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Curso de PRÓTESE TOTAL - Universidade Santa Cecília - UNISANTA 
Disciplina de Prótese Dentária - Prof. Dr. Biagio Attílio Georgetti 
 
 
 
 
“ Princípios Básicos do Planejamento das Próteses Totais : 
- Diagnóstico, Prognóstico e Plano de Tratamento”. 
 
 
 
1. RELAÇÃO PROFISSIONAL PACIENTE : A IMPORTÂNCIA DA 1a 
IMPRESSÃO. 
 
 Sala de Espera / Recepcionista. 
 Escritório / Consultório / Auxiliar. 
 Ficha de Histórico : 
 Identificação do Paciente. 
 Indicação / Referência. 
 Profissão (Músico, Locutor, Mergulhador, Sapateiro, etc.). 
 Idade (a adaptação é menor com a idade). 
 Doenças Sistêmicas (a boca é o termômetro da saúde). 
 Sensibilidades (Medicamentos, Alimentos, Anestésicos, etc.). 
 Ultima cirurgia – transfusões sangüíneas. 
 Vícios (cachimbo, cigarro, charuto, etc.). 
 Motivação : 
 - por outros. 
 - Saúde : física e mental. 
 História clínica anterior. 
 História protética anterior (opiniões e experiências anteriores) 
 Comportamento emocional do paciente : 
 Neurótico – Psicótico (nervosos, irrequietos, trauma psíquico de fundo 
sentimental). 
 2 
 Cépticos (Pessimista) – (pouco culto, raciocínio limitado, desconfiado, não aceita 
opiniões dos outros). 
 Indiferente (vivem à margem da sociedade, seu meio não exige apresentação ou 
boa aparência). 
 Receptivo (Normal) – (cultos, compreensíveis e índole calma. Estão prontos a 
cooperar). 
 
2. QUEIXAS : 
 
2.1. OBJETIVAS : 
 
2.1.1. Há quanto tempo usa Prótese ? Quantas 
recebeu no período ? 
2.1.2. Mastigação : 
a) Retenção : área basal, justeza de 
forma e adaptação das bases. 
b) Estabilidade : D.V. – E.L.F. – R.C. / 
O.C. 
2.1.3. Usura : D.V. diminuída (desgaste dos dentes 
artificiais). 
 
2.1.4. Fraturas : 
a) Acidental : dentes e/ou base. 
b) Funcional (durante a mastigação). 
 
2.1.5. Traumas : 
a) Hipertrofias : 
- Épulis Fissurado (lábio duplo) : 
 - borda fina / oclusão. 
- Câmara de sucção. 
- Válvulas. 
- Falta de adaptação das bases. 
 
b) Hiperemias : Oclusão / desadaptação 
das bases. 
 
2.1.6. Queilite Angular : (Hipoglós oftálmico) 
a) D.V. diminuída. 
b) Avitaminose. 
c) Virótica. 
 3 
 
2.1.7. Dores Musculares e/ou Articulares : 
a) Oclusão. 
 
2.1.8. Rugas Faciais – Sulcos Labiais Verticais 
a) Reposição muscular e cirurgia plástica. 
 
2.1.9. Prótese anterior deficiente : - desconforto 
a) Moldagens compressivas. 
b) Oclusão. 
c) Adaptação deficiente da base. 
d) Polimerização incorreta. 
 
 
2.2. SUBJETIVAS : Já usa Próteses Totais (P.Ts.) ou vai usá-
las pela 1a vez ? 
 
2.2.1. Histórias antigas 
2.2.2. Estética : Conflitos Emocionais : 
a) Facial : perfil / frente 
b) Dental : forma, tamanho, disposição, 
arranjo, cor. 
c) Assimetrias. 
 
2.2.3. Fotografias : 
a) Importância: transforma a subjetividade 
em realidade objetiva. 
b) Condicionamento emocional do 
Paciente – Motivação – Valorização 
Profissional. 
 
 
3. A IDADE E A PRÓTESE TOTAL (P.T.) (Envolvimento emocional) 
 
 
 3.1. Queda biológica (Depressão). 
 
 3.2. Distúrbios hormonais (Menopausa). 
 
 3.3. A agressão das avulsões (perda dos dentes). 
- Castração sexual e/ou psíquica. 
 
 4 
3.4. Adaptação funcional : observar o uso de óculos, lentes de 
contato, aparelhos protéticos odontológicos e de surdez, 
queixas sucessivas e constantes. 
 
3.5. Conclusão : A P.T. é o trabalho mais difícil, considerando-
se as implicações emocionais. 
 
 
“Prometer pouco, mas oferecer muito de calor humano, compreensão, 
paciência, estudo, amor ao trabalho, dedicação, doação profissional”. 
Sucesso Profissional – Realização Pessoal. 
 
 
 
4. ESTADO GERAL DO PACIENTE : Condições Sistêmicas. 
 
 
4.1. Diabetes. 
4.2. Tratamento emagrecedor. 
4.3. Tensões emocionais : dores musculares e mucosas – 
secura da boca. 
4.4. Menopausa. 
4.5. Estados carênciais nutricionais (Geriatria). 
4.6. Problemas digestivos. 
4.7. Alergias. 
4.8. Doenças Reumatológicas (Artrites). 
4.9. Osteoporose Senil. 
4.10. Glândulas salivares (aumento – diminuição do fluxo). 
4.11. Irradiação. 
4.12. Lesões mucosas ulcerativas (Líquen Plano). 
4.13. Doenças pulmonares crônicas (Enfisema, Bronquite). 
4.14. Desordens neurológicas e paralisia facial (A.V.C.) 
4.15. Infecções fúngicas. 
4.16. Anemia perniciosa. 
4.17. Deficiências vitamínicas e nutricionais. 
4.18. Hipertensão. 
 5 
4.19. Parkinsonismo. 
 
 
 
5. EXAME CLÍNICO DO PACIENTE – Fatores locais – Planejamento. 
 
 
5.1. ÓSSEOS : 
 
5.1.1. Qualidade e quantidade : Rx. 
5.1.2. Tamanho da área basal : pequeno, médio, 
grande. 
5.1.3. Forma da área basal : quadrado, triangular, 
oval. 
5.1.4. Altura dos rebordos : 
a) normal. 
b) alto : paralelo, estrangulado, lâmina de 
faca. 
c) reabsorvido. 
d) misto. 
5.1.5. Profundidade do Palato : profundo – raso. 
5.1.6. Inclinação dos rebordos (Moldagens) 
a) para vestibular. 
b) para lingual ou palatino. 
c) vertical. 
5.1.7. Túber : 
a) normal. 
b) volumoso : ósseo e/ou mucoso 
(projeção do seio maxilar). 
c) reabsorvido (maiores dificuldades de 
retenção) - espessura máxima da borda 
disto-vestibular. 
 
5.1.8. Espaço intermaxilar : 
a) região anterior : - estética. 
b) Região posterior : - função mecânica. 
 
5.1.9. Tórus : 
a) Maxilar. 
b) Mandibular. 
 6 
 
5.1.10. Espículas ósseas. 
5.1.11. Patológicos : 
a) abaulamentos ósseos (cistos – tumores). 
b) dentes inclusos (estimulação mecânica : 
 erupção). 
c) raízes residuais (manutenção). 
d) corpos estranhos. 
e) fenda palatina. 
 
Planejamento cirúrgico : sim ou não ? 
 
 
5.2. MUCOSOS : 
 
5.2.1. Tipos : 
a) Normal – Mucosa Mastigatória. 
b) Rígida – Flácida – Mista. 
c) Hipertróficas : borda fina / oclusão = Lábio 
duplo ou Épulis fissurado; Câmara de 
sucção; Válvulas. 
d) Hiperemiadas : Oclusão traumática – 
patologias. 
e) Lesões mucosas. 
 
5.2.2. Forame Mental. 
5.2.3. Papila Incisiva. 
5.2.4. Rugosidades Palatinas. 
5.2.5. Sensibilidade mucosa. 
a) Muitas doenças sistêmicas referidas no 
 item 4. 
b) Problemas mecânicos : 
- Oclusão 
- Sobre-extensão das bordas. 
- Diminuição das bases. 
 
Planejamento cirúrgico : sim ou não ? 
 
 
5.2.6. Condicionamento tecidual preparatório ao 
Tratamento : 
a) Desinflamação. 
 7 
b) Melhora da retenção. 
c) Melhora da estabilidade. 
d) Aumento da D.V. 
e) CONDUTA CLÍNICA : 
- Pasta zinco-eugenólica. 
- Resinas resilientes : Visco-Gel, 
Coe-Confort, Fit, Lynal, etc. 
- Placa oclusal. 
- Acréscimo com resina acrílica na 
oclusal. 
- Acqualizer. 
 
 
5.3. ESTRUTURA PARAPROTÉTICA : 
 
5.3.1. Freios labiais, bucais e linguais. 
5.3.2. Bridas cicatriciais. 
5.3.3. Músculos : 
a) Bucinador (bochecha fina ou grossa, rígida 
ou flácida). 
b) Orbicular (fino ou grosso, rígido ou 
flácido). 
 
Planejamento cirúrgico : sim ou não ? 
 
 
 - Massagens musculares : função e motivação – evidência profissional. 
 
 
5.4. GLÂNDULAS SALIVARES : 
 
5.4.1. Diminuição do fluxo salivar : 
a) Tensões emocionais. 
b) Medicamentos. 
c) Tratamento emagrecedor – Tireóide. 
d) Doenças sistêmicas (Xerostomia). 
 
5.4.2. Aumento do fluxo salivar : 
a) Estímulo mecânico. 
b) Estímulo sensorial. 
 
5.5. LÍNGUA : 
 
 8 
5.5.1. Volumosa. 
5.5.2. Pseudovolumosa. 
 
5.6. ATM : 
 
5.6.1. Amplitude dos movimentos : 
a) Abertura e fechamento. 
b) Laterais (D e E). 
c) Desvio da linha mediana. 
d) Dor localizada – Estalidos – Crepitação 
(massagens, Tens, Ajuste Oclusal, 
Acqualizer). 
 
 
 
6. CONDICIONAMENTO EMOCIONAL DO PACIENTE : O Profissional e 
 a Especialidade. 
 
 
 6.1. Quero mastigar. 
 6.2. Quero que fique firme. 
 6.3. Limitações das Próteses Totais. 
 6.4. Posição atual dos Implantes Ósseo-integrados. 
 
 
7. CONCLUSÕES 
 
7.1. Deveremos informar tudo ao Paciente em linguagem 
simples e acessível. 
7.2. A decisão do tratamento deve ser dele. 
7.3. Estado emocional compatívelcom as exigências de cada 
tratamento. 
7.4. Responsabilidade do Paciente na disponibilidade de 
horário. 
7.5. Saúde geral controlada (os fatores sistêmicos escapam do 
nosso controle; são da alçada médica). 
7.6. Aceitação da limitação humana do Profissional Especialista. 
 9 
7.7. Compreensão da limitação da eficiência mastigatória das 
P.Ts. 
7.8. Provável limitação estética 
7.9. Compreensão e aceitação das futuras alterações dos 
tecidos bucais. 
7.10. Necessidade de consultas periódicas, principalmente nos 
casos com antecedentes sistêmicos. 
7.11. Variação constante da retenção, de acordo com as 
variações da qualidade e quantidade de saliva. 
7.12. Não desencorajá-lo nas dificuldades. 
7.13. Solicitar sua colaboração : juntos atingiremos o objetivo 
comum. 
 
8. 0 QUE VAMOS CONSEGUIR 
 
 8.1. Restaurar a mastigação perdida e/ou alterada. 
 8.2. Fonética adequada. 
 8.3. Estética compatível. 
 8.4. Conforto. 
 8.5. Equilíbrio emocional. 
 
“Estes são os próprios objetivos das Próteses Totais”. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
1- Boucher, C.O. : - Swenson’s Complete Denture. Saint Louis, The C.V. 
Mosby Co. 
 
2- Boucher, C.O. , Hichey, J.C, Zarb, G.A. : - “Prótesis para el Desdentado 
Total”- Editora Mundi. 
 
3- Nagle e Sears;- “Prótesis Dental”- Barcelona Ediciones Toray S/A. 
 10 
 
4- Schreinemakers, J. : “La Lógica en Prótesis Completa”- Valencia Artes 
Gráficas 
 
5- Heartwell Jr. , C.H. : “Sylabus of Complete Dentures. 
 
6- Muraoka, H. : “A Color Atlas of Complete Dentures Fabrication. - 
Quintessence Publishing Co. 
 
7- Plassencia , J.M.L. : “Prótesis Completa” - Barcelona, Editora Labor S/A. 
 
8- Turano, J.C. e Turano, L.M : “Fundamentos de Prótese Total - 
Quintessence Publishing Co. , Inc. 1993. 
 
9- Tamaki, T. “Dentaduras Completas” – Ed. Sarvier. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
PRÓTESE TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“MOLDAGENS ELÁSTICAS SEQÜENCIAIS : 
 
- TÉCNICA DA MÍNIMA PRESSÃO EQUALIZADA” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Biagio Attílio Georgetti 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 12 
“MOLDAGENS ELÁSTICAS SEQÜENCIAIS : TÉCNICA DA MÍNIMA 
PRESSÃO EQUALIZADA” 
(por Biagio Attílio Georgetti) 
 
 
 
1. MOLDAGENS PRELIMINARES: 
 
 
 MAXILA 
 
- Materiais: - Alginato (Hidrocolóide irreversível). 
 - Cera periférica Kota. 
 - Algodão em rolo ou gaze. 
 
- Instrumental: - Moldeiras de Estoque perfuradas tipo AG/HDR para 
desdentados. 
 - Gral de borracha. 
 - Espátula para gesso. 
 - Seringa para moldagem Monojet no 412. 
 
-TÉCNICA: 
 
1.1.1. Posição do paciente: 
- cabeça e tronco no mesmo plano, com inclinação de 
quase 90o (plano oclusal paralelo ao Plano horizontal). 
- linha dos lábios na altura da metade do antebraço do 
Profissional. 
 
1.1.2. Posição do Profissional: 
- à direita e a frente do paciente, assentado no mocho, 
numa posição de conforto (sua visão do Palato será direta). 
 
1.1.3. Seleção e preparo da Moldeira de estoque (metálica 
flexível): 
- Seleção: deve cobrir toda a Área Basal, todavia sem 
atingir o fórnix, com espaço interno equilibrado de 3 a 5mm. 
- Preparo: Ajustá-la de acordo com as deformidades 
ósseas, para que mantenha espaço interno uniforme. 
 . Dique de cera periférica Kota na região 
posterior, para impedir o escoamento do Alginato. 
1.1.4. MOLDAGEM: 
 Lavar a boca várias vezes (remoção da saliva mucilaginosa 
do palato). 
 Manipular o alginato. 
 13 
 Carregar a seringa. 
 Carregar a moldeira, adicionando-se uma maior quantidade 
do material no centro. 
 Secar o Fórnix com rolo de algodão. 
 Injetar no Fórnix, lado direito e esquerdo, do Túber para 
frente. 
 Introduzir a moldeira na boca. 
 Centralizá-la (cabo-linha mediana). 
 Aplicar pequena força com o dedo médio direito no centro 
da moldeira, até o extravasamento do Alginato (a 
orientação da força é dada pela inclinação do rebordo). 
Cessar a aplicação de força. 
 Estabilizando a moldeira com o dedo médio direito (sem 
pressão), pressionar as bochechas com os dedos polegar e 
médio esquerdos, como se o paciente estivesse fazendo 
uma sucção: registra-se todo o arco lateral direito e 
esquerdo, concomitantemente. 
 Aguardar a geleificação do Alginato. 
 Remover o molde da boca, lavar e secar para análise. 
 
1.1.5. Correção (se necessário) 
 Manipular uma porção de Alginato, cuidando para que fique 
com maior escoamento (mais água, mais mole). 
 Aplicar uma camada inteira sobre a superfície seca do 
molde 
 Levar em posição. 
 Pressionar com o dedo médio direito no centro da moldeira, 
apenas para o escoamento do material. 
 Tira o dedo (pressão zero). 
 Repetir os movimentos de bochechas o lábio. 
 Aguardar a geleificação do Alginato. 
 Remover da boca, lavar e secar. 
 Vazar o molde com gesso comum (obtenção do modelo de 
estudo). 
 
 
1.2. MANDÍBULA 
 
- Materiais: Silicona de condensação (Zetaplus-Oranwash, 
Optosil/Xantopren, etc.) 
 
- Instrumental: . Moldeira de estoque. 
 . Placa de vidro. 
 . Placa dosadora. 
 . Espátula no 36. 
 14 
 
- TÉCNICA: 
 
1.2.1. Posição do Paciente: 
- a mesma da moldagem da maxila, porém com o 
paciente um pouco mais baixo – Linha dos lábios na 
altura do antebraço do Profissional. 
 
1.2.2. Posição do Profissional: 
- assentado, à direita e a frente do Paciente. 
 
1.2.3. Seleção da moldeira: 
- deve cobrir totalmente a Área Basal, sem contudo 
atingir o Fórnix (2 a 3 mm aquém). 
- espaço interno uniforme (3 a 5 mm). 
 
1.2.4. MOLDAGEM: 
 Manipular a Silicona pesada, fazendo um cilindro. 
Pressionar no meio para distribuir maior quantidade nas 
partes posteriores. 
 Aplicar na moldeira de estoque selecionada, distribuindo 
igualmente até atingir a borda em toda extensão (a 
superfície deve ficar convexa). 
 Introduzir a moldeira na boca. 
 Centralizá-la (cabo-linha mediana); neste momento a boca 
está totalmente aberta. 
 Pressão de moldagem: orientada pela inclinação do 
rebordo alveolar. 
 Polegares direito e esquerdo sob a mandíbula. 
 Indicadores direito e esquerdo sobre a moldeira, 
na região dos pré-molares. 
 Pressionar a moldeira orientando-se pela 
inclinação do rebordo alveolar. O Paciente irá 
fechando gradativamente a boca, para 
relaxamento muscular, o que permite o 
escoamento do material, registrando toda a 
Área Basal. 
 Mantendo a moldeira estabilizada, o Paciente 
projeta a Língua para fora até o limite do Lábio 
inferior, para cima em direção ao Lábio superior, 
para a direita e para a esquerda em direção as 
Comissuras labiais. 
 Com os dedos Polegar e indicador direitos, 
pressionar as bochechas (como se o paciente 
estivesse fazendo uma sucção). 
 15 
 Estabilizando a moldeira com os dedos 
Indicador e Médio direitos, com o Indicador e 
Polegar esquerdos movimentar o Lábio inferior 
para cima e para os lados. 
 Aguardar a polimerização do material. 
 Remover o molde da boca, lavar e secar. 
 Manipular a Silicona leve (3 a 4 medidas), 
aplicar sobre o molde de Silicona pesada e 
repetir todos os passos. 
 Vazar o molde com gesso comum (modelo de 
estudo). 
 
 
 
2. MOLDEIRAS INDIVIDUAIS 
 
 
2.1. Modelos de estudo recortados. 
 
2.2. Análise da Área Basal: 
- delimitar a Área Basal pelo fundo da Fórnix, respeitando todas 
as inserções musculares. 
2.3. Preparo do modelo: 
- preencher com cera rosa no 7 todas as retenções do modelo, 
deixando-o totalmente expulsivo. 
 2.4. Construção das Moldeiras individuais: 
 - Instrumental: . pincel. 
 . pote Dappen. 
 . pote de vidro com tampa. 
 . espátula no 31 
 - Características 
 MAXILAR: 
. Espessura de 2 a 3 mm em toda sua extensão. 
. Cabo: apenas um cabo, colocado na região anterior, 
sobre crista de rebordo, com inclinação de 
aproximadamente 45o para vestibular. A borda deve 
permanecer intacta. 
. Extensão: Deve recobrir todaa Área Basal 
planejada. 
 MANDIBULAR: 
 . Espessura de 2 a 3 mm em toda sua extensão. 
. Cabo: três cabos – um na região anterior, sobre 
crista de rebordo alveolar (90o) e dois posteriores 
(direito e esquerdo), sobre crista de rebordo alveolar, 
 16 
na região de 2o molar com ligeira inclinação para 
lingual. 
 
 
 
 
3. MOLDAGENS CORRETIVAS 
 
 3.1. MAXILA 
 
- Materiais: Siliconas leves de condensação (Xantopren) 
 
- Instrumental: . Moldeira individual terminada e ajustada. 
 . Adesivo para moldeira. 
 . Espátula no 36. 
 . Espátula no 31. 
 . Tesoura de ponta curva. 
 . Brocas tipo Maxi-Cut para recorte da resina 
 acrílica. 
 . Placa dosificadora. 
 
 - TÉCNICA: 
 
3.1.1. Posição do Paciente: a mesma da moldagem Preliminar. 
 
3.1.2. Posição do Profissional: as mesmas considerações da 
moldagem Preliminar. 
3.1.3. Ajuste final da moldeira individual: recortes suficientes para 
a movimentação das inserções musculares, sem interferências. 
Toda a moldeira deve estar bem aliviada. 
 
3.1.4. Aplicação do adesivo em toda sua extensão, ultrapassando 
a borda. 
 
3.1.5. MOLDAGEM: 
 Lavar a boca do paciente várias vezes antes do início 
da moldagem, para remoção da saliva mucilaginosa 
aderente ao palato. 
 Manipulação do Xantopren: 8 medidas da placa 
dosificadora (para uma maxila de tamanho médio). O 
reagente na mesma proporção. 
 Colocação e distribuição uniforme do Xantopren na 
moldeira, até atingir a borda. 
 Introdução da moldeira na cavidade oral: aplicar 
pequena força no centro da moldeira com o dedo 
 17 
médio direito, orientando-se pela inclinação do 
rebordo alveolar. A pressão cessa quando o material 
extravasa pela borda da moldeira. O dedo médio 
direito, a partir deste momento, apenas estabiliza a 
moldeira. 
 Tração suave do lábio superior para baixo e para os 
lados com os dedos polegar e médio esquerdos. 
Estaremos registrando o arco anterior. 
 Tração suave do Bucinador esquerdo, com os dedos 
indicador e polegar direitos. A moldeira fica 
estabilizada pelo dedo médio esquerdo. Estaremos 
registrando o arco lateral esquerdo. 
 Tração suave do Bucinador direito, com os dedos 
indicador e polegar esquerdos. A moldeira fica 
estabilizada pelo dedo médio direito. Estaremos 
registrando o arco lateral direito. 
 Soltar a moldeira, e com os dedos indicador e polegar 
direitos pressionar as bochechas. Reforça-se assim o 
registro dos arcos laterais direito e esquerdo, 
simultaneamente, como se o paciente estivesse 
fazendo uma sucção. 
 O paciente movimenta a mandíbula para a direita e 
para a esquerda, registrando assim a parte mais distal 
do arco látero-vestibular (largura disto-vestibular do 
Fórnix), registrando também a ação do ligamento 
Ptérigo-mandibular. 
 Aguardar a polimerização final do Xantopren. 
 Remover o molde da boca, lavar, secar e analisar. 
- Análise: se houver áreas de compressão 
interna, caracterizada por moldeira livre de 
material, com as brocas Maxi-Cut, recorta-se a 
moldeira criando um espaço interno. 
- O mesmo procedimento deve ser feito nas 
áreas de borda, onde houver excesso da 
moldeira em espessura e/ou largura. 
 Primeira correção: 6 medidas de material. 
- manipular o Xantopren (partes iguais), e 
distribuí-lo uniformemente em todo o molde 
(superfície interna do molde). 
- repetição de todos os passos, com os mesmos 
movimentos e cuidados. 
- se ainda persistirem áreas de compressão, 
procede-se a uma segunda correção. 
 Término da moldagem: na seqüência que se segue 
determinaremos o “equilibro final da pressão e o 
 18 
refinamento dos detalhes anatômicos e registros 
funcionais da musculatura e suas inserções”. Usa-se 
menor quantidade de reagente (1 p/ ½), para 
obtermos maior fluidez do material . Quantidade de 
material de 3 a 4 medidas. 
- manipular o Xantopren com maior fluidez (½ 
do reagente), para se obter uma camada muito 
fina. 
- aplicar uma camada uniforme em toda a 
superfície interna – é importante colocar um 
excesso de material no centro. 
- posicionar o molde na boca e com o dedo 
médio direito no centro da moldeira, e indicador 
e médio esquerdos na região de pré-molares, 
aplicar uma força grande para escoamento total 
do material, observando extravasamento por 
toda a borda – Repetir os movimentos. 
- retirar as mãos: a moldeira fica sob pressão 
zero, equalizando a pressão interna. 
- se houver excesso de material que escoou na 
região posterior do palato, remove-lo com 
espátula no 31, para evitar reflexo estomacal. 
- deixar a moldeira “sem pressão” e com o 
polegar e indicador direitos pressiona-se as 
bochechas (sucção). 
- ainda com a moldeira “solta” (sem pressão), o 
Paciente movimenta a mandíbula para a direita 
e para a esquerda, registrando o segmento 
vestíbulo-distal, direito e esquerdo (altura e 
largura das bordas do molde) 
- aguardar a polimerização final do Xantopren. 
- remover o molde da boca, lavar e secar. 
- vazar em gesso especial (pedra melhorado) 
obtendo o modelo de trabalho. 
 
 
Nota: 
- Quando se aplica força, deforma-se o molde e a fibromucosa, fazendo 
com que o Xantopren, agora mais fluido, se esparrame por toda a extensão, 
até o extravasamento pelas bordas; todavia com a retirada da aplicação da 
força de moldagem, pela resiliência da mucosa e elasticidade do material, 
obtêm-se uma camada final muito fina e equilibrada que se polimerizará sem 
nenhuma pressão final. 
- Obteremos um molde representativo da Área Basal, porque ele não 
promoveu deslocamentos teciduais. 
 19 
- A tonicidade muscular através de suas inserções musculares, 
determina uma reprodução fiel do Fórnix (prega gengivo-geniana). 
- O vedamento periférico anterior, lateral e posterior são determinados 
automaticamente. 
- O molde final é, portanto, obtido com a “Mínima Pressão 
Equalizada”, que resultará em uma Prótese Total que terá 
aproveitamento total da Área Basal (tamanho), com uma adaptação 
muito grande, e com justeza de forma das bordas, tanto na altura como 
na largura, controladas. 
- O resultado final será uma Retenção Primária positiva, sem traumas e 
inflamações, o que contribuirá para a manutenção dos rebordos 
alveolares saudáveis, com reabsorções ósseas pequenas e 
controladas (fisiológica). 
 
 
 
3.2. MANDÍBULA 
 
 - Material e instrumentais: os mesmos utilizados na moldagem 
maxilar. 
 
 - TÉCNICA: 
3.2.1. Posição do Paciente: a mesma da moldagem 
Preliminar. 
 
3.2.2. Posição do Profissional: as mesmas considerações 
da moldagem Preliminar. 
 
3.2.3. Ajuste final da moldeira individual: Toda a moldeira 
deve estar bem aliviada em toda sua extensão, principalmente na 
região das papilas retro-molares. Recobre toda a Área Basal. 
Recorte de borda suficiente para a movimentação livre, sem 
interferências, de todas as inserções musculares envolvidas. 
 
3.2.4. Aplicação do adesivo em toda sua extensão, 
ultrapassando aa bordas (vestibular e lingual). 
 
3.2.5. MOLDAGEM: 
 Lavar a boca várias vezes. 
 Manipulação do Xantopren: 5 a 6 medidas. 
 Colocação e distribuição uniforme do material. 
 Introdução da moldeira na boca. 
 Aplicar pequena força com o dedo médio direito no 
cabo esquerdo, indicador direito no cabo anterior e 
indicador esquerdo no cabo direito. A “direção” da 
 20 
força será orientada pela inclinação do rebordo 
alveolar, e a boca vai fechando gradativamente, para 
“relaxamento” da musculatura. Os polegares direito e 
esquerdo estarão sob a mandíbula, para 
estabilização. 
 Dedo indicador esquerdo no cabo esquerdo para 
estabilização, e com o indicador e polegar direitos faz-
se tração suave do Bucinador esquerdo: registra-se o 
arco lateral esquerdo. 
 Dedo indicador direito no cabo direito para 
estabilização, e com o indicador e polegar esquerdos 
faz-se tração suave do Bucinador direito: registra-se o 
arco lateral direito. 
 Dedo indicador esquerdo no cabo esquerdo e dedo 
médio esquerdo no cabo anterior para estabilização, 
com o indicador e polegardireitos traciona-se 
suavemente o lábio para cima e para os lados : 
registra-se o arco anterior. 
 Dedo indicador direito no cabo esquerdo, indicador 
esquerdo no cabo direito, polegares sob a mandíbula 
para estabilização da moldeira e controle da abertura 
da boca, pede-se para o paciente fechar um pouco a 
boca e projetar a Língua para fora (registro disto-
lingual direito e esquerdo), para cima (registro do arco 
anterior lingual) e para a direita e para a esquerda 
(registro do Milohioídeo). 
 Soltar a moldeira e com os dedos indicadores direito e 
esquerdo pressionar as bochechas (registro lateral 
direito e esquerdo dos arcos vestibulares), como se 
fora uma sucção. 
 Aguardar o final da polimerização do Xantopren. 
 Remover da boca, lavar, secar e analisar o molde. 
 
Análise do molde: se houver áreas de compressão, caracterizadas por 
moldeira livre de material de moldagem, tanto na superfície interna como na 
área das bordas, com brocas tipo maxicut, recorta-se a moldeira criando 
espaços adequados para a correção. 
 
 
 Primeira correção: (4 a 5 medidas) 
- as mesmas considerações para a moldagem 
da maxila. 
- Nota: após a introdução da moldeira com a 
boca amplamente aberta (musculatura 
tencionada), com o dedo médio direito apoiado 
 21 
no cabo esquerdo, indicador direito no cabo 
anterior e indicador esquerdo no cabo direito, 
estando os polegares sob a mandíbula, faz-se 
uma pressão orientada pela inclinação do 
rebordo alveolar. Quando do escoamento do 
material pelas bordas, retiram-se os dedos 
(pressão zero), e repetem-se todos os 
movimentos com suavidade. 
 Término da moldagem: na seqüência que segue 
determinaremos o equilíbrio final da pressão e o 
refinamento dos detalhes anatômicos e registros 
funcionais da musculatura e suas inserções. 
- Nota: usa-se menor quantidade de reagente para 
obtermos maior fluidez do material de moldagem. 
Quantidade do material de 3 a 4 medidas. 
- Manipular o Xantopren com maior fluidez (½ do 
reagente), para se obter uma camada muito fina. 
- Aplicar uma camada uniforme em toda a superfície 
interna. 
- Posicionar o molde na boca e, orientado pela 
inclinação do rebordo alveolar, aplicar uma força 
grande sobre os cabos para escoamento total do 
Xantopren, observando-se escoamento em toda a 
borda. 
- Retiram-se os dedos ba boca do paciente: a 
moldeira fica livre de pressão (pressão zero). 
- Fazer os mesmos movimentos. 
- Aguardar a polimerização final do material. 
- Remover o molde da boca, lavar e secar. 
- Vazar em gesso especial, obtendo o modelo de 
trabalho. 
 
 
 
 
__________________ 
Biagio Attílio Georgetti 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
BASES DE PROVA 
 
1. Conceito: 
 
A base de prova é a base provisória de uma prótese total, preparada 
em resina acrílica ativada quimicamente sobre o modelo de trabalho, e que 
irá permitir a realização de todas as operações durante a confecção de uma 
prótese total. 
A confecção da base de prova é um passo importante na construção 
de uma prótese total porque tem como objetivo principal auxiliar no registro 
das relações maxilo-mandibulares ( dimensão vertical, planos de orientação 
e relação centrica ) e transferir esses registros para um instrumento de 
laboratório onde os dentes poderão ser montados. 
Recomenda-se que essa base deva ser sempre confeccionada com 
resina acrílica por ser mais resistente e possuir resultados satisfatórios de 
adaptação, podendo ser manuseada também fora do modelo, sem riscos de 
deformação. 
2. Características: 
A base de prova deve ser fina (2mm) em sua porção central e 
perifericamente a espessura da borda deverá possuir as características da 
prótese final, a qual fora definida na moldagem funcional e posteriormente no 
modelo de trabalho. 
 Caso a base esteja grossa poderá influenciar diretamente na 
montagem dos dentes pois haverá necessidade de desgaste da base por 
falta de espaço para a colocação dos dentes; 
 A base grossa também influenciara diretamente na espessura 
final da prótese total. 
 
3. Confecção – Técnica 
 Aliviar as zonas retentivas (o mínimo necessário) do modelo de 
trabalho com cera rosa nº 07; esse alívio é de fundamental importância 
para que não ocorra a fratura do modelo de trabalho; 
 23 
 Isolar a área basal com isolante próprio para resina acrílica (cel-
lac); 
 Manipular a resina acrílica ativada quimicamente – R.A.A.Q. 
(pó/liquido) conforme orientação do fabricante; 
 Distribuir a resina sobre o modelo de trabalho e confeccionar a 
base de prova; 
 Aguardar a polimerização total da resina; 
 Remover a base de prova do modelo e dar pequenos 
acabamentos necessários, seguindo corretamente a área basal (bridas 
laterais e freio labial) e com um mandril e tira de lixa deixá-la lisa. Não 
há necessidade de dar polimento, basta um acabamento adequado, liso, 
com bordas arredondadas. 
 
4. Estabilização das Bases de Prova (segundo a 
técnica preconizada por Biagio Attílio Georgetti) 
 A base de prova deverá apresentar estabilidade e boa adaptação 
na boca; Caso contrário determinará erros na construção dos planos de 
orientação, no registro da relação central, no desgaste de Paterson e na 
prova dos dentes. Quando o modelo é muito retentivo se faz necessário um 
alívio maior, diminuindo assim a retenção da base de prova na boca do 
paciente. Para evitarmos erros durante ao registro das relações, fazemos a 
estabilização da base no próprio modelo de trabalho, preenchendo-a 
internamente com uma fina camada de material elástico (silicona de 
condensação – Xantopren), tomando cuidado para não fraturar o modelo de 
trabalho. Assim obtemos uma base estável no modelo e conseqüentemente 
mais estável na boca, possibilitando menor probabilidade de erros durante o 
registro das relações. 
- Deve ser realizada antes da confecção dos Planos de Orientação, 
para não modificar a Dimensão Vertical estabelecida. 
 
 
 
 
 
 
 24 
RELAÇÕES INTERMAXILARES em Prótese Total 
 
 
Objetivos: 
 
 1) criar condições entre dentes antagônicos que se harmonizem 
com os movimentos mandibulares; 
 2) Proporcionar mecanismo mastigatório: 
 2.1. eficaz 
 2.2. estético 
 2.3. conforto 
 3) distribuição das forças mastigatórias aos dentes e ao rebordo 
residual. 
 
 A Relação Intermaxilar pode ser considerada como um dos 
componentes fisiológicos do Sistema Estomatognático e este relacionamento 
se faz geralmente em duas situações: 1) Relacionamento funcional ou não 
das superfícies oclusais dos antagonistas e 2) Movimentos mandibulares que 
independem de contacto dental. 
 
 Os movimentos mandibulares vistos tanto num plano horizontal como 
num plano sagital estão compreendidos nos movimentos bordejantes da 
mandíbula (respectivamente Arco Gótico de Gysi e Gráfico de Posselt).Em 
todos esses movimentos, a mandíbula pode assumir inúmeras posições em 
relação à maxila; posições essas que devem estar em harmonia ou 
concordância com a Dimensão Vertical (DV) e a posição de postura corporal. 
 
 Deve-se entender isso para podermos definir uma Posição Básica da 
Mandíbula ( que seria aquela frequentemente usada durante a função ) para 
termos uma posição de referência com a qual poderemos comparar outras 
posições ou movimentos. Primeiro tem-se que saber qual e' a normalidade 
para depois dizer que ha' uma alteração ou disfunção. 
 
 
 São praticamente três posições básicas: 
 1) Posição Postural 
 1.1.-Posição de Postura Corporal (*) 
 1.2.- Dimensão Vertical (D.V.) 
 1.2.1. - D.V.O. 
 1.2.2. - D.V.R. (*) 
 1.2.3.- D.V. máx. 
 1.2.4. - D.V. min. 
 1.2.5. - E.F.L 
 1.2.6. - E.F.P. 
 25 
 2) Posição de Intercuspidação 
 3) Posição de Relação Cêntrica 
 
 
1) POSTURAL 
 
POSIÇÃO DE POSTURA CORPORAL = esta' totalmente relacionada `a 
D.V.R., qualquer alteração nessa posição influenciara' a D.V.R. 
 
D.V.= altura do terço inferior da face - Base do nariz `a base do Mento. 
 
D.V.O.= Posição ditada pelos dentes,, quando da máxima intercuspidação; 
esta' em íntima relação com a curva de SPEE e com a O.C. e não pode 
interferir na posição de repouso em relação ao espaço livre. 
 
D.V.R. ou posição postural fisiológica mandibular = Segundo Thompson se 
estabelece aos 3 meses de vida intra-uterina, depende do equilíbrio muscular 
e independe dos dentes. Seria uma posição teoricamente imutável sofrendo 
apenas altercações fisiológicas.. Pode variar de 1 a 3 mm. Na D.V.R. a 
musculatura não esta' em repouso e sim em um estado de tônus muscular; 
Acredita-se que nesta posição, as fibras musculares estão em seu 
comprimento ótimo e a um grau de contração mínimo de onde podem iniciar 
qualquer movimento mandibular. A partir dai' os músculos iniciam sua 
contração para alcançar o melhor potencial de forca na O.C. Nunca deve ser 
invadida. 
 
D.V. max.= seria a amplitude máxima da boca. Em pacientes com disfunção 
não se obtém. 
 
D.V.min.= aproximação máxima dos rebordos alveolares. Somente ocorre 
em desdentados totais. 
 
E.F.L.= e' o espaço de trabalho; pode variar de 0-10 mm, depende do 
equilíbrio muscular. 
 
E.F.P.= valor fixo, média de 3,3 mm , nunca deve ser invadido 
 
 D.V.O.= D.V.R - E.F.P. 
 
 
 
 
 
 
 26 
2) POSIÇÃO DE INTERCUSPIDAÇÃO ou OCLUSÃO CÊNTRICA (O.C. ou 
M.I.C.) 
 
 Seria definida como sendo a posição de máxima intercuspidação ou 
máximo engrenamento entre as cúspides de dentes antagonistas, 
respeitando um eixo cêntrico de fechamento, ou seja, sem adquirir qualquer 
tipo de deslocamento lateral que fuja da linha mediana. Ocorrendo esses 
deslocamentos laterais já' adquirimos então uma oclusão excêntrica (O.E. ou 
M.I.H.) 
 
 Então a O.C. tem em comum com a R.C. a linha mediana, tendo uma 
diferença entre elas segundo POSSELT de 1.2 mm no sentido antero-
posterior e sendo a O.C. uma posição sempre mais anterior e, segundo 
TAMAKI, T. uma diferença de 3.1 mm para os desdentados totais. 
 
 Assim como a D.V.O., esta' intimamente relacionada com a curva de 
SPEE pois vai apresentar seus apoios oclusais ou cuspídeos de acordo com 
a curvatura ou plano de oclusão. E' a posição onde se desenvolve o ato final 
da mastigação e ponto de parada do ciclo mastigatorio (forma de gota). 
 
 
 Deve haver uma posição oclusal bastante estável e que desenvolva a 
menor tensão possível à musculatura e a A.T.M., porém é na O.C. onde se 
desenvolve a maior potência muscular, a maior carga mastigatória. Os 
músculos elevadores, na O.C., encontram as melhores condições de 
aproveitamento de sua ação de contração. Vão sair da D.V.R. onde as suas 
fibras estão a um nível de contração mínima, até atingir progressivamente 
sua contração máxima na O.C. 
 
 A Posição de Oclusão Cêntrica poderia ser uma posição definida 
porém ela é facilmente modificada devido a fatores como problemas 
oclusais, sintomas musculares e alterações na A.T.M. Qualquer mudança na 
posição da O.C. pode-se dizer que temos agora uma Posição de 
Conveniência ou Habitual (M.I.H.) que poderá coincidir com a linha cêntrica 
ou não, e poderá ou não causar algum tipo de desconforto dependendo 
agora do limiar de tolerância e de adaptação de cada indivíduo. Eliminando-
se os fatores que poderiam modificar a O.C., ela tenderá a voltar a sua 
posição inicial que agora também poderá ser diferente. 
 
 E' uma posição aprendida e criada por um reflexo proprioceptivo 
periodontal e ditada pelos dentes. Em pacientes desdentados totais perde-se 
essse reflexo periodontal, porém não devemos esquecer que existem ainda 
terminações nervosas sensoriais da mucosa, e esse reflexo periodontal 
perdido será agora substituído por reflexos neuro-muscular, neuro-articular e 
neuro-mucosa. 
 27 
3) POSIÇÃO DE RELAÇÃO CÊNTRICA (R.C.) 
 
 É uma das posições da mandíbula de maior importância para a 
reabilitação oral, pois é uma posição que na maioria dos casos é 
praticamente reproduzível e é a partir dela que irão se iniciar todos os 
movimentos mandibulares. 
 
 Conceitualmente pode-se dizer que é a posição mais retruída da 
mandíbula em relação à maxila, com seus côndilos "acomodados" numa 
posição fisiológica, mais superior e anterior na Fossa Articular, não forçada, 
ou seja, os côndilos estão relacionados o mais íntimamente possível, no 
interior de suas cavidades articulares, com a porção mais central e avascular 
dos discos articulares e de encontro com a superfície articular da eminência, 
sem exercer compressões anormais. 
 
 De um ponto de vista neuro-muscular, não é uma posição neutra e está 
governada pelas articulações; Pode-se dizer que é uma posição muscular e 
ligamentosa. Ligamentosa por natureza pois os ligamentos estariam 
orientando ou limitando a acomodação dos côndilos dentro da cavidade 
articular e mais recentemente muscular, pois provaram que os côndilos 
poderiam ser retruídos além do normal sob efeito de anestesia geral ou 
relaxantes musculares. 
 
 A posição de R.C. é definida como uma posição sobre um trajeto 
automático de fechamento que ocorre em um único eixo, chamado de eixo 
de Bisagra Posterior, que poderá atravessar, simultâneamente, ambos os 
côndilos. Na R.C. à partir do movimento da mandíbula, os côndilos 
executam um movimento de rotação desde que a abertura de boca não 
ultrapasse os 2,5 cm em nível dos incisivos, pois se ultrapassado esse limite 
os côndilos irão deslizar para fora de seu lugar pré estabelecido na posição 
de R.C, realizando agora um movimento de translação. 
 
 Para o posicionamento dos côndilos na cavidade articular, independe a 
presença ou não dos dentes. Em reabilitações por Próteses Totais deve-se 
ter uma preocupação muito grande em “reestabelecer” uma correta 
harmonia articular, ou um correto relacionamento do complexo côndilo-disco-
eminência articular e a partir dessa posição posicionar e intercuspidar 
dentes, promovendo uma oclusão onde teremos básicamente um 
relacionamento de RC = OC, lembrando que a RC é agora uma posição 
fisiológica articular e a partir dela iremos criar a máxima intercuspidação de 
nossas Próteses. 
 
 A mandíbula a maior parte do tempo encontra-se em D.V.R., 
depois em O.C. e por fim em R.C. A R.C. é uma posição quase que 
exclusiva da deglutição. Na deglutição a mandíbula passa da D.V.R. para a 
 28 
O.C. e da O.C. para a R.C. Apesar da R.C. no ato da deglutição ser um ato 
momentâneo é uma das posições mais estáveis (segundo LUCIA) sob o 
ponto de vista anatômico e mecânico. 
 
 O motivo da montagem dos articuladores em R.C., como já se sabe, se 
dá por ser uma posição clinicamente reproduzível e estável a nível articular e 
que orienta, nas reconstruções uma anatomia oclusal um pouco distorcida, 
pois distaliza um pouco os sulcos vestíbulos-linguais, porém é uma anatomia 
perfeitamente compatível com a fisiologia mastigatória, pois a R.C. está 
numa posição mais próxima do eixo de abertura e da posição de repouso da 
mandíbula. 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Posselt, Ulf. Fisiologia de la Oclusion y Rehabilitacion. Buenos Aires: Editorial 
 "Beta". 
 
Santos Jr., José dos. Oclusão - Princípios e Conceitos. 3*ed. São Paulo : Livraria 
 Editora Santos, 1991. 
 
Tamaki, T. A.T.M. - Noções de Interesse Protético. São Paulo : Sarvier, 1971. 
 
Morgan, Hall e Vanvas.Diseases of the Temporo Mandibular Apparatus. 
 
Howat, A.P., Capp, N.J. e Barret, N.V.J. Atlas Colorido de Oclusão e Maloclusão . 
 Artes Médicas, 1992. 
 
Ramfjord e Ash. Oclusion. 1* ed. México : Editorial Interamericana, 1968. 
 
Dawson , Peter E. Avaliação , Diagnóstico e Tratamento dos Problemas Oclusais . 1* 
 ed . Artes Médicas, 1980. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
"PLANOS DE ORIENTAÇÃO" 
 
1- Relação Vertical: D.V. 
 
2- D.V.: - D.V.R. 
 - D.V.O. 
 - E.L.F. - E.L.P. 
 - Máxima. 
 - Mínima. 
 
3- Técnicas: - Fisiológicas 
 - Eletromiográficas 
 - Fotográficas, etc. 
 
 3.1- Fisiológicas: 
a) Postura Mandibular: 
 . Posição de Repouso: D.V.R. (passiva) 
 . Posição de Oclusão: D.V.O. (ativa) 
 . E.L.F. (Espaço Livre Funcional) 
 . Fatores que a modificam (Posselt) 
 b) Estética: “Plenitude Física Facial”. 
. Perfil. 
. Estética Facial - E.L.F. - Fotografias. 
. Altura dos Lábios. 
. Largura dos Lábios (projeção vestibular dos Lábios, 
 abertura do Arco Dental). 
. Espaço Bucal (abertura do Arco). 
. Suporte Muscular: Bases e Dentes Artificiais. 
 
c) Fonética: Silverman 
. E.L.P. (espaço Livre de Pronúncia): 
. S: movimento vertical (Trespasse vertical) 
. Seis: movimento horizontal (Trespasse horizontal) 
. Altura anterior: o F e o V 
 
4- Determinação da Dimensão Vertical: 
- Métodos: 
. Willis (compasso): Comissura labial - Canto do olho 
. Litle modificado: 
a) D.V.R.= Condição Postural da Mandíbula : 
Compasso de Willis 
b) E.L.F. = de 0 a 10 - Silverman = 3,3 mm 
- Eletromiografia = 1, 2, 2,5 mm 
 30 
c) D.V.O. (transportada ao Articulador) 
 
. Silverman: 
. Testes Fonéticos: S e Seis, F e V 
 
. Plenitude Física Facial (Turner e Fox): 
- Perfil. 
- Estética facial: lábios , sulco naso-labial , sulco 
labial ou transversal. 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DOS PLANOS DE ORIENTAÇÃO 
 
(Determinação de suas características mecânicas e estéticas - Placa 
Articular) 
 
 
1- Plano de Orientação Superior: D.V.R. 
 a) Altura na região anterior: (F e V) - Tubérculo do lábio superior 
 b) Altura na região posterior: espaço protético posterior. 
 c) Curva ântero-posterior e lateral. 
 d) Longitude - (Túber direito e esquerdo). 
 e) Largura (10 a 12 mm). 
 f) Retomada da D.V.R. depois de construído. 
 g) Observação do Perfil e Estética Facial. 
 
2- Plano de Orientação Inferior: D.V.O. 
 a) Altura anterior: vermelhão do lábio inferior. 
 b) Altura posterior: espaço protético posterior. (*correção no 
Articulador) 
 c) Altura mediana: relação com o dorso da língua. 
 d) Longitude (Papila a Papila Retro-Molar). 
 e) Largura (10 a 12 mm). 
 f) Análise da D.V.O. 
 g) Análise do E.F.L. 
 
 
CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DA D.V. 
 
 
- D.V. aumentada: 
 a) Perfil. 
 b) Estética Facial (forçada). 
 c) Desconforto. 
 31 
 d) Reabsorções. 
 
- D.V. diminuída: 
 a) Perfil. 
 b) Estética Facial. 
 c) Projeção Mandibular. 
 d) Desequilíbrio da Prótese. 
 e) Cansaço Muscular (Hiperfunção). 
 f) Queilite Angular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
“ MONTAGEM DOS DENTES ARTIFICIAIS, 
CEROPLASTIA E ESCULTURA DAS BASES DAS P.T.s. ” 
 
 
 
A) Seleção dos Dentes Artificiais: 
 
- Linha alta do sorriso. 
- Linha da distal dos Caninos (linha dos “seis”). 
- Linha mediana da face. 
- Forma do rosto? 
- Fotografias. 
- Expectativa do paciente. 
 
 
 
B) Zona Muscular Neutra: 
 
 “Espaço em potencial entre lábios e bochechas de um lado e língua do outro lado. 
Os dentes naturais ou artificiais são submetidos a forças equilibradas e antagônicas nesta 
zona, advindas da musculatura adjacente.” (Glossário de Termos Protéticos, 1977) 
 
 . Posicionamento dos dentes naturais sobre crista do rebordo alveolar para 
distribuição natural das forças mastigatórias 
 
 . Ação muscular (língua, bucinador, orbicular dos lábios) no posicionamento do bolo 
alimentar sobre a superfície oclusal dos dentes; 
 
 . Reabsorções ósseas: 
 - na Maxila: às custas da tábua óssea vestibular; 
 - na Mandíbula: às custas tanto da tábua óssea vestibular como da lingual, 
mantendo a crista do rebordo alveolar remanescente em sua posição original. 
 
 . Linha de Pound: Linha traçada que vai do centro da Papila Retro-Molar à ponta 
de cúspide do canino inferior, devendo ter a mesma orientação da crista do rebordo 
alveolar remanescente. As pontas de cúspide palatinas dos dentes póstero-superiores 
deverão coincidir com a linha de Pound ao tocar o plano de orientação inferior. 
 
 
 
C) Seqüência de montagem dos dentes artificiais: 
 
 A montagem dos dentes artificiais é dividida em 2 segmentos: dentes anteriores 
(estética) e dentes posteriores (função). 
 
 
 1) ESTÉTICA: 
 
 Fotografias (tornam o subjetivo em objetividade) 
 Desarmonias Harmônicas (arranjo estético dado aos dentes 
anteriores para “quebrar” a artificialidade das Próteses Totais) 
 33 
 1.1. Ântero-Superiores (vista no sentido mésio-distal): 
 
 - Incisivo Central Superior (longo eixo vertical ou ligeiramente para 
distal, com a borda incisal tocando no plano de orientação inferior). 
 - Incisivo Lateral Superior (longo eixo mais para distal, com a borda 
incisal ligeiramente afastada do plano de orientação inferior). 
 - Canino Superior: apresenta seu longo eixo com menor inclinação 
para distal em comparação ao Incisivo Lateral e sua ponta de cúspide deve tocar o plano 
de orientação inferior. Durante a sua montagem deve-se fazer pequenos desgastes em 
forma de meia-lua na sua ponta de cúspide, para reproduzir um desgaste funcional e 
permitir uma guia de lateralidade menos acentuada, já se pensando no tipo de oclusão 
(balanceada bilateral) que será desenvolvida. 
 
 1.2. Ântero-Superiores (vista no sentido vestíbulo-palatina): 
 - Incisivo Central Superior: longo eixo com ligeira inclinação para 
palatino; 
 - Incisivo Lateral Superior: longo eixo com inclinação para palatino 
mais acentuada que o Incisivo Central; 
 - Canino: longo eixo com inclinação para vestibular, formando a Bossa 
Canina ( esta inclinação favorece a estética ). 
 
 1.3. Ântero-Inferiores (vista no sentido mésio-distal) : 
 - Incisivo Central Inferior: dente que apresenta seu longo eixo quase 
que vertical, com pequena inclinação para distal; 
 - Incisivo Lateral Inferior: apresenta longo eixo com ligeira inclinação 
para mesial; 
 - Canino Inferior: também apresenta seu longo eixo com uma maior 
inclinação para mesial em relação aos seus dentes vizinhos; também se pode ou deve-se 
fazer pequenos desgastes incisais em forma de meia-lua para reproduzir desgastes 
funcionais e uma guia de lateralidade baixa. 
 
 1.4. Ântero-Inferiores (vista no sentido vestíbulo -lingual): 
 - Incisivo Central Inferior: longo eixo com ligeira inclinação para 
vestibular; 
 - Incisivo Lateral Inferior: longo eixo com ligeira inclinação para lingual 
(tendendo a se “esconder” atrás do incisivo central); 
 - Canino Inferior: longo eixo com inclinação para lingual (Nota: esta 
inclinação diminui a interferência nos movimentos de lateralidade). 
Obs1.: O trespasse vertical (“over-bite”) dado aos dentes anteriores deve ser na 
proporção de ¼ incisal, para promover uma guia anterior rasa (baixa) permitindo o 
contato dos dentes posteriores em um movimento de protrusão. 
 
Obs2.: O trespasse horizontal (“over-jet”) deve ser dado respeitando-se o relacionamento 
dos planos de orientação obtido no registro funcional da Relação Cêntrica. Sempre 
devemos eliminar o contato dental entre os dentes anteriores superiores e inferiores na 
posição cêntrica. A função de corte em Prótese Total deve ser eliminada. 
 
Obs3.: As guias de Lateralidade também devem ser rasas (baixas), ou seja, devem 
promover uma pequena desoclusão, para permitir ocontato dental em balanceio durante 
os movimentos de lateralidade. 
 
 34 
 2) FUNÇÃO: 
 
 2.1. Póstero-Superiores: os dentes póstero-superiores devem ser montados 
seguindo como orientação: 
 - a “Linha de Pound” (as cúspides palatinas devem tocar e coincidir 
com a Linha de Pound traçada no plano de orientação inferior); 
 - a Curva de Compensação obtida através do desgaste de Paterson 
(todas as cúspides dos dentes póstero-superiores devem tocar no plano de orientação 
inferior para terem a orientação de seus respectivos longo-eixos). 
 
Obs1.: A linha de Pound nos dá a posição da crista do rebordo inferior, sendo assim os 
dentes são posicionados de maneira a distribuir, de forma correta e orientada, as forças 
mastigatórias para o rebordo alveolar remanescente. 
 
Obs2.: O longo-eixo de cada dente posterior é determinado automaticamente pela curva 
de compensação individual conseguida pelo desgaste de Paterson. A correta montagem 
desses dentes ajuda a eliminar o “Espaço de Christensen” e favorece ao balanceamento 
da oclusão. 
 
 
 2.2. Póstero-Inferiores: a seqüência de montagem dos dentes póstero-
inferiores pode ser a descrita a seguir: 
 - 1o Molar (Chave de Oclusão = cúspide mésio-vestibular do 10 molar 
superior ocluindo no sulco mésio-vestibular do 10 molar inferior e cúspide mésio-vestibular 
do 10 molar inferior ocluindo na crista marginal distal do 20 prémolar superior). 
 - 2 o Molar 
 - 2 o Prémolar 
 - 1o Prémolar 
 
Obs1.: A Mandíbula apresenta uma forma hiperbólica enquanto que a Maxila apresenta 
uma forma parabólica, o ponto de intersecção destas duas curvas é um ponto de grande 
concentração de forças e geralmente coincide com a região dos primeiros molares sendo 
este o grande motivo de ser o 1o Molar o primeiro dente póstero inferior a ser posicionado 
e de nele se estabelecer a chave de oclusão. 
 
Obs2.: Não ignorar a necessidade de criação do “Espaço Bucal”, pois irá favorecer a 
Estética. 
 
Obs3.: Na montagem dos dentes posteriores inferiores, devemos nos preocupar 
basicamente com o máximo e correto engrenamento com os dentes superiores, que 
orientarão agora, de uma forma automática, os longos eixos dos dentes inferiores. 
 
Obs4.: Verificar sempre o alinhamento correto entre todos os sulcos principais dos dentes 
posteriores. 
 
D) Enceramento da base: 
 
 . Cera bem fluida aplicada com pincel ou espátula no 31 por toda a base (2 a 3mm). 
 
 -Superior : 
 - por vestibular (o suficiente para a escultura da porção 
radicular e sulco ântero-posterior). 
 35 
 - por palatino (fina camada de cera para não invadir o espaço 
de Donders (“espaço da Língua”), facilitar o acabamento e corrigir irregularidades da 
base). 
 
 Obs.: antes do enceramento do palato, desenhar com um grafite as rugosidades 
palatinas diretamente sobre o modelo, para depois transferi-la para a base de prova por 
transparência, reproduzindo a sua anatomia original. 
 
 - Inferior : 
 - por vestibular idem ao superior. 
 - por lingual encerar o suficiente para permitir uma concavidade 
ântero-posterior que ajudará na acomodação da Língua, favorecendo, portanto um 
aumento da estabilidade da prótese inferior. 
 
 
 
E) Escultura da base : 
 
 . Recorte e delimitação de todo o limite gengival por vestibular e palatino ou lingual, 
sempre com uma angulação maior de 450 para evitar o acúmulo de restos de alimentos. 
 . Escultura das proeminências das “raízes dentais” mantendo o mesmo longo eixo 
dos dentes montados (observar escultura do freio labial superior e inferior, depressão 
lateral - bossa canina, etc.). 
 . Escultura do sulco ântero-posterior vestibular superior e inferior para permitir 
melhor acomodação da “prega muco-labial” com conseqüente aumento do selamento 
periférico. 
 . Escultura da concavidade lingual ântero-posterior permitindo acomodação e apoio 
da língua com conseqüente aumento da estabilidade e do selamento periférico da prótese 
mandibular. 
 . Escultura das rugosidades palatinas seguindo o desenho já transferido para a 
base. 
 . Acabamento final, alisamento e polimento da cera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
"PROVA ESTÉTICA E FUNCIONAL DOS DENTES ARTIFICIAIS" 
 
 
 
A) Prova dos dentes 
 Deverá ser dividida em prova estética e funcional. 
 
1) Prova Estética – (Intra e extra-oral) 
 
 - reposicionamento muscular conseguido (posição/espessura dos lábios, 
sulcos nasogenianos, sulcos verticais labiais) 
- perfil do paciente 
- arranjo dos dentes ( tamanho, cor e forma - Desarmonias Harmônicas); 
- linha mediana (face e dentes); 
- relacionamento do plano oclusal com o plano bi-pupilar (vista frontal ); 
- relacionamento do plano oclusal com o sorriso do paciente (vista frontal); 
- relacionamento da linha alta do sorriso com os dentes e base; 
- conceito estético do paciente; 
- estética estabelecida pelo profissional; 
- avaliação fotográfica antes da perda dos dentes naturais e durante a 
prova estética dos dentes artificiais (Fotografias instantâneas - Close-up - Polaroid). 
 
Obs. : Faz-se as correções necessárias. 
 
 
 2) Prova Funcional - também se observa em dois segmentos: 
 
 - Segmento Anterior: 
 - teste fonético do F/V para avaliar o relacionamento da borda 
incisal dos dentes anteriores com o vermelhão do lábio inferior, evitando-se interferência 
muscular; 
 - teste fonético de sons sibilantes (s,ss), avalia-se o Espaço 
Funcional de Pronúncia (E.F.P.) e conseqüentemente a D.V.O. estabelecida. 
 
Obs.: Importância da retenção das bases. 
 
 37 
 - Segmento Posterior: 
 - chave de oclusão estabelecida; 
 - engrenamento dos dentes/contatos oclusais “iniciais” e sua 
concordância com o Articulador (verificação do correto registro da RC); 
 - orientação espacial dos dentes (posicionamento dos dentes 
artificiais sobre a crista do rebordo alveolar residual, não abrindo e nem fechando o Arco 
Dental, respeitando o espaço de acomodação da Língua); 
 - D.V.O. estabelecida também em concordância com o 
segmento anterior; 
 - alinhamento dos sulcos principais mésio-distais dos dentes 
artificiais; 
- Espaço/Corredor Bucal. 
 
Obs1 : Faz-se todas as modificações necessárias na sessão da Prova dos dentes. Em 
casos “mais delicados” deve-se orientar o paciente para levar a Prótese, ainda em cera, 
para casa para uma observação e análise com mais calma e longe do profissional e para 
mostrar às pessoas mais próximas e influentes. 
Obs2. : A prova dos dentes deve sempre ser feita com todos os dentes montados e com 
a base encerada e esculpida, para já oferecermos ao nosso paciente um efeito estético 
inicial. 
Obs3. : Aprovação do paciente (mostrar tudo o que foi feito/buscado e os porquês).] 
 
Obs4. : Caracterização da cera. 
 
Obs5. : Caracterização dentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
" ESTÉTICA EM PRÓTESE TOTAL ” 
 
 
1. Introdução. 
2. O Profissional como: Cientista, Artista, Escultor. 
- Sensibilidade nata e aprendida: Cultura e Educação. 
3. O conceito do “Belo": influências sócio-econômicas e geográficas. 
4. Observação constante das belezas da Natureza: 
- Forma, tamanho, cor, composição, movimento, contrastes, etc. 
5. Observação constante das pessoas com seus dentes naturais: 
- Tamanho, forma, arranjo, distribuição, cor, peculiaridades. 
6. Plenitude física-facial: 
- É o resultado da D.V., do conjunto dos dentes, do espaço bucal, dos lábios, 
tonicidade muscular, textura da pele. 
7. Reposição Muscular: PLÁSTICA PROTÉTICA – Rugas Faciais. 
- Planos de Orientação: 
 D.V.O. (Dimensão Vertical de Oclusão): S e Seis. 
 Altura da região anterior: F e V. 
 Altura na região posterior: espaço entre o Túber e a Papila 
Retro-Molar. 
 Curvas de Compensação. 
 Reposição Muscular: projeção vestibular. 
 Linhas de referência: 
- mediana do sorriso. 
- alta do sorriso. 
- disto-distal ou de canino a canino, ou “dos seis 
anteriores”. 
8. Composição das Próteses Totais: Base e Dentes.9. Objetivos: 
9.1. Função mecânica: 
9.1.1. Mastigação eficiente. 
9.1.2. Retenção e Estabilidade. 
9.1.3. Fonação. 
 39 
9.1.4. Conforto físico e mental. 
9.1.5. Preservação dos rebordos alveolares. 
 
 
Obs.: É o resultado das moldagens e da montagem dos dentes artificiais (R.C. – O.C.) 
 
 
 9.2. Estética: 
 9.2.1. Plenitude física-facial: DESARMONIAS HARMÔNICAS. 
 - visual harmônico e agradável. 
 
 
“ ESTUDO DOS DENTES ” 
 
 
1. TAMANHO: Altura e largura dos 6 ântero-superiores. 
2. FORMA: Régua de Wavrin. 
 Teoria de Leo Willians: 
- Rosto: quadrado, triangular ou oval. 
- Incisivo central superior: quadrado, triangular ou oval. 
Obs.: Pesquisa em 632 estudantes: 
- 1o grupo: 13% de igualdade. 
- 2o grupo: (100%) - 39,3% parecidos. 
 - 60,7% diferentes. 
 Teoria de Nelson: Triângulo estético. 
- Rosto x Maxila x Incisivo central superior. 
 Teoria Dentogênica de Frush e Fisher (1952). 
- fator SPA: sexo, personalidade e idade. 
 SEXO: deve-se identificar o sexo nos dentes de uma PT. 
- Formas básicas: quadrado, triangular ou oval. 
- Formas intermediárias 
- Wilhelm Zech: escultor suíço (pai dentista) 
 Masculinidade: vigorosa, volumosa (massa), forma 
cuboidal, ângulos agudos. 
 40 
 Feminilidade: delicadeza, forma esférica/arredondada, 
suavidade, maciez do dente e do sorriso, pouco volume. 
 
Obs.: Longos eixos com inclinações iguais, desgastes homogêneos na 
borda incisal constituirão arranjos desagradáveis. Todas as posições dentais 
podem ser usadas para ambos os sexos. 
 
 
 IDADE: “Dentes jovens para bocas jovens e dentes “velhos” para bocas velhas”. 
. Jovens: (características) 
 Cores mais claras. 
 Arranjos mais uniformes. 
 Recorte gengival mais uniforme com ameias mais 
finas. 
 Poucas e discretas retrações. 
 Gengiva mais delicada, menos espessa. 
 Cor da base mais clara. 
 Pequenos desgastes. 
 
. Velhos: (características) 
 Cores mais escuras e manchadas. 
 Abrasões cervicais. 
 Desgastes incisais amplos (convexos). 
 Retrações gengivais. 
 Gengiva mais espessa (judiada). 
 Diastemas. 
 Desgastes proximais. 
 Alinhamento e disposições bem irregulares. 
 Inclinações do longo eixo anormais. 
 Manter a dignidade da idade. 
 PERSONALIDADE: 
A estrutura hereditária é imutável, mas o comportamento sofre 
modificações constantes. As tendências psico-hereditárias influenciam 
a forma, tamanho e particularidades dos dentes. 
 
3. COR: Observar sempre na luz natural. 
 41 
 A intensidade da cor aumenta com a idade (mineralização da 
dentina se torna mais evidente). 
 Problemas de trespasses acentuados: Classe 2 e 3. 
 Próteses anteriores. 
 Cor da pele e dos olhos. 
 Respeito aos anseios do paciente. 
 
4. NOSSA PROPOSTA: Análise fotográfica (Pesquisa). 
 Importância dos modelos. 
 Observação das próteses antigas do paciente. 
 Criatividade. 
 Cultura artística do Profissional e do Paciente. 
 
5. PARA UMA COMPOSIÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL: 
 Planos de Orientação corretos: 
 D.V.O. – R.C. - O.C. – E.L.F. – E.F.P. 
 Projeção vestibular: plenitude facial. 
 Altura da região anterior. 
 Altura na região posterior. 
 Forma dos arcos. 
 Altura da linha do sorriso. 
 Linha mediana do sorriso. 
 Largura disto-distal dos anteriores. 
 Trespasses horizontal e vertical adequados. 
 Caracterização dos dentes: 
 Arranjo. 
 Disposição. 
 Alinhamento. 
 Personalização: cor, sexo, idade, personalidade (teoria 
Dentogênica), manchas, restaurações manchadas. 
 Guias preliminares: 
 Dentes remanescentes. 
 42 
 Próteses antigas. 
 Hereditariedade. 
 FOTOGRAFIAS: tornam objetivas as subjetividades. 
 Estudo da Face (relacionamento dental). 
 Criar arranjos com desarmonias harmônicas, sempre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
“Inclusão, Caracterização e Polimerização. 
Acabamento e Polimento das P.Ts.” 
 
 
 
 
1. INCLUSÃO DAS PRÓTESES 
 
- Recortar a base do modelo no recortador de gesso, sem a prótese, para não 
correr o risco de alterar o posicionamento dos dentes. 
- Selamento da Prótese no modelo com cera rosa no 7 em toda a sua extensão. 
- Verificar o tamanho do modelo com o tamanho da mufla (altura e largura). 
- Vaselinar a mufla com vaselina pastosa. 
- Limpar a prótese com removedor caseiro. 
- Colocar gesso comum na base da mufla. 
- Incluir a Prótese na mufla com gesso até a borda do modelo e observe a sua 
centralização e altura. 
- Quando o gesso iniciar sua fase de cristalização alise-o sob água corrente. 
- Após a cristalização final do gesso, isole-o com isolante tipo “Cel-Lac” ou 
vaselina pastosa. 
 
 
2. CONFECÇÃO DA “MURALHA” OU “BONECA” 
 
 Pode ser feita com gesso tipo pedra ou silicone para inclusão. 
 
a) Gesso Pedra: 
 Pincelar o gesso pedra em toda a Prótese evitando bolhas. 
 Para a Prótese superior a muralha deve ser retentiva em toda 
porção vestibular e palatina. 
 Para a Prótese inferior a muralha deve ser retentiva em toda 
porção vestibular e expulsiva na lingual para facilitar a 
demuflagem. 
 Raspar as pontas de cúspides dos dentes posteriores e incisal dos 
anteriores para facilitar a remoção da muralha na demuflagem. 
 Após a cristalização do gesso da muralha, colocar a contra-mufla 
e completá-la com gesso comum, vibrando para evitar bolhas. 
 Colocar a tampa da mufla. 
 Colocar a mufla na prensa e aguardar a cristalização final do 
gesso. 
 
b) Silicone ZETALABOR: 
 Misturar o material conforme as especificações do fabricante. 
 Colocar o silicone sobre toda a Prótese fazendo também as 
retenções necessárias. 
 Deixar as pontas de cúspides sem o recobrimento do silicone para 
não correr o risco dos dentes se deslocarem durante a prensagem. 
 O silicone permite um tempo de manipulação de até 10 minutos. 
 Após seu endurecimento final, colocar a contra-mufla e completar 
com gesso comum. 
 Colocar a tampa da mufla. 
 44 
 Colocar a mufla na prensa e aguardar a cristalização final do 
gesso. 
 
 
3. DEMUFLAGEM DA PRÓTESE 
 
- Após a cristalização final do gesso, colocar a mufla em água fervente, esperar 
de 3 a 4 minutos e abrir a mufla. 
- Remover toda a cera com a água fervente. 
- Lavar bem a mufla aberta com água fervente limpa, eliminando toda a cera e a 
base de prova. 
- Limpar toda a área do modelo e dos dentes artificiais com algodão embebido 
em removedor caseiro. 
- Isolar o modelo a ser prensado com isolante para resina tipo “Cel-Lac”. 
- A muralha feito com Zetalabor dispensa isolamento. 
- Remover os dentes da muralha para fazer retenções mecânicas com uma broca 
esférica. 
 
 
4. CARACTERIZAÇÃO DA GENGIVA 
 
- É confeccionada pelo sistema pó-líquido, pela técnica e sistema do Prof. Tomas 
Gomez. 
 
 
5. PRENSAGEM DA PRÓTESE 
 
- A prensagem da resina acrílica é feita na fase que antecede a fase plástica. 
- Prensar em prensa hidráulica com 1000 Kgf. 
- Deixar na prensa por 4 horas. 
- Após o período de 4 horas abrir a mufla para remoção dos excessos 
("propiciador de espaço), corrigir possíveis falhas de caracterização, 
porosidades e deslocamentos de dentes (nesta fase a resina ainda se encontra 
na fase borrachóide). 
- Após esse processo, prensa-se novamente a 1000 Kgf por mais 12 horas. 
- Hidratar a mufla por 10 minutos. 
- Iniciar o ciclo de polimerização da resina. 
 
 
6. POLIMERIZAÇÃO DA RESINA ACRÍLICA 
 
a) Resina da Clássico: 
 O ciclo de polimerização para a resina convencional deve ser: 
- 3 horas a 600 C, seguido de 9 horas a 700 C, deixando ocorrer o 
esfriamento de forma natural. 
 Método caseiro: fogo baixo durante ½ hora, desligar o fogo deixando o 
recipiente fechado por mais ½ hora. Ligar novamente o fogo baixo por 
mais ½ hora, depois colocar em fogo alto e desligar após 01 hora de 
fervura. Deixar esfriar naturalmente. 
 
b) Resina Onda-Cryl (Clássico) ou Vipi Wave (Dental Vipi) (próprias para serem 
utilizadas em forno de microondas) 
 45 
 Colocar amufla de nylon em forno de microondas de 900w de potência. 
 Tempo de processamento: 
 10 minutos a uma potência de 30% da capacidade máxima. 
 5 minutos a uma potência de 0% da capacidade. 
 10 minutos a uma potência de 40% da capacidade máxima. 
 Esfriar a mufla ao natural, pois se for colocada em água fria a 
mufla irá se danificar e a prótese receberá grandes alterações 
dimensionais. 
Obs.: No caso de se polimerizar duas muflas simultâneamente 
colocar mais 10 minutos a uma potência de 50%. 
 
7. DESINCLUSÃO DA PRÓTESE TOTAL 
 
- O ideal é usar caneta pneumática para desinclusão (Demuflador). 
- Evitar ao máximo as tensões sobre a Prótese. 
 
8. ACABAMENTO 
 
- São usadas brocas de tungstênio e mandril com tira de lixa para seu alisamento 
final. 
 
9. POLIMENTO FINAL 
 
- Pedra Pomes com escova de Robson, após isso lavar bem. 
- Secar a prótese e usar pasta polidora da Kota com escova de feltro seca para o 
brilho final. 
- Lavar bem com detergente, secar e selar em um saco plástico com um pouco 
de água e solução antisséptica, para evitar ressecamento da resina acrílica. 
 
 
 
 
“O melhor dia da vida, não foi o dia de ontem, nem será o de amanhã. 
É o dia de HOJE. 
Portanto, vivam este dia intensamente, 
 com muito CARINHO E AMOR”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
“ MONTAGEM DAS PRÓTESES TOTAIS TERMINADAS, EM 
ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL PARA AJUSTE OCLUSAL “ 
 
 
 
 
ARTICULADORES: 
 conceito: - relaciona os modelos ou as próteses de acordo com os registros maxilo-
mandibulares. 
 - reproduz os movimentos mandibulares. 
 
ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL (A.S.A.) 
 (tipo Arcon) Whip-mix, Gnatus ou Bio-Art, Dentatus. 
 
 - ramo superior: - caixas condilares (ângulo de Bennett e Trajetória condilar) 
 - espaçadores para ajuste da distância inter-condilar (D.I.C.): 
 . pequena = nenhum espaçador. 
 . média = um espaçador biselado. 
 . grande = dois espaçadores. 
 - pino guia incisal. 
 - “bolacha”. 
 
 - ramo inferior: - côndilos do articulador (variações da D.I.C.). 
 - mesa incisal. 
 - “bolacha”. 
 
 - Arco facial (tipo simples, apenas um arco fixo na Maxila) : 
 - garfo ou forquilha. 
 - ponto relator do Násio . 
 - olivas. 
 - chaves hexagonais. 
 
 ** 3 funções: 
1) reproduzir a inclinação da maxila em relação à base do crânio. 
2) determinar a D.I.C. aproximada. 
3) reproduzir a distância da maxila em relação à Articulação Temporo 
Mandibular (A.T.M.). 
 
 
SEQUÊNCIA DE MONTAGEM DO ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL (A.S.A.) 
 
 
 Determinação da D.I.C. por intermédio do Arco Facial. 
 Regulagem da D.I.C. no ramo inferior. 
 Regulagem da D.I.C. no ramo superior por intermédio dos espaçadores. 
 Fixar o ângulo de Bennett em zero grau e a Trajetória Condilar em 30 graus. 
 Preparo e distribuição de Silicona pesada no garfo. 
 Centralização da haste horizontal do garfo de acordo com a linha mediana da face. 
 47 
 Posicionar novamente o conjunto garfo-P.T. na boca e fazer a tomada do Arco Facial. 
 Fazer os registros em cera das posições de Relação Cêntrica (R.C.), Protrusiva, 
Lateralidade direita e Lateralidade esquerda. 
 Transferência da P.T. superior para o ramo superior do Articulador (através do Arco 
Facial) e fixação com gesso Zero-Art. 
 Compensar a espessura do registro de cera da R.C. no pino guia incisal para a 
montagem da P.T. inferior no Articulador. 
 Fixação da P.T. inferior no ramo inferior do Articulador com gesso Zero-Art (trabalhar 
com o Articulador de ponta cabeça). 
 Obs.: Tanto para a fixação da P.T. superior como da inferior, colocar 
algodão embebido em água nas áreas retentivas internas da base da prótese. 
 
 Regulagem da Trajetória Condilar (T.C.) de ambos os lados ao mesmo tempo com o 
auxílio de registro da Protrusiva. 
 Regulagem do ângulo de Bennett direito com o auxílio do registro de Lateralidade 
esquerda. 
 Regulagem do ângulo de Bennett esquerdo com o auxílio do registro de Lateralidade 
direita. 
 Análise dos contatos oclusais em R.C. (*) 
 Desgaste seletivo na posição de R.C. até a obtenção de um máximo de contatos 
bilaterais, simultâneos e puntiformes em todos os dentes posteriores. 
 Análise e ajuste dos contatos dentais nas posições excêntricas ( Oclusão Balanceada 
Bilateral ). 
 Polimento e entrega das P.T.s. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
(*) Contatos Oclusais : 
 
 DESGASTE SELETIVO EM R.C : 
 
 - VISTA LATERAL ( corte sagital ) : 
 
 . Contato entre vertente mesial do superior contra vertente distal do inferior - 
MSDI (provoca deslocamento p/ anterior) – 
*desgastar ambas as vertentes. 
MD MS
DI
 
 
 
- VISTA FRONTAL ( corte frontal ) : 
 
 . contatos A, B e/ou C. (provocam deslocamentos laterais) 
 
 
 Contato em A : ( vertente lisa da cúspide vestibular inferior contra vertente 
triturante da cúspide vestibular superior ) 
 - deslocamento para o lado oposto. 
 - desgastar vestibular do inferior. 
 
 
 
 
 Contato em B : ( vertente triturante da cúspide vestibular inferior contra vertente 
triturante da cúspide palatina superior) 
 - deslocamento para o mesmo lado. 
 - desgastar ambas as vertentes. 
 
 
 
 Contato em C : ( vertente triturante da cúspide lingual inferior contra vertente lisa 
da cúspide palatina superior ) 
 - deslocamento para o lado oposto. 
 -desgastar palatina do superior. 
 
 
 
 
 
Resumo : Contato A e C deslocamento para o lado oposto, desgastar VIPS. 
 Contato B deslocamento para o mesmo lado, desgastar o superior e o 
inferior para preservar as vertentes triturantes das cúspides de suporte. 
 
 
 
 
L V A 
V L 
B 
B 
C 
L V 
 49 
 DESGASTE SELETIVO NAS POSIÇÕES EXCÊNTRICAS: 
 
 - Protrusiva: 
 . contato posterior em vertente distal do superior contra vertente mesial do 
inferior, desgastar ambas as vertentes (DSMI). 
 . contato anterior com desoclusão posterior, desgastar concavidade palatina 
do superior. 
 
 -Lateralidades: 
 . lado de trabalho, desgastar LIVS. 
 . lado de balanceio, contato entre vertente lingual do inferior contra vertente 
vestibular do superior, desgastar ambas. 
 
 
Observação final: sempre que o contato interferente ocorrer entre duas vertentes 
triturantes (contato em B ou contato no balanceio), desgastar um pouco de cada vertente 
para preservá-las ao máximo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 50 
“COLOCAÇÃO E CONTROLE DAS PRÓTESES TOTAIS: INSTRUÇÕES 
EDUCACIONAIS AO PACIENTE” 
 
 
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
- Treinamento difícil e erros mascarados durante as fases de execução. 
 
2. AJUSTE OCLUSAL 
- Articulador. 
- Clínico. 
 
3. CUIDADOS IMEDIATOS (no ato da colocação) 
 
- Superfície externa: 
- polimento perfeito dos dentes, vertentes e bordas. 
- Ajustes de borda: 
- sobre-extensões e interferências com as inserções 
musculares (freios), bloqueio do canal de Wharton. 
- Superfície interna (ou de moldagem): 
- pérolas de resina. 
- arestas cortantes. 
 
 ** Pastas evidenciadoras de compressão (sim ou não?) 
 
 
4. CUIDADOS MEDIATOS (Instruções ao Paciente) 
- ALIMENTAÇÃO 
- Mastigação - ato aprendido: proprioceptores (interoceptores) e 
exteroceptores. 
- Ocluir sempre em O.C. (RC = OC): evitar movimentos 
excursivos e evitar morder com os dentes anteriores. 
- Alimentos poucos consistentes e pedaços pequenos. 
- Rebordos sensíveis: entrada em função. 
- SALIVAÇÃO 
- Intensa no início (estímulo mecânico e emocional), podendo interferir 
na retenção. 
 
- MUSCULATURA 
- Contraída no início, com alteração do perfil. 
 
- HIGIENIZAÇÃO 
- Escovação das Próteses: várias vezes ao dia, principalmente após 
as refeições. 
- Escovas macias e grandes: pouco creme dental (de preferência 
infantis por possuírem pouco abrasivo) ou sabão de côco (neutro). 
- Higienização da placa bacteriana: tártaro e inflamação. 
- Recomendação: escova dental específica para Próteses Totais. 
- Escovação/Limpeza dalíngua. 
 51 
- Agentes químicos de limpeza: Corega-Tabs, Eferdent, Polident, 
Bony-Plus, ou de manipulação.(imersão durante 15 a 20 min.) 
- Líquido de Milton ou Dakin. 
 
5. NÃO USAR concomitantemente ou alternadamente a Prótese nova e a antiga: 
- retarda a adaptação. 
 
6. REFLEXO ESTOMACAL 
- Sobre-extensão posterior da prótese superior. 
- Espessura da borda posterior da Prótese superior. 
 
7. CUIDADO AO: 
- Gritar, espirrar, bocejar, tossir, nadar e assoprar (instrumentos musicais). 
 
8. DORMIR com ou sem as Próteses? 
 
9. MASSAGENS GENGIVAIS 
- Pressões intermitentes sobre as gengivas (ativa/melhora a circulação 
sangüínea). 
 
10. DISTÚRBIOS SISTÊMICOS 
- Todos os estudados – Mantenha-se atento. 
 
11. ADAPTAÇÃO 
- Alguns dias; em casos extremos pode chegar até 30 dias. 
- Lembre-se que a estabilidade dimensional da Prótese (resina acrílica) pode 
levar de 3 a 4 meses. 
 
12. IDADE 
- Capacidade biológica de adaptação às artificialidades. 
 
 
13. TRAUMAS (a lesão pode ser pequena mas a dor é grande) 
- Crista do rebordo: contatos prematuros em Cêntrica 
- Vertentes: desarmonias oclusais (deslocamentos horizontais). 
- Fórnix: sobre-extensões e borda fina (cortante). 
- Medicamentos: Gingilone, Colutóide, Oncilon-A em ora-base (contra-
indicado em Diabetes). 
 
 
14. MORDER AS BOCHECHAS 
- Região distal aos 2os molares. 
- Região de molares: trespasse horizontal inadequado. 
 
15. FORAMES Incisal e Mental e REBORDOS em lâmina de faca 
- Alívios pequenos na oclusal e superfície interna. 
 
16. HIPEREMIAS GENERALIZADAS 
- Moldagens imperfeitas, pressões descontroladas e desarmonias oclusais. 
 
17. MASTIGAÇÃO DEFICIENTE 
 52 
- Sensação de “amassamento” dos alimentos – oclusão incorreta e cúspides 
muito baixas. 
 
18. FONÉTICA irá depender de: 
- D.V. – E.L.F. – E.F.P. – E.F.F. 
- Posicionamento dos dentes artificiais. 
- Espessura da base do Palato. 
- Recomendação: leitura em voz alta. 
 
19. CONFORTO 
- Físico: depende das moldagens e oclusão. 
- Psíquico: equilibro emocional e depende também da Estética. 
- mostrar muito os dentes superiores. 
- mostrar as bases. 
- mostrar muito os dentes inferiores. 
 
20. ALTERAÇÃO DO PALADAR 
- Efeito isolante da P.T. (bloqueio do palato) ao frio e quente. 
 
21. PERDA CRESCENTE DO PALADAR 
- Problemas gustativos e olfativos, resultantes de distúrbios neurológicos. 
- Recomendação: uso de alimentos/temperos mais picantes. 
 
22. RUÍDO AO CONTATO DENTAL 
- Aumento da D.V.O. 
- Dentes de porcelana. 
- Espasmo muscular involuntário (doenças sistêmicas neurológicas). 
- Aparelhos para Surdez. 
 
23. HABILIDADE NO USO DAS PRÓTESES TOTAIS 
- Evitar movimentos parafuncionais. 
- Segurar a Prótese mandibular com a Língua. 
 
24. RETORNO DO PACIENTE 
- 24h – 48h – 72h. 
- O 2o dia é o pior. 
 
25. INTEGRAÇÃO 
- Física e emocional. 
 
26. ALTA DO PACIENTE 
- Conforto mecânico e estético. 
- Segurança emocional. 
 
27. SUBSTITUIÇÃO DAS PRÓTESES TOTAIS 
- 3 – 5 – 8 anos. 
- Fica na dependência: 
- Aproveitamento da área basal. 
- Moldagens não compressivas e equilibradas. 
- Oclusão balanceada. 
- Uso adequado. 
- Manutenção da saúde orgânica geral (fatores sistêmicos). 
 53 
“ PRÓTESE TOTAL IMEDIATA ” 
 
 
 
1 - INTRODUÇÃO. 
 
2 - CONCEITOS: - Valorização Profissional 
 - Envolvimento cirúrgico 
 
 
3 - ENVOLVIMENTO EMOCIONAL DO PACIENTE: 
 3.l. Queda biológica. 
 3.2. Agressão física. 
 3.3. Agressão emocional. 
 3.4. Castração (Emocional / psíquica). 
 3.5. Condicionamento do comportamento emocional do Paciente: 
 . Valorização da estética. 
 . Valorização da higiene. 
 . Valorização da saúde (eliminação dos focos de infecção 
 crônicos). 
 . Término dos problemas Endodônticos, Periodontais e 
 dolorosos. 
 
4 - DIAGNÓSTICO: 
 4.1. Exame Clínico. 
 4.2. Exame Radiológico. 
 4.3. Modelos de estudo. 
 . Idéia pré-concebida do Paciente. 
 . Idéia profissional pela Prevenção. 
 . Custo operacional do tratamento conservador. 
 . Custo operacional da Prótese Total Imediata. 
 
 ## Concluído o Diagnóstico iniciamos o Tratamento 
 
 
5 - PLANEJAMENTO: 
 
 5.1- ESTÉTICO: 
 . Modelos de estudo. 
 . Fotografias. 
 . Modificações de posições dentais por patologias periodontais. 
 . Volume ósseo: região anterior e posterior (TÚBER). 
 
 5.2- CIRÚRGICO: 
 . Radiografias. 
 . Preparo prévio do paciente : 
 - Cardiopatias: Infarto do Miocárdio, Endocardites, Septicemias, etc. 
 - Diabetes. 
 - Stress. 
 - Anemias. 
 - Doenças Hemorrágicas, etc. 
 
 54 
Nota: Seguir sempre a orientação do Médico do Paciente. 
 
 - Antibióticos. 
 - Antiinflamatórios. 
 - Antidistônico. 
 - Analgésicos. 
 
 5.3- Clínico-Laboratoriais: 
 5.3.1- Cirurgia dos Dentes Posteriores: 
. Lado Direito (e / ou Lado Esquerdo) 
. Lado oposto (1a semana de cicatrização) 
. 1a Moldagem (Alginato) (2a semana de cicatrização) : 
 - Modelo de Estudo (Área Basal). 
 - Moldeira individual (Resina) da Área desdentada. 
 . 2a Moldagem: Moldagem Composta (3a semana de cicatrização) 
 - Moldeira individual - Xantropen (região posterior). 
 - Moldeira de Estoque - Alginato (região anterior). 
 - Resultado: modelo de trabalho. 
 - Base de Prova. 
 
 5.3.2 - Relações Maxilo-Mandibulares: 
 . R.C. - O.C - Variação para Uni ou Bi-Maxilar. 
 . Registro da Relação. 
 . Montagem dos Modelos em Articulador: 
- Charneira (anatômico) ou no Semi Ajustável. 
 
 5.3.3 - Seleção dos Dentes Artificiais: 
 . Modelos de Estudo. 
 . Radiografias. 
 . Fotografias. 
 
 5.3.4 - Montagem dos Dentes Artificiais: 
. Posteriores: Região posterior preparada previamente nas 
cirurgias. 
 . Anteriores: cirurgia no modelo e montagem dos dentes. 
 
 5.3.5 - Prova dos Dentes Artificiais: 
 . Normalmente só é possível a avaliação da R.C. 
 . Processamento da P.T. 
 
Nota : - Pode-se preparar nesta fase uma Guia Cirúrgica. 
 - Pode-se dispensar a guia cirúrgica se a resina do Palato for rosa transparente e 
se for feito um correto controle da Oclusão. 
 
 5.3.6- Colocação da Prótese: - Cirurgia dos ANTERIORES 
 
 
*CUIDADOS IMEDIATOS: 
 
 . Se houver falta de retenção adequada, fazer moldagem de boca 
fechada (para não alterar a oclusão) com Resina Resiliente. 
 55 
 . Bolsa de gelo na região operada durante 20 minutos, descansando 
l0 min., e voltar a aplicá-la; 
 . Não remover a Prótese sob pretexto algum; 
 . Alimentação: líquida, fria e abundante; 
 . Higienização bucal: na forma habitual sem, contudo remover a 
Prótese;

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