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Questionario 1

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1. O que é uma deontologia?
Deontologia é uma filosofia que faz parte da filosofia moral contemporânea, que significa ciência do dever e da obrigação. A deontologia é um tratado dos deveres e da moral. É uma teoria sobre as escolhas dos indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear o que realmente deve ser feito. A deontologia kantiana é estruturada a partir de três premissas: 1) Só a boa vontade é boa em si mesma; 2) Uma boa vontade é uma vontade que age por dever; 3) A ação por dever é a ação praticada por puro respeito à lei em si mesma. 
2. Para Kant, o que é um imperativo categórico?
Para Kant, O imperativo categórico prescreve que uma ação é boa se for realizada por puro respeito à representação da lei em si mesma. Trata-se, portanto, de algo universal e necessário. Imperativo categórico: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.
3. O que seria para Kant um sujeito heteronomo, portanto, esclarecido? Quais devem ser as condições para que ele atinja o esclarecimento?
Um sujeito heterônomo é aquele orientado por normas que vem de fora de sua autocompreensão: estabelecidas por outrem que faz as vias de pensar por ele. Na busca pela autonomia [esclarecimento] o indivíduo deve “ousar saber” (sapere aude) - o que demanda a virtude da coragem e da proatividade [contrários à covardia e a preguiça - comportamentos que impedem o esclarecimento].
As condições para que ele atinja o esclarecimento, segundo Kant, não basta superar a preguiça e a covardia, faz-se necessário estimular um ambiente de livre pensar, no qual a razão exerce um fato preponderante para questionar as ordens estabelecidas e as imposições de pensamentos e condutas sem que as pessoas possam meditar a respeito de suas validades (institucionais e filosóficas).
4. Ao discutir sobre a noção de esclarecimento, I. Kant em sua obra Resposta à pergunta: que é Esclarecimento? ressalta: 
"Para este esclarecimento [.Aufklärung.] porém nada mais se exige senão LIBERDADE. E a mais inofensiva entre tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer uso público de sua razão em todas as questões.”
(KANT, I. Resposta à pergunta: que é Esclarecimento.? In: Textos Seletos. 2 ed. Trad. de Raimundo Vier. Petrópolis: Vozes, 1985, p. 104)
Por que o uso público da razão está em oposição à menoridade do entendimento humano?
Porque o indivíduo que lança mão da livre razão se constitui como um ser autônomo, atingindo, portanto, a “maioridade" - que nada tem haver com uma questão biológica ou cronológica – do entendimento. O uso da livre razão levaria o homem a repensar sua condição no mundo e na sociedade que se insere, transformando a si e o ambiente a sua volta.
5. Leia com atenção o texto abaixo.
Um menino, a pedido de sua mãe, foi de manhã à padaria para comprar pães de queijo. Como estivesse em dificuldades financeiras, o comerciante cobrou-lhe trinta centavos a mais pela mercadoria, considerando que este dinheiro por certo não faria falta a uma criança da aparência tão saudável. No início da noite, o pai do menino voltou à padaria para comprar leite, e equivocou-se ao pagar o comerciante, dando-lhe cinqüenta centavos a mais. O comerciante, no entanto, prontamente, restituiu ao freguês os cinqüenta centavos pagos a mais, considerando que o pai do menino era fiscal da prefeitura e que, em qualquer caso, seria conveniente manter boas relações com as autoridades locais. Em conformidade com o pensamento kantiano, responda as três questões que se seguem.
1. Por que a primeira atitude do comerciante (em relação ao menino) é contrária ao dever e imoral?
Porque ao cobrar os R$0,30 a mais do menino, o comerciante teve uma atitude que não e aceita pela sociedade.
2. Por que a segunda atitude do comerciante (em relação ao pai do menino) é conforme ao dever, mas mesmo assim imoral?
3. Porque o comerciante visou um interesse pess oal, devido o pai do menino ser fiscal
4. e mante boas relações era conveniente, ou seja, suas intenções não foram genuinamente
5. verdadeiras e para Kant “Uma ação só pode ser considerada moral quando seu resultado vier
6. do esforço em superar-se a si mesmo
7. Porque o comerciante visou um interesse pess oal, devido o pai do menino ser fiscal
8. e mante boas relações era conveniente, ou seja, suas intenções não foram genuinamente
9. verdadeiras e para Kant “Uma ação só pode ser considerada moral quando seu resultado vier
10. do esforço em superar-se a si mesmo
Porque o comerciante visou um interesse pessoal, devido o pai do menino ser fiscal, manter uma boa relação era conveniente, ou seja, suas intenções não foram genuinamente verdadeiras e para Kant “Uma ação só pode ser considerada moral quando seu resultado vier do esforço em superar-se a si mesmo”.
3. De acordo com o pensamento de Kant, cite, para o caso 1 (relativo ao menino) e para o caso 2 (relativo ao pai do menino), uma regra que o comerciante poderia ter seguido para agir moralmente.
Para o caso 1 a regra para agir moralmente e a formula da lei universal. Já para o caso 2, a regra e não tratar as pessoas como coisa, como meio.
6) Em linhas gerais, defina o utilitarismo, apresentando os cinco princípios fundamentais são comuns a todas as variáveis do utilitarismo?
O utilitarismo é uma doutrina filosófica para a qual a utilidade é um princípio da moral. É um sistema ético teleológico que determina a concepção moral com base no resultado final.
Os cinco princípios fundamentais são:
· Princípio do bem-estar que tem o objetivo da ação moral deve ser o bem- estar em todos os níveis. 
· Principio da moralidade, onde a moralidade das ações é julgada mediante as consequências por elas geradas.
· Princípio da agregação leva em consideração a maioria dos indivíduos, descartando ou sacrificando as minorias que não se beneficiaram da mesma forma que a maioria.
· Princípio de otimização no qual a maximização do bem-estar é interpretada como um dever. 
· Imparcialidade e universalismo não fazem distinção entre o sofrimento ou felicidade todos são iguais perante o utilitarismo.
7) Leia o texto a seguir e responda o que se pede:
Mais do que inúmeros planos de reformas em todos os campos da vida social, os utilitaristas como Bentham tinham algo a mais a oferecer: um cálculo para a felicidade. Chamado de cálculo felicífico, esse cálculo permitiria saber quando e quanto a quantidade de felicidade numa dada situação, ou instituição, superava a infelicidade. Teria permitido, aliás, se fosse possível realizá-lo. Como concluiu posteriormente Stuart Mill, discordando de Bentham e de seu pai, James Mill, também filósofo utilitarista, há mais na felicidade do que quantidade: a qualidade deve ser levada em conta. E a entrada da qualidade na equação subverte, pois quando se pensa em termos qualitativos sobre a razão de viver a questão da escolha ética se impõe, e muito facilmente se pode concluir que em vários momentos se deve escolher não a felicidade, mas o dever. Mais ainda, uma felicidade tola não é de modo nenhum preferível a um estado de infelicidade consciente. 
(BRITO, Ari Tank. O Liberalismo Clássico. In: FRATESCHI. Yara; MELO, Rurion; RAMOS, Flamarion C. (Org.). Manual de Filosofia política. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. p.138):
De acordo com o texto, explique em que medida a concepção mentalista de Stuart Mill se diferencia para a proposta do cálculo felicítico de Jeremy Bentham. 
No pensamento benthamiano, o cálculo da felicidade deve levar em consideração apenas a quantidade de prazer envolvido. Já Mill entendia diferente e buscou levar em conta a qualidade desse prazer.
8) Na obra Sobre a Liberdade, Stuart Mill afirma:
O único fim pelo qual se permite que a humanidade, coletiva e individualmente, interfira com a liberdade de ação de qualquer um dos seus números é a autoproteção. Que o único propósito pelo qual o poder pode ser exercido de forma justa sobre qualquer membrode uma comunidade civilizada, contra a vontade dele, é o de previnir danos aos outros.
(MILL, John Stuart. Sobre a liberdade. São Paulo: Hedra, 2010, p.73)
Disserte sobre a noção de liberdade de expressão, expondo o que o filósofo utilitarista entende por essa questão, sobretudo quando afirma que a publicização de falsas opiniões seriam benéficas/produtivas.
O filósofo britânico John Stuart Mill (1806–1873) sustentava que, sem a plena liberdade, não pode haver progresso científico, jurídico ou político. A livre discussão das ideias concorre para a evolução das sociedades humanas. 
Na sua obra “A Liberdade”, de 1859, Stuart Mill professou que a livre expressão das ideias, falsas ou verdadeiras, não deve ser temida e que o direito de opinião não pode ser suprimido nem cerceado por considerações econômicas ou morais, mas somente quando cause dano injusto.
9) Defina o conceito de pragmatismo filosófico, político e jurídico.
10) Apresente a distinção entre pragmatismo e utilitarismo, do ponto de vista jurídico
O pragmatismo quer que o direito ajuste suas próprias categorias a fim de se adequar às práticas da comunidade extra-jurídica. Já o utilitarismo jurídico defende que as normas (o Direito) são o meio para se chegar a felicidade.

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