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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM GESTÃO DE AQUISIÇÃO NEGOCIAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS EM PROJETOS. 1 1 Sumário TITULO- GESTÃO DE AQUISIÇÃO NEGOCIAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS EM PROJETOS. ..................................................................... 0 FACUMINAS ............................................................................................ 3 1. INTRODUÇÃO ............................................................................ 4 1.1- METODOLOGIA ...................................................................... 5 2. O QUE É UM PROJETO? ........................................................... 7 2.1- DIFERENÇA ENTRE PROJETOS, SUBPROJETOS E PROGRAMAS .............................................................................................. 10 2.2- CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS ................................ 12 2.3- AFINAL, O QUE É E PARA QUE SERVE UM PROJETO ..... 14 2.4- CICLO DE VIDA DE UM PROJETO ...................................... 15 3. GESTÃO DE PROJETOS: O QUE É E PARA QUE SERVE? .. 18 4. ADMINISTRAÇÃO POR PROJETOS........................................ 20 4.1- SOBRE O REFERÊNCIAL TEÓRICO ................................... 22 5. QUAL É A PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE PROJETO E GESTÃO DE PROJETOS? ........................................................................... 25 5.1- QUAIS SÃO OS INDICADORES DE DESEMPENHO QUE DEVEM SER ACOMPANHADOS? ............................................................... 25 5.2- ALGUNS PRINCÍPIOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS 28 8. GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES ...................................... 32 8.1- GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES CENTRALIZADO ...... 35 8.2- GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES DESCENTRALIZADO 36 9. COMO FAZER GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES ............. 37 8- ALGUMAS OBSERVAÇÕES .................................................... 40 9- NEGOCIAÇÕES EM PROJETOS ............................................. 44 file:///C:/Users/user/Desktop/APOST.%20GESTÃO%20DE%20AQUISIÇÃO%20NEGOCIAÇÃO%20E%20ADMINISTRAÇÃO%20DE%20CONFLITOS%20EM%20PROJETOS..docx%23_Toc47349020 file:///C:/Users/user/Desktop/APOST.%20GESTÃO%20DE%20AQUISIÇÃO%20NEGOCIAÇÃO%20E%20ADMINISTRAÇÃO%20DE%20CONFLITOS%20EM%20PROJETOS..docx%23_Toc47349020 2 2 10. A NEGOCIAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ........................................................................................... 48 10.1- A IMPORTÂNCIA DA HABILIDADE DE GESTÃO DE CONFLITOS PARA O GERENTE DE PROJETOS ...................................... 53 11. A IMPORTÂNCIA DA NEGOCIAÇÃO ....................................... 58 12. ASPECTOS DE NEGOCIAÇÃO EM PROJETOS: COMO ANALISAR 65 13. CONCLUSÃO ............................................................................ 68 14. RECOMENDAÇÕES ................................................................. 69 15. REFERÊNCIAS ......................................................................... 70 3 3 FACUMINAS A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação.Com isso foi criado a Facuminas, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética.Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 4 4 1. INTRODUÇÃO Projetos tratam de mudanças e certamente estamos experimentando muito delas. De acordo com Cooke-Davies (1999): o "crescimento, a mudança e os projetos andam juntos. Enfrentamos um mundo cada vez mais turbulento em que os empreendimentos tornam-se mais complexos e num ambiente cada vez mais competitivo. Neste ambiente, as organizações de maior sucesso são aquelas mais flexíveis, que focalizam aquilo que seus clientes querem e fazem disso o seu produto ou serviço principal. Também as mais profissionais em cada aspecto de sua administração do negócio. O gerenciamento moderno de projetos vem evoluindo especificamente para tratar desta situação. Com as equipes e os recursos de projeto flexíveis focalizados nas necessidades da empresa, o planejamento baseado em projetos e sua implementação permitem o alinhamento do esforço incorporado com estratégia da organização. Para isso, as empresas precisam estar bastante atentas às necessidades de mudanças culturais, estruturais e pessoais". As características definem a capacidade da entidade atender as necessidades implícitas ou explicitas, e a qualidade só ocorre quando ao menos o produto ou serviço atinge a expectativa do cliente. 5 5 A Administração por Projetos associada ao moderno Gerenciamento de Projetos constitui um instrumento de grande valor para a solução de problemas e desenvolvimento de estratégias. Uma vez que os problemas e estratégias passam então a ser resolvidos através de projetos, as empresas tomam uma nova feição, com uma sistemática diferente, embora as atividades de movimentos repetitivos ainda persistam. Ainda que o acompanhamento da produção para atualizar bases de dados de sistemas não seja um projeto, o projeto para a melhoria desses processos é, assim como a atualização dos sistemas operacionais dos computadores, o desenvolvimento de um novo sistema, a implantação de um novo hardware, o planejamento para dimensionar o crescimento da capacidade de processamento de uma central de processamento de dados. Através das ferramentas de Gerenciamento em Projetos, pode-se ter uma melhor integração de diferentes áreas da empresa, tornando a administração transparente, sinalizando quais as ações, estratégias e objetivos possam ser estabelecidos e alcançados, alavancando a competitividade e eficiência da empresa através de informações reais e comuns. 1.1- METODOLOGIA Para a construção deste material, foi utilizada a metodologia utilizada de pesquisa bibliográfica e descritiva, com o intuito de proporcionar um levantamento de maior conteúdo teórico a respeito dos assuntos abordados. Segundo Gil, a pesquisa bibliográfica consiste em um levantamento de informações e conhecimentos acerca de um tema a partir de diferentes materiais bibliográficos já publicados, colocando em diálogo diferentes autores e dados. 6 6 Entende-se por pesquisa bibliográfica, a revisão da literatura sobre as principais teorias que norteiam o trabalho científico. Essa revisão é o que chamamos de levantamento bibliográfico ou revisão bibliográfica, a qual pode ser realizada em livros, periódicos, artigo de jornais, sites da Internet entre outras fontes. Outro método utilizado foi à metodologia de ensino Waldorf, esta metodologia é uma abordagem desenvolvida pelo filósofo Rudolf Steiner. Ele acreditava que a educação deve permitir o desenvolvimento harmônico do aluno, estimulando nele a clareza do raciocínio, equilíbrio emocional e a proatividade. O ensino deve contemplar aspectos físicos, emocionais e intelectuais do estudante. A pesquisa é descritiva, de campo e histórica, apoiada em técnicas de análisedocumental sobre a legislação e os planos de ensino obtidos, bibliográfica (MALHOTRA, 2006; COOPER; SCHINDLER, 2003; VERGARA, 2003; LUNA, 2002), e de análise de conteúdo (BARDIN, 2004). O planejamento e a revisão da literatura ocorreram durante o segundo semestre de 2007; a coleta dos dados, a análise e a apresentação dos resultados ocorreu durante 2008. Ainda para a construção deste, foi utilizado a etnometodologia, pela fenomenologia e pelo legado de Wittgenstein, além de alguns elementos marxistas e outros pensamentos mais contemporâneos, como os desenvolvidos por Pierre Bourdieu e Anthony Giddens. Segundo Nicolini, Gherardi e Yanow (2003) a noção de prática, na sua essência filosófica, está baseada em quatro grandes áreas do saber - na tradição marxista, na fenomenologia, no interacionismo simbólico e no legado de Wittgenstein, das quais podem ser citados fenômenos como: conhecimento, significado, atividade humana, poder, linguagem, organizações, transformações históricas e tecnológicas, que assumem lugar e são componentes do campo das práticas para aqueles que delas compartilham. https://pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Steiner 7 7 Com tudo, o intuito deste modelo é possibilitar os estudos e contribuir para a aprendizagem de forma eficaz, clara e objetiva. 2. O QUE É UM PROJETO? É um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo geridos por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, risco, recursos envolvidos e qualidade. Devido às mudanças que ocorrem as empresas são reconhecidas por sua flexibilidade, capacidade de atender seus clientes e profissionalismo, com equipes de trabalho flexíveis, recursos e esforços focados nas necessidades organizacionais e planejamento baseado em Projetos. As corporações de sucessos percebem que o uso dos conceitos de gerenciamento de projetos é universal, rompendo as barreiras culturais, nacionais e regionais e, as necessidades competitivas também são universais. Projeto é um conjunto de 8 8 ações, sendo executado de maneira coordenada por uma organização, onde são levantados os insumos necessários, em um determinado tempo para alcançar um determinado objetivo. Esses projetos atingem todos os níveis da organização. Pode ser um pequeno projeto envolvendo uma quantidade pequena de pessoas ou um grande projeto. Pode levar um dia ou vários anos. Os projetos geralmente envolvem fornecedores, parceiros, clientes, governos, na maioria das vezes fazem parte da estratégia de negócio da empresa. Como Exemplos de projetos podem citar: Instalação de uma nova planta industrial; Redação de um livro; Reestruturação de um determinado setor ou departamento da empresa; Elaboração de um plano de marketing e publicidade; Lançamento de um novo produto, negócio ou serviço; Informatização de um determinado setor da empresa; Construção de uma casa; Realização de uma viagem. Podemos citar ainda projetos que foram realizados (reais): Muralha da China; Reconstrução dos campos de petróleo do Kuwait devastados pela Guerra do Golfo; Planejamento e preparação para os jogos olímpicos de Sydney; Desenvolvimento de respostas aos tremores de terra no estado da Califórnia, EUA; Construção do sambódromo do Rio de Janeiro em 1983, dentro de um cenário político econômico incerto; etc. 9 9 Projetos podem ser aplicados em praticamente todas as áreas do conhecimento humano, incluindo os trabalhos administrativos, estratégicos e operacionais, bem como a vida pessoal de cada um. Projeto é igual a um jogo simulado, porém retrata situações específicas da área industrial. As regras devem ser claras com uma linguagem acessível a todos. Podemos ainda citar o projeto conhecido como ciclo da vida, onde todo o projeto pode ser subdividido em determinadas fases do desenvolvimento. Permite a equipe um melhor controle do total de recursos gastos para atingir as metas estabelecidas e, contem uma série de passos principais do processo de contextualizar, desenhar, desenvolver e colocar em operação uma determinada necessidade do projeto. Essas fases são subdivididas em estágios, ou etapas específicas, de cada natureza do projeto (construção, desenvolvimento de produtos, etc). Podemos destacar algumas fases do ciclo da vida que nos proporciona uma série de benefícios: A correta análise do ciclo da vida determina o que foi ou não feito pelo projeto; Avalia como o projeto está progredindo até o momento; Permite que seja indicado qual o ponto exato em que o projeto se encontra no momento. Podem ser feitas diversas considerações ao longo do ciclo da vida: As características do projeto tendem a mudar com a conclusão de cada fase do projeto; A incerteza relativa aos prazos e custos tendem a diminuir com o término de cada fase. Podemos representar o ciclo da vida do projeto por um único gráfico, detalhada, incluindo vários gráficos, fluxogramas e tabelas, específicos de cada 1 0 10 atividade. Meredith afirma que o ciclo da vida dos projetos pode ser caracterizado, na maioria das vezes, por um início lento seguido de um progresso acelerado até atingir o pico e, logo em seguida, um desaceleramento até atingir seu término. 2.1- DIFERENÇA ENTRE PROJETOS, SUBPROJETOS E PROGRAMAS Às vezes um projeto precisa ser subdividido em partes, de fácil gerenciamento e controle chamado de subprojeto. Os subprojetos são responsáveis por uma pequena parte do projeto total, ou por fases extremamente específicas do projeto, que podem, na maioria das vezes, ser terceirizadas ou desenvolvidas por grupos isolados. O Programa é utilizado apenas quando vários projetos estão reunidos em um conjunto de benefícios ou estratégias comuns, podendo ter vida própria isoladamente. O único objetivo do programa é integrar projetos que tem missões e objetivos comuns. Um programa seria como um conjunto de pessoas que se reúnem com objetivos comuns, porém com vidas independentes. Quando os projetos são necessários? “O tempo não espera por ninguém, e em nenhum outro lugar isso é tão real quanto no gerenciamento de projetos”. (Jim MacTntyre) Projeto não é algo rotineiro, fixo na empresa. A base do sucesso está em identificar e diferenciar os projetos das demais atividades desenvolvidas na organização. As atividades dos projetos e as rotineiras têm as mesmas necessidades (reuniões, telefonemas, relatórios, análises, etc.), a diferença está nos objetivos, metas claras e definidas, realizações em um período definido de tempo.Segundo Kerzner as diversas pressões externar podem forçar as companhias a adotarem 1 1 11 gerenciamento de projetos como forma de realizarem seus negócios. São elas as seguintes: ● competição; padrões de qualidade; redução nas margens de lucro; resultados financeiros; fatores tecnológicos; aspectos legais; aspectos sociais; fatores políticos; pressões econômicas; etc. Ao optar pela realização de um determinado projeto, uma organização precisa utilizar diversos critérios de seleção para que os objetivos sejam atingidos, garantindo o sucesso, destacamos os critérios mais importantes: ● realismo; capacidade; flexibilidade; facilidade de uso; custo e facilidade de informatização. Devemos analisar alguns fatores para determinar a necessidade ou não do gerenciamento de projetos: Tamanho do empreendimento: empreendimentos que necessitem de uma quantidade de dinheiro, pessoal e tempo superior ao normalmente empregado pela empresa se beneficiem com o gerenciamento de projetos; Interdependência: o gerenciamento de projetos se torna fundamental quando requer uma grande interdependênciaentre os departamentos da organização ou entre a cadeia de relações cliente-fornecedor, onde as atividades estão relacionadas. Reputação da organização: é necessário o gerenciamento de projetos quando o fracasso no comprimento de prazos e orçamentos de um empreendimento pode prejudicar a imagem e a reputação da organização. Compartilhamento de recursos: torna-se necessário um compartilhamento de recursos entre diversos projetos ou entre outros trabalhos da empresa, para redução de custos. 1 2 12 Não-familaridade: se torna necessário quando o empreendimento é completamente novo (serviço/produto) e diferente do normal, a orientação dos trabalhos a projetos pode ser fundamental. Mudança de mercado: várias organizações atuam em mercados extremamente turbulentos, onde as modificações tecnológicas e de mercado geram uma necessidade constante de atualização. Não é necessário que todos esses fatores se façam presentes no projeto, mas que pelo menos um destes fatores sejam determinante para que todo o modelo de gerenciamento de projetos seja necessário. 2.2- CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS “Clientes compram benefícios, resultados, nunca esforços”. (Gregory Cithans) As principais características dos projetos são: Temporariedade: um projeto possui início, meio e fim definido, é um evento com duração preestabelecida, determinada em seu objetivo; Individualidade: do produto ou serviço produzido pelo projeto, significa realizar algo que não tinha sido realizado antes. O produto de cada projeto é único, suas características precisam ser elaboradas de maneira progressiva de modo a garantirem as especificações do produto ou serviço a ser desenvolvido. A partir dessas duas principais características, podemos descrever outras: Empreendimento não repetitivo: não faz parte da rotina da empresa, é algo novo. Seqüência clara e lógica de eventos: é caracterizado por atividades desenvolvidas logicamente de modo a permitir, durante a execução, o acompanhamento e o controle que se faz necessário. 1 3 13 Início, meio e fim: respeita um determinado ciclo de vida. Às vezes o término de um projeto coincide com o início de outro. Mas temos que ter cuidado um projeto que não tem fim não é projeto, é rotina da empresa. Objetivo claro e definido: todo projeto tem metas e resultados bem estabelecidos a serem atingidos. Ter claro os objetivos pretendidos, toda equipe deve participar. Conduzido por pessoas: o cerne fundamental do projeto é o homem, mesmo dispondo de equipamentos modernos de controle e gestão. Projetos utilizam recursos: todos os projetos utilizam recursos específicos. Busque auxílio técnico, o mais complexo é estruturálo, pois dependemos de outras áreas que não dominamos, é indispensável à ajuda de expert nos assunto, quem sabe até pedir auxílio na elaboração. Às vezes podemos substituir recursos de materiais de alto custo por outro com a mesma qualidade, causando o mesmo impacto com um custo menor. É necessário planejar e organizar os recursos antecipadamente. Parâmetros predefinidos: todo projeto necessita ter estabelecido valores para prazos, custos, pessoal, material e equipamentos envolvidos, bem como a qualidade desejada. Todos estes parâmetros têm que estar claramente identificados. Análise de clientela: antes de planejar qualquer atividade, devemos ter em mãos o perfil da nossa clientela. 1 4 14 2.3- AFINAL, O QUE É E PARA QUE SERVE UM PROJETO O bom e velho dicionário nos traz as seguintes definições para esse termo: 1. Plano, intento, desígnio; 2. Empresa, empreendimento; 3. Redação provisória de lei; 4. Plano geral de edificação na Arquitetura. Esclarecido? Não muito, não é mesmo? De fato, esse é um termo bastante amplo e pode ser aplicado em várias situações. Mas, no nosso caso, existe uma definição bem mais específica e útil em ambientes corporativos. Para responder melhor a essa pergunta, consultamos a “Bíblia” do gerenciamento de projetos, o Project Management Body of Knowledge (PMBOK), que é um guia elaborado pela instituição mais renomada do mundo na área, o Project Management Institute (PMI). Neste manual, essa palavra está definida da seguinte forma: “Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único e exclusivo”. Pronto, agora encontramos o fio da meada! Um projeto difere de uma operação por ser temporário, ou seja, possui começo, meio e fim — diferentemente da operação, que é contínua. Assim, ele pode ser a concepção da construção de uma casa, o desenvolvimento de um software, a criação de um móvel sob medida, a implantação de uma nova linha de produção na fábrica, a escrita de um livro, a realização de uma viagem e por aí vai. Resumidamente, as características de um projeto são: Tem prazo definido de começo e fim, ou seja, é temporário; https://www.projectbuilder.com.br/blog/o-que-e-pmbok/ https://www.projectbuilder.com.br/blog/o-que-e-pmbok/ https://www.projectbuilder.com.br/blog-pb/entry/conhecimentos/o-que-e-pmi 1 5 15 Deve ser planejado, executado e controlado; Entrega produtos, serviços ou resultados exclusivos; É desenvolvido por etapas e tem evolução progressiva; Envolve uma equipe de profissionais; Possui recursos limitados. 2.4- CICLO DE VIDA DE UM PROJETO Conforme mencionado acima, o projeto é planejado, executado e controlado. Até aí tudo bem, mas não é só isso! Os projetos normalmente refletem os ambientes das organizações, as quais requerem que tais projetos sejam elaborados para atingir um fim. O ciclo de vida do projeto está diretamente condicionado às operações que se encontram em desenvolvimento na organização executora e aos anseios desta. Não podemos confundir o ciclo de vida do projeto com o ciclo de vida de um produto. Existem também outras fases que compreendem o ciclo de vida de um projeto. Veja quais são: Iniciação Nessa primeira fase, deve-se tomar ciência de todas as informações essenciais, ou seja, equipe e gestor devem conhecer as restrições de qualidade, de tempo e de custo que afetam a realização do projeto. Lembrando que, durante a iniciação, é importante não só saber como também registrar essas premissas e limitações, combinado? A preocupação deve recair, sobretudo, no entendimento macro, com o gestor buscando conhecer as influências que interferem de um modo geral — e https://www.projectbuilder.com.br/blog-pb/entry/estrategia/ciclo-de-vida-de-gestao-de-projetos-tudo-o-que-voce-precisa-saber https://www.projectbuilder.com.br/blog-pb/entry/estrategia/ciclo-de-vida-de-gestao-de-projetos-tudo-o-que-voce-precisa-saber 1 6 16 de modo aplicado — no sucesso do projeto. Um bom exemplo de documento que se usa nessa fase é o termo de abertura. Planejamento Antes de se partir para o planejamento, deve haver consentimento da organização sobre os esforços que serão empregados para a realização do projeto, concordando que gerarão bons resultados. Dada a autorização, inicia- se o planejamento. Por isso, nessa fase há um nível de detalhamento muito maior, ao contrário da visão geral que satisfaz a iniciação. O objetivo aqui é estruturar um plano consistente que leve o programa ao sucesso. Os documentos que contemplam essa fase são a Estrutura Analítica de Projeto (EAP), o cronograma da proposta, o plano de gerenciamento de riscos, outro de comunicações, mais um de qualidade e assim por diante. A Estrutura Analítica do Projeto – EAP: este documento é responsável por registrar os prazos para a entrega de um determinado projeto e delimitar as partes que o compõem. Para a elaboração da Estrutura Analítica do Projeto, é preciso: Entrar em contato com profissionais especialistas no produto ou serviço que será executado; Registro das etapas que serãoexecutadas (níveis da EAP); Verificação de projetos com EAP´s semelhantes. Faça o uso de algum programa (software) que ajude no gerenciamento do projeto como um todo. Muito importante no projeto, é uma forma gráfica de representação que serve para comunicar, orçar e acompanhar o projeto, detalhando todo o trabalho do projeto em atividades menores. https://www.projectbuilder.com.br/blog/entenda-diferenca-entre-eap-e-cronograma-de-projetos/ https://www.projectbuilder.com.br/blog/entenda-diferenca-entre-eap-e-cronograma-de-projetos/ 1 7 17 Execução Durante a fase de execução, a atenção passa a estar voltada para o exercício do que foi planejado. O intuito é, portanto, realizar as atividades da melhor forma possível, de acordo com o que foi estimado no plano. É comum que nessa fase ocorram mudanças, como solicitações de alteração no escopo (tanto do ponto de vista do cliente como da organização que realiza o projeto), mas se foi feito um bom planejamento não há com o que se preocupar. Guarde o seguinte: a palavra-chave da execução é qualidade! Por isso, o gerente de projetos precisar se atentar não só para seguir os processos, mas para melhorar continuamente, atendendo aos padrões acordados. Monitoramento e controle O monitoramento e o controle ocorrem paralelamente à execução, constituindo-se na forma de garantir que o que está sendo feito é compatível com o planejado. Nesse momento, ocorre a validação dos avanços. Assim, dependendo do progresso de determinada atividade, um desvio qualquer pode requerer uma intervenção, por exemplo. No entanto, apesar de ocorrerem concomitantemente com a execução, o monitoramento e o controle partem da premissa de que indicadores já foram determinados e que metas foram devidamente estabelecidas na fase de planejamento. Ou seja, essa etapa lida apenas com a aferição do desempenho e do progresso em contraste com o plano. Encerramento Engana-se quem pensa que o fato de o projeto estar concluído resulta na eliminação de esforços de gerenciamento. Muito pelo contrário, na finalização surgem etapas que devem ser realizadas com o objetivo de oficializar a 1 8 18 conclusão da pauta e agregar informações relevantes para empreendimentos futuros. Entre as atividades que encerram um projeto, podemos destacar: A assinatura do termo de aceite (documento que permite o encerramento da proposta, isentando a empresa de responsabilidade futuras); O registro das lições aprendidas (que nada mais é que a documentação das experiências relevantes que contribuirão para futuros planejamentos similares). 3. GESTÃO DE PROJETOS: O QUE É E PARA QUE SERVE? Uma boa gestão de projetos é vital para o sucesso de qualquer empreendimento. Afinal, mesmo as melhores ideias — mesmo quando orquestradas pelos mais capacitados profissionais — podem fracassar caso não haja um gerenciamento de projeto realizado de maneira minuciosa e articulada. Para que isso não ocorra, é necessário que se implemente uma metodologia de gestão que abarque todos os setores da empresa, possibilitando uma manutenção e fluidez em todos os níveis operacionais da organização. Já falamos bastante aqui no blog sobre a importância de um gestor de projetos e as melhores práticas nesse tipo de administração. Além disso, oferecemos dicas e orientamos sobre as mais diversas maneiras de extrair o melhor desempenho de sua equipe. O objetivo de todo esse esforço é fazer que, a partir desse conhecimento, você consiga levar os melhores resultados a seus clientes. https://www.projectbuilder.com.br/blog/entenda-importancia-do-gestor-de-projetos-durante-crise/ https://www.projectbuilder.com.br/blog/entenda-importancia-do-gestor-de-projetos-durante-crise/ 1 9 19 No entanto, é comum ainda nos depararmos com dúvidas sobre o que é gestão de projetos e para que ela serve. No artigo de hoje responderemos, com detalhes, a essas dúvidas. Você certamente já ouviu falar sobre controle, gerenciamento e administração de projetos e outros termos afins, mas será que sabe ao que efetivamente se referem essas nomenclaturas? Vamos entender. Agora que vimos o conceito e suas respectivas fases, fica mais fácil compreender o que é gestão de projeto. Simplesmente, “é a aplicação de técnicas, conhecimento e habilidades para garantir que um projeto tenha sucesso”. Gerenciá-lo, administrá-lo, coordená-lo ou geri-lo envolve todas as etapas apresentadas, do início ao fim, com planejamento, execução e controle das atividades. Não é à toa que cada vez mais empresas estão investindo nesse tipo de gerenciamento: Ministrando treinamentos aos colaboradores; Incentivando sua participação em eventos sobre o tema; Patrocinando especializações na área; ou até contratando consultorias especializadas no assunto. A gestão de projetos é uma realidade em economias desenvolvidas desde a década de 1990, entretanto, somente nos últimos anos é que as empresas brasileiras despertaram para a necessidade de planejamento e organização de suas pautas. Se não fosse assim, muitas delas provavelmente não teriam sobrevivido à crescente competitividade do mercado. Com efeito, realizar uma gestão eficiente dos projetos, mais que um importante diferencial competitivo, significa tornar a empresa mais ágil, mais dinâmica e pronta para entregar muito mais valor a seus clientes. https://brasil.pmi.org/brazil/CertificationsAndCredentials/WhatarePMICertifications.aspx 2 0 20 Nesse sentido, sabemos que três conjuntos importantes de habilidades desse gerenciamento são necessários para projetos bem-sucedidos, sendo elas: Habilidades técnicas de gerenciamento; Habilidades de liderança; Habilidades de gerenciamento estratégico e do negócio. De fato, são eles que viabilizam o alcance dos objetivos das empresas. E como o ambiente de negócios é altamente competitivo, as organizações que pretendem se destacar em meio à concorrência devem criar, inovar, inventar e desenvolver. Esses esforços nada mais são que projetos! Devem, portanto, contar com uma gestão adequada. 4. ADMINISTRAÇÃO POR PROJETOS . Historicamente, o Gerenciamento de Projetos (GP) era responsável para atender às necessidades de trabalho na área da Construção Civil, onde havia médio grau de complexidade. Em 1950 o GP tornou-se notável quando os conceitos de planejamento e controle foram aplicados a projetos de muito maior complexidade, tais como os da marinha americana e, mais tarde, os projetos espaciais da NASA. Nas últimas décadas o Gerenciamento de Projetos emergiu como uma ferramenta no processo de negócio com larga aplicação no mundo corporativo. Ele é visto como um gerenciamento de escolhas para lidar com um ambiente de negócios que está sempre mudando, com inovações muito rápidas de tecnologia e as necessidades de uma competição global. 2 1 21 O planejamento e o plano de qualidade deve visar sempre fazer com que o produto chegue ao nível de qualidade esperado pelos clientes, é importante que a empresa pesquise o que o cliente busca. O Gerenciamento de Projetos, por sua vez, demanda qualidade de informação, disciplina, orientação para o cumprimento de objetivos e necessita de habilidades para o trabalho inter-disciplinar. Por que o Gerenciamento por Projetos? Se avaliarmos as atividades diárias em que estamos envolvidos em nosso trabalho, veremos que várias delas são projetos ou estão relacionadas a algum projeto. Implantação de novos ambientes, melhoria dos processos existentes, implantação ou atualização de um software e mudança da topologia de uma rede de telecomunicações são exemplos de projetos. Centenas de atividades realizadas no dia-a-dia das empresas estão relacionadas a projetos. Existem outras razões para se desenvolver a capacidade de gerenciar projetos: A energia gerencialgasta em projetos é muito grande quando comparada à manutenção de operações repetitivas, executadas diariamente. Portanto maior atenção deverá ser dada aos projetos; O sucesso de uma organização depende de novos projetos para acompanhar a modernização dos mercados e se manter competitiva; A necessidade de redução no tempo de atendimento das demandas exige a montagem de cronogramas mais curtos e que atendam aos padrões de qualidade requeridos pelos clientes; Os saltos quânticos na eficácia dos resultados vêm de novas iniciativas, que requerem o gerenciamento de projetos; A maior facilidade de mensurar o desempenho e o resultado produzido por cada recurso. 2 2 22 As organizações que implementam com sucesso uma abordagem por projetos encontram redução de custos através do menor retrabalho· e no aumento da competitividade pelo término dentro dos prazos, desde que os projetos estejam alinhados com as estratégias da empresa e o foco permaneça nos seguintes itens: 1. Resultados 2. Metodologia 3. Indicadores de melhoria de produtos 4. Processos e necessidades dos clientes. 4.1- SOBRE O REFERÊNCIAL TEÓRICO Consta que uma das mais antigas profissões do mundo, a de alfaiate, é de fato remota em sua origem. No início, após a fase da importância do vestuário no contexto das variações climáticas, onde sua função era essencialmente proteger o corpo, o ofício passou a progredir com o surgimento da preocupação com a estética sob o crescente descontentamento com as vestimentas impessoais até então produzidas por esforçadas donas de casa, passando algum tempo depois a ser cada vez mais requisitada por reis e cortes, contribuindo com a formação da identidade dos governos e servindo de padrão para outras nações, instaurando, por fim, os rudimentos daquilo que mais tarde viria a ser conhecido como moda. Embora não com tanta demanda como nos “velhos tempos”, ainda hoje, dispor do clássico serviço costuma denotar status e bom gosto quando a intenção é trajar algo exclusivo, feito sob medida – perdão pela redundância –, exatamente de acordo com o desejo e a necessidade de quem pode pagar pela encomenda. 2 3 23 Como é possível constatar, ainda que preservando alguns procedimentos originais, a nobre ocupação certamente teve que se submeter a muitas transformações e ajustes – agora um trocadilho – para se adequar às constantes metamorfoses ocorridas em seu campo de atuação, tencionando manter, sobretudo, o foco nas exigências cada vez mais qualificadas de seu público alvo. Qualquer semelhança com um projeto, atividade ou conjunto de atividades interligadas, sob dedicação temporária e propósito definido visando criar um produto, serviço ou resultado exclusivo, de acordo com a descrição fornecida pelo PMBOK, “manual” de boas práticas em gestão de projetos editado pelo PMI, Instituto de Gerenciamento de Projetos em tradução direta, autoridade máxima no assunto, é oportuna coincidência. Diversas literaturas acrescentam que um projeto possui ao menos uma finalidade que justifique sua existência e pode servir de base para outros empreendimentos. Além disso, sua natureza é inédita, uma vez que o contexto de sua concepção e composição admite a volatilidade de equipes, tecnologias e a influência de fatores externos. Quanto a seu desenvolvimento, a condução de um projeto geralmente é restrita pela limitação de recursos, o que resulta num de seus maiores desafios. 2 4 24 Seu início, meio e fim, ou seja, seu ciclo de vida, é determinado – o que o diferencia das demais atividades rotineiras de trabalho, peculiaridade, vale destacar, por trás de muitos fracassos causados por negligência com os prazos e por deficiência de planejamento, por exemplo. Da mesma forma, o fato de ser conduzido por pessoas representa uma dificuldade adicional, pois requer aptidões complementares de caráter gerencial ligados à conciliação de comportamentos e competências, elementos determinantes para uma boa liderança das equipes. Por último – e não menos importante –, a coexistência entre projetos variados – realidade distante do mundo ideal (e fantasioso), onde cada projeto aguardaria seu momento para se manifestar – exige certas habilidades de negociação e comunicação para que a urgência de cada compromisso seja satisfeita. A gestão de projetos, por sua vez, corresponde a um conjunto contínuo e aparentemente disperso de práticas, técnicas e decisões que articulam fases, princípios, padrões, ferramentas, conhecimentos e informações voltados à administração de recursos e esforços empregados no cumprimento de tarefas evolutivas, convergentes a um ou mais objetivos substanciais do negócio. Atualmente, o tema é considerado como de alta prioridade, uma vez que todas as organizações acabam fazendo parte de uma competição não declarada, mas acirrada para criar produtos inovadores, tempestivos e com qualidade crescente. Uma gestão de projetos eficaz é aquela que gera um produto ou serviço que cumpre com as necessidades específicas do cliente e, paralelamente, cria condições para uma resposta rápida às diferentes demandas do mercado, possibilitando o reaproveitamento das experiências adquiridas. 2 5 25 5. QUAL É A PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE PROJETO E GESTÃO DE PROJETOS? Também é muito comum que as pessoas confundam o projeto, pura e simplesmente, com a sua gestão. Isso se deve ao fato de haver várias etapas para chegar até ao resultado desejado por meio desse esforço temporário. Porém, é importante saber que a gestão vai muito além do planejamento, execução e finalização. Afinal, ela tem a ver com a capacidade de controle sobre toda essa questão, além de se relacionar com a gestão de mudanças. Durante a execução de um projeto, é muito comum, por exemplo, que ocorram transformações no escopo ou que surjam imprevistos. Tudo isso pode impactar os custos, os prazos e os esforços necessários. É função da gestão, portanto, administrar e equilibrar para que o projeto seja o mais rentável e eficiente, dentro das mais diversas condições. Naturalmente, não existe gestão sem um projeto e ele pode acontecer sem essa etapa de controle. Porém, é o gerenciamento desses esforços que garante que o negócio tenha melhores possibilidades e os efeitos mais satisfatórios desde o começo. 5.1- QUAIS SÃO OS INDICADORES DE DESEMPENHO QUE DEVEM SER ACOMPANHADOS? Parte da gestão significa reconhecer os resultados para saber qual é o momento de agir e buscar melhores efeitos. Para tanto, é necessário utilizar os indicadores de desempenho, que dão uma boa ideia do que está acontecendo quanto à execução, principalmente. 2 6 26 Acompanhar os indicadores corretos e estratégicos faz toda a diferença para que seja possível atuar no melhor momento. Assim sendo, veja quais são os principais para acompanhar: Valor agregado Esse é um dos elementos mais importantes e diz respeito à taxa de entrega realizada até o momento. Ou seja, corresponde à seguinte taxa: Valor agregado = (Tarefas concluídas / Total a ser realizado) x 100% Imagine que um projeto seja voltado para o desenvolvimento de um novo produto e conta com 20 etapas. Se 5 delas estão concluídas, o valor agregado é de 25%. Quanto maior o VA, mais próximo da finalização o processo está. Porém, ele não deve ser avaliado sozinho, já que, do contrário, não trará perspectivas sobre a situação real do projeto. Taxa de entrega em relação ao prazo Para entender se o projeto está se desenvolvendo dentro ou fora do ritmo esperado, utiliza-se a taxa de entrega em relação ao cronograma. Para tanto, é necessário dividir: Taxa de entrega = Valor agregado entregue / Previsão de entrega Imagine, por exemplo, que nos três primeiros meses, a expectativa de conclusão é de 20% do processo. Se 25% já foram concluídos,o indicador é de 1,25. Valores acima de 1 indicam adiantamento, enquanto os iguais ou muito próximos a 1 apontam que tudo corre como o planejado. Já aqueles abaixo de 1 indicam que há atrasos que devem ser corrigidos. Taxa de custos em relação ao orçamento 2 7 27 O projeto também precisa se manter compatível com o orçamento, de modo a não estourar o valor que foi destinado a ele. Para isso, vale acompanhar a taxa dos custos em relação ao orçamento. A fórmula é a seguinte: Taxa de custos = Valor monetário das entregas / Custos previstos Imagine que os processos iniciais são mais complexos, então 50% do orçamento são destinados a 25% do projeto. Se, ao entregar os 25%, o valor associado a essa parte é de 40%, então o índice é de 0,8. Valores menores do que 1 indicam, portanto, o estouro do orçamento, enquanto os próximos ou iguais a 1, indicam o alinhamento com as expectativas. Aqueles acima de 1, por sua vez, denotam economia na execução. Taxa de retrabalho O retrabalho é um grande vilão de projetos, já que consome tempo e dinheiro. Além disso, se as tarefas precisam ser continuamente refeitas, há um sinal de que algo está errado e precisa ser repensado. O cálculo é dado por: Taxa de retrabalho = (Número de tarefas que precisaram ser refeitas / Número de tarefas realizadas) x 100% Quanto maior for a taxa, maior é a atenção que deve ser dada à execução do projeto. Desvio do prazo Ao final, é importante entender se a execução excedeu ou não o prazo que foi inicialmente estabelecido, até mesmo para consolidar o aprendizado. Com isso, o desvio de prazo é calculado por: 2 8 28 Desvio do prazo = [(Data de entrega – Data prevista) / Duração prevista] x 100% Um projeto que atrasa cinco dias e que teve duração prevista de 100 dias, por exemplo, tem um desvio de atraso de 5%. Quanto mais alto ele for, maior é o atraso. Taxa nula significa que tudo foi entregue no prazo e valores negativos apontam para adiantamento na entrega. Desvio do orçamento Outro elemento que precisa ser conhecido é a fuga em relação ao orçamento. Assim, projetos que estouram o valor definido inicialmente precisam ser otimizados, pois impactam diretamente a matriz de custos. Nesse caso, a taxa de desvio é dada por: Desvio do orçamento = [(Custos totais – Custos previstos) / Custos previstos] x 100% Se o projeto custou R$ 12 mil e os custos previstos eram de R$ 10 mil, então o desvio do orçamento é de 20%. Novamente, valores elevados indicam estouros maiores, enquanto taxa nula denota que tudo aconteceu como o previsto. Já se ela for negativa, houve economia no projeto. 5.2- ALGUNS PRINCÍPIOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS Os princípios apresentados a seguir foram construídos com base nos trabalhos de John Bing. Eles presumem determinadas suposições sobre o ambiente cultural em que o projeto ocorre. 2 9 29 1) Todos estão trabalhando para o mesmas metas; 2) Está claro para todos quem é o cliente; 3) O grupo tem as habilidades necessárias requeridas; 4) Todos querem o êxito do projeto. Ou seja, Um ambiente que incentive e sustente o grupo de trabalho e a honestidade. 1. Primeiro princípio - O Comprometimento O comprometimento entre o fornecedor dos recursos (sponsor) e a equipe de entrega do projeto deve haver antes que um projeto exista. A equipe de entrega do projeto é responsável para desenvolver estratégias, plantas e controles apropriados para aplicar as habilidades e o trabalho necessários para converter aqueles recursos nos "deliverables" ou no produto requerido. Um comprometimento justo (equitable commitment) significa que ambos os lados têm conhecimento suficiente do empreendimento, dos processos envolvidos e de seus riscos associados, e ambos empreendem o desafio. O proprietário do projeto deve compreender que mesmo com controles apropriados da gerência de projetos, ainda assim, existem riscos envolvidos. Os atributos de ambos os partidos devem abranger habilidades relevantes, como o da tecnologia envolvida, da experiência, dedicação, compromisso e da autoridade de assegurar o sucesso do projeto. 2. Segundo princípio - O princípio do sucesso As medidas do sucesso de um projeto, nos termos de processo e produto, devem ser definidas no início como uma base para as decisões da gerência e a avaliação final (pós projeto). Pode também ser necessário especificar o sincronismo da medida do sucesso nas entregas parciais (deliverables). Sem um acordo bem estabelecido nos critérios do sucesso não será possível medir seu sucesso final. Estas medidas do sucesso devem ser verificadas e reforçadas 3 0 30 durante todo o ciclo de vida do projeto. Se as medidas do sucesso não estiverem alinhadas com as metas do projeto deve ser perfeitamente aceitável abortá-lo ou ao menos pará-lo para uma reavaliação do planejamento. 3. O princípio das _Variáveis do Projeto As variáveis do núcleo do processo da gerência de projeto, a saber: o escopo, qualidade, tempo e custo devem ser mutuamente consistentes e a~ingíveis. Este princípio é uma extensão do princípio do comprometimento e do sucesso. Estas. variáveis são medidas da eficiência interna da gerência de projeto. Se elas provarem não ser mutuamente consistentes e atingíveis, tanto o comprometimento quanto os critérios chaves do sucesso provavelmente não serão encontrados. A inter-relação destas variáveis é um tanto similar a um quadro com junções flexíveis. Um lado pode ser fixado e outro movido, mas sempre afetando os dois restantes. 4. Princípio da Estratégia A estratégia consiste de primeiro planejar e então agir, em um conjunto focalizado de fases seqüenciais e progressivas. Daqui, o processo mais fundamental do ciclo de vida dos projetos consiste em quatro períodos 3 1 31 seqüenciais de 'Iniciar', 'Planejar', 'Executar' e 'Terminar'. Naturalmente estes quatro períodos podem ser expandidos em fases separadas, cada uma com suas próprias saídas e pontos de controle. Estes podem ser elaborados para servir às exigências de contrate de todos os tipos de projeto em todas as áreas de aplicação da gerência de projetos. Certamente, esta seqüência serve a todos os níveis da organização do projeto. A importância deste processo do ciclo de vida e de sua influência na gerência do projeto não pode ser enfatizada em demasia. Este ambiente de relativo curto prazo e as conseqüências que fluem, são provavelmente as únicas coisas que distinguem projetos de não projetos. A qualidade de um projeto consiste com um nível de satisfação a qual um projeto pode atingir, devendo obedecer as especificações, os requisitos e as adequação de uso para que se possa garantir esta qualidade. É através das vertentes de qualidade de produto e processo, isto é do controle de qualidade e do processo do projeto, que a qualidade de um projeto é estabelecida. Sendo estas duas vertentes complementares em si. 5. Princípio da gerência As políticas e os procedimentos que são eficazes e eficientes devem ser colocados em prática para a conduta e controle do comprometimento para com o projeto. Este princípio é uma extensão do princípio da estratégia que determina o que tem ser feito e quando. O princípio de gerência estabelece como tem de ser feito e por quem. Os atributos deste controle abrangem as suposições do projeto, suas justificativas e uma linha de referência como base para a medida do progresso, comparação e ajuste do curso. Os atributos de uma boa política abrangem responsabilidade, delegação de autoridade e processos para manter a qualidade, tempo, custo, etc. Assim como também controlar as mudanças no escopo do produto quanto do trabalho. 3 2 32 6. Princípio da responsabilidade única Este princípio é uma extensão do princípio da gerência e é necessário para a administraçãoeficaz e eficiente do comprometimento para com o projeto. Uma vez que a responsabilidade não é singular, é muito fácil colocar a culpa no outro ou simplesmente esperar que o outro faça. Dessa forma toda equipe de projeto deve ter sempre um representante preliminar. Entretanto, isto aplica-se somente às decisões que afetam o escopo do projeto e dele o custo e a programação. Em todos os demais aspectos, uma comunicação livre e transparente é indispensável para a coordenação das atividades do projeto. Conseqüentemente, este princípio não deve, de maneira alguma, inibir a troca de informações apropriada através dos canais de comunicação que é requerida para integrar todos os aspectos do projeto. 7. Princípio do ambiente A gerência deve propiciar um ambiente cultural capaz de assegurar que a equipe de projeto possa trabalhar nos limites de sua capacidade. A habilidade de uma equipe de produzir resultados eficazes é altamente dependente do ambiente cultural da organização. Este "Ambiente Cultural" abrange valores e relações internas e externas. Internamente, o estilo do líder da equipe deve ser adequado ao tipo de projeto. Externamente, a gerência da organização em que o projeto ocorre deve ser de suporte . e de um ambiente livre de obstáculos. 8. GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES Durante um projeto, pode ser preciso comprar muitas coisas para garantir os recursos necessários à execução das atividades do cronograma. Para dar conta de tudo o que isso envolve — como receber pedidos de aquisição, definir o escopo da solução, escolher o fornecedor e controlar a parceria — é preciso fazer o gerenciamento de aquisições. Você sabe o que é isso? 3 3 33 O gerenciamento das aquisições do projeto é uma das áreas de conhecimento mais importantes dentro das organizações, principalmente, devido ao aumento constante da terceirização de serviços. As empresas precisam trabalhar no que elas fazem de melhor e deixar as demais áreas para empresas especializadas. Como afirmou sabiamente Tom Peters: "Do what you do best and outsource the rest." Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento das aquisições do projeto inclui os processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados externos à equipe do projeto. Seus principais envolvidos são: Vendedor = fornecedor, contratada, subcontratada, prestador de serviços ou fornecedor. Comprador = cliente, contratante, organização compradora, órgão governamental, solicitante do serviço. Os processos de gerenciamento das aquisições são descritos da perspectiva do comprador. Para descrever o que está sendo adquirido e os direitos e as obrigações do vendedor e do comprador é feito um acordo entre as duas partes, normalmente, um contrato. Saiba mais sobre contrato e seu ciclo de vida. Mas, o que é gerenciamento de aquisições? O gerenciamento de aquisições, em gestão de projetos, é um conjunto de processos que tem por objetivo obter um produto ou serviço de um fornecedor externo à equipe do projeto. Esse fornecedor pode ser tanto uma área da organização como outra empresa. O gerenciamento de aquisições é uma área de conhecimento da gestão de projetos que interage bastante com as demais. Afinal, todas elas podem https://escritoriodeprojetos.com.br/contrato https://www.euax.com.br/2018/08/o-que-e-gestao-de-projetos/ https://www.euax.com.br/2018/07/principais-areas-do-gerenciamento-de-projetos/ https://www.euax.com.br/2018/07/principais-areas-do-gerenciamento-de-projetos/ 3 4 34 precisar de alguma aquisição, não é mesmo? A imagem abaixo ilustra as interações entre as áreas. A decisão de comprar ou não um produto ou serviço para o projeto é o primeiro passo a ser executado no gerenciamento de aquisições. Normalmente, o gerente de projetos escolhe adquirir aquilo que está fora do alcance da equipe interna do projeto para que as entregas previstas na EAP (Estrutura Analítica do Projeto) sejam cumpridas. Nessa conta inclui-se desde o conhecimento técnico até a disponibilidade para execução no momento adequado do projeto. As aquisições podem ser feitas por um departamento especializado em compras (gerenciamento de aquisições centralizado) ou pela própria equipe do projeto (gerenciamento de aquisições descentralizado). https://www.euax.com.br/2018/12/eap-estrutura-analitica-projeto/ https://www.euax.com.br/2018/12/eap-estrutura-analitica-projeto/ 3 5 35 8.1- GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES CENTRALIZADO Quando o departamento de compras é responsável cuidar das aquisições de todos os projetos, há mais controle sobre os esforços de contratação. Por conta da especialização na aquisição de produtos e serviços e da padronização dos processos de gerenciamento de aquisições, é natural que os custos sejam otimizados. https://i2.wp.com/www.euax.com.br/wp-content/uploads/2019/05/gerenciamento-de-aquisicoes-1.png?ssl=1 3 6 36 Por outro lado, quando as compras para um projeto são executadas pelo departamento de compras, há alguns efeitos que devem ser considerados, pois podem afetar fortemente os resultados dos projetos. Por exemplo: o departamento de compras pode se tornar um gargalo para a condução do projeto e, por não entender dos requisitos do projeto, pode acabar dando menos atenção para algumas necessidades do cliente. Além disso, o departamento de compras pode focar exclusivamente no critério de preço e desconsiderar outros pontos essenciais ao projeto. Essas questões podem ser minimizadas com o estabelecimento de um vínculo mais próximo entre o departamento de compras e a equipe do projeto, que deverão participar de encontros colaborativos para troca de ideias. É importante destacar que, mesmo com a existência de um setor especializado em aquisições, o gerente de projetos precisa ter um conhecimento básico sobre contratos, leis e normas de gerenciamento de aquisições. Alguns contratos, mais complexos, não podem ser assinados pelo gerente de projetos, frequentemente exigindo a aprovação da diretoria. Em alguns casos, o gerenciamento das aquisições pode envolver, ainda, o departamento jurídico da empresa. Isso se aplica, por exemplo, a contratos internacionais. 8.2- GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES DESCENTRALIZADO Existem empresas em que a própria equipe do projeto é responsável pela aquisição dos produtos ou serviços necessários ao andamento do projeto. Isso é vantajoso, pois possibilita que o gerente de projetos tenha mais controle e autoridade sobre o processo de compra. Além disso, como a equipe de contratação está mais familiarizada com os requisitos do projeto, consegue escolher as soluções que são mais adequadas ao escopo do projeto. https://www.euax.com.br/2018/08/o-que-e-escopo-de-projeto-escopo-do-produto/ 3 7 37 As únicas desvantagens são a falta de padronização dos processos de contratação, o que aumenta os riscos de uma nova aquisição dar errado, e a dificuldade de se manter o nível de especialização na equipe, no que diz respeito às aquisições. Esse cenário pode ser minimizado por meio de políticas e diretrizes de compras que devem ser seguidas pela equipe do projeto. Independentemente da forma como a sua organização gerencia as aquisições, é importante que você saiba que existe um conjunto de processos de gerenciamento de aquisições comum à maioria das empresas. Vamos descobrir quais são esses processos? 9. COMO FAZER GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES O Guia PMBOK® estabelece 3 processos fundamentais no gerenciamento de aquisições. Aqui, vamos considerar esses processos como se fossem etapas, dando um panorama sobre cada um deles. Contudo, lembre-se que cada etapa pode se repetir durante o gerenciamento de aquisições. A. Planeje o gerenciamento de aquisições Esta é a etapa de documentar as decisões de compra do projeto, especificar a abordagem que será utilizada para fazer essas aquisiçõese identificar os vendedores em potencial que atendem às demandas existentes. Em outras palavras, o planejamento do gerenciamento de aquisições consiste em dizer o que será adquirido e como será adquirido. Para conseguir responder a essas questões, é preciso: • Detalhar as características que a solução a ser contratada deverá ter; • Preparar uma estimativa de custos geral para determinar o orçamento; • Divulgar a oportunidade de contratação; 3 8 38 • Identificar a lista de vendedores qualificados; • Receber e avaliar propostas. Importante: ao detalhar as características que a solução a ser contratada deverá ter é preciso fazer descrições claras, fornecendo informações suficientes para o vendedor criar e precificar uma proposta aderente às necessidades do projeto. É fundamental deixar claro quais os requisitos de qualidade e seus respectivos critérios de aceitação. Tudo isso deve estar contido no plano de gerenciamento de aquisições, um documento que contém orientações sobre como as aquisições dos projetos devem ser coordenadas. Esse documento pode ser formal ou informal, geral ou específico. B. Conduza as aquisições Após avaliar as propostas recebidas é preciso escolher o fornecedor que melhor atenda às necessidades e estabelecer uma parceria. De acordo com as características do projeto, é possível ter mais que um fornecedor, conforme a estratégia do projeto. Algumas vezes essa quebra precisa ser feita por questões técnicas ou de segurança. Nesta etapa, o foco é fechar um acordo, que será formalizado em um contrato. Um contrato é composto de cláusulas que ajudam a conduzir a relação cliente-fornecedor durante um determinado período, aplicando métodos com foco em garantir o bom desempenho do contratado em termos de prazo, custo ou qualidade das entregas e proporcionando uma relação ganha-ganha. Conforme o PMBOK, um documento de acordo pode incluir: • Especificação do trabalho das aquisições ou principais entregas; • Cronograma, marcos ou data até a qual um cronograma é requerido; 3 9 39 • Relatórios de desempenho; • Preços e condições de pagamento; • Critérios de inspeção, qualidade e aceitação; • Garantia e suporte futuro ao produto; • Incentivos e penalidades; • Seguros e obrigações de realização; • Aprovações de subcontratados subordinados; • Termos e condições gerais; • Tratamento de solicitações de mudança; • Cláusula de rescisão e mecanismos para resolução alternativa de disputas. C. Controle as aquisições Uma vez que você já tenha definido as características da solução que precisa ser entregue e contratado os fornecedores, o seu próximo passo é controlar o desempenho de cada um dos fornecedores com relação ao que foi estabelecido no contrato. Conforme o trabalho vai sendo desenvolvido, é natural que seja preciso fazer alterações e correções, que também serão gerenciadas nesta etapa de controlar as aquisições. Com as entregas feitas e aprovadas, ou mediante a quebra de acordo, o contrato será encerrado e arquivado. O encerramento do contrato só pode ser feito após a aprovação de todas as entregas e a resolução de todas as pendências existentes, como o pagamento de faturas e a atualização dos documentos do projeto, por exemplo. Na hora de verificar se os requisitos especificados no contrato estão sendo atendidos podem ser realizadas auditorias de aquisições, por meio da qual um auditor analisa rigorosamente a correspondência entre os pagamentos feitos e o trabalho efetivamente realizado. Uma dica que funciona bem é controlar os pagamentos por entregas, em vez de controlá-los por horas, como é o habitual. 4 0 40 Em resumo, o controle de aquisições inclui basicamente as atividades de coletar dados, monitorar indicadores, registrar o desempenho das aquisições, pagar faturas e elaborar relatórios. D. Encerramento das aquisições Elaborar relatórios. 10. ALGUMAS OBSERVAÇÕES Planejar o gerenciamento das aquisições: documentar as decisões de compras do projeto, especificando a abordagem e identificando fornecedores em potencial. Conduzir as aquisições: obter as respostas dos fornecedores, selecionar um fornecedor e redigir o contrato. Controlar as aquisições: gerenciar as relações de aquisição monitorando o desempenho do contrato e realizando as mudanças e correções conforme necessário. Fundamentos das aquisições Contrato e seu ciclo de vida; https://escritoriodeprojetos.com.br/planejar-o-gerenciamento-das-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/conduzir-as-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/controlar-as-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/contrato 4 1 41 Ferramentas de Aquisições do Guia PMBOK • Tipos de Contratos • Análise de Fazer ou Comprar • Reuniões com licitantes • Técnicas de avaliação de propostas • Estimativas independentes • Publicidade • Pesquisa de mercado • Negociações das aquisições • Auditorias de aquisições • Acordos negociados • Sistema de controle de mudanças no contrato • Análise de desempenho das aquisições • Sistemas de pagamento • Administração de reivindicações Modelos/Templates de Gerenciamento de Projetos • Cadastro de Fornecedores Qualificados.xlsx • Critérios para Seleção de Fontes.xlsx • Decisões de Comprar.xlsx • Declaração de Trabalho.docx • Informações para RFI.xlsx • Modelo de Contrato - PMBOK.docx • Modelo de Proposta.docx • Plano de gerenciamento das aquisicoes.docx • Relatório de encerramento do contrato.docx • RFI - Request for Information.docx • RFP.docx https://escritoriodeprojetos.com.br/ferramentas-de-aquisicoes-de-gerenciamento-de-projetos https://escritoriodeprojetos.com.br/tipos-de-contratos https://escritoriodeprojetos.com.br/analise-de-fazer-ou-comprar https://escritoriodeprojetos.com.br/reunioes-com-licitantes https://escritoriodeprojetos.com.br/tecnicas-de-avaliacao-de-propostas https://escritoriodeprojetos.com.br/estimativas-independentes https://escritoriodeprojetos.com.br/publicidade https://escritoriodeprojetos.com.br/pesquisa-de-mercado https://escritoriodeprojetos.com.br/negociacoes-das-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/auditorias-de-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/acordos-negociados https://escritoriodeprojetos.com.br/sistema-de-controle-de-mudancas-no-contrato https://escritoriodeprojetos.com.br/analise-de-desempenho-das-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/sistemas-de-pagamento https://escritoriodeprojetos.com.br/administracao-de-reivindicacoes https://escritoriodeprojetos.com.br/templates-de-gerenciamento-de-projetos https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/118-cadastro-de-fornecedores-qualificados https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/343-ferramentas/74-criterios-para-selecao-de-fontes https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/75-decisoes-de-comprar https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/73-declaracao-de-trabalho https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/873-informacoes-para-rfi https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/68-modelo-de-contrato-pmbok https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/120-modelo-de-proposta https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/69-plano-de-gerenciamento-das-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/742-relatorio-de-encerramento-do-contrato https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/872-rfi-request-for-information https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/77-rfp-request-for-proposal 4 2 42 • RFQ.xlsx Ferramentas de Gerenciamento de Projetos • Critérios para Seleção de Fontes.xlsx • Selecaode Fornecedores.xlsx • Selecao com analise de decisao envolvendo criterios multiplos Exemplos de Projetos • Plano de gerenciamento das aquisições da reforma da casa • Declaração de Trabalho.docx • RFI.pdf • RFP.docx • RFQ.xlsx • Critérios para Seleção de Fontes • Decisões de Comprar da reforma da casa • StatusReport.Capacitação em Projetos.xlsx • Termo de Aceite da Reforma da Casa • Lições Aprendidas da implantação do PMO • Relatório de encerramento do contrato https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/8-modelos/79-rfq-request-for-quotation https://escritoriodeprojetos.com.br/ferramentas-de-gerenciamento-de-projetos-gratuitas https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/343-ferramentas/74-criterios-para-selecao-de-fontes https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/343-ferramentas/2595-selecao-de-fornecedores https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/343-ferramentas/2648-selecao-com-analise-de-decisao-envolvendo-criterios-multiplos https://escritoriodeprojetos.com.br/exemplos-de-projetos-com-seus-templates https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/191-reforma-da-casa/98-plano-de-gerenciamento-das-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/191-reforma-da-casa/99-declaracao-de-trabalho http://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/dilog/dwn/rfigestprocditec.pdf https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/191-reforma-da-casa/115-rfp https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/191-reforma-da-casa/114-rfq-request-for-quotation https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/191-reforma-da-casa/2335-criterios-para-selecao-de-fontes https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/191-reforma-da-casa/100-decisoes-de-comprar https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/708-capacitacao-em-projetos/784-statusreport-capacitacao-em-projetos https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/191-reforma-da-casa/928-termo-de-aceite-do-projeto https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/508-pmo/826-licoes-aprendidas https://escritoriodeprojetos.com.br/component/jdownloads/send/191-reforma-da-casa/929-relatorio-de-encerramento-do-contrato 4 3 43 Mudanças e Processos Gerenciamento das aquisições da 5ª Edição do Guia PMBOK® Foi removido o processo Encerrar as Aquisições da 5ª Edição. Os outros três processos foram mantidos como os mesmos nomes. Planejar o gerenciamento das aquisições: documentar as decisões de compras do projeto, especificando a abordagem e identificando fornecedores em potencial. Conduzir as aquisições: obter as respostas dos fornecedores, selecionar um fornecedor e redigir o contrato. Controlar as aquisições: gerenciar as relações de aquisição monitorando o desempenho do contrato e realizando as mudanças e correções conforme necessário. https://escritoriodeprojetos.com.br/planejar-o-gerenciamento-das-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/conduzir-as-aquisicoes https://escritoriodeprojetos.com.br/controlar-as-aquisicoes 4 4 44 Encerrar as aquisições: finalizar todas as aquisições do projeto 11. NEGOCIAÇÕES EM PROJETOS Entender de negociação é extremamente importante tanto em projetos como em qualquer outra parte da vida pessoal ou profissional. Para podermos exemplificar sua importância, vamos fazer um paralelo entre negociação e vida cotidiana, o que facilitará o entendimento a respeito deste tema. Ao sair de casa pela manhã e ir até o trabalho ou ao lugar onde planejou, provavelmente você precise fazer interlocução com algumas pessoas durante o trajeto. Supondo que esteja com pressa e, ao comprar a passagem de ônibus, uma quantia insignificante de troco não seja possível ser-lhe dado pelo cobrador, que alega estar sem trocado naquele momento. Você fica ansioso, pois percebe que o ônibus que irá tomar está prestes a sair e nem pode cogitar a hipótese de faltar ao compromisso. Esse cenário talvez o leve a não tentar negociar com o cobrador e aceitar seguir viagem sem que o troco lhe seja dado. Isso ocorre porque algumas variáveis, por mais que não sejam conhecidas na teoria, são aplicadas todo dia na prática. Camargo, Martinelli e Farah (2007) apresentam algumas delas na negociação, como tempo, poder, informação e ética. No exemplo citado, você sabia que seu ônibus estava prestes a partir e não estava disposto a perdê-lo; por esse motivo, você abriu mão do troco. Analisando a situação, podemos fazer a seguinte inferência: o cobrador, sabendo que o ônibus sairia em poucos minutos (tempo) e percebendo que você não se importaria de não receber o troco (informação), não teria levado em consideração o seu direito de recebê-lo e o dever dele de devolvê-lo (ética) e expressado que não tinha naquele momento o valor que lhe era devido, exercendo sua autoridade no cenário apresentado (poder), o que acabaria forçando-o a não tomar posse dele. https://escritoriodeprojetos.com.br/encerrar-as-aquisicoes 4 5 45 Mas, e se essa situação se repetisse durante uma semana ou mais? Provavelmente você não a aceitaria e mudaria as estruturas das bases de negociação (tempo, poder, informação e ética), evitando a recorrência desse fato. E assim se dá a negociação dia após dia em nossas vidas e profissões. Para negociar, não basta apenas se destacar na oratória e ter boa imagem. Geralmente esses atributos podem ajudar em um primeiro momento, mas, conforme avança a negociação, passam a ser secundários, dando espaço a critérios importantes para uma boa negociação (Figura abaixo). Figura – Negociação em projetos Segundo Erkus e Banai (2011), existem outras variáveis de negociação relevantes, entre elas, há três que são básicas, a saber: 1. Boas relações; 2. Comunicação; 4 6 46 3. Confiança mútua. Já Ochman (2009) entende que negociação é um jogo com regras que, para ter sucesso, necessita de dedicação, sem a qual será impossível mantê-lo de forma satisfatória. Por ser um jogo, todos os jogadores devem respeitar as regras e, caso não o façam, são punidos, uma vez que elas são impostas antecipadamente e formuladas de forma colaborativa e cônscia, de maneira que os envolvidos estejam cientes antes de essa atividade iniciar. Kizzier e Dona (2007) mostram uma visão do coletivo no processo de negociação e afirmam que, para ele ter êxito, as questões individuais precisam ficar de lado. Desse modo, quando um dos lados tem privilégio em detrimento do outro, a sustentabilidade da negociação acaba se tornando inviável. Cohen (2002) destaca uma outra ótica em relação a negociação que se trata das questões éticas, destacando alguns pontos como: 1. Engano – levar a outra parte ao erro; 2. Divulgação – anunciar erros da outra parte tentando privilegiar-se; 3. Equidade – em caso de ganhos, a divisão igualitária poderá trazer facilidades e confiança para as próximas negociações; 4. Fidelidade – sempre buscar o ganho comum. Para que tenhamos uma negociação viável, é importante que o tempo seja levado em consideração, pois, quanto mais tempo temos disponível, maior a chance de chegarmos a um acordo satisfatório. Outro requisito importante na negociação é a informação; assim, quando uma das partes possui esse requisito e, se for bem utilizado, pode-se adquirir poder em relação a outra parte da negociação. Por último, conforme mostramos na Figura 1, a ética legaliza e moraliza as variáveis tempo, poder e informação. Enquanto o poder dá liberdade e 4 7 47 autonomia para agir, o tempo proporciona condição de trabalhar e desenvolver argumentações; desse modo, as informações necessárias para fechar uma boa negociação fluem objetivamente. Em projetos, a negociação é circundada por conflitos oriundos de: Estruturas existentes na empresa; Objetivos difusos entre as camadas organizacionais; Pressão de entregas estruturadas no escopo dos projetos; Diretrizes impostas pela direção; Mudanças estratégicas alteradas; Influências externas, políticas, econômicas e sociais entre outras. Conforme a 5ª edição do Guia PMBOK® (2013, p. 518), os conflitos são inevitáveis e, em várias ocasiões, ocorrem em virtude do ambiente competitivo e das entregas cada dia mais cobradas nas empresas. Por exemplo: se num de seus projetos for necessária a colaboração de um profissional específico, você precisará negociar com o gerente da área em que ele trabalha para tê-lo à sua disposição. O conflito ocorrerá se outros projetos também precisarem desse mesmo profissional ao mesmo tempo que você. Outro fator que dá origem a conflitos são as falhas de comunicação, pois essa área, por mais que seja importante nas empresas, muitas vezes não é estruturada de forma eficaz, causando ruído entre receptor e emissor. Porém, quando gerenciados de forma eficaz, os conflitos criarão ferramentas capazes de fazer a equipe chegar a boas soluções dos problemas, que são comuns no dia a dia de qualquer projeto. Uma das funções dos gerentes de projeto é identificá-los; entretanto, frequentemente observamos que, por falta de ferramentas apropriadas ou de experiência – mesmo quando os identificam, não interferem de maneira correta –, eles falham nesse papel e isso leva ao 4 8 48 agravamento dos conflitos, gerando desnecessariamente um problema ainda maior. Assim, um dos grandes desafios do gerente de projeto é estabelecer um ambiente de confiança e de engajamento da equipe para solucionar conflitos. O Guia PMOBOK® 5ª edição destaca que, quando a estratégia de formar um ambiente colaborativo não atinge seu objetivo, outras formas de se lidar com essa questão podem ser eficazes, tais como: Assertividade; Acomodação; Evitar; Compromisso. Como gestor de projeto, a todo momento você está negociando. Por esse motivo, entender um pouco mais sobre o assunto abordado neste artigo irá auxiliá-lo a encerrar o projeto em conformidade com o planejamento e, consequentemente, obter sucesso. 12. A NEGOCIAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS A Gestão de Projetos está presente na vida dos indivíduos e das organizações desde a Antiguidade. As monumentais pirâmides do Egito, famosas pelas suas complexidades arquitetônicas, já empregavam técnicas de engenharia e gerenciamento bem sofisticadas para a construção de sistemas de esgoto e de irrigação, embarcações e canais (VALLE, 2007). Com a evolução da Administração e de seus processos, novas formas de gerenciamento foram surgindo no mundo, entre elas, o gerenciamento de 4 9 49 projetos. Além de serem frequentemente usadas, informalmente e em partes, as práticas de gerenciamento de projetos consolidaram-se somente na década de 1990, sendo mencionadas por diversos estudiosos como disciplina obrigatória nas empresas que buscam desenvolver e manter vantagens competitivas (CARVALHO, 2008). No decorrer de seu progresso, algumas metodologias e práticas foram aparecendo, como a APM (Association for Project Management), da Inglaterra, e a IPMA (International Project Management Association), organização em que participam várias entidades nacionais (DINSMORE, 2006); mas, a mais consolidada foi a estabelecida pelo PMI (Project Management Institute) O PMI foi fundado em 1969 por cinco pessoas de vanguarda que entendiam o valor do networking, do compartilhamento das informações dos processos e da discussão dos problemas comuns de projetos. Após a primeira reunião oficial, em outubro de 1969, no Geórgia Institute of Technology em Atlanta, Geórgia, EUA, o grupo constituiu oficialmente a associação na Pensilvânia, EUA. PMI, 2007). O Brasil foi um dos primeiros países a valorizar a prática de gerenciamento de projetos estabelecida pelo PMI. No final dos anos de 1990, sucedeu-se a iniciativa de se criar uma entidade nacional, que se expandiu pelos estados por meio de entidades denominadas Chapters, ou capítulos (http://www.pmisp.org.br/institucional/pmi/ pmi-no-brasilPMI, 2012). Para dar consistência aos profissionais da área de projetos, o PMI reuniu voluntários que criaram um conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos, o PMBOK: um guia que indica a aplicação de conhecimentos, processos e habilidades, além de um vocabulário comum na profissão. Esse guia foi divido em nove áreas de conhecimento: gerenciamento da integração, do 5 0 50 escopo, do tempo, dos custos, da qualidade, dos recursos humanos, das comunicações, dos riscos e das aquisições (PMI, 2008). Mas, de nada adianta uma boa organização, com recursos e equipe qualificada, se não houver quem faça com que as coisas aconteçam. O grande maestro dessa orquestra é o gerente de projetos: “[...] a pessoa designada pela organização executora para atingir os objetivos do projeto” (PMI, 2008, p. 13). O gerente de projetos é o responsável em fazer com que pessoas com técnicas, competências e habilidades diferentes trabalhem em conjunto para atingir um objetivo final, como ilustrado por Jardini (2009, p. 15 apud KERZNER, 2004, p. 469): Quando um pesquisador fala com um pesquisador, o entendimento é de 100 por cento. Quando um pesquisador conversa com a produção, o entendimento é de 50 por cento. Quando o pesquisador fala com o pessoal de vendas, o entendimento é zero. O gerente de projetos, no entanto, tem que se entender com todos eles. O que faz com que um projeto, um programa ou um portfólio ocorra, é o fator humano. “As pessoas estão no centro dos projetos em todos os tipos de indústrias, incluindo defesa, informática, serviços, engenharia, arquitetura, telecomunicações, eletrônica e utilidade pública” (DINSMORE, 2006, p. 2). As pessoas fazem com as coisas aconteçam, mas, junto com elas, vêm as diferenças culturais, os valores e as competências diferentes e, em ambientes onde as mudanças tendem a ser contínuas, os conflitos acontecerão diariamente. Os conflitos podem existir de diversas maneiras: em disputas por terras, em guerras entre países, na compra ou na venda de um produto, na forma de realizar uma tarefa ou na simples diferença de opinião, que muitas pessoas e organizações consideram como fator negativo. Hoje em dia, no entanto, se os 5 1 51 conflitos forem percebidos, controlados e resolvidos a tempo, eles podem trazer grandes benefícios às organizações. “Um gerenciamento de conflitos bem- sucedido resulta em uma maior produtividade e em relacionamentos de trabalhos positivos” (PMI, 2008, p. 239). Há diversas maneiras de se conceituar os conflitos. Alguns autores o veem de forma mais amigável, considerando conflito como “[...] a percepção das diferenças de interesses entre as pessoas” (BURBRIDGE, 2007, p. 9 apud THOMPSON, 1998, p. 23); outros, de forma mais competitiva, veem o conflito como uma disputa entre indivíduos, cada um buscando o melhor para si. Nessa visão, quando um alcança seu objetivo, impede o outro de conseguir o seu, resultando, assim, em hostilidade entre as partes (LIKERT, 1980). O conflito pode ser visto sobre duas escolas: a tradicional, que considera o conflito como um fator negativo e que deve ser evitado; e a contemporânea, que acredita que o conflito é inevitável e, se for bem administrado, pode produzir bons resultados (DINSMORE, 2006). Robbins (2009), por sua vez, acrescenta mais uma visão, a interacionista, em que o conflito é necessário para que o grupo interaja e obtenha assim um desempenho eficaz. Carvalhal (2006) compreende dois tipos de conflitos que causam impacto no cotidiano das organizações: os interpessoais, que interferem diretamente no perfil de comportamento dos colaboradores; e os intergrupais, nos quais, o ambiente
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