%A9rea_Brasileira http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalista http://pt.wikipedia.org/wiki/Povo Apesar de todo o clima de hostilidade e oposição enfrentado, Vargas afirmara que só abandonaria o Palácio do Catete morto. A oposição contra Vargas aumenta. Forças tentam obrigar o presidente a renunciar ou licenciar-se da presidência, mas o mesmo mantém-se firme e irredutível. Na madrugada de 24 de agosto, Vargas, em seus aposentos redigiu seu testamento político e, às 8h35min, suicidou-se com um tiro no peito. JUSCELINO KUBITSCHEK (1956-61) Nacional Desenvolvimentismo Política desenvolvimentista - Plano de Metas - 50 anos de desenvolvimento em 5 anos de governo. Na década de 50, o termo Modernização estava associado à Industrialização, e Juscelino trabalhou intensamente nessa questão, visando promover a industrialização efetiva do Brasil. O principal investimento se deu na Indústria Automobilística. A Volkswagen produziu em 1959 o primeiro Fusca no Brasil. Como consequência da industrialização, também observamos um intenso êxodo rural e um inchaço urbano, decorrente das novas frentes de trabalho oferecidas. Anos Dourados Parecia que nesse instante tudo brindava o desenvolvimento. Apareceram (como decorrência da ampliação do mercado americano) os eletrodomésticos, que prometiam facilitar a vida em casa. Eram de todos os tipos, desde enceradeiras a aspiradores de pó. Em se tratando de política, foi criado o que se chamou de "American Way of Life" (Estilo de vida americano), por conta da influência norte-americana pós-guerra e do alinhamento do Brasil com os Estados Unidos. Havia um forte jogo ideológico para demonstrar que a América era a terra das oportunidades, em oposição a URSS. Enquanto tudo isso se consolidava, os meios de comunicação ampliavam. Eram rádios, revistas, jornais, radionovelas, programas musicais e de humor. Foram criadas as chanchadas, filmes surgidos na década de 1940, que tinham música e comédia e duraram até a década de 1950. Os teatros, telenovelas e telejornais tinham mais audiência que nunca. Em 1958, a música fora consolidada, com sucessos como "Chega de saudade", de João Gilberto. Fora criada também a Bossa-Nova. Criação da SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste; Usinas de Furnas e Três Marias; Rodovia Belém-Brasília; Indústria automobilística; Internacionalização da economia brasileira; Aumento da dívida externa; 21 de abril de 1960 - Inauguração de Brasília para ser a nova capital federal - um projeto do urbanista Lúcio Costa Filho e do arquiteto Oscar Nyemeyer; Apesar do aparente desenvolvimento presente ao longo do seu período de governo, presente em grandes e imponentes obras, devemos destacar elementos que demonstram um cenário de crise interna, como o surgimento das “Ligas Camponesas”, lideradas por Francisco Julião. Este movimento lutava pela reforma agrária, contra a violência e opressão no campo. Também devemos destacar que o aumento da dívida externa para a execução dessas obras geraram um “arrocho salarial”, ocasionando greves por todo país. Fato interessante de ser rememorado é a ruptura de relações com o FMI, uma vez que o mesmo negou ao Brasil um http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Enceradeira&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Aspiradores_de_p%C3%B3&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Chanchadas http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1940 http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950 http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Gilberto http://pt.wikipedia.org/wiki/Bossa-Nova novo empréstimo de 200 milhões de dólares, pelo fato do governo não conseguir adequar a economia as metas estabelecidas por este órgão. JÂNIO QUADROS (1961) Eleita em 1960, a dobradinha Jan-Jan (Jânio Quadros e João Goulart) obteve a maior votação até então jamais obtida no Brasil, 5.604.000 votos (48%), apoiada pela UDN, enquanto seu principal concorrente, o Marechal Lott obteve 3.810.000 votos (28%), pelo PTB. A posse de Jânio foi a primeira na nova capital federal Brasília. Lembrando que inicialmente o vice de Jânio era Milton Campos, já que presidente e vice eram independentes nas eleições. Embora conservador, o programa do governo de Jânio Quadros foi bastante audacioso e considerado por muitos com um ar revolucionário. Seu governo foi marcado: Política externa independente (PEI); Defesa da política de autodeterminação dos povos, condenando as intervenções estrangeiras; Criação do Parque Nacional do Xingu; Envio ao Congresso de projetos de lei antitruste, a lei de limitação e regulamentação da remessa de lucros e royalties, e a pioneira proposta de lei de reforma agrária. “Desrespeito” à bipolaridade mundial do mundo Guerra Fria. Na verdade, a ideia de Jânio era buscar uma política externa independente que pudesse favorecer o Brasil, não importando se para isso fosse necessário comercializar com a China, ou algum outro país não alinhado aos EUA Decretos polêmicos 19 de agosto de 1961 - Condecoração de Ernesto Guevara de la Serna “Che”, com a Ordem do Cruzeiro do Sul, o que irritou demais seus aliados da UDN. Em 24 de agosto, Carlos Lacerda, “o derrubador de presidentes”, em entrevista, faz uma suposta denúncia sobre um pretenso golpe que Jânio estaria armando. Para o espanto de todos, em 25 de agosto, Jânio Quadros apresenta sua carta de renúncia, que foi prontamente aceita pelo Congresso Nacional. Após a renúncia do presidente, as Forças Armadas julgaram inconveniente à Segurança Nacional o regresso do vice-presidente, acusado como simpatizante dos comunistas. Um grande opositor dos ministros militares, nesse momento, foi Leonel Brizola, defendendo a legalidade. Para tentar regulamentar a situação, sem contudo desestabilizar a política interna, o Congresso aprovou a Emenda Constitucional n.º 4 à Carta de 1946, que instaurava o regime parlamentarista no Brasil. JOÃO GOULART “Jango” (1961-64) Com o Ato Adicional de 1961, João Goulart era o presidente, mas não governava. Estava submetido ao regime parlamentarista. Os primeiros ministros que se sucederam, Tancredo Neves, Hermes Lima e Brochado da Rocha, não conseguiram exercer o governo de modo conciliatório. Em virtude disso, em 1963 tivemos um plebiscito onde foi escolhida a forma presidencialista de governo. João Goulart assumia então como Presidente da República. A problemática toda gira em torno do fato de que o povo brasileiro ao votar no presidencialismo não estava necessariamente se identificando com João Goulart, mas com o sistema presidencialista. Talvez a opção feita pelos brasileiros tenha levado o presidente a acreditar que era ele a peça principal nesse jogo. Os anos de 1963 e 1964 foram marcados pela radicalização política, alternada entre direita e esquerda. Plano Trienal - Formalizado pelo então ministro do Planejamento Celso Furtado, propunha: Redução da dívida externa; Estatização das refinarias particulares de petróleo; Reforma agrária sobre latifúndios improdutivos; Diminuição da inflação sem sacrifício da classe operária; Melhor distribuição da riqueza nacional. O presidente também propunha as chamadas Reformas de Base - agrária, tributária, administrativa, bancária e educacional. No comício da Central do Brasil, em 13 de março de 1964, Goulart expôs suas reformas e conclamou o povo a apoiá-las. O Congresso Nacional se opôs, o Exército se mobilizou e a sociedade conservadora, inclusive a Igreja Católica, movimentou-se na famosa Marcha da Família com Deus pela Liberdade, alertando sobre a necessidade de salvar o Brasil da ameaça comunista. Exercícios 01. “Façamos a revolução antes que o povo a faça.” A frase, atribuída ao governador de Minas Gerais Antônio Carlos de Andrada, deixa entrever a ideologia política da Revolução de 1930, promovida pelos interesses: a) da burguesia cafeicultora de São Paulo, com vistas à valorização do café. b) do operariado, com o objetivo de aprofundar a industrialização. c) dos partidos de direita fascista, no intuito de estabelecer um Estado forte. d) das oligarquias dissidentes, aliadas ao tenentismo pela reforma do Estado. e) da burguesia industrial, na busca de uma política de livre iniciativa. 02. O Estado de compromisso, expressão do reajuste nas relações internas das classes dominantes, corresponde, por outro lado, a uma nova forma do Estado, que se caracteriza pela maior centralização, o intervencionismo ampliado e não restrito apenas à área do café, o estabelecimento de uma certa racionalização no uso de algumas fontes fundamentais de riqueza pelo capitalismo internacional (...). Boris Fausto. A revolução de 1930. Historiografia e história. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 109-110. Segundo o texto, o Estado de compromisso correspondeu, no Brasil do período posterior a 1930, a) à retomada do comando político pela elite cafeicultora do sudeste brasileiro. b) ao primeiro momento de intervenção governamental na economia brasileira. c) à reorientação da política econômica, com maior presença do Estado na economia. d) ao esforço de eliminar os problemas sociais internos gerados pelo capitalismo internacional. e) à ampla democratização nas relações políticas, trabalhistas e sociais. 03. É difícil encontrar um texto sobre a Proclamação da República no Brasil que não cite a afirmação de Aristides Lobo, no Diário Popular de São Paulo, de que “o povo assistiu àquilo bestializado”. Essa versão foi relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930, que não descuidaram da forma republicana, mas realçaram a exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo da fórmula implantada em 1889. Isto porque o Brasil brasileiro teria nascido em 1930. MELLO, M. T. C. A república consentida: cultura democrática e científica no final do Império. Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado). O texto defende que a consolidação de uma determinada memória sobre a Proclamação da República no Brasil teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os defensores da Revolução de 1930 procuraram construir uma visão negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira de a) valorizar as propostas políticas democráticas e liberais vitoriosas. b) resgatar simbolicamente as figuras políticas ligadas à Monarquia. c) criticar a política educacional adotada durante a República Velha. d) legitimar a ordem política inaugurada com a chegada desse grupo ao poder. e) destacar a ampla participação popular obtida no processo da Proclamação. 04. “A revolta paulista, chamada Revolução Constitucionalista, durou três meses e foi a mais importante guerra civil brasileira do século XX (…) Sua causa era praticamente inatacável: a restauração da legalidade, do governo constitucional. Mas seu espírito era conservador: buscava-se parar o carro das reformas, deter o tenentismo, restabelecer o controle do governo federal pelos estados.” CARVALHO, J.M. de, Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p. 100. A respeito da situação política brasileira no início da década de 30, é correto afirmar: a) A maior parte da oligarquia paulista havia aderido à Revolução dirigida por Getúlio Vargas ansiando por uma modernização no país que envolvesse uma reforma eleitoral, a centralização política federal e o reconhecimento dos direitos trabalhistas. b) Apesar de derrotada militarmente, a revolta acabou levando à convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte com novas regras eleitorais, como o voto secreto que dificultava a ocorrência de fraudes e o direito de voto para as mulheres. c) A maior parte da oligarquia paulista acabou por articular-se com Luís Carlos Prestes, ex-dirigente da coluna Prestes-Miguel Costa, que havia aderido ao comunismo e tornara- se a principal liderança política do Partido Comunista. d) Os paulistas defendiam um amplo programa nacionalista e procuravam garantir o retorno da normalidade democrática quebrada com o movimento revolucionário de 1930, que representava os interesses dos setores oligárquicos dos diversos estados da federação. e) A Revolução Constitucionalista foi inicialmente uma revolta da oligarquia paulista e sofreu, posteriormente, um processo de radicalização política que levaria à intensificação de greves e manifestações populares em todo o país, em prol da democracia. 05. O governo Juscelino Kubitschek tem sido considerado pela historiografia o mentor da modernização econômica do Brasil. Entre 1956 e 1960, o país deu um salto econômico notável, tornando-se um país industrializado, embora ainda periférico e dependente do capital estrangeiro. Sobre esse período, é correto afirmar: ( ) O projeto de industrialização e modernização econômica caracterizou-se pela ausência do Estado no processo produtivo, com forte privatização, tendo a burguesia nacional assumido sozinha o seu custo. ( ) Um dos obstáculos à modernização econômica era a precária infra-estrutura do país. Sendo assim, uma das metas da política de JK era construir, ampliar e modernizar os serviços de transporte e energia. ( ) O Estado teve um papel central neste processo de modernização, principalmente através das empresas estatais do setor de infraestrutura e indústrias de base. ( ) Os efeitos colaterais negativos do processo de modernização do período JK – basicamente, o aumento da dívida externa e das disparidades socioeconômicas regionais – foram resolvidos ainda em seu governo, com o bem-sucedido projeto das Reformas de Base. ( ) A modernização estrutural da sociedade e da economia brasileiras começou com um ousado programa de reforma agrária, que visava resolver o problema de abastecimento das cidades e racionalizar o uso de mão-de-obra no campo, democratizando o acesso à propriedade rural, cuja concentração de propriedade e improdutividade eram obstáculos à industrialização. ( ) As novas contradições sociais e econômicas produzidas no período JK, como a questão da dívida externa, das disparidades regionais e das tensões sociais (com o aumento da presença da classe operária na vida nacional e a insatisfação dos camponeses que ficaram de fora do processo de modernização), estão relacionadas, enquanto processo histórico, à crise política e social que culminou no golpe militar de 1964. ( ) Dada a ideologia nacional-desenvolvimentista que norteou o Plano de Metas de JK, durante o seu governo as multinacionais foram proibidas de atuar no Brasil, o que iniciou um processo de instabilidade política, estimulada pelos interesses imperialistas, culminando no golpe militar de 1964. 06. O governo Juscelino Kubitschek tem sido considerado pela historiografia o mentor da modernização econômica do Brasil. Entre 1956 e 1960, o país deu um salto econômico notável, tornando-se um país industrializado, embora ainda periférico e dependente do capital estrangeiro. Sobre esse período, é correto afirmar: ( ) O projeto de industrialização e modernização econômica caracterizou-se pela ausência do Estado no processo produtivo, com forte privatização, tendo a burguesia nacional assumido sozinha o seu custo. ( ) Um dos obstáculos à modernização econômica era a precária infra-estrutura do país. Sendo assim, uma das metas da política de JK era construir, ampliar e modernizar os serviços de transporte e energia. ( ) O Estado teve um papel central neste processo de modernização, principalmente através das empresas estatais do setor de infra-estrutura e indústrias de base. ( ) Os efeitos colaterais negativos do processo de modernização do período JK – basicamente, o aumento da dívida externa e das disparidades socioeconômicas regionais – foram resolvidos ainda em seu governo, com o bem-sucedido projeto das Reformas de Base. ( ) A modernização estrutural da sociedade e da economia brasileiras começou com um ousado programa de reforma agrária, que visava resolver o problema de abastecimento das cidades e racionalizar o uso de mão-de-obra no campo, democratizando o acesso à propriedade rural, cuja concentração de propriedade e improdutividade eram obstáculos à industrialização. ( ) As novas contradições sociais e econômicas produzidas no período JK, como a questão da dívida externa, das disparidades regionais e das tensões sociais (com o aumento da presença da classe operária na vida nacional e a insatisfação dos camponeses que ficaram de fora do processo de modernização), estão relacionadas, enquanto processo histórico, à crise política e social que culminou no golpe militar de 1964. ( ) Dada a ideologia nacional-desenvolvimentista que norteou o Plano de Metas de JK, durante o seu governo as multinacionais foram proibidas de atuar no Brasil, o que iniciou um processo de instabilidade política, estimulada pelos interesses imperialistas, culminando no golpe militar de 1964. 07)"De imediato, a Constituição de 1934 foi abandonada, tendo sido criada no seu lugar uma nova Carta, a de 1937. Aqui observamos uma característica típica dos regimes autoritários brasileiros no século XX: criados a partir de atos de força, buscam justificar- se e ganhar uma aparência de legalidade através da outorga de uma Constituição." VICENTINO, C.; DORIGO, G. História do Brasil. São Paulo: Scipione, s/d. p. 364. A respeito do governo de Getúlio Vargas, da Constituição de 1937 e do Estado Novo, assinale a alternativa incorreta. a) A Constituição de 1937 previa a indicação dos governadores estaduais (interventores) por nomeação direta do Presidente da República e a centralização política, fortalecendo a autoridade do chefe do executivo. b) Vargas foi um presidente carismático que atendeu às reivindicações dos trabalhadores urbanos por meio de uma legislação trabalhista liberal que permitia ampla e irrestrita liberdade de organização sindical, postura que lhe rendeu o título de populista. c) A criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) por parte do governo Vargas objetivava fazer propaganda dos atos de governo, exaltando a figura do presidente para aproxima-lo das massas. d) A tentativa mais séria de derrubar o Estado Novo ocorreu em maio de 1938 com os militantes de orientação fascista da Ação Integralista Brasileira e ficou conhecida como Intentona Integralista. e) Durante o Estado Novo, Vargas inicia o trabalho de coordenação e de planejamento econômico visando dar continuidade ao processo de industrialização e de substituição de importações.
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