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Educação Profissional: História e Políticas Públicas

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- -1
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: TEORIA E 
PRÁTICA
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: HISTÓRIA E 
POLÍTICAS PÚBLICAS
- -2
Olá!
Ao final desta aula, o aluno será capaz de: 1. Analisar a Educação Profissional, sua história e suas políticas
públicas; 2. estudar as reformas de Ensino e a dualidade estrutural do Sistema de Ensino Brasileiro; 3. distinguir
a equivalência dos ensinos profissional e regular.
- -3
"(...) a função da educação se torna mais importante na preparação da força de trabalho, uma vez que
as habilidades requeridas do novo trabalhador são muito relacionadas com aquelas desenvolvidas
na escola, isto é, responsabilidade, capacidade de abstração, de resolver problemas, trabalhar com
símbolos e compreensão de textos abstratos, entre outros. "
(SALGADO, 1997, p. 87).
O ensino secundário promulgado o caráter de transição entre uma modalidade do ensino fundamental e o ensino
superior devido à ausência de uma política educacional que articula o mundo do trabalho.
No ano de 1971, foi sancionada a Lei 5.692 (Brasil, 1971), que objetivava tornar obrigatória a profissionalização
por meio de um processo intenso de qualificação para o trabalho.
A partir de então, foi dado um enfoque na educação geral, com o currículo comum obrigatório e de cunho
nacional qualificado ao atendimento das habilitações profissionais dos alunos e alunas.
Segundo Sucupira (1974,p.13)
“A cultura geral se faz necessária para servir de base à educação profissional não somente pelos
conhecimentos que oferece, mas também pelas categorias intelectuais que revelam. Ao mesmo
tempo, uma formação profissional aparece como elemento da personalidade humana integral, como
elemento da própria cultura. A formação profissional e a própria qualificação profissional educativo,
fator de socialização do indivíduo, modo de afirmação e aperfeiçoamento do homem. Há, portanto,
complementaridade entre educação geral e formação profissional. ”
Segundo Machado (1989, p. 33)
Algumas mudanças de sentido, ainda prevaleceram no ensino médio, pelo seguinte foco:
Saiba mais
A Lei 5.692 anunciava publicamente a preparação para o trabalho, visando à interação entre o
ensino preliminar e o ensino técnico, para atender às necessidades do mercado, em
concordância com a formação geral.
- -4
"O ensino médio fica como uma espécie de nó, no centro da contradição: é profissionalizante, mas
não é; é propedêutico, mas não é.
Constitui, portanto, o problema nevrálgico das reformas de ensino que revelação, em maior medida,
o caráter abertura de ou de restrição do sistema educacional de cada nação. Não existe clareza a
respeito dos seus objetivos e métodos geralmente costuma ser o último nível de ensino a ser
organizado ".
Diante dessa complexidade, sugere-se um reflexo por meio de uma proposta pedagógica que venha a contemplar
tal situação "à luz do trabalho tomado como princípio educativo, formulada sob o conceito de uma organização
de ensino que conjugue três características: que seja politécnica quanto ao, conteúdo único quanto à estrutura e
dialética quanto à metodologia". (KUENZER, 1989, p. 31)
"Em nível internacional, a situação da formação profissional de nível médio tem sido resolvida de três formas
diferenciadas.
Primeiro, como um sistema que se caracteriza por abrigar dois processos de formação independentes, não
equivalentes: um que prepara o indivíduo para prosseguir os estudos em nível mais elevado e, outro, que prepara
para ingressar no mundo do trabalho ao término do curso realizado, ou seja, possui caráter de terminalidade.
Segundo, como um sistema que oferece uma grande variedade de cursos, sendo que todos eles permitem avançar
a um nível mais elevado de ensino.
Terceiro, como um sistema que propõe uma educação geral com ênfase na ciência e na tecnologia e uma educação
profissional complementar.”¹
¹ENSAIO: aval.pol.públ.Educ. v.15, n.55, Rio de Janeiro Abr./Junho de 2007 Disponível em: < http://dx.doi.org/10.
 >. Políticas de educação profissional: referências e perspectivas.1590/S0104-40362007000200003
“Tendo esses eixos como referência, alguns consensos no tocante à política educacional estão se
ampliando. Primeiro, juntamente com a ciência e a tecnologia, a educação está incluída na pauta das
políticas do Estado, considerada como importante fator para atender aos novos padrões de
desenvolvimento; segundo, vem sendo compreendida como indispensável no processo para tornar
as sociedades mais integradas e solidárias; terceiro, a aquisição e o domínio de conhecimentos
científicos e habilidades cognitivas são condições exigidas para que todo sujeito seja capaz de
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-40362007000200003
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-40362007000200003
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-40362007000200003
- -5
selecionar e de assimilar as informações que consideram relevantes para seu cotidiano de vida;
quarto, a informação, o conhecimento e a internalização de valores éticos e morais são condições
essenciais para o exercício da cidadania em sociedades plurais,
(AMÂNCIO FILHO, 1997, p. 17).
De acordo com o Decreto nº 5.154 (BRASIL, 2004), “as escolas voltaram a oferecer a educação profissional e o
ensino médio, de forma integrada, utilizando a mesma infraestrutura, no mesmo turno / escola com os mesmos
professores”.
Assim, o Conselho Nacional de Educação (1999), por meio das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional de Nível Técnico, determinou uma organização em vinte áreas profissionais e, dos currículos, o
“Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação definiram que como matrizes de referência como
formuladas e divulgadas pelo MEC na forma de referenciais curriculares, medicina a subsidiaria como escolas na
preparação dos currículos e no planejamento dos cursos ”.
“Com essa intenção, foram publicados, no ano de 2000, 21 volumes contendo os Referenciais Curriculares
Nacionais de Nível Técnico.”
A valorização na terminalidade do Ensino Médio e como consequências políticas de profissionalização têm,
desde a sua origem, uma função importante no que diz respeito à manutenção da hierarquia social e à
governabilidade: conter a demanda ao ensino de nível superior.
“Na saúde, por exemplo, até a década de 90, um grande contingente de trabalhadores de nível
elementar e médio obtinha habilitação para o exercício profissional após o ingresso nos serviços de
saúde. Hoje, porém, depois de regulamentadas como profissões de nível técnico em saúde apt-se um
comprovação escolar da habilitação, o que fez aumentar a demanda institucional ea necessidade
social pela formação de quadros técnicos a serem absorvidos pelo sistema de saúde, o que diferencia
o setor de outras áreas, nas quais o número de novos postos de trabalho para os habilitados é menor
do que foi no passado."
O dilema nos cursos de nível técnico encontra, na área da saúde, espaço privilegiado, pois a área acumula, na
formação em serviço que torna a contradição da política de terminalidade no ensino médio.
1 Linha do tempo da Educação Profissional
Blog interativo para discussões dos textos da disciplina Educação Profissional como Política Pública
1909
- -6
1909
Criação de dezenove Escolas de Aprendizes Artífices, pelo decreto 7.566 de 23 de setembro de 1909 / presidente
da República Nilo Peçanha.
1930
Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública / por meio da Inspetoria do Ensino Profissional Técnico, a
supervisionar as Escolas de Aprendizes Artífices.
1937
A Constituição de 1937 - primeiro tratar o tratar especificamente de ensino técnico, profissional e industrial.
Neste mesmo ano, a Lei nº378, de 13 de janeiro de 1937, transforma as Escolas de Aprendizes Artífices em Liceus
Profissionais, destinados ao ensino profissional, de todos os ramos e graus.
1941
A Reforma Capanema remodela todo o ensino do país. Assim, o ensino profissional passa a ser considerado de
nível médio; os exames de admissão se tornam pré-requisito para ingresso nas escolas industriais e os cursostécnicos são divididos em dois níveis: primeiro – cursos básico industrial, artesanal, de aprendizagem e de
mestria, e segundo – curso técnico industrial, com três anos de duração e estágio supervisionado na indústria.
1942
O Decreto nº 4.127 transforma as Escolas de Aprendizes Artífices em Escolas Industriais e Técnicas.
1959
As Escolas Industriais e Técnicas são transformadas em autarquias com o nome de Escolas Técnicas Federais.
1961
A LDB nº 4.024/61 equipara o ensino profissional ao acadêmico.
1971
A LDB nº 5.692 de 11 de agosto torna, de maneira compulsória, técnico-profissional, todo currículo de segundo
grau.
1978
As Escolas Técnicas Federais do Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro são transformadas em Centros Federais de
Educação Tecnológica, através da Lei nº 6.545.
1994
As Escolas Técnicas Federais e as Escolas Agrotécnicas Federais transformam-se gradativamente em CEFET,
mediante decreto específico para cada instituição.
1996
A LDB nº 9.394 dispõe sobre a Educação Profissional em um capítulo separado da Educação Básica.
1997
O decreto nº 2.208/97 regulamenta a educação profissional e cria o Programa de Expansão da Educação
Profissional – PROEP.
2004
O Decreto 5.154/2004 permite a integração entre ensino técnico e ensino médio.
2005
- -7
2005
Inicia-se a primeira fase de expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, com a construção de 64 unidades
descentralizadas de ensino.
2007
Inicia-se a segunda fase de expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica com a previsão de até 2010 serem
entregues à sociedade brasileira mais 150 unidades de ensino.
O que vem na próxima aula
• Na próxima aula estudaremos sobre a política neoliberal, a reforma do Ensino e a sua relação com as 
demandas do mercado. Refletiremos sobre as práticas da Educação Profissional e a pedagogia Taylorista 
e sobre a Pedagogia das Competências.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Esta aula tratou de analisar a Educação Profissional, sua história e suas políticas públicas. Foram 
estudadas as diferentes reformas de Ensino e a dualidade estrutural do Sistema de Ensino Brasileiro, 
além de pesquisar sobre a equivalência dos ensinos profissional e regular.
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•
	Olá!
	
	1 Linha do tempo da Educação Profissional
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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