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Os Poderes Administrativos para o MPDFT
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Querido(a) aluno(a), tudo bem?! 
Se você se prepara para o 32º CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NA CAR-
REIRA DO MPDFT NO CARGO DE PROMOTOR DE JUSTIÇA ADJUNTO, o material que 
adiante apresentamos, certamente, contribuirá para os seus estudos, pois aqui analisaremos 
um tema de grande relevância para a prova que se avizinha, qual seja, o dos Poderes da 
Administração Pública (hierárquico, disciplinar, discricionário, vinculado, regulamentar e 
de polícia).
Ao final da apresentação do conteúdo, há uma breve lista de 20 (vinte) questões obje-
tivas, retiradas dos mais recentes concursos públicos realizados pelas Bancas Fundação 
Carlos Chagas (FCC) e Cebraspe. Divirtam-se!
Meu nome é Renato Borelli e, atualmente, ocupo o cargo de Juiz Federal em Brasília 
(TRF-1). Fui também Juiz Federal no TRF-5 e, antes da magistratura, tive experiências como 
servidor de Tribunais (TRF-1 e STJ), bem como nas advocacias pública e privada.
Dito isso, eu e toda a equipe do Gran Cursos Online desejamos a você uma boa leitura 
e sucesso nos seus estudos!
1. INTRODUÇÃO
Pois bem, de início, devemos dizer que, estando as atividades exercidas pela Administra-
ção Pública direcionadas à satisfação do interesse público, é necessário que haja instrumen-
tos à disposição desta para o alcance de seus objetivos. Afirma-se, então, que os poderes da 
Administração – que não se confundem com os Poderes da União (Legislativo, Executivo e 
Judiciário) – possuem caráter instrumental e devem ser utilizados apenas e tão somente para 
a realização dos objetivos do Poder Público, sob pena de caracterização de abuso de poder 
(seja por excesso ou por desvio).
Outrossim, cumpre registrar que a expressão “poder administrativo” não deve ser com-
preendida como uma mera faculdade para a Administração Pública, na medida em que, veri-
ficado determinado quadro fático que exija a atuação do Poder Público, é seu dever fazer 
uso do poder correspondente ao caso. Em síntese, expressões mais adequadas à temática 
seriam “poder-dever” ou “dever-poder”.
Nesse contexto, segundo o professor Alexandre Mazza 1:
“Para o adequado cumprimento de suas competências constitucionais, a legislação confere à Ad-
ministração Pública competências especiais. Sendo prerrogativas ligadas a obrigações, as com-
petências administrativas constituem verdadeiros poderes-deveres instrumentais para a defesa 
do interesse público.”
1 MAZZA, Alexandre – Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 6. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016. – p. 341.
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2. PODER HIERÁRQUICO
Dito isso, passando à análise do primeiro dos poderes da Administração propriamente 
ditos, destacamos inicialmente o poder hierárquico, o qual, pela definição de Hely Lopes 
Meirelles 2, “é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus 
órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordi-
nação entre os servidores de seu quadro de pessoal”.
Uma relação hierarquizada no âmbito do Poder Público é indispensável. Não se pode 
imaginar uma estrutura organizacional tão vasta e complexa, tal qual a da Administração 
Pública, sem que haja entidades, órgãos e agentes que não mantenham entre si qualquer 
tipo de relação de subordinação, de distribuição escalonada de funções.
No que se refere às atribuições, especificamente, ligadas ao poder que ora comentamos, 
podemos destacar aquelas relativas:
i) ao poder de fiscalização e de revisão, pelos superiores hierárquicos, dos atos praticados por 
órgãos e agentes inferiores, incluindo eventuais revogações ou anulações;
ii) ao poder de delegação e de avocação de atribuições previstas em lei e, por fim;
iii) ao poder de punição de entidades, órgãos e agentes pela prática de atos ou de condutas que 
não se adequem aos fins que deles se esperam ou que não se coadunem com as suas atribui-
ções legais.
Aqui, vemos que todas essas prerrogativas pressupõem, inafastavelmente, uma relação 
de hierarquia, isto é, não poderiam ser exercidas se não houvesse uma distribuição escalo-
nada de funções administrativas.
É preciso registrar, porém, dois pontos que merecem uma ressalva a fim de que o nobre 
leitor tenha uma melhor compreensão acerca do tema. O primeiro deles diz respeito ao fato 
de que o poder de delegação, em determinados casos, não tem como pressuposto neces-
sário uma relação hierarquizada, de modo que pode haver delegação de atribuições a pes-
soas ou órgãos não subordinados (vide artigo 11 da Lei 9.784/99 3, por exemplo), o que não 
se verifica no âmbito da avocação. O segundo, também de grande relevância, está em dizer 
que o poder de punir compreende, em essência, o poder disciplinar (o qual será objeto de 
abordagem em momento futuro), na medida em que, para que este possa ser exercido, deve 
haver, antes de tudo, uma relação baseada na hierarquia.
Assim, caso você se depare com alguma situação ou mesmo uma questão de concurso 
público que diga que o poder disciplinar decorre do poder hierárquico, deverá dar como cor-
reta tal afirmativa. Lado outro, caso a afirmativa em análise seja no sentido de que um ser-
vidor foi punido por determinada infração disciplinar, estar-se-á diante do poder disciplinar.
2 Direito administrativo brasileiro – p. 117.
3 Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação 
legalmente admitidos.
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Sob outro aspecto, cumpre notar que não são todas as relações entre entidades, órgãos 
e agentes públicos que estão baseadas na hierarquia e na subordinação. Exemplos disso 
podem ser observados:
i) entre os Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), visto que independentes e har-
mônicos entre si 4;
ii) entre a Administração Direta e a Indireta, visto que aqui se fala em vinculação, e não em su-
bordinação;
iii) entre as Pessoas Políticas, leia-se, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (vide 
art. 18, caput, da CF/88 5); e
iv) entre as funções típicas dos órgãos do Poder Judiciário 6 (Juízes, Desembargadores e Tribu-
nais) e ou as Casas do Poder Legislativo Federal (isto é, julgar e legislar, respectivamente).
Antes de finalizarmos o assunto, não podemos deixar de mencionar que, não obstante as 
relações de subordinação existentes entre os órgãos e os agentes administrativos, o orde-
namento jurídico pátrio não deixou de prever a existência de recursos hierárquicos de atos 
decisórios a fim de proteger direitos e garantir meios de defesa ampla e de manifestação do 
contraditório. Os recursos hierárquicos próprios são aqueles baseados em relações jurídico-
-administrativas em que, de fato, exista hierarquia entre o recorrente e o recorrido. Os recur-
sos hierárquicos impróprios, por seu turno, são os meios de impugnação interpostos em 
face de relações nas quais não haja hierarquia e subordinação entre as partes.
O assunto ganha relevância a partir da divergência doutrinária existente no tocante à 
recorribilidade das decisões proferidas por entidades da Administração Pública Indireta. Em 
suma, enquanto a doutrina majoritária (encabeçada por Maria Sylvia Di Pietro e Celso 
Antônio) se posiciona no sentido de que não cabe recursos em tais casos, tendo em vista 
que a ausência de previsão expressa na legislação das agências desta modalidade recursal 
visa a assegurar que a decisão final na esfera administrativa seja, de fato, da autarquia regu-
latória, uma segunda corrente defende que deve ser reconhecida a possibilidade de revisão, 
pelo chefe do Executivo ou do respetivo Ministério das decisões das agências reguladoras, 
quer seja a partir de provocação, via recurso hierárquico impróprio, quer sejade ofício (avo-
cação), o que se faz com fundamento na direção superior exercida pelo chefe do Executivo 
sobre toda a Administração Pública, prevista no inciso II do art. 84 da CF/88 7.
4 Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
5 Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos 
autônomos, nos termos desta Constituição.
6 A EC 45/2004, ao acrescentar o art. 103-A na CF/88, relativizou, de certo modo, a independência no exercício da função jurisdicional pelos órgãos do Poder 
Judiciário, na medida em que introduziu a figura das Súmulas Vinculantes, as quais, a partir de sua publicação na imprensa oficial, têm “efeito vinculante 
em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal”.
7 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...)
II – exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
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3. PODER DISCIPLINAR
O poder disciplinar pode ser entendido, em síntese, como o poder-dever estatal de aplicar 
sanções, isto é, de punir as infrações funcionais dos servidores públicos e demais pessoas 
submetidas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração Pública. Trata-se, assim, de 
uma manifestação da administração pública no seu sentido introverso.
Nesse contexto, não se deve confundir o poder disciplinar com o poder punitivo do Estado. 
Este é, pois, um gênero do qual o poder disciplinar é espécie. O poder punitivo se refere, 
dentre outros aspectos, à capacidade punitiva do Estado contra infrações penais (crimes e 
contravenções), exercício conferido ao Poder Judiciário, que detém a jurisdição; sob a ótica 
do direito administrativo propriamente, pode designar a capacidade punitiva da Administra-
ção Pública tanto no uso do poder disciplinar quanto no do poder de polícia.
É dizer, o poder punitivo, no âmbito administrativo, se manifesta no poder disciplinar e 
no poder de polícia. Tais poderes se distinguem, portanto, por atuarem em campos distintos.
O poder de polícia, que também abordaremos à frente, é aplicável à esfera privada, isto 
é, em desfavor dos particulares, e permite a imposição de restrições ou de condicionamentos 
às suas atividades, sejam comerciais ou pessoais. Desse modo, pode-se dizer que o vínculo 
entre a Administração Pública e o particular é geral, isto é, independe de um termo ou con-
trato específico, sendo o mesmo para toda a coletividade.
Lado outro, no tocante ao poder disciplinar, podemos afirmar que tal prerrogativa permite 
a aplicação de punições em decorrência de infrações relacionadas às atividades exercidas 
no âmbito da própria Administração Pública, de modo que o poder disciplinar tem aplicação 
apenas no que se refere aos servidores públicos e aos particulares com um vínculo jurídico 
específico com aAdministração. Como exemplos de particulares sujeitos a um vínculo espe-
cífico com a Administração (submetidos, portanto, ao poder disciplinar) temos:
a) empresas privadas que celebram contratos administrativos;
b) alunos da rede pública de ensino;
c) detentos que vêm a cometer infrações disciplinares quando da execução de suas penas.
Como dito inicialmente, o poder disciplinar também se relaciona com o poder hierárquico, 
mas com ele não se confunde. Muitas vezes, quando se aplica uma punição a um agente 
público, afirma-se que tal sanção disciplinar tem decorrência direta, isto é, imediata do poder 
disciplinar e mediata do poder hierárquico.
Cabe ressaltar, todavia, que o poder disciplinar também trata da aplicação de sanções a 
particulares com vínculo especial, ou seja, alcança situações não decorrentes de um regime 
hierárquico propriamente. Pelo que não há absoluta convergência entre os poderes discipli-
nar e hierárquico no que diz respeito à aplicação de sanções.
Sob outro aspecto, cumpre registrar que o exercício do poder disciplinar é parcialmente 
vinculado e parcialmente discricionário.
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O agente público hierarquicamente superior possui o poder-dever de responsabilizar 
seus subordinados que venham a cometer infrações no exercício de suas atribuições; caso 
não seja a autoridade competente para puni-los, o poder-dever se traduz na obrigação de dar 
conhecimento da transgressão à autoridade competente para o conhecimento do caso. Se 
não o fizer, poderá incorrer no crime de condescendência criminosa, previsto no art. 320 
do Código Penal, sem prejuízo da caracterização de ato de improbidade administrativa, 
conforme art. 11, inciso II, da Lei 8.429/92.
Dessa forma, repita-se, são vinculadas as competências para a instauração do procedi-
mento administrativo para apurar a falta, para dar conhecimento à autoridade competente a 
fazê-lo e, ainda, para promover a responsabilização do agente faltoso, secomprovado o ilícito 
administrativo.
Nada obstante, afirma-se que, em regra, é discricionária a competência para tipificação 
da falta e para a escolha e gradação da penalidade. A tipificação está ligada ao enquadra-
mento da conduta do agente em algum dispositivo contido na lei. No âmbito do direito admi-
nistrativo, ao contrário do que ocorre no direito penal, não há uma tipificação rígida, isto é, 
exaustiva das infrações passíveis de cometimento. Existem diversas condutas que podem 
ser enquadradas tanto em uma quanto em outra infração. Por vezes, o legislador, para des-
crever alguma infração administrativa, se utiliza de expressões genéricas ou conceitos jurí-
dicos indeterminados.
Da mesma forma, a discricionariedade se revela quando a lei prevê um limite máximo e 
mínimo para a sanção aplicável à conduta. Por exemplo, a lei pode prever a aplicação de 
multa “de R$ 2.500,00 a R$ 5.000,00”. Ao analisar o caso concreto, porém, a autoridade 
deverá apreciar os fatos e decidir, discricionária e fundamentadamente, qual o valor que 
entende adequado para a devida punição do transgressor.
Assim, dizemos que a escolha da gradação da multa é discricionária por se inserir no 
mérito administrativo. Não se pode deixar de observar, por oportuno, que discricionariedade 
não quer dizer arbitrariedade. Eventuais excessos cometidos pelas autoridades administra-
tivas na aplicação de sanções são passíveis de invalidação, anulação pelo Poder Judiciá-
rio, vez que refogem à conveniência e à oportunidade, tratando-se, em verdade, em análise 
quanto à legalidade e à legitimidade da sanção.
Um ponto curioso que devemos salientar é o de que, na doutrina, há uma clara divergên-
cia no que se refere à discricionariedade do poder disciplinar. Determinados autores defen-
dem que a avaliação do administrador, quanto à aplicação de uma sanção, não contém 
discricionariedade, visto que não revestida pelo juízo de conveniência e de oportunidade. In 
casu, o administrador estaria vinculado aos elementos do processo administrativo disciplinar, 
de modo a reduzir ao mínimo a subjetividade de sua avaliação. Como consequência, o Poder 
Judiciário estaria apto ao exercício do controle do ato sancionatório na sua integralidade.
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Por fim, impende comentar que, sobre o direito de defesa e a motivação dos atos de 
penalização decorrentes do poder disciplinar, a autoridade competente tem o dever de, antes 
de aplicar a sanção cabível para o caso, possibilitar ao servidor a ampla defesa e o contradi-
tório a fim de se evitar penalidades arbitrárias e abusivas.
Nesse cenário é que encontra aplicação o inciso LV do art. 5º da CF/88, segundo o qual 
“aos litigantes, em processo judicial ou administrativo,e aos acusados em geral são assegu-
rados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. É a chamada 
vedação à “verdade sabida”.
No caso dos servidores públicos civis federais da União, a Lei 8.112/90, em seu artigo 
143, determina, por exemplo, que a “autoridade que tiver ciência de irregularidade no ser-
viço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou pro-
cesso administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa”. Outrossim, no que 
se refere ao regime sancionatório aplicável aos particulares que celebram contratos adminis-
trativos com a Administração, em decorrência de processos de licitação, o § 2º do artigo 87 
da Lei 8.666/93 determina que seja “facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo 
processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis”.
À derradeira, vale dizer que todo ato de aplicação de penalidade deve ser devidamente 
fundamentado e que tal regra não comporta exceções. Sempre que decidir pela punição de 
alguém, a autoridade administrativa deve expor, de forma clara e transparente, os motivos 
que deram ensejo a tal decisão. Isso porque a motivação se destina a evidenciar a confor-
mação da penalidade com a falta, sendo pressuposto do direito de defesa do administrado.
4. PODER NORMATIVO
O poder normativo, em síntese, consiste no poder da Administração Pública de editar atos 
normativos visando à complementação, à regulamentação das leis editadas pelo Legislativo.
Em verdade, a expressão que mais comumente designa tal incumbência do Poder Público 
é “Poder Regulamentar”. Todavia, conforme nos ensina a professora Maria Sylvia Di Pietro 
(2011, p. 91):
“[...] preferimos falar em poder normativo, já que aquele [o Poder Regulamentar] não esgota 
toda a competência normativa da Administração Pública; é apenas uma de suas formas de ex-
pressão [...]”
Nesse sentido, muitos autores, tais quais a professora Di Pietro, entendem que enquanto 
o poder regulamentar é exercido, privativamente, pelo chefe do Poder Executivo, o poder 
normativo é atribuído a toda a Administração Pública.
De fato, a atividade administrativa de detalhamento das leis não se apresenta apenas 
a partir da edição dos decretos próprios do chefe do Executivo. Existem várias espécies de 
atos administrativos por meio dos quais os diplomas normativos podem ser regulamentados, 
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como, por exemplo, as resoluções, as instruções normativas, as portarias, dentre outros. 
Nada obstante, diz-se que os atos administrativos clássicos que explicitam e detalham as 
leis, gerais e abstratas por essência, são, mesmo, os decretos regulamentadores.
Aqui, vale esclarecer que o Poder Legislativo, ao editar leis, nem sempre possibilita a sua 
execução imediata logo após a sua promulgação. Desse modo, cabe à Administração criar 
mecanismos de complementação, indispensáveis à sua efetiva aplicabilidade. As leis, por 
serem gerais e abstratas, por vezes necessitam de atos infralegais para sua correta execução.
Assim, o decreto é o ato administrativo que possui, via de regra, a função de dar a lei a 
clareza necessária à sua aplicação.
Sobre o assunto, segundo o art. 84 da CF/88, temos que são dois os tipos de decretos 
editáveis pelo Poder Executivo. O primeiro deles diz respeito aos decretos regulamentares 
ou “de execução” (art. 84, inciso IV, da CF/88), que visam a fiel execução das leis. Aqui, vale 
dizer que, se o decreto tem por única e exclusiva finalidade a fiel execução de uma lei, não 
é cabível a ampliação às determinações legais, tampouco a restrição do alcance do diploma 
regulamentado. Com efeito, o instrumento jurídico que cria ou restringe direitos é a lei, sendo 
que o decreto tem por função apenas dispor sobre a forma com a qual esses direitos origi-
nados da lei serão exercidos.
Caso o ato normativo regulamentador venha a exorbitar, isto é, a extrapolar a sua função 
de detalhamento da lei, o art. 49, inciso V, da CF/88, preceitua a autorização ao Congresso 
Nacional para que proceda à sustação de tal ato.
A segunda espécie de decreto editável pelo Poder Executivo está relacionada aos Decre-
tos autônomos ou independentes, previstos no art. 84, inciso VI, da CF/88. Estes, como a 
própria nomenclatura denuncia, não têm por finalidade a regulamentação de leis. Isso porque 
a sua existência independe de uma norma legal anterior que necessite de regulamentação.
Devemos ressaltar, nesse ponto, que já houve considerável controvérsia no que se refere 
à existência de tais decretos que não têm por função a complementação de leis. Novamente, 
para a professora Di Pietro, cuja posição se assemelha à do Supremo Tribunal Federal, a CF/88, 
originalmente, não conferia margem à possibilidade de edição de regulamentos autônomos.
Em seu art. 84, inciso VI, previa-se a competência do chefe do Executivo somente para 
“dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, na forma da lei”. O 
art. 25 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), por sua vez, determinou 
a revogação, em 180 (cento e oitenta) dias a partir da promulgação da CF/88, de dispositivos 
legais que atribuíssem ou delegassem a órgãos do Poder Executivo competências assinala-
das pela CF/88 ao Congresso Nacional.
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Contudo, com o advento da EC 32/2001, alterou-se a redação do inciso VI do art. 84, 
de modo que ao Presidente da República atribuiu-se a competência para dispor, mediante 
decreto, sobre a organização e o funcionamento da Administração Federal, quando não impli-
que aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos públicos, e sobre a extinção de 
funções ou cargos públicos, desde que vagos.
Hoje, portanto, o que se vê é que o assunto já se encontra mais pacificado no âmbito 
doutrinário e jurisprudencial.
Sob outro aspecto, impende ressaltarmos um importante fenômeno relacionado ao Poder 
Normativo da Administração Pública, por vezes cobrado em provas de concursos públicos e 
exames afins, trata-se da deslegalização (ou delegificação).
Esse termo diz respeito à situação na qual um determinado assunto que antes era tratado 
por meio de Lei passa a ser tratado por um ato administrativo (infralegal, portanto). É dizer, a 
normatização de um tema sai do domínio da lei para o do de um ato regulamentar.
Nesse cenário, a hipótese que há pouco citamos da alínea a do inciso VI do art. 84 da 
CF/88, com a redação dada pela EC 32/2001, é um caso de deslegalização, na medida em 
que antes de sua edição era somente a lei que poderia tratar sobre a organização interna da 
Administração, exigência essa que hoje já não mais se verifica.
Cumpre salientar, por oportuno, que a deslegalização não se confunde com a desregu-
lação, sendo que esta é o fenômeno por meio do qual se verifica uma diminuição na quan-
tidade de regras sobre determinados setores da economia, permitindo que o mercado se 
autorregule pela competição entre os seus diversos agentes.
Antes de encerrarmos, vale destacar que o Poder Regulamentar também não pode ser 
confundido com o Poder Regulatório. A regulação diz respeito a uma função diretiva, nor-
mativa e sancionatória, e que visa a intervenção direta ou indireta do Estado na atividade 
econômica. Tem como características tratar-se de uma competência atribuída às entidades 
administrativas e exercida, principalmente, pelas agências reguladoras, englobar o exercício 
de atividade normativas, executivas e judicantes e, por fim, possuir conteúdo técnico.
5. PODER DISCRICIONÁRIO
O poder discricionário diz respeito à prerrogativa concedida aos agentes públicos de 
elegerem, entre várias condutas, decisões ou atos possíveis, aqueles que revelam maior 
conveniência e oportunidade voltados ao interesse público, de modo que, quando o agente 
estatal possui liberdade no uso de suas atribuições,a doutrina defende que, nesse caso, ele 
estará manifestando o (seu) poder discricionário.
Concretamente, isso quer dizer que os servidores públicos, em várias das situações coti-
dianas, podem exercer determinado juízo de valor, sempre pautado no binômio conveniên-
cia-oportunidade para, assim, tomar decisões e praticar atos dotados de “mérito administra-
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tivo”. Os limites de sua atuação e da verificação dos pressupostos de validação de seus atos 
serão sempre a lei, a razoabilidade e a proporcionalidade.
Via de regra, a discricionariedade se faz presente nos casos em que a lei prevê de forma 
expressa tal possibilidade. Para tanto, são utilizadas expressões quedenotam tal abertura 
(como “a juízo da autoridade competente” por exemplo), limites temporais mínimos e máximos 
(como “de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias” por exemplo), verbos específicos (como “poderá” 
por exemplo), dentre outras tantas formas que revelam a presença de uma liberdade no agir 
do servidor público.
Sob outro aspecto, podemos observar, ainda, a presença do poder discricionário quando 
a lei se utiliza dos denominados “conceitos jurídicos indeterminados”, situações nas quais a 
autoridade pública detém liberdade para subsumir, ou não, um determinado quadro fático a 
um conceito previsto em lei. Em tais casos, mister se faz que a atuação do agente respon-
sável por tal enquadramento corresponda à lógica própria do ato administrativo praticado e 
que esta subsunção não exceda aos limites interpretativos comportados quanto ao conceito 
jurídico por ele utilizado.
Em suma, basta registrar que o poder discricionário se manifestará quando houver 
expressa liberdade de atuação pública concedida pelo legislador, ou quando por este forem 
utilizados conceitos jurídicos indeterminados.
Outrossim, impende asseverarmos que, como dito, ainda que se tenha uma certa liber-
dade de atuação, os agentes públicos devem sempre observar os limites legais, além de não 
poderem impor sanções não razoáveis ou desproporcionais às infrações verificadas quando 
comparadas ao fim que se deseja alcançar.
Logo, diz-se que a prerrogativa da discricionariedade é limitada, em linhas gerais, pelo 
próprio ordenamento jurídico. Tais limites sempre poderão ser encontrados na lei, quando o 
próprio legislador definir parâmetros mínimos e máximos para a prática do ato, ou nos princí-
pios, em especial nos da proporcionalidade e da razoabilidade.
Um ato que não os observe certamente será um ato arbitrário e, via de consequência, 
passível de anulação. Vale destacar que não se trata de um controle de mérito do ato admi-
nistrativo, visto que arbitrariedade revela, em qualquer caso, ilegalidade. E é exatamente por 
esse motivo que o Poder Judiciário detém a prerrogativa de anular atos administrativos arbi-
trários, sejam eles desarrazoados ou desproporcionais.
Ainda, podemos acrescentar que a discricionariedade se verifica tanto na edição do ato 
quanto na revogação dos atos administrativos. A revogação se traduz no desfazimento de um 
ato que, não obstante ser válido, por algum motivo deixou de ser conveniente e oportunidade 
à Administração.
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Para finalizar, reproduzimos uma interessante análise por parte da professora Maria 
Sylvia Zanella Di Pietro, para quem o poder discricionário não existe como poder autônomo; 
o é, em verdade, atributo de outros poderes ou de competências da Administração. Nesse 
sentido, diz que:
“(...) A discricionariedade, sim, tem inserida em seu bojo a ideia de prerrogativa, uma vez que a lei, 
ao atribuir determinada competência, deixa alguns aspectos do ato para serem apreciados pela 
Administração diante do caso concreto; ela implica liberdade a ser exercida nos limites fixados na 
lei. No entanto, não se pode dizer que exista como poder autônomo; o que ocorre é que as várias 
competências exercidas pela Administração com base nos poderes regulamentar, disciplinar, de 
polícia, serão vinculadas ou discricionária, dependendo da liberdade deixada ou não, pelo legisla-
dor à Administração Pública.”
Em razão do exposto, tanto o Poder Discricionário como, também, o Poder Vinculado, 
que será objeto do nosso próximo tópico, são empregados pela Doutrina e cobrados em 
provas de concursos públicos e exames afins apenas de forma tradicional e didática, visto 
que podem ser melhor compreendidos como meros aspectos das prerrogativas e das com-
petências dos agentes públicos.
6. PODER VINCULADO
Segundo nos ensina Alexandre Mazza 8, de início podemos dizer que:
“Fala-se em poder vinculado ou poder regrado quando a lei atribui determinada competência 
definindo todos os aspectos da conduta a ser adotada, sem atribuir margem de liberdade para o 
agente público escolher a melhor forma de agir.”
Continua o professor para sustentar, também, que “onde houver vinculação, o agente 
público é um simples executor da vontade legal” 9.
Nesse contexto, podemos afirmar que o poder vinculado estará presente sempre que a 
lei, concomitantemente à outorga de competências aos agentes públicos, não permitir libe-
ralidade no que se refere ao seu exercício, de modo que, quando o agente estiver diante de 
determinado quadro fático-jurídico, terá de observar, de forma estrita, os ditames que a lei de 
regência preceitua para aquela situação.
Um bom exemplo para se entender a incidência de tal poder da Administração se faz 
presente nos casos em que a lei prevê multas com valores fixos, isto é, que não admitem 
gradações, acréscimos ou gradações. Assim, quando o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 
prevê que o ato de “deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança” constitui 
infração de natureza grave, punida com multa no valor de R$ 195,23 (cento e noventa e cinco 
8 MAZZA Alexandre, Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 6 ed. – São Paulo: Saraiva – 2016. p. 341.
9 Cf. MAZZA, Alexandre. Op., cit., p. 341.
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reais e vinte e três centavos) e com cinco pontos (vide artigos 167, 258, inciso II, e 259, inciso 
II), ao agente de trânsito ou ao Detran respectivo não caberá decidir acerca da aplicação de 
uma multa e de uma pontuação maiores ou menores do que estas.
No campo prático de provas de concursos públicos e exames afins, por seu turno, já 
vimos questões afirmarem que “em se tratando de poder vinculado, a liberdade de ação do 
administrador é mínima, pois terá que se ater à enumeração minuciosa do Direito Positivo 
para realizá-lo eficazmente” (Concurso Público do Ministério Público/ES).
Sob outro aspecto, impende registrar que o Poder Vinculado não se confunde com o 
termo “ato vinculado”. Nesse sentido, ainda que os atos vinculados possam ser entendidos 
como manifestações do Poder Vinculado, a sua ocorrência se dá quando todos os seus ele-
mentos caracterizadores (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) também o forem.
Vale dizer, nesse ponto, que na realização de atos discricionários, ainda que os elementos 
competência, finalidade e forma, também, sejam vinculados, o que os diferencia é o fato de 
que o motivo e o objeto não o são. Motivo pelo qual diz-se que, na edição de um ato discricio-
nário, há manifestação simultânea tanto do poder vinculado quanto do poder discricionário.
Antes de avançarmos, cumpre anotar as lições trazidas pela professora Maria Sylivia 
Zanella Di Pietro, para a qual os poderes discricionário e vinculado não existem, de fato, 
como poderes autônomos, mas sim como meros atributos de outros poderes próprios da 
Administração Pública. Nesse sentido, defende que:
“O chamado “poder vinculado”, na realidade, não encerra “prerrogativa” do Poder Público, mas, ao 
contrário, dá ideia de restrição, pois, quandose diz que determinada atribuição da Administração é 
vinculada, quer-se significar que está sujeita à lei em praticamente todos os aspectos. O legislador, 
nessa hipótese, preestabelece todos os requisitos do ato, de tal forma que, estando eles presen-
tes, não cabe à autoridade administrativa senão editá-lo, sem apreciação de aspectos concernen-
tes à oportunidade, conveniência, interesse público, equidade. Esses aspectos foram previamente 
valorados pelo legislador.”
Portanto, para a autora, em verdade, o poder vinculado não se trata tecnicamente de um 
poder, mas sim de uma mera prerrogativa; ao passo que o poder discricionário, por ter “inse-
rido em seu bojo” a ideia de prerrogativa, pode ser definido como tal. A conclusão a que che-
gamos é no sentido de que a expressão “poder vinculado” somente é utilizada por relevar 
uma contraposição ao (autêntico) poder discricionário.
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7. PODER DE POLÍCIA
Como sexto e último dos poderes administrativos, o poder de polícia é definido pelo 
professor Hely Lopes Meirelles 10 como “a faculdade de que dispõe a Administração Pública 
para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em bene-
fício da coletividade ou do próprio Estado” (ou do “interesse público”, conforme a professora 
Maria Sylvia Zanella Di Pietro 11).
Trata-se de um tema de extrema relevância para diversas provas de concursos públicos e 
exames afins e, por ser bastante extenso, poderia render muito mais do que um tópico apenas.
Pois bem, em sentido amplo, podemos afirmar que tal Poder abrange quaisquer ativida-
des estatais que impliquem limitações às liberdades individuais, tais como a função legisla-
tiva do Estado e a prática de atos administrativos de restrições de direitos. Stricto sensu, por 
outro lado, diz respeito, apenas, à atividade normativa e concreta exercida diariamente pela 
Administração Pública que vise à restrição, à fiscalização ou ao condicionamento do exercí-
cio de um direito individual em benefício da coletividade.
No que se refere ao aspecto da fixação da competência para o exercício do Poder de 
Polícia, podemos afirmar, em linhas gerais, que o critério adotado no nosso ordenamento 
jurídico é o da predominância de interesses. Nesse sentido, cabem à União as atividades 
que envolvem interesse nacional, aos Estados e ao Distrito Federal as de interesse regional 
e, por fim, aos Municípios aquelas inerentes à sua localidade apenas.
Quanto aos seu atributos, impende destacarmos que o Poder de Polícia pressupõe: a) 
a discricionariedade (não a “arbitrariedade”), visto que há liberdade de atuação dos agentes 
públicos na definição do objeto, do direito a ser condicionado/ fiscalizado, bem assim na defi-
nição do conteúdo de determinadas sanções; b) a autoexecutoriedade, que constitui-se em 
prerrogativa de concretizar decisões e atos administrativos sem prévia manifestação ou auto-
rização judicial; c) a coercibilidade, relacionada à imposição das decisões administrativas aos 
particulares sem a exigência de concordância por parte destes.
Vale ressaltar, todavia, que nem todo ato de Polícia será, necessariamente, discricio-
nário, autoexecutório e coercitivo, vide como exemplos, respectivamente, as licenças, as 
cobranças de multas e os atos administrativos de consentimento.
Um outro aspecto de grande destaque no estudo do Poder de Polícia diz respeito ao 
seu ciclo de existência, que compreende as etapas de legislação (ou seja, de edição das 
normas restritivas ou condicionantes), de consentimento (ou seja, de anuência do Poder 
Público visando a possibilitar ao particular o exercício de determinada atividade), de fiscali-
zação (do cumprimento das normas e demais orientações da Administração) e, por fim, de 
sanção (decorrente da não observância ou do descumprimento das ordens de Polícia).
10 Direito administrativo brasileiro, p. 127.
11 Direito administrativo, p. 117.
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Dessas etapas mencionadas, cumpre ressaltarmos que, segundo a jurisprudência que 
se firmou sobre o assunto, todas elas podem ser delegadas a entidades administrativas de 
direito público, tais como as autarquias e as fundações públicas.
No tocante às entidades administrativas de direito privado (empresas públicas, socieda-
des de economia mista e fundações de direito privado), por seu turno, o entendimento do 
Superior Tribunal de Justiça é no sentido que de que apenas as etapas de consentimento e 
de fiscalização são passíveis de delegação (cf. REsp 817.534/MG).
Aos particulares, por fim, tem-se que jamais poderá ocorrer a delegação do Poder de 
Polícia, ressalvadas as atividades meramente materiais ou preparatórias, como a demolição 
de um edifício ou a instalação de equipamentos em vias públicas por exemplo.
Antes de encerrarmos, não se pode deixar de observar que, não obstante seja da essên-
cia do Poder de Polícia a limitação do exercício de liberdades individuais em prol da coletivi-
dade ou do interesse público, no que tange à imposição de sanções aos particulares, é impe-
riosa a observância aos princípios norteadores da atuação do Poder Público, sobretudo os 
da legalidade, do devido processo legal, da razoabilidade e da proporcionalidade.
8. CONCLUSÃO
É isso, meus alunos e minhas alunas! Espero que tenham gostado do presente e-book, 
especialmente voltado, como dito, à sua preparação para o 32º CONCURSO PÚBLICO 
PARA INGRESSO NA CARREIRA DO MPDFT NO CARGO DE PROMOTOR DE JUSTIÇA 
ADJUNTO. Aqui, o nosso objetivo foi o de apresentar pontos importantes do Direito Adminis-
trativo a partir de uma abordagem leve, ampla e com pontos essenciais da lei, da doutrina e 
da jurisprudência pertinentes aos temas! Continuem nos acompanhando para se manterem 
sempre atualizados e preparados para todos os desafios que vierem a encarar!
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9. QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS
1. (2020/FCC/AL-AP/ANALISTA LEGISLATIVO - DESENVOLVEDOR DE SISTEMAS) 
Quanto à discricionariedade ou vinculação dos atos administrativos, é correto afirmar:
a. Quanto ao ato vinculado, o administrador público goza de certo poder para praticá-
-lo ou não, havendo possibilidade de opção para sua atuação no caso concreto; com 
relação ao ato discricionário, o administrador público pode praticá-lo ainda que não 
previsto em lei.
b. Pode o regramento jurídico em vigor dar ao administrador público a possibilidade 
de opção para sua atuação no caso concreto sob sua análise, observados, porém, 
certos limites que esse mesmo regramento fornece, caso em que se diz que o ato 
administrativo é discricionário, não sendo totalmente livre.
c. Atos vinculados são aqueles que a administração pratica com certa margem de liber-
dade de decisão, admitindo a lei a adoção de diversos comportamentos possíveis, a 
critério do administrador; atos discricionários são aqueles que a administração pratica 
sem qualquer margem de liberdade de decisão.
d. Na defesa do interesse público, que se sobrepõe ao interesse particular, o sistema 
jurídico nacional sempre confere ao administrador público total liberdade de atuação 
na prática de atos administrativos, sem o que a Administração Pública jamais poderia 
alcançar o bem comum.
e. Quando à atuação do administrador público na prática de ato administrativo é imposto 
algum limite, qualquer que seja, diz-se que o ato é vinculado; quando sua atuação 
não se sujeita senão, apenas, a limites de ordem constitucional ou quando lhe é per-
mitida a prática de ato não previsto em lei, diz-se que o ato é discricionário.
2. (2020/FCC/AL-AP/ANALISTA LEGISLATIVO - ADMINISTRADOR DE REDE DE TELE-
COMUNICAÇÕES) Quanto à discricionariedade ou vinculação dos atos administrati-
vos, é correto afirmar:
a. Quanto aoato vinculado, o administrador público goza de certo poder para praticá-
-lo ou não, havendo possibilidade de opção para sua atuação no caso concreto; com 
relação ao ato discricionário, o administrador público pode praticá-lo ainda que não 
previsto em lei.
b. Pode o regramento jurídico em vigor dar ao administrador público a possibilidade 
de opção para sua atuação no caso concreto sob sua análise, observados, porém, 
certos limites que esse mesmo regramento fornece, caso em que se diz que o ato 
administrativo é discricionário, não sendo totalmente livre.
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c. Atos vinculados são aqueles que a administração pratica com certa margem de liber-
dade de decisão, admitindo a lei a adoção de diversos comportamentos possíveis, a 
critério do administrador; atos discricionários são aqueles que a administração pratica 
sem qualquer margem de liberdade de decisão.
d. Na defesa do interesse público, que se sobrepõe ao interesse particular, o sistema 
jurídico nacional sempre confere ao administrador público total liberdade de atuação 
na prática de atos administrativos, sem o que a Administração Pública jamais poderia 
alcançar o bem comum.
e. Quando à atuação do administrador público na prática de ato administrativo é imposto 
algum limite, qualquer que seja, diz-se que o ato é vinculado; quando sua atuação 
não se sujeita senão, apenas, a limites de ordem constitucional ou quando lhe é per-
mitida a prática de ato não previsto em lei, diz-se que o ato é discricionário.
3. (2019/FCC/TJ-MA/TÉCNICO JUDICIÁRIO - TÉCNICO ADMINISTRATIVO) O poder 
discricionário atribuído à Administração pública no desempenho de suas funções
a. está sujeito a controle do Poder Legislativo e do Poder Judiciário exclusivamente no 
que se refere à legalidade.
b. é inerente a todos os atos praticados, consubstanciando-se em atributo inerente à 
qualificação como administrativo.
c. permite a edição de atos normativos de cunho originário, a exemplo da instituição de 
obrigações aos administrados.
d. está sujeito a controle da própria Administração pública, que pode rever seus atos, 
como nos casos de anulação de ato praticado com vício de legalidade.
e. pode abranger a faculdade de revogação dos atos administrativos praticados com 
vício de legalidade e inconveniência.
4. (2019/FCC/SPPREV/TÉCNICO EM GESTÃO PREVIDENCIÁRIA) Um agente público, 
em regular diligência de fiscalização a estabelecimentos de ensino, constatou potencial 
irregularidade no procedimento de matrícula de determinado nível de escolaridade e 
determinou a interdição do estabelecimento. Considerando os fatos descritos, uma das 
possíveis conclusões para a atuação do agente público é
a. atuação com excesso de poder disciplinar, pois este somente incide na esfera hierár-
quica do quadro de servidores de órgão da Administração direta ou pessoa jurídica 
integrante da Administração indireta.
b. a regularidade da conduta, considerando o princípio da supremacia do interesse 
público, cabendo ao responsável pelo estabelecimento regularizar o procedimento 
apontado e, após, pleitear a reabertura da unidade de ensino.
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c. a viabilidade jurídica da conduta, considerando que será oportunizado contraditório e 
ampla defesa ao responsável pela escola, com possibilidade de reposição das aulas 
no caso de procedência de suas alegações.
d. ter agido com abuso de poder no exercício do poder de polícia inerente à sua atua-
ção, não se mostrando razoável a medida adotada, que prejudicou o cronograma de 
aulas de todos os alunos da instituição.
e. que o poder regulamentar confere ao representante da Administração pública o poder 
de baixar atos normativos dotados de autoexecutoriedade, protegendo o direito à 
educação em detrimento do direito individual dos alunos.
5. (2019/FCC/SPPREV/ANALISTA EM GESTÃO PREVIDENCIÁRIA) O poder regulamen-
tar e o poder de polícia exercidos pela Administração pública possuem em comum
a. a possibilidade de instituição de direitos e obrigações por meio de atos administrati-
vos de natureza originária.
b. a delimitação da produção de efeitos ao âmbito interno da Administração pública.
c. o antagonismo com o poder disciplinar, posto que somente este possibilita edição de 
atos normativos originários, pois os demais poderes são todos de natureza derivada.
d. a possibilidade de projetarem efeitos externos à Administração pública, atingindo inte-
resses, direitos e obrigações dos administrados, respeitados os direitos e garantias 
individuais.
e. a identidade de fundamento com o poder hierárquico, que se destina aos administra-
dos integrantes da esfera funcionalmente vinculada à Administração pública.
6. (2019/FCC/TRF - 3ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVO) O poder 
hierárquico é um elemento importante na coordenação dos agentes incumbidos do 
exercício de determinadas funções estatais. Tal poder
a. está presente também na relação entre o governador de um estado e os prefeitos dos 
municípios situados em seu território.
b. pressupõe a faculdade de avocar e delegar atribuições, seja qual for a matéria 
envolvida.
c. impõe o dever de obediência, ainda que manifesta a ilegalidade da ordem recebida.
d. permite a revisão de ofício dos atos dos subordinados, seja por razões de mérito, seja 
por razões de legalidade, ressalvados eventuais limites impostos pela lei.
e. explica a relação de controle que existe entre um ente da Administração Indireta e o 
órgão da Administração Direta responsável pela sua supervisão.
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7. (2019/FCC/CÂMARA DE FORTALEZA-CE/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO) No 
tocante ao exercício do poder de polícia, é válida lei municipal que estabeleça
a. multa de trânsito em valor superior à prevista no Código Brasileiro de Trânsito.
b. loteria municipal, destinada a custeio da guarda municipal.
c. submissão a prova de conhecimentos para exercício de profissão, em âmbito 
municipal.
d. proibição da construção de presídios, no território municipal.
e. competência da guarda municipal para fiscalização de infrações de trânsito.
8. (2019/FCC/CÂMARA DE FORTALEZA-CE/AGENTE ADMINISTRATIVO) A Constitui-
ção Federal atribui ao Chefe do Poder Executivo o poder de editar normas complemen-
tares à lei, “para sua fiel execução”. Trata-se do poder
a. regulamentar, que é exercido por meio da edição de decretos e regulamentos.
b. disciplinar, que é exercido por meio da edição de resoluções.
c. complementar, que é exercido por meio da edição de decretos.
d. normativo autônomo, que é exercido por meio da edição de medidas provisórias.
e. normativo impróprio, que é exercido por meio de leis delegadas.
9. (2019/FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP/AGENTE FISCAL DE 
POSTURAS) Um município desenvolveu projeto para urbanização de determinado bair-
ro. Dentre os atos e as medidas previstos, estava a construção de posto de saúde, cre-
che, escola, arruamento, bem como a definição das quadras onde seria permitido uso 
não residencial, em especial comércio e serviços. Diante da apresentação de denúncia 
anônima, foi apurado que grande parte da área atingida pelo projeto pertencia ao pre-
feito e seus familiares, principalmente nos trechos onde foram planejados os usos não 
residenciais e de maior potencial econômico. Diante dos fatos descritos, evidencia-se
a. prática de atos, pelo prefeito e familiares, passíveis de responsabilização na esfera 
criminal, em caráter prejudicial às demais esferas.
b. ato praticado com desvio de finalidade, considerando que o projeto de urbanização, 
em verdade, tinha por objetivo o incremento de liquidez dos imóveis pertencentes 
ao prefeito.
c. ato de improbidade, para cuja tipificação, independentemente da modalidade, é 
imprescindívela demonstração de dolo do servidor.
d. legalidade do projeto, tendo em vista que o favorecimento econômico do prefeito é con-
sequência indireta da finalidade precípua do ato, qual seja, a urbanização da região.
e. abuso de autoridade, sendo desnecessária a demonstração de culpa por parte do 
prefeito, considerando que o agente político é sujeito à responsabilidade objetiva.
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10. (2019/FCC/TJ-MA/ANALISTA JUDICIÁRIO - DIREITO) O conceito de subordinação, na 
Administração pública, está diretamente ligado
a. ao vínculo funcional entre o agente público e a Administração pública, posto que 
somente a relação de emprego pressupõe subordinação e vinculação.
b. à noção de poder normativo, posto que este é exercido pela autoridade mediante a 
edição de atos destinados a instituir deveres e obrigações aos servidores que lhe são 
subordinados.
c. ao poder disciplinar, cujo exercício é restrito aos servidores titulares de cargo efetivo 
e diz respeito à correção de infrações disciplinares.
d. aos servidores não ocupantes de cargos efetivos, posto que estes são dotados de 
autonomia no exercício de suas funções, não podendo sofrer ingerências externas.
e. à hierarquia que informa a organização administrativa, dela decorrendo o poder dis-
ciplinar no que se refere a apurar e impor sanções pela prática de infrações adminis-
trativas pelos servidores.
11. (2021/CESPE/CEBRASPE/TCE-RJ/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO - ESPE-
CIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS) Acerca de ato administrativo, de agentes públi-
cos, de poderes da administração pública e de regime jurídico administrativo, julgue o 
item a seguir.
O poder de polícia administrativa é indelegável a particulares e entre órgãos.
12. (2020/CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA DE BARRA DOS COQUEIROS-SE/GUAR-
DA CIVIL MUNICIPAL) O ato administrativo vinculado tem como característica
a. a discricionariedade do administrador.
b. a escolha da forma a ser constituído, conforme critério do administrador.
c. a avaliação da sua eficácia, a critério subjetivo do administrador.
d. a estrita observância da lei.
e. a possibilidade de anulação apenas pela administração.
13. (2020/CESPE/CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) O item a seguir apre-
senta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca dos po-
deres administrativos.
O corpo de bombeiros de determinada cidade, em busca da garantia de máximo bene-
fício da coletividade, interditou uma escola privada, por falta de condições adequadas 
para a evacuação em caso de incêndio. Nesse caso, a atuação do corpo de bombeiros 
decorre imediatamente do poder disciplinar, ainda que o proprietário da escola tenha 
direito ao prédio e a exercer o seu trabalho.
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14. (2020/CESPE/CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) O item a seguir apre-
senta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca dos po-
deres administrativos.
Um tenente da Marinha do Brasil determinou que um grupo de soldados realizasse a 
limpeza de um navio, sob pena de sanção se descumprida a ordem. Nesse caso, o 
poder a ser exercido pelo tenente, em caso de descumprimento de sua ordem, é disci-
plinar e deriva do poder hierárquico.
15. (2019/CESPE/CEBRASPE/PRF - POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL - CURSO DE 
FORMAÇÃO - 2ª PROVA) Julgue o item, relativo à corregedoria e ao direito disciplinar.
Servidor público que deixa de cumprir ordem de superior, por entender ser ilegal, é in-
dispensável que haja o flagrante descumprimento da lei na emissão do ato superior, e 
não somente a suspeita de ilegalidade.
16. (2019/CESPE/CEBRASPE/TJ-BA/CONCILIADOR) O governador de determinado esta-
do da Federação editou decreto normatizando o cumprimento de lei que dispõe sobre a 
forma de punição de servidores públicos que cometerem infrações funcionais.
Nessa situação hipotética, a edição do referido decreto que concedeu fiel execução da 
lei caracteriza o exercício do poder administrativo
a. discricionário.
b. de polícia.
c. regulamentar.
d. hierárquico.
e. disciplinar.
17. (2019/CESPE/CEBRASPE/MPC-PA/ANALISTA MINISTERIAL - COMUNICAÇÃO SO-
CIAL) O exercício do poder de polícia é
a. restrito aos órgãos de segurança pública discriminados na Constituição Fede-
ral de 1988.
b. condicionado a autorização judicial prévia, em qualquer hipótese.
c. insuscetível de controle judicial ou administrativo, em razão da indisponibilidade do 
interesse público.
d. limitado à prática de atos concretos, não podendo se dar por meio de atos normativos.
e. cabível tanto por meio de determinações de ordem pública quanto por consentimen-
tos de pedidos feitos à administração.
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18. (2019/CESPE/CEBRASPE/TCE-RO/PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE 
CONTAS) Aplicação de multa a sociedade empresária em razão de descumprimen-
to de contrato administrativo celebrado por dispensa de licitação constitui manifesta-
ção do poder
a. de polícia.
b. disciplinar.
c. hierárquico.
d. regulamentar.
e. vinculante.
19. (2019/CESPE/CEBRASPE/TCE-RO/NÍVEL SUPERIOR - CONHECIMENTOS BÁSI-
COS) A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de
a. avocação vertical.
b. delegação administrativa.
c. desoneração horizontal.
d. avocação centrífuga.
e. controle ministerial.
20. (2019/CESPE/CEBRASPE/TJ-AM/ASSISTENTE JUDICIÁRIO) Considerando os con-
ceitos doutrinários acerca da polícia judiciária e da polícia administrativa, julgue o 
próximo item.
A polícia judiciária é repressiva e está adstrita aos órgãos e agentes do Poder Judiciá-
rio, enquanto a polícia administrativa é preventiva e está disseminada pelos órgãos da 
administração pública.
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