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Accelerat ing the world's research. Diversidade e Inclusão: um estudo das práticas de gestão de pessoas para pessoas com Deficiências (PcDs) Inclusi... Elaine A. 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Essa decisão legal acarretou inúmeras mudanças, dúvidas e resistências em várias profissionais que trabalham com a gestão de pessoas. Com base nisso, o objetivo principal deste artigo é analisar como ocorrem as práticas de gestão de pessoas assim como a inclusão de pessoas com deficiências (PcDs), na percepção dos profissionais de gestão de pessoas. Para isso foram escolhidas duas das 150 melhores empresas para se trabalhar em 2012 das revistas Exame e Você S/A, mais uma empresa que não está entre as melhores, mas que se localiza na cidade de Guarapuava-Pr. Acredita-se que, como decorrência da lei, se gerou a necessidade de pesquisas voltadas ao exame mais acurado no que diz respeito às políticas e praticas de Recursos humanos que se voltem para a inclusão dessas pessoas no emprego. Após a analise dos dados é possível concluir que as melhores empresas para se trabalhar embora possuam colaboradores com deficiências, estes não são suficientes, ficando abaixo da lei das cotas. O quadro é favorável quando se analisa empresas de médio porte que atende o número estabelecido em lei, e isso está presente na cultura e nos valores da organização. Palavras Chave: Gestão de Pessoas, Inclusão, Pessoas com Deficiências (PcDs) Inclusion and Diversity: a study of human resources practices for people with disabilities Abstract: From the Law No. 8213, of July 24, 1991, the quota law, it was established that companies with headcount from hundred employees should have on your frame, the percentage of people with disabilities. This legal decision led to numerous changes, doubts and resistance in various professionals working with people management. Based on this, the main objective of this article is to analyze how the practices are carried people management as well as the inclusion of people with disabilities (PwD) in the perception of professional people management. For that were chosen two of the 150 best companies to work for in 2012 the magazine Exame and Você S/A, another company that is not among the best, but it is located in Guarapuava-Pr. It is believed that, as a result of the law, it has generated the need for research aimed at closer examination with regard to the policies and practices of human resources that go back to inclusion of people in employment. After analyzing the mailto:lflara2010@yahoo.com.br mailto:adm_ellaregiani@live.com mailto:professor-silvio@hotmail.com mailto:smaraandrade@yahoo.com.br data it was concluded that the best companies to work although they have employees with disabilities, these are not enough, below the law of quotas. The framework is favorable when considering mid- sized companies that serves the number established by law, and it is present in the culture and values of the organization. Key Words: Human resources, Inclusion, People with Disabilities 1. Introdução A sociedade não deveria excluir as pessoas com algum tipo de deficiência do convívio social, acima de tudo ela deveria ser a condutora das pessoas com deficiências PcDs, no meio social e proporcionar-lhes o ingresso no mercado de emprego, bem como a inclusão educacional, habitacional, na saúde e na previdência social, como está previsto na Agenda Brasil de 2007. Nesse sentido, na concepção de Fernandes e Lara (2012), muitas vezes por razões culturais, idéias erradas sobre as pessoas com deficiência são transmitidas o que causa um processo de reação na sociedade que caminha para a exclusão do diferente, negando-lhe o acesso a tudo aquilo que lhe proporcionaria viver com liberdade e autonomia. Aí está incluída a exclusão do mercado de emprego. Amaral (2003) afirma que no Brasil há a necessidade, em escala maior que em outros países, da implantação de projetos visando à inclusão social de pessoas com deficiência, de modo a suprir a lacuna da exclusão que persiste na sociedade, o caminho, por ele considerado, para promover equilíbrio e igualdade social. Uma analise realizada por Cerqueira, Viégas, Souza, e Silva (2009) referente à temática: inclusão de pessoas com deficiências no mercado de trabalho expõe a premissa de que, ainda mesmo com um aparato legal que “obriga” as empresas a disporem em seu quadro funcional um percentual de pessoas com deficiência, o quadro não é favorável às pessoas com deficiência. Em linhas gerais, os autores consideram que as pessoas com deficiência ainda estão à margem no mercado de trabalho. Batista (2002) defende que, costumeiramente a sociedade muitas vezes valoriza o que é considerado belo e o harmonioso, excluindo a pessoa portadora de deficiência. Em contrapartida a lei exige das empresas ações voltadas para o lado social e sob essa perspectiva, deveriam buscar a valorização do conceito de diversidade no ambiente de trabalho o que, em parte, favoreceria a contratação de pessoas com deficiência. Conforme o que foi estipulado pela lei das cotas, Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 as empresas devem dispor de um percentual de vagas que será destinado a pessoas com deficiência, conforme o número de empregados. De 100 a 200 empregados 2%; de 201 a 500 3%; de 501 a 1000 4%; de 1001 em diante 5%. Guenther (2000) faz uma critica em relação ao modo e a facilidade com que o potencial humano pode ser desperdiçado, permanecendo dormente e não desenvolvido, nesse sentido está inclusa a questão das pessoas com deficiência. Sassaki (1997), seguindo nessa direção, discorre sobre a importância da inclusão social, que agiria no sentido de que a sociedade deve se adaptar para poder incluir, em seus sistemas sociais, pessoas com deficiência, bem como, as pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparem para assumir papéis na sociedade. Partindo do pressuposto levantado por Sassaki (1997), Lima, Tavares, Brito, e Cappelle (2013) que esclarecem que as razões que apontam para a necessidade de explorar o sentido do trabalho de pessoas com deficiência são justificadas pelos efeitos que o trabalhoprovoca na vida das pessoas, uma vez que elas saem da condição de isolamento social e da dependência de outros para criar seus próprios vínculos em outros espaços. Lara (2012), também, faz indicação parecida ao demonstrar a necessidade do emprego na vida das pessoas com deficiência para que passem a ser reconhecidas na sociedade capitalista como sujeitos produtivos. A inclusão social se constitui então em um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos. Portanto, a inclusão social, aqui contemplada também a inclusão no emprego, é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, de modo que exista uma mentalidade diferente por parte das pessoas e até mesmo do próprio portador de deficiência (SASSAKI, 1997). Em um mercado de emprego altamente competitivo e seletivo, em que poucos conseguem chegar a um patamar considerado ideal, se pergunta: como é a situação, muitas vezes excludente, que as pessoas com deficiências enfrentam para ingresso no mercado formal de emprego? As melhores empresas para se trabalhar listadas na Revista Exame e Você S/A, possuem práticas que favorecem a inclusão de PcDs? Diante da contextualização teórica, o objetivo principal deste artigo é analisar como ocorrem as práticas de gestão de pessoas assim como a inclusão de pessoas com deficiências (PcDs), na percepção dos profissionais de gestão de pessoas em três empresas. Para isso foram escolhidas como modelo, duas daquelas apontadas entre as 150 melhores empresas para se trabalhar listadas pelas revistas Exame e Você S/A, edição de 2012, localizadas na região sudeste, e comparadas com uma terceira empresa de grande porte que não está entre as listadas nessa pesquisa e que está localizada na mesorregião central do Paraná. Acredita-se que em decorrência da aplicação da lei de cotas houve uma necessidade das empresas se adequarem ao que é estipulado em termos de percentual previsto por lei para reserva de vagas. Consequentemente surge a necessidade por parte dos pesquisadores em realizar um exame nas empresas, com o intuito de verificar como ocorrem essas contratações, bem como suas características. Este estudo está dividido em três seções inicialmente: o quadro teórico que traz a questão social e a inclusão das PcDs no mercado de trabalho, na sequência o percurso metodológico utilizado para que esse estudo fosse possível e por fim as considerações cabíveis ao estudo e a sugestão de novos trabalhos nessa temática. 2 Quadro Teórico 2.1 Sociedade Capitalista Excludente Rosa (2009) considera que a sociedade capitalista, preza apenas pela produção em larga escala com reflexos na contratação de um pequeno número de pessoas com deficiências que entram no mercado de emprego, em razão do próprio estigma que carregam cercado de estereótipos que os aleijados do processo produtivo, como aponta Lara (2012). Segundo Rosa (2009), as empresas contratam em decorrência de uma lei que as pressiona para que isso aconteça. Numericamente isso se reflete em desequilíbrio muito grande em que o índice de desemprego entre as pessoas com deficiência com idade para entrar no mercado de emprego atinge a marca de 90%, enquanto que para as pessoas sem deficiência, alcança a marca de 10%. Ou seja, longos foram os anos para que as pessoas com deficiências conquistassem uma lei a seu favor e agora, há uma nova luta pela aplicabilidade da lei nas empresas. Ao longo da história social da humanidade, as pessoas com deficiência tiveram que conviver com diversas situações que geralmente procurou as excluir do convívio social. Várias são as concepções que permeiam a compreensão que se dispensa a essas pessoas. O quadro 1 traz uma síntese das principais concepções e evoluções históricas a respeito da inserção das pessoas com deficiência no convívio social dispensados pela civilização ocidental. Nota-se que o tratamento proeminente se caracteriza por um cenário de exclusão generalizada desaguando em sua evolução, pelas propostas de inserção vivenciadas e na atualidade pelo processo de gestão da diversidade, hoje questionado. Muito se conquistou, porém há muito que se questionar e acompanhar sobre a questão da diversidade social nas empresas. 2.2 A Gestão de pessoas, as Práticas de Inclusão de Pessoas com Deficiências (PcDs) e o alinhamento estratégico No processo de evolução da administração de recursos humanos, nota-se que mediante a consideração, cada vez maior das competências individuais no cenário competitivo que possibilita à empresas criarem seus diferenciais no mercado, a administração de recursos humanos passa a ser considerada área estratégica. Nesse processo, galga a condição de gestão de pessoas, em que a captação e a gestão dos talentos disponíveis na organização passa a se constituir ponto fundamental de se garantir as competências organizacionais que diferenciarão uma empresa da outra. Nesse sentido, podem-se compreender as considerações de Ulrich (1998); Albuquerque (1999) que sugerem uma atuação da gestão de pessoas mais voltada para o sentido de cumplicidade nas organizações, sendo mais de cunho estratégico do que conservador. Em linhas gerais, como aponta Stefano (2008) à formulação de políticas de gestão de pessoas deve estar alinhada às estratégias da empresa na medida em que esta visa o alcance dos objetivos organizacionais. Compreende-se, assim, que as políticas de inserção de pessoas com deficiência não devem simplesmente visar a satisfação do que está previsto em lei, mas ir além, buscando identificar nas pessoas deficientes, as competências que poderão colocar ao dispor da empresa. Interessante a análise realizada por Silva, Alves e Morais (2010) sobre a adaptação das políticas e práticas de recursos humanos, voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho assalariado. O estudo concluiu que, fica evidente que a lei vem sendo colocada em prática. Porém, ainda, não é o suficiente para que finalmente o processo de inclusão das pessoas possa ser considerado absoluto. Isso só será possível, segundo os autores, no momento em que houver mudanças na mentalidade das pessoas e o preconceito seja deixado de lado. Baptista (2012) aponta que é necessário que haja nas práticas de Recursos humanos o alinhamento estratégico, e que este contemple a gestão da diversidade nas organizações. Conforme a pesquisa efetuada pela autora foi verificado que há alinhamento estratégico em menos de 40% das empresas por ela estudadas. Ainda que não conste no alinhamento estratégico da empresa, ele esta camuflado no formato com o que vem sendo disseminadas nas regras de conduta das empresas. O estudo conclui que em apenas 21,5% das empresas foi possível verificar a compatibilidade entre o alinhamento das políticas voltadas para pessoas com deficiências com as estratégias da empresa. Conforme relata Lara (2012) muitas empresas, em especial as de grande porte visando cumprir a lei de cotas, bem como forçadas pela constante competitividade à que estão submetidas, buscam desenvolver a gestão das pessoas com deficiência sob um aspecto de gestão da diversidade humana no trabalho. Em muitos casos procuram alinhar estrategicamente a gestão da diversidade com a responsabilidade social. A esse propósito, Sassaki (1997) menciona que as empresas devem proporcionar um cenário de inclusão das pessoas com deficiências, ou seja, acolhendo-os, respeitando as limitações de cada um, adequando o ambiente físico a exemplo assim como demonstrando a toda equipe a questão da inclusão. 2.3 Caracterização das Pessoas com Deficiência Um dos primeiros aspectos que chama a atenção com respeito às pessoas com deficiência no Brasil é o grande número desses indivíduos apontados pelo Censo do IBGE de 2010. São 45.606.048 milhões de pessoas,que representam 23,9% da população brasileira (de 190.755.799 milhões de pessoas). Se forem consideradas por tipos de deficiência, são 61.368.844 milhões de deficiências. Essa diferença existente entre o número de pessoas com deficiência e de deficiências diz respeito às deficiências múltiplas. Outro ponto fundamental na caracterização das pessoas com deficiência e que embasa uma das desculpas para a não contratação deles pelas empresas é o seu baixo nível de escolaridade. Conforme os dados do Censo do IBGE de 2010, o grande número de pessoas com deficiência se concentra no nível de escolaridade entre fundamental incompleto e médio completo. Nível de Instrução Homens Mulheres TOTAL Algum tipo de Deficiência Ensino fundamental Incompleto 11.339.870 14.427.074 25.766.944 Fundamental Completo Médio Incompleto 2.523.699 3.444.195 5.967.894 Médio Completo e Superior Incompleto 3.059.902 4.388.081 7.447.983 Superior Completo 1.125.020 1.683.858 2.808.878 Não Determinado 61.591 93.356 154.947 TOTAIS 18.110.082 24.036.564 42.146.646 Fonte: Adaptado Censo Demográfico IBGE, 2010 Tabela 1 – Escolaridade x Gênero Mesmo que a baixa escolaridade contribua para que se desenvolvam estereótipos a respeito do estigma da deficiência em se tratando de emprego, isto não deveria se constituir em impedimento para que essas pessoas fossem contratadas. Afinal, como aponta Lara (2012), o processo de discriminação a elas imputado não lhes permitiu, muitas vezes, o acesso à educação formal em base de igualdade com os demais. Por razão do tipo de deficiência que apresentam muitas pessoas se vêem impedidas de frequentar às aulas nas classes normais, e por conta disso desistem das aulas. Como apontam os dados do Censo Demográfico IBGE, 2010, as mulheres estão a frente dos homens em todas os níveis de escolaridade, não se justificando, portanto, os dados apontados por Lara (2013) com base na RAIS/MTE de 2011, tabela 2, de que os homens com deficiência (em todos os tipos de deficiência) ocupam a maioria dos cargos destinados a essa categoria por Lei. Estaria por trás dessa prática uma discriminação de gênero, ou os cargos operacionais são mais voltados para o gênero masculino. Fonte: Lara (2013 – com base na RAIS-2011/MTE) Tabela 2 – Total de Empregos no Brasil em 2011 por Tipo de Deficiência e Sexo A simples justificativa usada em muitos casos pelas empresas de que as mulheres com deficiência teriam menor nível de escolaridade do que os homens fica comprometida diante dos dados apresentados pelo Censo Demográfico do IBGE de 2010. Ora, o tratamento dispensado a essas mulheres apenas reflete a discriminação de gênero praticada contra as mulheres da sociedade brasileira, pois conforme os dados do Censo demográfico de 2010, as mulheres em geral, estão atrás dos homens em nível de escolaridade, apenas nos níveis sem instrução e fundamental incompleto (21.618.942 milhões de homens para 17.612.573 milhões de mulheres); fundamental completo e médio completo (10.920.099 milhões de homens para 10.617.401 milhões de mulheres). Nos demais níveis (médio completo e superior incompleto, superior completo) as mulheres estão à frente dos homens o que indica maior tempo de estudo delas em relação a eles. Dessa forma, a inclusão não deve ser considerada um modismo, mas sim deve ser vista como a compreensão de que é preciso que haja um processo tenaz de cidadania, aplicando nos direitos de cada um assim como a aceitação e o reconhecimento do potencial de conhecimento das pessoas com deficiências (MARTINS, PIRES, MELO, 2006). O fato de possuir algum tipo de deficiência não significa total incapacidade para trabalhar, ao contrário promover a atividade de pessoas com deficiências é a principal forma de integração social (MALO, 2002). Contudo a discrepância na ocupação das vagas no mercado de emprego entre pessoas sem deficiência e aquelas com deficiência pode ser vista na tabela 3 que apresenta a evolução do Tipo De Deficiência Vínculos Masculino Feminino Total Participação % Masc./Total Fisica 114.208 59.999 174.207 65,56 Auditiva 48.171 25.408 73.579 65,47 Visual 14.078 7.769 21.847 64,44 Intelectual (Mental) 13.398 5.412 18.810 71,23 Múltipla 2.724 1.420 4.144 65,73 Reabilitado 21.268 11.436 32.704 65,03 Total de Deficientes 213.847 111.444 325.291 65,74 Não Deficientes 26.694.512 19.290.828 45.985.340 58,05 Total 26.908.359 19.402.272 46.310.631 58,10 emprego das pessoas com deficiências segundo os dados da RAIS do Ministério do Trabalho no período de 2007 a 2011. Ano Vinculos Formais (Milhões) PCD (milhares) Percen- tual TIPOS DE DEFICIÊNCIA Física Auditiva Visuais Mental/ Intelectual Múltipla Reabilitado 2007 37.607.430 348.818 0,93 175.377 98.236 10.275 8.407 5.839 48.907 2008 39.441.566 323.200 0,82 177.834 79.347 12.428 10.864 3.517 37.916 2009 41.207.546 288.593 0,7 157.805 65.613 14.391 13.120 3.506 34.158 2010 44.068.355 306.013 0,7 166.690 68.819 17.710 15.606 3.845 33.343 2011 46.310.631 325.291 0,7 174.207 73.579 21.847 18.810 4.144 32.704 Fonte: RAIS (2007-2011/ MTE adaptado por Lara 2012). Tabela 3 – Evolução do emprego das pessoas com Deficiências no Brasil 2007-2011. Conforme a análise realizada por Lara (2013) a criação de vínculos formais de emprego aumentou notadamente no decorrer de 2007 a 2011, o que representa um crescimento de 23,14%, em contrapartida o numero de empregos gerados para PcDs, no mesmo período representa aproximadamente 6,74%. Esse cenário pode ser entendido a partir do que expõe Araújo (citado por Lara, 2012) como uma série de fatores decorrentes da relação entre empresas e pessoas com deficiência, em que ambas apresentam uma série de dificuldades que impedem o processo de inserção das PcDs no emprego, principalmente a dificuldade em adequar as instalações para receber as pessoas com deficiências, a falta de incentivos fiscais por parte do governo federal, considerando-se a necessidade de adaptar instalações, treinar e capacitar o quadro de funcionários sem e com deficiência para conviverem em harmonia. Dificuldade de adaptação dos funcionários aos PcDs e destes àqueles, ao trabalho e a não disponibilidade em abandonar o Benefício de Prestação Continuada (BPC) por parte das pessoas deficientes. 3 Materiais e Métodos Para atingir os objetivos propostos para este artigo, optou-se pela abordagem qualitativa comparativa, do tipo multicaso. Foram selecionadas três empresas, em que duas delas figuram entre as 150 melhores empresas para se trabalhar da pesquisa de 2012 das Revistas Exame e Você S/A, e a terceira empresa da mesorregião central do Paraná, também de grande porte (em termos de número de funcionários e faturamento). Inicialmente foram enviados três questionários a quarenta empresas indicadas dentre as 150 melhores para se trabalhar na pesquisa já indicada. Essas empresas foram escolhidas pelo seu Índice de Cidadania Empresarial (ICE) que estivessem acima de 50 pontos, foram contatadas por email e informadas a que se prestava a pesquisa, e que os questionários se encontram disponíveis em um site para acesso exclusivo de cada uma. Contudo o retorno foi muito baixo, apenas 5 responderam aos questionários. Desse número, optou-se analisar duas grandes empresas e compará-las com uma terceira localizada na mesorregião centro-sul, com a finalidade de verificar até que ponto essa empresa tem políticas de inserção parecidas com as citadas dentre na pesquisa das revistas Exame e Você S/A. Isso conferiu à presente pesquisa um estudo multicaso. Yin (2010, p. 23- 24) considera que “o estudo de casos é utilizado para contribuir no conhecimento dos fenômenos individuais, grupais, organizacionais, sociais, e relacionados, [...], em todas essas situações, [...], surge do desejo de entender os fenômenos sociais complexos”. A pesquisa, em si, caracterizada-se como qualitativa comparativa pelanão utilização de uma amostra delimitada, atendo-se às médias apuradas das respostas obtidas de cada empresa referentes: à contratação de PcDs; políticas e práticas de gestão de pessoas; acessibilidade disponibilizada. Locke (citado por Creswell 2010) explica que o estudo qualitativo é considerado uma pesquisa onde envolve o pesquisador, de modo que a este cabe a interpretação, decorrente de uma serie de questões anteriormente levantadas. Na coleta de dados para este estudo, optou-se por trabalhar com questionários com escala Likert de cinco pontos dividido em três partes, na primeira parte visa identificar a empresa, perfil do gestor de pessoas, número de PcDs, formas de contratações, tipos de deficiências dos colaboradores, e funções que estes ocupam na empresa; o segundo questionário traz o cenário de políticas e práticas de recursos humanos no tocante a inserção de pessoas com deficiências; por fim o terceiro questionário contempla questões direcionadas ao que diz respeito a acessibilidade na empresa para pessoas com deficiências e restrições de mobilidade. Na análise dos dados obtidos junto às empresas foram, buscou-se compará-los e confrontá-los com a com a teoria disponível, que traz um retrato das pessoas com deficiências no mercado de trabalho assalariado, e a partir disso buscou trazer uma contribuição maior a essa temática, que ainda desperta pouco interesse por parte dos pesquisadores. 4 Apresentação dos Resultados da Pesquisa As duas empresas da região sudeste, estão presentes no ranking das melhores empresas para se trabalhar edição 2012 das Revistas Exame e Você S/A, a terceira é uma rede de supermercados, que está presente na mesorregião, central do Paraná, com algumas filiais em outros municípios vizinhos. O quadro 2 a seguir traz as características dos respondentes e também das empresas analisadas. Respondente 1 Respondente 2 Respondente 3 Sexo: feminino, está na empresa há 6 anos, ocupando o cargo de Gerente em Desenvolvimento, graduada em Psicologia Sexo: feminino, está na empresa há 5 anos, ocupando o cargo de Gerente em Desenvolvimento de Rh e remuneração, graduada em Psicologia, com Especialização Sexo: feminino, está na empresa há 17 anos, ocupando o cargo de Coordenação de Recrutamento/Seleção e Treinamento, graduada em Ciências Contábeis Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Sede na região sudeste, contado com 19.096 mil, colaboradores, sendo considerada melhor empresa para se trabalhar entre os anos de 1998 a 2012. Sede na região sudeste, contanto com 4.319 mil colaboradores, sendo considerada melhor empresa para se trabalhar entre os de 2004 a 2012. Sede na região sul, em especifico na mesorregião central do Paraná, contando com 1.900 colaboradores, esta não ranqueada entre as 150 melhores empresas para se trabalhar. Fonte: dados da pesquisa. Quadro 1 - Características dos respondentes e das empresas estudadas Na análise das respostas obtidas, observa-se ainda um numero muito baixo de pessoas com algum tipo de deficiência que são contratadas pelas grandes empresas, estas nem sempre atendem ao que está previsto no percentual na lei das cotas. Por outro lado a realidade é outra quando se analisa o caso da empresa 3, esta considerada menor em relação as duas primeiras, a mesma possui um quadro favorável na gestão da diversidade, visto atende ao que é estipulado pela lei das cotas. Fato oportuno e ao mesmo tempo problemático, que faz uma conexão com o que fora descrito por Neri, Carvalho e Costilla (2002) em que as empresas de grande porte são responsáveis pela absorção de inúmeros colaboradores, porém estas ainda não estão buscando mão de obra de pessoas com deficiências. Conferindo assim às empresas de médio porte, a característica de serem empresas que visam manter em sua cultura assim como nos seus valores, a gestão da diversidade. Conforme demonstrado na tabela 4 a seguir. Variável Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Região sede da empresa SUDESTE SUDESTE SUL Nr° de Homens com Deficiências 46% 51,5.% 61,60% Nr° de Mulheres com Deficiência 54% 48,50% 38,40% Nr° total de PcDs 216 169 91 Esta Acima da lei das cotas NÂO NÃO Nrº Exato Atende a lei das cotas NÂO NÃO SIM Esta abaixo da lei das cotas NÂO SIM NÂO Fonte: dados da pesquisa. Tabela 4 - Percentual de Deficientes nas empresas pesquisadas Varias são as razões de contratar PcDs, estas muitas vezes são em cumprimento da lei, imagem da empresa perante a sociedade, marketing social, ou própria da cultura da organização, cada empresa atingiu uma média nesse grupo de questões, considerando a valorização do ser humano independente de sua condição as empresas que alcançaram média próxima de 5%, tem um quadro diversificado de razões para contratar pessoas com deficiências. Martins, Pires, e Melo (2006), já anunciava que incluir as pessoas no quadro funcional não pode ser considerado apenas como um modismo, insere-se nesse contexto a competência das pessoas, independente da sua limitação física, nesse sentido, o fato de contratar PcDs, não deve ter um propósito apenas no entorno imagem da organização e sim um propósito de incluí-los na sociedade. Conforme a tabela 4 a seguir identifica-se que as empresas reconhecem que na maior parte das vezes as pessoas com deficiências têm as mesmas oportunidades, e isso está intrínseco com a filosofia da empresa. Estas em geral apesar de duas delas não ter um quadro favorável de PcDs estas tem políticas e práticas que favorecem a gestão estratégica da empresa, e sobretudo melhor prepara o colaborador, para que este seja apto para assumir desafios nas organizações. Um dado em que há relevância e justifica sua menção é que as três discordam completamente que as pessoas com deficiências não possuem oportunidades de crescer junto com a organização e isso é favorável, e todos tem as mesmas oportunidades. A tabela 5 representa o agrupamento dos três questionários, utilizados na pesquisa e destes fora retirado a media de respostas, quanto as variáveis de numero 1- eram compostas por questões referentes a lei das cotas, responsabilidade social corporativa, marketing social, política que valoriza o ser humano; as variáveis de numero 2- compostas por questões referentes a não atendem as exigências/requisitos da empresa, escolaridade, qualificação/experiência, dificuldades de adaptação, não sabem onde recrutar; variáveis de numero 3- entidades especializadas, instituições formadoras de mão de obra, sites de gestão de pessoas, agencias de emprego; variáveis de numero 4- idem ao 3; variáveis de numero 5- adequação à vaga, disponibilidade no mercado de emprego, facilidade de adaptação, acessibilidade, alfabetização, qualificação, competências e habilidades, menores custos de qualificação, maiores facilidade para o recrutamento; variáveis de numero 6- dificuldades de adaptação/acessibilidade, dificuldades de proporcionar treinamentos e qualificação, política da empresa; variáveis de numero 7- fatores culturais, políticas e praticas de gestão de pessoas; e variáveis de numero 8- acessibilidade/mobilidade, áreas de circulação. Variável Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Média do Grupo Média do Grupo Média do Grupo 1- Motivos que influenciam a Contratação de PcDs 4,6 3,3 4,6 2- Dificuldades encontradas na contratação de PcDs 3,3 2,8 1,6 3- Como recruta PcDs 2,9 3,4 4,1 4- Como seleciona PcDs 2,6 3,9 3,7 5- Fatores determinantes da contratação de PcDs 3,4 3,0 2,8 6- Fatores determinantes da não contratação 4,5 2,9 2,3 7- Filosofia da empresa no tocante a inserção de PcDs/ Políticas e Práticas de Gestão de Pessoas 3,6 3,4 4,3 8- Aspectos de acessibilidade para PcDs (NBR9050/04; NBR 9077/93) 2,5 3,05 2,9 Legenda: Escalas das Variáveis: 1) 1 Não tem Importância até 5 É o de maior Importância; 2) 1 Nunca Acontece até 5 Acontece com extrema Frequência; 3) e 4) 1 Nunca utiliza até 5 Extremamente Utilizada; 5)e 6) 1 Não tem Importância até 5 É o de maior Importância; 7) 1 Discordo Totalmente até 5 Concordo Totalmente; 8) 1 Não Possui até 4 Atende Totalmente. Fonte: Dados da pesquisa Tabela 5 - Médias das variáveis Por fim, nos aspectos de acessibilidade para PcDs conforme a NBR9050/04 e NBR 9077/93, por meio das médias acima descritas, observou-se que as três empresas, tanto as duas melhores listadas, no ranking, como a empresa da mesorregião central, não atendem em sua totalidade os dispositivos previstos e específicos que favorecem a acessibilidade das pessoas nas instalações físicas internas, externas, de direcionamento, de ergonomia, de locomoção e de comunicabilidade, o que se configura em obstáculos para a real inclusão. Estes aspectos, aliados a não discriminação no ambiente de trabalho, o desenvolvimento de dispositivos que facilitem o desenvolvimento desses colaboradores na estrutura de carreira das organizações, contribuirão para que se realize a efetiva inclusão das pessoas com deficiência no emprego. Até que isso aconteça, entende-se que está se efetivando apenas a inserção, muitas vezes via integração (o deficiente é que tem que se adaptar à adversidade). 5 Considerações Finais Mais do que a própria limitação que o portador de deficiência enfrenta no dia a dia, ainda pode ser considerada deficitária a questão da inclusão, na escola, na família, na sociedade, e mais ainda no mercado de trabalho. O desafio é constante, são estipuladas leis que visam garantir direitos a essa parcela da população, contudo seu cumprimento vem sendo feito a passos lentos. Esse é um quadro que deve mudar, pois é grande a quantidade de pessoas com deficiência no Brasil, aproximadamente 24% da população total. Essas pessoas precisam estar inseridas na sociedade, sentindo-se útil, e de forma geral deixando sua contribuição na economia com seu trabalho. Percebe-se que referente ao emprego, as relações estão eivadas de preconceito e de discriminação que leva ao aleijamento das PcDs da oportunidade do trabalho assalariado. Talvez em razão do próprio preconceito, existe uma falta de interesse por parte dos pesquisadores em aprofundar-se no tema central: pessoas com deficiências no mercado de emprego. Entende-se que o tema em trabalhos científicos, ainda tem uma pequena representatividade em relação às demais temáticas pesquisadas. Em geral, pôde ser observado que a gestão da diversidade nas melhores empresas para se trabalhar, ocorre de forma embrionária, estas bem conhecem a lei, porém não cumprem, e vários são considerados os motivos. Na empresa da mesorregião central do Paraná a realidade assistida é outra, esta preza em sua cultura e nos valores da organização a gestão da diversidade. Porém todas proporcionam as mesmas oportunidades, sem distinção de limitações. Conforme Lara (2012) e Rosa (2009) pesquisas com pessoas com deficiências (PcDs), proporciona um melhor entendimento a respeito da limitação por eles enfrentados. Daí a necessidade de estudos que façam com que tanto as pessoas, como os empresários em geral, entendam o papel de cada um na sociedade e que, sobretudo seja valorizada a condição ou limitação de cada individuo. A Lei de cotas não deve apenas, ter um propósito econômico que valoriza a imagem da empresa por ela ter no seu quadro de colaboradores pessoas com deficiências, o propósito deve estar, além disso, garantindo que esses por meio do seu trabalho, sintam-se parte da sociedade. Um ponto que merece destaque foi em relação à acessibilidade dos colaboradores às dependências internas e externas da empresa, ainda há muito que fazer nesse sentido. Por fim, como sugestão de novos estudos, discutir a relação existente entre a satisfação do colaborador em relação à empresa, visando identificar quais são os elementos que são capazes de fazer com que as pessoas com deficiência mantenham-se satisfeitos e motivados no ambiente de trabalho. Referências ALBUQUERQUE, L. G. Estratégia de Recursos Humanos e Competitividade In: Administração Contemporânea – Perspectivas Estratégicas. (org.) FALCÃO, M. M. V E OLIVEIRA, L. M. B. Atlas, São Paulo, 1999. ANDRADE. S. M. Percepção de Justiça Distributiva no clima organizacional: um estudo sobre organizações brasileiras que buscam se destacar pela qualidade do ambiente de trabalho. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2010. AMARAL, R. Ciência e Tecnologia: desenvolvimento e inclusão social. Brasília: UNESCO, Ministério da Ciência e Tecnologia, 2003. 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