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ANGLO ENSINO FUNDAMENTAL ANGLO ano9 º- 4 caderno MANUAL DO PROFESSOR FÍSICA capa_final_ANGLO_SOMOS_MP_FISICA_cad4.indd 3 6/25/19 5:50 PM 9o ano Ensino Fundamental Manual do Professor Física Carlinhos N. Marmo Luiz Carlos Ferrer 4 caderno ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 1 6/25/19 5:28 PM Direção Presidência: Mario Ghio Júnior Direção de Conteúdo e Operações: Wilson Troque Direção executiva: Irina Bullara Martins Lachowski Direção editorial: Luiz Tonolli e Lidiane Vivaldini Olo Gestão de projeto editorial: Rodolfo Marinho Gestão e coordenação de área: Julio Cesar Augustus de Paula Santos e Juliana Grassmann dos Santos Edição: Helder Santos e Maria Ângela de Camargo (Física) Planejamento e controle de produção: Patricia Eiras (ger.), Juliana Batista (coord.), Daniela Carvalho Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), Letícia Pieroni (coord.), Rosângela Muricy (coord.), Lilian M. Kumai, Marília Lima, Maura Loria, Tayra Alfonso; Amanda T. Silva e Bárbara de M. Genereze (estagiárias) Arte: Daniela Amaral (ger.), Erika Tiemi Yamauchi (coord.) e Daniel Hisashi Aoki (edit. arte) Diagramação: JS Design Iconografia e tratamento de imagem: Sílvio Kligin (ger.), Denise Durand Kremer (coord.), Carlos Luvizari (pesquisa iconográfica); Cesar Wolf, Fernanda Crevin (tratamento) Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.), Liliane Rodrigues, Flavia Zambon, Luciana Sposito e Angra Marques (licenciamento de textos), Erika Ramires, Luciana Pedrosa Bierbauer, Luciana Cardoso Sousa e Claudia Rodrigues (analistas adm.) Ilustrações: JS Design, Luis Moura Cartografia: Eric Fuzii (coord.) Design: Daniela Amaral (proj. gráfico e capa) Foto de capa: Eric Isselee/Shutterstock/Glow Images Ilustração de capa: D’Avila Studio Todos os direitos reservados por SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Rua Gibraltar, 368 2 Santo Amaro CEP: 04755-070 2 São Paulo 2 SP (0xx11) 3273-6000 © SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Marmo, Carlinhos N. Ensino fundamental 2 : física 9º ano : cadernos de 1 a 4 : professor / Carlinhos N. Marmo, Luiz Carlos Ferrer. -- 1. ed. -- São Paulo : SOMOS Sistemas de Ensino, 2019. 1. Física (Ensino fundamental). I. Ferrer, Luiz Carlos. II. Título. 2018-0058 CDD: 372.35 Julia do Nascimento – Bibliotecária – CRB-8/010142 2019 ISBN 978 85 468 1866 2 (PR) 1a edição 1a impressão Impressão e acabamento Uma publicação ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 2 6/25/19 5:28 PM SUMÁRIO 8 O Caderno 4 .............................................................................................4 16. Máquinas e máquinas elétricas ........................................................................................... 10 17. Magnetismo ........................................................................................................................ 16 18. Eletromagnetismo .............................................................................................................. 23 19. A energia elétrica de cada dia ............................................................................................ 29 Módulo Interdisciplinar............................................................................................................. 37 ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 3 6/25/19 5:28 PM 8 4 Ensino Fundamental Desde os anos iniciais do Ensino Fundamental, os alunos vêm, gradativamente, trabalhando com informa- ções sobre os recursos naturais utilizados pelo homem. Ao longo do 8o ano foram intensificadas as informações sobre a obtenção e uso das diferentes fontes e modalidades de energia utilizadas no dia a dia e as relações de causa e efeito entre o avanço tecnológico e possíveis consequências ao meio ambiente. Ao iniciarmos a programação dos cadernos de Física para o 9o ano, no Caderno 1, trabalhamos conceitos associados às ondas, desde o que são, para que servem e quais as caraterísticas principais de cada tipo de onda até temas mais aprofundados sobre a natureza das ondas, caracterizando e diferenciando as ondas eletromagné- ticas das ondas mecânicas. Desenvolvemos também cálculos utilizando a equação fundamental da ondulatória. Entretanto consideramos mais adequado aprofundar os temas magnetismo e eletromagnetismo após o aluno ter trabalhado, na Física, noções gerais sobre eletricidade , materiais condutores, eletrização, atração/ repulsão, e, na Química, noções mais aprofundadas sobre átomos, moléculas e íons. Por essa razão deixamos no Manual do Professor a informação de que noções mais aprofundadas sobre magnetismo e eletromagne- tismo seriam trabalhadas no Caderno 4. Assim , iniciaremos o Caderno 4 aprofundando um pouco mais o estudo da eletrodinâmica visto no Caderno 3, discutindo noções sobre potência elétrica e eficiência das máquinas elétricas, estabelecendo referenciais para o cálculo do “gasto da energia”, ou melhor, da transformação da energia elétrica em outras modalidades utilizadas no dia a dia, retomando rapidamente a unidade de potência no SI e também da unidade usual utilizada para indicar o consumo da energia nas contas de luz, o kWh (quilowatt/hora). Nos módulos intermediários discutiremos os principais conceitos associados ao Magnetismo e Eletromag- netismo, partindo de atividades práticas para aprofundar noções específicas de cada tema. Para finalizar este caderno, propomos uma discussão de temas constantemente divulgados pela mídia em geral, envolvendo questões relacionadas à exploração e ao uso da energia e da demanda necessária para atender à população mundial. Continuamos e aprofundamos questões relacionadas a outras usinas produ- toras de energia elétrica, diferentes das já vistas em estudos anteriores no 8o e no 9o ano, propondo novas informações sobre usinas de fissão nuclear: por exemplo , a tendência de alguns países desenvolvidos de abandoná-las no futuro, usinas termossolares e usinas de fusão nuclear, que, segundo alguns especialistas, seriam as fontes que poderiam atender, num futuro próximo, toda a demanda necessária de energia elétrica para todo o mundo. O objetivo, ao finalizar a programação estabelecida para o Ensino Fundamental II, é refletir sobre a exploração e o uso dos recursos naturais de maneira sustentável, a universalização da energia e a construção de um “planeta ecológico”. Discutir questões como quais seriam as fontes de energia que poderiam suprir a demanda mundial de energia elétrica para o bem-estar de toda humanidade é substancialmente importante neste período histórico que estamos atravessando. O crescimento da população mundial, a acentuada desigualdade no desenvolvimento socioeconômico , tecnológico e cultural dos países, o aumento no consumo de energia, água, minerais e elementos da biodiver- sidade, tudo isso vem sendo apontado por órgãos internacionais e inúmeros cientistas como causa de sérios problemas socioambientais, como a poluição do ar, a contaminação e o desgaste do solo, o desaparecimento de espécies animais e vegetais e, principalmente, as mudanças climáticas (aquecimento global). Nossa intenção é que os alunos, ao concluírem o Ensino Fundamental, possam analisar e criticar as op- ções de fontes de energia, discutir e confrontar o uso que se faz das diferentes modalidades de energia e as consequências para o planeta, além de expressar e fundamentar sua opinião sobre os problemas decorrentes do uso da energia, por meio da análise e interpretação de tabelas e gráficos, textos jornalísticos, relatórios de entidades oficiais (governos) e de ONGs, opiniões de cientistas, prós e contras relatados pela mídia, etc. O CADERNO 4 Desde os anos iniciais do Ensino Fundamental, os alunos vêm, gradativamente, trabalhando com informa- ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 4 6/25/19 5:28 PM 85 M a n u a l d o P r o fe s s o r Além de discutir que a energia pode ser encaradacomo um produto de consumo e, portanto, com valor econômico a ser pago, intensificamos a discussão sobre seu uso responsável e o associamos a “ações de cida- dania” relacionadas ao consumo racional de energia, qualquer que seja a modalidade em que ela se apresenta. O parágrafo abaixo, retirado do Manual de Educação para o Consumo Sustentável, do Ministério da Educação e Ministério do Meio Ambiente, retrata claramente nossa intenção ao encerrarmos a programação do Caderno 4 de Física para o Ensino Fundamental II. “O despertar da cidadania é um dos mais libertários momentos da vida de crianças, jovens e adultos. É quando a noção de direitos e deveres transcende meros interesses individuais para traduzir uma nova visão de mundo, que reflete a responsabilidade de cada pessoa na construção de valores coletivos plenos, plurais e democráticos que assegurem o bem-estar humano e o respeito a todas as formas de vida em suas mais variadas manifestações. Entre esses valores coletivos se consagra o direito que todos temos a um ambiente saudável e sustentável”. Simulações e materiais a serem providenciados neste caderno Sugerimos que, com a colaboração dos alunos, se separe e reserve, logo no início, uma série de materiais que serão comuns aos experimentos, tais como: • Ímãs de diferentes formatos, como ímãs em barra (retangulares), em U ou ferradura, circulares (encon- trado em alto -falantes), de discos rígidos de computadores, etc. Uma dica: nas oficinas que consertam rádios, TVs, aparelhos de som, é possível encontrar ímãs (de alto -falantes) que serão descartados ou vendidos a preço de sucata. Também é possível comprar ímãs de ferrite ou alnico e mesmo superímãs ou ímãs de neodímio pela internet. • Metais (objetos) ferromagnéticos, como pregos, parafusos, alfinetes, moedas de níquel, etc. • Metais que não sejam ferromagnéticos, como cobre, alumínio, zinco e outros metais , e também objetos de plástico, madeira (palitos), borracha, vidros pequeninos, etc. • Limalha de ferro (ferro em pó). Pode ser encontrada em serralherias. • Bússolas pequenas e se possível em caixas circulares (redondas). • Barbante e cabos de vassoura (ou pedaços de madeira), clipes, fita-crepe. • Papel sulfite grosso ou cartolina branca, placa de vidro retangular de plástico ou de acrílico, transparente . • 8 metros de fio de cobre esmaltado fino (desses usados para “enrolar motores”). • 2 ímãs de barra de porte médio ou 4 pequenos. • Suporte (placa fina) de madeira ou papelão. • Bloco de madeira (cabo de vasso ura) de diâmetro aproximadamente igual ao da bússola (que deve ter caixa circular). • Pregos ou parafusos grandes e novos. • 6 metros a 8 metros de fio de telefone ou outro fio fino encapado. • Pilhas e baterias (de 9 V) novas, suporte para as pilhas ou tiras de borracha para prendê-las (associá-las em série). Módulo 16 Cada aluno deverá trazer para a classe uma cópia da conta de luz de sua residência. Se considerar neces- sário e sendo possível, consulte tabelas completas das concessionárias ou distribuidoras de energia elétrica de sua região. Imprima uma cópia ampliada , deixando-a na classe para consultas complementares. Você terá acesso à sua operadora regional consultando os sites da ANEEL. Disponível em: <www.aneel.gov.br> e <http://www.aneel.gov.br/arquivos/pdf/cartilha_1p_atual.pdf> . Acesso em: 9 maio 2019. Oriente passo a passo os procedimentos necessários para obtenção dos dados solicitados. ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 5 6/25/19 5:28 PM Módulo 17 Materiais necessários para a Atividade experimental 1: Atração e repulsão magnética • 2 ímãs pequenos em forma de barra (paralelepípedo), com cerca de 5 cm de comprimento e não pintados. • Alguns objetos metálicos, como moedas, fichas, clipes, fios de cobre, argolas de latinhas de refrigerante (alumínio). • Outros objetos não metálicos, como vidro, plástico, borracha, madeira (lápis), etc. Materiais necessários para a Atividade experimental 2: Polos norte e sul de um ímã • Os 2 ímãs da Atividade experimental 1. • 2 pedaços de barbante (50 cm). • 1 vara de madeira (pode ser um cabo de vassoura ou vara de pesca). • Um pouquinho de tinta (pode ser um corretor de texto “branquinho” ou ainda um pouquinho de tinta látex vermelha e azul – neste caso, é preciso um pequeno pincel). Outra opção seria o uso de durex de duas cores. Materiais necessários para a Atividade experimental 3: Visualizando o campo magnético de um ímã • 1 dos ímãs da Atividade experimental 1. • Limalha (ou pó) de ferro. Ela pode ser obtida em serralherias, oficinas que fabricam objetos de aço como portões e janelas. Reforce os cuidados indicados no C aderno do A luno no texto dos procedimentos deste experimento . • 1 saleiro de furos grossos para abrigar a limalha. O diâmetro dos furos deve ser grande o suficiente para passar a limalha que você adquiriu. • Caso seja necess á rio, execute com os alunos o aumento do di â metro dos furos do saleiro que deve conter a limalha de ferro. • 1 folha de papel grossa. O ideal seria uma placa de 30 cm 3 30 cm de vidro, acrílico ou plástico trans- parente grosso. Materiais necessários para a Atividade experimental 4: A orientação das linhas de campo magnético • 1 ímã em forma de barra (paralelepípedo), com os polos norte e sul já identificados. • 1 bússola. • 1 folha de papel sulfite, com tamanho mínimo A3. Materiais necessários para a Atividade experimental 5: Quebrando ímãs ao meio • 1 ímã de ferrite delgado, em forma de barra (paralelepípedo), com no mínimo 5 cm de comprimento. Alternativamente, é possível utilizar barrinhas de ímã de geladeira. São de diversos comprimentos e muito fáceis de ser fracionadas. Podem ser adquiridas em lojas de materiais que vendem ímãs, lojas de artesanato, ou ainda em ferro -velho. Os polos norte e sul devem estar identificados, conforme feito na Atividade experimental 4. • 2 alicates. Oriente os alunos para que tenham cuidado ao manuseá-los! Caso os alunos montem o ex- perimento em casa, indique a supervisão de um adulto. Materiais necessários para a Atividade experimental complementar: Identificando o ferro no cereal do café da manhã • Flocos de cereais (geralmente utilizados no café da manhã). • Saquinho plástico com fecho. • 1 ímã de neodímio. 8 6 Ensino Fundamental ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 6 6/25/19 5:28 PM 87 M a n u a l d o P r o f e s s o r Módulo 18 Materiais necessários para a Atividade experimental 1: Um experimento semelhante ao de Oersted • 1 pedaço de fio de cobre grosso desencapado, o mais reto possível, com cerca de 50 cm. • Cerca de 50 cm de fio de cobre fino, cortado em dois pedaços de 25 cm cada um. • 1 bateria de 9 V, de preferência nova ou pouco usada. • Elástico de escritório ou fita adesiva. • 1 bússola em bom estado. • 2 suportes pesados, como duas pilhas de 4 livros cada uma. Materiais necessários para a Atividade experimental 2: Aplicação tecnológica – motor elétrico rudimentar • 1 pilha nova ou pouco usada. • 1 ímã cilíndrico cujo diâmetro seja semelhante ao da pilha. Para obter melhores resultados, utilize ímãs de neodímio. • 10 cm a 15 cm de fio de cobre grosso esmaltado. • Lixa. Materiais necessários para a Atividade experimental 3: Um experimento semelhante ao de Faraday • 1 bússola de corpo circular. • 6 metros a 8 metros de fio de cobre grosso esmaltado. • 2 ímãs em forma de barra médios ou 4 pequenos. Para obter melhores resultados, utilize ímãs de neodímio. • 1 suporte de madeira ou papelão. • 1 pedaço cilíndrico de madeira de diâmetro igual ao da bússola para montar as espiras. • Fita adesiva. • Lixa. Materiais necessários para a Atividade experimental 4: Aplicação tecnológica – gerador elétrico rudimentar • 1 seringa hipodérmica média ou grande. • 1 ímã cilíndrico de diâmetro ligeiramente inferior ao da seringa e com cerca de 2 cm de comprimento. Caso não seja possível, monte um cilindro empilhando 3 ou 4 ímãs em forma de pastilha.Para obter melhores resultados, utilize ímãs de neodímio. • Fio de cobre fino esmaltado com comprimento suficiente para dar 500 voltas em torno da seringa. • Lixa. • Fita adesiva ou fita -crepe. • 1 lâmpada tipo LED ou 1 lampadinha de enfeite de Natal. Caso seja possível, arrume mais uma ou duas de reserva, para o caso de ela queimar. Materiais necessários para a Atividade experimental complementar 1: Construindo um eletroímã • 1 prego ou parafuso de ferro com cerca de 15 cm de comprimento. • 3 metros a 4 metros de fio esmaltado de cobre. • 2 pilhas novas. • Lixa. • Alguns clipes e um pedaço de fio de náilon ou de costura. • Fita adesiva. ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 7 6/25/19 5:28 PM 88 Ensino Fundamental Materiais necessários para a Atividade experimental complementar 2: Será que é uma queda livre? • 0,5 m e 1,5 m de tubo de cobre ou de alumínio de ¾ a 1 polegada de diâmetro. • 1 ímã cilíndrico de diâmetro ligeiramente inferior ao do tubo e comprimento entre 3 cm e 5 cm. Caso não seja possível, monte um cilindro empilhando ímãs em forma de pastilha. Para obter melhores re- sultados, utilize ímãs de neodímio. • 1 cilindro de metal não magnetizado de tamanho aproximadamente igual ao do ímã. Módulo 19 Materiais necessários para a Atividade experimental: Intensidade da radiação solar na Terra • 1 latinha de refrigerante pintada de preto fosco. • 250 mL de água, à temperatura ambiente. • 1 régua e 2 esquadros. • Termômetro. Sugestões de trabalhos de pesquisa para finalizar o ano letivo Sugestão I Para finalizarmos este caderno, sugerimos um trabalho de pesquisa paralelo, com duração aproximada de 3 semanas, de leitura e de síntese, em grupos, dos diversos temas associados aos conteúdos trabalhados durante o 9o ano. A apresentação dos grupos pode ser feita na última semana da aula. O professor poderá, com os grupos estabelecidos, discutir o tema que será pesquisado paralelamente à aula e posteriormente apresentado. A título de sugestão, propomos alguns temas bem abrangentes: • Com base no Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008, um ou dois grupos poderão escolher, entre os capítulos propostos no documento, temas que são amplamente divulgados pela mídia em geral: IDH de países em desenvolvimento e países desenvolvidos; Desenvolvimento sustentável, como consegui-lo?; Fenômenos climáticos e aquecimento global e seus efeitos no ambiente; ou outros temas interessantes discutidos/apresentados no documento. Você poderá acessar o relatório em português no site <http://hdr.undp.org/sites/default/files/hdr2007-8-portuguese.pdf > (acesso em: 9 maio 2019). Se considerar pertinente e possível, divida o relatório em partes, pois os capítulos favorecem essa divisão. Escolha com os grupos os capítulos que julgam mais significativos e que permitam montar uma síntese/ apresentação com argumentos bem fundamentados ao final da última semana de aula. • Outro grupo pode montar uma apresentação sobre a “Matriz energética do Brasil” com base em dados de 2017, divulgados pelo Balanço E nergético Nacional (BEN). Sites sugeridos: <http://www.epe.gov. br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-energetico-nacional-ben>; <http://www.epe.gov. br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-303/topico-419/ BEN2018__Int.pdf#search=balan%C3%A7o%20energ%C3%A9tico> (acesso em: 9 maio 2019). • Outro tema interessante e abrangente: “Energia elétrica utilizada no Brasil e obtida de fontes renováveis e consideradas mais limpas”. Na internet os alunos encontrarão inúmeros sites sobre usinas solares, eólicas, hidráulicas, termossolares, etc. • Especialistas afirmam que a demanda de energia no futuro poderá ser obtida de usinas de fusão nuclear. Quais as vantagens e desvantagens das futuras usinas de fusão nuclear em relação às usinas de fissão nuclear? Sugestão II Caso considere o trabalho da sugestão acima difícil de ser desenvolvido em função do tempo disponível e o tempo necessário , sugerimos uma segunda opção, em que duplas ou trios de alunos possam encontrar ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 8 6/25/19 5:28 PM 89 M a n u a l d o P r o f e s s o r “diferentes opiniões” e/ou respostas mais curtas para algumas questões polêmicas e desafiadoras que per- mitirão uma significativa discussão no momento da apresentação dos resultados por algumas duplas (que podem ser selecionadas por você ou inscritas por eles mesmos) para a classe na última semana de aula. Sugerimos questões desafiadoras sobre alguns temas abordados/associados aos módulos finais deste caderno, como: • Quais as consequências do uso das fontes de energia para a dinâmica da vida no planeta Terra? • Quais as possibilidades de obtenção de energia de forma sustentável? • A energia nuclear é segura? Quais são os aspectos positivos e os negativos que os especialistas associam às usinas de fissão nuclear e às de fusão nuclear? • Que fontes de energia poderão suprir a demanda num futuro não muito distante? • A biomassa, a energia solar e a energia eólica serão suficientes para prover a energia do futuro? • Desenvolvimento sustentável: ficção ou realidade? Além dos sites já indicados, sugerimos outros onde podem ser encontradas informações convergentes e/ou divergentes acerca dos temas propostos para o trabalho de pesquisa com apresentação na última semana da aula. Disponível em: • Agência Nacional de Energia: <http://www.aneel.gov.br >. • Balanço Energético Nacional: <http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/ PublicacoesArquivos/publicacao-303/topico-419/BEN2018__Int.pdf#search=balan%C3%A7o%20ener g%C3%A9tico>. • Biodiesel: <http://www.biodieselbr.com >. • Energia eólica: <https://eletrobras.com/pt/Paginas/Participacoes-em-Sociedades-de-Proposito-Especi fico.aspx>. • Energia e meio ambiente: <http://www.inovacaotecnologica.com.br>. • Energia solar: <http://www.sociedadedosol.org.br/>. • Financiadora de Estudos e Projetos (Finep): <http://www.finep.gov.br >. • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): <http://www.ibge.gov.br >. • Ministério do Meio Ambiente: <http://www.mma.gov.br >. • Ministério de Minas e Energia: <http://www.mme.gov.br >. • Núcleo de Energias Alternativas (UFMA): <http://www.iee.ufma.br >. • Planeta Orgânico: <http://www.planetaorganico.com.br >. • Portal Ambiente Brasil: <http://www.ambientebrasil.com.br >. • Sociedade Brasileira de Silvicultura: <http://www.sbs.org.br/publicacoes.htm >. • Geração de energia elétrica: <http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/Z_IG%20set_2012.pdf >. • Planeta Ecológico: <http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/842/681 >. Acesso em: 9 maio 2019. 89 M a n u a l d o P r o f e s s o r ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 9 6/25/19 5:28 PM 810 Ensino Fundamental 16. MÁQUINAS E MÁQUINAS ELÉTRICAS AULAS 37 e 38 Iniciamos o caderno evidenciando a importância das máquinas, em especial daquelas cujo funcionamento é elétrico. Por isso, propomos uma rápida discussão sobre os conceitos de máquina, potência e rendimento energético. Com base no conceito de potência, trabalhamos com a unidade kWh, que é muito utilizada para expressar quantidades de energia consumida ou produzida em determinados intervalos de tempo. Aproveitamos para calcular o consumo de energia elétrica de diversos aparelhos, comumente disponíveis em residências, assim como suas participações relativas na conta mensal de energia. Evidenciamos, também, o consumo e o custo anual da energia elétrica despendida com equipamentos que permacem em standby. Objetivos • Definir potência a partir da energia transferida ou transformada por uma máquina em determinado intervalo de tempo. • Estabelecer as relações entre potência total, potência útil e potência dissipada a partir do princípio da conser- vação de energia. • Compreender que o quilowatt-hora (kWh) é uma unidade de quantidade deenergia consumida/produzida e saber transformar kWh em J, e vice-versa. • Analisar a conta de luz mensal enviada pela concessionária de energia elétrica. • Efetuar cálculos de consumo de energia com base nos dados de conta de luz residencial ou nas potências dos aparelhos e em seus intervalos de tempo de utilização. • A partir do cálculo do consumo e custo da energia anual utilizada por aparelhos em standby, convergir a correção e a discussão da atividade para ações relacionadas ao consumo racional de energia elétrica. Roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 37 Correção das tarefas 5, 6 e 7 da Aula 36 (Módulo 15) Máquinas e máquinas elétricas Potência e rendimento energético Atividade 1 Orientação para a tarefa 1 (Em casa) 38 Correção da tarefa 1 O quilowatt-hora (kWh) Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 Orientações para a tarefa 2 (Em casa) Observação: As seções Rumo ao Ensino Médio e Texto complementar podem ser trabalhadas em sala ou indicadas como tarefa. ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 10 6/25/19 5:28 PM 811 M a n u a l d o P r o fe s s o r Noções básicas • Conhecer o conceito de máquina. • Apropriar-se de informações referentes à potência e ao rendimento energético de uma máquina. • Caracterizar o conceito de quilowatt-hora e realizar cálculos relacionados ao consumo de energia elétrica. Estratégias e orientações A primeira aula deste caderno é propositadamente mais curta. Nossa intenção é proporcionar a você e seus alunos um tempo extra para programar as diversas ativi- dades experimentais, que se iniciam a partir da terceira aula deste módulo. É importante discriminar, antecipa- damente, os materiais necessários para cada atividade experimental, principalmente aquelas associadas aos módulos 17, 18 e 19, combinando quais materiais serão de responsabilidade dos alunos e quais ficarão a cargo do professor. Lembre-se de que todas as atividades ex- perimentais propostas neste caderno estão indicadas na seção O Caderno 4, em “ Simulações e materiais a serem providenciados neste caderno”. Os experimentos são relativamente simples de se fazer e utilizam materiais de fácil acesso. Alguns deles precisam ser comprados. Mesmo assim, vale a pena o investimento, já que a maior parte deles poderá ser reutilizada em outras ocasiões. É importante lembrar que, a partir da terceira aula do Caderno 4, começarão as atividades práticas programadas. Você deve notar que este módulo 16 finaliza e sintetiza os temas trabalhados no Caderno 3 e que, a partir do módulo 17, inicia-se a discussão de temas que fecharão o Caderno 4. Caso considere oportuna e exequível a sugestão pro- posta na parte final da seção O Caderno 4 sobre a pes- quisa de temas trabalhados durante o ano letivo e que deverão ser elaborad os e apresentad os em grupos de 4 a 5 alunos, é importante disparar o processo nas aulas iniciais deste caderno. Proponha uma roda de conversa com eles e apresente alguns temas sugeridos no roteiro para a pesquisa (ou outros sugeridos por você ou pelos alunos), a fim de que tenham tempo hábil, ao longo do bimestre, para coletar informações, planejar e organizar um roteiro de trabalho envolvendo a participação de todos os componentes do grupo, e você possa coordenar parte do trabalho a ser desenvolvido paralelamente às aulas. É importante registrar o que foi combinado com todos os grupos. Após essa parte, trabalhe os temas “Máquinas e má- quinas elétricas” e “Potência e rendimento energético”. Em seguida, resolva com os alunos, passo a passo, a Ati- vidade 1. Caso tenha tempo disponível e queira ampliar a discussão e o aprofundamento sobre potência total, potência útil e dissipada, utilize o exercício quantitativo apresentado ao final das orientações deste módulo. Peça aos alunos que tragam uma conta de luz (ou có- pia) de suas moradias para a aula 38 (2 a aula deste módulo). Ela será útil para justificar como é calculada a conta de luz mensal. Explique a eles que essa conta será utilizada para discutir o gasto mensal com o uso da energia elétrica, trabalhando com a unidade de medida que quantifica men- salmente a energia elétrica utilizada na moradia, o kWh. Para agilizar os cálculos, sugerimos que você permita que eles tragam e utilizem as suas calculadoras. Apresentamos, no Caderno do Aluno, um tipo de “re- lógio de luz” colocado pelas distribuidoras nas entradas das moradias. No Brasil, esse tipo de “relógio de luz” ainda é o mais usado. Em alguns lugares já existem os relógios digitais (que marcam diretamente a quantidade de energia utilizada). Ao discutir e corrigir os cálculos de consumo (ou produção) de energia, em kWh, evidencie não apenas os custos econômicos da energia, mas também os sociais e os ambientais. Forneça alguns exemplos rápidos, pois nos módulos deste caderno enfocaremos a obtenção, a utilização e o valor econômico da energia elétrica de algumas fontes alternativas para posteriormente projetá- -los para situações sociais, econômicas e ambientais, que exigirão uma demanda de energia elétrica intensa para suprir as necessidades de toda a humanidade. Ao finalizar a primeira aula, oriente os alunos a ler em casa o texto complementar proposto no final do módulo. Insista para que consultem o link indicado na leitura complementar, a fim de que possam ampliar as informações e registrá-las no caderno de anotações. Nos cálculos relativos ao consumo de energia, em kWh, deixe claro para os alunos a importância de rea- lizar contas rápidas e o “uso adequado” da calculadora. Temos de fazer contas rápidas (com números inteiros e decimais), obtendo resultados que serão comparados com valores indicados em tabelas. Portanto, discuta com os alunos a possibilidade de se usar a calculadora como um “instrumento tecnológico” que acelera processos de obtenção de resultados para efeito de comparação. Atente-se ao fato de que o modelo de conta de luz apresentado no caderno poderá ser diferente em alguns aspectos da conta de luz trazida pelos alunos, pois são inúmeras as companhias distribuidoras de energia elétrica espalhadas pelo Brasil. Outra informação que gera uma discussão interessan- te é sobre o preço do kWh: o custo final do kWh varia muito nas diferentes regiões brasileiras (e mesmo em cidades vizinhas). Entre os motivos que interferem no ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 11 6/25/19 5:28 PM 812 Ensino Fundamental preço final, citam-se: a quantidade de energia distribuída na região, as perdas originadas nas linhas de transmissão e na rede de distribuição, o tipo de consumo (comercial, industrial, residencial, rural , etc.), a quantidade de ener- gia utilizada mensalmente, a operadora responsável pela distribuição de energia e, principalmente, os impostos e ajustes que incidem no cálculo final do consumo de energia. Não deixe de ressaltar que a unidade de energia é o J (joule) ou o quilowatt-hora (kWh) e a de potência é o W (watt). Monte, por exemplo, uma pequena tabela (como a do modelo abaixo) que evidencie o conceito de potência como quantidade de energia transferida ou transformada por unidade de tempo. Aparelho Potência Interpretação (energia transformada ou transferida por unidade de tempo) Lâmpada 40 W Transforma 40 J de energia elétrica em energia não elétrica (luminosa e térmica) a cada 1 s. Chuveiro 3 200 W Transforma 3 200 J de energia elétrica em não elétrica (somente térmica) a cada 1 s. Aparelho de som 5 000 W Transforma 5 000 J de energia elétrica em não elétrica (sonora e térmica) a cada 1 s. Liquidificador 700 W Transforma 700 J de energia elétrica em não elétrica (mecânica e térmica) a cada 1 s. Outros exemplos Mostre que a transformação de kWh em kJ (e vice-versa), apesar de não ser difícil, deve ser feita com cuidado, como segue: 1 kWh 1 kW 1 h 1000 J s 3600 s = 3600 000 J ou 3600 kJ 1 kWh = 3600 kJ[ 5 ? 5 ? Mostre também que, como mencionado anteriormente, o valor do kWh nãoé o mesmo em todo o Brasil. Ele depende de uma série de acréscimos, que vão desde a geração de energia até os impostos federais e regionais (estaduais e municipais). Valor final da energia elétrica 29,5% 53,5% Parcela B: distribuição de energia Tributos: ICMS e PIS/COFINS 17% Parcela A: compra de energia, transmissão de energia e encargos setoriais J S D E S IG N /A R Q U IV O D A E D IT O R A Fonte: ANEEL. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/conteudo-educativo/-/asset_publisher/vE6ahPFxsWHt/content/composicao-da- tarifa/654800?inheritRedirect5false&redirect5http%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fconteudo-educativo%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_ vE6ahPFxsWHt%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-2%26p_p_col_ count%3D2>. Acesso em: 22 fev. 2018. Se quiser ampliar a discussão, utilize a variedade de dados regionais consultando a seção de conteúdos educati- vos da página da ANEEL. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/conteudo-educativo>. Acesso em: 15 fev. 2019. ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 12 6/25/19 5:28 PM 813 M a n u a l d o P r o fe s s o r Estimule debates sobre o uso racional da energia elétrica, destacando a participação e responsabilidade de cada setor: governo federal, prefeituras, companhias geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia, indústria e co- mércio e a população em geral. Entre as medidas indicadas à população em geral, proponha uma discussão rápida sobre o selo do PROCEL/INMETRO presente em uma série de produtos associados à transformação e à utilização de modalidades de energia. Embora outros referenciais ainda precisem ser discutidos, ajustados e inseridos aos selos, eles poderão ajudar na “decisão de compra” quanto aos preços e qualidade dos produtos. A ELETROBRAS, ao tes- tar e selecionar produtos associados ao consumo de energia, para receber o selo PROCEL, provoca a competição/ concorrência entre os fabricantes dos produtos que investem em novas tecnologias visando a melhoria da relação custo-benefício com maior eficiência energética ao indicar produtos “mais eficientes e econômicos”. Disponível em: <http://www.procelinfo.com.br/main.asp?Team5%7B505FF883-A273-4C47-A14E-0055586F97FC%7D>. Acesso em: 15 fev. 2019. Se seu tempo for restrito, discuta rapidamente o Texto complementar sobre o selo PROCEL-INMETRO, sugerid o no final do módulo do C aderno do A luno. Respostas e comentários Atividade 1 (página 403) a) O desempenho de um veículo solar está intimamente relacionado à leveza, resistência e ao rendimento desse veículo. Note que a característica rendimento engloba tanto o rendimento mecânico (do conjunto motriz, ou seja, motor, transmissão e pneus) quanto eletroeletrônica (do sistema fotovoltaico de conversão de energia solar). b) Sendo P útil 5 1,5 kW e η 5 30%: P P 0,30 1,5 kW P P 5 kW útil total total total[ 5 5 5 η ⇒ c) Sendo P total 5 5 kW e A 5 5 m2: I = P A = 5 kW 5 m I = 1000 W m solar útil 2 solar 2 ∴ d) Sendo Ds 5 3 020 km e C 5 10 km/litro: C s V 10 km/litro 3020 km V V 302 litros ∆ ⇒ ∴ 5 5 5 Custo da viagem: 302 L ? R$ 4,00/L 5 R$ 1208,00. e) Veículos solares utilizam energia solar para o seu movimento. Como essa energia é renovável, podemos afirmar que veículos solares não poluem o ambiente ao se movimentarem, se comparados aos veículos que usam com- bustíveis fósseis ou mesmo bioálcool ou biodiesel. Atividade 2 (página 406) a) O aluno deverá usar o valor total a ser pago apresentado na conta e divid i-lo pelo total de kWh utilizados no mês. Observa•‹o: Algumas contas poderão apresentar valores diferentes para o kWh em função de possíveis descontos oferecidos por evitar o consumo de energia nos horários de pico, reduzir o consumo mensal, etc. Excetuando-se os casos acima, mesmo que os valores da conta a ser paga sejam diferentes, o valor do kWh de- verá ser igual ou muito próximo do valor obtido por todos, pois a distribuidora de energia deve ser a mesma na região e deve ter o preço do kWh definido. b) O aluno deverá dividir o total de kWh do consumo mensal pelo número de familiares (ou pessoas na moradia), calculando em média quanto equivaleria a cada componente da moradia e, posteriormente, multiplicar o valor médio obtido para cada um pelo preço do kWh. ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 13 6/25/19 5:28 PM 814 Ensino Fundamental Atividade 3 (página 407) Tipo de aparelho Potência (W) Tempo de uso diário (h) Dias de uso por mês Consumo mensal (kWh) Custo mensal (R$) Geladeira de uma porta 200 10 30 60 30,00 Freezer 400 10 30 120 60,00 Forno de micro-ondas 1 300 1 3 30 13 6,50 Televisão LED 32 polegadas 100 5 30 15 7,50 Lavadora de roupas 1 500 2 9 27 13,50 Atividade 4 (página 407) a) Segundo a etiqueta, esse forno recebeu a classificação “C”, ou seja, a menos eficiente entre as três apresentadas pelas barras indicativas. b) Segundo a etiqueta, o forno consome 0,008 kWh diariamente, em standby. c) Em 1 ano, esse forno micro-ondas consome 0,008 kWh/dia ? 365 dias 5 2,92 kWh. Logo, o custo anual, em standby, será de 2,92 kWh ? R$ 0,50/kWh 5 R$ 1,46. No Brasil, em 2005, havia cerca de 6,3% ? 180 milhões 5 11,34 milhões de micro-ondas. Logo, o custo anual aproximado, graças ao standby de todos os fornos de micro-ondas, seria de R$ 1,46/micro-ondas ? 11,34 milhões de micro-ondas ã 16,56 milhões de reais! Em casa (página 408) 1. a) Segundo o texto, a carga é erguida com velocidade constante. Logo, sua energia cinética não varia durante esse movimento. No entanto, como a altura da carga aumenta, sua energia potencial também aumenta. b) De acordo com a definição de potência: < 5 D 5 5⇒ ⇒ [ P E t P 44 740 J 1 min P 44 740 J 60 s P 745,7 W útil útil útil útil útil c) h 5 5 ã ⇒ [ P P 20% 745,7 P P 3 728,5 W útil total total total 2. a) h 5 5 5⇒ ⇒ P P 15% 1,5 W P P 10 Wútil total total total b) P A P 10 W A 200 W m A 0,05 mtotal solar 2 2 ⇒ ⇒ ⇒5 ? ? 5 c) 1,5 W 0,05 m2 14 ? 109 W x x < 0,47 ? 109 m2 (Por curiosidade: um pouco maior que a área de um quadrado cujas dimensões são 21,6 km 3 21,6 km). d) P 360 kWh 30 24 h 0,5 kW 500 Wresid 5 ? 5 5 ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 14 6/25/19 5:28 PM 815 M a n u a l d o P r o fe s s o r e) 1,5 W 0,05 m2 500 W x x ã 16,7 m2 (Por curiosidade: um pouco maior que a área de um quadrado cujas dimensões são 4 m 3 4 m). f) 1 kWh R$ 0,50 360 kWh x x 5 R$ 180,00 g) 1,5 W 0,05 m2 x 10 m2 x 5 300 W 5 0,3 kW Logo, esse painel produzirá 0,3 kW ? 24 h/dia ? ? 30 dias/mês 5 216 kWh de energia elétrica mensalmente. Como o custo do kWh é R$ 0,50, a economia mensal será de: 1 kWh R$ 0,50 216 kWh x x 5 R$ 108,00 Rumo ao Ensino Médio (página 411) 1. E O consumo de energia de determinado equipamento é, de acordo com a definição de potência, função da sua potência e de seu tempo de utilização. Como é possível que existam diversos equipamentos elétricos de um mesmo tipo operando em uma residência, o valor das frações percentuais de energia também de- pende, além da potência dos equipamentos e de seus tempos de utilização, do número de equipamentos de cada tipo. 2. C O consumo mensal dessa residência é E resid 5 5 300 kWh/mês. Logo, considerando que 1 mês tenha 30 dias, o consumo diário dessa residência será igual a: E resid 5 300 kWh/mês ~ E resid 5 300 kWh/30 dias ~ ~ E resid 5 10 kWh/dia De acordo com o gráfico, E Ch 5 25% ? E resid . Logo, o consumo diário devido ao chuveiro será igual a: E Ch 5 25% ? E resid ~ E Ch 5 25% ? 10 kWh/dia _ E Ch 5 2,5 kWh/dia Sendo P E t Ch Ch5 D e P Ch 5 5 000 W (só há 1 chuveiro): 5 D 5 D _ D 5 5 ⇒P E t 5000 W 2500 Wh t t 0,5 h 30 min Ch Ch Como há 4 moradores, o banho de cada morador dura, em média, 7,5 min. Sugestão de atividade extra (Caso queira, utilize a atividade seguinte como forma de analisar quantitativamente a relação entre potênciae rendimento.) Imagine que um carro superesportivo faça um teste de aceleração de 4 s, partindo do repouso. Ao final do teste, sua energia mecânica é 540 000 J. Para esse teste, calcule, em valores médios aproximados: a) A potência útil do veículo, em watts. b) A potência dissipada, em watts. c) O rendimento do veículo. Considere que a potência total do veículo seja de 740 000 W. Respostas: a) P E t 540 000 J 4 s P 135000 Wútil útil útil⇒5 D 5 5 b) P diss 5 P total 2 P útil 5 740 000 W 2 135 000 W 5 605 000 W c) h 5 5 ã⇒ η P P 135000 740000 18%útil total Na rede • Conversando sobre Ciências em Alagoas. A Ener- gia dos Tempos Antigos aos Dias Atuais. Antonio Ornellas. Maceió/AL, 2006. Disponível em: < http:// www.usinaciencia.ufal.br/multimidia/livros-digitais- cadernos-tematicos/A_Energia_dos_Tempos_Anti gos_aos_dias_Atuais.pdf>. • Programa Nacional de Conservação de Energia Elé- trica (Procel). Eletrobras. Disponível em: <http:// www.procelinfo.com.br/main.asp?ViewID5{A84BD 56D-D750-477C-8E20-2BF2D94B4EE2}> e também em: <http://www.procelinfo.com.br/main.asp?Tea mID5{88A19AD9-04C6-43FC-BA2E-99B27EF54632}>. Acesso em: 9 maio 2019. ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 15 6/25/19 5:28 PM 816 Ensino Fundamental 17. MAGNETISMO AULAS 39 a 42 Este módulo é totalmente experimental. Os experimentos propostos são simples, rápidos e permitem discutir algumas noções básicas sobre magnetismo, entremeadas no texto e nas atividades reflexivas. Optamos por apresentar definições teóricas após a “visualização” dos fenômenos magnéticos observados nos experimentos, ou seja, concluir a teoria com base nos experimentos. Objetivos • Aprender um pouco sobre a história do magnetismo. • Constatar, por meio de atividade prática, a repulsão e a atração entre ímãs. • Selecionar, entre um conjunto de metais, aqueles que apresentam comportamento ferromagnético. • Entender o que são os polos de um ímã, suas diferenças e a propriedade da inseparabilidade. • Caracterizar ímãs temporários e ímãs permanentes. • Identificar as características magnéticas de uma bússola. • Visualizar linhas de campo magnético por meio de atividades práticas com ímãs e limalha de ferro. • Discutir informações sobre campo magnético e linhas de campo. • Associar os polos magnéticos de uma bússola com os polos magnéticos e geográficos da Terra. Roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 39 Correção da tarefa 2 do Módulo 16 A “magia” do magnetismo e propriedades do magnetismo Atividade experimental 1 Os polos de um ímã Atividade experimental 2 Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 40 Correção das tarefas 1 e 2 O campo magnético de um ímã Atividade experimental 3 Atividade experimental 4 Orientação para a tarefa 3 (Em casa) 41 Correção da tarefa 3 O magnetismo terrestre Atividade 1 A inseparabilidade dos polos de um ímã Atividade experimental 5 Orientação para a tarefa 4 (Em casa) ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 16 6/25/19 5:28 PM 817 M a n u a l d o P r o fe s s o r 42 Correção da tarefa 4 Um modelo para explicar o magnetismo de um ímã Atividade 2 Orientação para a tarefa 5 (Em casa) Observação: As seções Rumo ao Ensino Médio e Texto complementar podem ser trabalhadas em sala ou indicadas como tarefa. Noções básicas • Dar contexto por meio da história do magnetismo. • Apresentar conceitos de atração e repulsão magnética e trabalhar com polos de um ímã. • Associar campo magnético e linhas de (indução) campo magnético com a bússola e o magnetismo terrestre. • Iniciar discussão sobre a origem atômica do magne- tismo de um ímã. Estratégias e orientações Na aula 39, as duas atividades experimentais são rápidas, sequenciais e complementares. O mesmo está proposto para a aula 40. Para que isso ocorra com tranquilidade e com tempo suficiente, os materiais de- vem ter sido preparados com antecedência (relembre a lista de materiais sugerida nas orientações iniciais deste caderno). Esse procedimento tornará as ativida- des ainda mais rápidas e simples de serem realizadas e observadas. A introdução das aulas pode se tornar mais atrativa caso você apresente para os alunos alguns vídeos que ilustrem aplicações do magnetismo, como aquelas que estão na abertura do módulo. Procure, por exemplo, pela física e artista plástica japonesa Sachiko Koda- ma, cujas esculturas fazem muito sucesso pelo mundo afora. Suas obras são constituídas basicamente por eletroímãs que alteram dinamicamente a forma do ferrofluido. Tais eletroímãs são controlados por meio de computadores. Separamos as atividades experimentais uma a uma apenas por estratégia pedagógica, e propomos uma sequência para realizá-las, pois permitem discutir os principais temas associados aos ímãs, como: as noções de atração e repulsão; detecção dos polos de um ímã; polos norte e sul de um ímã; visualização do campo magnético de um ímã; a orientação das linhas de campo e a inseparabilidade dos polos de um ímã. Elas podem (e devem) ser realizadas na sequência, agilizando assim o tempo para que os alunos em cada grupo completem as questões e conclusões relacionadas com os procedimen- tos e as observações de cada atividade. Sugerimos que você faça uma discussão geral dos resultados somente no final da aula, após a realização das duas atividades experimentais. Nossa experiência mostra que a maioria das turmas faz tais atividades com certa facilidade e rapidez. Ao longo das discussões das atividades, é importante deixar claro os objetivos propostos para cada uma delas. Por exemplo, ao manusear os ímãs, os alunos devem perceber que entre os ímãs existem forças de atração ou repulsão. As forças se originam da interação entre os campos magnéticos deles. Ao trabalhar o tema “Magnetismo terrestre” e evi- denciar a interação do magnetismo terrestre com o campo magnético do ímã, destaque o alinhamento da agulha da bússola, que ocorre na direção da região norte-sul, e não especificamente em relação aos polos geográficos norte-sul. Relembre-os que , por conven- ção , denominou-se polo norte da agulha da bússola a parte que aponta para a região norte geográfica, onde está localizado o polo magnético sul da Terra. Lembre-os que polos magnéticos de nomes opostos se atraem. Comente que a bússola ainda é utilizada como referencial para localização na superfície da Terra. É bem possível que algum aluno, mais entusiasmado, questione sobre a importância de uma bússola nos dias atuais. Afinal, existe o GPS, não é mesmo? Pois bem, é importante saber que o GPS necessita de contato visual com os satélites que o posicionam no planeta. Assim, quando o tempo está nublado ou chuvoso, o GPS “sai do ar”, da mesma forma que TVs por satélite. Já pensou, se perder em meio a uma tempestade, seja em alto-mar, seja em uma densa floresta? É para isso que ainda existem as bússolas. No experimento em que os alunos despejam limalha de ferro na folha de papel grossa (pode ser também: sulfite, cartolina, papel vegetal, plástico transparente ou vidro), caso queiram “fixar” as linhas de campo no papel, basta passar, antes, uma leve camada de cola bastão. Feito o experimento é só deixar secar e elas ficarão fixadas. Pode-se reforçar sua fixação pintando algumas delas. ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 17 6/25/19 5:28 PM 818 Ensino Fundamental Caso não haja bússolas à sua disposição, construa algumas com os alunos. Agulhas de costura, feitas de aço, às vezes já se en- contram imantadas, servindo bem como agulhas de bús- sola. Se for preciso iman- tá-las, passe um dos polos de um ímã ao longo do seu comprimento, sempre no mesmo sentido, como se es- tivesse “penteando” a agulha com o ímã. Faça isso cerca de 25 vezes. Depois de imantada, fixe a agulha em uma pequena “boia” (pedaço de cortiça, isopor ou mesmo uma tam- pinha de garrafa pet, como um barquinho), pondo-a para flutuar na água de um recipiente. As atividades práticas propostasneste módulo pos- sibilitarão que as informações de conteúdo teórico se- jam discutidas, trabalhadas e entendidas mais facilmente pelos alunos. Por isso incentive e propicie a realização das práticas propostas nas atividades experimentais em grupos de 4 a 5 alunos. Se planejados e programados com antecedência conforme sugerido, os próprios alunos, com certeza, se encarregarão de providenciar os materiais. Você poderá também indicar alguns sites que podem tanto servir para enriquecer a sua aula, caso haja tempo, quanto para o aluno consultar em casa, realizando alguns experimentos virtuais. Em especial, não deixe de indicar as animações sobre magnetismo do excelente site Phet – Universidade de Colorado. Disponível em: <https://phet. colorado.edu/pt_BR/simulations>. Acesso em: 15 fev. 2019. Respostas e comentários Atividade experimental 1 (página 417) Quando os dois ímãs são aproximados, ou eles se atraem, ou eles se repelem. Ao se atraírem, basta inver- ter um deles para que eles passem a se repelir. Quando eles estão se repelindo, caso se inverta os dois ímãs, eles continuam se repelindo. 1. Não. O ímã atrai somente objetos ferrosos e níquel. 2. Não. Pelo experimento realizado só ocorre repulsão entre os dois ímãs. 3. F, V, F, V, V. Atividade experimental 2 (página 420) Não é possível que um ímã possua dois polos de mesmo nome porque, caso isso ocorresse, ele não “sa- beria” para onde apontar, ou seja, não se estabilizaria na direção norte-sul. Pelo experimento foi possível verificar que os ímãs ficam alinhados na direção norte-sul geo- gráfica da Terra. Atividade experimental 3 (página 422) Aspecto que, geralmente, a limalha de ferro adquire no experimento: Atividade experimental 4 (página 424) Caso ache necessário, reforce, informalmente, o con- ceito de tangência com os seus alunos. A utilização da vareta/régua de professor poderá auxiliá-lo nessa tarefa. 1. Não. Caso isso acontecesse, ao colocarmos uma bús- sola no ponto de interseção, ela não “saberia” para onde apontar e, provavelmente, sua ponta ficaria oscilando entre os dois “nortes”. 2. a) O polo norte da agulha da bússola, quando colo- cado na posição II, aponta para o polo sul do ímã. b) O polo sul da agulha da bússola, quando colocado na posição III, aponta para o polo norte do ímã. Conclus‹o: norte, sul, sul, norte (ou sul, norte, norte, sul). Atividade 1 (página 427) N g S m N m S g N m S m S H U T T E R S T O C K S T U D IO /S H U T T E R S T O C K ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 18 6/25/19 5:28 PM 819 M a n u a l d o P r o fe s s o r Atividade experimental 5 (página 428) 1. As faces das extremidades quebradas se atraem. 2. A extremidade (I) será o polo sul do ímã da esquerda, e a (II), o polo norte do ímã da direita. Conclus‹o: inseparáveis. Atividade 2 (página 431) Na figura seguinte, quebramos um ímã em duas partes. NSS N E isso encerra a discussão sobre o aparente mistério em torno da inseparabilidade dos polos... Na verdade, não podemos separá-los, simplesmente porque eles não... existem! Ao menos, macroscopicamente. Por outro lado, não há sentido em falar em inseparabilidade dos polos de um elétron, não é verdade? Em casa (página 432) 1. Poderia concluir que os pregos A e C são ímãs, por- que só entre ímãs haverá repulsão; o prego B pode ser ímã ou feito de material ferromagnético. 2. a) e b) c) Para que o pião permaneça em repouso, a re- sultante das forças deve ser nula. Como o peso é “vertical e para baixo”, a força magnética deve, além de ter mesma intensidade que o peso, ser “vertical e para cima”. Por isso, o ímã que constitui a base deve ser horizontal. d) Quando se apoia corretamente o pião em cima da base, como na figura anterior, ambos os ímãs se repelirão. Entretanto, caso o pião seja colocado em cima da base sem girar, ele vira de ponta cabeça, uma vez que o polo norte do pião e o polo sul da base se atraem mutuamente. Quando ele está girando, essa tendência é amenizada devido a sua inércia de rotação. 3. a) b) Conforme a figura do item anterior, a bússola dá uma volta completa em torno do seu próprio eixo quando sai da posição A e chega à posição C. Depois, ela dá mais uma volta entre as posições C e A. Logo, ela dá duas voltas completas. 4. De fato, as bactérias têm sua orientação corporal induzida pela ação do campo magnético terrestre. E assim, por meio do processo de seleção natural, elas desenvolveram a habilidade de fazer a corres- pondência entre esse campo e a região do lago mais adequada ao seu desenvolvimento. 5. Suponha que a região D completasse o polo norte do ímã em questão, conforme ilustrado a seguir: A B D C Ao separarmos os pedaços AD e BC, lembrando que os polos são inseparáveis, teríamos a seguinte configuração: A B D C Então, os pedaços AD e BC sofreriam atração. Como isso não foi verificado, concluímos que a região B completava o polo norte do ímã, como ilustrado a seguir: A B D C 3. a) D C A B Base Pião F mag P N pião S pião S base N base ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 19 6/25/19 5:28 PM 820 Ensino Fundamental Nesse caso, ao separarmos os pedaços AD e BC, teríamos a seguinte configuração: Portanto, os pedaços AD e BC se repelem quando aproximados, conforme dito no enunciado. O pedaço BC, ao dar uma volta de 180°, fez os dois se atraírem , conforme ilustrado a seguir: A C D B Rumo ao Ensino Médio (página 436) 1. B O único material ferromagnético entre aqueles apon- tados pelas alternativas da questão é o ferro. 2. B Quando o campo magnético é aplicado na região do tumor, forças magnéticas são aplicadas nos polos magnéticos das nanopartículas, em sentidos opostos, conforme a figura a seguir: Dessa forma, um momento físico é aplicado nas na- nopartículas, provocando um movimento de rotação. Ao inverter o sentido do campo magnético, as forças também terão seus sentidos invertidos, girando as nanopartículas no sentido contrário. Essa alternância no sentido da rotação das nanopartículas provoca o aquecimento das células. 3. A A agulha magnética estaciona na direção tangente à linha de indução magnética. A direção horizontal em cada ponto da superfície do planeta é a direção tangente à superfície da Terra. Na figura, b E , b T e b P são as direções magnéticas. H E , H T e H P são as horizontais. Os ângulos a são os ângulos entre as direções b e as respectivas direções H. Então, a E 5 0; a P 5 90° e 0 , a T , 90°. 4. B I) Correta. O campo magnético de um ímã é mais intenso nos polos e, por isso, a limalha de ferro é predominantemente atraída por eles. II) Correta. Os polos de um ímã são inseparáveis. III) Incorreta. Polos de mesmo nome se repelem e de nomes diferentes se atraem. Texto complementar êm‹s de neod’mio Os ímãs de neodímio têm se tornado cada vez mais populares devido à sua capacidade em criar campos magnéticos extremamente intensos em comparação com os ímãs de ferrite, mais comuns (e baratos). Em sua constituição há, como o próprio nome diz, neodímio, um elemento da família das terras raras, além de ferro e boro. Poderosos, os ímãs de neodímio podem sustentar milhares de vezes seu próprio peso. Alguns deles são ligeiramente maiores que uma moeda e mesmo assim são “fortes” o suficiente para suspender objetos ferromagné- ticos de cerca de 10 kg. Esses ímãs devem ser manipulados sempre com cui- dado, pois aceleram bruscamente quando atraídos por outro ímã semelhante ou material ferromagnético, po- dendo provocar ferimentos. F N S F b T b E b P H P a P H T H E Linha magnética Terra A B D C ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 20 6/25/19 5:28 PM 821 M a n u a l d o P r o f e s s o r Graças à sua constituição e processo de fabricação, esses ímãs são muito frágeis e se quebram ao sofrer im- pacto. Recomenda-se o uso de luvas e óculos de proteção no manuseio desses ímãs. Mesmo ímãsde neodímio pequenos causam danos irreparáveis a dispositivos magnéticos de armazenamento de dados, como discos de computador, cartões de crédito e bilhetes de metrô e ônibus. Ímãs desse tipo também devem ser mantidos longe de televisores e monitores. O manuseio de ímãs de neodímio é desaconselhado para crianças e portadores de marca-passo. No entanto, caso você disponha de uma televisão de tubo antiga, vale a pena mostrar aos alunos a distorção causada pela aproximação de um desses ímãs da tela. Tal fenômeno ocorre devido à interação entre o ímã e os elétrons ejetados pelo canhão interno ao tubo. É esse mesmo mecanismo que faz os elétrons varrerem a tela, produzindo as imagens que são visualizadas pelo lado externo da TV. Ímãs de neodímio são utilizados não somente em aplicações profissionais, tais como discos rígidos de computadores e pequenos motores, mas também em brinquedos educativos de montar, como é o caso dos kits Geomag e Buckyballs, cujos nomes são uma espécie de homenagem ao arquiteto norte-americano Richard Buckminster Fuller (1895-1983), cujo apelido era Bucky, pai das Estruturas Geodésicas. Geomag Buckyballs Vale a pena estimular os alunos ao contato com esses produtos, que poderão auxiliá-los a desenvolver a capacidade de visualizar entes geométricos tridi- mensionais, além da criatividade e habilidade manu- al. Caso seja possível produzir seu próprio kit, será melhor ainda! Para montar um kit tipo Geomag, bastam alguns tubos plásticos coloridos rígidos, de mesmo diâmetro e comprimentos variados, pequenos cilindros de neodímio cujo diâmetro seja igual ao diâmetro interno dos tubos e algumas esferas de aço, de rolamento, por exemplo . Os ímãs devem ser introduzidos nas extremidades dos tubos. É diversão certa! Já o kit Buckyballs é constituí do apenas de esferas de neodímio. Há vários sites na internet que vendem tanto as esferas, nos mais variados diâmetros, quanto o próprio kit. No YouTube você pode conferir verdadeiras competições que a garotada faz, exibindo-se em rápidas montagens de formas bastante complexas. É impossível ficar indiferente. Outro experimento que você pode construir com os alunos é a traquitana apelidada de “Canhão de Gauss”, mostrada a seguir: Logo depois de a esfera na extremidade esquerda do trilho ser abandonada, ela inicia um lento movimento para a direita devido ao suave declive do mesmo. Quando a esfera está bem próxima do ímã de neodímio, a forte atração que o ímã exerce sobre a esfera a faz acelerar em direção a ele, fazendo os dois colidirem. Na colisão, ocorre transferência de energia e quantidade de movi- mento para o ímã e o conjuntinho de três esferas que o sucede. Como a última esfera está mais distante do ímã, a força de atração que ele exerce sobre a esfera é relativamente pequena e ela dispara rapidamente para a direita. O processo pode se repetir quantas vezes quiser, fazendo a última esfera colidir fortemente com o alvo (lata de achocolatado). Genial e misterioso, não? Afinal, parece até que energia mecânica está sendo criada, não é mesmo? No YouTube há vários vídeos mostrando esse canhão em funcionamento. A N Y A IV A N O V A /S H U T T E R S T O C K L U C K Y P H O T O /S H U T T E R S T O C K S ƒ R G IO D O T T A /A R Q U IV O D A E D IT O R A Esfera de aço Ímã de neodímio fixo no trilho com fita 3 esferas de aço Alvo: lata de achocolatado Trilho de madeira ou alumínio em declive ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 21 6/25/19 5:28 PM 8 22 Ensino Fundamental Mas antes que alguém ache que este experimento se trata de um projeto com finalidades bélicas, visite o ex- celente site Inovação Tecnológica e leia o interessante artigo “Cientistas conseguem desacelerar e parar átomos”, Agência FAPESP – 4/10/2007. Ele relata que um grupo de cientistas da Universidade do Texas, Estados Unidos, conseguiu frear átomos por meio de um processo inspirado no “Canhão de Gauss”! Na rede • LEVITRON spinning top magnetic levitation | Magnetic Games. Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v5hu1jEWLZVu g>. • MARTINS, Roberto de Andrade. O estudo experimental sobre o magnetismo na Idade Média, com uma tradução da carta sobre o magneto de Petrus Peregrinus. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 39, n. 1, 2017. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbef/v39n1/1806-1117-rbef-39-01-e1601.pd f>. • THENORIO, Iberê. Como é feito um ímã? Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v5jCL2dLh5MM E>. • THENORIO, Iberê. Como fazer ferrofluido caseiro. Manual do mundo. Disponível em: < www.manualdomundo. com.br/2012/10/como-fazer-ferrofluido-caseiro />. • THENORIO, Iberê. Como fazer um canhão magnético caseiro (Canhão de Gauss). Manual do mundo. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v5vMErygmHln s>. • THENORIO, Iberê. Onde encontrar superímãs grátis. Manual do mundo. Disponível em: <www.manualdo mundo.com.br/2012/06/onde-encontrar-superimas-gratis >. • Universidade Phet Colorado, simulações em Física. Disponível em: <https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulations/ category/physic s>. Acesso em: 9 maio 2019. ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 22 6/25/19 5:28 PM 823 M a n u a l d o P r o fe s s o r 18. ELETROMAGNETISMO AULAS 43 e 44 Após o estudo do magnetismo observado nos ímãs e do magnetismo terrestre, é natural que surjam algumas questões do tipo: Como um ímã permanente cria um campo magnético, ou seja, o que faz de um ímã, um ímã? Será que corrente elétrica cria campo magnético? Pode o campo magnético interferir no movimento de partículas elétricas, ou seja, produzir corrente elétrica em um circuito? Que experimentos foram desenvolvidos por Oersted e Faraday para que fosse possível estabelecer a teoria eletromagnética sistematizada e formalmente matematizada de Maxwell? É possível converter energia mecânica em elétrica? Qual é o princípio básico de funcionamento de um gerador eletromecânico de uma usina ou de um microfone? É possível converter energia elétrica em mecânica? Qual é o princípio básico de funcionamento de um motor elétrico ou de um alto-falante? São ideias dessa natureza que estamos propondo discutir neste módulo. Objetivos • Compreender que corrente elétrica cria campo magnético. • Compreender que um campo magnético pode criar corrente elétrica. • Elucidar que o magnetismo de um ímã permanente tem origem no átomo e que é possível magnetizar um objeto de ferro ou de aço. • Analisar o funcionamento dos eletroímãs, contrapondo-os com os ímãs permanentes. • Construir um protótipo de motor elétrico e de gerador elétrico rudimentares. • Relacionar o fenômeno da indução magnética com o uso de dínamos para geração de energia elétrica. • Conhecer um pouco mais sobre a aplicação do eletromagnetismo na medicina. Roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 43 Correção da tarefa 5 do Módulo 17 Eletromagnetismo Corrente elétrica cria campo magnético Atividade experimental 1 Atividade experimental 2 Orientação para a tarefa 1 (Em casa) 44 Correção da tarefa 1 Campos magnéticos podem criar corrente elétrica Atividade experimental 3 Atividade experimental 4 Orientação para a tarefa 2 (Em casa) Observação: As seções Rumo ao Ensino Médio e Texto complementar podem ser trabalhadas em sala ou indicadas como tarefa. ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 23 6/25/19 5:28 PM 824 Ensino Fundamental Noções básicas • História do eletromagnetismo. • A relação entre a eletricidade e o magnetismo (cor- rentes elétricas criam campo magnético e campos magnéticos podem criar corrente elétrica). • Utilizações práticas do eletromagnetismo, como mo- tores, geradores e equipamentos médicos. Estratégias e orientações Ao ler a seção O Caderno 4, você verificou que os quatro módulos são eminentemente práticos, isto é, re- cheados de atividades experimentais entremeadas com os principais conceitos que se deseja discutir. Por estarazão, a preparação prévia dos materiais experimentais programados com os grupos de alunos vem sendo rea- firmada com recorrência. Neste módulo, em cada aula, são propostos dois ex- perimentos que, se planejados e preparados antecipada- mente, utilizarão no máximo 30 minutos de cada aula. Caso tenha mais tempo disponível, sugerimos que indi- que/programe com os alunos os experimentos sugeridos como atividade experimental extra. Eles poderão servir para uma apresentação ao final do bimestre/trimestre letivo ou ainda para pequenas demonstrações em mostras culturais, caso seja uma programação tradicional de sua escola. Se quiser apresentar experimentos um pouco mais sofisticados (que terão que ser orientados e construídos no contraturno das aulas) , ofereça como sugestão os modelos a seguir. 1. Eletroímã Se o protótipo acima for construído e apresentado, é possível, durante o desenvolvimento desta ati- vidade, propor algumas questões-desafio para “a plateia” que assiste à apresentação. Por exemplo: • Mantendo-se a mesma tensão (duas pilhas), onde a força magnética será maior: em uma bobina com 10 voltas ou em uma com mais voltas? Em outras pa- lavras, aumentando o número de voltas na bobina, a força magnética aumenta ou diminui? (Uma pista para medir e comparar a diferença entre as forças é verificar quantos grampos – clipes, tachinhas, pregos – o eletroímã pode içar.) • Variando a ddp, isto é, aumentando o número de pilhas associadas em série, a intensidade do campo magnético de um eletroímã se altera? (Caso os alunos queiram construir modelos de pequenos eletroímãs, procure não deixar que eles empreguem mais de 4 pilhas asso- ciadas em série nos modelos propostos, por conta da possibilidade de pequenos choques ou queimaduras.) • O que acontece com o eletroímã ao se trocar o prego de ferro por um pedaço de alumínio? E por um pedaço de plástico? (Uma dica nesse caso é uti- lizar papel-alumínio enrolado formando um objeto semelhante ao prego e inserido no corpo de uma caneta esferográfica.) • Monte um eletroímã utilizando, em lugar do prego de ferro, o corpo de uma caneta plástica (retire o tubo de tinta). Dê o máximo possível de voltas com o fio em torno da caneta. Então, coloque um prego fino (ou um clipe desentortado) no interior do corpo da caneta. O prego se move? Como ele se move? Eletroímãs podem ser usados em fechaduras elétricas de carros, portões e também em campainhas e alto-falantes? São questões para que o público que assiste à apresentação possa discutir e responder. Como são questões-desafio, dei- xe que os grupos experimentem primeiro, pesquisem, procurem dados e elaborem respostas. 2. Motor elétrico Material • 1 ímã de barra. • 40 cm de fio de cobre esmaltado. • 2 pedaços de fio de cobre encapado com 20 cm cada um. • 1 ou 2 pilhas. • 1 pedaço de ripa de madeira (10 cm × 5 cm × 1 cm). • 2 prendedores de papel feitos de lata (presilhas encontradas em pastas de cartolina). • 1 caixa de fósforos vazia. • Objeto cilíndrico com cerca de 3 cm de diâmetro. • Pedaço de lixa fina (ou estilete). • Fita adesiva. • Suporte para pilhas ou tiras de elástico. S ƒ R G IO D O T T A /A R Q U IV O D A E D IT O R A ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 24 6/25/19 5:28 PM 825 M a n u a l d o P r o f e s s o r Procedimento a) Construa uma bobina (cerca de 3 cm de diâmetro) enrolando o fio de cobre esmaltado no objeto cilín- drico (molde). Tire a bobina do molde e prenda-a com a fita adesiva (suas voltas devem ficar paralelas, não sobrepostas). Deixe livre cerca de 3 cm a 4 cm de fio em cada extremidade, formando um eixo (conforme ilustração abaixo). b) Passe a lixa em uma das extremidades livres do fio de cobre para a retirada do esmalte (verniz). Não lixe totalmente a outra extremidade: deixe uma pequena faixa de esmalte ao longo do com- primento do fio. Esse procedimento deve ser feito com muito cuidado. c) Dobre as presilhas de lata conforme mostra a ilustra- ção abaixo, transformando-as em suportes. Encaixe-as no pedaço de madeira de modo que fiquem fixas. d) Apoie a bobina sobre os suportes e verifique se ela gira livremente. Observe se as extremidades da bobina (seu eixo) estão retas e opostas, e se as depressões nos suportes estão em linha reta e na mesma altura. e) Descasque as extremidades dos dois fios de cobre encapado e, por meio deles, ligue cada polo da pilha em uma presilha. Prenda as ligações com fita adesiva ou tiras de borracha, para que fiquem bem firmes. f) Coloque o ímã sobre a caixa de fósforos, de forma que ele fique aproximadamente à mesma altura da bobina. g) Dê um leve empurrão na bobina e observe se ela continua girando. Se isso não ocorrer, experimente fazer a bobina girar para o outro lado com um novo toque. Se não conseguir o movimento da bobina, veri- fique: • se, colocando o ímã em outra posição, a bo- bina se movimenta. Desloque-o para um lado ou outro, inverta-o, aproxime-o ou afaste-o da bobina, ou mude sua altura; ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 25 6/25/19 5:28 PM 826 Ensino Fundamental • se as extremidades da bobina estão raspadas adequadamente, se elas não estão tortas ou fora de eixo, impedindo a bobina de girar livremente; • se as ligações da pilha com as presilhas estão bem-feitas e se os polos da pilha estão bem presos às pontas dos fios de ligação. Questões possíveis de serem feitas: a) O funcionamento do motor depende da pilha, do ímã ou dos dois? Por quê? b) O funcionamento do motor depende da posição do ímã? c) O que acontece com o sentido da rotação da bo- bina quando se invertem as ligações nos polos da pilha? d) O que acontece com o sentido da rotação da bo- bina quando se invertem os polos do ímã? Há modelos de motores elétricos mais sofisticados, porém eles funcionam segundo o mesmo princípio do que este. 3. Gerador × motor elétrico Para realizar este experimento, tudo o que você vai precisar é de dois motores elétricos pequenos, desses que equipam pequenos carros de controle remoto, dois pedaços de fios e duas hélices de plástico ou de madeira para colar nos eixos dos motores. Na inter- net há várias lojas de modelismo que os vendem, a preços relativamente baixos. Caso você não consiga esses materiais por algum motivo, é perfeitamente possível utilizar motores provenientes de CD ou DVD players, obtidos em desmanches de equipamentos eletrônicos e hélices de plástico de pirulitos. De posse desses equipamentos, basta montá-los da seguinte forma: Agora, gire a hélice do motor I e veja o que acontece com a hélice do motor II... E la também se mexe! De modo oposto, caso você mexa a hélice do motor II, é a hélice do motor I que irá se mexer. Este experimento simples nos mostra que um motor de corrente contínua pode funcionar, mesmo que não te- nha sido projetado para isso, como um gerador elétrico. Caso queira substituir o motor II por um pequeno LED ou lampadazinha de árvore de Natal, será pos- sível acendê-la, desde que se mantenha o eixo do motor I numa rotação relativamente alta e constante. Pode-se fazer isso com o vento de um ventilador ou, ainda, com a água que fluir de uma torneira, caso você consiga proteger o motor I dos respingos. Isso não o lembra de alguma coisa? Como você poderá perceber, o experimento surpre- ende bastante e causa um bom efeito na molecada. Caso a sua escola possua recursos multimídia dis- poníveis, sugerimos que apresente os experimentos virtuais Phet da nossa velha conhecida Universidade de Colorado, EUA. Mais uma sugestão, caso você a considere viável: antes de indicar a resolução da tarefa de casa 1, pro- ponha uma pesquisa antecipada (consultando a mídia em geral) sobre o funcionamento de um microfone e de um alto-falante. Assim você poderá, ao discutir a questão, retomar conceitos vistos em classe e ainda aprofundá-los com os dados obtidos com a pesquisa.Respostas e comentários Atividade experimental 1 (página 442) As observações registradas nos itens f e g são pes- soais (individuais ou em grupo); no entanto, espera-se que os alunos constatem que: • quando se estabeleceu corrente elétrica no circuito, a agulha da bússola se mexeu, evidenciando o surgi- mento de um campo magnético que não é o terrestre; • quando o contato elétrico foi desfeito e, portanto, a corrente foi interrompida, a agulha voltou à posição original, alinhada com o eixo magnético terrestre. Observação: Caso queira, peça aos alunos que colo- quem a bússola logo acima do fio, verificando que o sentido da agulha se inverte. Isso acontece porque as linhas de indução estão circularmente dispostas em tor- no do fio, e os sentidos dos vetores campo magnéticos acima e abaixo são opostos, conforme a regra da mão direita. No entanto, acreditamos que não seja necessário entrar nesses detalhes, pois esse não é o objetivo dessa atividade (eles terão tempo e maturidade para fazer isso no final do Ensino Médio). Nossa intenção é que os alu- nos verifiquem experimentalmente os acontecimentos, estabelecendo algumas relações de causa e efeito. Conclusão Corrente elétrica, campo magnético, ímã permanente, eletroímã, bússola, perpendicular, corrente. Atividade experimental 2 (página 443) 1. O estabelecimento da corrente elétrica no circuito formado pela pilha, fio de cobre e ímã gera um campo magnético em torno do fio. Esse eletroímã interage com o ímã permanente abaixo da pilha, entrando em rotação. I II ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 26 6/25/19 5:28 PM 827 M a n u a l d o P r o fe s s o r 2. Sentido I. 3. Sentido I I. 4. Sentido I. Nota: A direção e o sentido da força magnética apli- cada no fio podem ser determinados pela regra da mão direita. Essa força é reversa ao eixo da pilha, provocando um momento físico (torque) no fio. No entanto, acreditamos que não seja necessário entrar nesse detalhe, pois esse não é o objetivo dessa ativi- dade (eles terão tempo e maturidade para fazer isso no final do Ensino Médio). Nossa intenção é que os alunos verifiquem experimentalmente os aconte- cimentos, descobrindo o princípio fundamental de funcionamento de um motor elétrico. Atividade experimental 3 (página 446) Nesse experimento, foi possível constatar que: • Enquanto o ímã estava sendo introduzido na bobi- na (passo f), a agulha ficou alinhada numa direção distinta do eixo magnético terrestre. Quando o ímã parou, ela voltou a ficar alinhada com o eixo mag- nético terrestre. • Enquanto o ímã estava sendo retirado da bobina (passo g), a agulha ficou alinhada numa direção distinta do eixo magnético terrestre e distinta da- quela verificada no passo f. Quando o ímã parou, ela voltou a ficar alinhada com o eixo magnético terrestre. • Ao movimentar-se, alternadamente, o ímã para dentro e para fora da bobina (passo h), a agulha também alterna seu alinhamento, ora se posicionando como no passo f, ora como no passo g. Caso esse vaivém ocorra mais rapidamente, a bússola também alterna mais rapidamente de posição. • Quando o ímã é aproximado da bobina como na fi- gura, não importando qual polo esteja mais próximo a ela, o campo magnético no seu interior se torna mais intenso. De modo oposto, ao afastar-se o ímã, o campo dentro da bobina se torna menos intenso. Isso ocorre porque o campo é mais intenso nas regiões mais próximas dos polos. Conclusão 1. Ímã, magnética, ímã, corrente elétrica, campo mag- nético. 2. Intenso, próximo, polos, campo magnético. 3. I, II, para de se movimentar, para de se movimentar. 4. Rapidamente, rapidamente. 5. Química, mecânica, mecânica, elétrica. Atividade experimental 4 (página 449) Nesse experimento, espera-se que o aluno possa constatar que: • A passagem do ímã por dentro da bobina provoca o acendimento da lâmpada. Nota: Caso a lâmpada seja tipo LED, seu acendimento só ocorrerá quando o ímã estiver passando em deter- minado sentido, pois o LED, contrariamente a outras lâmpadas, só admite um único sentido de corrente. • Quanto mais rapidamente o ímã for agitado, maior tende a ser o brilho da lâmpada. Nota: Caso a lâmpada utilizada seja do tipo LED, seu brilho será sempre constante, pois o LED não possui variações perceptíveis de brilho. Em casa (página 450) 1. Quando a fonte de alimentação, auxiliada pelo ampli- ficador, estabelece corrente elétrica na bobina, cria-se um campo magnético no seu entorno, de modo que a bobina se torna um eletroímã. O fato de essa corrente elétrica ser alternada segundo certa frequência pro- voca a inversão dos polos desse eletroímã de acordo com essa mesma frequência. Com isso, a bobina inte- rage com o ímã permanente, ora sendo repelida, ora sendo atraída por ele. Essa movimentação provoca a oscilação do cone do alto-falante, que por sua vez produz ondas sonoras com a mesma frequência da fonte de alimentação. 2. Quando uma onda sonora atinge a membrana do microfone, esta passa a oscilar com a mesma frequência da onda sonora. Essa movimentação produz a oscilação da bobina que está imersa no campo magnético criado por um ímã permanente. Quando isso acontece, devido ao fenômeno da in- dução eletromagnética, estabelece-se uma corrente elétrica na bobina. Essa corrente é alternada com a mesma frequência da onda sonora que atingiu o microfone. O amplificador amplifica esse sinal enviando-o a um gravador digital ou a um alto- -falante. É importante perceber que o microfone funciona de modo inverso ao de um alto-falante. Rumo ao Ensino Médio (página 451) 1. A O experimento de Oersted pode ser considerado um marco histórico do eletromagetismo, pois foi por meio dele que se pôde estabelecer uma relação entre um fenômeno elétrico e outro magnético (corrente elétrica criando campo magnético). ANGLO_EF2_9ANO_FIS_001a036_CAD4_MP.indd 27 6/25/19 5:28 PM 828 Ensino Fundamental 2. E Dínamos são geradores eletromecânicos, ou seja, criam corrente elétrica em bobinas por meio da movimenta- ção (relativa) entre circuitos e os campos magnéticos criados por ímãs permanentes nos quais estão imersas. Atividade experimental complementar 1 Construindo um eletroímã 1. Ao estabelecer contato elétrico, o solenoide enrolado no prego se torna um eletroímã e passa a atrair o clipe, que é um material ferromagnético. 2. O ímã poderá ser atraído ou repelido, dependendo do polo que for aproximado à ponta do prego. Observa•›es: • A polaridade de um solenoide depende do sentido da corrente elétrica e pode ser determinado pela regra da mão direita. No entanto, acreditamos que não seja necessário entrar nesse detalhe, pois esse não é o ob- jetivo dessa atividade (eles terão tempo e maturidade para fazer isso no final do Ensino Médio). Nossa in- tenção é que os alunos verifiquem experimentalmente os acontecimentos. • O fato de o núcleo do solenoide ser constituí do de um material ferromagnético como o prego faz o campo magnético nas extremidades do prego ser intensifica- do. Isso ocorre porque a permeabilidade magnética do ferro é muito superior à do ar. Caso queira verifi- car isso, construa um eletroímã semelhante ao dessa atividade utilizando como núcleo um tubo plástico de diâmetro e comprimento semelhantes aos do prego grosso. Para que a comparação seja possível, será preciso que o número de voltas dadas pelo fio de cobre seja o mesmo. Atividade experimental complementar 2 Será que é uma queda livre? Quando o ímã é abandonado, a sua movimentação induz a formação de corrente elétrica no tubo (o per- curso dessa corrente elétrica é de difícil determinação e só pode ser estudado em cursos de nível superior, como em Física ou em Engenharia). Nesse caso, parte da energia potencial gravitacional do ímã é convertida em energia cinética do ímã e parte em energia elétrica dos elétrons que constituem a corrente elétrica. Sendo assim, o ímã cai em queda não livre, independente- mente do fato de a resistência
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