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Estudo Dirigido
Kellyane Pereira de Sousa 
Letras Português
1 – Solé (1998) aponta que a Leitura é um processo de interação. Explicite de forma detalhada essa concepção da autora.
 “a leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto, nesse processo tenta-se satisfazer [obter uma informação pertinente para] os objetivos que geram a leitura”
É um momento único em que o leitor deve examinar detalhadamente o texto, identificando as ideias principais, a mensagem que o autor quer passar. Nesse processo, não quer dizer que o significado que o escrito tem para o leitor não é uma réplica do significado que o autor o quis dar, mas uma construção que envolve o texto, os conhecimentos prévios do leitor que o aborda e seus objetivos, (SOLÉ, 1998, p.22).
2 – Solé (1998, p. 33) afirma “Considero que o problema do ensino da leitura na escola não se situa no nível do método, mas na própria conceitualização do que é a leitura, da forma em que é avaliada pelas equipes de professores, do papel que ocupa no Projeto Curricular da Escola, dos meios que se arbitram para favorecê-la e, naturalmente, das propostas metodológicas que se adotam para ensiná-la. Estas propostas não representam o único nem o primeiro aspecto; considerá-las de forma exclusiva equivaleria na minha opinião, a começar a construção de uma casa pelo telhado”. A partir da reflexão da autora, teça considerações acerca do processo de leitura adotado pela escola. 
Um dos objetivos mais importante das escolas é fazer com que os alunos aprendam a ler corretamente. Essa aquisição da leitura é indispensável para agir com autonomia nas sociedades letradas. Pesquisas realizadas apontam que a leitura não é utilizada tanto quanto deveria, isto é, não lemos o bastante. No Ensino Fundamental a leitura e a escrita aparecem como objetivos prioritários. Acredita-se que ao final dessa etapa os alunos possam ler textos de forma autônoma e utilizar os recursos ao seu alcance para referir as dificuldades dessa área.
O que se vê nas escolas, no ensino inicial da leitura, são esforços para iniciar os pequenos nos segredos do código a partir de diversas abordagens. Poucas vezes considera-se que essa etapa tem início antes da escolaridade obrigatória.
O trabalho de leitura costuma a se restringir a ler o texto e responder algumas perguntas relacionadas a ele como: seus personagens, localidades, o que mais gostou, o que não gostou etc. isso revela que o foco está no resultado da leitura e não em seu processo.
Percebe-se que as práticas escolares dão maior ênfase no domínio das habilidades de decodificação.
se faz necessário ressaltar que as mudanças na escola acontecem quando são feitas em equipe. Reestruturar o ensino da leitura deve passar por isso: uma construção coletiva e significativa para os alunos, e para os professores. 
3 – A autora quando trata da leitura, compreensão e aprendizagem aponta que na leitura temos alguns aspectos que não podemos deixar de levar em consideração: (I) a intervenção de um leitor ativo; (II) os conhecimentos prévios; III) os objetivos ou intenções de leitura, e, (IV) suportes de leitura. Explicite sobre cada um desses aspectos.
Para que o leitor se envolva na atividade leitura é necessário que esta seja significativa. É necessário que sinta que é capaz de ler e de compreender o texto que tem em mãos. Só será motivadora, se o conteúdo estiver ligado aos interesses do leitor e, naturalmente, se a tarefa em si corresponde a um objetivo. A construção de significados na leitura nos aponta a intervenção de um leitor ativo, que realiza um importante esforço cognitivo durante o processo de leitura. Quando necessário, o leitor intervém para que possa processar e atribuir significado ao que está escrito. Enquanto lemos e compreendemos, não acontece nada, o processamento das informações se dá automaticamente, porém, quando surge no texto algum obstáculo, uma frase incompreensível, por exemplo, ou uma página colocada de forma incorreta e que vem interferir na nossa compreensão, a maneira automática até então utilizada entra em “estado de alerta”, ou seja, é necessário parar a leitura e prestar atenção ao problema surgido, o que nos leva à realização de diversas ações, como reler o contexto da frase e rever as previsões estabelecidas. O leitor ativo está consciente da sua própria compreensão. A leitura para esse leitor é um processo contínuo de elaboração de inferências, durante o qual este avalia a validade e a significação dos textos em relação a sua experiência, seus conhecimentos prévios. Através de seus conhecimentos prévios, diante de uma informação escrita. O leitor ativa seus esquemas mentais e elabora hipóteses sobre o conteúdo do texto, isto é, faz previsões acerca das informações que poderá encontrar. Ao iniciar a leitura do texto, o leitor vai confirmando ou rejeitando suas hipóteses iniciais, e elaborando outras ao fazer isso, pois contribuiu com informações que já faziam parte de seus esquemas sobre o assunto e de suas experiências. Esses conhecimentos resultam da interação social, e através deles vamos construindo representações da realidade. 
É mediante esses esquemas que compreendemos situações nas quais são transmitidas informações. A ativação desses conhecimentos que já possuímos poderá nos ajudar na compreensão do que já conhecemos. Somos, portanto, capazes de estabelecer relações com que estamos lendo. Para que ocorra a compreensão leitora, Solé nos aponta ainda dois fatores importantes além dos conhecimentos prévios, que ela conceitua como “questões próprias do leitor”. São eles os objetivos e a motivação relacionada à leitura. Os objetivos pretendidos pelo leitor são fatores determinantes tanto na utilização de estratégias responsáveis pela compreensão quanto no controle exercido sobre ela, mesmo que de forma inconsciente, pois “nossa atividade de leitura está dirigida pelos objetivos que pretendemos mediante ela”. As intenções de leitura podem ser as mais variadas possíveis. Ler para relaxar, descontrair, informar ou escrever um trabalho acadêmico. Dependendo do objetivo, o leitor estará mais atento.
4 – Explicite a compreensão de Solé (1998) sobre o processo de alfabetização.
A alfabetização é um processo através do qual as pessoas aprendem a ler e a escrever. Estes procedimentos, porém, vão muito além de certas técnicas de translação da linguagem oral para a linguagem escrita.
5 – Solé (1998) afirma que a alfabetização é um processo que não envolve apenas os procedimentos de leitura e escrita. A partir do posicionamento da autora, discorra sobre esse aspecto da alfabetização. 
O domínio da leitura e da escrita pressupõe o aumento do domínio da linguagem oral, da consciência metalinguística (isto é, da capacidade de manipular e refletir intencionalmente sobre a linguagem; deveremos nos ocupar dele ao longo deste capítulo) e repercute diretamente nos processos cognitivos envolvidos nas tarefas que enfrentamos (para não mencionar o que significam em nível de inserção e atuação social).
6 – Destaque a posição de Solé (1998), a cerca, das estratégias de leitura. 
Se estratégias de leitura são procedimentos, então é preciso ensinar estratégias para a compreensão dos textos: não como técnicas precisas, receitas infalíveis ou habilidades específicas, mas como estratégias de compreensão leitora que envolvem a presença de objetivos, planejamento das ações, e sua avaliação. Estas estratégias são as responsáveis pela construção de uma interpretação para o texto. E uma construção feita de forma autônoma.

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