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ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
COMPOSIÇÃO DA OAB
Livro Eletrônico
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Composição da OAB
ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
Cínthia Biesek
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................... 3
Composição da OAB ........................................................................................................................ 5
1. Composição da Ordem dos Advogados do Brasil ................................................................. 5
1.2. Conselho Seccional ................................................................................................................20
1.3. Subseção .................................................................................................................................. 23
1.4. Caixa de Assistência dos Advogados ................................................................................. 25
1.5. Eleições e Mandatos nos Órgãos da OAB ......................................................................... 25
Mapas Mentais .............................................................................................................................. 33
Resumo ............................................................................................................................................ 36
Questões de Concurso .................................................................................................................43
Gabarito ............................................................................................................................................71
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANA PAULA DE PAIVA PERTEL DEMONER - 07738177780, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Composição da OAB
ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
Cínthia Biesek
ApresentAção
Olá, prezado(a) aluno(a). Tudo bem? Desejo que sim!
Preparado(a) para arrasar na sua prova e garantir sua aprovação no EXAME DE ORDEM 
UNIFICADO DA OAB? Certamente sim, não é mesmo? Então vamos lá!
O exame é organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil, que avalia a capacitação de 
bacharéis em Direito para exercer a advocacia no Brasil, e a instituição responsável pela orga-
nização da nossa prova é a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Antigamente a prova era realizada 
em cada Estado da Federação, mas, a partir de 2010, o exame se tornou nacional e unificado, 
sendo que a mesma prova é aplicada para todos os brasileiros.
A prova é composta de 2 (duas) fases, sendo que a 1ª (primeira) conta com 80 (oitenta) 
questões objetivas de múltipla escolha referentes a todas as disciplinas integrantes do currí-
culo mínimo do curso de Direito, fixadas pela Resolução n. 9/2004 do Conselho Nacional de 
Educação (Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Constitucional, 
Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direito Empresarial, Direito Penal, Direito 
Processual Penal, Direito Tributário e Processual Tributário), além de Direitos Humanos, Códi-
go do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacio-
nal, Filosofia do Direito e o Estatuto da Advocacia e da OAB, seu Regulamento Geral e o Código 
de Ética e Disciplina da OAB.
Saliento que a prova objetiva conterá, no mínimo, 15% (quinze por cento) de questões ver-
sando sobre Estatuto da Advocacia e da OAB e seu Regulamento Geral, Código de Ética e Dis-
ciplina, Direitos Humanos e Filosofia do Direito.
Inicialmente o percentual pode parecer pequeno, mas você deve levar em consideração o 
extenso volume de matérias que serão cobradas na prova, bem como o número de tópicos e 
assuntos presentes em cada uma delas. Assim, tendo em vista a praticidade de estudos quan-
to à Ética e Estatuto da OAB, a nossa matéria merece sua atenção especial.
As questões da prova objetiva serão do tipo múltipla escolha, com quatro opções (A, B, C e 
D) e uma única resposta correta, de acordo com o comando da questão. Cada questão da pro-
va objetiva vale 1 (um) ponto e a nota da prova será a soma da pontuação obtida nas questões, 
considerando-se aprovado nessa fase quem obtiver o mínimo de 50% (cinquenta por cento) de 
acertos, ou seja, 40 (quarenta) pontos ou mais.
Você precisa saber que a FGV poderá formular questões que reflitam a jurisprudência pa-
cificada nos Tribunais Superiores. Desse modo, vamos apreciar e abordar o posicionamento 
das Cortes nacionais.
A matéria que vamos estudar agora é de extrema relevância, já que, como dito acima, re-
presenta um grande número de questões e um pequeno conteúdo quando comparado com as 
demais. Assim, com as nossas aulas, vamos abordar os temas principais da matéria e garantir 
essas questões, combinado?
O nosso método de estudo será direcionado para a resolução de questões. É claro que ire-
mos ler a legislação trazida sobre o assunto, analisando todos os artigos separadamente, com 
comentários individualizados, bem como a contextualização dos conceitos trazidos na lei.
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Composição da OAB
ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
Cínthia Biesek
Vamos precisar praticar muito resolvendo provas antigas para que você consiga identificar 
o “perfil” das questões, não confunda a matéria e não caia em pegadinhas clássicas da banca.
Como o nosso método de estudo será focado na individualização dos artigos, na inserção 
de comentários e na resolução de questões, a regra será trazer os artigos do Estatuto da Ad-
vocacia (Lei n. 8.906/1994) e, de modo complementar, vamos adicionar os artigos e princípios 
estabelecidos no Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CED-OAB) 
e no Regulamento Geral do Estatuto da OAB, pois os diplomas legais são complementares. 
Dessa forma, quando não houver referência, o artigo trata do Estatuto da OAB, caso contrário, 
vamos utilizar a sigla referente ao Código de Ética (CED-OAB) ou mencionar o Regulamento 
Geral. Combinado?
Dessa forma, querido(a) aluno(a), fique tranquilo, vamos esmiuçar todo o conteúdo do edi-
tal e garantir que, com a leitura atenta dessas aulas, você vá confiante para a prova, tendo a 
garantia de que todos os temas importantes foram estudados.
Suporte
Estou à disposição para sanar todas as suas dúvidas que surgirem no decorrer da aula. 
Não hesite em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Citarei exemplos, explicarei 
de forma mais contextual ou doutrinária, se necessário, mas tenho certeza de que se a dúvida 
for esclarecida, você seguirá seus estudos de forma eficaz e não esquecerá do assunto tra-
tado. Caso contrário, um pequeno detalhe que não foi esclarecido poderá comprometer sua 
preparação.
Assim, não existem dúvidas irrelevantes. Portanto, contate-me sempre que julgar necessário.
Grande abraço e bons estudos!
SEJA IMPARÁVEL!
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Composição da OAB
ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
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COMPOSIÇÃO DA OAB
1. Composição dA ordem dos AdvogAdos do BrAsil
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é uma entidade sui generis quepresta serviço pú-
blico e tem por finalidade defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de 
direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida 
administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas, bem 
como promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos 
advogados em toda a República Federativa do Brasil (art. 44 do Estatuto da OAB).
A entidade de classe é considerada sui generis porque, apesar de prestar serviço público, 
não integra a Administração Pública, de modo que não possui qualquer vínculo funcional ou 
hierárquico com os órgãos da Administração Pública direta ou indireta (art. 44, § 1º).
O Supremo Tribunal Federal já se manifestou no sentido de que a OAB é entidade presta-
dora de serviço público independente (ADI n. 3026-4):
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. § 1º DO ARTIGO 79 DA LEI N. 
8.906, 2ª PARTE. “SERVIDORES” DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. PRECEITO 
QUE POSSIBILITA A OPÇÃO PELO REGIME CELESTISTA. COMPENSAÇÃO PELA ESCO-
LHA DO REGIME JURÍDICO NO MOMENTO DA APOSENTADORIA. INDENIZAÇÃO. IMPO-
SIÇÃO DOS DITAMES INERENTES À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA. 
CONCURSO PÚBLICO (ART. 37, II DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL). INEXIGÊNCIA DE CON-
CURSO PÚBLICO PARA A ADMISSÃO DOS CONTRATADOS PELA OAB. AUTARQUIAS 
ESPECIAIS E AGÊNCIAS. CARÁTER JURÍDICO DA OAB. ENTIDADE PRESTADORA DE 
SERVIÇO PÚBLICO INDEPENDENTE. CATEGORIA ÍMPAR NO ELENCO DAS PERSONA-
LIDADES JURÍDICAS EXISTENTES NO DIREITO BRASILEIRO. AUTONOMIA E INDEPEN-
DÊNCIA DA ENTIDADE. PRINCÍPIO DA MORALIDADE. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 37, CAPUT, 
DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. NÃO OCORRÊNCIA.
1. A Lei n. 8.906, artigo 79, § 1º, possibilitou aos “servidores” da OAB, cujo regime outrora 
era estatutário, a opção pelo regime celetista. Compensação pela escolha: indenização a 
ser paga à época da aposentadoria.
2. Não procede a alegação de que a OAB sujeita-se aos ditames impostos à Administra-
ção Pública Direta e Indireta.
3. A OAB não é uma entidade da Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço 
público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existen-
tes no direito brasileiro.
4. A OAB não está incluída na categoria na qual se inserem essas que se tem referido 
como “autarquias especiais” para pretender-se afirmar equivocada independência das 
hoje chamadas “agências”.
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5. Por não consubstanciar uma entidade da Administração Indireta, a OAB não está 
sujeita a controle da Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada. 
Essa não-vinculação é formal e materialmente necessária.
6. A OAB ocupa-se de atividades atinentes aos advogados, que exercem função cons-
titucionalmente privilegiada, na medida em que são indispensáveis à administração da 
Justiça [artigo 133 da CB/88]. É entidade cuja finalidade é afeita a atribuições, interes-
ses e seleção de advogados. Não há ordem de relação ou dependência entre a OAB e 
qualquer órgão público.
7. A Ordem dos Advogados do Brasil, cujas características são autonomia e independência, 
não pode ser tida como congênere dos demais órgãos de fiscalização profissional. A OAB 
não está voltada exclusivamente a finalidades corporativas. Possui finalidade institucional.
8. Embora decorra de determinação legal, o regime estatutário imposto aos empregados 
da OAB não é compatível com a entidade, que é autônoma e independente.
9. Improcede o pedido do requerente no sentido de que se dê interpretação conforme o 
artigo 37, inciso II, da Constituição do Brasil ao caput do artigo 79 da Lei n. 8.906, que 
determina a aplicação do regime trabalhista aos servidores da OAB.
10. Incabível a exigência de concurso público para admissão dos contratados sob o 
regime trabalhista pela OAB.
11. Princípio da moralidade. Ética da legalidade e moralidade. Confinamento do princípio 
da moralidade ao âmbito da ética da legalidade, que não pode ser ultrapassada, sob pena 
de dissolução do próprio sistema. Desvio de poder ou de finalidade.
12. Julgo improcedente o pedido. (ADI 3026, Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, 
julgado em 08/06/2006, DJ 29-09-2006 PP-00031 EMENT VOL-02249-03 PP-00478 RTJ 
VOL-00201-01 PP-00093).
Em razão disso, bem como tendo em vista o disposto no artigo 78 do Estatuto da OAB, aos 
servidores da Ordem aplica-se o regime trabalhista.
Lembrando que, como mencionei na aula passada, em novembro de 2018, o Plenário do 
Tribunal de Contas da União proferiu acórdão (n. 2573/2018) determinando que a OAB se sub-
meta ao órgão e preste contas para controle e fiscalização dos recursos recebidos, entenden-
do que a entidade profissional possui natureza jurídica de autarquia, o que vai de encontro ao 
entendimento adotado pela Corte Suprema na ADI citada acima.
Em razão disso, o Conselho Federal da OAB impetrou o Mandado de Segurança n. 
36.376/2019 perante o STF para questionar o acórdão, no qual foi deferido o pedido liminar 
para suspender a decisão do TCU até que o colegiado aprecie a questão de modo exauriente 
nos autos da RE n. 1182189/BA, na qual foi reconhecida a repercussão geral do tema 1.054.
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Considerando que o Exame de Ordem cobra o conhecimento da jurisprudência nacional, 
é importante que você saiba que há discussão sobre o tema, sem que haja, contudo, uma 
tese firmada.
Por ora, devemos considerar que a OAB não é uma entidade da Administração Indireta da 
União, não está incluída na categoria de autarquia especial e, assim, não está sujeita a controle 
da Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada.
A Ordem presta um serviço público independente, cuja finalidade é afeita a atribuições, in-
teresses e seleção de advogados, nos termos da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3026.
Segundo Paulo Lobo (Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB - 2017):
Em suma, a OAB não é nem autarquia, nem entidade genuinamente privada, mas serviço público 
independente, categoria sui generis, submetida ao direito público, na realização das atividades esta-
tais que lhe foram delegadas, e ao direito privado, no desenvolvimento de suas atividades adminis-
trativas e de suas finalidades institucionais e de defesa da profissão.
Assim sendo, o uso da sigla OAB é privativo da Ordem dos Advogados do Brasil, de acordo 
com o art. 44, § 2º, do Estatuto.
Ademais, a Ordem, por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total 
em relação a seus bens, rendas e serviços (art. 45, § 5º, do Estatuto da OAB c/c art. 150, § 
2º, CF/1988).
Obs.: � De acordo com o § 6º do artigo 45 do Estatuto da OAB, os atos, as notificações e as 
decisões dos órgãos da OAB, salvo quando reservados ou de administração interna, 
serão publicados no Diário Eletrônico da Ordem dos Advogados do Brasil, a ser dispo-
nibilizado na internet, podendo ser afixados no fórum local, na íntegra ou em resumo.
Em que pese a natureza jurídica de serviço público, a entidade de classe não integra o or-
çamento público, sendo essencial o pagamento de anuidade por parte dos integrantes da clas-
se para que as funções institucionais da Ordem possam serefetivamente desempenhadas.
Dessa forma, a entidade é mantida pelos próprios inscritos, através do pagamento de anui-
dades, contribuições obrigatórias, multas e preços de serviços fixados pelo Conselho Seccio-
nal (art. 55, do Regulamento Geral da OAB).
Compete à OAB fixar e cobrar de seus inscritos contribuições, preços de serviços e multas, 
constituindo título executivo extrajudicial a certidão passada pela diretoria do Conselho com-
petente, nos termos do artigo 46 do Estatuto da OAB.
A fixação, alteração e recebimento das contribuições obrigatórias, preços de serviços e mul-
tas é competência privativa do Conselho Seccional do inscrito (art. 58, inciso IX, do Estatu-
to da OAB).
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Além do mais, o pagamento da contribuição anual à OAB isenta os inscritos nos seus qua-
dros do pagamento obrigatório da contribuição sindical (art. 47 do Estatuto da OAB).
RECEITA OAB
Não integra o
orçamento público
ANUIDADES
CONTRIBUIÇÕES
PREÇOS DE SERVIÇOS
MULTAS
É importante destacar que o Provimento n. 111/2016 do Conselho Federal da OAB elenca 
algumas situações em que o advogado fica desobrigado do pagamento, ou terá redução de 
valores, de anuidades, contribuições, multas e preços de serviços, quais sejam:
I – esteja inscrito e tenha contribuído para a OAB durante 45 (quarenta e cinco) anos ou mais;
II – tenha completado 70 (setenta) anos de idade e, cumulativamente, 30 (trinta) anos de contribui-
ção, contínuos ou não;
III – seja portador de necessidades especiais por inexistência de membros superiores ou inferiores, 
ou absoluta disfunção destes, desde que isso o inabilite para o exercício da profissão;
IV – seja privado de visão em ambos os olhos, desde que isso o inabilite para o exercício da profissão;
V – sofra deficiência mental inabilitadora;
VI – A mulher advogada, no ano do parto ou da adoção, ou no caso da gestação não levada a termo.
O patrimônio do Conselho Federal, do Conselho Seccional, da Caixa de Assistência dos 
Advogados e da Subseção é constituído de bens móveis e imóveis e outros bens e valores que 
tenham adquirido ou venham a adquirir, nos termos do artigo 47 do Regulamento Geral.
A Ordem dos Advogados do Brasil adota a forma federativa, na qual o poder político é des-
centralizado entre órgãos autônomos.
A estrutura da entidade é integrada pelos seguintes órgãos: Conselho Federal, os Conse-
lhos Seccionais, as Subseções e as Caixas de Assistência dos Advogados (art. 45, caput, do 
Estatuto da OAB), sendo que cada um dos órgãos possui jurisdição e competência específicas.
O Conselho Federal, dotado de personalidade jurídica própria, com sede na capital da Re-
pública, é o órgão supremo da OAB e tem jurisdição em todo o País (art. 45, § 1º).
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ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
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Os Conselhos Seccionais, dotados de personalidade jurídica própria, têm jurisdição so-
bre os respectivos territórios dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Territórios 
(art. 45, § 2º).
As Caixas de Assistência dos Advogados também são dotadas de personalidade jurídica 
própria e criadas pelos Conselhos Seccionais quando contarem com mais de mil e quinhentos 
inscritos (art. 45, § 4º).
Por sua vez, as Subseções não possuem personalidade jurídica própria, são partes autôno-
mas do Conselho Seccional, com jurisdição definida em ato constitutivo, que podem abranger 
um ou mais municípios, ou parte de município (art. 45, § 3º, do Estatuto da OAB).
CONSELHO FEDERAL
Órgão supremo (nacional);
Personalidade jurídica própria.
CONSELHOS
SECCIONAIS
Cada unidade federativa;
Personalidade jurídica própria.
SUBSEÇÕES
1 ou + Municípios OU parte de Município; 
NÃO possui personalidade jurídica.
CAIXAS DE
ASSISTÊNCIA DOS 
ADVOGADOS
Criadas pelos Conselhos Seccionais (+ 
1.500 inscritos); 
Personalidade jurídica.
1.1. Conselho Federal
O Conselho Federal, órgão supremo da OAB, com sede na Capital da República, é formado 
por conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade federativa, por seus 
ex-presidentes, na qualidade de membros honorários vitalícios, além de um Presidente nacio-
nal (art. 51 do Estatuto da OAB c/c art. 62, do Regulamento Geral da OAB).
Ressalto que, em regra, os ex-presidentes têm apenas direito à voz nas sessões do Conse-
lho (art. 51, § 2º, do Estatuto da OAB), exceto os ex-presidentes que exerceram mandato antes 
de 05/07/1994 (início da vigência do novo Estatuto da Ordem), que têm seu direito de voto 
assegurado pelo artigo 62, § 1º, do Regulamento Geral da OAB.
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Quanto aos ex-presidentes, Paulo Lobo (Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB - 
2017) discorre que:
Todos assumem a qualidade de membros honorários vitalícios, não apenas como homenagem da 
classe aos seus dirigentes máximos, mas porque a história da OAB demonstrou que é oportuna sua 
palavra de experiência para tomada de posição da entidade, sobretudo em matéria institucional. 
A expressão “membro honorário vitalício”, contida na lei, indica qualidade e não denominação. Os 
ex-Presidentes são conselheiros.
Cada delegação representa uma unidade federativa e é composta por 3 (três) conselheiros 
federais, eleitos em conjunto com o Conselho Seccional (art. 51, § 1º, EOAB).
Dessa forma, considerando que a República Federativa do Brasil possui 27 (vinte e sete) 
unidades federativas (26 [vinte e seis] Estados-membros e o Distrito Federal), o Conselho Fe-
deral é composto de 81 (oitenta e um) Conselheiros Federais.
Obs.: � Nas sessões do Conselho Federal, os presidentes dos Conselhos Seccionais têm lugar 
reservado junto à delegação respectiva e direito somente à voz em todas as sessões 
do Conselho e de suas Câmaras (art. 52, do EOAB).
 � Além do mais, o Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros e os agraciados 
com a “Medalha Rui Barbosa” podem participar das sessões do Conselho Pleno, com 
direito à voz (art. 63 do Regulamento Geral).
O voto, em qualquer órgão colegiado do Conselho Federal, é tomado por delegação (e não 
pode ser exercido nas matérias de interesse da unidade que represente), em ordem alfabética, 
seguido dos ex-presidentes presentes, com direito a voto (art. 53, § 2º, do EOAB c/c art. 68 do 
Regulamento Geral).
Os membros da Diretoria votam como integrantes de suas delegações, enquanto o Con-
selheiro Federal opina, mas não participa da votação de matéria de interesse específico da 
unidade que representa.
Saliento que o Presidente, por não estar vinculado a nenhuma delegação, nas deliberações 
do Conselho, tem apenas o voto de qualidade no caso de empate (art. 53, § 1º, do Estatu-
to da OAB).
Obs.: � Na eleição para a escolha da Diretoria do Conselho Federal, cada membro da delega-
ção terá direito a 1 (um) voto, sendo vedada a participação dos membros honorários 
vitalícios, já que somentevotam os Conselheiros Federais, individualmente (art. 53, § 
3º, do Estatuto da OAB c/c art. 68, § 3º, do Regulamento Geral).
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Composição da OAB
ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
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A OAB pode participar e colaborar em eventos internacionais, de interesse da advocacia, 
mas somente se associa a organismos internacionais que congreguem entidades congêneres.
Aliás, os Conselhos Seccionais podem representar a OAB em geral ou os advogados brasi-
leiros em eventos internacionais ou no exterior, quando autorizados pelo Presidente Nacional 
(art. 80 do Regulamento Geral).
O Conselho Federal é competente para (art. 54, do Estatuto da OAB):
I – dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB;
II – representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos ou individuais dos advogados;
III – velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia;
IV – representar, com exclusividade, os advogados brasileiros nos órgãos e eventos internacionais 
da advocacia;
V – editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos que julgar 
necessários;
VI – adotar medidas para assegurar o regular funcionamento dos Conselhos Seccionais;
VII – intervir nos Conselhos Seccionais, onde e quando constatar grave violação desta lei ou do 
Regulamento Geral;
Obs.: � A intervenção depende de prévia aprovação por 2/3 (dois terços) das delegações, 
garantido o amplo direito de defesa do Conselho Seccional respectivo, nomeando-se 
diretoria provisória para o prazo que se fixar.
VIII – cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato, de órgão ou auto-
ridade da OAB, contrário a esta lei, ao Regulamento Geral, ao Código de Ética e Disciplina, e aos 
Provimentos, ouvida a autoridade ou o órgão em causa;
IX – julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos Conselhos Seccionais, nos casos pre-
vistos neste estatuto e no Regulamento Geral;
X – dispor sobre a identificação dos inscritos na OAB e sobre os respectivos símbolos privativos;
XI – apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as contas de sua diretoria;
XII – homologar ou mandar suprir relatório anual, o balanço e as contas dos Conselhos Seccionais;
XIII – elaborar as listas constitucionalmente previstas, para o preenchimento dos cargos nos tribu-
nais judiciários de âmbito nacional ou interestadual, com advogados que estejam em pleno exercício 
da profissão, vedada a inclusão de nome de membro do próprio Conselho ou de outro órgão da OAB;
XIV – ajuizar ação direta de inconstitucionalidade de normas legais e atos normativos, ação civil 
pública, mandado de segurança coletivo, mandado de injunção e demais ações cuja legitimação lhe 
seja outorgada por lei;
XV – colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, e opinar, previamente, nos pedidos apre-
sentados aos órgãos competentes para criação, reconhecimento ou credenciamento desses cursos;
XVI – autorizar, pela maioria absoluta das delegações, a oneração ou alienação de seus bens imóveis;
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ÉTICA E ESTATUTO DA OAB
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Obs.: � A alienação ou oneração de bens imóveis depende de autorização da maioria das dele-
gações, no Conselho Federal, e da maioria dos membros efetivos, no Conselho Seccio-
nal, competindo à Diretoria do órgão decidir pela aquisição de qualquer bem e dispor 
sobre os bens móveis. A alienação ou oneração de bens imóveis depende de aprova-
ção dos respectivos Conselhos (art. 48 do Regulamento Geral da OAB).
XVII – participar de concursos públicos, nos casos previstos na Constituição e na lei, em todas as 
suas fases, quando tiverem abrangência nacional ou interestadual;
XVIII – resolver os casos omissos neste estatuto.
O Conselho Federal atua mediante os seguintes órgãos (art. 64 do Regulamento Ge-
ral da OAB):
• Conselho Pleno;
• Órgão Especial do Conselho Pleno;
• Primeira, Segunda e Terceira Câmaras;
• Diretoria; e
• Presidente.
Além do mais, para o desempenho de suas atividades, o Conselho conta também com 
comissões permanentes, definidas em Provimento, e com comissões temporárias, todas de-
signadas pelo Presidente, integradas ou não por Conselheiros Federais, submetidas a um re-
gimento interno único, aprovado pela Diretoria do Conselho Federal, que o levará ao conheci-
mento do Conselho Pleno.
Quanto aos órgãos estruturais do Conselho Federal, Paulo Lobo (Comentários ao Estatuto 
da Advocacia e da OAB - 2017) resume que:
De modo geral, coube ao Conselho Pleno, integrado por todos os conselheiros federais, deliberar 
sobre as matérias de caráter institucional, o ajuizamento de ações coletivas, a fixação de diretrizes 
para a classe, a tomada de posição em nome dos advogados brasileiros, a aprovação de textos 
normativos. O Órgão Especial é a última instância recursal e de consulta. As Câmaras apreciam 
matérias e recursos de acordo com os assuntos em que foram distribuídos: para a Primeira Câmara, 
direitos, prerrogativas, seleção, fiscalização; para a Segunda Câmara, ética e disciplina; para a Ter-
ceira Câmara, controle financeiro, eleições e demais questões. A Segunda Câmara foi dividida em 
três turmas. Nas faltas e impedimento do Presidente da Câmara, este é substituído pelo Conselheiro 
mais antigo. A diretoria, coletivamente, delibera sobre certas matérias executivas e de administra-
ção que ultrapassam a competência específica de cada diretor.
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CONSELHO FEDERAL
Conselho Pleno
Órgão Especial do Conselho Pleno
Primeira, Segunda e Terceira Câmaras
Diretoria
Presidente
Conselho Pleno
Nos termos do artigo 74 do Regulamento Geral da OAB, o Conselho Pleno é integrado pelos 
Conselheiros Federais de cada delegação e pelos ex-presidentes, sendo presidido pelo Presi-
dente do Conselho Federal e secretariado pelo Secretário-Geral.
Compete ao Conselho Pleno deliberar, em caráter nacional, sobre propostas e indicações 
relacionadas às finalidades institucionais da OAB e sobre as demais atribuições previstas no 
art. 54 do Estatuto (vistas acima), respeitadas as competências privativas dos demais órgãos 
deliberativos do Conselho Federal, e ainda (art. 75 Regulamento Geral):
I – eleger o sucessor dos membros da Diretoria do Conselho Federal, em caso de vacância;
II – regular, mediante resolução, matérias de sua competência que não exijam edição de Provimento;
III – instituir, mediante Provimento, comissões permanentes para assessorar o Conselho Federal e 
a Diretoria.
Parágrafo único. O Conselho Pleno pode decidir sobre todas as matérias privativas de seu Órgão 
Especial, quando o Presidente atribuir-lhes caráter de urgência e grande relevância.
Acrescento que as indicações de ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade sub-
metem-se ao juízo prévio de admissibilidade da Diretoria para aferição da relevância da defesa 
dos princípios e normasconstitucionais e, sendo admitidas, observam o seguinte procedimen-
to (art. 82 do Regulamento Geral):
I – o relator, designado pelo Presidente, independentemente da decisão da Diretoria, pode levantar 
preliminar de inadmissibilidade perante o Conselho Pleno, quando não encontrar norma ou princípio 
constitucional violados pelo ato normativo;
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II – aprovado o ajuizamento da ação, esta será proposta pelo Presidente do Conselho Federal;
III – cabe à assessoria do Conselho acompanhar o andamento da ação.
§ 1º Em caso de urgência que não possa aguardar a sessão ordinária do Conselho Pleno, ou durante 
o recesso do Conselho Federal, a Diretoria decide quanto ao mérito, ad referendum daquele.
Entretanto, a matéria não se sujeita ao juízo de admissibilidade da Diretoria quando a in-
dicação for subscrita por Conselho Seccional da OAB, por entidade de caráter nacional ou por 
delegação do Conselho Federal.
Órgão Especial do Conselho Pleno
O Órgão Especial do Conselho Pleno é composto por um Conselheiro Federal integrante de 
cada delegação, sem prejuízo de sua participação no Conselho Pleno, e pelos ex-Presidentes, 
sendo presidido pelo Vice-Presidente e secretariado pelo Secretário-Geral Adjunto, nos termos 
do artigo 84 do Regulamento Geral.
Obs.: � O Presidente do Órgão Especial, além de votar por sua delegação, tem o voto de quali-
dade, no caso de empate, salvo quando se tratar de procedimento disciplinar passível 
de aplicação de sanção, caso em que, quando houver empate de votos, o Presidente 
votará apenas por sua delegação, prevalecendo a decisão mais favorável ao advogado 
representado.
Ao Órgão Especial compete deliberar, privativamente e em caráter irrecorrível, sobre (art. 
85 do Regulamento Geral):
I – recurso contra decisões das Câmaras, quando não tenham sido unânimes ou, sendo unânimes, 
contrariem a Constituição, as leis, o Estatuto, decisões do Conselho Federal, este Regulamento Ge-
ral, o Código de Ética e Disciplina ou os Provimentos;
II – recurso contra decisões unânimes das Turmas, quando estas contrariarem a Constituição, as 
leis, o Estatuto, decisões do Conselho Federal, este Regulamento Geral, o Código de Ética e Discipli-
na ou os Provimentos;
III – recurso contra decisões do Presidente ou da Diretoria do Conselho Federal e do Presidente do 
Órgão Especial;
IV – consultas escritas, formuladas em tese, relativas às matérias de competência das Câmaras 
especializadas ou à interpretação do Estatuto, deste Regulamento Geral, do Código de Ética e Dis-
ciplina e dos Provimentos, devendo todos os Conselhos Seccionais ser cientificados do conteúdo 
das respostas;
V – conflitos ou divergências entre órgãos da OAB;
VI – determinação ao Conselho Seccional competente para instaurar processo, quando, em autos 
ou peças submetidos ao conhecimento do Conselho Federal, encontrar fato que constitua infração 
disciplinar.
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É conveniente esclarecer que a decisão do Órgão Especial constitui orientação dominante 
da OAB sobre a matéria, quando consolidada em súmula publicada no Diário Eletrônico da OAB 
(art. 86 do Regulamento Geral).
Câmaras
As Câmaras são presididas (art. 87 do Regulamento Geral):
• a Primeira, pelo Secretário-Geral;
• a Segunda, pelo Secretário-Geral Adjunto; e
• a Terceira, pelo Tesoureiro.
Obs.: � Os Secretários das Câmaras são designados, dentre seus integrantes, por seus Presi-
dentes. Nas suas faltas e impedimentos, os Presidentes e Secretários das Câmaras 
são substituídos pelos Conselheiros mais antigos e, havendo coincidência, pelos de 
inscrição mais antiga.
 � O Presidente da Câmara, além de votar por sua delegação, tem o voto de qualidade, no 
caso de empate, salvo quando se tratar de procedimento disciplinar passível de aplicação 
de sanção, caso em que, quando houver empate de votos, o Presidente votará apenas por 
sua delegação, prevalecendo a decisão mais favorável ao advogado representado.
Sessões
Os órgãos colegiados do Conselho Federal reúnem-se ordinariamente nos meses de fe-
vereiro a dezembro de cada ano, em sua sede no Distrito Federal, nas datas fixadas pela Dire-
toria, para discussão e deliberação das matérias de suas respectivas competências (art. 91 e 
seguintes do Regulamento Geral da OAB).
Todavia, em caso de urgência ou no período de recesso (janeiro), o Presidente ou um terço 
das delegações do Conselho Federal pode convocar sessão extraordinária.
Para instalação e deliberação dos órgãos colegiados do Conselho Federal da OAB, exige-se 
a presença de metade das delegações, salvo nos casos de quórum qualificado, sendo que a 
deliberação é tomada pela maioria de votos dos presentes.
As decisões coletivas serão formalizadas mediante acórdão, assinado pelo Presidente e 
pelo relator, e publicadas (art. 96 do Regulamento Geral).
Sessão Virtual
A Resolução 19/2020 (DEOAB, 23.04.2020) acrescentou o artigo 97-A ao Regulamento Ge-
ral, que admite o julgamento de processos dos órgãos colegiados em ambiente telepresen-
cial, denominado Sessão Virtual, observando-se, quando cabíveis, as disposições do Regula-
mento Geral.
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As sessões virtuais serão convocadas pelos presidentes dos órgãos colegiados, com, pelo 
menos, 15 (quinze) dias úteis de antecedência, sendo que as partes, os interessados e seus 
procuradores serão notificados pelo Diário Eletrônico da OAB de que o julgamento se dará em 
ambiente telepresencial.
Obs.: � Nas hipóteses regulamentares em que couber sustentação oral, facultada à parte, ao 
interessado ou a seus procuradores, esta, com duração de, no máximo, 15 (quinze) 
minutos, será realizada na sessão virtual, após a leitura do relatório e do voto pelo Relator.
 � Saliento que a sustentação oral, bem como a participação telepresencial, deverá ser 
previamente requerida pela parte, pelo interessado ou por seus procuradores, em até 
24 (vinte e quatro) horas antes do início da sessão virtual.
 � O requerimento deverá ser realizado por correio eletrônico ou petição nos autos, 
com a identificação do processo, do órgão julgador, da data da sessão virtual de 
julgamento e do endereço eletrônico do requerente, que será utilizado para inclui-lo 
na respectiva sessão.
A sustentação oral ou a participação telepresencial será realizada por videoconferência, 
com a utilização de plataforma disponibilizada pelo Conselho Federal, sendo de inteira respon-
sabilidade da parte, do interessado ou de seus advogados toda a infraestrutura tecnológica 
necessária para sua participação na sessão virtual.
NÃO serão incluídos na sessão virtual, ou dela serão excluídos, os seguintes processos:
I – os indicados pelo Relator, mediante despacho fundamentado, para julgamento em sessão presencial;
II – os destacados por um ou mais conselheirospara julgamento em sessão presencial, após o 
encerramento da fase de debates, mediante acolhimento ou não do presidente do órgão colegiado 
correspondente;
III – os que tiverem pedido de sustentação oral presencial e os destacados por quaisquer das partes, 
dos interessados ou de seus procuradores, desde que requerido em até 24 (vinte e quatro) horas 
antes do início da sessão virtual, e deferido pelo relator.
Os julgamentos em sessão virtual serão públicos e poderão ser acompanhados pela rede mun-
dial de computadores (internet), exceto no tocante aos processos que tramitam em sigilo, aos 
quais terão acesso somente as partes, os interessados e seus procuradores.
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Diretoria do Conselho Federal
De acordo com o artigo 55 do Estatuto da OAB, a diretoria do Conselho Federal é com-
posta de um:
• Presidente;
• Vice-Presidente;
• Secretário-Geral;
• Secretário-Geral Adjunto; e
• Tesoureiro.
O Presidente irá exercer a representação nacional e internacional da OAB, competindo-lhe 
convocar o Conselho Federal, presidi-lo, representá-lo ativa e passivamente, em juízo ou fora 
dele, promover-lhe a administração patrimonial e dar execução às suas decisões.
Nas deliberações do Conselho Federal, os membros da diretoria votam como membros de 
suas delegações, cabendo ao Presidente, apenas, o voto de qualidade e o direito de embargar 
a decisão, se esta não for unânime.
Para o desempenho de suas atividades, a Diretoria contará, também, com 2 (dois) repre-
sentantes institucionais permanentes, cujas funções serão exercidas por Conselheiros Fede-
rais por ela designados, ad referendum do Conselho Pleno, destinadas ao acompanhamento 
dos interesses da Advocacia no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do 
Ministério Público (art. 98 do Regulamento Geral).
Obs.: � O Presidente é substituído em suas faltas, licenças e impedimentos pelo Vice-Pre-
sidente, pelo Secretário-Geral, pelo Secretário-Geral Adjunto e pelo Tesoureiro, 
sucessivamente.
 � Por sua vez, o Vice-Presidente, o Secretário-Geral, o Secretário-Geral Adjunto e o Tesou-
reiro substituem-se nessa ordem, em suas faltas e impedimentos ocasionais, sendo 
o último substituído pelo Conselheiro Federal mais antigo e, havendo coincidência de 
mandatos, pelo de inscrição mais antiga.
 � No caso de licença temporária, o Diretor é substituído pelo Conselheiro designado pelo 
Presidente. Já no caso de vacância de cargo da Diretoria, em virtude de perda do man-
dato, morte ou renúncia, o sucessor é eleito pelo Conselho Pleno.
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Compete à Diretoria, coletivamente:
I – dar execução às deliberações dos órgãos deliberativos do Conselho;
II – elaborar e submeter à Terceira Câmara, na forma e prazo estabelecidos neste Regulamento Ge-
ral, o orçamento anual da receita e da despesa, o relatório anual, o balanço e as contas;
III – elaborar estatística anual dos trabalhos e julgados do Conselho;
IV – distribuir e redistribuir as atribuições e competências entre os seus membros;
V – elaborar e aprovar o plano de cargos e salários e a política de administração de pessoal do Con-
selho, propostos pelo Secretário-Geral;
VI – promover assistência financeira aos órgãos da OAB, em caso de necessidade comprovada e de 
acordo com previsão orçamentária;
VII – definir critérios para despesas com transporte e hospedagem dos Conselheiros, membros das 
comissões e convidados;
VIII – alienar ou onerar bens móveis;
IX – resolver os casos omissos no Estatuto e no Regulamento Geral, ad referendum do Conselho Pleno.
Compete ao Presidente:
I – representar a OAB em geral e os advogados brasileiros, no país e no exterior, em juízo ou fora dele;
II – representar o Conselho Federal, em juízo ou fora dele;
III – convocar e presidir o Conselho Federal e executar suas decisões;
IV – adquirir, onerar e alienar bens imóveis, quando autorizado, e administrar o patrimônio do Con-
selho Federal, juntamente com o Tesoureiro;
V – aplicar penas disciplinares, no caso de infração cometida no âmbito do Conselho Federal;
VI – assinar, com o Tesoureiro, cheques e ordens de pagamento;
VII – executar e fazer executar o Estatuto e a legislação complementar.
Compete ao Vice-Presidente presidir o órgão Especial e executar suas decisões, além de 
executar as atribuições que lhe forem cometidas pela Diretoria ou delegadas, por portaria, pelo 
Presidente.
Ao Secretário-Geral, por sua vez, compete:
I – presidir a Primeira Câmara e executar suas decisões;
II – dirigir todos os trabalhos de Secretaria do Conselho Federal;
III – secretariar as sessões do Conselho Pleno;
IV – manter sob sua guarda e inspeção todos os documentos do Conselho Federal;
V – controlar a presença e declarar a perda de mandato dos Conselheiros Federais;
VI – executar a administração do pessoal do Conselho Federal;
VII – emitir certidões e declarações do Conselho Federal.
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Compete ao Secretário-Geral Adjunto:
I – presidir a Segunda Câmara e executar suas decisões;
II – organizar e manter o cadastro nacional dos advogados e estagiários, requisitando os dados e 
informações necessários aos Conselhos Seccionais e promovendo as medidas necessárias;
III – executar as atribuições que lhe forem cometidas pela Diretoria ou delegadas pelo Secretário-Geral;
IV – secretariar o Órgão Especial.
Ao Tesoureiro compete:
I – presidir a Terceira Câmara e executar suas decisões;
II – manter sob sua guarda os bens e valores e o almoxarifado do Conselho;
III – administrar a Tesouraria, controlar e pagar todas as despesas autorizadas e assinar cheques e 
ordens de pagamento com o Presidente;
IV – elaborar a proposta de orçamento anual, o relatório, os balanços e as contas mensais e anuais 
da Diretoria;
V – propor à Diretoria a tabela de custas do Conselho Federal;
VI – fiscalizar e cobrar as transferências devidas pelos Conselhos Seccionais ao Conselho Federal, 
propondo à Diretoria a intervenção nas Tesourarias dos inadimplentes;
VII – manter inventário dos bens móveis e imóveis do Conselho Federal, atualizado anualmente;
VIII – receber e dar quitação dos valores recebidos pelo Conselho Federal.
§ 1º Em casos imprevistos, o Tesoureiro pode realizar despesas não constantes do orçamento anu-
al, quando autorizadas pela Diretoria.
§ 2º Cabe ao Tesoureiro propor à Diretoria o regulamento para aquisições de material de consumo 
e permanente.
Conferências e Colégios de Presidentes
De acordo com o artigo 80 do Estatuto da OAB, os Conselhos Federal e Seccionais de-
vem promover trienalmente as respectivas Conferências, em data não coincidente com o 
ano eleitoral, e, periodicamente, reunião do colégio de presidentes a eles vinculados, com 
finalidade consultiva.
A Conferência Nacional dos Advogadosé órgão consultivo máximo do Conselho Federal, 
que se reúne trienalmente, no segundo ano do mandato, e tem por objetivo o estudo e o debate 
das questões e problemas que digam respeito às finalidades da OAB e ao congraçamento dos 
advogados (art. 145 do Regulamento Geral).
As conclusões das conferências têm caráter de recomendação aos Conselhos correspondentes.
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São membros efetivos das Conferências os Conselheiros e Presidentes dos órgãos da 
OAB presentes, os advogados e estagiários inscritos na Conferência, todos com direito a voto. 
De outra parte, são membros convidados as pessoas a quem a Comissão Organizadora con-
ceder tal qualidade, sem direito a voto, salvo se for advogado.
Obs.: � Os estudantes de direito, mesmo inscritos como estagiários na OAB, são membros 
ouvintes, escolhendo um porta-voz entre os presentes em cada sessão da Conferência.
1.2. Conselho seCCionAl
O Conselho Seccional é composto por Conselheiros em número proporcional ao de inscri-
tos, com inscrição concedida na unidade federativa, observados os seguintes critérios (art. 56 
do EOAB c/c art. 106 do Regulamento Geral):
• abaixo de 3.000 (três mil) inscritos, até 30 (trinta) membros;
• a partir de 3.000 (três mil) inscritos, mais um membro por grupo completo de 3.000 (três 
mil) inscritos, até o total de 80 (oitenta) membros.
Cabe ao Conselho Seccional, observado o número da última inscrição concedida, fixar o 
número de seus membros, mediante resolução, sujeita a referendo do Conselho Federal, que 
aprecia a base de cálculo e reduz o excesso, se houver.
MEMBROS CONSELHO SECCIONAL
ATÉ 30 MEMBROS
Até 3.000 inscritos 3.000 inscritos 
ou +
+ 1 membro por grupo 
completo de 3.000
Até 80 membros
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Além disso, o Conselho Seccional é integrado por seus ex-presidentes, considerados 
membros honorários vitalícios, e pelo Presidente do Instituto dos Advogados local, também 
considerado membro honorário, que possuem somente direito à voz nas sessões do Conselho 
e não se incluem no cálculo da composição dos elegíveis ao Conselho (art. 56, §§ 1º e 2º, do 
EOAB c/c art. 106, § 3º, do Regulamento Geral).
É possível a participação nas sessões do Conselho Seccional do Presidente do Conse-
lho Federal, dos Conselheiros Federais integrantes da respectiva delegação, do Presidente da 
Caixa de Assistência dos Advogados e dos Presidentes das Subseções. Contudo, a presença 
não é imprescindível para a realização do ato e aos membros é conferido apenas o direito à 
voz (art. 56, § 3º, do Estatuto da OAB).
A diretoria do Conselho Seccional tem composição idêntica e atribuições equivalentes às 
do Conselho Federal. Portanto, é composta de um Presidente, de um Vice-Presidente, de um 
Secretário-Geral, de um Secretário-Geral Adjunto e de um Tesoureiro (art. 59 c/c art. 55 do Es-
tatuto da OAB).
Do mesmo modo, as competências, vedações e funções atribuídas ao Conselho Seccional 
devem observar as disposições referentes ao Conselho Federal, no que couber e no âmbito de 
sua competência material e territorial, além das normas gerais estabelecidas no Estatuto, no 
Regulamento Geral, no Código de Ética e Disciplina, e nos Provimentos, nos termos do artigo 
57 do Estatuto.
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Dito de outro modo, a regra geral é que o Conselho Seccional tenha as competências já es-
pecificadas do Conselho Federal, no âmbito de sua jurisdição, além das que lhes são privativas, 
conforme trago abaixo.
Ao Conselho Seccional compete privativamente (art. 58, do EOAB):
I – editar seu regimento interno e resoluções;
II – criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados;
III – julgar, em grau de recurso, as questões decididas por seu Presidente, por sua diretoria, pelo Tri-
bunal de Ética e Disciplina, pelas diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados;
IV – fiscalizar a aplicação da receita, apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as 
contas de sua diretoria, das diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogados;
V – fixar a tabela de honorários, válida para todo o território estadual;
VI – realizar o Exame de Ordem;
VII – decidir os pedidos de inscrição nos quadros de advogados e estagiários;
VIII – manter cadastro de seus inscritos;
IX – fixar, alterar e receber contribuições obrigatórias, preços de serviços e multas;
X – participar da elaboração dos concursos públicos, em todas as suas fases, nos casos previstos 
na Constituição e nas leis, no âmbito do seu território;
XI – determinar, com exclusividade, critérios para o traje dos advogados, no exercício profissional;
XII – aprovar e modificar seu orçamento anual;
XIII – definir a composição e o funcionamento do Tribunal de Ética e Disciplina, e escolher seus membros;
XIV – eleger as listas, constitucionalmente previstas, para preenchimento dos cargos nos tribunais 
judiciários, no âmbito de sua competência e na forma do Provimento do Conselho Federal, vedada a 
inclusão de membros do próprio Conselho e de qualquer órgão da OAB;
XV – intervir nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados;
XVI – desempenhar outras atribuições previstas no Regulamento Geral.
O Regulamento Geral, em seu artigo 105, traz que compete ao Conselho Seccional:
I – cumprir o disposto nos incisos I, II e III do art. 54 do Estatuto;182
II – adotar medidas para assegurar o regular funcionamento das Subseções;
III – intervir, parcial ou totalmente, nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados, onde 
e quando constatar grave violação do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Regimento Interno do 
Conselho Seccional;
IV – cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato de sua diretoria e dos 
demais órgãos executivos e deliberativos, da diretoria ou do conselho da Subseção e da diretoria da 
Caixa de Assistência dos Advogados, contrários ao Estatuto, ao Regulamento Geral, aos Provimen-
tos, ao Código de Ética e Disciplina, ao seu Regimento Interno e às suas Resoluções;
V – ajuizar, após deliberação:
a) ação direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais, em face 
da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal;
b) ação civil pública, para defesa de interesses difusos de caráter geral e coletivos e individuais 
homogêneos; (NR)183
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c) mandado de segurançacoletivo, em defesa de seus inscritos, independentemente de autorização 
pessoal dos interessados;
d) mandado de injunção, em face da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Distrito Federal.
Parágrafo único. O ajuizamento é decidido pela Diretoria, no caso de urgência ou recesso do Conse-
lho Seccional.
Todos os órgãos vinculados ao Conselho Seccional reúnem-se, ordinariamente, nos me-
ses de fevereiro a dezembro, em suas sedes, e para a sessão de posse no mês de janeiro do 
primeiro ano do mandato, mas, em caso de urgência ou nos períodos de recesso (janeiro), os 
Presidentes dos órgãos ou um terço de seus membros podem convocar sessão extraordinária 
(art. 107 do Regulamento Geral).
Para instalação e deliberação, exige-se a presença de metade dos membros, não se com-
putando no cálculo os ex-Presidentes presentes, mesmo que com direito a voto, sendo que a 
deliberação é tomada pela maioria de votos dos presentes (art. 108 do Regulamento Geral).
Entretanto, o quórum será qualificado e, portanto, é necessária a presença de dois terços 
dos conselheiros para aprovação ou alteração do Regimento Interno do Conselho, para criação 
e intervenção em Caixa de Assistência dos Advogados e Subseções, e para aplicação da pena 
de exclusão de inscrito.
1.3. suBseção
A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, que irá fixar sua área territorial e seus 
limites de competência e autonomia (art. 60, do EOAB).
A área territorial da Subseção pode abranger um ou mais municípios, ou parte de municí-
pio, inclusive da capital do Estado, contando com um mínimo de 15 (quinze) advogados, nela 
profissionalmente domiciliados.
Havendo mais de 100 (cem) advogados, a Subseção pode ser integrada, também, por um 
conselho em número de membros fixado pelo Conselho Seccional.
Obs.: � A criação de Subseção depende, além da observância dos requisitos estabelecidos no 
Regimento Interno do Conselho Seccional, de estudo preliminar de viabilidade realiza-
do por comissão especial designada pelo Presidente do Conselho Seccional, incluindo 
o número de advogados efetivamente residentes na base territorial, a existência de 
comarca judiciária, o levantamento e a perspectiva do mercado de trabalho, o custo de 
instalação e de manutenção.
A subseção é parte autônoma do Conselho Seccional, não é dotada de personalidade ju-
rídica e é administrada por uma diretoria, com atribuições e composição equivalentes às da 
diretoria do Conselho Seccional (art. 60, § 2º c/c art. 59 e 55 do Estatuto da OAB).
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Obs.: � O Conselho Seccional poderá intervir nas Subseções onde constatar grave violação do 
Estatuto da OAB ou do regimento interno daquele, mediante o voto de 2/3 (dois terços) 
de seus membros (art. 60, § 6º do Estatuto da OAB).
 � O Conselho Seccional fixa, em seu orçamento anual, dotações específicas destinadas 
à manutenção das Subseções, nos termos do art. 60, § 5º, do Estatuto da OAB.
Compete à Subseção, no âmbito de seu território (art. 61, do EOAB):
I – dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB;
II – velar pela dignidade, independência e valorização da advocacia, e fazer valer as prerrogativas 
do advogado;
III – representar a OAB perante os poderes constituídos;
IV – desempenhar as atribuições previstas no Regulamento Geral ou por delegação de competência 
do Conselho Seccional.
Parágrafo único. Ao Conselho da Subseção, quando houver, compete exercer as funções e atribui-
ções do Conselho Seccional, na forma do regimento interno deste, e ainda:
a) editar seu regimento interno, a ser referendado pelo Conselho Seccional;
b) editar resoluções, no âmbito de sua competência;
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina;
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo parecer 
prévio, para decisão do Conselho Seccional.
Ao Conselho da Subseção, quando houver, compete exercer as funções e atribuições do 
Conselho Seccional, na forma do regimento interno deste, e ainda:
a) editar seu regimento interno, a ser referendado pelo Conselho Seccional;
b) editar resoluções, no âmbito de sua competência;
c) instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina;
d) receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo parecer 
prévio, para decisão do Conselho Seccional.
Os conflitos de competência entre subseções, bem como entre estas e o Conselho Sec-
cional, são por este decididos, com recurso voluntário ao Conselho Federal, de acordo com o 
artigo 119 do Regulamento Geral.
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1.4. CAixA de AssistênCiA dos AdvogAdos
A Caixa de Assistência dos Advogados destina-se a prestar assistência aos inscritos no 
Conselho Seccional a que se vincule, sendo criada quando o Conselho Seccional contar com 
mais de 1.500 (mil e quinhentos) inscritos (art. 45, § 4º, EOAB).
A Caixa de Assistência dos Advogados é criada e adquire personalidade jurídica com a 
aprovação e registro de seu estatuto pelo respectivo Conselho Seccional da OAB, que irá defi-
nir as atividades da Diretoria e sua estrutura organizacional, observando-se que a Diretoria da 
Caixa é composta de 5 (cinco) membros (art. 62 do Estatuto da OAB c/c art. 121 do Regula-
mento Geral da OAB).
A Caixa pode, em benefício dos advogados, promover a seguridade complementar, caben-
do ao Conselho Seccional fixar contribuição obrigatória devida por seus inscritos, destinada à 
manutenção da seguridade, incidente sobre atos decorrentes do efetivo exercício da advoca-
cia (art. 62, §§ 2º e 3º, do Estatuto da OAB).
A Coordenação Nacional das Caixas, por elas mantida, composta de seus presidentes, é 
órgão de assessoramento do Conselho Federal da OAB para a política nacional de assistência 
e seguridade dos advogados, tendo seu Coordenador direito à voz nas sessões, em matéria a 
elas pertinente, nos termos do artigo 126 do Regulamento Geral da OAB.
Nos termos do §5º, do artigo 62, cabe à Caixa a metade da receita das anuidades recebi-
das pelo Conselho Seccional, considerado o valor resultante após as deduções regulamenta-
res obrigatórias estabelecidas no artigo 55 e seguintes do Regulamento Geral da OAB.
Caso a Caixa seja extinta ou desativada, seu patrimônio se incorpora ao do Conselho Sec-
cional correspondente (art. 62, § 6º, do Estatuto da OAB).
O Conselho Seccional poderá intervir na Caixa de Assistência dos Advogados no caso de 
descumprimento de suas finalidades, designando diretoria provisória, enquanto durar a inter-
venção, mediante o voto de dois terços de seus membros (art. 62, § 7º do Estatuto da OAB).
1.5. eleições e mAndAtos nos Órgãos dA oAB
A eleição de todos os membros dos órgãos da OAB é unificada e será realizada na segunda 
quinzena do mês de novembro, do último ano do mandato, mediante cédula única e votação 
direta dos advogados regularmente inscritos, que estão obrigados a comparecer no ato, sob 
pena de multa equivalente a 20% do valor da anuidade, salvo ausência justificada por escrito 
(art. 63 do Estatuto da OAB c/c art. 134 do Regulamento Geral da OAB).
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ELEIÇÃO UNIFICADA
SEGUNDA QUINZENA DE 
NOVEMBRO
ÚLTIMO ANO DO MANDATO
VOTO OBRIGATÓRIO, 
SALVO AUSÊNCIA
JUSTIFICADA
CÉDULA ÚNICA
E VOTAÇÃO DIRETA
A votação ocorre por chapas completas, já que a chapa para o Conselho Seccional deve 
ser composta dos candidatos ao conselho e à sua diretoria e, ainda, à delegação ao Conse-
lho Federal e à Diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados para eleição conjunta. E, 
ainda, a chapa para a Subseção deve ser composta com os candidatos à diretoria, e de seu 
conselho, quando houver.
Consideram-se eleitos os candidatos integrantes da chapa que obtiverem a maioria dos votos 
válidos (art. 64 do Estatuto da OAB).
No último ano do mandato, até 45 (quarenta e cinco) dias antes da data da votação, o Con-
selho Seccional convocará os advogados inscritos para a votação obrigatória, mediante edital 
resumido, publicado no Diário Eletrônico da OAB, do qual constarão, dentre outros, os seguin-
tes itens (art. 128 do Regulamento Geral):
I – dia da eleição, na segunda quinzena de novembro, dentro do prazo contínuo de oito horas, com 
início fixado pelo Conselho Seccional;
II – prazo para o registro das chapas, na Secretaria do Conselho, até 30 (trinta) dias antes da votação;
III – modo de composição da chapa, incluindo o número de membros do Conselho Seccional;
IV – prazo de 3 (três) dias úteis, tanto para a impugnação das chapas quanto para a defesa, após 
o encerramento do prazo do pedido de registro (item II), e de 5 (cinco) dias úteis para a decisão da 
Comissão Eleitoral;
V – nominata dos membros da Comissão Eleitoral escolhida pela Diretoria;
VI – locais de votação;
VII – referência a este capítulo do Regulamento Geral, cujo conteúdo estará à disposição dos 
interessados.
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A Diretoria do Conselho Federal, no mês de fevereiro do ano das eleições, designará Comis-
são Eleitoral Nacional, composta por 3 (três) advogados e 3 (três) advogadas e presidida, pre-
ferencialmente, por Conselheiro(a) Federal que não seja candidato(a), como órgão deliberativo 
encarregado de supervisionar, com função correcional e consultiva, as eleições Seccionais e a 
eleição para a Diretoria do Conselho Federal.
A Comissão Eleitoral é composta 3 (três) advogados e 3 (três) advogadas, sendo um Presiden-
te, que não integrem qualquer das chapas concorrentes.
No prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a publicação do edital de convocação das eleições, 
qualquer advogado pode arguir a suspeição de membro da Comissão Eleitoral, a ser julgada 
pelo Conselho Seccional.
A Diretoria do Conselho Seccional pode substituir os membros da Comissão Eleitoral quan-
do, comprovadamente, não estejam cumprindo suas atividades, em prejuízo da organização e 
da execução das eleições.
Além de utilizar os serviços das Secretarias do Conselho Seccional e das subseções, 
com o apoio necessário de suas Diretorias, convocando ou atribuindo tarefas aos respecti-
vos servidores, a Comissão Eleitoral pode designar Subcomissões para auxiliar suas ativida-
des nas subseções.
Destaco que as mesas eleitorais são designadas pela Comissão Eleitoral.
Contra decisão da Comissão Eleitoral cabe recurso ao Conselho Seccional, no prazo de 15 
(quinze) dias, e deste para o Conselho Federal, no mesmo prazo, ambos sem efeito suspensivo.
Quando a maioria dos membros do Conselho Seccional estiver concorrendo às eleições, o recur-
so contra decisão da Comissão Eleitoral será encaminhado diretamente ao Conselho Federal.
Avançando.
De acordo com o artigo 63, § 2º, do Estatuto da OAB, são pressupostos de elegibilidade:
• Situação regular perante a OAB;
• Não ocupar cargo exonerável ad nutum;
• Ausência de condenação por infração disciplinar (salvo reabilitação);
• exercício efetivo da advocacia há mais de 3 (três) anos, nas eleições para os cargos de 
Conselheiro Seccional e das Subseções, quando houver, e há mais de 5 (cinco) anos, nas 
eleições para os demais cargos.
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DICA
O § 2º do artigo 63 foi alterado pela Lei n. 13.875 de 2019. 
Logo, MUITA ATENÇÃO, pois a FGV adora pegar os candidatos 
desatualizados e esse não será o seu caso, caro(a) aluno(a)!
ELEGIBILIDADE
Ausência de condenação por 
infração disciplinar
(salvo reabilitação)
Regularidade perante a OAB
Não ocupar cargo
exonerável ad nutum
Exercício efetivo
da advocacia
+ 3 ANOS
Conselheiro Seccional e 
das Subseções
+ 5 ANOS
Eleições dos
demais cargos
Além disso, de acordo com o artigo 131 do Regulamento Geral, são admitidas a registro 
apenas chapas completas, que deverão atender ao percentual de 50% para candidaturas de 
cada gênero e, ao mínimo, de 30% de advogados negros e de advogadas negras, assim con-
siderados os(as) inscritos(as) na Ordem dos Advogados do Brasil que se classificam (autode-
claração) como negros(as), ou seja, pretos(as) ou pardos(as), ou definição análoga (critérios 
subsidiários de heteroidentificação), entre titulares e entre suplentes, com indicação dos(as) 
candidatos(as) aos cargos de diretoria do Conselho Federal, do Conselho Seccional, da Caixa 
de Assistência dos(as) Advogados(as) e das Subseções, dos(as) conselheiros(as) federais, 
dos(as) conselheiros(as) seccionais e dos(as) conselheiros(as) subseccionais, sendo veda-
das candidaturas isoladas ou que integrem mais de uma chapa.
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Obs.: � O percentual se aplica às Diretorias do Conselho Federal, dos Conselhos Seccionais, 
das Subseções e das Caixas de Assistência e deverá incidir sobre os cargos de titula-
res e suplentes, se houver, salvo se o número for ímpar, quando se aplicará o percen-
tual mais próximo a 50% na composição de cada gênero, e o percentual de 30% na 
composição de cotas raciais para advogados negros e advogadas negras.
 � Em relação ao registro das vagas ao Conselho Federal, o percentual levará em conside-
ração a soma entre os titulares e suplentes, devendo a chapa garantir pelo menos uma 
vaga de titularidade para cada gênero, pelo menos uma vaga de titularidade para um 
advogado negro ou uma advogada negra, e pelo menos uma vaga de suplência para 
um advogado negro ou uma advogada negra.
 � Tais regras aplicam-se também à chapas das Subseções.
É conveniente mencionar que o percentual mínimo de 30% (trinta por cento) estipulado de 
cotas raciais para advogados negros e advogadas negras valerá pelo prazo de 10 (dez) man-
datos, nos termos do artigo 156-B do RegulamentoGeral.
Somente integra chapa o candidato que, cumulativamente, (art. 131, § 5º, do Regula-
mento Geral):
a) seja advogado regularmente inscrito na respectiva Seccional da OAB, com inscrição principal ou 
suplementar;
b) esteja em dia com as anuidades;
c) não ocupe cargos ou funções incompatíveis com a advocacia, referidos no art. 28 do Estatuto, em 
caráter permanente ou temporário, ressalvado o disposto no art. 83 da mesma Lei;
d) não ocupe cargos ou funções dos quais possa ser exonerável ad nutum, mesmo que compatíveis 
com a advocacia;
e) não tenha sido condenado em definitivo por qualquer infração disciplinar, salvo se reabilitado pela OAB, 
ou não tenha representação disciplinar em curso, já julgada procedente por órgão do Conselho Federal;
f) exerça efetivamente a profissão, há mais de cinco anos, excluído o período de estagiário, sendo 
facultado à Comissão Eleitoral exigir a devida comprovação;
g) não esteja em débito com a prestação de contas ao Conselho Federal, na condição de dirigen-
te do Conselho Seccional ou da Caixa de Assistência dos Advogados, responsável pelas referidas 
contas, ou não tenha tido prestação de contas rejeitada, após apreciação do Conselho Federal, com 
trânsito em julgado, nos 08 (oito) anos seguintes;
h) com contas rejeitadas segundo o disposto na alínea “a” do inciso II do art. 7º do Provimento n. 
101/2003, ressarcir o dano apurado pelo Conselho Federal, sem prejuízo do cumprimento do prazo 
de 08 (oito) anos previsto na alínea “g”;
i) não integre listas, com processo em tramitação, para provimento de cargos nos tribunais judiciais 
ou administrativos.
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Além do mais, são condições de elegibilidade ser o candidato advogado inscrito na Seccio-
nal, com inscrição principal ou suplementar, em efetivo exercício há mais de 05 (cinco) anos, 
e estar em dia com as anuidades na data de protocolo do pedido de registro de candidatura, 
considerando-se regulares aqueles que parcelaram seus débitos e estão adimplentes com a 
quitação das parcelas (art. 131-A do Regulamento Geral).
O período de cinco anos é o que antecede imediatamente a data da posse, computado 
continuamente.
Obs.: � A votação será realizada através de urna eletrônica, salvo comprovada impossibilida-
de, devendo ser feita no número atribuído a cada chapa, por ordem de inscrição (art. 
132 do Regulamento Geral).
 � Caso não seja adotada a votação eletrônica, a cédula eleitoral será única, contendo as 
chapas concorrentes na ordem em que foram registradas, com uma só quadrícula ao 
lado de cada denominação, e agrupadas em colunas.
Os conselheiros e dirigentes dos órgãos da OAB tomam posse firmando, juntamente com 
o Presidente, o termo específico, após prestar o seguinte compromisso, nos termos do artigo 
53 do Regulamento Geral:
Prometo manter, defender e cumprir os princípios e finalidades da OAB, exercer com dedicação e 
ética as atribuições que me são delegadas e pugnar pela dignidade, independência, prerrogativas e 
valorização da advocacia.
A eleição da Diretoria do Conselho Federal possui regramento específico e ocorre da se-
guinte forma (art. 67 do EOAB):
Art. 67. A eleição da Diretoria do Conselho Federal, que tomará posse no dia 1º de fevereiro, obede-
cerá às seguintes regras:
I – será admitido registro, junto ao Conselho Federal, de candidatura à presidência, desde seis me-
ses até um mês antes da eleição;
II – o requerimento de registro deverá vir acompanhado do apoiamento de, no mínimo, seis Conse-
lhos Seccionais;
III – até um mês antes das eleições, deverá ser requerido o registro da chapa completa, sob pena de 
cancelamento da candidatura respectiva;
IV – no dia 31 de janeiro do ano seguinte ao da eleição, o Conselho Federal elegerá, em reunião pre-
sidida pelo conselheiro mais antigo, por voto secreto e para mandato de 3 (três) anos, sua diretoria, 
que tomará posse no dia seguinte;
V – será considerada eleita a chapa que obtiver maioria simples dos votos dos Conselheiros Fede-
rais, presente a metade mais 1 (um) de seus membros.
Parágrafo único. Com exceção do candidato a Presidente, os demais integrantes da chapa deverão 
ser conselheiros federais eleitos.
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O mandato em qualquer órgão da OAB é de 3 (três) anos, iniciando-se em primeiro de ja-
neiro do ano seguinte ao da eleição, salvo o Conselho Federal, uma vez que os conselheiros 
federais eleitos iniciam seus mandatos em primeiro de fevereiro do ano seguinte ao da eleição, 
em conformidade com o artigo 65 do EOAB.
Por outro lado, o mandato dos membros que compõem os órgãos da OAB será extinto au-
tomaticamente, antes do seu término, quando (art. 66 do EOAB):
• ocorrer qualquer hipótese de cancelamento de inscrição ou de licenciamento do profissional;
• o titular sofrer condenação disciplinar;
• o titular faltar, sem motivo justificado, a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas de 
cada órgão deliberativo do conselho ou da diretoria da Subseção ou da Caixa de Assis-
tência dos Advogados, não podendo ser reconduzido no mesmo período de mandato.
Ocorrendo vaga de cargo de diretoria do Conselho Federal ou do Conselho Seccional, in-
clusive do Presidente, em virtude de perda do mandato nas hipóteses vistas acima, morte ou 
renúncia, o substituto é eleito pelo Conselho a que se vincule, dentre os seus membros, nos 
termos do artigo 50 do Regulamento Geral da OAB.
Quando o profissional passa a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com 
a advocacia, terá sua inscrição cancelada (art. 11, inciso IV, do Estatuto da OAB), de modo 
que o desempenho de atividades incompatíveis enseja a perda do cargo exercido perante 
os órgãos da OAB.
Nesse sentido, é o entendimento pacificado do Órgão Especial do Conselho Pleno do Con-
selho Federal da OAB, conforme teor da súmula n. 05/2013 (DOU, Seção 1, 21.06.2013, p. 166):
INCOMPATIBILIDADE. EXERCÍCIO DE CARGO NA OAB.
Os casos de incompatibilidade dispostos no art. 28 do EAOAB ensejam a perda do cargo 
de Conselheiro ou Diretor em todos os órgãos da OAB, nos termos do inciso I do art. 66 
do referido diploma.
Na ocorrência de extinção antecipada do mandato, caso não haja suplente, cabe ao Con-
selho Seccional escolher o substituto, nos termos do artigo 66, parágrafo único, do Esta-
tuto da OAB.
Ademais, compete à Diretoria dos Conselhos Federal e Seccionais, da Subseção ou da Cai-
xa de Assistência declarar extinto o mandato, encaminhando ofício ao Presidente do Conselho 
Seccional, devendo, ainda, antes de declarar extinto o mandato, ouvir o interessado no prazo 
de 15 (quinze) dias, salvo no caso de morte ou renúncia (art. 54 do Regulamento Geral).
A oitiva, sob esse aspecto, busca assegurar ao interessado a oportunidade de esclarecer os 
fatos. Portanto, atenção às exceções: não faz sentido a realização de oitiva no caso de morte, 
bem como no caso da renúncia, já que ela ocorre pela vontade do próprio ocupante do cargo.
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