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Formação e estrutura de sementes florestais -16 a 20-08-

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SEMENTES FLORESTAIS 
LAÍS BARROS FREITAS 
 
FORMAÇÃO E ESTRUTURA DE SEMENTES FLORESTAIS - PARTE 1 
Formação de sementes em angiospermas: São plantas cujas sementes ficam protegidas dentro de 
um fruto. 
Ex: ipê, goiabeira, flamboyant 
 
Flor completa (flor bissexual, flor perfeita): 
 
 
Corte de uma flor incompleta (flor unissexual, flor imperfeita): 
 Masculina – só estames; 
 Feminina – só pistilo (não produz pólen); 
 É preciso ter as arvores plantadas próximas para ter frutos daquela espécie. 
 
 
https://campusvirtual.ufla.br/presencial/mod/resource/view.php?id=578543
Árvores Monóicas e Árvores Dióicas: 
 
 
 
Polinização - simplesmente o transporte, a movimentação do pólen saindo de uma flor e indo 
para outra ou de uma mesma flor (saindo da antera e indo para o estigma): 
 
 
 
 
Exemplos de agentes polinizadores: 
 
 
Antera liberando grãos de pólen: 
 Os grãos de pólen nunca são esféricos, perfeitos e lisos; 
 Se for esférico tem " espinhos” ou tem uma forma não esférica e é liso. 
Finalidade: evitar que caia do estigma. Se fosse redondo e liso poderia cair, ser removido por vento 
por exemplo. 
O estigma não é lisinho, é rugoso, cheio de dobras e é viscoso, fazendo com que os grãos de pólen 
fiquem aderidos, a partir daí aconteça a fecundação. 
 
 
 
 
 
Imagens grão de pólen: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO E ESTRUTURA DE SEMENTES FLORESTAIS- PARTE 2 
 
Fecundação (o que é dupla fecundação): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: Zigoto é a oosfera fecundada. 
 
 
 
ENDOSPERMA: 
 Em algumas espécies será totalmente consumido durante a formação da semente (quando 
colhe e abre não enxerga); 
 Endosperma pode ser também apenas parcialmente consumido durante a formação da 
semente (quando colhe e abre enxergamos); 
 Vale ressaltar: os cotilédones que são tecidos de reserva também atuam como fonte de 
energia para a germinação até que a plântula tenha sistema radicular para absorver água e 
nutriente e folhas para fazer fotossíntese. 
 
 
 
 
 
Fruto: 
Após a fecundação o ovário se desenvolve para formar o fruto e o ovulo se desenvolve para formar 
a semente. 
 
 
Padrão de aquisição de diferentes componentes relacionados à qualidade de sementes: 
 
 A medida que ocorre a fecundação e o tempo vai passando, a primeira característica a ser 
definida é a germinação (capacidade que aquela semente tem para germinar); 
 Algum tempo depois a tolerância a dessecação é adquirida (capacidade que aquela 
semente tem de ser seca, desidratada sem morrer); 
 Em seguida adquire vigor (capacidade que a semente tem em germinar em diferentes 
condições ou mesmo em condições não ótimas pra sementes), quanto mais vigorosa, maior 
sua capacidade de germinar em temperaturas elevadas. 
 Por último a capacidade de armazenamento. 
Chega num ponto que essas 4 características vão estar no máximo (momento ideal para coleta de 
sementes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO E ESTRUTURA DE SEMENTES FLORESTAIS - PARTE 3 
Estrutura de sementes - como elas são em detalhes: 
 Não endospérmica = quando essa sementes está madura já não existe mais endosperma 
(já foi consumido durante a formação da semente); 
 Semente em sarcotesta = estrutura carnosa, branca, oxida muito rápido, levemente 
adocicada. Função da sarcotesta por ser um tecido que contem reserva, açucares, serve de 
atração para diversos componentes da fauna, principalmente pássaros e primatas e assim 
ajudam na dispersão da semente. Aproximadamente 2cm; 
 Após remoção da sarcotesta - essa camada de células bem fininhas, quase transparentes é 
o tegumento. Com a própria unha conseguimos arrancar e ver a parte verde que são os 
cotilédones; 
 Embrião - quando remove o tegumento nos deparamos com ele. 
 Quando abre o embrião - enxergamos os dois cotilédones, eixo embrionário que por sua vez 
tem várias partes. 
 
 
 
 
Obs: Embrião é diferente de eixo embrionário. 
 
Eixo sozinho não é embrião. 
 
 
 
 
 
Corte longitudinal: 
 
 
 
Obs: Uma semente endospérmica tem duas fontes de reserva: endosperma e cotilédones 
 
 
Parte de um eixo embrionário: 
 
 
 
 Meristema Radicular: células que tem capacidade de se dividirem 
 Radícula: vai dar origem a raiz da planta 
 Hipocótilo: Hipo= abaixo de Cótilo= vem de cotilédone - está abaixo dos cotilédones 
 Cicatrizes cotiledonares: onde os cotilédones estavam aderidos 
 Epicótilo: Epi = acima Cótilo= vem de cotilédone - está acima dos cotilédones 
 Meristema apical: região que tem células capazes de se dividirem pra dar origem a parte 
apical da planta 
 Primórdios foliares: primeiras folinhas prontinhas (em miniatura), precisando se expandir 
para "tornarem folhas de verdade" 
 
Epicótilo e Hipocótilo juntos vão formar o caule da planta. 
 
Embrião de marolo 
Não conseguimos ver onde começa e/ou termina o hipocótilo e a radícula, chamamos de 
eixo hipocótilo radícula: 
 
 
 
Corte longitudinal de semente de marolo: 
 
 
 
 Tegumento: parte mais externa da semente """casca""" 
 Endosperma: tecido de reserva 
 Embrião: composto pelos cotilédones e eixo hipocótilo-radícula (é o que conseguimos ver), 
mas também tem o epicótilo e plúmula. 
 
Diferente da semente de Ingá, quando é endospérmica, tudo q estamos vendo é 
endosperma. 
 
Para ver o eixo embrionário precisa arrancar os dois cotilédones. 
 
 
 
Principais tipos de frutos: 
 
 
 
Exemplos de frutos carnosos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deiscências: 
 
 Lenta: leva alguns dias para abrir, para que o vento transporte para longe; 
 
 Abrupta (explosiva): quando está maduro, à medida que perde umidade, chega um ponto 
que ele estoura, geralmente arremessando sementes pra longe; 
 
 Incompleta: são frutos que começam a abri e param, não abre totalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO E ESTRUTURA DE SEMENTES FLORESTAIS - PARTE 4 
 
Diásporos (unidades de dispersão): 
 
 
 
Exemplos de Diásporos: 
 
 Semente isolada: não tem nenhum resíduo de fruto, nenhum tipo (seja epicarpo, 
mesocarpo), semente 100% limpa 
 
 Endocarpo contendo a semente: a remoção é extremamente difícil, fruto monospérmico 
(cada fruto contém 1 semente), o que faz é remover a poupa do fruto e coloca para germinar. 
 
 Fruto inteiro: fácil retirar a semente, só que não vale a pena fazer isso, quando coloca o fruto 
inteiro para germinar, a água vai entrar facilmente no fruto, chegar na semente e ela germina, 
rompendo facilmente os tecidos do fruto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cicatrizes no tegumento: 
 
Ajuda na identificação de espécies. 
 
 Hilo: - funículo: como se fosse o cordão umbilical, quando estava em formação (toda água e 
nutrientes) chegou através dele; 
Chega um ponto que ela já está formada e não precisa mais transportar nada, então ele 
morre, mesmo preso a semente; 
Ponto onde se liga a semente: chamado de Hilo. Funículo não é uma cicatriz. 
 
 Rafe: Não é tão comum. É a marca deixada pelo funículo no tegumento. Como se fosse um 
afundamento (sulco), formado quando a semente está em processo de formação (macia), 
quando ele pressiona a semente em algum ponto ele deixa a marca. Quando a semente está 
madura (mais seca) essa cicatriz permanece. Não tem nenhuma utilidade. 
 
 Micrópila: difícil de enxergar a olho nu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apêndices: 
 
 Arilo; 
 Carúncula; 
 Sarcotesta. 
 
 
 
 
 
 
 
, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formação e estrutura de sementes florestais - Parte 5 
 
Formação de sementes em gimnospermas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relembrando: óvulo de angiospermas: 
 
 Obs: Célula-ovo ou oosfera - passa a se chamar zigoto, passa por divisões, e da origem ao 
embriãoda semente 
 Núcleos polares: da origem ao endosperma. 
 
 
Óculo de gimnospermas: 
Não ocorre uma dupla fecundação. 
 Megásporo: equivalente a oosfera 
 Megasporângio: após a fecundação do megasporo ele se desenvolve em embrião e o 
megasporangio em megagametófito. 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO E ESTRUTURA DE SEMENTES FLORESTAIS - PARTE 6 
 
Situações especiais na formação de frutos e sementes: 
 Apomixia 
 Partenocarpia 
APOMIXIA 
 
 
 
A apomixia pode ocorrer a partir de divisões mitóticas: 
 
 
 
PARTENOCARPIA

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